41 |
Conflitos socioambientais da atividade turística em unidades de conservação : a Área de Proteção Ambiental de Guadalupe - PernambucoDamasceno Silva, Vivian 31 January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T16:29:21Z (GMT). No. of bitstreams: 2
arquivo2863_1.pdf: 2144393 bytes, checksum: 010e27cbe8de1db29c3fc1a28f4659b8 (MD5)
license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5)
Previous issue date: 2011 / O turismo é uma atividade econômica que em razão da capacidade de geração de
renda e emprego desperta a atenção dos governantes. Diante do potencial natural
do Nordeste brasileiro, as políticas públicas nacionais vêm incentivando, estimulando
e acelerando o processo de desenvolvimento do turismo nesta região, com o
objetivo de incrementar e fortalecer as economias locais. Em Pernambuco, os
municípios que pertencem a Área de Proteção Ambiental (APA) de Guadalupe
experimentam diversos projetos de expansão da atividade turística desde a década
de 1990, como por exemplo, o Projeto Costa Dourada, o Centro Turístico (CT) de
Guadalupe e o Programa de Desenvolvimento do Turismo do Nordeste
(PRODETUR/NE). Entretanto, embora as áreas de proteção ambiental possuam
regulamentação específica quanto ao uso e apropriação dos seus recursos
ambientais, não se realiza um turismo voltado à sustentabilidade ambiental e
emergem conflitos de diferentes ordens. Diante deste contexto, o objetivo deste
trabalho foi analisar como se configuram os problemas e conflitos socioambientais
derivados do turismo em áreas de proteção ambiental. Para atender o objetivo do
trabalho buscou-se a pesquisa bibliográfica, a realização de entrevistas com atores
sociais, a observação de reuniões do Conselho Municipal de Meio Ambiente de
Tamandaré (COMDEMA), leituras de atas das reuniões do COMDEMA e análise de
processos administrativos no Ministério Público Federal caracterizando os conflitos.
Concluiu-se que, embora as APAs sejam protegidas pela legislação brasileira, o
desenvolvimento das práticas de serviço, bem como o uso e apropriação dos
recursos naturais pela atividade turística promove o surgimento de conflitos
socioambientais entre os diversos atores locais. Vale ressaltar que, muitos conflitos
ambientais da APA de Guadalupe surgiram exatamente das iniciativas do poder
público, representado pelas esferas municipal, estadual e federal, de favorecer e
estimular o desenvolvimento turístico das localidades. Outrossim, verificou-se que
apesar da comunidade local nem sempre participar dos benefícios econômicos
promovidos pelo turismo, a falta de planejamento sustentável do turismo afeta
diretamente a qualidade de vida das pessoas
|
42 |
As fronteiras do ser Xukuru: Estratégias e Conflitos de um Grupo Indígena do NordesteSOUZA, Vânia Rocha Fialho de Paiva e 09 1900 (has links)
Submitted by Caroline Falcao (caroline.rfalcao@ufpe.br) on 2016-05-24T17:32:57Z
No. of bitstreams: 2
license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5)
39S729f Dissertação.pdf: 8086511 bytes, checksum: ca3b8ec222f7ff8a7fc2e9e3998bfbda (MD5) / Made available in DSpace on 2016-05-24T17:32:57Z (GMT). No. of bitstreams: 2
license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5)
39S729f Dissertação.pdf: 8086511 bytes, checksum: ca3b8ec222f7ff8a7fc2e9e3998bfbda (MD5)
Previous issue date: 1992-09 / O trabalho intitulado "As Fronteiras do Ser Xukuru - Estratégias e Conflitos de Um Grupo Indígena do NE", tem como objetivo analisar a relação entre o grupo indígena Xukuru e as agências de contato que fazem parte de um mesmo campo intersocietário.
Por representar uma comunidade cujo contato com a sociedade envolvente data desde o século XVII, este grupo está inserido numa relação interétnica que determinou mudanças, ao mesmo tempo em que formulou estratégias capazes de garantir sua sobrevivência, fazendo-o chegar aos dias atuais como uma rica e complexa mobilização para afirmar sua identidade indígena.
Através dos movimentos que envolviam a questão territorial dos Xukuru, procurou-se observar como critérios exteriores ao grupo e impostos pela sociedade envolvente interferem na noção que o grupo tem do que venha a ser Xukuru, e, por conseguinte, determinam os mecanismos utilizados para garantir seu território.
Para esta análise, as informações coletadas são apresentadas em três capítulos específicos. Foram privilegiados os dados que terminam por constituir três exemplos de conflito, analisados como "dramas sociais" (URNER; 1957). Por tanto, foi necessário recorrer aos conceitos de "conflito" (SIMMEL; 1983), "região" e "habitus" (BOURDIEU; 1980 e 1983), entre outros.
Enfim, este trabalho procura ainda enfatizar o caráter político da construção e legitimação de uma etnia, além de promover uma análise crítica do tratamento dispensado aos grupos indígenas nordestinos.
|
43 |
Contratos administrativos: a busca da consensualidade para a devida execução, prevenção e resolução de conflitos, na perspectiva do Poder PúblicoRibeiro, Graciela Renata January 2014 (has links)
Submitted by Haia Cristina Rebouças de Almeida (haia.almeida@uniceub.br) on 2016-05-05T14:05:03Z
No. of bitstreams: 1
61100167.pdf: 1580797 bytes, checksum: 988536563c79bc7039c173648b940447 (MD5) / Approved for entry into archive by Rayanne Silva (rayanne.silva@uniceub.br) on 2016-05-09T18:25:24Z (GMT) No. of bitstreams: 1
61100167.pdf: 1580797 bytes, checksum: 988536563c79bc7039c173648b940447 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-05-09T18:25:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1
61100167.pdf: 1580797 bytes, checksum: 988536563c79bc7039c173648b940447 (MD5)
Previous issue date: 2016-05-05 / O Poder Público para atingir seus fins realiza contratos com particulares e com outros entes do próprio Poder Público. Em casos de inexecução de tais contratos surgem inúmeros desdobramentos. A partir da observação de dificuldades práticas para resolução de impasses decorrentes da inexecução de tais contratos o presente trabalho traz uma abordagem teórica dos contratos administrativos e especificamente dos contratos firmados entre entes do Poder Público para, a partir desta análise, abordar algumas medidas que podem contribuir para a devida execução e para prevenção e resolução de conflitos decorrentes de tais contratos. Uma das medidas propostas é a aplicação de instrumentos consensuais, tais como, a arbitragem, a mediação, a conciliação e a transação administrativa para prevenção e resolução de conflitos contratuais como forma de se primar pela eficiência e evitar a litigância intragovernamental. Diante da relevância e complexidade do tema, para além de apontar possíveis soluções, o objetivo da presente abordagem é trazer o estado do desenvolvimento da matéria no Brasil e destacar a importância de sua criteriosa abordagem na doutrina, legislação e jurisprudência.
|
44 |
Educação matematica e conflitos sociaisXavier, Conceição Clarete 19 February 2004 (has links)
Orientador: Dione Luchesi de Carvalho / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação / Made available in DSpace on 2018-08-03T20:49:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Xavier_ConceicaoClarete_D.pdf: 10437907 bytes, checksum: 2a4169df45437e6337103789ba8e09eb (MD5)
Previous issue date: 2004 / Resumo: Este trabalho é o relato de um Projeto Político Pedagógico que toma a Educação Matemática como eixo. Ele foi desenvolvido em escolas estaduais de ensino fundamental em Belo Holizonte (MG), no turno noturno, durante o ano de 2001 e plimeiros meses de 2002. Nele buscou-se, essencialmente, desenvolverem turmas de quinta à oitava série, um conjunto de atividades eminentemente práticas,tomando, comoparâmetro, a práticasocialda clientela que freqüenta a escola pública, respeitando-seas suas especificidadesde aprendizagem. Esses sujeitos foram aqui considerados como Classe Trabalhadoraemprocesso de aprendizagem. Constatou-se que a
mudança das relações sociais em classe, que passaram de um modelo hierarquizado para o estabelecimento de Relações Sociais de Tipo Novo, caracterizadas pelo predominio da participação do coletivo no processode concepção, tomada de decisões e execução do processo pedagógico,foi fundamental para a construção/apropriação eficaz do conhecimento. Nesse novo modelo, alunos, professorese pesquisadora constituíram-se Produtores Associados. Assim, num coletivo participativo e solidário respeitavam-se, sobretudo, as diferenças e buscava-se a qualificação para alémda preparação para o mercadode trabalho, para a vida / Abstract: This is a report of a politic pedagogical project based on mathematics. It was developed in elementary public schools in the night telm during the year of 2001 and the first months of 2002. I tried essentialy, develop practical activities taking as a parameter the social practic ofthose who atend these schools respecting its specifical learnings. They were considered "labor class in learning process". It was ascertained that the change of the social relations, which pass of a hierarchysed model to a "new type of socias relations". They are marked of the of the participation of the collective in the conception process, taking of decisions, and executions of the pedagogical processo It was fundamental to the effective construction of the knowledge. In this new model , students, teachers and searchers became "associated producers" / Doutorado / Doutor em Educação
|
45 |
Relações de poder, trabalho, disputas pelo território e economia solidária no contexto da zona da mata sul de Pernambuco: um estudo sobre a usina catendeCândido da Silva, Girlan 31 January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:02:03Z (GMT). No. of bitstreams: 2
arquivo2599_1.pdf: 10934193 bytes, checksum: c0ed11f99978492f15266e6f56b221f5 (MD5)
license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5)
Previous issue date: 2011 / Faculdade de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco / A usina Catende surgiu no século XIX, mais precisamente no ano de 1889 a partir
de um consorcio firmado por industriais ingleses e senhores de engenho da zona da
mata pernambucana, antes mesmo da consolidação da cidade de Catende que
surgiu mediante a firmação dos primeiros núcleos de trabalhadores que fixaram
residência no entorno a usina. Entretanto, seu progresso foi tamanho que quarenta
anos mais tarde, tal usina ficou sendo conhecida como a maior usina de cana de
açúcar tanto em extensão, quanto em capacidade produtiva da América Latina.
Contudo, devido às graves crises decorrentes no setor canavieiro, tendo como
principal pico a interrupção do fornecimento de subsídios por parte do governo ao
setor por parte do IAA, aquela que seria a maior usina de cana da América Latina,
demitiu cerca de 2300 famílias no ano de 1993 sem que fossem fornecidos os
direitos trabalhistas aos respectivos trabalhadores, situação esta que culminou em
sua definitiva falência em 1995 a partir do reconhecimento da falta de legitimidade
dos patrões em relação aos trabalhadores por parte do poder judiciário. De maneira
a evitar uma crise maior para as 4500 famílias e um colapso nos cinco municípios
que compõem a totalidade da usina Catende, no ano de 1998 foi criada uma
empresa de característica autogestionada, inédita para a região da Mata
Pernambucana, denominada de Cia. Agrícola Harmonia, que tinha como finalidade
principal a continuidade das atividades da usina sendo que desta vez, gerida pelos
próprios trabalhadores. Entretanto, desde sua falência, o poder oligárquico local
sempre tentou desestruturar a cooperativa formada para gerir a usina Catende.
Apesar da existência de alguns problemas de cunho administrativo por parte da
gestão, mas que, de certa forma mantinha os empregos e as atividades de
diversificação propostas pela nova administração, calcada no cooperativismo, o
poder judiciário decide intervir nesta administração de forma arbitrária e nomeia um
novo sindico a massa falida da usina Catende, o que acabou proporcionando uma
completa desestruturação no território do empreendimento solidário de Catende
onde, de acordo com a opinião dos próprios trabalhadores, tal situação de
desestruturação foi proporcionada pela ação dos agentes oligárquicos da Zona da
Mata de Pernambuco, especialmente os da Mata Meridional que agiu e influenciou
para que houvesse tal desestruturação e que tentam a todo o custo a retomada do
território e do poder da usina Catende
|
46 |
Do poder às margens e das margens ao poder: um olhar Geográfico sobre os territórios da prostituição feminina na Av. Conselheiro Aguiar, Boa Viagem Recife/peALMEIDA, Luciana Rachel Coutinho Contreiras de January 2005 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:07:29Z (GMT). No. of bitstreams: 2
arquivo6871_1.pdf: 5540823 bytes, checksum: c23afa044eb59b250af9a3d99db61baf (MD5)
license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5)
Previous issue date: 2005 / A dissertação aborda os conflitos sócio-territoriais no bairro de Boa Viagem, situado
na cidade do Recife Pernambuco, decorrentes da presença acentuada de
profissionais do sexo na área. Analisa-se os territórios da prostituição feminina de
rua, em uma das principais vias do bairro, a Av. Conselheiro Aguiar. Ressalta-se
que, com a instalação da prostituição, a partir da década de 90, surgiram embates
sócio-territoriais mais evidentes na área, devido à inserção de uma atividade
historicamente marginalizada pela sociedade em um espaço de moradia e de
empreendimentos econômicos. O foco central da pesquisa concentra-se na análise
dos territórios da prostituição, considerando, as razões da instalação da prostituição
em Boa Viagem, a realidade social das prostitutas, os conflitos territoriais
decorrentes de sua instalação no espaço de classes sociais abastadas, as
estratégias e as táticas de convivência entre os grupos sociais (prostitutas,
moradores, empresários etc), os motivos de sua permanência e as implicações na
dinâmica do bairro. A princípio, a cidade do Recife, a exemplo do que,
historicamente, ocorreu em cidades portuárias, concentrava a prostituição nos
bairros adjacentes ao porto, a qual se desenvolvia vinculada aos interesses da zona
portuária. A modernização dos meios de transporte e comunicação, aliada ao
surgimento do pólo portuário de Suape e ao do processo de urbanização da cidade,
encetado em meados do século XX e intensificado em seu final, promoveu um
deslocamento das áreas atrativas à prostituição. Nesse novo desenho ou
configuração urbana, Boa Viagem assume o papel de atração turística e foco de
mobilidades sociais, em paralelo a uma progressiva decadência da área portuária,
favorecendo a transferência da prostituição ou dos pontos de prostituição. Portanto,
este espaço valorizado da cidade do Recife passa a atrair várias atividades, entre
elas a prostituição que, encontra no bairro as melhores condições para esse tipo de
trabalho, pois é palco de grande movimentação e badalação, o que facilita a
abordagem dos clientes. Por meio de pesquisas de gabinete, observações in loco e
realização de entrevistas constatou-se que, é preciso a população e o poder público
reconhecer como legítimo o território das prostitutas, já que o desprezo e a exclusão
só acentuam os conflitos e impedem o estabelecimento de normas de convivência
que atendam democraticamente aos interesses dos atores sociais usuários do
espaço do bairro de Boa Viagem
|
47 |
Dinâmicas espaciais e resultados socioambientais em assentamentos de reforma agrária: a espacialização no assentamento Estivas em Amaraji - PEMaria Vieira Alves Linhares, Eliana January 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:08:22Z (GMT). No. of bitstreams: 2
arquivo6932_1.pdf: 6407689 bytes, checksum: 1279d53213c6c09ca20cf71c349849e8 (MD5)
license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5)
Previous issue date: 2006 / O processo de ocupação do espaço territorial brasileiro se deu no contexto de três eixos
principais: as sesmarias, a escravidão e a monocultura canavieira para exportação. Estas
frentes propiciaram a formação de grandes latifúndios, exploração da comunidade indígena,
escravidão de negros africanos e impactos socioambientais advindos deste sistema. Ao
apresentar
altos índices de concentração fundiária, expropriando o pequeno agricultor do seu principal
meio de produção, a Zona da Mata de Pernambuco, desde o Período Colonial, caracterizou-se
pela apropriação concentrada de terras agrícolas para expansão e exploração da cultura
canavieira desencadeando o retraimento das pequenas propriedades. Com a crise da
agroindústria canavieira aumentando os níveis de desemprego no campo e as tensões sociais
na região, cresceram as ocupações de terra, sobretudo pelo MST, desde o final dos anos 80 do
Séc. XX, assim como a aceleração dessas ações durante os anos 90, que vão demonstrar a
existência de conflitos fundiários e que há milhões de demandantes de terra para nela fixarem
residência e dela tirarem ao menos parte de seu sustento. Com a expansão do número de
engenhos, transformadas em assentamentos, ganhou força o debate sobre a importância da
produção familiar ou, mais precisamente, a busca da inserção de populações de trabalhadores
rurais desprovidos de recursos e assim, expropriados do sistema produtivo.
Neste contexto, procurou-se avaliar se as mudanças verificadas na passagem da categoria de
trabalhador rural da cana para agricultor proprietário de sua terra, a partir deste novo espaço, o
assentamento rural na Zona da Mata Pernambucana, contribuíram para a inclusão destes
novos atores sociais na economia da região. Assim, esta pesquisa discorre sobre as dinâmicas
espaciais em assentamentos de reforma agrária, em um espaço familiar específico, o
assentamento de reforma agrária, através da análise dos resultados socioambientais
decorrentes da espacialização no Assentamento Estivas, no município de Amaraji,
Microrregião da Mata Meridional Pernambucana
|
48 |
Outras histórias: memórias e narrativas da Irmandade da Cruz Barbalha/CEPatrícia Alcântara Bezerra, Cícera 31 January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:33:54Z (GMT). No. of bitstreams: 2
arquivo683_1.pdf: 2946898 bytes, checksum: 45752a33d4de50c1f3bf95cea22c52e5 (MD5)
license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5)
Previous issue date: 2010 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Esse trabalho tem como principal objetivo analisar as construções mnemônicas produzidas pelas narrativas do grupo de penitentes Irmandade da Cruz, localizado no município de Barbalha/CE. Para a efetivação dessa empreitada, utilizaremos um conjunto amplo de entrevistas realizadas com os Irmãos da Cruz, como também com parte dos seus interlocutores, conectadas de forma diversa aos discursos escritos (oficiais/oficiosos) que se constroem/construíram a respeito do universo penitencial vivenciado no Cariri cearense desde Século XIX. Essas narrativas se constroem e se movimentam pelo emaranhado de experiências e de experimentações diversificadas, que fazem emergir um universo amplo de negociações, tensões, práticas e produções discursivas. Ao contarem suas histórias pessoais e coletivas, os Irmãos da Cruz estão ao mesmo tempo tentando conservar lugares de memória e de identificação religiosa, bem como cartografando espaços de luta e de auto-representação política. As falas desses autoflagelantes nos permitem compreender a memória como um campo de batalhas
|
49 |
A morada do (a) Teimoso (a)": As práticas Socioambientais de Resistência em Mãe Luiza/Natal - Um Território (in) SustentávelSilva, Andréa Lima da January 2003 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:17:16Z (GMT). No. of bitstreams: 2
arquivo9326_1.pdf: 1294354 bytes, checksum: e482b33254515e7005fd116216b9fbf9 (MD5)
license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5)
Previous issue date: 2003 / Este é um estudo sobre as práticas sócio-ambientais de resistência dos(as)
moradores(as) do bairro de Mãe Luiza Natal/RN frente as diversas formas de
degradação sócio-ambiental impostas ao seu território. O objetivo deste trabalho
consiste em apreender e analisar as possibilidades, os limites e desafios da
efetivação do Desenvolvimento Sustentável Local através das práticas sócioambientais
dos sujeitos em Mãe Luiza. Trata-se de identificar a direção que
assume essas práticas de resistência, suas ambigüidades e perspectivas. A
pesquisa foi realizada com dirigentes de sete grupos associativos localizadas no
bairro. O trabalho leva à reflexão sobre a construção das práticas sócio-ambientais
de resistência dos sujeitos e os seus resultados permitem considerar que: 1°) a
população se preocupa com a preservação do meio ambiente como estratégia
para permanecer e lutar pelo direito ao território; 2°) a ação dos promotores
imobiliários conta, na maioria das vezes, com o apoio do poder público; 3°) o
poder público dissemina ideologicamente o discurso da sustentabilidade local em
detrimento de ações concretas de fiscalização e controle da ação dos promotores
imobiliários; 4º) as práticas sócio-ambientais de resistência dos(as) moradores(as)
constituem-se em práticas imediatistas voltadas para responder questões sócioambientais
relacionadas à sobrevivência, apesar de terem importância na
formação da identidade política dos indivíduos, e 5°) apesar da resistência dos(as)
moradores(as) às inúmeras formas de degradação sócio-ambiental, o meio
ambiente natural e construído de Mãe Luiza, continua a sofrer, de forma, cada vez
mais acentuada, ações entrópicas, inferidas, na maioria das vezes, pelos
mecanismos de mercado que especulam sobre o valor do uso e ocupação do solo.
Desse modo, o que se pode concluir, nessa pesquisa, é que as práticas sócioambientais
dos(as) moradores(as) traduzem o signo da resistência, da luta pelo
direito à cidade e da possibilidade da formação de uma consciência cotidiana
crítica e, neste complexo processo de guerra entre territórios e territorialidades se
revelam insuficientes para enfrentar o poder do mercado imobiliário. O território de
Mãe Luiza, como outros espaços urbanos, permanece insustentável do ponto de
vista social, ecológico e humano
|
50 |
Aliança e oposição: relações entre trabalhadores rurais e o MSTPaula da Silva Eleutério, Adriana January 2002 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:17:17Z (GMT). No. of bitstreams: 2
arquivo9334_1.pdf: 1989552 bytes, checksum: fe196fde5ab4213e008659d779057086 (MD5)
license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5)
Previous issue date: 2002 / O modelo agrário brasileiro aponta uma realidade de elevada concentração fundiária, constituída historicamente pela ação das classes dominantes que utilizam a terra como instrumento de poder econômico e político e para efeito de especulação. Diante da situação no campo, a luta pela terra significa uma luta contra o seu monopólio exercido pelo capital, representado pelos latifundiários, grandes empresas e grupos econômicos. Considerando o atual contexto, este estudo tem como objetivo analisar a relação de aliança e oposição entre trabalhadores rurais do município de Touros, Estado do Rio Grande do Norte, e o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra MST , em uma área que se encontrava em conflito pela posse da terra, identificando-se as determinações que se fizeram presentes, no conflito intraclasse social. A pesquisa de campo foi realizada no referido município, utilizando-se, como instrumentos para a coleta de dados, a observação, associada a entrevistas semi-estruturadas e à pesquisa documental. Os resultados desta pesquisa evidenciaram que existem: concepções diferentes acerca da luta pela terra, bem como divergências nas suas estratégias e no seu encaminhamento, entre o Sindicato de Trabalhadores Rurais de Touros STR de Touros e o MST, fato que dividiu aqueles trabalhadores envolvidos no mencionado conflito; relações, também, conflituosas, que revelaram a fragilidade de sua identidade de classe social, contribuindo para o não reconhecimento de sua subalternidade junto às classes dominantes, bem como pela disputa de direção da luta entre o STR e o MST, no sentido de ter a hegemonia do movimento e organização dos trabalhadores, o que resultou no afastamento do MST. A não percepção dos antagonismos e das contradições da sociedade dificulta a construção de uma consciência crítica da classe trabalhadora, tornando-se um desafio a ser vencido
|
Page generated in 0.0209 seconds