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Avaliação do potencial de adsorção de U, Th, Pb, Zn e Ni pelas fibras de coco / Evaluation of potential of adsorption of U, Th, Pb, Zn and Ni by the coir pithMonteiro, Raquel Almeida 27 February 2009 (has links)
A biomassa residual proveniente de atividades agrícolas tem sido avaliada como biossorvente de metais e compostos orgânicos devido às propriedades adsortivas, ao baixo custo, abundância e ser uma fonte renovável. Neste trabalho apresenta-se a eficiência das fibras de coco como biossorvente na remoção de íons de U, Th, Pb, Zn e Ni de meio aquoso. A fibra de coco é um sub-produto do coco, uma fonte natural renovável. O estudo foi realizado por ensaio em batelada. Estudaram-se a influência do pH 1 a 8, a dosagem das fibras de coco e o tempo de equilíbrio. Verificou-se que a adsorção aumenta com o aumento do pH e da dose. Os modelos de Langmuir e Freundlich foram aplicados para descrever a isoterma de equilíbrio de adsorção. A cinética do processo foi analisada a partir dos modelos de pseudo- primeira e pseudo-segunda ordem. Calculou-se a energia livre de Gibbs. No intervalo de concentração de 100 mg.L-1 a 500 mg.L-1, o processo de adsorção foi melhor descrito pela equação de Langmuir para os íons Pb2+ e Zn2+ e Freundlich para os íons UO2 2+, Th4+ e Ni2+. A cinética foi melhor representada pelo modelo de pseudo-segunda ordem. O processo de biossorção para remoção dos íons das soluções foi considerado espontâneo. Os resultados são promissores indicando perspectivas de aplicação das fibras de coco como biossorvente de íons de U, Th, Pb, Zn e Ni em processos de tratamento de águas residuárias. / The residual biomass from agricultural activities has been evaluated as biosorbent for metals and organic composts from aqueous solutions, because of its adsorptive properties, low cost, abundance and to be a renewable resource. In this work, the efficiency of coir pith as biosorbent for the removal of U, Th, Pb, Zn e Ni ions from the aqueous solutions is presented. The coir pith is a by-product of the harvest of the coconut, a renewable natural source. The study was conducted by batch method. The influence of pH from 1 to 8, the dosage of the coir pith and the equilibrium time were studied. The adsorption of metal ions increased with the increase of pH and the dose. The Langmuir and Freundlich models were applied to describe the adsorption equilibrium isotherm. The kinetic process was studied using the pseudo-first order and pseudo-second order models. The Gibbs free energy was calculated. In the concentration range of 100 mg.L-1 500 mg.L-1, the adsorption process was described better by the Langmuir equation for Pb2+ and Zn2+ ions and the Freundlich equation for UO2 2+, Th4+ and Ni2+ ions, and represented by the pseudo-second order model. The biosorption process for removal of metal ions from the solutions was considered spontaneous. The results were promising, showing perspectives of application of coir pith as biosorbent of U, Th, Pb, Zn and Ni ions in wastewater treatment processes.
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Avaliação do potencial de adsorção de U, Th, Pb, Zn e Ni pelas fibras de coco / Evaluation of potential of adsorption of U, Th, Pb, Zn and Ni by the coir pithRaquel Almeida Monteiro 27 February 2009 (has links)
A biomassa residual proveniente de atividades agrícolas tem sido avaliada como biossorvente de metais e compostos orgânicos devido às propriedades adsortivas, ao baixo custo, abundância e ser uma fonte renovável. Neste trabalho apresenta-se a eficiência das fibras de coco como biossorvente na remoção de íons de U, Th, Pb, Zn e Ni de meio aquoso. A fibra de coco é um sub-produto do coco, uma fonte natural renovável. O estudo foi realizado por ensaio em batelada. Estudaram-se a influência do pH 1 a 8, a dosagem das fibras de coco e o tempo de equilíbrio. Verificou-se que a adsorção aumenta com o aumento do pH e da dose. Os modelos de Langmuir e Freundlich foram aplicados para descrever a isoterma de equilíbrio de adsorção. A cinética do processo foi analisada a partir dos modelos de pseudo- primeira e pseudo-segunda ordem. Calculou-se a energia livre de Gibbs. No intervalo de concentração de 100 mg.L-1 a 500 mg.L-1, o processo de adsorção foi melhor descrito pela equação de Langmuir para os íons Pb2+ e Zn2+ e Freundlich para os íons UO2 2+, Th4+ e Ni2+. A cinética foi melhor representada pelo modelo de pseudo-segunda ordem. O processo de biossorção para remoção dos íons das soluções foi considerado espontâneo. Os resultados são promissores indicando perspectivas de aplicação das fibras de coco como biossorvente de íons de U, Th, Pb, Zn e Ni em processos de tratamento de águas residuárias. / The residual biomass from agricultural activities has been evaluated as biosorbent for metals and organic composts from aqueous solutions, because of its adsorptive properties, low cost, abundance and to be a renewable resource. In this work, the efficiency of coir pith as biosorbent for the removal of U, Th, Pb, Zn e Ni ions from the aqueous solutions is presented. The coir pith is a by-product of the harvest of the coconut, a renewable natural source. The study was conducted by batch method. The influence of pH from 1 to 8, the dosage of the coir pith and the equilibrium time were studied. The adsorption of metal ions increased with the increase of pH and the dose. The Langmuir and Freundlich models were applied to describe the adsorption equilibrium isotherm. The kinetic process was studied using the pseudo-first order and pseudo-second order models. The Gibbs free energy was calculated. In the concentration range of 100 mg.L-1 500 mg.L-1, the adsorption process was described better by the Langmuir equation for Pb2+ and Zn2+ ions and the Freundlich equation for UO2 2+, Th4+ and Ni2+ ions, and represented by the pseudo-second order model. The biosorption process for removal of metal ions from the solutions was considered spontaneous. The results were promising, showing perspectives of application of coir pith as biosorbent of U, Th, Pb, Zn and Ni ions in wastewater treatment processes.
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Aproveitamento da casca do coco verde (Cocos Nucifera, L.) para produção de celulases / Utilization of green coconut shell (Cocos nucifera L.) for cellulase productionOliveira, Simone Lopes do Rêgo de January 2010 (has links)
OLIVEIRA, Simone Lopes do Rêgo de. Aproveitamento da casca do coco verde (Cocos Nucifera, L.) para produção de celulases. 67 f. : Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Ceará, Centro de Ciências Agrárias, Departamento de Tecnologia de Alimentos,Fortaleza-CE, 2010 / Submitted by Nádja Goes (nmoraissoares@gmail.com) on 2016-06-27T14:54:00Z
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Previous issue date: 2010 / Enzyme production by fermentative process is a broad field of biotechnology. In recent decades, there has been an increasing trend in the use of solid-state fermentation (SSF) for the production of some enzymes, especially those involved in the degradation of vegetables complex macromolecules. Regarding the enzyme market Brazil is consumer of imported products. In this scenario, the coconut shell emerges as a strategic raw material to reach the production of enzymes in the country. Thus, it is important to further on the use of coconut green shell powder as substrate for cellulolytic enzymes of interest in the food industry. Cellulase producing fungi used in this study were isolated from coconut shell. The results of enzyme activity obtained with the isolated strains from coconut shell were compared in terms of production capacity of cellulases with strains of Trichoderma polysporum, T. viride, T. reesei NRRL 11460 and Aspergillus niger NRRL 2001. From the results, the coconut shell waste can be considered a good inducer for cellulase production . The strain isolated from coconut shell (CZ01) is a good producer under solid-state fermentation because higher enzyme activity was obtained with its crude enzyme extract when compared with other enzyme producers, including a patented strain of T. reesei Rut C-30 (NRRL 11460), using the same inducer substrate. It is also worth mentioning that the majority of cellulase reported in the scientific literature are obtained under conditions of acidic pH and in this study the maximum enzyme activity was obtained at pH close to neutral (range 6.0 to 6.5). Therefore, the isolated and selected strain from the coconut shell (CZ01) showed good enzyme activity when compared with results obtained by other strains reported in the scientific literature, being therefore a very promising strain for the cellulase production enabling the use of this agroindustrial wastes. / A produção de enzimas por processos fermentativos é um vasto campo da biotecnologia. Nas últimas décadas tem-se observado um aumento na tendência do uso da fermentação semi-sólida para a produção de algumas enzimas, em especial aquelas envolvidas na degradação de macromoléculas vegetais complexas. No campo da comercialização de enzimas, o Brasil é consumidor de produtos importados. Neste cenário, a casca do coco verde surge como uma matéria-prima estratégica para alavancar a produção de enzimas em território nacional. Deste modo, torna-se importante um estudo mais aprofundado sobre o uso do pó da casca do coco verde como substrato para a obtenção de enzimas celulolíticas, sobretudo de interesse da indústria de alimentos. Os fungos produtores de celulases utilizados neste trabalho foram isolados da casca de coco. Os resultados de atividade enzimática obtidos com as cepas isoladas da casca do coco foram comparados quanto à capacidade de produção de celulases com linhagens de Trichoderma polysporum, T. viride, T. reesei NRRL 11460 e Aspergillus niger NRRL 2001. O resíduo da casca de coco verde como fonte alternativa para a produção de celulases se revelou como um ótimo substrato indutor, pois de acordo com os resultados obtidos, pode-se afirmar que a linhagem CZ01 (isolada da casca do coco) é boa produtora de celulases, pois cresceu facilmente em substrato semi-sólido lignificado, além de apresentar elevada atividade no extrato enzimático bruto, quando comparada com outros produtores enzimáticos, incluindo uma linhagem patenteada de T. reesei Rut C-30 (NRRL 11460), utilizando o mesmo substrato indutor. Vale ressaltar também, que a grande maioria das celulases reportadas na literatura científica são obtidas em condições de pH ácido e neste estudo a máxima atividade enzimática foi obtida na faixa de pH muito próximo da neutralidade (faixa de 6.0 a 6.5). Portanto, a linhagem selecionada e isolada da casca do coco (CZ01) apresentou boa atividade enzimática quando comparada com resultados obtidos por outras linhagens reportadas na literatura científica, tratando-se, portanto, de uma linhagem bastante promissora para a produção de celulases viabilizando o aproveitamento deste resíduo agroindustrial.
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Efeito do processo UHT (Ultra High Temperature) nas características químicas, enzimáticas e sensoriais de água de coco (Cocus nucifera l.) / Effect of UHT (Ultra High Temperature) process in chemical, enzymatic and sensory characteristics of coconut water (Cocus nucifera L.)Sucupira, Natalia Rocha January 2016 (has links)
SUCUPIRA, Natalia Rocha. Efeito do processo UHT (Ultra High Temperature) nas características químicas, enzimáticas e sensoriais de água de coco (Cocus nucifera l.). 2016. 150 f. Tese (Doutorado em Ciência e Tecnologia de Alimentos)-Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2016. / Submitted by Anderson Silva Pereira (anderson.pereiraaa@gmail.com) on 2017-01-12T19:43:44Z
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Previous issue date: 2016 / The objective of this research was to study the UHT sterilization conditions of the green coconut water, avoiding the color, physical-chemical and taste changes. The work was organized into five chapters, developed in order to achieve the stipulated goals. In chapter 1 were conducted four experiments; the first was to evaluate four different binomials time X temperature (subprocessing and processing) and check the enzymatic activity and the color changes in coconut water. The second experiment aimed to analyze the use of antioxidant additives (ascorbic acid and sodium metabisulfite) in the physico-chemical enzymatic and color characteristics of coconut water. The third experiment was to investigate the change of color and the enzymatic regeneration in processing conditions and subprocessamento over 28 days storage (28°C ± 2°C). The fourth experiment evaluated the coconut water through the analysis of the global acceptance and survey descriptors. In chapter two it is used a rotational central composite design (CCRD) 23 in order to choose UHT sterilization condition with reduced enzyme activity and color change, associated with the use of sulphite. The purpose of said section was to evaluate the effect of sterilization parameters quality of coconut water after 24 hours and after 45 days storage at room temperature (28°C ± 2°C). Chapter three aimed to evaluate the physical- chemical, enzymatic and color stability of coconut water submitted to UHT sterilization (136°C/8s) in the absence and presence of 20 mg. L-1 of sulfite, during 180 days and to perform sensory analysis and commercial sterility test. With respect to chapter four, the purpose was to perform a quantitative evaluation of the primary metabolites of coconut water sterilized by UHT in the presence or absence of additive sulfite, using NMR (Nuclear Magnetic Resonance) and chemometrics. Chapter five aimed to develop blends composed of coconut water and tropical fruit pulps and assess the impact of thermal processing (pasteurization and UHT sterilization) on the functional components and the bioaccessible content after simulated digestion in vitro. As regards the conclusions of each chapter can be seen that in chapter one, the rose coconut water in subprocessing condition does not correlate with the activity of enzymes PPO and POD, polyphenol oxidase and peroxidase, respectively; the use of ascorbic acid has a yellowish coconut water, and adopted the use of sulfite in the following chapters; there was no enzymatic reactivate during 28 days of observation, in which it was in the appearance of pink in subprocessing treatments. There was no significant difference between treatments for global acceptance of sterile coconut water. About chapter two, after 45 days the color coordinate b * was positively correlated with temperature, with a tendency to yellow. There was no optimization of the sterilization process, however, the most suitable condition is the center point (135° C/9s), associated with the use of sulphite in concentrations above 20 mg. L-1. For chapter three, it was found that the coconut water sterilized by UHT showed physico-chemical and enzymatic stability. The color coordinate a * decreased and the turbidity increased over time of 180 days. As for the sensory analysis did not reveal any statistical difference between the sterilization treatment with sulphite and without sulfite. For the commercial sterility analysis, there was growth in a mesophilic treatments. Regarding the chapter four, it is concluded that the temperature was the parameter most affected the concentrations of major compounds of coconut water: glucose, sucrose, fructose, malic acid and ethanol. It was also found that lower temperatures (110°C) associated with the use of the sulfite antioxidant additive contributing to the maintenance of these compounds. As for the chapter five, it is concluded that all treatments showed statistically significant differences between the native sample and after simulating the gastrointestinal digestion in vitro, in which only about 10% to 20% of the content of functional compounds became bioaccessible. The UHT sterilized blend exhibited higher mean values bioaccessible fraction when compared to the pasteurized blend, suggesting that the sterilization condition may be advantageous with regard to total antioxidant content which became bioaccessible following gastrointestinal digestion. The results of this study indicate that the use of UHT technology associated with sulphite use was useful in the preservation of green coconut water and minimised the browning reactions, as well as revealing positive sensory acceptance. / O objetivo desta pesquisa foi estudar as condições de esterilização UHT da água de coco verde, evitando as alterações de cor, físico-químicas e de sabor. O trabalho foi organizado em cinco capítulos, desenvolvidos a fim de atingir os objetivos estipulados. No capítulo 1 foram realizados quatro experimentos; o primeiro teve como finalidade avaliar quatro diferentes binômios tempo X Temperatura (subprocessamento e processamento) e verificar a atividade enzimática e as mudanças de cor na água de coco. O segundo experimento objetivou analisar o uso de aditivo antioxidantes (ácido ascórbico e metabissulfito de sódio) nas características físico-quimicas, enzimáticas e de cor da água de coco. O experimento três objetivou investigar a mudança de cor e a regeneração enzimática nas condições de processamento e subprocessamento ao longo de 28 dias de armazenamento (28°C±2°C). O experimento quatro avaliou sensorialmente a água de coco através de análise de aceitação global e levantamento de descritores. No capítulo dois foi utilizado um Delineamento Composto Central Rotacional (DCCR) 23 com a finalidade de escolher a condição de esterilização UHT com menor atividade enzimática e alteração de cor, associada ao uso do sulfito. O objetivo do referido capítulo foi avaliar o efeito dos parâmetros de esterilização na qualidade da água de coco após 24 horas e após 45 dias de armazenamento a temperaura ambiente (28°C±2°C). O capítulo três objetivou avaliar a estabilidade físico-química, enzimática e de cor da água de coco submetida a esterilização UHT (136°C/8s), na ausência e presença de 20 mg.L-1 de sulfito, durante 180 dias, bem com o realizar análise sensorial e teste de esterilidade comercial. Com relação ao capítulo quatro, a finalidade foi realizar a avaliação quantitativa dos compostos metabólitos primários da água de coco esterilizada por UHT, na presença ou ausência do aditivo sulfito, utilizando RMN (Ressonância Magnética Nuclear) e quimiometria. O capítulo cinco teve como objetivo desenvolver blends compostos por água de coco e polpas de frutos tropicais e avaliar o impacto do processamento térmico (pasteurização e esterilização UHT) sobre os componentes funcionais e sobre o conteúdo bioacessível após digestão simulada in vitro. No que se refere às conclusões de cada capítulo, pode- se observar que no capítulo um, a água de coco apresentou uma coloração rosada na condição de subprocessamento, não se correlacionando com a atividade das enzimas PPO e POD, polifenoloxidase e peroxidase, respectivamente; o uso de ácido ascórbico tornou a água de coco amarelada, sendo adotado o uso do sulfito nos capítulos seguintes; não houve regenaração enzimática no decorrer dos 28 dias de observação, nos quais verificou-se surgimento da cor rosa nos tratamentos de subprocessamento. Não foi observada diferença significativa entre os tratamentos para a aceitação global de água de coco esterilizada. Acerca do capítulo dois, após 45 dias a coordenada de cor b* se correlacionou positivamente com a temperatura, com tendência a cor amarela. Não houve otimização do processo de esterilização, todavia a condição mais indicada foi o ponto central (135°C/9s), associada ao uso do sulfito em concentrações superiores a 20 mg.L-1 Para o capítulo três, constatou-se que a água de coco esterilizada por UHT apresentou estabilidade físico-química e enzimática. A coordenada de cor a* decresceu e a turbidez aumentou ao longo do tempo de 180 dias. Quanto à análise sensorial, não foi verificada diferença estatística entre os tratamentos de esterilização com sulfito e sem sulfito. Para a análise de esterilidade comercial, houve crescimento de mesófilas em um dos tratamentos. Com relação ao capítulo quatro, conclui-se que a temperatura foi o parâmetro que mais afetou as concentrações dos compostos majoritários da água de coco: Glicose, sacarose, frutose, etanol e ácido málico. Constatou-se também que menores temperaturas (110°C) associadas ao uso do aditivo antioxidante sulfito contribuem para a manutenção destes compostos. Quanto ao capítulo cinco, conclui-se que todos os tratamentos exibiram diferenças estatísticas significativas entre a amostra nativa e após a simulação da digestão gastrointestinal in vitro, em que somente cerca de 10% a 20% do conteúdo de compostos funcionais tornou-se bioacessível. O blend esterilizado por UHT apresentou maiores valores médios de fração bioacessível quando comparado ao blend pasteurizado, sugerindo que a condição de esterilização pode ser vantajosa no que diz respeito ao conteúdo de atividade antioxidante total que se tornou bioacessível após a digestão gastrointestinal. Os resultados encontrados neste trabalho indicam que o uso da tecnologia UHT associada ao uso de sulfito foi útil na preservação da água de coco verde e minimizou as reações de escurecimento, além de revelar aceitação sensorial positiva.
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Extração, caracterização e utilização da lignina da casca do coco verde em poliuretano / Extraction, characterization and utilization of lignin from the coconut bark in polyurethaneMelo, Luiz Flávio Luciano de January 2013 (has links)
MELO, Luiz Flávio Luciano de. Extração, caracterização e utilização da lignina da casca do coco verde em poliuretano. 2013. 93 f. Dissertação (Mestrado em química)- Universidade Federal do Ceará, Fortaleza-CE, 2013. / Submitted by Elineudson Ribeiro (elineudsonr@gmail.com) on 2016-06-02T19:13:23Z
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Previous issue date: 2013 / The coconut (Cocos nucifera) is a tropical fruit of high economic power in the Brazilian sphere being consumed largely in an immature stage that presents with a significant volume of coconut water. Associated with this market performance, it is remarkable the considerable amount of waste that this fruit when is consumed. The shell represents about 85% of the gross weight of the fruit and is associated with an increased resistance to degradation. The accumulation of this material contributes to the life of landfills decreases, making the problem of concern. Inserted in this issue of the reuse of biomass, coconut has been studied intended to application of high performance. Its physicochemical characterization was performed bringing the percentage of insoluble lignin result in the order of 28.27% which makes it compatible for extraction of this component. In this study, lignin was extracted from green coconut fiber for subsequent use in polyurethane. Targeting a process that does not destroys the fraction of sugars present, the process used to extract lignin was organosolv using acetic acid. The treatment showed an appreciable maximum yield of 78%, which can enable full utilization of the coconut fiber within a biorefinery approach. The lignin extracted by the method acetosolv was used as a source of hydroxyl for the production of polyurethane, since lignin is a amorphous aromatic polyphenol. Analysis by Nuclear Magnetic Resonance of Hydrogen (1H NMR) and Infrared (FTIR) showed characteristic profiles of lignin showing the extraction method was suitable for extraction of lignin. Polyurethane samples produced showed two degradation events in the ranges of 325 ° C and 400 ° C respectively, which is in agreement with the literature. Analysis by High Performance Liquid Chromatography of the solvent extraction and precipitation of lignin effluent showed the presence of furfural and hydroxymethylfurfural, where the first had a good production level of 604 mg in 10 g of coconut fiber. Thermal and spectroscopic characterizations were used to explore the behavior of the polyurethanes obtained. / O coco (cocos nucífera) é uma fruta tropical de elevado poder econômico na esfera brasileira, sendo consumido largamente no estado imaturo, fase em que se apresenta com um expressivo volume de água em seu interior. Associado a este desempenho mercadológico, é notável o enorme volume de resíduo que este fruto deixa quando consumido. A casca corresponde a cerca de 85% do peso bruto do fruto e é associada a elevada resistência à degradação. O acúmulo deste material contribui para que a vida útil de aterros sanitários diminua, tornando o problema preocupante. Inserido nesta temática de reaproveitamento de biomassa, o coco foi estudado para se propor uma aplicação de alto desempenho. A caracterização físico-química do mesmo foi realizada, obtendo-se resultado percentual de lignina insolúvel da ordem de 28,27% o que o torna compatível para extração deste componente. No presente trabalho, lignina foi extraída de fibras de coco verde para posterior utilização em poliuretano. Visando um processo que não inutilizasse a fração de açúcares presentes, o processo utilizado para extração de lignina foi o organossolve com a utilização de ácido acético. O tratamento realizado mostrou um rendimento máximo apreciável de 78%, o que pode possibilitar o aproveitamento integral da fibra de coco dentro de uma abordagem de biorrefinaria. A lignina extraída pelo processo acetossolve, foi utilizada como fonte de hidroxilas para produção de poliuretano, uma vez que a lignina consiste em um polifenol aromático amorfo. As análises por Ressonância Magnética Nuclear de Hidrogênio (NMR 1H) e Infravermelho (FTIR) apresentaram perfis característicos da lignina, mostrando que o método empregado foi adequado para a sua extração. As amostras de poliuretano produzidas presentaram dois eventos de degradação nas temperaturas de 325ºC e 400ºC, o que está de acordo com a literatura. A análise por Cromatografia Líquida de Alta Eficiência do solvente de extração e do efluente de precipitação da lignina mostrou a presença de furfural e hidroximetilfurfural onde o primeiro apresentou um bom nível de produção de 604mg em cada 10 g de fibra de coco. A termogravimetria mostrou 2 eventos característicos de degradação na região de 320 e 400ºC e a análise por FTIR mostrou uma reação completa de grupos isocianatos.
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Propriedades físico-mecânicas de painéis de mdp (medium density particleboard) constituído de bambu e fibra de coco /Dinhane, Fernanda Christiane Rossetto. January 2016 (has links)
Orientador: Ivaldo De Domenico Valarelli / Co-orientador: Cristiane Inácio de Campos / Banca: Rosane Aparecida G. Battsitelle / Banca: Maria Fátima do Nascimento / Resumo: A matéria-prima utilizada pelas indústrias de painéis é a madeira de reflorestamento, sendo de diversas espécies. Visando o aproveitamento dos resíduos agroindustriais e a melhora no desempenho físico-mecânico dos painéis, a utilização de outros materiais como o bagaço de cana, o sisal, a casca de café e a fibra de coco são algumas alternativas. Além destes materiais, o bambu destaca-se pela sua alta produtividade e pela menor quantidade de área plantada quando comparada com outras culturas, como o Eucalipto. Números que representam a quantidade de resíduos gerados, no caso da fibra de coco no Brasil são de aproximadamente 3,7 mil toneladas considerando que um fruto pesa dois quilogramas, no ano de 2014. O objetivo deste trabalho foi avaliar as propriedades físicas e mecânicas de painéis MDP (Medium Density Particleboard), fabricado com três camadas, constituídos de fibra de coco e partículas de bambu, com variações nas porcentagens utilizadas de fibra de coco na camada interna do painel. Para a fabricação dos painéis utilizou-se partículas retidas em peneiramento com peneiras de 9 mesh, 16 mesh, 35 mesh e 60 mesh. Através do processamento mecânico dos materiais e da adição de adesivo poliuretano bi-componente à base de óleo de mamona foram confeccionado painéis de bambu com fibra de coco. Painéis estes constituídos de duas camadas externas de bambu e a camada interna de fibra de coco mais bambu. Em termos de porcentagem de material utilizado em um painel, 60 % representa a p... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The raw material used by panels industries is reforested wood, and of several species. Targeting the use of agro-industrial waste and the improvement in physical and mechanical performance of the panels, the use of other materials such as sugarcane bagasse, sisal, coffee husk and coir are some alternatives. In addition to these materials, bamboo stands out for its high productivity and the lower amount of planted area compared to other crops such as Eucalyptus. Numbers representing the amount of waste generated in the case of coconut fiber in Brazil are approximately 3.7 thousand tons whereas a fruit weighs two kilograms, in the year 2014. The objective of this study was to evaluate the physical and mechanical properties MDP panels (Medium Density Particleboard) made of three layers consisting of coconut and bamboo fiber particles with variations in the percentages of coconut fiber used in the inner layer panel. For the manufacture of the panels used to particulates collected in sieve with mesh sieve 9, 16 mesh, 35 mesh and 60 mesh. Through the mechanical processing of the materials and the addition of two-component polyurethane adhesive on castor oil-based panels were made with bamboo coconut fiber. These panels consisting of two outer layers of bamboo and the inner layer coconut more bamboo fiber. In terms of percentage of material used in a panel, 60% is inside, and the rest is to the outside, 20% above and 20% below the inner layer. Since the variations of the percentages... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Estudo de fibras vegetais, mucilagem de cacto e gesso em componentes construtivosMagalhães, Ana Cristina Tinôco Verçosa de 21 May 2009 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, 2009. / Submitted by Larissa Ferreira dos Angelos (ferreirangelos@gmail.com) on 2010-03-05T18:31:55Z
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Previous issue date: 2009-05-21 / Neste trabalho, foram estudados três diferentes materiais: fibras vegetais (fibras de bambu, de sisal e de coco), gesso e mucilagem dos cactos Opuntia ficus-indica e Nopalea cochenillifera. A mucilagem do cacto Nopalea possui propriedades aditivas tal como o cacto Opuntia. A mucilagem adicionada às pastas de gesso possibilitou a redução do traço e aumento do tempo de pega, permitindo a elaboração de uma pasta consistente e, nos corpos-de-prova elaborados com estas misturas, os melhores resultados nos ensaios de absorção e flexão. Nos compósitos de gesso com fibras vegetais, os melhores resultados nos citados ensaios foram obtidos nos compósitos com adição de superplastificante, em todas as fibras pesquisadas. Nos resultados encontrados foram aplicados os testes estatísticos ANOVA e SNK. _______________________________________________________________________________ ABSTRACT / In this work, three distinct materials were analyzed: vegetal fibers (bamboo, sisal and coconut fibers), plaster and cactuses mucilage of Opuntia fícus-indica and Nopalea cochenillifera. The mucilage of the Nopalea cactus has additive properties as well as the Opuntia’s cactus mucilage. When added to plaster, mucilage provided trace reduction and improvement in hardening time, allowing the elaboration of a consistent paste and, in the test samples produced with this mixtures, the best results in the absorption and flexibility tests. As for the plaster with vegetal fibers compounds, the optimal results during the mentioned essays were obtained in the compounds with superplastifier added, in all fibers that were studied. Statistical tests ANOVA and SNK were applied on the results.
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Avaliação da microbiota intestinal e de marcadores de oxidação lipídica em ratas Wistar alimentadas com óleo de coco virgem (Cocos nucifera L.) / Evaluation of intestinal microbiota and lipid oxidation markers in Wistar rats fed with virgin coconut oil (Cocos nucifera L.)Dias, Mariana de Moura e 16 February 2017 (has links)
Submitted by Marco Antônio de Ramos Chagas (mchagas@ufv.br) on 2018-08-15T18:38:34Z
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Previous issue date: 2017-02-16 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Introdução: O óleo de coco diferencia-se em relação aos demais óleos vegetais em função de suas possíveis propriedades de redução do LDL-colesterol e dos triglicerídeos, de aumento do HDL-colesterol e de atuação no emagrecimento. A microbiota intestinal, por sua vez, se destaca devido à sua possível participação na regulação do metabolismo corporal, sendo sua composição influenciada pela quantidade e pelo tipo de lipídeo consumido. Objetivo: Avaliar os efeitos do consumo de três diferentes concentrações de óleo de coco virgem sobre a microbiota intestinal e sobre a expressão de marcadores de oxidação lipídica. Metodologia: Tratou-se de um estudo experimental controlado, com duração de 10 semanas, em que 32 ratas fêmeas Wistar foram divididas em quatro grupos, com oito animais em cada: Grupo controle (G1 – consumo de 100% da fonte lipídica da dieta proveniente de óleo de soja); Grupo teste 1 (G2 – consumo de 10,4% da fonte lipídica da dieta proveniente de óleo de coco virgem); Grupo teste 2 (G3 – consumo de 50% da fonte lipídica da dieta proveniente de óleo de coco virgem); e Grupo teste 3 (G4 – consumo de 95% da fonte lipídica da dieta proveniente de óleo de coco virgem). A avaliação da caracterização da microbiota intestinal foi feita com o auxílio da metodologia de Flow Cytometry-Fluorescent In Situ Hybridization. Através de metodologias específicas, determinaram-se a excreção fecal de ácidos graxos de cadeia curta e o perfil lipídico fecal. Para avaliação da expressão gênica hepática dos marcadores de oxidação lipídica, utilizou-se a metodologia de real time PCR. Resultados: O estudo apresentou um poder de 99,5%. Com relação à caracterização da microbiota intestinal, houve redução nas populações de Clostridium histolyticum e de bactérias totais no grupo G4 em relação ao G1 (p = 0,007 e p = 0,018, respectivamente para Clostridium histolyticum e bactérias totais) e no grupo G4 em relação ao G2 (p = 0,001 e p = 0,046, também para Clostridium histolyticum e bactérias totais, respectivamente). Diferentemente dos demais, o G4 diferiu-se em relação à distribuição dos grupos bacterianos, com redução na população de Clostridium histolyticum em relação à população de Bacteroides-Prevotella (p = 0,006). Quanto à excreção de ácidos graxos de cadeia curta, observou-se redução na excreção de ácido acético, após o período experimental, em todos os grupos, bem como se verificou diferença na excreção de ácido butírico entre os grupos G3 e G4 (p = 0,0038). Quanto ao perfil lipídico fecal, observaram-se maior excreção de ácido mirístico no G1 (p = 0,001) e maior excreção de ácido miristoleico no G4 (p<0,001). Não foram encontradas diferenças significativas na expressão hepática dos genes PPAR-α e CPT-1, nos diferentes tratamentos. Conclusões: Os resultados indicaram que o óleo de coco virgem tem potencial para modular positivamente a microbiota intestinal em relação ao filo Firmicutis, o que é interessante, uma vez que indivíduos obesos apresentam maior proporção desse filo. Contudo, não foi possível determinar qual a melhor concentração a ser consumida de óleo de coco virgem para obter benefícios relacionados à modulação da microbiota intestinal e do metabolismo lipídico. / Introduction: Coconut oil stands out in relation to other vegetable oils due to its possible properties of reducing LDL-cholesterol and triglycerides, increasing HDL- cholesterol and acting on weight loss. The intestinal microbiota, in turn, stands out due to its possible participation in the regulation of body metabolism, witch is influenced by the amount and the type of lipid consumed. Objective: To evaluate the effects of the consumption of three (3) different concentrations of virgin coconut oil on the intestinal microbiota and on the expression of lipid oxidation markers. Methodology: This was a controlled experimental study lasting 10 weeks. In this study, 32 female Wistar rats were divided into four (4) groups, with eight (8) animals each: Control group (G1 – consumption of 100% of the lipid source of the soybean oil diet); Test group 1 (G2 – consumption of 10.4% of the dietary lipid source from virgin coconut oil); Test Group 2 (G3 – consumption of 50% of the lipid source of the diet derived from virgin coconut oil) and Test Group 3 (G4 – consumption of 95% of the dietary lipid source from virgin coconut oil). The evaluation of the characterization of the intestinal microbiota was done using the methodology of Flow Cytometry-Fluorescent in Situ Hybridization. Through specific methodologies, fecal excretion of short chain fatty acids and fecal lipid profile were determined. For the evaluation of the hepatic gene expression of lipid oxidation markers, the real time PCR methodology was used. Results: The study presented a power of 99.5%. Regarding the characterization of the intestinal microbiota there was a decrease in Clostridium histolyticum and total bacterial populations between groups G1 and G4 (p = 0.007 and p = 0.018, for Clostridium histolyticum and total bacteria respectively) and between G2 and G4 groups (p = 0.001 and p = 0.046, also for Clostridium histolyticum and total bacteria respectively). Differently from the others, G4 differed in relation to the distribution of bacterial groups, with a decrease in the population of Clostridium histolyticum in relation to the population of Bacteroides- Prevotella (p = 0.006). As for the excretion of short-chain fatty acids, there was a drop in acetic acid excretion after the experimental period for all groups, as well as a difference in the excretion of butyric acid between groups G3 and G4 (p = 0.0038). As for the fecal lipid profile, it was observed a higher excretion of myristic acid in G1 (p = 0.001) and greater excretion of myristolic acid in G4 (p < 0.001). No significant differences were found in the expression of the PPAR-α and CPT-1 genes among the different treatments. Conclusions: The results indicate that virgen coconut oil has the potential to positively modulate the intestinal microbiota in relation to the Firmicutis filo. This is interesting since obese individuals have a higher proportion of this filo. However, it was not possible to determine the best concentration of virgin coconut oil to be consumed in order to obtain benefits related to modulation of intestinal microbiota and lipid metabolism.
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Efeitos do consumo do óleo de coco virgem no controle da obesidade e de marcadores cardiometabólicos em mulheres / Effects of virgin coconut oil consumption on obesity control and cardiometabolic risk markers in womenValente, Flávia Xavier 23 February 2017 (has links)
Submitted by Marco Antônio de Ramos Chagas (mchagas@ufv.br) on 2018-08-16T13:39:24Z
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Previous issue date: 2017-02-23 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O óleo de coco virgem (Cocos nucifera L.) tem sido promovido pela mídia comercial como um alimento capaz de auxiliar o tratamento da obesidade devido ao seu alto conteúdo de ácidos graxos de cadeia média (AGCM). Estes ácidos graxos são absorvidos e metabolizados mais rapidamente do que os ácidos graxos de cadeia longa, e, por este motivo são menos armazenados no tecido adiposo. Além disso, os possíveis mecanismos envolvidos na ação dos AGCM no controle da adiposidade corporal podem estar relacionados ao aumento do gasto energético e controle do apetite, favorecendo a perda de gordura corporal e manutenção de um perfil metabólico adequado. Porém, poucos estudos até o momento avaliaram os efeitos do óleo de coco virgem no manejo do peso corporal e nos mecanismos relacionados ao seu efeito. Os objetivos deste estudo foram avaliar o consumo do óleo de coco virgem no controle da obesidade e nos marcadores cardiometabólicos de mulheres obesas. Participaram deste ensaio clínico controlado, duplo-cego e randomizado mulheres obesas (IMC 26 - 35kg/m2 e percentual de gordura corporal >30%) com idade entre 20 e 40 anos que foram aleatoriamente alocadas no grupo controle ou no grupo óleo de coco. Foi prescrita uma dieta de restrição calórica (-500 kcal/dia), que incluía 25mL de óleo de soja (controle) ou óleo de coco virgem no café da manhã. A intervenção dietética teve duração de nove semanas consecutivas. No primeiro e último dias da intervenção, foram realizadas medidas antropométricas e de composição corporal, além da avaliação das taxas de metabolismo energético, sensações subjetivas de apetite e dos marcadores de risco cardiometabólicos, em jejum e nas 4 horas pós-prandiais. O consumo alimentar foi avaliado ao final de cada dia de intervenção. Os resultados obtidos no estudo estão apresentados em três artigos, sendo o primeiro com dados da intervenção aguda e o segundo e terceiro com dados da intervenção crônica. Artigo 1: Acute coconut oil consumption does not affect energy expenditure and cardiometabolic risk markers but positively affects subjective appetitive sensations in obese women - Quarenta e duas mulheres com média de IMC 30.8 ± 0,5 kg/m2 e de percentual de gordura corporal 46,9 ± 0,7% participaram do estudo. O consumo agudo do óleo de coco virgem não afetou o gasto energético e a oxidação de lipídios, mas reduziu a sensação subjetiva de fome, principalmente nas duas primeiras horas pós-prandiais, e a vontade prospectiva de se alimentar. Porém, não houve redução do consumo alimentar após a ingestão do óleo de coco. O óleo de coco virgem também não afetou as concentrações séricas dos marcadores de risco cardiometabólicos e o funcionamento hepático. Os resultados sugerem que o controle do apetite pode ser o mecanismo proeminente pelo qual o óleo de coco está relacionado ao controle da obesidade. Não houve influência do consumo deste óleo no metabolismo energético ou na melhora do perfil de risco cardiometabólico. Artigo 2: Virgin coconut oil consumption does not improve weight loss and cardiometabolic risk profile of obese women following energy restricted diet - Trinta e oito mulheres obesas (46,5 ± 0,6 % de gordura corporal) participaram deste estudo. Após nove semanas do consumo do óleo de coco virgem, as concentrações séricas de ácido láurico e mirístico aumentaram. Ainda, houve redução do peso corporal, IMC, das circunferências da cintura, do quadril, do pescoço, da coxa e do braço, do diâmetro abdominal sagital e da gordura corporal em ambos os grupos. Porém, somente no grupo controle foi observado redução do percentual de gordura androide. Houve diferença entre as mudanças das concentrações de HDL-c após o período de intervenção devido à redução das concentrações de HDL-c no grupo controle. Os resultados sugerem que o consumo crônico de óleo de coco virgem não melhora os benefícios causados pela dieta de restrição calórica em relação ao perfil antropométrico e à composição corporal. Além disso, este óleo não altera os marcadores de risco cardiometabólico após nove semanas de consumo. Artigo 3: Virgin coconut oil chronic consumption does not improve energy metabolism, subjective appetitive sensations and food intake in obese women following energy restricted diet - Participaram deste estudo trinta e oito mulheres obesas (46,5 ± 0,6 % de gordura corporal). Após o período de intervenção, a oxidação de lipídios aumentou e a oxidação de carboidratos diminuiu no grupo controle. O óleo de coco virgem não aumentou o gasto energético basal, pós-prandial e a termogênese induzida pela dieta. Porém, houve maior sensação subjetiva de fome após o consumo do óleo de coco virgem sem, no entanto, afetar o consumo subsequente de energia e macronutrientes. Estes resultados sugerem que o consumo diário de óleo de coco virgem não melhora o metabolismo energético e o consumo alimentar. Em contrapartida, aumenta a sensação de fome em mulheres obesas que seguem uma dieta de restrição calórica. De forma geral, os resultados impõem-nos cautela quanto ao uso do óleo de coco virgem no tratamento da obesidade. No momento, nós desencorajamos a prescrição deste óleo como adjuvante no tratamento da obesidade. / Virgin coconut oil (Cocos nucifera L.) has been promoted by commercial media as an adjuvant in obesity treatment due to its high content of medium-chain fatty acids (MCFA). These fatty acids are absorbed and metabolized faster than long-chain fatty acids, and are therefore less stored in adipose tissue. In addition, the possible mechanisms involving MCFA in the control of body adiposity may be related to increased energy expenditure and appetite control, favoring body fat loss and the cardiometabolic profile. However, few studies have so far evaluated the effects of virgin coconut oil on body weight management and on mechanisms related to its effect. The objectives of this study were to evaluate virgin coconut oil consumption in obesity control and cardiometabolic risk markers of obese women. This is a double-blind, randomized, controlled clinical trial in which obese women (BMI 26 - 35kg/m2 and body fat percentage > 30%) aged 20-40 years were randomly allocated in control group or in coconut oil group. Energy restricted diet (-500 kcal/day) was prescribed and included 25mL of either soybean oil (control) or virgin coconut oil at breakfast. Dietary intervention lasted nine consecutive weeks. In the first and last intervention days, anthropometric and body composition measurements were performed, as well as energy metabolism rates, subjective appetitive sensations, and cardiometabolic risk markers in fasted state and for 4 hours postprandially. Food consumption was assessed at the end of each intervention day. Results are presented in three articles: the first with cross- sectional data and the second and third with intervention data. Article 1: Acute coconut oil consumption does not affect energy expenditure and cardiometabolic risk markers but positively affects subjective appetite sensations in obese women - Forty-two obese women (BMI of 30.8 ± 0.5 kg / m2 and body fat percentage 46, 9 ± 0.7%) participated in the study. The acute consumption of virgin coconut oil did not affect energy expenditure and lipid oxidation, but it reduced the subjective sensation of hunger, especially in the first two hours postprandially, and the prospective consumption sensation. However, there was no reduction in food consumption after virgin coconut oil consumption. Also, virgin coconut oil did not affect cardiometabolic risk markers and liver function. The results suggest that appetitive control may be the prominent mechanism by which virgin coconut oil is related to weight management. There was no influence of this oil consumption on energy metabolism or on the improvement of cardiometabolic risk profile. Article 2: Virgin coconut oil consumption does not improve weight loss and cardiometabolic risk profile of obese women following energy restricted diet - Thirty-eight obese women (46.5 ± 0.6% body fat) participated in this study. After nine weeks of virgin coconut oil consumption, serum concentrations of lauric and myristic acid increased. In addition, there was reduction in body weight, BMI, waist circumference, hip, neck, thigh and arm circumference, sagittal abdominal diameter and body fat in both groups. However, only control group reduced the percentage of android fat. There was a difference between changes in HDL-c concentrations after the intervention period due to the reduction of HDL-c concentrations in the control group. The results suggest that the chronic consumption of virgin coconut oil does not improve the benefits caused by the caloric restriction diet in anthropometric profile and body composition. In addition, this oil does not alter cardiometabolic risk markers after nine weeks of consumption. Article 3: Virgin coconut oil chronic consumption does not improve energy metabolism, subjective appetitive sensations and food intake in obese women following energy restricted diet - Thirty-eight obese women (46.5 ± 0.6% of body fat) participated in this study. After the intervention period, lipid oxidation increased and carbohydrate oxidation decreased in the control group. Virgin coconut oil did not increase basal, postprandial energy expenditure and diet-induced thermogenesis. However, there was a greater subjective sensation of hunger after virgin coconut oil consumption without, however, affecting the subsequent energy and macronutrients consumption. These results suggest that daily consumption of virgin coconut oil does not improve energy metabolism and food consumption. On the other hand, it increases hunger sensation of obese women following an energy restricted diet. In general, the results impose caution on virgin coconut oil consumption in obesity treatment. At present, we discourage the prescription of this oil as adjuvant in the weight management.
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Produção de Etanol a Partir do Coco Verde Utilizando Cepas de Saccharomyces cerevisiae IndustriaisSOARES, J. 30 November 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-11-30 / Cocos nucifera L., o coco, é um fruto de grande importância comercial e apresenta
variadas aplicações na indústria alimentícia. No Brasil, os produtos do coco são coco
ralado, leite, água e óleo de coco. Adicionalmente, o envase da água de coco em
embalagens longa vida é considerado um produto com grande potencial em função
da facilidade de distribuição e maior tempo de prateleira em supermercados. A água
de coco é obtida do coco verde, e a biomassa remanescente não possui destinação
adequada, sendo um problema nas cidades produtoras. O coco verde é composto
de celulose, hemicelulose e lignina, e os dois primeiros componentes podem ser
convertidos em açúcares fermentescíveis para a produção de etanol. O etanol é um
combustível renovável com grande potencial na mitigação dos problemas atrelados
ao consumo de combustíveis fósseis. O presente estudo discorre sobre a produção
de etanol a partir de hidrolisados do coco submetidos ao pré-tratamento alcalino, e
fermentados por diferentes cepas de Saccharomyces cerevisiae. Os hidrolisados de
coco foram produzidos com altas cargas de sólidos em batelada simples ou
alimentada visando uma elevada concentração de açúcares. O mesocarpo, a
principal estrutura do coco verde, foi avaliado em diferentes condições de pré-
tratamento para a produção de hidrolisados, como a concentração da solução
alcalina, a duração do pré-tratamento e a carga enzimática. O uso da alta de carga
de sólidos em batelada simples e o ajuste do processo possibilitaram que 7-8% (m/v)
de açúcares fossem obtidos, e resultaram em uma produção de etanol de 3,7% (v/v)
utilizando uma cepa de levedura de etanol 2G. Também foi possível reduzir a carga
de enzimas no processo sem afetar consideravelmente a produção de açúcares e
etanol. Contudo, o uso da batelada simples na produção de hidrolisado do coco
verde inteiro resultou em apenas 6,2% (m/v) de açúcares. Empregou-se então a
batelada alimentada na produção de hidrolisados visando contornar algumas das
limitações da batelada simples. A batelada alimentada resultou em hidrolisados do
mesocarpo e do coco com mais açúcares, 9,7% (m/v) e 7,2% (m/v),
respectivamente. O hidrolisado do mesocarpo produzido por batelada alimentada foi
facilmente fermentado, e resultou em 4,3% (v/v) de etanol. A fermentação do
hidrolisado do coco foi lenta em função da presença de inibidores de fermentação, e
a produção de etanol foi de 3,8% (v/v). A remoção dos inibidores do coco resultaram
numa fermentação mais rápida do hidrolisado de coco; entretanto o processo de
remoção dos inibidores resultou na perda de açúcares, e uma menor produção de
etanol de 2,5% (v/v) foi observada. Os processos utilizados no presente trabalho
para a produção de etanol a partir do coco são simples se comparados a outros
processos propostos para esta biomassa, assim como resultaram em maiores
produções de etanol. A produção de cerca de 4% (v/v) de etanol a partir do coco
evidencia o potencial desta biomassa, podendo agregar valor à cadeia produtiva do
coco.
Palavras-chave: coco, bioetanol, Saccharomyces cerevisiae, alta carga de sólidos,
lignocelulose, pré-tratamento alcalino.
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