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Tempo de permanência hospitalar em pacientes cirúrgicos obesos e não obesos submetidos à colecistectomia eletiva em um hospital de ensinoCosta, Luis Eugênio de Medeiros 16 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-01-16 / Background: The study aims to determine the length of hospital stay in obese and not obese patients submitted to elective open cholecystectomy in an Universitary
hospital in the South of Brazil.
Methods: A cross-sectional study was performed in patients submitted to open cholecystectomy in University Hospital São Francisco de Paula (HUSFP), during the year of 2008. The outcome studied was the length of hospital stay. The main
exposition was obesity, and the independent variables were associated or not obesity associated comorbidities and the presence of postoperative complications, gender,
economic class, marital status and skin color.
Results: The sample was 209 patients, almost 80% of them were women and the varied from 16 to 83 years. Approximately one third of patients had some prior disease related to obesity (36.4%). There was a significant association between
obesity and hypertension, type II diabetes and heart disease. Obesity does not determine a higher morbidity during hospital stay.
Conclusions: The analysis results obtained in the study did not confirm the hypothesis that obesity is a factor that increases the length of hospital stay for obese
elective surgical patients. Even though, it was confirmed the association between the presences of comorbidities associated with obesity in this group of patients, in
agreement to the literature. In conclusion, obese patients, even in the presence of comorbidities, didn t have a higher length of hospital stay when a judicious preoperative
clinical evaluation is performed before elective surgery / Objetivo: O estudo pretende determinar o tempo de permanência hospitalar em
pacientes obesos e não obesos submetidos à colecistectomia eletiva por
laparotomia atendidos num hospital universitário do sul do Brasil.
Método: O estudo foi do tipo transversal em pacientes submetidos à colecistectomia
por laparotomia no Hospital Universitário São Francisco de Paula (HUSFP), durante
o ano de 2008. O desfecho estudado foi o tempo de permanência hospitalar. A
principal exposição foi a obesidade, e as variáveis independentes foram
comorbidades associadas ou não à obesidade, a presença de complicações pósoperatórias,
gênero, classe econômica, estado civil e cor da pele.
Resultados: A amostra foi composta de 209 pacientes, quase 80% de mulheres e a
idade variou de 16 a 83 anos. Aproximadamente um terço dos pacientes
apresentava alguma doença prévia relacionada à obesidade (36,4%). Houve
associação significativa entre obesidade e hipertensão, diabetes tipo II e doença
cardíaca. A obesidade não implicou em maior morbidade durante o período de internação hospitalar.
Conclusões: Os resultados da análise dos dados obtidos no estudo não confirmaram a hipótese de que a obesidade seja um fator que aumenta o tempo de internação hospitalar de pacientes cirúrgicos eletivos. Mesmo assim, foi reafirmada
neste grupo de pacientes a associação entre a presença de comorbidades associadas à obesidade, em conformidade com a literatura atual. Conclui-se que pacientes obesos, mesmo apresentado comorbidades, não tem maior período de
internação hospitalar quando é realizada uma avaliação clínica pré-operatória criteriosa antes de serem submetidos à colecistectomia eletiva
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PRÁTICAS ALIMENTARES AOS SEIS MESES DE VIDA DAS CRIANÇAS NASCIDAS NA CIDADE DE PELOTAS, RSFontana, Fernanda 22 October 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-10-22 / Introduction: Maternal breastfeeding is a relevant issue on infant health,
its time span is still low, as well as the introduction of complementary
feeding is precautious and performed in an inappropriate manner. The
present study aims at showing the baby feeding practices at six month old,
in the city of Pelotas, RS.
Methods: Prospective cohort study, concerning babies born between
September of 2002 and May 2003. Data were obtained by means of
interviews, at maternity wards and at home, at 30, 90, and 180 days old.
Bivaried and multivaried analyses were performed.
Results: 931 babies were followed up and 51.1% of these babies were
being breastfed at the age of six months. The fact of the mother being an
out worker, smoking during pregnancy, and the time of pregnancy being
lower than 37 weeks, were associated to weaning at six month old, as well
to the use of a bottle and a pacifier. The utilization of a cup or a glass were
protective factors of the maternal breastfeeding. About 80% and 70% of
the babies, received a bottle or a pacifier, respectively.
Conclusions: In spite of the importance and incentive towards maternal
breastfeeding, its time span is lower than that recommended by the WHO,
thus showing the need for the elaboration and maintenance of projects and
campaigns which encourage breastfeeding as well as its advantages and
benefits / Introdução: O aleitamento materno é um tema relevante na saúde infantil,
sua duração ainda é curta, assim como a introdução de alimentos
complementares é precoce e realizada de maneira inadequada. O presente
estudo visa demonstrar as práticas alimentares de bebês aos seis meses de
idade da cidade de Pelotas, RS.
Métodos: Estudo de coorte prospectivo, envolvendo bebês nascidos entre
setembro de 2002 e maio de 2003, com dados obtidos por entrevistas nas
maternidades e no domicílio, aos 30,90 e 180 dias de vida. Foram
realizadas análises bi e multivariadas.
Resultados: Entrevistaram-se 931 mães de bebês com seis meses de idade,
dos quais 51,1% estavam sendo amamentados. O fato de a mãe estar
trabalhando fora, fumar durante a gravidez e o tempo de gestação ser
inferior a 37 semanas, foram fatores associados ao desmame aos seis meses
de idade, bem como, o uso de mamadeira e chupeta. A utilização de
utensílios como xícara e copo foram fatores de proteção ao aleitamento
materno. Cerca de 80% recebiam mamadeira e 70% usavam bico.
Conclusões: Apesar da importância e do incentivo ao aleitamento materno,
sua duração é inferior ao preconizado pela OMS, demonstrando a
necessidade de elaborar e manter projetos e campanhas que estimulem a
amamentação e reforcem suas vantagens e benefícios
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PREVALÊNCIA DE OBESIDADE E FATORES ASSOCIADOS EM CRIANÇAS MENORES DE CINCO ANOS NO BRASIL / Prevalence of overweight and associated factors in underfive- year-old children in BrazilMüller, Rosângela de Mattos 06 December 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-12-06 / Objectives: to determine the prevalence of overweight among under-five-year-old
children in Brazil and investigate its associations with sociodemographic characteristics,
exclusive breastfeeding, number of siblings and birth weight.
Methods: cross sectional population based study, conducted in the five geopolitical
regions of Brazil, with a sample of 6,397 children. The nutritional classification was
done using the 2006 WHO growth curves. Were considered overweight the children
with a z-score higher than two standard deviations above the weight for height median.
Results: the prevalence of overweight among under-five-year-old children in Brazil was
12%. The outcome was 22% higher in males (RP=1,22; IC95% 1,02-1,47; p=0,030).
There was a linear inverse association: the younger the child, the higher the prevalence
of overweight (p=0,032). The white children had a prevalence of overweight 22%
higher than the non-white ones. The higher the birth weight, the higher the prevalences
of overweight (p=0,000). Children who were breastfed up to 120 days had a prevalence
of overweight 34% higher compared to the ones who were breastfed for more than 120
days.
Conclusions: the prevalence of overweight was higher in males, in under-one-year-old,
white, with a birth weight of less than 3,500 grams, exclusively breastfed up to 120 days
children / Objetivos: Verificar a prevalência de excesso de peso em crianças menores de cinco
anos no Brasil e investigar suas associações com características sociodemográficas,
aleitamento materno exclusivo, número de irmãos e peso de nascimento.
Métodos: Estudo transversal de base populacional realizado nas cinco regiões
geopolíticas do Brasil com uma amostra de 6.397 crianças. A classificação nutricional
foi realizada utilizando as curvas de crescimento da OMS de 2006. Foram consideradas
com excesso de peso crianças com escore-z maior que dois desvios-padrão acima da
mediana de referência de peso para a altura.
Resultados: A prevalência de excesso de peso em crianças menores de cinco anos no
Brasil foi de 12%. O desfecho foi 22% maior no sexo masculino (RP=1,22; IC95%
1,02-1,47; p= 0,030). Observou-se uma associação linear inversa: quanto menor a idade
da criança, maiores as prevalências de excesso de peso (p= 0,032). As crianças brancas
apresentaram uma prevalência de excesso de peso 22% maior do que as não brancas.
Quanto maior o peso de nascimento, maiores as prevalências de excesso de peso
(p=0,000). Crianças que foram amamentadas até 120 dias apresentaram uma
prevalência 34% maior de excesso de peso quando comparadas às que mamaram mais
de 120 dias.
Conclusões: A prevalência de excesso de peso foi maior no sexo masculino, em crianças
menores de um ano, brancas, com peso de nascimento maior que 3.500 gramas, que
foram amamentadas exclusivamente até 120 dias
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SOBRECARGA E FATORES ASSOCIADOS EM CUIDADORES DE JOVENS ENTRE 18 E 24 ANOS COM TRANSTORNO DE HUMOR BIPOLAR E UNIPOLAR / BURDEN AND CORRELATE FACTORS IN CAREGIVERS OF YOUNG PEOPLE PRESENTING BIPOLAR AND UNIPOLAR MOOD DISORDERAlves, Giovanna Del Grande da Silva 28 February 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-02-28 / Background: Caregiver burden has been associated both with the caregiver s
need for support and information, and the caregiver s mental disorders.
However, there are not quantitative studies in Brazil regarding caregiver burden
in a community sample.
Methods: This is a cross-sectional study, nested in a population-based crosssectional
study with youngsters, conducted in the city of Pelotas, Brazil. The
caregivers (n=187) responded to the Burden Interview (BI), to the M.I.N.I. and
to the CAGE, and they also answered questions regarding socioeconomic
variables.
Results: Caregiver burden was associated to the following variables: young
person s low schooling, being the caregiver of young people with Depression
Disorder and Bipolar Disorder, and caregiver s Axis I disorders. Also, there is
an indication that alcohol abuse/dependence and caregiver burden are related.
Limitations: Since there is no data previous to the young people diagnosis
(Bipolar and Depressive Disorder), it is not possible to conclude neither that the
burden is a contributing factor for the caregiver s Axis I Disorders (and the
alcohol abuse) nor if these factors have lead to the caregiver burden.
Conclusions: Caregivers are affected by the young people s disorder even
before the diagnosis. Such impact may lead to serious impairments provoked
by the burden and its correlate factors. These findings should contribute to
further studies and to the creation of intervention strategies targeting the
informal caregiver
Keywords: Burden, Caregiver, Depression, Bipolar Disorder / O Transtorno de Humor Bipolar (THB) é um transtorno crônico e
recorrente e causa um grande prejuízo na vida do indivíduo. Sua característica
básica é a oscilação de humor entre episódios de euforia (mania/hipomania) e
depressão, podendo estes apresentar-se distintos ou mistos. Da mesma forma,
outros sintomas podem estar associados e causar um impacto ainda maior,
como irritabilidade, agressividade, auto-estima inflada, comportamentos
inadequados e/ou de risco, tais como: compras exageradas, uso/abuso de
substâncias, dirigir em alta velocidade, comportamento hipersexualizado; entre
outros. A alta prevalência de suicídios e/ou tentativas ao longo da vida também
é um fator de extrema importância no THB, sendo este associado à sobrecarga
do cuidador em alguns estudos.
A estimativa com relação ao desenvolvimento do transtorno bipolar por
volta dos 20 anos de idade é de que o indivíduo perderá cerca de nove anos
em sua expectativa média de vida, 12 anos de saúde normal e 14 anos de
trabalho (Scott, 1995) o que demonstra o profundo impacto do transtorno sobre
a qualidade de vida do indivíduo e seus familiares. A presente investigação tem
como foco principal os cuidadores informais (não profissionais) de jovens com
Transtorno Bipolar, caracterizando-se o cuidador como a pessoa que passa a
maior parte do tempo com o jovem e, portanto está mais exposta às
características do transtorno. Outros fatores como a sobrecarga financeira
também serão avaliados. Os cuidadores serão os pais ou companheiro(a) do
jovem e, portanto é pertinente investigar o impacto do transtorno no âmbito
familiar.
O presente trabalho contempla também a identificação da sobrecarga
em cuidadores de indivíduos com Depressão Unipolar. A motivação para tal
objetivo consiste nos resultados de alguns estudos que indicam que o
Transtorno Bipolar muitas vezes é diagnosticado erroneamente como
Transtorno Depressivo, o que pode levar a atrasos e prejuízos no tratamento
correto. Além disso, a Depressão Unipolar é um transtorno recorrente que
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comprovadamente exerce um grande impacto sobre o indivíduo e a família,
principalmente devido ao aspecto agudo do episódio. O Transtorno Bipolar, em
contrapartida, tem um aspecto crônico e ocasiona prejuízos interpessoais e
ocupacionais mesmo nos períodos de eutimia. Por conseguinte, tanto os
cuidadores de indivíduos com Transtorno Depressivo como os de indivíduos
com Transtorno Bipolar estão expostos a sobrecarga e podem apresentar
prejuízos em decorrência desta.
Vários estudos realizados sobre Transtorno Bipolar e família, têm como
foco o nível de sobrecarga dos familiares cuidadores, alguns destes em
comparação com familiares de indivíduos com transtorno depressivo maior
(TDM). Porém, no Brasil este é um aspecto muito pouco explorado.
Desta forma, este estudo visa identificar os níveis de sobrecarga nos
cuidadores de jovens com Transtorno do Humor Bipolar e nos cuidadores de
jovens com Transtorno Depressivo Maior para, assim, fornecer subsídios para
futuros estudos e embasar estratégias de intervenção para essa população
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INCIDÊNCIA DE REAÇÕES ADVERSAS A MEDICAMENTOS EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DO SUL DO BRASILTust, Patrícia Crizel Barbosa 27 April 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-04-27 / Aims
To evaluate the incidence of adverse drug reactions (ADRs) at a University Hospital in the South of Brazil. The aim is also to determine the variation of ADRs incidence between genders and among age groups and to know the most often involved pharmacological class.
Methods
A longitudinal prospective study was conducted over a period of five months using an active search in the hospital units. ADR definition from WHO and Naranjo algorithm were used to assess causality.
Results
Four hundred and forty six patients were followed during their hospitalization and 103 of them showed ADRs, resulting in a 23% overall incidence. Suspected ADR was identified in 136 patients. From this group of patients, nine reactions were classified as definite (6.6%), 77 as probable (56.6%) and 50 as possible (36.8%). Undernotification was identified in the previous years (2002 to 2007), when the results from these years were compared to the incidence observed in this study. Women, patients younger than 65 years and hospitalization in the Obstetrics and gynaecology wards were factors associated with a higher incidence of ADRs development.
Conclusions
The active search was a suitable instrument to assess the real incidence of ADRs in the hospital. It is necessary to train health professionals and to develop a handbook, to be delivered to the inpatients at the hospital admission to alert and encourage them to report symptoms related to the ADRs development / Determinar a incidência de reações adversas a medicamentos (RAMs) em um hospital universitário no sul do país. Pretende-se, também, verificar a variação na incidência de RAMs entre os sexos e faixa etária dos pacientes, bem como a classe farmacológica mais frequentemente envolvida.
Métodos
Foi conduzido um estudo prospectivo longitudinal, durante um período de cinco meses, através de busca ativa nas unidades do hospital. Foi utilizada a definição de RAM da OMS e o algoritmo de Naranjo para determinar a sua causalidade.
Resultados
Foram acompanhados 446 pacientes durante toda a sua internação e 103 apresentaram RAMs, determinando uma incidência de 23%. Nestes 103 pacientes, ocorreram 136 episódios de RAMs, sendo que a causalidade foi considerada como definida em 9 eventos (6,6%), provável em 77 (56,6%) e possível em 50 eventos (36,8%). Foi evidenciada a subnotificação dos casos em anos anteriores (2002 a 2007) quando comparado com a incidência observada neste estudo. O sexo feminino, pacientes com menos de 65 anos e internação no setor da Ginecologia e Obstetrícia foram fatores associados a uma maior incidência de desenvolvimento das RAMs.
Conclusões
A busca ativa foi um instrumento adequado para a determinação da real incidência de RAMs no âmbito hospitalar. Percebeu-se, com isso, a imprescindibilidade de treinamento dos profissionais da saúde e da elaboração de uma cartilha de instrução, para ser entregueao paciente no momento da internação, a fim de alertá-lo e incentivá-lo a relatar sintomas relacionados ao desenvolvimento de RAMs
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Padrão de consumo e evolução para dependência de pacientes internados por uso de crack / Consumption pattern and progression to dependence in hospitalized patients with crack cocaine useAmaral, Rogério Gonçalves do 22 June 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-06-22 / Objectives: Evaluate the profile and patterns of consumption of crack cocaine users who were
hospitalized in Pelotas, Southern Brazil. Also, it was estimated the time to become addict, since
the moment crack cocaine was used by the first time. .
Methods: Cross-sectional study of 162 patients with the help of a structured questionnaire
evaluating socio-demographic characteristics, strategies used to obtain the drug, ways of access
to the drug, and criminal history. ICD-10 criteria were used to estimate the time between first use
and addiction.
Results: Most patients were young men (82,1%) with low literacy level and low income. The
main strategy to obtain the drug was stealing, assaulting and drug traffic. The access to drugs was
considered very easy (49,4%) or easy (42%) by most of the addicts, and 86% were able to obtain
the drug in less than 30 minutes. After two months of having used crack for the first time, 44%
were addicts, and this proportion increased to 73% with six months of use and 87% after one
year.
Conclusions: Crack cocaine is very easy to obtain and it leads to addiction in a short period of
time. As it is widely used, and criminal acts are commonly used for its achievement, crack
cocaine is an important reason for the increase of violence in urban societies / Objetivos: Estudar o perfil e padrões de consumo de pacientes internados por uso de crack, e
estimar o tempo para se tornar dependente após experimentar crack pela primeira vez.
Métodos: Estudo transversal com 162 pacientes internados para desintoxicação em um hospital
psiquiátrico em Pelotas, Rio Grande do Sul. Utilizou-se um questionário para avaliar
características sociodemográficas, estratégias usadas para adquirir crack, acesso à droga e história
penitenciária criminal. Os critérios da CID-10 para síndrome de dependência foram usados para
estimar o tempo em que o paciente se tornou dependente após experimentar a primeira pedra de
crack.
Resultados: A maioria dos pacientes era homens jovens (82,1%), com baixa escolaridade e renda.
A principal estratégia ilegal para conseguir crack foi furtar, seguida por assaltos e tráfico de
drogas. O acesso à droga foi considerado muito fácil (49,4%) ou fácil (42%) pela maioria dos
usuários, sendo que 86% tinham acesso ao crack em menos de 30 minutos. Dois meses após
experimentarem a primeira pedra de crack, 44% já se tornaram dependentes, e esta proporção
aumentou para 73% aos seis meses e 87% com um ano.
Conclusões: O crack é uma substância com acesso muito fácil que leva a dependência em período
muito curto e com um impacto importante no aumento da violência na sociedade
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COMPORTAMENTO SEXUAL AOS 18 ANOS EM ADOLESCENTES MASCULINOS NO SUL DO BRASILSantana, Fernanda Torino Reginato de 02 June 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-06-02 / This study evaluated sexual behavior and contraceptive usage among male adolescents in Pelotas, Sothern Brazil. 974 youngsters age 18-19 years were interviewed during medical inspection of military enlistment in July 2010.
84% were sexually active and the average age of beginning of sexual activity was 14,8 years. More than one fourth of them had begun sexual activity before the age of fifteen, and early poorer families, with lower schooling level and whose mothers had also lower level of formal education.
Consistent and adequate usage of contraceptives was observed in 31,7% of the adolescents. This use was less frequent among adolescents who maintained stable relationships (RP 0,75 IC 0,58 to 0,97 p= 0,031), even after adjustment for education level. / Este estudo avaliou o comportamento sexual e o uso de contraceptivos entre adolescentes do sexo masculino na cidade de Pelotas. A amostra foi composta por 974 adolescentes com idades entre 18 e 19 anos, entrevistados durante a inspeção de saúde do alistamento militar, em julho de 2010.
Destes jovens, 84% mantinham relações sexuais e a média de idade de início foi 14,8 anos. Mais de um quarto iniciou atividade sexual antes dos 15 anos de idade. O início precoce foi mais freqüente entre jovens das classes D ou E, com menor escolaridade e cujas mães também tinham menor nível educacional.
O uso consistente e adequado de contraceptivos foi observado em 31,7% dos jovens. Este uso foi menos freqüente entre jovens em relacionamentos estáveis (RP 0,75 IC 0,58 a 0,97 p= 0,031), mesmo após ajuste para escolaridade
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PREVALÊNCIA DA ANGINA DE PEITO EM UMA POPULAÇÃO DA ZONA URBANA DA CIDADE DE PELOTASGastal, Carlos Edmundo Darley 27 April 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-04-27 / Objectives
To estimate the prevalence of angina and its associated factors among residents living in the urban area of the city of Pelotas.
Materials and Method
A transversal study was carried out among 1327 people aged 40 and above who lived in the urban area of Pelotas. The diagnosis of angina was based on the answers to a cardiovascular questionnaire provided by the World Health Organisation (the Rose Questionnaire). Socioeconomic situations, demographics, physical exercise, alcohol use, smoking habits and antropometric information were obtained for use in the associated factors study.
Results
Possible Rose Angina was found in 21.7% of the population under scrutiny while angina was detected in 11.5%. The variables that showed a significant association with angina were as follows: the female sex, colour (not white), widowhood, low level of education, lower socioeconomic class, obesity, increased abdominal girth, smoking, diabetes and systemic arterial hypertension. There was no association with age, the number of cigarettes smoked per day or the use of alcohol.Conclusions
The results presented a prevalence of diagnosed angina according to the Rose Questionnaire and associated risk factors that were similar to those stated in the literature. / Objetivos
Estimar a prevalência de angina de peito e fatores a ela associados em moradores da zona urbana da cidade de Pelotas.
Material e Método
Realizado um estudo transversal que incluiu 1327 pessoas com idade igual ou superior a quarenta anos, moradoras na zona urbana de Pelotas. O diagnóstico de angina baseou-se nas respostas ao questionário cardiovascular da Organização Mundial da Saúde (Questionário de Rose). Dados das situações socioeconômicas, demográficas, realização de exercícios físicos, uso de álcool e tabagismo e informações antropométricas foram obtidos para o estudo de associações.
Resultados
A Angina de Rose possível foi encontrada em 21,7 % da população estudada e angina definida em 11,5%. As variáveis que mostraram associação significativa com angina foram: sexo feminino, cor (não branca), viuvez, menor escolaridade, menor classe socioeconômica, obesidade, circunferência abdominal aumentada, tabagismo, diabete e hipertensão arterial sistêmica. Não houve associação com a idade, número de cigarros consumidos por dia ou uso de bebidas alcoólicas.Conclusões
Os resultados mostram uma prevalência de angina diagnosticada pelo questionário de Rose e associação com fatores de risco similares aos relatados na literatura.
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Pili Canaliculi:Estudo clínico, microscópico - óptico e eletrônico da primeira família brasileira.Cunha Filho, Roberto Rheingantz da 18 August 2005 (has links)
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Previous issue date: 2005-08-18 / Introdução Há um grupo bastante heterogêneo de alterações pilosas que se manifestam como cabelos impenteáveis. Pili Canaliculi é uma delas, onde há alteração estrutural da haste do cabelo (canais longitudinais), geralmente de origem familiar e transmissão autossômica dominante.
Objetivos Descrever os aspectos clínicos e microscópios da primeira família brasileira com Pili Canaliculi e estudar técnicas de diagnóstico.
Tipo de Estudo Descritivo.
Métodos Exame clínico com documentação fotográfica dos pacientes. Para o exame microscópio retiramos aleatoriamente pêlos em dois sítios anatômicos: couro cabeludo e axilas. Selecionamos aleatoriamente cerca de 10 fios por sítio anatômico. Procedemos ao exame com microscópio óptico (estereomicroscópio e cortes transversais) e microscópio eletrônico de varredura (MEV).
Resultados Os pacientes afetados tinham cabelos com aspecto arrepiado, grosseiro ao toque e firmes à tração. Havia alopécia de início precoce, agravada a partir da juventude, progressiva, de intensidade variável. O modo de herança foi autossômico dominante.
A microscopia óptica convencional não foi capaz de identificar alterações. Nos cortes transversais verificaram-se indentações (sulcos) e formato variável: triangular, quadrangular, em forma de coração do contorno do pêlo. A MEV encontrou canais longitudinais em 100% dos fios dos afetados, torções em até 30% e, com maior aumento, pôde-se demonstrar escamas com aspecto de mosaico. A estereomicroscopia foi capaz de identificar os sulcos.
Conclusões A microscopia óptica identifica alterações, desde sejam realizados cortes transversais e finos. É possível fazer o diagnóstico de maneira rápida, simples e com baixos custos com o estereomicroscópio. A MEV é o padrão-ouro para o diagnóstico.
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Prescrição de Psicofármacos e Transtornos Mentais Comuns em Pacientes Internados nos Hospitais Universitários da Cidade de Pelotas/RSMinasi, Sílvia Tremper 16 March 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-03-16 / Cross-sectional study to describe the prevalence of psychotropic drug use
during hospitalization and at home, conducted with 110 adult patients hospitalized
in two university hospitals in Pelotas/RS, which answered to SRQ-20 at beginning
of the hospitalization and HAD scale seven days later. Simultaneously, an
analysis of daily prescriptions was performed. The prevalence of psychotropic drug
use in the households was 24.5% (CI95% 17,1% - 33,8%) while during
hospitalization was 52.7% (CI95% 43,0% - 62,2%). Based on the total sample,
32.7% not used at home, but received in the hospital, 4.5% had used psychotropic
drugs at home, but had not received when hospitalized. Female gender, presence
of previous disease and had already gone into surgery were associated with
hospital use, while for household use, only the presence of previous disease and
hospitalization non-SUS were significant. The most commonly prescribed
psychotropic drugs were anxiolytics, hypnotics and sedatives, followed by
antidepressants, neuroleptics and anticonvulsants / Estudo transversal para descrever a prevalência de uso de psicofármacos durante a
internação hospitalar e no domicílio, realizado com 110 pacientes adultos internados
nos dois hospitais universitários da cidade de Pelotas/RS, que responderam ao
SRQ-20 no início da internação e sete dias depois a escala HAD. Simultaneamente,
fez-se análise das prescrições diárias. A prevalência de uso de psicofármaco
domiciliar foi de 24,5% (IC95% 17,1% - 33,8%) enquanto que durante a internação
foi de 52,7% (IC95% 43,0%-62,2%). Do total da amostra, 32,7%, não usavam em
casa, mas receberam no hospital; 4,5% já usavam psicofármaco em casa, porém
não receberam quando internados. Sexo feminino, presença de transtorno prévio e
já ter feito cirurgia estiveram associados ao uso hospitalar, enquanto que para uso
domiciliar, apenas a presença de transtorno prévio e a internação não SUS foram
significativas. Os medicamentos psicotrópicos mais prescritos foram os ansiolíticos,
hipnóticos e sedativos, seguidos pelos antidepressivos, neurolépticos e
anticonvulsivantes
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