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Comportamento e dieta de um grupo de macacos-aranha-da-cara-branca, Ateles marginatus (É. Geoffroy, 1809), no sul da Amazônia

SOARES, Paola Cardias 17 December 2014 (has links)
Submitted by Cássio da Cruz Nogueira (cassionogueirakk@gmail.com) on 2016-12-07T17:23:55Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_ComportamentoDietaMacacos.pdf: 2963833 bytes, checksum: c6434436d8f66dd2343db73a7ed72a50 (MD5) / Approved for entry into archive by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2016-12-21T14:59:15Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_ComportamentoDietaMacacos.pdf: 2963833 bytes, checksum: c6434436d8f66dd2343db73a7ed72a50 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-12-21T14:59:15Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_ComportamentoDietaMacacos.pdf: 2963833 bytes, checksum: c6434436d8f66dd2343db73a7ed72a50 (MD5) Previous issue date: 2014-12-17 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A distribuição da precipitação ao longo dos meses influencia na distribuição anual dos recursos alimentares e a forma como esses recursos se encontram em um ambiente faz com que primatas adotem diferentes estratégias para ter acesso aos mesmos. Em nosso estudo, avaliamos as variações no comportamento e dieta do macaco-aranha-da-cara-branca (Ateles marginatus) na RPPN do Cristalino. Os primatas foram acompanhados e dados comportamentais e de dieta coletados sistematicamente ao longo de nove meses, entre setembro de 2011 até maio de 2012, pelo método de varredura instantânea. A variação em relação ao orçamento de atividades, uso do espaço e dieta foi analisada para três períodos caracterizados por distintas quantidades de pluviosidade (início das chuvas, pico e transição chuva seca). No pico das chuvas os primatas aparentemente maximizaram seu consumo energético, locomovendo-se mais (43,8%) de modo a ter mais acesso aos frutos, que provavelmente estavam mais disponíveis no ambiente, ingerindo-os mais (96,5%) e descansando menos (18,5%). As classes de altura superiores (>20 a 30 metros) foram mais utilizadas nos períodos de chuva, tanto no início quanto no pico, pelo menos em parte como forma de se abrigarem das chuvas e a área de vida e os percursos diários foram maiores no início das chuvas. Houve predominância de fêmeas nos agrupamentos, com machos sendo mais registrados (36,2%) no início das chuvas, provavelmente para copular, atividade que teve a maioria de seus registros ocorrendo em um mês (dezembro) desse mesmo período. Subgrupos maiores foram registrados em períodos de maior precipitação, e subgrupos menores em épocas mais secas parecem fazer parte da estratégia para evitar a competição intraespecífica. A dieta foi majoritariamente frugívora, sendo distinta na transição da chuva para a seca, não só pela menor contribuição de frutos maduros (54,3%) como também pela contribuição de folhas novas (35,8%), quando comparado aos outros dois períodos, quando frutos maduros compuseram mais de 70% da dieta. A diversidade da dieta de frutos maduros foi concentrada em um pequeno número de espécies-chave de plantas frutíferas e os frutos costumavam ser ingeridos por inteiro, com o descarte das sementes sendo pouco comum e ocorrendo apenas para poucas espécies. As sementes ingeridas passavam intactas pelo trato digestório dos macacos-aranha e o consumo de lagartas foi limitado a um curto período de tempo, constituindo fonte alternativa de proteína. Itens alternativos como madeira em decomposição e terra de cupinzeiros em meses de baixa precipitação parecem complementar a dieta ao mesmo tempo que suprem os primatas de nutrientes tais como sódio, cálcio e fósforo, pouco presentes em frutos maduros e o consumo de Eichhornia sp., embora pouco registrado, sugere que essas plantas aquáticas tenham conteúdo nutricional importante na dieta desses primatas. A alta frugivoria dos macacos-aranha e sua capacidade de dispersar sementes intactas para longe das plantas-mãe, reforçam sua importância na regeneração das florestas e justificam sua conservação e de seus habitats. Informações referentes à ecologia comportamental e dieta desses primatas, embora básicas, são pioneiras e essenciais para compreendermos as estratégias adaptativas da espécie. / The distribution of precipitation over the months, influences on annual distribution of food resources and how these resources can be found in an environment causes primates to adopt different strategies in order to gain access to them. In our study, we evaluated the variations in behavior and diet of the white whiskered spider monkey (Ateles marginatus) at the Cristalino Private Reserve. The primates were followed and behavioral and diet data was systematically collected over nine months, between September 2011 until May 2012, through the scan sampling method. The variation concerning activity budget, use of space and diet was analyzed for three periods characterized by distinct rainfall amounts (early rains, rainfall peak and transition from rain to drought). At the peak of the rains, the primates apparently maximized its energy consumption, moving more (43.8%) so as to have more access to fruits, which were probably more available in the environment, eating more fruits (96.5%) and resting less (18.5%). Upper height classes (>20 to 30 meters) were most widely used during periods of rain, both at the beginning and in the peak, at least in part as a way to shelter from the rain and the ranging area and daily journey lengths were higher at the early rains period. There was a predominance of females in the subgroups, with males being more recorded (36.2%) at the beginning of the rainy season, probably to copulate, an activity that had most of their records occurring in one month (December) for that same period. Largest subgroups were recorded during periods of increased precipitation, and smaller sub-groups in drier times seem to be part of the strategy to avoid intraspecific competition. The diet was mostly frugivorous, being distinguished in the transition from rain to drought, not only by the lower contribution of ripe fruits (54.3%) as well as the contribution of young leaves (35.8%), when compared to the other two periods, when ripe fruits composed more than 70% of the diet. Diet diversity of ripe fruit was concentrated in a small number of key species of fruit trees and the fruits used to be swallowed whole, with the disposal of seed being unusual and occurring only for few species. Seeds ingested passed intact by the digestive tract of spider monkeys and caterpillars’ consumption was limited to a short period of time, constituting an alternative source of protein. Alternative items like decaying wood and earth from termite nests in months of low rainfall seem to complement the diet at the same time that also supply the primates’ diet with nutrients such as sodium, calcium and phosphorous, which are less present in ripe fruits, and the consumption of Eichhornia sp., although little recorded, suggests that these aquatic plants are important nutritional content in the diet of these primates. High frugivory of spider monkeys and their ability to disperse intact seeds away from the parent plants, reinforce its importance in the regeneration of forests and justify their conservation and their habitats. Information regarding the behavioral ecology and diet of these primates, though basic, are pioneering and essential to understand the adaptive strategies of the species.
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Ecologia alimentar de Saimiri sciureus cassiquiarensis (Lesson, 1840) (Primates, Cebidae) em florestas de várzea da Amazônia central brasileira

ARAUJO, Michele 12 February 2014 (has links)
Submitted by Cássio da Cruz Nogueira (cassionogueirakk@gmail.com) on 2016-12-13T13:00:11Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_EcologiaAlimentarSaimiri.pdf: 965307 bytes, checksum: c0ebd831f7adc99477fa41a2443469cb (MD5) / Approved for entry into archive by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2016-12-21T15:23:56Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_EcologiaAlimentarSaimiri.pdf: 965307 bytes, checksum: c0ebd831f7adc99477fa41a2443469cb (MD5) / Made available in DSpace on 2016-12-21T15:23:56Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_EcologiaAlimentarSaimiri.pdf: 965307 bytes, checksum: c0ebd831f7adc99477fa41a2443469cb (MD5) Previous issue date: 2014-02-12 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Os primatas do gênero Saimiri se alimentam principalmente de frutos e insetos e sua dieta é considerada generalista. A ecologia alimentar de Saimiri sciureus cassiquiarensis foi investigada durante os períodos hidrológicos de água baixa e alta, em ambientes de várzea da Amazônia Central. Os métodos de varredura instantânea e amostragem de todas as ocorrências foram usados para coletar os dados sobre o comportamento de forrageio e a dieta de unidades sociais de macaco-de-cheiro. Frutos e invertebrados foram os itens alimentares mais utilizados pelos macacos-de-cheiro durante o período de água baixa (45,6% e 44,8%), e durante o período de água alta (51,0% e 43,9%, respectivamente). O total de 63 espécies vegetais foi consumido pelos animas nos dois períodos do estudo. Os apuís foram consumidos em maior frequência, Ficus greiffiana (15,7%), Ficus mathewsii (10,3%), Ficus casapiensis (6,6%), Coussapoa nitida (5,9%), seguida por Strychnos guianensis (4,8%) e Caperonia castaneifolia (4,6%). As espécies vegetais utilizadas estão distribuídas entre 29 famílias botânicas. Fabaceae, Moraceae e Myrtaceae foram as mais representadas neste estudo. Entre as presas capturadas pelos macacos-de-cheiro, foram registrados insetos, aranhas e pequenos vertebrados. Das presas que puderam ser identificadas, 66,7% eram insetos, 30,7% aracnídeos e 2,7% pequenos vertebrados (lagartos). Os animais passaram 47,4% do seu tempo, no período de água baixa, e 40%, no período de água alta, engajados em atividades de forrageio. As espécies de Ficus estiveram presentes na dieta dos animais nos dois períodos. Estes frutos são considerados recursos chave para estes primatas, especialmente em períodos de escassez de frutos na área de estudo.
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Filogeografia do lagarto Kentropyx calcarata Spix 1825 (Reptilia:Teiidae) na Amazônia Oriental

CRONEMBERGER, Aurea Aguiar 02 March 2015 (has links)
Submitted by Cássio da Cruz Nogueira (cassionogueirakk@gmail.com) on 2016-12-05T15:01:54Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_FilogeografiaLagartoKentropyx.pdf: 2293983 bytes, checksum: 1b13c94dea508023f42f22d8c442e18d (MD5) / Rejected by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br), reason: Corrigir na citação após o (mestrado) inserir - e não ponto. Incluir ponto no final da citação. Falta sigla do Museu. Corrigir Amazônia no título e citação. Espaço depois do Goeld e antes da vírgula na citação. on 2016-12-05T15:43:51Z (GMT) / Submitted by Cássio da Cruz Nogueira (cassionogueirakk@gmail.com) on 2016-12-13T13:08:12Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_FilogeografiaLagartoKentropyx.pdf: 2291590 bytes, checksum: 06050e16e66894e28640a20cfc9bfb33 (MD5) / Approved for entry into archive by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2016-12-21T15:46:26Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_FilogeografiaLagartoKentropyx.pdf: 2291590 bytes, checksum: 06050e16e66894e28640a20cfc9bfb33 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-12-21T15:46:26Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_FilogeografiaLagartoKentropyx.pdf: 2291590 bytes, checksum: 06050e16e66894e28640a20cfc9bfb33 (MD5) Previous issue date: 2015-03-02 / CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Kentropyx calcarata é um lagarto heliófilo, florestal e que habita preferencialmente regiões próximas a igarapés, clareiras naturais ou em bordas de florestas. Possui ampla distribuição na Amazônia central e oriental, abrangendo os países Guyana, Guiana Francesa, Suriname e Brasil, onde além da Amazônia ocorre no nordeste e oeste do Cerrado e em parte da Floresta Atlântica. Estudos anteriores envolvendo K. calcarata apontam uma estruturação geográfica para a espécie, a qual ainda necessita ser melhor investigada. Neste estudo, foi analisado como as populações dessa espécie se estruturam ao longo de sua distribuição na Amazônia e quais os possíveis eventos envolvidos no processo de diversificação. Foram utilizados dois marcadores mitocondriais (16S e Cytb) e dois nucleares (DNAH3 e SINCAIP) para testar as hipóteses dos rios como barreiras e dos refúgios florestais. Além disso, foi verificada a possibilidade de haver deslocamento de caracter em populações simpátricas a K. altamazonica. As linhagens inferidas a partir das análises filogenéticas mostram-se estruturadas, do ponto de vista genético e limitadas pelos principais rios da Amazônia oriental. Algumas populações apresentaram um cenário demográfico que condiz com uma expansão populacional recente, que pode estar relacionado com o período de expansão da área florestal.
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Sistemática e diversificação dos gêneros Hylopezus e Myrmothera (Aves:Grallariidae)

CARNEIRO, Lincoln Silva 31 March 2015 (has links)
Submitted by Cássio da Cruz Nogueira (cassionogueirakk@gmail.com) on 2016-12-13T14:12:20Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Tese_SistematicaDiversificacaoGeneros.pdf: 18979245 bytes, checksum: 81459d4261d5245f36b8c82afcfee28f (MD5) / Approved for entry into archive by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2016-12-21T16:54:32Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Tese_SistematicaDiversificacaoGeneros.pdf: 18979245 bytes, checksum: 81459d4261d5245f36b8c82afcfee28f (MD5) / Made available in DSpace on 2016-12-21T16:54:32Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Tese_SistematicaDiversificacaoGeneros.pdf: 18979245 bytes, checksum: 81459d4261d5245f36b8c82afcfee28f (MD5) Previous issue date: 2015-03-31 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Os avanços recentes no campo da sistemática de aves, especialmente com a inclusão de caracteres moleculares e vocais, tem levado a uma melhor compreensão dos processos históricos que geraram a diversidade de aves do Neotrópico e a um grande número de rearranjos sistemáticos e taxonômicos (Zink & Blackwell-Rago, 2000; Aleixo, 2002; D’Horta et al., 2008; Zimmer, 2008; Navarro-Sigüenza et al., 2008; Rheindt et al., 2008). Atualmente, existem diversas hipóteses que tentam explicar a diversidade presente e sua distribuição espacial, entre as principais podemos citar: a Hipótese paleogeográfica (Emsley, 1965); o modelo das barreiras ripárias (Wallace, 1852; Gascon et al., 2000); a hipótese dos refúgios (Haffer, 1969; 1997); a hipótese dos rios-refúgios (Ayres, 1992); e a hipótese de perturbação-vicariância (Colinvaux, 1993). Embora essas varias hipóteses biogeográficas tenham sido formuladas, apenas poucos estudos têm testado os padrões filogenéticos dos táxons Neotropicais (Derryberry et al., 2011; Patel et al., 2011; d’Horta et al., 2012; Ribas, et al., 2011; Smith et al., 2013, Bryson et al., 2014). E apesar do grau de complexidade das hipóteses propostas, alguns estudos (Bates et al., 1998; Tobias, et al., 2008; Antonelli, et al., 2010) tem proposto que a história evolutiva da biota neotropical pode ter sido influenciada por um mosaico de diferentes modelos ao longo do tempo, sugerindo um passado ainda mais complexo do que o previsto pelas hipóteses existentes.
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Sistemática molecular, biogeografia e taxonomia do gênero Megascops kaup, 1848 (Aves, Strigidae)

DANTAS, Sidnei de Melo 28 June 2013 (has links)
Submitted by Cássio da Cruz Nogueira (cassionogueirakk@gmail.com) on 2016-12-14T12:35:36Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Tese_SistematicaMolecularBiogeografia.pdf: 2811528 bytes, checksum: 878aa9e10f794ed285286b0a834a8d96 (MD5) / Approved for entry into archive by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2016-12-22T12:20:06Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Tese_SistematicaMolecularBiogeografia.pdf: 2811528 bytes, checksum: 878aa9e10f794ed285286b0a834a8d96 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-12-22T12:20:06Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Tese_SistematicaMolecularBiogeografia.pdf: 2811528 bytes, checksum: 878aa9e10f794ed285286b0a834a8d96 (MD5) Previous issue date: 2013-06-28 / CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O gênero Megascops é o maior gênero de corujas (Strigidae) endêmico do Novo Mundo, com cerca de 20 espécies distribuídas do Canadá à Argentina, atingindo o ápice de sua diversidade nos Andes e na América Central. A diagnose dos táxons do gênero é em geral bastante difícil devido a uma grande similaridade morfológica entre a maioria dos mesmos, e ao polimorfismo presente em praticamente todas as populações. Estudos filogenéticos sobre o gênero incluíram poucos táxons e genes, e as relações de parentesco entre as espécies e subespécies de Megascops é muito pouco compreendida. Os táxons florestais amazônicos, M. watsonii watsonii e M.w. usta, separados pelo Rio Amazonas, e a espécie da Mata Atlântica M. atricapilla, por exemplo, são consideradas como proximamente relacionadas, mas estudos anteriores sugeriram que essas espécies são parapátricas em relação umas às outras. Dentro da distribuição de M.w. usta, há variações vocais geograficamente distribuídas, que sugerem a presença de espécies crípticas, e estudos mais aprofundados são necessários para que se compreenda melhor a situação taxonômica desse grupo. No presente trabalho, nós propomos uma filogenia para o gênero Megascops baseada em dados moleculares (Primeiro capítulo), e conduzimos um estudo de biogeografia e taxonomia dos táxons M. watsonii watsonii, M.w. usta e M. atricapilla baseado em dados moleculares, morfológicos e vocais (Segundo capítulo). Os dados moleculares em ambos os capítulos foram obtidos pelo sequenciamento de três genes mitocondriais (citocromo b, ND2 e CO1) e três nucleares (b-fibrinogênio 5, CHD e MUSK) para todas as amostras. Os dados moleculares foram analisados através de análises de Máxima Verossimilhança, Inferência Bayesiana e Árvore de Espécies. Análises de Relógio Molecular e de S-DIVA foram rodadas para inferir o tempo de divergência e as áreas ancestrais para todos os táxons analisados do gênero Megascops. Em todas as análises, Megascops é parafilético se incluirmos no gênero a espécie M. nudipes, que se agrupou próxima ao grupo externo, Otus flammeolus. As demais espécies se separam em três grandes clados: Um composto por M. choliba, M. koepckeae, M. albogularis, M. clarkii e M. trichopsis, um segundo composto por espécies andinas, e um terceiro com as espécies restantes. Muitos dos ramos receberam baixo apoio estatístico nas análises, o que torna a relação entre muitas espécies indeterminada, dentro dos grandes clados. As espécies M. watsonii e M. atricapilla são parafiléticas, e valores de divergência entre populações disjuntas de algumas espécies (M. vermiculatus, M.ingens, M. trichopsis) se aproximam dos de alguns pares de espécies inequívocas, sugerindo uma diversidade dentro do gênero 9 maior do que a atualmente reconhecida. A especiação dentro do gênero (excetuando-se M. nudipes) aconteceu nos últimos oito milhões de anos, e o gênero provavelmente se originou nos Andes, posteriormente colonizando as Américas. Megascops nudipes deve ser retirada do gênero Megascops. Mais estudos são necessários para avaliar a real situação taxonômica das espécies do gênero Megascops, especialmente as que apresentam subespécies, como M. vermiculatus e M. ingens. O soerguimento dos Andes pode ter desempenhado um papel extremamente importante na diversificação do gênero. Para os táxons Megascops watsonii watsonii, M.w. usta e M. atricapilla, foram sequenciados os mesmos genes, para 49 amostras de tecido muscular. Os dados foram analisados através de análises de Máxima Verossimilhança, Inferência Bayesiana, Árvore de Espécies e Relógio Molecular. Foram feitas medições morfométricas em 251 peles, e medidos parâmetros vocais de 85 gravações, cobrindo todas as regiões zoogeográficas habitadas por esses táxons. Os dados morfométricos e vocais foram analisados através de Análises de Função Discriminante, um método de diagnose de pares de espécies através de dados vocais também foi aplicado. Os dados moleculares se dividiram em seis clados bem apoiados, cuja distribuição não está de acordo com a taxonomia atual desse grupo de espécies. Um dos clados está restrito a poucos fragmentos de floresta atlântica muito pequenos e isolados, no leste do Brasil. Se reconhecido como uma espécie válida, quase certamente será o táxon em maior perigo de extinção dentro do gênero Megascops. As análises dos dados morfométricos não detectaram diferenças significativas entre os clados, e a grande variação no padrão de plumagem dentro das populações torna quase impossível fazer generalizações. Porém, alguns morfos tendem a ser mais comuns em algumas populações do que em outras. As análises vocais apontaram diferenças entre alguns dos clados, mas há uma considerável sobreposição entre alguns deles, e há variação vocal dentro de algumas populações, especialmente no clado de maior distribuição. A especiação desse grupo aconteceu durante o Pleistoceno-Plioceno, e os fatores mais importantes a definir a atual distribuição dos clados parecem ser a formação do atual sistema hídrico da Amazônia, uma posterior expansão da distribuição de algumas populações, e a separação da Amazônia e da Mata Atlântica, com uma divisão posterior dessa última pela formação do Rio São Francisco. Recomendamos a redefinição dos táxons M.w. watsonii, M.w. usta e M. atricapilla e o reconhecimento de outras três populações filogenéticas, duas das quais não possuem nome disponível.
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Turnover de anuros da Amazônia, perspectivas em multi escalas e habitats

BITAR, Youszef Oliveira da Cunha 31 March 2015 (has links)
Submitted by Cássio da Cruz Nogueira (cassionogueirakk@gmail.com) on 2016-12-14T13:28:55Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Tese_TurnoverAnurosAmazonia.pdf: 2963259 bytes, checksum: 608aa6a17c99f9fa29c4789ad9d75aad (MD5) / Approved for entry into archive by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2016-12-22T13:34:51Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Tese_TurnoverAnurosAmazonia.pdf: 2963259 bytes, checksum: 608aa6a17c99f9fa29c4789ad9d75aad (MD5) / Made available in DSpace on 2016-12-22T13:34:51Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Tese_TurnoverAnurosAmazonia.pdf: 2963259 bytes, checksum: 608aa6a17c99f9fa29c4789ad9d75aad (MD5) Previous issue date: 2015-03-31 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Entender os processos envolvidos na distribuição espacial das espécies e as razões que levam a dissimilaridades na composição entre locais (turnover) têm sido objeto de diversos estudos em diferentes escalas e hábitats. Neste estudo, investigamos os fatores responsáveis pelo turnover de anfíbios anuros sob três diferentes perspectivas. No primeiro capítulo dessa tese, intitulado “Anuran beta diversity in a mosaic anthropogenic landscape in transitional Amazon”, nós testamos de que forma cinco diferentes ambientes, classificados de acordo com a pressão antrópica, podem estruturar o turnover de anuros. As unidades amostrais para este primeiro capítulo estão localizadas em um ecótono entre os biomas Amazônia e Cerrado, numa região denominada como arco do desflorestamento. Observamos que a conversão de áreas florestadas (matas ciliares) em ambientes mais abertos (monocultura de grãos e seringal) resulta na mudança da composição de espécies original e na diminuição do turnover, algo que podemos chamar de homogeneização da fauna. Porém, a ideia de mudança no turnover ao se comparar ambientes estruturalmente diferentes não é novidade, ainda mais quando apresentam graus de degradação tão distintos como os encontrados na área de estudo. Dessa forma, no segundo capítulo da tese, “Species turnover in Amazonian frogs: Low predictability and large differences among terra firme forests”, buscamos identificar o quanto variações ambientais e espaciais contribuem para a estruturação das comunidades em florestas de terra firme na Amazônia. As unidades amostrais para este segundo capítulo estão localizadas em três unidades de conservação da Amazônia brasileira (Florestas Nacionais do Amapá, Caxiuanã e Tapajós). Detectamos que, embora sejam áreas em teoria similares (terra firme), cada uma das comunidades responde a um conjunto específico de variáveis ambientais. Ao testarmos os fatores estruturando o turnover entre escalas distintas, observamos que tanto a porção explicada pelo ambiente quanto pelo espaço apresentaram maior poder de explicação (r2) em escalas regionais quando comparados com cada uma das localidades (escala local). Outro resultado interessante foi que o componente espacial não apresentou influência significativa sobre a comunidade de Caxiuanã, onde somente 3% do turnover foi explicado por qualquer um dos fatores ambientais medidos. Por último, o terceiro capítulo intitulado “How differences in anuran reproductive modes can affect their turnover: comparing scales and 10 habitat”, aborda como anuros com diferentes atributos reprodutivos respondem a variações ambientais e espaciais, comparando esses processos em florestas de terra firme e várzea. Adicionalmente, avaliamos a probabilidade de ocorrência das espécies mais comuns ao longo dos gradientes ambientais mensurados. As unidades amostrais deste capítulo estão localizadas em três áreas de floresta de terra firme (as mesmas do capítulo 2) e duas áreas de várzea (Reserva de Desenvolvimento Sustentável de Mamirauá e Amanã). Espécies com oviposição aquática foram predominantes nas áreas de várzea, enquanto houve maior proporção de ovipositores na vegetação em Caxiuanã e mais espécies com reprodução terrestre no Amapá e Tapajós, quando comparadas com as demais áreas. Ao dividir as espécies de acordo com seus modos reprodutivos, padrões mais claros de resposta puderam ser observados. Podemos afirmar ainda que mudanças nas características ambientais aparecem como importantes estruturadoras do turnover em diferentes escalas, enquanto a distância espacial é mais evidente em escalas maiores. Assim, podemos concluir que em áreas impactadas o turnover entre as comunidades diminui pela homogeneização da fauna, em decorrência da conversão de florestas em áreas antropizadas. Por outro lado, observamos também que mesmo em áreas dentro de uma mesma classificação fitofisionomica e sem distúrbios antrópicos, há grandes diferenças nos padrões de partição do turnover, que podem ser atribuídos a conjuntos de fatores ambientais e espaciais específicos de cada área, além de espécies com diferentes atributos reprodutivos. / Understanding the processes involved in the species spatial distribution and the reasons leading to compositional dissimilarities among sites (turnover) have been studied on different scales and habitats. In the present study, we investigated the factors affecting frogs turnover from three different perspectives. In our first chapter of this thesis, entitled "Anuran beta diversity in the mosaic anthropogenic landscape in transitional Amazon", we tested how five environments, classified according to their human pressure, can structure frogs turnover. Sampling units (SU) on this first chapter are located in a ecotone between the Amazon and Cerrado biomes, also known as "Arc of deforestation". We observed that the conversion of forested areas (riparian forests) in open environments (monoculture of grains and rubber tree) result substitution of the original species and low turnover rates, something we can call faunal homogenization. However, the concept that turnover may change over structurally different environments is not new, specially if they have a strong degradation gradient, as found in the study area. Thus, in the second chapter of this thesis, "Species turnover in Amazonian frogs: Low predictability and large differences among terra firme forests", we seek to identify how environmental and spatial variation contribute to structure communities in well preserved terra-firme forests in Amazonia. The SU for this second chapter are located over three conservation units (National Forests of Amapá, Caxiuanã and Tapajós). We observed that, despite considered within the same class (terra firme), each community responds to a singular set of environmental variables. Testing the factors influencing species turnover over different scales, we observed that both the portion explained by environment and space had greater explanatory power (r2) in regional scales when compared within each of the areas (local scale). Another interesting result was that the spatial component showed no significant influence on Caxiuanã community, where only 3% of turnover was accounted for by any of the measured environmental factors. Finally, on third chapter titled "How differences in anuran reproductive modes can affect their turnover: Comparing scales and habitats", we discusses how frogs with different reproductive modes respond to environmental and spatial variations, comparing these processes in terra firme and varzea forests. Additionally, we evaluated species probability of occurrence along measured environmental gradients. The SU in this chapter are located in three areas of terra firme 12 forest (the same as in Chapter 2) and two areas of varzea (Sustainable Development Reserve Mamirauá and Amana). Species with aquatic oviposition were prevalent in varzea, while there was a higher proportion species laying on the vegetation in Caxiuanã and more species with terrestrial reproduction in Amapá and Tapajós when compared to the other areas. By dividing the species according to their reproductive modes, clearer response patterns were observed. Also, we can assert that changes in environmental characteristics appear as major turnover driver and are important in all scales, while the spatial distance is more evident at larger scales. Thus, we can conclude that in disturbed areas faunal homogenization decreases species turnover, due to the conversion of forests into open and less heterogeneous areas. Moreover, we also observed that even in areas within the same classification and without human disturbances, there are great differences in turnover partitioning patterns, which can be assigned to a specific set spatial and environmental factors inherent to each area, in addition to species with different reproductive modes.
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Distribuição longitudinal de adultos de Odonata em riachos no Cerrado: uma hipótese ecofisiológica / Longitudinal distribution of adult Odonata in Cerrado streams: an ecophysiologic hypothesis

Batista, Joana Darc 06 July 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2015-03-26T13:30:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 986817 bytes, checksum: e4ef3e7967a1c4ddb759b319e3255b70 (MD5) Previous issue date: 2006-07-06 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The longitudinal distribution of adult Odonata was examined in streams of different channel width in the Pindaíba River Basin, in the municipalities of Barra do Garças and Nova Xavantina. The general purpose was to evaluate the existence of environmental gradients that affect the longitudinal distribution of Odonata, and to establish testable predictions to this predator group regarding the River Continuum Concept. Two hypotheses were tested: (1) increasing channel width longitudinally along the basin causes an increase of light input, and, assuming restraints and distinct abilities, there would be a decrease of Zygoptera and increase of Anisoptera species richness. (2) Dragonflies are affected by the gradient generated through river continuum mechanisms, increasing species richness in medium-sized streams. I sampled 19 sites in rivers and streams from 1st to 6th orders, and in each site I sample once in the dry and once in the rainy seasons. Quantitative survey was conducted through scan method in fixed areas, counting visually on Odonata adults along 100 meters of the waterbody, divided into 20 stretches of 5 meters each. Channel width and depth measures were taken at the beginning, middle, and end of each 20-meter region. A total of 549 individuals were collected, distributed in one family, 13 genera and 17 species of Anisoptera, and six families, 15 genera and 30 species of Zygoptera. The abundance and proportion of Zygoptera species decrease while Anisoptera increase with channel width and mean depth of rivers and streams. The channel width was considered the best predictor of Odonata species distribution. The distribution of Odonata, species richness, did not corroborate the hypotheses of higher species richness in the middle courses of streams. The results obtained in this study confirm the thermoregulation hypothesis as a determining factor in the distribution of Odonata species in the system. / A distribuição longitudinal de Odonata adultos foi avaliada em riachos de diferentes larguras na Bacia do Rio Pindaíba nos municípios de Barra do Garças e Nova Xavantina-MT. O objetivo geral foi avaliar a existência de gradientes ambientais influenciando a distribuição longitudinal de Odonata, estabelecendo predições testáveis para o grupo predador sobre o Conceito de Continuum fluvial. Foram testadas duas hipóteses: (1) o aumento da largura do canal longitudinalmente na bacia causa um aumento da entrada de luz e, assumindo restrições e habilidades distintas, haveria uma diminuição da riqueza de espécies de Zygoptera e aumento da riqueza de Anisoptera. (2) as libélulas respondem ao gradiente gerado pelo mecanismo do continuum fluvial, aumentando de riqueza nos riachos de tamanho intermediário. Foram amostrados 19 trechos em oito rios e riachos de 1a a 6a ordem, sendo que em cada um dos trechos foram efetuadas duas coletas, uma na estação seca e outra na estação chuvosa. A amostragem quantitativa foi feita pelo método de varredura com áreas fixas que consistiu na contagem visual do número de adultos em 100 metros do corpo d água, divididos em 20 segmentos de cinco metros. As medidas de largura e profundidade do canal foram tomadas no início, meio e final de cada segmento de 20 metros. Um total de 549 indivíduos foi coletado, pertencentes a uma família, 13 gêneros e 17 espécies de Anisoptera, e seis famílias, 15 gêneros e 30 espécies de Zygoptera. A abundância e a proporção de espécies de Zygoptera diminuem enquanto as de Anisoptera aumentam em relação à largura e a profundidade média dos rios e riachos. A largura foi considerada o melhor preditor da distribuição de espécies de Odonata. A distribuição de Odonata, considerando agregadamente Zygoptera e Anisoptera, não corrobora a hipótese de maior riqueza nos trechos médios dos riachos. Os resultados desse estudo suportaram a hipótese de termorregulação como fator determinante da distribuição das espécies de Odonata no sistema.
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Resposta metabólica aeróbia, anaeróbia e argininolítica do bagre Genidens Genidens, (Curvier, 1829), presentes nos estuários do município de Ubatuba / Aerobic, anaerobic and argininolitic metabolic response of the catfish Genidens genidens (Cuvier, 1829), present in esturaries of the municipality of Ubatuba

Rosangela Almeida Victor 27 March 2009 (has links)
A resposta metabólica do bagre Genidens genidens de três estuários (rios Grande, Indaiá e Escuro) do município de Ubatuba SP foi estudada comparativamente em relação ao impacto da atividade humana na região. Encéfalo, fígado e músculo epaxial foram utilizados para determinar a atividade específica das enzimas lactato desidrogenase (LDH), malato desidrogenase (MDH) e arginase, como prováveis marcadoras desse impacto. As diferenças entre os níveis teciduais de LDH dos bagres coletados nos três estuários não foram significativamente diferentes, provavelmente devido a sua capacidade adaptativa, associada à sazonalidade das concentrações de oxigênio nas águas estuarinas. Os níveis de arginase hepática e muscular dos bagres coletados nos estuários dos rios Escuro e Indaiá, respectivamente, foram diferentes em relação aos dois outros estuários. Comportamento semelhante a esse foi constatado em relação aos níveis da enzima MDH, marcadora do potencial gerador de ATP desses tecidos. Nesse sentido, os níveis de arginase e MDH do fígado e músculo epaxial podem estar refletindo o esforço adaptativo metabólico desse bagre às condições ambientais dessas regiões estuarinas. / The metabolic response of catfish Genidens genidens of the three estuaries (Grande, Indaia and Escuro rivers) in the municipality of Ubatuba - SP was studied in comparison to the impact of human activity in the region. Brain, liver and epaxial muscle were used to determine the specific activity of the enzymes lactate dehydrogenase (LDH), malate dehydrogenase (MDH) and arginase, as probable markers of that impact. The differences between the tissues levels of LDH of the catfishes collected in the three estuaries were not significantly different, probably due to its adaptive capacity, associated with the seasonality of the oxygen concentrations in estuarine waters. Arginase levels of liver and muscle of the catfishes collected in estuaries of rivers Escuro and Indaia, respectively, were different in the relation to the other two estuaries. Behavior was similar to that observed in the levels of the enzyme MDH, marker of the potential generator of ATP of those tissues. Accordingly, the levels of arginase and MDH of the liver and epaxial muscle might reflect the effort of that adaptive metabolic catfish to environmental conditions such estuarine areas.
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COMUNIDADE DE ABELHAS SOLITÁRIAS (Hymenoptera: Apidae) QUE NIDIFICAM EM NINHOS-ARMADILHA EM UMA ÁREA DE CERRADO NO PARQUE ESTADUAL DO MIRADOR, FORMOSA DA SERRA NEGRA, MARANHÃO / COMMUNITY OF SOLITARY BEES (Hymenoptera: Apidae) NESTING IN TRAP-NESTS IN AN AREA OF CERRADO IN THE PARQUE ESTADUAL DO MIRADOR, FORMOSA DA SERRA NEGRA, MARANHÃO

CARVALHO, Gracy Chrisley Alencar 13 May 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-17T15:00:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao Gracy Chrisley Carvalho.pdf: 2155639 bytes, checksum: fdf1bfc985cd4dc0f7e767ea5d5107a7 (MD5) Previous issue date: 2014-05-13 / FUNDAÇÃO DE AMPARO À PESQUISA E AO DESENVOLVIMENTO CIENTIFICO E TECNOLÓGICO DO MARANHÃO / Knowing the diversity of solitary bees through trap-nests have sought to compose a checklist of diversity, as well as the account of the behavior and biology of the species. Few studies have been done in the state of Maranhão, which is a privileged area, as it includes within its boundaries the two major biomes. Given these few reports, the purpose of this work was to study the community of solitary bees by the method of trap nests for two years, in an area of cerrado and gallery forest, in the Parque Estadual do Mirador. Also, describe the nesting biology of Centris (Hemisiella) dichrootricha and analyze the floristic composition of the food of her offspring. The study area is located in the Parque Estadual do Mirador, municipality of Formosa Serra Negra, Maranhão. The method used was the trap-nests in wood diameters 6, 8, 10, 12, 14 and 16 mm, these were grouped in sets of 6 nests, totaling 300 nests per area. A total of 101 nests belonging was founded 11 bee species, including eight species occurred in the Gallery Forest and six in the Cerrado, and the similarity was low among habitats (SJ = 0.27). Two species were dominant in the community, Centris dichrootricha in Gallery Forest and the Centris tarsata in Cerrado. The diversity and evenness of species were higher in gallery forest than in the cerrado. The peak of the nests was founded in November (2012 and 2013) and August (2013), there were nothing correlation between the precipitation (rCE = -0.061; pCE = 0.775 and rMG = 0.194; pMG = 0.365). After 24 months of collecting the species rarefaction curve did not reach the asymptote for both habitats. Centris dichrootricha observed nesting in 29 nests in sizes 8, 10, 12 and 14mm. The species used in most resources from the Cerrado, which consisted both in the sediment to compose the cells and the pollen material and floral oil. Pollen types Byrsonima the genus of the Malpighiaceae family were the most representative in the samples. In this study five species of Centris were collected for a single study, all represented in the gallery forest. Thus, the study reveals the importance of forests as a refuge for some species of solitary bees. The biology of C. dichrootricha showed a preference for nesting in cavities with different sizes and in shady places in the Gallery Forest , also Euglossa amazonica species which hitherto had not been recorded nesting in trap-nests, especially in areas of the field was observed Cerrado. Besides these two species, the present study contributes to the expansion of the geographical distribution and Centris bicornuta e Centris terminata, these species are little studied in Brazil. / Conhecer a diversidade de abelhas solitárias através de ninhos-armadilha tem buscado compor um checklist da diversidade, assim como o relato do comportamento e da biologia das espécies. Poucos foram os estudos já realizados no Estado do Maranhão, que é uma zona privilegiada, pois incluem em seus limites os dois principais biomas brasileiros. Diante desses poucos relatos, o propósito desse trabalho foi estudar a comunidade de abelhas solitárias através do método de ninhos-armadilha durante dois anos, em uma área de Cerrado e Mata de Galeria, no Parque Estadual do Mirador. Além disso, descrever a biologia de nidificação de Centris (Hemisiella) dichrootricha e analisar a composição florística do alimento de sua prole. A área de estudo está localizada no Parque Estadual do Mirador, município de Formosa da Serra Negra, Maranhão. O método empregado foi o de ninhos-armadilha de madeira nos diâmetros 6, 8, 10, 12, 14 e 16 mm, estes foram agrupados em conjuntos de 6 ninhos, totalizando 300 ninhos por área. Foi fundado um total de 101 ninhos pertencentes a 11 espécies de abelhas, das quais oito espécies ocorreram na Mata de Galeria e seis no Cerrado, sendo que a similaridade foi baixa entre os habitats (SJ = 0,27). Duas espécies foram dominantes na comunidade, Centris dichrootricha na Mata de Galeria e Centris tarsata no Cerrado. A diversidade e equitabilidade das espécies foram maiores na Mata de Galeria do que no Cerrado. O pico de fundação dos ninhos foi em novembro (2012 e 2013) e agosto (2013), não havendo correlação com a precipitação mensal (rCE = -0,061; pCE = 0,775 e rMG = 0,194; pMG = 0,365). Após 24 meses de coleta a curva de rarefação das espécies não atingiu a assíntota para ambos os habitats. Centris dichrootricha nidificou em 29 ninhos nos diâmetros 8, 10, 12 e 14mm. A espécie utilizou em maioria recursos provenientes do Cerrado, que consistia tanto no sedimento para compor as células quanto o material polínico e óleo floral. Tipos polínicos do gênero Byrsonima da família Malpighiaceae foram os mais representativos nas amostras. Nesse trabalho foram coletadas cinco espécies de Centris para um único estudo, sendo todas representadas na Mata de Galeria. Assim, o estudo revela a importância das áreas florestais como refúgio para algumas espécies de abelhas solitárias. A biologia da C. dichrootricha mostrou uma preferência por nidificar em cavidades com diâmetros variados e em locais sombreados da Mata de Galeria, também foi observada a espécie Euglossa amazonica que até então não havia sido registrada nidificando em ninhos-armadilha, principalmente em áreas de domínio do Cerrado. Além dessas duas espécies, o presente estudo contribui com a ampliação da distribuição geográfica de Centris bicornuta e Centris terminata, espécies estas que são pouco estudadas no Brasil.
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Similaridade morfológica e seus efeitos na distribuição da assembleias de percevejos semiaquáticos (Gerromorpha: Heteroptera) em igarapés da Amazônia Oriental

GUTERRES, Alana Patricia Meguy 07 February 2017 (has links)
Submitted by Carmen Torres (carmensct@globo.com) on 2018-02-22T18:58:41Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_SimilaridadeMorfologicaEfeitos.pdf: 1126425 bytes, checksum: 5c79e261d1d8daf281374b14b99a44bd (MD5) / Approved for entry into archive by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2018-02-26T14:58:30Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_SimilaridadeMorfologicaEfeitos.pdf: 1126425 bytes, checksum: 5c79e261d1d8daf281374b14b99a44bd (MD5) / Made available in DSpace on 2018-02-26T14:58:32Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_SimilaridadeMorfologicaEfeitos.pdf: 1126425 bytes, checksum: 5c79e261d1d8daf281374b14b99a44bd (MD5) Previous issue date: 2017-02-07 / CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Estudos sobre padrões de distribuição e coexistência das espécies em comunidades naturais estão ganhando destaque na área de ecologia de comunidades, pois servem como base para outros estudos, como os de conservação, de ecologia teórica e outros. Neste estudo, utilizamos os insetos aquáticos da Subordem Heteroptera (Infraordem Gerromorpha), para avaliar a relação entre similaridade morfológica e padrões de coexistência de Gerromorpha. Duas hipóteses foram testadas: (i) a existência de divergência morfológica entre as espécies coexistentes; (ii) o ambiente exerce baixa influência sobre o padrão de coocorrência das espécies. O estudo foi realizado em 32 riachos (igarapés) dentro e no entorno de uma unidade de conservação na Amazônia Oriental. A hipótese sobre divergência morfológica entre as espécies de insetos semiaquáticos e de ausência de um efeito ambiental nas assembleias foram corroboradas. As espécies da comunidade de Gerromorpha apresentaram um padrão de coocorrência não aleatório. A divergência morfológica entre espécies pode ser o resultado de intensa competição interespecífica. Nas assembleias de Gerromorpha estudadas, as relações de competição foram mais importantes que o ambiente, resultando no deslocamento de caracteres morfológicos, com espécies coexistentes mais distantes entre si morfologicamente do que o esperado para os modelos avaliados. / Studies on patterns of distribution and coexistence of species in natural communities are gaining prominence in the area of community ecology, as they serve as a basis for other studies, such as conservation studies, theoretical ecology and others. In this study, we used the aquatic insects of the Heteroptera Suborder (Infraorder Gerromorpha) to evaluate the relationship between morphological similarity and Gerromorpha coexistence patterns. Two hypotheses were tested: (i) the existence of morphological divergence between coexisting species; (ii) the environment has a low influence on the co-occurrence pattern of the species. The study was done in 32 creeks (streams) in and around a conservation unit in the Eastern Amazon. The hypothesis about morphological divergence between semiaquatic insect species and absence of an environmental effect in the assemblies was corroborated. Species of the Gerromorpha community presented a pattern of non-random co-occurrence. The morphological divergence between species may be the result of intense interspecific competition. In the Gerromorpha assemblages studied, the competition relations were more important than the environment, resulting in the displacement of morphological characters, with coexistent species more distant morphologically than expected for the evaluated models.

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