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Estudo da associação cefaleia e hipotireoidismode Farias Lima Carvalho, Marise 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Secretaria de Saúde de Pernambuco / O Hipotireoidismo é uma doença complexa, que envolve virtualmente todos os sistemas do
organismo e decorre do inadequado funcionamento da tireóide. Ocorre mais frequente entre
mulheres em idade adulta e é, na sua maioria, causado por autoimunidade. Cefaleia é um
sintoma comum entre hipotireoideos e pode ser classificada como doença primária ou
secundária; quando secundária, há a possibilidade de cura desde que a doença causal seja
tratada. A inclusão da cefaleia atribuída ao hipotireoidismo na última edição da
Classificação Internacional das Cefaleias (ICHD II) em 2004 alertou os médicos para essa
possibilidade entre pacientes queixosos de cefaleia. Estudos têm tentado entender essa
associação e seus mecanismos. Objetivo: Avaliar a prevalência de cefaleia entre pacientes
com diagnóstico novo de hipotireoidismo, descrever suas características, comparar os grupos
com e sem cefaleia e avaliar os resultados sob tratamento com levotiroxina; Pacientes e
métodos: Cento e vinte e dois prontuários foram revisados para avaliação da prevalência de
cefaleia entre hipotireoideos e avaliação das características dos grupos com e sem cefaleia
para a produção do trabalho piloto. Cento e oito pacientes com idade entre 15 e 79 anos com
diagnóstico recente de hipotireoidismo foram solicitados a responder um questionário de
sintomas, incluindo cefaleia. Eles foram então divididos em dois grupos: Grupo cefaleia e
Grupo sem cefaleia. Os grupos foram descritos em seus achados clínicos e laboratoriais.
Resultados: 68 pacientes (63%) foram classificados como Grupo sem cefaleia e 40(37%)
como Grupo cefaleia, incluindo 97 do sexo feminino (idade média de 43,8 anos) e 11 do sexo
masculino (idade média de 42,9 anos). Não houve diferença estatisticamente significativa
entre os grupos, considerando idade média, prevalência de gênero, prevalência de hipertensão
e diabetes, bem como valores médios de TSH, T4 livre e T3. A causa de hipotireoidismo e a
distribuição do índice de massa corpórea (IMC) em ambos os grupos foi semelhante. A
frequência de anticorpos Anti-TPO positivos foi maior no grupo sem cefaleia, porém não foi
encontrada diferença estatisticamente significativa. O grupo cefaleia apresentou um
percentual maior de pacientes referindo outras dores (musculares ou articulares), com
significância estatística (p=0,0006). Sob tratamento com levotiroxina, os pacientes referiram
melhora da cefaleia em 84% dos casos. Conclusão: Cefaleia é um sintoma comum entre
pacientes hipotireoideos. A maior parte das características clínicas, antecedentes e achados
laboratoriais foi semelhante entre hipotireoideos com e sem cefaleia. Houve uma maior
prevalência de dores musculares ou articulares dentre os queixosos de cefaleia. O tratamento
do hipotireoidismo foi associado à melhora da cefaleia na maioria dos pacientes. Mais
estudos, objetivando compreender os mecanismos dessa associação, são necessários
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Alodinia em pacientes com cefaleia em salvas e migrânea.Leite, Elder Machado 24 August 2012 (has links)
Submitted by Ramon Santana (ramon.souza@ufpe.br) on 2015-04-07T13:48:44Z
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Previous issue date: 2012-08-24 / A dor é entendida como a manifestação de um dano real ou potencial que
ameaça a integridade do indivíduo na dimensão física e na emocional. O seu
significado e relevância são dados pela ressonância emocional que aquilata a
graduação do sofrimento, em indivíduos diferentes, ou no mesmo em diferentes
momentos. Atrelada a essa compreensão subjetiva da dor, existe ainda um
fenômeno de sensação de dor causada por estímulos indolores, denominado
alodinia, que é bastante prevalente em pacientes com migrânea. A cefalalgia é
provavelmente a face mais comum da dor, de modo que sua prevalência foi de
95,3% em mulheres e de 90,8% em homens em um estudo epidemiológico de
1989 de Linet e Stewart. Neste grupo de cefalalgias são encontradas duas
entidades que chamam a atenção: a migrânea por ser a segunda cefalalgia
mais prevalente, e a primeira maior responsável por levar o paciente ao
consultório, e a cefaleia em salvas, por sua intensidade tamanha. O objetivo
deste estudo foi avaliar se a alodinia é um fenômeno relevante, prevalente nas
cefaleias primárias. Esta pesquisa foi dividida em duas etapas: a primeira
consistiu em uma revisão de literatura que possibilitou a realização de dois
artigos de revisão, intitulados: Pathophysiology of allodynia and primary
headaches, a review e Allodynia in cluster headache patients: a review e um
artigo original com o título de: Allodynia in migraine patients during inter critical
period. No artigo original, foram avaliados 31 pacientes pelo mesmo
neurologista de janeiro a março de 2012, com idades entre 19 e 46 anos,
sendo 8 com migrânea sem aura (MSA) , 1 homem e 7 mulheres, e 23 com
migrânea com aura (MCA), sendo 1 homem e 22 mulheres, de acordo com os
critérios da Sociedade Internacional de Cefaleia, publicados em 2004. Foram
utilizados os questionários PROCEFALEIA e o de avaliação de Alodínia. Cada
paciente foi submetido a um completo exame físico e neurológico. Utilizou-se
ainda na avaliação de alodínia um monofilamento SEMMES (10 g/cm2), e de
tubos de ensaio com água a 10°C e a 50°C aos dermátomos V1, V2 e V3 do
nervo trigêmeo, direito e esquerdo, e C5, C6, L3 e L5, direitos e esquerdos.
Utilizou-se o Teste Exato de Fisher. Os artigos de revisão apresentaram uma
prevalência relevante de alodinia em migranosos, e indeterminada em
pacientes com cefaleia em salvas. No artigo original, observou-se uma
associação relevante de alodínia aos pacientes com migrânea (38%) e também
uma maior associação aos pacientes MSA (75%) comparados aos MCA
(26,09%), p = 0,0316. Considerando todos os dados analisados, é possível
concluir que a alodinia seja uma entidade clínica relevante e prevalente em
migranosos e que, muitos dos seus mecanismos sejam compartilhados pela
cefaleia em salvas e pela migrânea e, especificamente, mais prevalente na
migrânea sem aura.
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Por que nem todos desenvolvem cefaleia pós-punção dural (CPPD)? Um modelo experimental com dura-máter de cadáverMOURA, Tiago Pacheco de 31 August 2011 (has links)
Submitted by Fernanda Rodrigues de Lima (fernanda.rlima@ufpe.br) on 2018-08-07T22:31:21Z
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Previous issue date: 2011-08-31 / August Karl Gustav Bier, pioneiro da anestesia espinhal, descreveu o primeiro caso de cefaleia pós-punção dural (CPPD) em 1898, após a realização de uma raquianestesia com cocaína. Bier atribuiu à cefaleia a excessiva perda de líquido cefalorraquidiano (LCR) pelo orifício de perfuração na dura-máter/aracnóide. Porém, nem todos os indivíduos que sofrem perfuração dural desenvolvem a CPPD. Em nossa metodologia, foram elaborados modelos em acrílico com tamanho de 71 cm e capacidade de volume total de 170 ml. Os fragmentos de dura-máter foram colocados em direção céfalo-caudal, preservando a orientação anatômica do tecido. Estes fragmentos foram puncionados com agulhas tipo Quincke (bisel cortante) 25 G, 26 G, 27G e 29G. Foi usado solução salina à 0,9%NaCl, o volume de líquido foi mantido o mesmo através de reposição do volume extravasado pelo orifício a cada 10 min, observou-se uma queda progressiva do gotejamento após a punção, o que mostra que a dura-máter, tem a propriedade de reduzir ou até encerrar o gotejamento de LCR após a punção dural.Houve significância quando comparada a evolução da perda de líquido entre os primeiros 10min em relação aos 50min (p=0,0461) e 60min (p=0,0281) finais. Também houve uma menor perda de líquido no sexo masculino quando comparado ao feminino. Esta pesquisa evidenciou a função da dura-máter em reduzir a perda de líquido, através do orifício de punção. Neste estudo confirmamos o maior vazamento de LCR nas mulheres do que nos homens. / August Karl Gustav Bier, pioneer of spinal anesthesia described the first case of post dural puncture headache (PDPH) in 1898, after the realization of this spinal punction with cocaine. Bier attributed the headache to an excessive loss of cerebrospinal fluid (CSF), from the dura mater/arachnoid puncture orifice. However, not all individuals that suffer duralperforation develop the PDPH. In our methodology, were elaborated models inacrylic with 71 cm and total capacity of 170 ml. The fragments of dura-mater were placed in cefalo-caudal direction preserving the anatomic tissue orientation. This fragments were punctioned with Quincke needle type (bevel cutting) 25G, 26G, 27G and 29G. Was used a 0.9%NaCl, the volume of liquid was maintained by liquid reposition, with the volume extracted from the orifice of each 10 minutes, a progressive fall in drip after punction was observed, it shows the dura-mater propriety to reduce or stop the CSF drip, by the punction orifice. The significance, when compered the evolution of liquid loss between the first 10’ to the finals 50 min (p=0.0461) and 60 min (p=0.0281). Also there was a less liquid loss in males compared to females. As expected there was a progressive fall of the drip after the punction, it shows the propriety of the dura-mater to reduce or finish the drip of CSF after dural puncture. We evidence the function of the dura-mater in reduce fluid leakage, across the puncture orifice. In this study was confirmed the higher CSF leak in females than in males.
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Cefaleia pós-traumática crônica secundária a traumatismo cranioencefálico leveMARTINS, Hugo André de Lima 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Introdução: a cefaleia (cefaleia pós-traumática - CPT) é usualmente o sintoma mais
encontrado na síndrome pós-traumática, se iniciando dentro de sete dias após o trauma, sendo a
forma aguda a que dura até três meses e a forma crônica a que persiste após este período. A
avaliação do paciente com CPT permanece como um grande desafio para o clínico devido à
ausência de achados objetivos, havendo sempre a controvérsia se os sintomas são reais,
psicogênicos ou fabricados . Objetivou-se com este estudo, determinar as características clínicas
da cefaleia pós-traumática crônica (CPTc), bem como a ocorrência de eventos associados a esse
grupo de pacientes, como depressão, ansiedade, nível de qualidade de vida e alodínia cutânea
(AC). Metodologia: os sujeitos foram divididos em três grupos, compostos apenas por mulheres:
(a) grupo sem cefaleia (CONTROLE, n=25), com idade entre 14 e 84 anos, média de 35 anos (b)
grupo com CPTc (n=19), com idades entre 11 e 70 anos, média de 34 anos, e (c) migrânea
(MIGRÂNEA, n=29), com idades entre 13 e 59 anos, média de 36 anos, não havendo diferença
estatisticamente significativa entre os grupos com relação a idade. Os sintomas de ansiedade e
depressão foram avaliados por meio do inventário de ansiedade de Beck (BAI) e do inventário de
depressão de Beck (BDI), respectivamente. A qualidade de vida foi avaliada através do inventário
de qualidade de vida (LIPP e ROCHA), que analisou quatro quadrantes funcionais (afetivo,
social, saúde e profissional). Na avaliação quantitativa da AC, foi utilizado o estesiômetro de
SEMMENS-WEINSTEIN para determinação dos limiares de pressão, e os tubos de ensaio de
vidro para avaliação da sensibilidade térmica. Em relação à avaliação qualitativa da AC, foi
utilizado um questionário simplificado. Resultados: Os pacientes com CPTc apresentaram na sua
maioria, cefaleia com características semelhantes as encontradas na migrânea. A CPTc esteve
associada a níveis de sintomas de ansiedade e depressão similares ao grupo com migrânea e
superior ao grupo controle (p<0,001). Os níveis de qualidade de vida dos pacientes com CPTc
mostrou-se semelhante ao da migrânea e inferior ao grupo controle em todos os quadrantes
(p<0,05). Os limiares de sensibilidade mecânica e térmica foram menores no grupo com CPTc
com relação ao grupo controle (p<0,05). Os pacientes com CPTc apresentaram uma quantidade
de sintomas alodínicos cefálicos e extra-cefálicos superior ao grupo controle na avaliação por
meio do questionário simplificado (p<0,05). Conclusão: A CPTc apresenta características
clínicas semelhantes a migrânea. Os pacientes com CPTc apresentam elevado nível de sintomas
de ansiedade e depressão e nível de qualidade de vida reduzida. Os pacientes com CPTc
mostraram limiares de sensibilidade térmica e mecânica reduzidas e maior quantidade de
sintomas alodínicos em relação ao grupo controle e similares aos migranosos
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Estudo da associação cefaleia e hipotireoidismoCARVALHO, Marise de Farias Lima 26 February 2016 (has links)
Submitted by Rafael Santana (rafael.silvasantana@ufpe.br) on 2018-02-05T18:46:53Z
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Previous issue date: 2016-02-26 / Cefaleia é um dos muitos possíveis sintomas de hipotireoidismo; está presente em
aproximadamente um terço destes pacientes e frequentemente resulta em prejuízo a sua
qualidade de vida. As implicações neuropsiquiátricas do hipotireoidismo, particularmente
entre aqueles com hipotireoidismo subclínico (HSC) têm sido estudadas nos últimos anos.
Perguntas sobre o impacto da deficiência hormonal sobre a função cognitiva, comportamento
e dor ainda persistem, mas um novo capítulo começou com as recentes descobertas acerca das
cefaleias; Desde 2004 a “cefaleia atribuída ao hipotireoidismo” foi inserida na Classificação
internacional das cefaleias assim que sua prevalência foi observada e a possibilidade de
remissão através da administração de levotiroxina foi reconhecida. Os mecanismos dessa
associação não estão claros ainda, assim como as indicações para o tratamento do
hipotireoidismo subclínico, dessa forma o debate continua. Objetivo: Avaliar a prevalência e
as características da cefaleia entre pacientes com diagnóstico recente de hipotireoidismo,
comparar os grupos com e sem cefaleia e avaliar os resultados após o tratamento entre
pacientes com hipotireoidismo clínico e subclínico. Métodos: Ao diagnóstico de
hipotireoidismo, pacientes foram recrutados para responder a um questionário de sintomas,
incluindo cefaleia. Todos os seus dados demográficos, clínicos e laboratoriais foram coletados
e analisados. Os pacientes eram divididos em grupo com e sem cefaleia e comparados;
aqueles com cefaleia eram orientados a descrevê-la. O tratamento com levotiroxina era
prescrito, entretanto, em caso de hipotireoidismo subclínico apenas se recomendado. Após
dois meses, os queixosos de cefaleia eram reavaliados e questionados acerca da remissão ou
alívio do sintoma; Os resultados dos casos de hipotireoidismo clínico e subclínico eram
analisados e comparados. Resultados: Duzentos e treze pacientes foram inclusos no estudo,
190 mulheres e 23 homens, a média de idade era de 43,1 + 13.9 anos, 140 (66%) sem cefaleia
e 73 (34%) com cefaleia. Não houve diferenças estatisticamente significativas entre os grupos
relativas a seus achados clínicos e laboratoriais, exceto pela idade (grupo sem cefaleia era
mais velho) e o fato de antecedente de migrânea ser mais prevalente nos com cefaleia. A
cefaleia encontrada na maioria dos pacientes era bilateral, pulsátil, de moderada intensidade e
com sintomas associados. 133 (62%) pacientes foram classificados como hipotireoidismo
subclínico e 47 (32%) deles referiram cefaleia, para todos os pacientes do grupo subclínico
houve indicação de tratamento com levotiroxina. Após tratamento, os pacientes referiram
melhora da cefaleia em 68% (13/19) dos casos de hipotireoidismo clínico e em 82% (37/45)
dos casos de subclínico. Conclusão: Cefaleia é um sintoma comum entre pacientes com
hipotireoidismo. Ainda não é possível estabelecer as características dos hipotireoideos que
estão mais susceptíveis à cefaleia. As características da cefaleia encontrada em nossos
pacientes diferiram das que foram descritas na Classificação internacional, o tratamento do
hipotireoidismo foi associado à melhora da cefaleia entre pacientes com hipotireoidismo
clínico e subclínico. Mais estudos objetivando entender os mecanismos dessa associação são
necessários. Cefaleia deve ser levada em consideração quando for necessário decidir tratar ou
não pacientes com hipotireoidismo subclínico. / Headache is one of the several possible symptoms of hypothyroidism; it is present in nearly
one third of these patients and frequently results in impairment of their quality of life.
Neuropsychiatric implications of hypothyroidism, particularly among subclinical hypothyroid
subjects have been studied in the past years. Questions about the impact of hormone
deficiency over cognitive function, behavior and pain still remain but a new chapter has begun
with recent highlights concerning to cephalalgia; Since 2004 the “headache attributed to
hypothyroidism” has been inserted in the International Classification of headache disorders as
its prevalence was observed and the possibility of remission through levothyroxine
administration was recognized. The mechanisms of this association are not clear yet as well as
the indications for subclinical hypothyroidism treatment, this way, debate keeps going.
Objective: To evaluate the prevalence and characteristics of headache among patients with
recent diagnosis of hypothyroidism, compare groups with and without headache and evaluate
the outcomes after treatment in overt and subclinical hypothyroidism. Methods: At the
diagnosis of hypothyroidism, patients were recruited to answer to a questionnaire of
symptoms, including headache. All their demographic, clinical and laboratorial data were
collected and analyzed. Patients were divided in group with and without headache and
compared; those with headache were oriented to describe it. Treatment with levothyroxine
was prescribed, however, in case of subclinical hypothyroidism only if recommended. After
two months, the headache complainers were reevaluated and were questioned about remission
or relief of the symptom; the results of the overt and subclinical cases were analyzed and
compared. Results: Two hundred and thirteen patients were included in the study, 190
women and 23 men, mean age of 43,1 + 13.9 years, 140 (66%) without headache and 73
(34%) with headache. There were no statistical significant differences between groups with
and without headache regarding to their clinical and laboratorial findings, except by age
(Group without headache was older) and the fact that previous migraine was more prevalent
in the group with headache. The headache encountered in most patients was bilateral,
pulsatile, of moderate intensity and always associated with symptoms. 133 (62%) patients
were classified in subclinical hypothyroidism and 47 of them (32%) referred headache, for all
patients from subclinical group, there was indication of treatment with levothyroxine. After
treatment, patients reported improvement of headache in 68% (13/19) of cases in overt group
and in 82% (37/45) in subclinical group, without statistical significance. Conclusion:
headache is a common symptom among hypothyroid patients. It is still not possible to stablish
the characteristics of the hypothyroid subjects who are more susceptible to headache. The
characteristics of headache encountered in our patients differed of the ones described in the
International classification; the treatment of hypothyroidism was associated to headache
improvement of overt and subclinical patients. More studies, objectivizing to understand the
mechanisms of this association, are necessary. Headache must be taken into account when it
is necessary decide whether or not to treat subclinical hypothyroidism.
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Medidas dos limiares dolorosos por meio de algometria de pressão em pacientes com cefaleia primáriaBERNARDINO, Silvya Nery 22 June 2012 (has links)
Submitted by João Arthur Martins (joao.arthur@ufpe.br) on 2015-04-08T17:47:59Z
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Previous issue date: 2012-06-22 / A cefaléia é uma síndrome dolorosa muito comum e o mecanismo da sua
cronificação é um objeto de estudo freqüente. Supõe-se que mudanças na fisiologia
neural levem ao aumento da sensibilidade às sensações normais durante os repetidos
episódios de dor. O objetivo do presente estudo foi determinar os limiares de
sensibilidade à dor nos pacientes com dois tipos de cefaleia primária, a saber, migrânea
ou cefaleia do tipo tensional. Utilizou-se um algômetro digital da marca americana
Wagner com display de cristal líquido de 5 dígitos, 0,5’’ em 65 sujeitos do setor de
Neurologia do Hospital Getúlio Vargas, recrutados através de convite, sendo o controle
composto por 20 funcionários do hospital ou acompanhantes dos pacientes que referiam
jamais ter apresentado cefaleia. Foi realizado um estudo do tipo transversal e
comparativo entre diferentes grupos: controle (C) (n=20, 10masc/10fem, idade média:
38,5±5,79/39,2±4,63), migrânea (M) (n=25, 07masc/18fem, idade média:
38,5±5,67/38,7±5,67) e cefaleia do tipo tensional (CT) (n=20: 07masc/13fem, idade
média: 39,2±4,42/39,7±9,31). O diagnóstico de cada tipo de cefaléia foi realizado
seguindo os critérios do International Classification Headache Disorders (ICHD-II).
Todos os participantes do grupo migrânea e do grupo cefaléia do tipo tensional
responderam um questionário Procefaleia e estavam com ausência total de dor por pelo
menos com 5 dias. Os pontos estimulados foram nervos supra-orbital, infra-orbital e
mental, músculo masseter, nervo occiptal, região temporal, músculo
esternocleidomastoideo, músculo trapézio, nervos mediano, ulnar e radial
bilateralmente. Os valores obtidos revelaram menor limiar à dor nos pacientes
com migrânea e com cefaléia do tipo tensional com diferença estatisticamente
significativa em todos os pontos estimulados, inclusive em nervos periféricos, com
relação ao grupo controle tanto do sexo feminino como do sexo masculino. Porém, não
há diferença estatisticamente significativa entre o grupo migrânea e o grupo cefaleia do
tipo tensional. Os valores absolutos obtidos foram inferiores nas mulheres com relação
aos homens. Exemplos: Sexo feminino - nervo supra-orbital direito (C: 2,78; M: 1,82;
CT: 1,7), trapézio direito (C: 2,29; M: 1,68; CT: 1,92), mediano direito (C: 3,1; M: 1,83;
CT: 2,24). Sexo masculino - nervo supra-orbital direito (C: 3,33; M: 2,2; CT: 1,76),
trapézio direito (C: 3,34; M: 2,74; CT: 2,14), mediano direito (C: 4,44; M: 3,2; CT:
2,48). Da mesma forma, os que relataram dor há mais tempo e os que tinham a presença
de aura ou pródromos apresentaram menores valores, sugerindo poder haver uma
tendência a um limiar menor à sensibilidade dolorosa também nesses casos. Os
resultados apresentados nesta tese revelam que a presença dos limiares dolorosos são
inferiores nos pacientes com migrânea e cefaléia do tipo tensional tanto em mulheres
como em homens, assim como tanto em nervos e músculos centrais ou periféricos.
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Disfunção craniomandibular, migrânea e cefaléia do tipo tensional: influência na qualidade de vidaCauás de Queiroz Gatis, Michelly 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Introdução: A disfunção craniomandibular (DCM) é um termo coletivo para os problemas clínicos que envolvem a musculatura da mastigação, a articulação temporomandibular (ATM) e as estruturas anexas. A cefaleia é um sintoma que aparece frequentemente associado à DCM, onde estas entidades nosológicas conjugadas ou em separado podem causar danos à qualidade de vida. Objetivo: Verificar se a DCM e a cefaleia influênciam na qualidade de vida. Métodos: O estudo transversal observacional analítico foi composto de uma população de 128 funcionários de ambos os sexos, 57,8% do sexo masculino, de um Hospital Militar de Recife-PE, com média de idade de 34 anos. Os funcionários voluntariamente responderam ao questionário divido em três fases: a primeira baseada no Índice Anaminésico de Fonseca para DCM; a segunda de acordo com os Critérios da Sociedade Internacional de Cefaleia para migrânea e cefaleia do tipo tensional (CTT); e a terceira, avaliação da qualidade de vida com o Whoqol-breef. Para análise dos dados foram utilizados os testes t-Student com variâncias iguais ou desiguais, o de Tukey para comparações múltiplas pareadas de Levene para verificação da hipótese de igualdade de variâncias, para os cálculos estatísticos foi o Statistical Package for the Social Sciences e ANOVA. O nível de significância foi de 5,0%. Resultados: A faixa etária mais prevalente no estudo foi entre 30 e 39 anos, com predominânica para o sexo feminino. Para DCM as caracteristicas clínicas mais prevalentes foram estresse (n=53), torcicolo ou dor na boca (n=43), ruídos na aticulação temporomandibular (n=37), apertamento dentário ou bruxismo (n=36) e cefaleia (n=35). Já para a cefaleia, foi dores de cabeça episódica 27,3%; caráter pulsátil 24,2%; fotofobia e fonofobia 21,1% e 20,3% localização bilateral. Em que 15,6% apresentavam DCM e cefaleia, porém, a presença de DCM foi aproximadamente, cinco vezes maior, exercendo assim, uma maior influência na qualidade de vida sob a ótica do Whooqol breef. Conclusão: Concluiu-se que a presença de DCM interfere significantemente na qualidade de vida dos indivíduos
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Distúrbios oftalmológicos e cefaleia na infância e na adolescênciaSiqueira, Paulo de Tasso Valença Veloso de 25 February 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-02-25 / A existência de uma relação entre os problemas da visão e as dores de cabeça é frequentemente presumida por pais e responsáveis, sendo tais dores o terceiro maior motivo para o encaminhamento de pacientes pediátricos ao oftalmologista. Mas essa relação é objeto de controvérsia, sendo oficialmente reconhecida a possibilidade, mas havendo autores atribuindo a ela pouca importância. O presente estudo buscou identificar a associação entre a cefaleia e diagnósticos oftalmológicos num universo de crianças e adolescentes. Para tanto, foram investigados os registros de 726 pacientes pediátricos de ambos os sexos e de idade até 19 anos do Hospital de Olhos Santa Luzia de Recife e Fundação Santa Luzia de Recife observando-se a prevalência de cefaleias e de diagnósticos oculares. Os achados obtidos mostraram que: (a) a prevalência na amostra de cefaleia (18.0%) e de diagnósticos oculares (46.4% com hipermetropia, 34.6% com astigmatismo, 13.2% com estrabismo, 5.8% com miopia e 39.0% com outros diagnósticos) assemelha-se ao que seria de se esperar a partir da literatura; (b) a idade mostrou-se associada à maior frequência de hipermetropia, astigmatismo e miopia, além do uso de óculos, mas, apesar disso, os pacientes mais velhos (12-19 anos de idade) foram relativamente raros (5.2% do total), indicando a existência de um viés cultural na busca pelo serviço oftalmológico; (c) apesar da observação de associações da cefaleia com o sexo feminino, a maior idade e o uso de óculos, análises de regressão mostram que tais associações não representam relações diretas, per se, mas sim o resultado das associações dessas variáveis com os diagnósticos oculares; (d) as análises de regressão mostraram que os diagnósticos oculares apresentaram associação estatística independente com a cefaleia, tendo o estrabismo o maior odds-ratio (5.21), seguido da hipermetropia (3.10) e, depois, da miopia (2.67), com o astigmatismo apresentando o menor peso (1.86); (e) análises de regressão logística mostraram que a saúde ocular parece ter impacto direto em apenas 12.2% das cefaleias, o restante provavelmente tendo outras causas; (f) usando-se indicadores construídos a partir da existência ou não de hipermetropia, astigmatismo, miopia e estrabismo (HAME), pôde-se constatar que parece existir um forte efeito acumulativo desses distúrbios na propensão à cefaleia, com a incidência de dor de cabeça entre aqueles sem nenhum desses diagnósticos sendo de apenas 3.5% enquanto que entre aqueles com todos esses diagnósticos ao mesmo tempo foi de 57.8%. Com base em tudo isso, conclui-se que os diagnósticos oculares seriam diretamente responsáveis por uma parcela relativamente pequena, ainda que não desprezível, das cefaleias observadas em crianças e adolescentes, as quais podem ser identificadas mediante um índice diagnóstico especialmente construído e que tem um perfil específico que pode ser usado para fins de triagem. Ao final, é feita uma caracterização do perfil dos pacientes de maior risco para a cefaléia, são feitas considerações acerca da importância do diagnóstico precoce das cefaleias e das afecções oculares, do potencial uso de indicadores de achados oftalmológicos como instrumentos de apoio ao diagnóstico da cefaleia de origem ocular e do caminho a ser trilhado em pesquisas futuras acerca do assunto.
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Cefaleia e capacidade funcional no idosoLeite, Valéria Moura Moreira 14 February 2014 (has links)
Submitted by Ramon Santana (ramon.souza@ufpe.br) on 2015-03-13T19:23:48Z
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Previous issue date: 2014-02-14 / O fenômeno mundial do envelhecimento populacional pode ser marcado pela boa qualidade de vida. No entanto o cotidiano do idoso pode sofrer alterações na presença de dor, como ocorre na cefaleia. Mesmo assim, estudos brasileiros específicos sobre a relação entre cefaleia e capacidade funcional de idosos, na comunidade, são escassos. No artigo sob título Aspectos Socioeconômicos da Cefaleia em Idosos, objetivou-se delinear o cenário socioeconômico da cefaleia em idosos, por meio de uma revisão integrativa. Nos artigos originais, objetivou-se determinar a prevalência de cefaleia e seu impacto na capacidade funcional na população idosa de Recife, comparada à de idosos sem cefaleia. Procedeu-se à revisão integrativa de artigos publicados entre 2000 e 2013, independente de idioma, disponíveis com texto integral nas bases de dados localizados com os descritores “aging”, “eld*”, “cephalalgia”, “headache”, “socioeconomic*” e “economic status”, isolados ou associados, tendo por tema aspectos socioeconômicos de pacientes com cefaleia, investigados em estudos de base populacional ou multicêntricos. No estudo epidemiológico de base populacional realizado entre novembro de 2010 e agosto de 2011, a população foi composta por idosos, de ambos os sexos, residentes no Município do Recife Pernambuco, com funções cognitivas preservadas. Os instrumentos para coleta de dados foram Brazil Old Age Schedule e Headache Impact Test-6. O tamanho da amostra, igual a 909 idosos, foi calculado para uma população infinita, com base na prevalência de incapacidade funcional em idosos na comunidade de 20%, erro de amostragem de 4,0% e intervalo de confiança de 95%. O critério de estratificação da amostra foi: proporcionalidade por faixas etárias de 65 a 69 anos; 70 a 74 anos; 75 a 79 anos; 80 anos ou mais, para cada um dos Distritos Sanitários. Empregaram-se testes de Qui Quadrado e exato de Fisher, ANOVA associado ao teste de Levene e teste post-hoc de Bonferroni, bem como teste de Kruskall-Wallis, todos com nível de significância de 0,05. Na revisão integrativa, evidenciou-se que, em diversos países, idosos das camadas sociais mais pobres não têm acesso ao diagnóstico e ao tratamento adequado da cefaleia, por busca espontânea ou por referência. Daí decorre a necessidade de ministrar treinamento a profissionais de saúde facilitando o encaminhamento dos pacientes a especialista em cefaleia. Nos artigos originais, identificou-se prevalência de cefaleia igual a 19,91% (IC95% 17,39-22,69) que interferia negativamente sobre a capacidade funcional de idosos. Havia comprometimento da capacidade funcional maior nas cefaleias de impacto substancial ou grave. Nas cefaleias de nenhum ou pouco impacto, a doença atuou como fator de risco para redução de atividades de vida diária e contribuiu para adoção de comportamentos resilientes pró-ativos nas atividades instrumentais de vida diária. Concluiu-se que as características da dor, associadas aos aspectos psicossociais, repercutem negativamente na funcionalidade do idoso.
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Conhecimento e crenças sobre o uso de plantas medicinais no tratamento das cefaleiasSILVA, Amanda Araújo da 05 March 2015 (has links)
Submitted by Isaac Francisco de Souza Dias (isaac.souzadias@ufpe.br) on 2016-02-19T17:40:04Z
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Previous issue date: 2015-03-05 / CNPQ / O uso das plantas medicinais é a forma mais antiga de medicação. Muitos dos medicamentos
que conhecemos hoje são oriundos de fontes animais e vegetais, porém apenas recentemente
sua eficácia foi comprovada, através de comprovações científicas, fundamentando os
Programas de assistência a saúde complementar da Organização Mundial de Saúde. É
comprovado que diversas plantas contêm ingredientes biodinâmicos medicinalmente
benéficos que foram testados clinicamente através de processos laboratoriais; outras plantas
estão sendo testadas até os dias atuais. Contudo, ainda há uma lacuna quanto a toxidade das
plantas e ao mal conhecimento desse mecanismo. O principal objetivo é elucidar as plantas
medicinais que são utilizadas na Região Metropolitana do Recife para o tratamento das
cefaleias e verificar se há associação entre o conhecimento popular e o conhecimento
científico. O estudo foi observacional e descritivo, em duas fases: 1) entrevistas semiestruturadas
realizadas com os vendedores dos Mercados Públicos; 2) revisão narrativa
através das bases de dados PUBMED e SCIENCEDIRECT. As principais plantas
mencionadas foram: colônia (Alpinia speciosa), anis estrelado (Illicium verum) anador ou
chambá (Justicia pectoralis) e babatenon ou barbatimão (Stryphnodendron), as quais, através
da revisão, foram identificadas como portadoras de substâncias anti-inflamatórias e
analgésicas que são capazes de melhorar a condição de saúde do indivíduo. / The use of medicinal plants is the oldest form of medication. Many of the medications we
know today are of origin animal and vegetable sources, but only recently its effectiveness has
been proven through scientific evidence, basing assistance programs complement the health
of the World Health Organization. It is proven that many plants contain biodynamic
ingredients medicinally beneficial that have been clinically tested by laboratory processes;
other plants are being tested to the present day. However, there is still a gap as the toxicity of
plants and evil knowledge of this mechanism. The main objective is to elucidate the medicinal
plants that are used in the Metropolitan Region of Recife for the treatment of headache and
check for association between the popular knowledge and scientific knowledge. The study
was observational and descriptive, in two phases: 1) semi-structured interviews with the
sellers of the Public Markets; 2) narrative review through PubMed and SCIENCEDIRECT
databases. The main plants mentioned were: Colony (Alpinia speciosa), star anise (Illicium
verum) Anador or Chamba (Justicia pectoralis) and babatenon or barbatimão
(Stryphnodendron), which, through the review, were identified as having anti-inflammatory
substances and analgesic that are able to improve the health condition of the individual.
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