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Anatomia comparada do lenho de Tabebuia aurea (Bignoniaceae) e Tocoyena formosa (Rubiaceae) que ocorrem no cerrado e na caatinga

Dória, Larissa Chacon [UNESP] 26 February 2014 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-11-10T11:09:42Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2014-02-26Bitstream added on 2014-11-10T11:58:44Z : No. of bitstreams: 1 000788236_20150226.pdf: 440255 bytes, checksum: 4d7a35e57eee32f75ee09b0fb64557c0 (MD5) Bitstreams deleted on 2015-02-27T13:20:33Z: 000788236_20150226.pdf,Bitstream added on 2015-02-27T13:21:10Z : No. of bitstreams: 1 000788236.pdf: 5396412 bytes, checksum: e428984dcbd4c9b4683769bfe8b0e0d8 (MD5) / O cerrado e a caatinga são domínios fitogeográficos brasileiros que apresentam diferenças principalmente em relação à latitude, temperatura, disponibilidade hídrica e condições edáficas. Assim, visando identificar estratégias anatômicas, o nosso objetivo foi comparar a anatomia do lenho de Tabebuia aurea (Bignoniaceae) e Tocoyena formosa (Rubiaceae) ocorrentes no cerrado e na caatinga para testar se ocorrem diferenças anatômicas e se os indivíduos pertencentes à caatinga apresentam maior grau de xeromorfismo. Realizamos as coletas do cerrado no município de Pratânia – SP (22º 48’35’’ S e 48º 39’57’’ W) e as de caatinga nos municípios de São João do Cariri - PB (7º 23’27’’ S e 36º 32’2’’ W) e Serra Branca – PB (7º 29’14’’ S e 36º 39’51’’ W). Coletamos amostras do lenho de cinco indivíduos de cada espécie, em cada domínio e, pelo fato de observarmos em campo a diferença de espessura da casca de T. aurea nos dois domínios, comparamos a porcentagem de casca nas amostras dessa espécie. Os resultados da MANOVA mostraram que os indivíduos das duas espécies se diferenciaram pelos caracteres anatômicos, nos diferentes ambientes, com um valor p significativo. Para T. aurea, os indivíduos do cerrado investem em produção de tecido de proteção observado pela maior espessura da casca e em condução radial pela maior altura e largura dos raios. Na caatinga, os indivíduos investem em condução e segurança hídrica, pelo menor diâmetro tangencial dos vasos. Em relação à T. formosa, os caracteres xeromórficos como índice de agrupamento, frequência de vasos e índices de vulnerabilidade e mesomorfia, foram mais marcantes nos indivíduos do cerrado. Entendemos que essa resposta seja devido às condições edáficas do cerrado que apresenta solos com alto teor de alumínio, e que não esteja relacionado às condições de temperatura e precipitação / The cerrado and caatinga are Brazilian phytogeographic domains which differ mainly in relation to latitude, temperature, water availability and soil conditions. Thus, in order to verify anatomical strategies, our goal was compare the wood anatomy of Tabebuia aurea (Bignoniaceae) and Tocoyena formosa (Rubiaceae) occurring in cerrado and caatinga to test whether anatomical differences occur and whether individuals belonging to caatinga exhibit a greater degree of xeromorphism. In cerrado we collected in Pratânia municipality, São Paulo state (22 º 48'35 '' S and 48 º 39'57 '' W) and in caatinga in São João do Cariri municipality, Paraíba state (7 º 23'27 '' S and 36 ° 32'2 '' W) and Serra Branca municipality, Paraíba state (7 º 29'14 '' S and 36 º 39'51 '' W). We collected wood samples from five individuals of each species in each area. We observed in the field a striking difference in bark thickness of the T. aurea belonging two different environments, so we collected bark samples from this species and we compared the bark percentage in these samples. The results of MANOVA showed that individuals of the two species differed by anatomical characters in different environments, showing a meaningful p value. Related to T. aurea individuals from cerrado invest in protective tissue observed by larger thickness of the bark and in radial conduction by greater height and width of rays. In caatinga, individuals invest in conductivity and water security observed by vessels of narrow diameter. Regarding to T. formosa the xeromorphic characters, like index group, vessel frequency and vulnerability and mesomorphy index were more pronounced in individuals from cerrado. We hypothesized that the soil conditions of the cerrado that shows high levels of aluminum should be more effective in this response as temperature and precipitation
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Anatomia comparada do lenho de Tabebuia aurea (Bignoniaceae) e Tocoyena formosa (Rubiaceae) que ocorrem no cerrado e na caatinga /

Dória, Larissa Chacon. January 2014 (has links)
Orientador: Carmen Regina Marcati / Coorientador: Rivete Silva de Lima / Banca: Claudia Franca Barros / Banca: Patrícia Soffiatti / Resumo: O cerrado e a caatinga são domínios fitogeográficos brasileiros que apresentam diferenças principalmente em relação à latitude, temperatura, disponibilidade hídrica e condições edáficas. Assim, visando identificar estratégias anatômicas, o nosso objetivo foi comparar a anatomia do lenho de Tabebuia aurea (Bignoniaceae) e Tocoyena formosa (Rubiaceae) ocorrentes no cerrado e na caatinga para testar se ocorrem diferenças anatômicas e se os indivíduos pertencentes à caatinga apresentam maior grau de xeromorfismo. Realizamos as coletas do cerrado no município de Pratânia - SP (22º 48'35'' S e 48º 39'57'' W) e as de caatinga nos municípios de São João do Cariri - PB (7º 23'27'' S e 36º 32'2'' W) e Serra Branca - PB (7º 29'14'' S e 36º 39'51'' W). Coletamos amostras do lenho de cinco indivíduos de cada espécie, em cada domínio e, pelo fato de observarmos em campo a diferença de espessura da casca de T. aurea nos dois domínios, comparamos a porcentagem de casca nas amostras dessa espécie. Os resultados da MANOVA mostraram que os indivíduos das duas espécies se diferenciaram pelos caracteres anatômicos, nos diferentes ambientes, com um valor p significativo. Para T. aurea, os indivíduos do cerrado investem em produção de tecido de proteção observado pela maior espessura da casca e em condução radial pela maior altura e largura dos raios. Na caatinga, os indivíduos investem em condução e segurança hídrica, pelo menor diâmetro tangencial dos vasos. Em relação à T. formosa, os caracteres xeromórficos como índice de agrupamento, frequência de vasos e índices de vulnerabilidade e mesomorfia, foram mais marcantes nos indivíduos do cerrado. Entendemos que essa resposta seja devido às condições edáficas do cerrado que apresenta solos com alto teor de alumínio, e que não esteja relacionado às condições de temperatura e precipitação / Abstract: The cerrado and caatinga are Brazilian phytogeographic domains which differ mainly in relation to latitude, temperature, water availability and soil conditions. Thus, in order to verify anatomical strategies, our goal was compare the wood anatomy of Tabebuia aurea (Bignoniaceae) and Tocoyena formosa (Rubiaceae) occurring in cerrado and caatinga to test whether anatomical differences occur and whether individuals belonging to caatinga exhibit a greater degree of xeromorphism. In cerrado we collected in Pratânia municipality, São Paulo state (22 º 48'35 '' S and 48 º 39'57 '' W) and in caatinga in São João do Cariri municipality, Paraíba state (7 º 23'27 '' S and 36 ° 32'2 '' W) and Serra Branca municipality, Paraíba state (7 º 29'14 '' S and 36 º 39'51 '' W). We collected wood samples from five individuals of each species in each area. We observed in the field a striking difference in bark thickness of the T. aurea belonging two different environments, so we collected bark samples from this species and we compared the bark percentage in these samples. The results of MANOVA showed that individuals of the two species differed by anatomical characters in different environments, showing a meaningful p value. Related to T. aurea individuals from cerrado invest in protective tissue observed by larger thickness of the bark and in radial conduction by greater height and width of rays. In caatinga, individuals invest in conductivity and water security observed by vessels of narrow diameter. Regarding to T. formosa the xeromorphic characters, like index group, vessel frequency and vulnerability and mesomorphy index were more pronounced in individuals from cerrado. We hypothesized that the soil conditions of the cerrado that shows high levels of aluminum should be more effective in this response as temperature and precipitation / Mestre
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Respostas ecofisiológicas e bioquímicas ao déficit hídrico em Ziziphus joazeiro Mart. Em duas eco-regiões do Estado de Sergipe Agreste e Sertão

Santos, Lívia Maria de Jesus 13 March 2013 (has links)
This study had the objective to evaluate the ecophysiological responses of juazeiro (Ziziphus joazeiro Mart.) Under field conditions in two ecoregions of the state of Sergipe (Agreste and Sertão) in different seasons (wet and dry), with the aim of understand the survival strategies used by this species to the local climate. For this we evaluated: photosynthesis, stomatal conductance, transpiration, water potential of stem branches, the chlorophyll fluorescence, pigment levels and osmotic adjustment through the accumulation of organic solutes (carbohydrates, protein and proline). During the year 2012 the amount of precipitation was below average in the Sertão. The rate of photosynthesis (A) was higher in the ecoregion Agreste in the rainy season and lowest in the Sertão in the dry season. The stomatal conductance (gs) was higher during the hours that the vapor pressure deficit (VPD) was lower, keeping the rate of assimilation and avoiding excessive water loss through transpiration (E). The stem water potential (hydrotime) was higher during the wet season in the ecoregion Sertão and lower in the dry season, this time there was a greater accumulation of carbohydrates in leaves and chlorophyll index was lower. Regarding the chlorophyll fluorescence was found that individuals had rates within the normal range, indicating no stress condition, while in the dry Sertão there has been a decrease in the efficiency of photosystem II, where the index and performance area pool of electrons transported by the Calvin cycle were lower. Was conclude that this species presents efficient strategies for survival, maintaining its photosynthetic apparatus functioning even during dry periods under high temperatures and low relative humidity. / Este trabalho teve o objetivo de avaliar as respostas ecofisiológicas do juazeiro (Ziziphus joazeiro Mart.) em condições de campo em duas eco-regiões do estado de Sergipe (Agreste e Sertão) em diferentes períodos sazonais (chuvoso e seco), com o intuito de compreender as estratégias de sobrevivência utilizadas por esta espécie às condições climáticas locais, com escassez de chuvas e elevados índices de temperaturas e radiação solar, para se verificar os possíveis identificadores de estresse. Para isto avaliou-se: fotossíntese, condutância estomática, transpiração, potencial hídrico de ramos caulinar, a fluorescência da clorofila a, os teores de pigmentos e o ajuste osmótico através do acúmulo de solutos orgânicos (carboidratos, prolina e proteínas). Durante o ano de 2012 a quantidade de precipitação foi abaixo da media no sertão. A taxa de fotossíntese (A) foi maior no agreste chuvoso e menor no Sertão no período de estiagem. A condutância estomática (gs) foi maior nos horários que o déficit de pressão de vapor (VPD) foi menor, mantendo uma taxa de assimilação e evitando a perda excessiva de água pela transpiração (E). O potencial hídrico (w) foi mantido no período de estiagem pelo controle estomático e pelo acumulo de solutos, principalmente carboidratos. O teor de clorofilas a e b foram menores no período seco. Em relação à fluorescência da clorofila a, verificou-se que os indivíduos apresentaram taxas dentro do normal, não indicando condição de estresse, embora no período seco no sertão tenha havido uma diminuição na eficiência do fotossistema II. Concluiu-se que esta espécie apresenta estratégias de sobrevivência eficientes, mantendo seu aparato fotossintético funcionando mesmo durante períodos de déficit hídrico, permanecendo com os tecidos hidratados através do controle estomático e do acumulo de solutos.
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Efeito gastropotetor do extrato etanólico da entrecasca da Caesalpina pyramidalis Tul. em ratos

Ribeiro, Ana Roseli Silva 06 March 2013 (has links)
Caesalpinia pyramidalis Tul. (Fabaceae), known as catingueira , have been used in folk medicine for the treatment of various disorders such as gastritis, heartburn, indigestion, and stomach ache. However, the gastroprotective properties of this species have not yet been studied. The ethanol extract of C. pyramidalis inner bark was used in rats via oral, at the doses of 30, 100, and 300 mg/kg. The antiulcer assays were performed using the ethanol- and nonsteroidal anti-inflammatory drug-induced ulcer protocols. Gastric secretion parameters (volume, pH, and total acidity) were also evaluated by the pylorus ligated model, and the mucus in the gastric content was determined. The anti-Helicobacter pylori activity of the ethanol extract of Caesalpinia pyramidalis was performed using the agar-well diffusion and broth microdilution methods to determine the minimum inhibitory concentration (MIC) and the minimum bactericidal concentration (MBC) values. The ethanol extract (30, 100, and 300 mg/kg) produced dose dependent inhibition (p < 0.01) on the ulcer lesion index in the ethanol-induced ulcer model. The ethanol extract (30, 100, and 300 mg/kg) also reduced (p < 0.001) the ulcer index in the indomethacin-induced ulcer model. In the model ligature pylorus, the treatment with C. pyramidalis ethanol extract failed to significantly change the gastric secretion parameters. However, after treatment with the ethanol extract of C. pyramidalis (30, 100, and 300 mg/kg), there was a significant increase (p < 0.05) in mucus production. The ethanol extract of Caesalpinia pyramidalis had an anti-Helicobacter pylori activity with a MIC of 625 ìg/mL and a MBC of 10.000 ìg/mL. Collectively, the present results suggest that the ethanol extract of C. pyramidalis display gastroprotective actions, supporting the folkloric usage of the plant to treat various gastrointestinal disturbances. / Caesalpinia pyramidalis Tul. (Fabaceae), conhecida popularmente como gcatingueira h, tem sido usada pela medicina popular para tratamento de diversas desordens fisiologicas como gastrite, indigestao e dores estomacais. Entretanto, a acao gastroprotetora dessa especie ainda nao foi estudada. O extrato etanolico da entrecasca (EEE) da Caesalpinia pyramidalis foi administrado em ratos pela via oral, nas doses de 30, 100 e 300 mg/kg. Para avaliacao da atividade gastroprotetora foram utilizados os modelos de ulceras agudas induzidas por etanol e anti-inflamatorio nao esteroidal (AINE). Parametros da secrecao gastrica (volume, pH e acidez total) e producao de muco gastrico tambem foram avaliados pela tecnica de ligadura de piloro. A atividade antimicrobiana do EEE da Caesalpinia pyramidalis foi mensurada atraves da tecnica de difusao em agar e calculados os valores da concentracao inibitoria minima (CIM) e da concentracao bactericida minima (CBM) pela tecnica de microdiluicao em placa. O EEE da Caesalpinia pyramidalis nas doses de 30, 100 e 300 mg/kg inibiu de maneira dose dependente (p < 0,01) o indice de lesoes ulcerativas no modelo de ulceras induzidas por etanol. No modelo de ulceras induzidas por AINE, o extrato em todas as doses utilizadas, tambem reduziu o indice de lesoes ulcerativas (p < 0,001). No modelo de ligadura de piloro, o tratamento com o EEE da Caesalpinia pyramidalis nao foi capaz de modificar os parametros da secrecao gastrica. Entretanto, apos tratamento com o EEE da Caesalpinia pyramidalis (30, 100 e 300 mg/kg) observou-se um aumento significativo (p < 0,05) na producao do muco gastrico. O EEE da Caesalpinia pyramidalis possui atividade antimicrobiana contra o Helicobacter pylori com CIM de 625 Êg/mL e CBM de 10.000 Êg/mL. Os resultados deste estudo sugerem que o EEE da Caesalpinia pyramidalis possui acao gastroprotetora, desta forma validando a utilizacao popular desta planta no tratamento de disturbios gastrointestinais.
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Esfingofilia e polinização por engano em Aspidosperma pyrifolium Mart., uma Apocynaceae arbórea endêmica de caatinga

QUEIROZ, Joel Araújo 18 February 2009 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2017-04-06T15:28:32Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Dissertação_Joel A Queiroz_PPGBV_2009.pdf: 717853 bytes, checksum: 28a010a2540c0b05b3079ee58ef9b41a (MD5) / Made available in DSpace on 2017-04-06T15:28:32Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Dissertação_Joel A Queiroz_PPGBV_2009.pdf: 717853 bytes, checksum: 28a010a2540c0b05b3079ee58ef9b41a (MD5) Previous issue date: 2009-02-18 / CNPQ / A Caatinga apresenta espécies vegetais com sistemas de polinização reconhecidamente diversificados, com recursos e tipos florais especializados e com freqüências de síndromes semelhantes a ambientes mais úmidos. Aspidosperma pyrifolium é uma arbórea endêmica de Caatinga, regionalmente, utilizada como fonte de madeira, sendo indicada na restauração florestal de áreas degradadas do semi-árido. Neste estudo, as seguintes questões, relacionadas à biologia floral e reprodutiva de A. pyrifolium, foram propostas - (1) quem são os visitantes florais e os polinizadores efetivos? (2) há recurso floral para os polinizadores? (3) há dependência de vetor biótico de pólen na formação de frutos? (4) como ocorre o processo de polinização? (5) como é o sistema reprodutivo? As observações de campo foram realizadas no período de abril/2007 a dezembro/2008, em populações naturais ocorrentes na RPPN Fazenda Almas (7°28'45"S e 36°54'18"W), Paraíba, Brasil. Aspidosperma pyrifolium apresentou floração anual, restrita ao período de seca (novembro-fevereiro), sendo os indivíduos caracterizados pela produção massiva de flores. As flores, cujos atributos estão relacionados as síndromes de esfingofilia e fanelofilia, apresentam corola hipocrateriforme, a qual é formada de cinco lobos esbranquiçados e um tubo floral esverdeado e curto, que pode ser acessado pela estreita fauce pentagonal. O início de antese é crepuscular, estando as flores abertas às 18:00hs. Há emissão de odor nos lobos da corola, principalmente, na primeira noite de antese. As anteras agrupam-se numa estrutura em formato de cone no interior do tubo floral, estando deiscentes já nos botões em préantese, sendo o pólen apresentados no interior do cone de anteras, permitindo assim, uma deposição eficiente destes na probóscide dos visitantes. A cabeça do estilete está envolvida na dupla função de produção de substância pegajosa e de estigma, não participando, porém, do mecanismo de apresentação secundária de pólen. As flores de A. pyrifolium são desprovidas de néctar, sendo a polinização realizada por engano. Lepidópteros noturnos (Sphingidae) são os polinizadores de A. pyrifolium. A reduzida freqüência de visitas de polinizadores, o mecanismo de polinização por engano, que pode desestimular visitas freqüentes, e o comportamento dos noctuídeos, que promovem o fluxo de pólen entre as flores do mesmo indivíduo, resultam na baixa produção de frutos em A. pyrifolium. / Caatinga presents vegetable species with undeniably diverse pollination systems, with specialized floral types and resources, besides the frequence syndromes similary to more humid enviroments. Aspidosperma pyrifolium is an endemic tree from Caatinga, it is regionally, used as a source of wood, it is indicated to reforestation in degraded areas in the semi-árido. In this study, the following questions, related to the reproductive and floral biology of the A. pyrifolium, were proposed – (1) who are its floral visitors and its effective pollinators? (2) Is there floral resource to the pollinators? (3) Does the formation of fruit depend on a biotic vector of pollen? (4) How does its process of pollination(5) How does its reproductive system? The research was carried out in the natural populations from RPPN Fazenda Almas (7028’45’’S and 36054’18’’W), Paraíba, Brazil. Aspidosperma pyrifolium have presented an annual flowering period, restricted to the dry season (November-February), its individuals are characterized by the massive production of flowers. The flowers, which presents attributes related to the sphingophily and phanelophily syndromes, presenting an salveforme corolla, that is formed by five pale segments and a short greenish floral tube, that can be entered through its narrow pentagonal throat. The beginning of its lifespan is crepuscular, its flowers bloom at 18:00hs. The segments of its corolla give off a sweet-smelling odour, mainly, at its very first night of life. The anthers form cone-shaped structure into the floral tube, becoming unfolded in the buds in pre-lifespan, the pollen is presented into the cone of anthers, making possible an effective deposition of pollen on the visitor’s tongue. The style head has the bouble function of producing a sticky substance and stigma, however, it does not take part in secondary presentation of pollen mechanism. Aspidosperma pyrifolium don’t produce nectar, so its pollination is a deceptive. Nocturnal lepidopterous (Sphingidae) are the pollinators of the Aspidosperma pyrifolium. The few number of visits of pollinators; the deceptive pollination mechanism, that can discourage frequent visits; and the nocturnal’s behaviour, which promotes the pollen flow between flowers in the same individual, causing loss of pollen, resulted in low rate of fruit production in A. pyrifolium.
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Crescimento de plantas jovens de Mimosa caesalpiniifolia Benth., Caesalpinia ferrea Mart., Tabebuia aurea (Manso) Benth. & Hook., e Handroanthus impetiginosus Mattos / Growth of young plants of Mimosa caesalpiniifolia, Caesalpinia ferrea, Tabebuia aurea and Handroanthus impetiginosus under shade

Pinto, José Rivanildo de Souza 24 February 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-12T19:15:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 JoseRSP_DISSERT.pdf: 2216238 bytes, checksum: bb0f85399b49819b4129cd776754eab1 (MD5) Previous issue date: 2014-02-24 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Sabiá (Mimosa caesalpiniifolia), jucá (Caesalpinia férrea), craibeira (Tabebuia aurea) e ipê-roxo (Handroanthus impetiginosus) are species from the Caatinga biome, used in reforestation programes and degraded areas recuperation. Planting in the Caatinga requires some attention to traits that depend on previous knowledge of the physiological and ecological characteristics of the plants. The study of the growth of a plant under different environmental conditions offer good hints on the best conditions to cultivate it. The disponibility of light is one of these factors that affect the development of plants, with morphological and physiological changes. This work had the objective of analysing the growth of young plants of the species indiated under differente shading levels, at the Mossoro-RN municipality. The experiment was conduced at the Universidade Federal do Semiarido (UFERSA), under a complete blocks experimental design, and a factorial scheme of 4 X 4 factors, and 8 time split plots, wher the first factor are the four species, the second factor is the four shading levels (0, 30, 50 and 70%), and the time split plots are the evaluation times (0, 21, 42, 63, 84, 105, 126 and 147 day after transplanting). It was evaluated in each time: Plant height (CPA), stem diameter (DC), stem dry mass (MSC), leaves dry mass (MSF), above ground dry mass (MSPA) and leaves area (AF). With was calculated the leaf area ratio (RAF), the specific leaf area (AFE), the absolute growth rate (TCA), the relative growth rate (TCR), and the net assimilatory rate (TAL). The shading levels affected the initial growth of M. caesalpinifolia, C. ferrea, and H. impetiginosus, with the best values for the growth indicators observed at 50% shade, with higher growth rates. The reduction of light disponibility induced higher values of CPA, AF, MSF and MSPA fos M. caesalpinifolia, C. ferrea, and H. impetiginosus. T. aurea presented physiological plasticity to all the shading levels, with similar growth under full sun and shade / Sabiá (Mimosa caesalpiniifolia), jucá (Caesalpinia férrea), craibeira (Tabebuia aurea) e ipê-roxo (Handroanthus impetiginosus) são espécies nativas da Caatinga indicadas para utilização em programas de reflorestamento e recuperação de áreas degradadas. O plantio na Caatinga requer uma série de cuidados que dependem do conhecimento prévio das características fisiológicas e exigências ecológicas das plantas. O estudo do crescimento de uma planta, sob diferentes condições ambientais, oferece um bom indício sobre quais as melhores condições para se cultivar determinada espécie. A disponibilidade de luz é um dos fatores que influenciam o desenvolvimento de mudas, com alterações morfológicas e fisiológicas. Este trabalho teve por objetivo analisar o crescimento de plantas jovens de sabiá, jucá, craibeira e ipê-roxo submetidas a diferentes níveis de sombreamento, no município de Mossoró-RN. O experimento foi conduzido na na Universidade Federal Rural do Semi-Árido, sob delineamento experimental de blocos completos ao acaso em arranjo fatorial 4x4 com 8 parcelas subdivididas no tempo, onde o primeiro fator corresponde a quatro espécies (sabiá, jucá, craibeira e ipê-roxo), o segundo fator corresponde a quatro níveis de sombreamento (0, 30, 50 e 75%) e as parcelas são as épocas de avaliação (0, 21, 42, 63, 84, 105, 126 e 147 dias após o transplantio). Foram avaliados a cada 21 dias, o comprimento da parte aérea (CPA), diâmetro do coleto (DC), massa seca do caule (MSC), folhas (MSF), parte aérea (MSPA) e área foliar (AF). Foram calculadas a razão de área foliar (RAF), área foliar específica (AFE), taxa de crescimento absoluto (TCA), taxa de crescimento relativo (TCR) e taxa assimilatória líquida (TAL). Os níveis de sombreamento afetaram o crescimento inicial do sabiá, jucá e ipê-roxo, com os melhores indicadores de crescimento observados nas mudas mantidas em ambiente sob 50% de sombreamento, culminando com maiores taxas de crescimento. A diminuição da luminosidade induziu o aumento de CPA, AF, MSF e MSPA no sabiá, jucá e ipê-roxo. A craibeira apresentou plasticidade fisiológica para os níveis de sombreamento, com crescimento semelhante na condição de sombra e sol
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Crescimento de plantas jovens de Mimosa caesalpiniifolia Benth., Caesalpinia ferrea Mart., Tabebuia aurea (Manso) Benth. & Hook., e Handroanthus impetiginosus Mattos / Growth of young plants of Mimosa caesalpiniifolia, Caesalpinia ferrea, Tabebuia aurea and Handroanthus impetiginosus under shade

Pinto, José Rivanildo de Souza 24 February 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-12T19:18:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 JoseRSP_DISSERT.pdf: 2216238 bytes, checksum: bb0f85399b49819b4129cd776754eab1 (MD5) Previous issue date: 2014-02-24 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Sabiá (Mimosa caesalpiniifolia), jucá (Caesalpinia férrea), craibeira (Tabebuia aurea) e ipê-roxo (Handroanthus impetiginosus) are species from the Caatinga biome, used in reforestation programes and degraded areas recuperation. Planting in the Caatinga requires some attention to traits that depend on previous knowledge of the physiological and ecological characteristics of the plants. The study of the growth of a plant under different environmental conditions offer good hints on the best conditions to cultivate it. The disponibility of light is one of these factors that affect the development of plants, with morphological and physiological changes. This work had the objective of analysing the growth of young plants of the species indiated under differente shading levels, at the Mossoro-RN municipality. The experiment was conduced at the Universidade Federal do Semiarido (UFERSA), under a complete blocks experimental design, and a factorial scheme of 4 X 4 factors, and 8 time split plots, wher the first factor are the four species, the second factor is the four shading levels (0, 30, 50 and 70%), and the time split plots are the evaluation times (0, 21, 42, 63, 84, 105, 126 and 147 day after transplanting). It was evaluated in each time: Plant height (CPA), stem diameter (DC), stem dry mass (MSC), leaves dry mass (MSF), above ground dry mass (MSPA) and leaves area (AF). With was calculated the leaf area ratio (RAF), the specific leaf area (AFE), the absolute growth rate (TCA), the relative growth rate (TCR), and the net assimilatory rate (TAL). The shading levels affected the initial growth of M. caesalpinifolia, C. ferrea, and H. impetiginosus, with the best values for the growth indicators observed at 50% shade, with higher growth rates. The reduction of light disponibility induced higher values of CPA, AF, MSF and MSPA fos M. caesalpinifolia, C. ferrea, and H. impetiginosus. T. aurea presented physiological plasticity to all the shading levels, with similar growth under full sun and shade / Sabiá (Mimosa caesalpiniifolia), jucá (Caesalpinia férrea), craibeira (Tabebuia aurea) e ipê-roxo (Handroanthus impetiginosus) são espécies nativas da Caatinga indicadas para utilização em programas de reflorestamento e recuperação de áreas degradadas. O plantio na Caatinga requer uma série de cuidados que dependem do conhecimento prévio das características fisiológicas e exigências ecológicas das plantas. O estudo do crescimento de uma planta, sob diferentes condições ambientais, oferece um bom indício sobre quais as melhores condições para se cultivar determinada espécie. A disponibilidade de luz é um dos fatores que influenciam o desenvolvimento de mudas, com alterações morfológicas e fisiológicas. Este trabalho teve por objetivo analisar o crescimento de plantas jovens de sabiá, jucá, craibeira e ipê-roxo submetidas a diferentes níveis de sombreamento, no município de Mossoró-RN. O experimento foi conduzido na na Universidade Federal Rural do Semi-Árido, sob delineamento experimental de blocos completos ao acaso em arranjo fatorial 4x4 com 8 parcelas subdivididas no tempo, onde o primeiro fator corresponde a quatro espécies (sabiá, jucá, craibeira e ipê-roxo), o segundo fator corresponde a quatro níveis de sombreamento (0, 30, 50 e 75%) e as parcelas são as épocas de avaliação (0, 21, 42, 63, 84, 105, 126 e 147 dias após o transplantio). Foram avaliados a cada 21 dias, o comprimento da parte aérea (CPA), diâmetro do coleto (DC), massa seca do caule (MSC), folhas (MSF), parte aérea (MSPA) e área foliar (AF). Foram calculadas a razão de área foliar (RAF), área foliar específica (AFE), taxa de crescimento absoluto (TCA), taxa de crescimento relativo (TCR) e taxa assimilatória líquida (TAL). Os níveis de sombreamento afetaram o crescimento inicial do sabiá, jucá e ipê-roxo, com os melhores indicadores de crescimento observados nas mudas mantidas em ambiente sob 50% de sombreamento, culminando com maiores taxas de crescimento. A diminuição da luminosidade induziu o aumento de CPA, AF, MSF e MSPA no sabiá, jucá e ipê-roxo. A craibeira apresentou plasticidade fisiológica para os níveis de sombreamento, com crescimento semelhante na condição de sombra e sol

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