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O Homem Extraordinário de Fiódor Dostoiévski e O Homem Revoltado de Albert CamusFonseca, Ludmilla Carvalho 23 April 2010 (has links)
Dissertação (mestrado)-Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Teoria Literária e Literaturas, 2010. / Submitted by Patrícia Nunes da Silva (patricia@bce.unb.br) on 2011-06-09T18:05:46Z
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2010_LudmillaCarvalhoFonseca.pdf: 1962877 bytes, checksum: 113087b95b4bdc6af7f21c8846fc36ae (MD5) / Esta pesquisa tem como finalidade abordar a relação entre os romances Crime e Castigo
(2001), de Fiódor Dostoiévski (1821 – 1881), A Morte Feliz (1997) e O Estrangeiro
(1982), de Albert Camus (1913 – 1960). Pretende-se mostrar a influência do homem
extraordinário sobre o homem revoltado. A pesquisa propõe investigar o comportamento
das personagens protagonistas; associar as abordagens filosóficas que permeiam o discurso de Dostoiévski e de Camus; compreender o conceito de homem extraordinário e de homem revoltado. O método consiste em uma revisão bibliográfica apropriada ao tema e na análise dos romances em questão. Os resultados apontam para a semelhança entre o homem extraordinário em Dostoiévski e o homem revoltado em Camus. Pode-se concluir que a semelhança entre ambos se dá na temática do crime e, principalmente, pelas características das personagens protagonistas dos romances estudados. Raskólnikov, de Crime e Castigo; Patrice Mersault, de A Morte Feliz; e Meursault, de O Estrangeiro são indivíduos singulares. Eles buscam – cada um ao seu modo e ao seu tempo – exaurir a sua vontade em uma perspectiva de superação dos valores anteriormente consolidados pela estrutura social. Esse movimento de busca da transmutação dos valores encontra, na ação de revolta,
possibilidades de se construir um novo homem, sendo este um além-homem. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / This inquiry aims the relationship between the novels Crime and Punishment, by Fiódor
Dostoiévski, The Happy Death and The Stranger, by Albert Camus. Intends to show the influence of the extraordinary man on insurgent man. This work intends to investigate the behavior of the characters protagonists; associate philosophical approaches that permeate the discourse of Dostoiévski and Camus; understand the concept of extraordinary man and insurgent man. The method consists of a literature review appropriate to the subject and analysis of the novels in question. The results point to the similarity between the extraordinary man in Dostoiévski and insurgent man in Camus. Can conclude that the similarity between the two takes on the theme of crime and, especially, the characteristics of the characters protagonists of the novels studied. Raskólnikov, by Crime and
Punishment; Patrice Mersault, by The Happy Death, and Meursault, by The Stranger are
unique individuals. They seek - each in his own way and his time - his desire to exhaust
from the perspective of those values previously consolidated by the social structure. This motion of search of the transmutation of values found, in the act of revolt, the possibilities of building a new man, which is a beyond-man.
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Absurdo, revolta, ação : Albert CamusMachado, Patrícia de Oliveira 08 February 2010 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Filosofia, 2010. / Submitted by Raquel Viana (tempestade_b@hotmail.com) on 2011-06-16T12:45:07Z
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2010_PatriciadeOliveiraMachado.pdf: 631947 bytes, checksum: 00f04092c1236515094e223916c60c1a (MD5) / Approved for entry into archive by Guilherme Lourenço Machado(gui.admin@gmail.com) on 2011-06-16T14:01:00Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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2010_PatriciadeOliveiraMachado.pdf: 631947 bytes, checksum: 00f04092c1236515094e223916c60c1a (MD5) / Em nossa dissertação, procuramos pensar a ação a partir do itinerário filosófico de Albert Camus. A princípio, investigaremos as possibilidades da ação a partir da fratura entre o homem e o mundo, ao que Camus denomina absurdo. Ação que não pode redundar em suicídio filosófico ou físico, posto que esses são modos de trair a constatação da absurdidade da vida. A ação absurda não pode mais visar o absoluto e se fiar em valores transcendentes e absolutos. Ela tem que respeitar os limites agora descobertos: a relatividade e a ignorância humana frente ao futuro. Por isso, a atitude coerente ao absurdo é “viver mais”, “bater todos os recordes”, já que o homem tem apenas o presente. Mas tal atitude não pode fundamentar uma regra de conduta, não pode oferecer uma referência para a ação frente aos outros homens. A ação tem de ser pensada a partir da revolta, pois ela pode nos revela um valor, em nome do qual o homem pode agir. Pela revolta, o homem toma consciência de um valor comum a todos os homens; é a descoberta de uma natureza humana. É a fidelidade a essa natureza que deve conduzir e limitar a ação revoltada. ________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / In this dissertation we try to think actions from the philosophic itinerary of Albert Camus. At first, we investigate the possibilities of actions from the rupture of man and the world, what Camus denominates 'absurd'. Actions that cannot end in some kind of philosophical ou physical suicide, given that those are ways of betraying the verification of the absurdity of life. The absurd action cannot look for the absolute nor trust transcendental and absolute values. It has to respect the limits now discovered: human relativity and ignorance in face of the future. As a result, a coherent attitude towards the absurd is to 'live more', 'brake all records', given that man has only the present. But such an attitude cannot found a rule of conduct, cannot offer a reference for an action with regard to other men. The action has to be thought from the revolt itself, since it can reveal us a value, in the name of which man can act. By the revolt man becomes aware of a common value to all men; and that is the discovery of a human nature. It is the fidelity with respect to that nature that has to conduct and limit the revolted action.
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O papel do escritor em Albert CamusAraújo, Pedro Gabriel de Pinho January 2013 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de Filosofia, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, 2013. / Submitted by Alaíde Gonçalves dos Santos (alaide@unb.br) on 2013-10-15T12:40:48Z
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2013_PedroGabrieldePinhoAraujo.pdf: 1026699 bytes, checksum: dad698f90471de39074a77555e41abdd (MD5) / Made available in DSpace on 2013-10-15T16:24:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2013_PedroGabrieldePinhoAraujo.pdf: 1026699 bytes, checksum: dad698f90471de39074a77555e41abdd (MD5) / No discurso que se seguiu o Prêmio Nobel de Literatura em 1957, Albert Camus (1913 – 1960) apresenta a ideia que então justificava seu ofício. Ao se perguntar não apenas como o escritor deve agir, mas em busca de uma razão de ser da arte mesma, ele apresenta o que ele chama, então, de “o papel do escritor” (CAMUS, 1957, p.14). Na busca de uma compreensão aprofundada dessa expressão e do discurso, desenvolvemos, na presente dissertação, a exploração de algumas obras com valor estratégico na elaboração de um panorama da obra camusiana como um todo e, mais precisamente, do lugar que ocupa a arte no pensamento que lhe dá origem. Nesse sentido, o estudo das três ideias centrais do pensamento camusiano – o absurdo, a revolta e a justiça – foram feitas através de seus ensaios, peças e romances indistintamente. Com isso, definimos uma interpretação que desafia a leitura tradicional de sua obra ficcional como simples ilustração da não ficcional ou, por outro lado, que tome a obra não ficcional como mera explicação da obra ficcional. Definimos essa perspectiva como o “pensamento em imagens” e a tomamos como base para todo o trabalho. Começamos então uma análise do conceito de absurdo, por meio das obras O estrangeiro (1942) e O mito de Sísifo (1942), e, nelas, estudamos o conflito fundamental entre a sensibilidade humana e a indiferença do mundo. Em seguida, tratamos da ideia de revolta em Calígula (1944) e O homem revoltado (1951), e da necessidade do reconhecimento do outro no enfrentamento da condição absurda da existência humana. E, por fim, buscamos na peça Os justos (1949), um elemento que regule a revolta, impedindo que a justiça que ela pretende estabelecer não se configure no seu oposto. Definidas as bases teóricas desse pensamento, buscamos então entender como Camus posiciona o artista em tempos de crise. Nesse ponto, adentramos o discurso mesmo e buscamos compreender que sentido ele dá para arte em um mundo absurdo, como ele justifica a escrita em função da solidariedade encontrada no outro e em função de que valores tal prática deve se estabelecer. Em seguida, procedemos a um estudo de caso, assumindo a possibilidade da exploração de um caso ficcional, que focalizou o conto Jonas ou o artista no trabalho (1957), com o objetivo de ilustrar a tensão dessa posição a partir da perspectiva do artista. E, por fim, retornamos ao Mito de Sísifo e de Calígula, em busca de uma comparação das ideias apresentadas nesse discurso, feito no final da vida do autor, com as primeiras ideias desenvolvidas por ele acerca da arte e do seu papel no mundo, expressas nas obras inicialmente investigadas. Com esse percurso, esperamos enfim estabelecer uma leitura que faça justiça ao equilíbrio delicado exigido por essa ideia que Camus fazia do “papel do escritor”, a forma e as razões de seu engajamento forçoso em seu tempo e as condições que esse impõe. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / In the speech that followed the Nobel Prize in Literature in 1957, Albert Camus (1913 – 1960) presents the idea that then justified his craft. When asking not only how the writer should act, but searching for a reason of being for art itself, he presents what he then called "the role of the writer" (CAMUS, 1957, p.14). In search of a deeper understanding of this expression and of the speech, we developed, in the present master dissertation, the exploration of some works with strategic value in developing an overview of Camus’s works as a whole and, more precisely, of the place of art in this thought from which it originates. In this sense, the study of the three central ideas of Camus thought – absurdity, revolt and justice – were made through his essays, plays and novels alike. This way we define an interpretation that challenges the traditional reading of his fiction as a simple illustration of non-fictional works or, on the other hand, that takes his nonfiction as mere explanation of his fictional works. We define this approach as “images thought” and took it as the basis for the whole of the present work. We then began an analysis of the concept of absurdity, through the works The Stranger (1942) and The Myth of Sisyphus (1942) and there studied the fundamental conflict between the human sensibility and the indifference of the world. Then we worked on the idea of revolt in Caligula (1944) and The Rebel (1951), and the necessity of recognizing the other in confronting the absurd condition of human existence. Finally we seek, in the play The Just Assassins (1949), an element that could regulate the revolt, preventing the justice it seeks to establish not become its opposite. Having defined the theoretical basis of this way of thinking, we seek to understand how Camus then places the artist in times of crisis. At this point we enter the discourse itself and seek to understand which sense it gives to art in an absurd world, how he justifies writing according to the solidarity found in the other and in which values such practice should establish itself. We have performed a case study, assuming the possibility of the exploration of a fictional case that focused in the short-story Jonas or the artist at work (1957) with the objective of illustrating the tension present in this position from the perspective of the artist. And, finally, we will return to The Myth of Sisyphus and Caligula, in search of a comparison between the ideas presented in this speech, given at the end of his life, and the first ideas he developed about art and its role in the world. In taking this course, we ultimately hope to establish a reading that would do justice to the delicate balance demanded by this idea that Camus made of the “role of the writer”, the form and reasons for his forcible engagement in his time and the conditions that comes with it. _______________________________________________________________________________________ RÉSUMÉ / Dans le discours qui a suivi le Prix Nobel de Littérature en 1957, Albert Camus (1913 – 1960) a présentée l'idée que justifie alors son métier. Lors de se demander non seulement comment l'écrivain doit agir, mais étant aussi à la recherche d'une raison pour l’art même, il présente ce qu'il appelait alors «le rôle de l'écrivain » (CAMUS, 1957, p.14). À la recherche d'une meilleure compréhension de cette expression et du discours, on a développée, dans la présente dissertation de Master, l'exploration des oeuvres ayant une valeur stratégique dans l'élaboration d'un aperçu de l’oeuvre de Camus dans son ensemble et, plus précisément, de la place de l'art dans la pensée qui l’origine. En ce sens-là , l'étude des trois idées centrales de la pensée de Camus – l'absurdité, la révolte et de la justice – fut réalisé à travers ses essais, ses pièces de théâtre et ses romans indistinctement. Ainsi, nous définissons une interprétation qui conteste la lecture traditionnelle de sa fiction comme une simple illustration de sa non-fiction ou, d'autre part, qui prend ses non-fictions par simple explication de ses oeuvres de fiction. Nous définissons cette approche comme «penser en images» et nous l'avons pris pour base de tout ce travail. Nous avons, ensuite, réalisé une analyse de la notion d'absurdité, à travers les oeuvres L’étranger (1942) et Le Mythe de Sisyphe (1942) et nous y avons étudié le conflit fondamental entre la sensibilité humaine et l'indifférence du monde. Subséquemment, nous avons traité l'idée de révolte dans Caligula (1944) et L’Homme révolté (1951), et nous avons observé la nécessité de reconnaître l'autre face à la condition absurde de l'existence humaine. Après quoi, nous cherchons dans la pièce Les Justes (1949), un élément qui pourrait réguler la révolte, en empêchant la justice qu’elle cherche à établir de devenir son contraire. Ayant défini le fondement théorique de cette pensée, nous cherchons à comprendre comment Camus situe alors l'artiste en temps de crise. Ici, nous entrons dans le discours lui-même et cherchons à comprendre quel sens il donne à l'art dans un monde absurde, comme il justifie l'écriture sur la base de la solidarité trouve dans l'autre et en fonction de quelles valeurs telle pratique devrait être établi. Nous avons réalisé, donc, une étude de cas, en supposant la possibilité d'exploration d’un cas fictif, que a focalisé la nouvelle Jonas ou l'artiste au travail (1957), afin d’illustrer la tension de cette position du point de vue de l’artiste. Et, enfin, nous nous avons dédier au Mythe de Sisyphe et Caligula, à la recherche d'une comparaison entre les idées présentées dans ce discours, prononcé à la fin de la vie de l’auteur, les premières idées qu'il a développées à propos de l'art et de son rôle dans le monde, exprimée dans les oeuvres de l’enquête initiale. Avec cette route, nous chercions enfin d’établir une lecture qui rend justice à l’équilibre délicat nécessaire par cette idée que Camus fasait du « rôle de l’écrivain>, la forme et les raisons de leur engagement forcé dans son temps et les conditions que cela impose.
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Sartre y Camus: existencialismo, libertad y acción : una visión filosófica sobre el conflicto "Sartre-Camus" y los problemas que derivaron de estas visionesAstete Núñez, Juan January 2015 (has links)
Informe de Seminario para optar al grado de Licenciado en Filosofía
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La démarche de la pensée dans l'oeuvre d'Albert Camus : de létranger à la chuteMartinez, Maria Clara Duet Chagas January 2007 (has links)
L’Étranger d’Albert Camus inscrit la temporalité du sujet de l’écriture à travers les trois catégories du discours littéraire: héros, narrateur, écrivain. La temporalisation est le produit d’une réduction phénoménologique qui permet ce dédoublement du sujet en trois niveaux de compréhension. Chaque catégorie du discours formalise une totalité constituant un cercle herméneutique du parcours de compréhension d’un sujet singulier. Le héros signe le passé. Le narrateur marque le présent de la narration. L’écrivain inscrit l’extase devant le futur dévoilant le néant de la mort à venir. L’écrivain de L’Étranger représente l’angoisse de l’être-pour-la-mort au sens heideggérien. La Chute formalise l’interprétation de L’Étranger en accomplissant la temporalité du sujet de l’écriture. Le récit actuel reprend l’horizon d’avenir dévoilé par l’écrivain de L’Étranger en donnant de l’actualité à l’inactualité explicitée par le récit antérieur. La Chute réalise l’analyse constituante qui donne positivité à la négativité dévoilée par la réduction. L’êtrepour- la-mort de L’Étranger se formalise dans le récit de maturité de l’auteur; mais dès lors le Dasein devant la mort ne dévoile plus l’avenir. Dans le récit actuel l’être-pour-la-mort se réalise comme savoir absolu se constituant dans l’immanence de la conscience, résidu de la réduction phénoménologique. Le savoir absolu de La Chute signe la fin du procès de subjectivation parce que désormais la temporalisation ne se produit plus. Mais il y a une autre voix venant de L’Étranger et se réalisant au-dessus du discours du narrateur de La Chute. Et cette voix ne parle pas de l’être-pour-la-mort de l’angoisse en face du néant; mais de l’être-pour-la-mort-de-l’autre enseignant la souffrance du sujet en face de la disparition d’autrui du parcours de compréhension. En fait, c’était l’être-pour-la-mort-de-l’autre qui résonnait derrière l’angoisse de la propre mort de l’écrivain. La souffrance pour la mort de l’autre était l’impératif exigeant hier le dédoublement du sujet de l’écriture produisant le récit de L’Étranger; mais, à ce moment-lá, cet impératif était suffoqué par le discours de la conscience qui était incapable d’appréhender le visage de l’autre homme qui est mort dans L’Étranger, mais sur lequel reposait pourtant l’affection du moi profond de l’écriture antérieure. Le récit de la maturité d’Albert Camus vient précisément révéler l’absence de l’affection du moi pour la mort de l’autre sur laquelle se fondait cependant la subjectivation de l’écriture de L’Étranger, et qui s’inscrit une autre fois dans La Chute. / O Estrangeiro de Albert Camus prescreve a temporalidade do sujeito da escritura através as três categorias do texto literário: herói, narrador, escritor. A temporalidade é o produto de uma redução fenomenológica que permite o desdobramento do sujeito em três níveis de compreensão. Cada categoria do discurso formaliza uma totalidade constituindo um círculo hermenêutico do percurso de compreensão de um sujeito singular. O herói representa o passado. O narrador marca o presente da narração. O escritor prescreve a êxtase diante do futuro revelando o vazio da morte. O escritor de O Estrangeiro representa a angústia do ser-para-a-morte no sentido heideggeriano. A Queda formaliza a interpretação de O Estrangeiro, desenvolvendo a temporalidade do sujeito da escritura. O texto atual retoma o horizonte revelado pelo escritor de O Estrangeiro, dando atualidade aos dados inatuais explicitados no texto anterior. A Queda realiza a analise constituinte dando positividade à negatividade revelada pela redução. O ser-para-a-morte de O Estrangeiro se formaliza no livro de maturidade do autor; no entanto, em A Queda, o ser-para-a-morte não significa mais a abertura do horizonte do futuro. Pois, no livro atual, o ser-para-a-morte se realiza como saber absoluto se constituindo na imanência da consciência, resíduo da redução fenomenológica. O saber absoluto de A Queda prescreve o fim do processo de subjetivação porque a temporalização não se processa mais pela escritura. Mas de O Estrangeiro vem uma outra voz que se inscreve sob o discurso do narrador de A Queda. E essa outra voz não fala do ser-para-a-morte da angústia diante do vazio da morte, mas do ser-para-a-morte-do-outro que ressoava por detrás da morte própria do escritor do texto anterior. De fato, o sofrimento pela morte do outro homem era o imperativo exigindo o desdobramento do sujeito da escrita produzindo O Estrangeiro, mas esse imperativo estava sufocado pelo discurso da consciência que era incapaz de apreender o rosto do outro homem que morreu no livro anterior: o árabe. O livro de maturidade de Albert Camus vem justamente revelar a ausência da afecção do eu pela morte do outro; morte que fundamentava, no entanto, a subjetivação da escrita de O Estrangeiro; e que se inscreve novamente em A Queda.
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La peine de mort : l'absurdite de l'absurdite : une etude strategique sur le plan existentiel dans des euvres choisies D'Albert CamusCoetzee, Pieter van R. 04 1900 (has links)
Text in French with an abstract in English / The loss of a life for natural causes has always been, always is and always will be something tragic for human beings, even if it was foreseen. It is all the more tragic when the loss of human life is caused by violent circumstances such as murder or an accident, as in the case of the untimely death of Albert Camus in a car accident. The worst, however, is when a miscarriage of justice in court, due to an error on the part of the judge, results in the loss of a valuable life by the death penalty. This value must be assessed in existential terms, in terms of the human being contextualized in a life worth living despite its absurdity, as described by Camus. It must be realized that this brutal death is imposed by a few words pronounced by a fallible judge, imposing the death penalty on another fallible human being, and that the sentence is then carried out by another fallible human being – all of whom are fundamentally subject to human imperfection and who regularly make mistakes in life. By emphasizing the fallibility of the human being in various ways in his literary works, Camus convincingly demonstrated that, in our already absurd existence, the death penalty is the ultimate scandal, making this punishment truly exponentially absurd – the absurdity of absurdity.
How the author demonstrated that fallibility, the eternal imperfection of human beings, is the main reason why the death penalty exceeds absurdity. Using L'Étranger as a starting point, a novel in which the death penalty is mentioned only at trial, on death row, and in the very last part of the novel, and which is strategically supported by other works by Camus, this essay explores how Camus may have used his characters to subtly illustrate the relationship between the everyday imperfections of human beings and the possible death penalty. The essential principle is that there is a precise operational link between the essence and structure of everyday conflicts and the structure of a trial. Parallels are drawn between conflict and trial, particularly with regard to the fallible human beings participating in both, in various judicial capacities, confirming Camus' conviction that the death penalty is the absurdity of absurdity. / Linguistics and Modern Languages / M.A. (French)
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The plague as seen by Defoe and Camus /Fister, Frances V. January 1974 (has links)
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Conceptions of the self in the existential writings of Gabriel Marcel and Albert Camus : a comparisonStevens, John E. (John Edward), Jr., 1922- January 1959 (has links)
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La pensée politique d'Albert CamusMabley, Bruce 27 November 2024 (has links)
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La notion de l'absurde et le passage à la révolte chez Albert CamusErkoreka, Yon 08 January 2025 (has links)
Dans ce travail de recherche, je me suis proposé d'étudier la notion de l'absurde dans l'œuvre d'Albert Camus et d'analyser le passage qu'il effectue de l'absurde solitaire à la révolte solidaire. J'ai d'abord souligné l'importance du milieu concret et historique qu'il a connu et de ses lectures envisagés tous deux dans leur rapport à la notion de l'absurde. Dans la première partie, après avoir expliqué la dualité contradictoire, l'envers et l'endroit de l'existence et le sentiment d'absurdité, j'ai voulu démontrer que la notion de l'absurde est avant tout un problème d'ordre épistémologique: une incapacité fondamentale de déchiffrer l'univers qui dépend justement du problème de la capacité de connaître de l'être humain et du décalage "entre ce que nous imaginons savoir et ce que nous savons réellement" dans un monde irréductible. J'ai insisté sur cet aspect épistémologique, peu traité par les commentateurs de Camus. Par ailleurs, Albert Camus exprime avec éloquence la tragédie de l'intelligence qui veut une explication totale et globale. J'ai procédé ensuite à une analyse plus directe de la notion de l'absurde. Camus nous dit que toutes les philosophies existentielles ont commis le péché d'évasion, accomplissant un "saut" de consentement vers la transcendance. Pour Camus la rationnalité n'est valable que dans le domaine de l'expérience humaine et il nie par conséquent la possibilité d'un monde de la transcendance; j'ai insisté sur ce point dans ma recherche. Pour lui "il n'est point de vérité, mais seulement des vérités". L'absurde exige qu'on y reste de façon obstinée, irréconciliée, sans faire le "saut". Au seuil de la deuxième partie de ma thèse, j'ai tenté de clarifier les intentions ultimes de Camus. Il n'étudie pas l'absurde pour y rester, mais sa préoccupation fondamentale est d'ordre moral ou éthique. Jean-Paul Sartre affirme que Camus est un "moraliste". Il était certainement pourvu d'un sens moral aigu. Comment doit agir l'homme absurde ? Voilà pour lui une question essentielle. La réponse à cette question a plusieurs aspects ou facettes. Doit-il se suicider? Non car, il faut garder l'absurde devant soi. Puisque l'absurde doit survivre, l'homme absurde doit se révolter dans un effort continuel pour en arriver à une impossible lumière. Voilà "un destin écrasant". Albert Camus a toujours été respectueux de l'homme et sa dévotion envers les égaux de sa race ne s'est jamais démentie, même à l'époque où des pensées sinistres le hantaient. L'acceptation de cette valeur lui a permis de bâtir une éthique généreuse, bien que difficile à justifier par moments. Sa morale de la quantité à des côtés intéressants: le nombre d'événements et de situations vécues, l'expérience humaine quantitative, alliée au détachement, permet d'aboutir à un certain équilibre teinté de sagesse. Là où le problème se complique, c'est quand il nous incite à "battre des records quantitatifs" A quoi bon, si tout est indifférent ? Les illustrations de la morale de la quantité que Camus nous présentent ont pour but de restituer à l'absurde "des visages plus chaleureux". Il y a un aspect esthétique et ludique dans sa manière d'expliquer l'absurde. Sisyphe est l'exemple le plus parfait de l'absurde vécu en toute lucidité consciente et absence d'espoir. Jusqu'à quand ? Dans le cas de l'homme absurde, c'est évident, jusqu'à la mort. Par contre, Sisyphe a dépassé la mort, semble-t-il. L'emploi de la notion de mythe dans son œuvre et l'importance des mythes comme moyen privilégié d'expression de l'absurde ont été signalés. Ne pouvant s'en tenir à la notion d'absurde solitaire, Camus nous a amenés vers la solidarité, poussé à cela par la grande école de la souffrance qu'il a vue autour de lui et en lui-même. Celui qui n'a jamais connu la douleur ne peut arriver à comprendre l'humain. Dans l'avant-propos rédigé par Camus pour le livre de son ami Louis Guilloux, La Maison du peuple, on peut apprécier l'importance pour lui de la douleur: "Un jour où nous parlions de la justice et de la condamnation: "la seule clé, me disait-il, c'est la douleur. C'est par elle que le plus affreux des criminels garde un rapport avec l'humain."". On ne songe jamais à la douleur chez les autres. Le regard exagéré vers soi et ses déboires est très répandu, pourrait-on dire. Je me suis intéressé, donc, au passage de Camus solitaire vers le Camus solidaire dans la troisième partie. Dans un premier temps, de façon non systématisée dans La Peste et par la suite au début de L'Homme révolté, autre livre à idées, essai philosophique, qui jette un pont avec Le Mythe de Sisyphe. Ce qu'ont en commun les êtres humains, la nature humaine, la vie, doit être préservé, même si cela suppose un équilibre difficile et une honnêteté à toute épreuve. Cette solidarité est soulignée davantage dans La Chute et elle sera la seule valeur sûre pour Albert Camus jusqu'à sa malheureuse et imprévisible disparition en 1960. Ici repose celui qui a accordé a tout être humain "le droit d'aimer sans mesure" aurait pu être l'épitaphe gravée sur sa pierre tombale.
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