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Efeitos de um programa de intervenção no estilo de vida sobre o perfil de risco cardiometabólico de uma população nipo-brasileira de alto risco cardiovascular / Impact of lifestyle intervention program on cardiometabolic profile of a high risk Japanese-Brazilian population.

Pititto, Bianca de Almeida 05 May 2009 (has links)
Introdução: Altas prevalências de diabetes mellitus tipo 2 e outros fatores de risco cardiovascular previamente detectadas na população nipo-brasileira motivaram a implementação de um programa de intervenção em mudança de estilo de vida. Objetivos: Avaliar os efeitos de 2 anos de intervenção comportamental sobre o perfil cardiometabólico desses indivíduos, independente da condição de tolerância à glicose no início do estudo. Métodos: A existência de dados relativos a 2000-2005 permitiu conhecer o comportamento de variáveis no período pré-intervenção. Em 2005, 728 indivíduos iniciaram o seguimento, sendo, 650 reavaliados em 2006 e 500 em 2007. Nestas ocasiões, os indivíduos foram submetidos a exames médico e laboratorial e consulta com nutricionista e educador físico. O programa constou de atendimentos individualizados e em grupo, enfocando as metas do programa: redução 5% de peso corporal; prática de 150minutos/semana de exercício; ingestão de <10% de ácidos graxos saturados do valor calórico total; ingestão de 400g/dia de frutas, verduras ou legumes. Resultados: Comparado ao período pré-intervenção, o comportamento de variáveis antropométricas e metabólicas durante o programa foi significantemente mais favorável. O impacto do programa dependeu do alcance de metas em indivíduos sem diabetes. As frequências de intolerância à glicose e diabetes reduziram após um ano de intervenção (de 58,4% para 35,4%; p<0,001 e de 30,1% para 21,7%; p<0,001, respectivamente). Após excluir os indivíduos com diabetes no início do estudo, 71,7% dos participantes mantiveram ou regrediram seu estado de tolerância à glicose (\"non-progressors\") no final de 2 anos de seguimento. A presença de intolerância à glicose e níveis mais baixos de PCR no início do estudo associaram-se independentemente com a não deterioração da tolerância à glicose, ajustado para idade e variáveis antropométricas. As mudanças em peso e estilo de vida não se associaram com a nãodeterioração da tolerância à glicose após intervenção. Conclusões: A intervenção trouxe benefícios no perfil cardiometabólico de nipo-brasileiros de alto risco cardiovascular após o primeiro e o segundo anos do programa, independente do grau de tolerância à glicose no início do estudo. As mudanças em fatores de risco cardiovascular foram proporcionais ao sucesso no alcance das metas do porgrama. A maioria dos indivíduos sem diabetes manteve ou melhorou a tolerância à glicose após 2 anos de intervenção. Os achados sugerem que níveis mais baixos de PCR e a presença inicial de intolerância à glicose podem ser características preditivas dos indivíduos que se beneficiam desta estratégia de intervenção em termos de não-deterioração do metabolismo da glicose, independente da adiposidade corporal. Esse estudo deve encorajar profissionais da saúde a instituir estratégias simples de intervenção comportamental em grupos populacionais com alto risco cardiometabólico, independente do estado de tolerância à glicose. / Introduction: High prevalence rates of diabetes mellitus type 2 and other cardiovascular risk factors, previously reported in the Japanese-Brazilian population, motivated an intervention program for change in lifestyle. Aims: To evaluate the effect of 2-year behavioral intervention on cardiometabolic profile of these individuals, independent of the glucose tolerance status at the beginning of the study. Methods: The availability of data regarding the period 2000-2005 provided information about the behavior of variables during the pre-intervention period. In 2005, 728 individuals started in the program; 650 were re-examined in 2006 and 500 in 2007. In each occasion, participants were scheduled for laboratory procedures, medical exams and visits with nutritionist and physical educator. Participants were scheduled for individualized dietary counseling and group sessions, focusing the achievement of the goals: 5% weight loss from baseline for individuals with excessive adiposity; 150 minutes/week of physical activities; intake £ 10% of saturated fat of total energy consumed per day; intake of 400g/day of fruits and vegetables. Results: Compared to the pre-intervention period, the changes in metabolic variables induced by the program were significantly more favorable. The impact of the program was dependent on the number of goals achieved in individuals without diabetes at baseline. Prevalence rates of glucose tolerance disturbances decreased after the first year of intervention (from 58.4% to 35.4%, p<0.001; and from 30.1% to 21.7%, p<0.001, respectively). After excluding individuals with diabetes at baseline, 71.7% of participants improved or maintained their glucose tolerance status (non-progressors) after 2-year intervention. Lower levels of CRP and the diagnosis of glucose intolerance at baseline were associated with improvement or maintenance of glucose tolerance status, adjusted age and anthropometric variables. Changes in lifestyle and anthropometric variables after intervention were not associated with non-deterioration of glucose tolerance status. Conclusion: The intervention induced benefits on cardiometabolic profile of the japanese-Brazilians with high cardiovascular risk after the first and second years of the program, independent of the glucose tolerance status at baseline. Most of the participants maintained or improved the glucose tolerance status following the intervention. Our findings suggest that lower levels of CRP and the presence of glucose intolerance at baseline may be predictive characteristics of those who benefit from this intervention strategy regarding non-deterioration of glucose metabolism, independent of body adiposity. This study should encourage health care providers to make efforts to achieve and maintain a healthy diet and physically active lifestyle in subsets of the population at high cardiometabolic risk.
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Repercussões de variantes genéticas em componentes do sistema endocanabinoide e no receptor PPAR-&#945; sobre o perfil de risco cardiometabólico, adipocitocinas e níveis plasmáticos de endocanabinoides em indivíduos com diferentes graus de adiposidade / Effects of genetic variants in components of the endocannabinoid system and the PPAR-&#945; receptor on the cardiometabolic risk profile, adipocytokines and plasma endocannabinoid levels in subjects with varying degrees of adiposity

Cyro José de Moraes Martins 30 July 2013 (has links)
Analisar a associação recíproca entre fatores de risco cardiometabólico, níveis de adipocitocinas (leptina e adiponectina de alto peso molecular), endocanabinoides (anandamida [AEA] e 2-araquidonoilglicerol [2-AG]), compostos canabimiméticos (N-oleoiletanolamina [OEA] e N-palmitoiletanolamina [PEA]) e polimorfismos em genes codificadores de componentes do sistema endocanabinoide (enzima de degradação de endocanabinoides FAAH [gene FAAH] e receptor endocanabinoide CB1 [gene CNR1]) e do receptor PPAR-&#945; [gene PPARA], em indivíduos com diferentes graus de adiposidade. Duzentos indivíduos, entre 18 e 60 anos, com diferentes graus de índice de massa corporal (IMC) compuseram a amostra, dividida em dois grupos: cem eutróficos (IMC < 25 kg/m2) e 100 obesos (IMC &#8805; 30 kg/m2), com 50 homens e 50 mulheres em cada grupo. Os obesos ficaram assim distribuídos: grau 1, com IMC < 35 kg/m2 (n=54), 27 homens e 27 mulheres; grau 2, com IMC < 40 kg/m2 (n=32), 16 homens e 16 mulheres e grau 3, com IMC &#8805; 40 kg/m2 (n=14), 7 homens e 7 mulheres. Todos os indivíduos foram recrutados entre funcionários, estudantes e residentes do Hospital Universitário Pedro Ernesto, bem como voluntários do quadro da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro e selecionados com base em amostra de conveniência. Todos foram avaliados por parâmetros antropométricos, determinação da pressão arterial, análises laboratoriais e genotipagem, para determinar seu perfil metabólico, níveis de endocanabinoides e adipocitocinas e rastreamento dos polimorfismos FAAH 385C>A, CNR1 3813A>G e PPARA 484C>G. Foram excluídos do estudo aqueles com história de comorbidades crônicas, doenças inflamatórias agudas, dependência de drogas de qualquer natureza e em uso de medicação nos dez dias anteriores à entrada no estudo. A atividade inflamatória, avaliada pela proteína C reativa ultrassensível (PCRUS), acompanhou o grau de resistência insulínica. Os níveis de PEA se associaram negativamente com a adiposidade visceral e resistência insulínica, sugerindo um melhor perfil metabólico, enquanto que os níveis de 2-AG se associaram positivamente com a PCRUS, apontando para piora nesse perfil. Os polimorfismos estudados não se associaram com o fenótipo obeso ou insulinorresistente. A presença do alelo 3813G no gene CNR1 mostrou associação independente com níveis reduzidos de adiponectina em obesos, sugerindo pior perfil metabólico nesse grupo. A presença do alelo 484G no gene PPARA, associando-se com níveis mais elevados de IMC e LDL-colesterol nos eutróficos pode indicar maior predisposição desses indivíduos para o desenvolvimento de obesidade e dislipidemia aterosclerótica. O genótipo homozigoto AA na posição 385 do gene FAAH e os níveis de PCRUS foram as principais associações, diretas e independentes, com os níveis de AEA, indicando claramente disfunção da enzima de degradação da AEA e, possivelmente, contribuindo para um perfil cardiometabólico mais vulnerável em portadores dessa variante genética. / To analyze the reciprocal association of cardiometabolic risk factors, levels of adipocytokines (leptin and high molecular weight adiponectin), endocannabinoids (anandamide [AEA] and 2-arachidonoylglycerol [2-AG]), cannabimimetic compounds (N-oleoylethanolamine [OEA] and N-palmitoylethanolamine [PEA]) and polymorphisms in genes encoding components of the endocannabinoid system (endocannabinoid degradation enzyme FAAH [FAAH gene] and endocannabinoid receptor CB1 [CNR1 gene]) and the PPAR-&#945; receptor (PPARA gene) in subjects with varying degrees of adiposity. Two hundred individuals between 18 and 60 years with varying degrees of body mass index (BMI) comprised the sample, divided in two groups: one hundred eutrophic (BMI < 25 kg/m2) and 100 obese (BMI &#8805; 30 kg/m2), 50 men and 50 women per group. The obese were distributed as follows: grade 1, with BMI < 35 kg/m2 (n = 54), 27 men and 27 women; grade 2, with BMI between &#8805; 35 and < 40 kg/m2 (n = 32), 16 men and 16 women and grade 3, with BMI &#8805; 40 kg/m2 (n = 14), 7 men and 7 women. All subjects were recruited from staff, students and residents of Pedro Ernesto University Hospital, as well as volunteers from Military Police of Rio de Janeiro State and selected based on a convenience sample. All were evaluated by anthropometric parameters, blood pressure determination, laboratory analysis and genotyping, to determine their metabolic profile, endocannabinoid and adipocytokine levels and investigate the polymorphisms FAAH 385C>A, CNR1 3813G>A and PPARA 484C>G. Those with a history of chronic comorbidities, acute inflammatory diseases, drug addiction of any kind and on medication in the ten days prior to study entry were withdrawn from the study. The inflammatory activity as assessed by high sensitive C reactive protein (hsCRP), accompanied the degree of insulin resistance. The levels of PEA negatively associated with visceral adiposity and insulin resistance, suggesting a better metabolic profile, whereas 2-AG levels were positively associated with hsCRP, pointing to a worse metabolic profile. The polymorphisms studied were not associated with the obese or insulin resistant phenotype. The presence of the allele 3813G in the CNR1 gene was independently associated with reduced levels of adiponectin in obese patients, suggesting a worse metabolic profile in this group. The presence of the allele 484G in the PPARA gene associating with higher levels of BMI and LDL-cholesterol in eutrophics may indicate a predisposition for the development of obesity and atherosclerotic dyslipidemia in these individuals. The homozygous genotype AA in position 385 of the FAAH gene, along with levels of hsCRP, were the main direct and independent associations with AEA levels, clearly indicating dysfunction of the degradation enzyme of AEA and possibly contributing to a more vulnerable cardiometabolic profile in individuals with this variant genotype.
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Associação de poliformismos de genes relacionados à obesidade e comorbidades com resposta à intervenção no estilo de vida de indivíduos de risco cardiometabólico / Association of related-obesity diseases genes polymorphisms and response to lifestyle intervention in individuals at cardiometabolic risk

Maira Ladeia Rodrigues Curti 21 August 2012 (has links)
Introdução: Fatores genéticos estão entre os determinantes de obesidade, podendo influenciar a resposta a intervenções em estilo de vida. O impacto de polimorfismos de nucleotídeo único (SNPs) na resposta de biomarcadores a intervenções não é claro. Objetivo: Este estudo examinou as associações de seis SNPs FTO T/A, PPAR Pro12Ala, Apo A1 -75G/A, TNF- -308G/A, IL-6 - 174G/C e AdipoQ 45T/G com mudanças induzidas por uma intervenção em amostra de brasileiros de risco cardiometabólico. Métodos: Em um programa de nove meses de orientações em hábitos alimentares e atividade física, 180 indivíduos com prediabetes ou síndrome metabólica foram genotipados e agrupados segundo a presença do alelo variante de cada SNP e comparados quanto a variáveis antropométricas, metabólicas e inflamatórias. Resultados: A intervenção resultou em redução do consumo calórico, aumento da atividade física, melhora na antropometria e outros biomarcadores. Estratificando pelos SNPs, os principais achados estão contidos em dois artigos. Artigo 1: Houve melhor resposta do perfil glicêmico após a intervenção nos portadores do alelo variante do SNP TNF -308 G/A. Observou-se melhora das variáveis lipídicas nos portadores do alelo variante do SNP IL-6 -174 G/C, enquanto que aqueles com o genótipo referência obtiveram melhora no metabolismo da glicose. Carreadores do SNP AdipoQ 45T/G não obtiveram melhora no perfil lipídico nem no glicêmico.Artigo 2: O alelo variante do FTO T/A associou-se a melhores perfis 9 inflamatório e glicêmico em resposta à intervenção. Portadores do alelo variante do SNP PPAR Pro12Ala obtiveram melhora na pressão arterial, enquanto que indivíduos com o genótipo referência melhoraram o metabolismo lipídico. Carreadores do alelo variante do SNP Apo A1 -75G/A apresentaram melhora no perfil lipídico que, após ajuste para medicação, não se manteve significante. Conclusões: SNPs relacionados à obesidade e comorbidades podem influenciar a resposta de marcadores metabólicos e inflamatórios a intervenções em hábitos de vida em brasileiros. O SNP TNF -308G/A parece favorecer um melhor perfil glicêmico. O SNP IL-6 -174G/C pode conferir efeito benéfico no perfil lipídico, mas não na glicemia. O SNP AdipoQ 45T/G compromete a resposta à intervenção em indivíduos de risco cardiometabólico no nosso meio. O SNP FTO T/A pode favorecer a resposta do metabolismo da glicose e a atenuação da inflamação. O SNP PPAR Pro12Ala pode ter impacto benéfico na pressão arterial, mas não no metabolismo lipídico. Em contraste com a literatura, o SNP Apo A1 -75G/A não parece influenciar resposta dos lípides à intervenção. Mais estudos envolvendo estes SNPs são necessários para possível direcionamento de intervenções a subgrupos específicos de indivíduos de risco. / Introduction: Genetic factors are one of the determinants of obesity and may influence the response to interventions. The impact of single nucleotide polymorphisms (SNPs) in weight loss and inflammatory response to interventions is not clear. Objective: This study examined associations of six polymorphisms FTO T/A, PPAR Pro12Ala, Apo A1 -75G/A, TNF- -308G/A, IL-6 -174G/C and AdipoQ 45T/G with changes induced by lifestyle intervention in Brazilians at cardiometabolic risk. Methods: In a 9-month intervention on diet and physical activity, 180 individuals with prediabetes or metabolic syndrome were genotyped and compared according the presence of variant allele of the SNPs and antrophometric, metabolic and inflammatory variables. Results: The intervention resulted in lower energy intake and greater total physical activity as well as improvement in anthropometry and several biomarkers. Stratified by SNPs, the main findings are covered in two articles. Article 1: Variant allele carriers of TNF -308 G/A SNP decreased plasma glucose after intervention. Lipid profile improved after intervention in variant allele carriers of IL-6 -174 G/C, while individuals with reference genotype had better plasma glucose response. Variant allele carriers of AdipoQ 45T/G did not improve lipid and glycemic profile. Article 2: Only variant allele carriers of FTO T/A decreased fasting plasma glucose and C-reactive protein concentration after intervention. Blood pressure reduced after intervention in variant allele carriers of the PPAR Pro12Ala, while the reference genotype increased Apo A1. Apparent favorable response of lipid profile to intervention in variant allele carriers of Apo A1 -75G/A was not maintained after adjustments for lipid-lowering medication. Conclusions: SNPs associated with obesity and comorbidities may influence the response of metabolic and inflammatory markers after lifestyle intervention. The TNF -308G/A may predispose a better response of glucose metabolism. The IL-6 -174 G/C SNP may confer a beneficial effect on lipid profile but not in glucose metabolism. Our findings reinforce unfavorable effects of the AdipoQ 45T/G SNP in lipid and glucose metabolism after lifestyle intervention in Brazilians at cardiometabolic risk. FTO T/A SNP induces a favorable impact on inflammatory status and glucose metabolism. The reference genotype of PPAR Pro12Ala seems to favor a better lipid profile, while the variant allele to decrease blood pressure. In contrast to literature, our data did not support benefits on lipid profile of the variant allele of Apo A1 -75G/A SNP. Further studies of these SNPs are needed to direct interventions to specific subgroups of at-risk individuals.
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Contribution de la déficience en lipoprotéine lipase (LPL) au profil cardiométabolique lié à l'adiponectine chez les femmes

Loucif, Yacine 04 1900 (has links)
La déficience partielle en lipoprotéine lipase (LPLD) est associée à une augmentation du risque cardiométabolique chez les hommes et les femmes. L’adiponectine, le syndrome métabolique et la ménopause sont des modulateurs importants de ce risque. L’objectif de cette étude était d’évaluer la contribution de l’adiponectine au profil de risque cardiométabolique de femmes porteuses de variants dans le gène LPL connus pour être associés avec la LPLD. L'échantillon étudié comprenait 568 femmes d'origine canadienne-française, dont 127 avec une LPLD et 441 non LPLD (contrôles). L'influence de l'adiponectine sur le risque associé à la LPLD a été évaluée en utilisant des analyses de régression multiples prenant en compte l’influence du statut ménopausique, des variables anthropométriques, du bilan lipidique, de la glycémie à jeun et du tabagisme. Les résultats montrent que les niveaux d'adiponectine étaient significativement plus faibles dans les groupes LPLD. La contribution des valeurs faibles d’adiponectine au profil de risque cardiométabolique des sujets LPLD était indépendante du statut ménopausique et de toutes les autres covariables étudiées. Cela suggère que l'adiponectine contribue au profil de risque cardiométabolique chez les femmes porteuses d’une mutation connue pour être associée avec la LPLD. / The cardiovascular risk significantly increases after menopause. Lipoprotein lipase (LPL) is a key enzyme in the metabolism of triglyceride (TG)-rich lipoproteins which contributes to cardiometabolic homeostasis. Adiponectin is an adipocytokine which also influences the cardiometabolic status. The objective of this study was to evaluate the contribution of plasma adiponectin to the cardiometabolic status of women carrying loss-of-function LPL gene variants (LPLD). A total of 568 French Canadian women (127 LPLD and 441 controls) were included. The association of plasma adiponectin with LPLD was assessed using multiple regression models. Cardiometabolic covariates included anthropometrics, lipids (TG, HDL-C, LDL-C, apo B), fasting glucose and smoking. Mean plasma adiponectin concentration was significantly lower in women with LPLD. Women carrying loss-of function LPL gene mutations also presented a significantly higher risk of coronary artery disease. In conclusion, these results suggest that low plasma adiponectin significantly contributes to the cardiometabolic risk profile of postmenopausal women carrying loss-of-function LPL gene mutations, independently of anthropometrics, lipids and other covariates.
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An exploration of the associations between work and life stress, and indicators of cardiovascular risk among female shift work and non-shift work hospital employees.

Tennant, JUSTIN 28 April 2014 (has links)
Objective: To compare psychological work and life stress indicators among female hospital employees in both shift work (SW) and non-shift work (NSW) positions, and determine associations with demographic and vocational factors, and indicators of cardiovascular risk (CVR). Methods: Female employees from one Southeastern Ontario acute care hospital (n=212) provided fasting blood samples, demographic and work related data, and completed a physical assessment and questionnaires. Work stress was measured with the Job Content Questionnaire and Effort-Reward Balance Index (ERI). Life stress was assessed with the Derogatis Stress Profile. Metabolic Syndrome (MS) was determined based on Interim Societies Joint Guidelines. Results: SW in comparison to NSW employees reported higher mean scores in: global ERI (.70 (SD .4) vs. .58 (SD.29) p<.05), psychological job demands (21.2 (SD 4.8) vs. 19.2 (5.7) p<.01), physical job demands (13.8 (SD 2.6) vs. 10.2 (SD 3.8), skill discretion (36.5 (SD 4.4) vs. 34.7 (SD 5.4) p<.01), lower decision authority (31.6 (SD 5.8) vs. 33.5 (SD 6.5) p<.05), and lower total life stress scores (39.2 (SD 7.3) vs. 42.1 (SD 9.4) p<.05). There were no significant differences between SW and NSW group for MS or CVR factors. MS was present among 17% of all employees, 18.5% of SW, and 15.5% of NSW. In logistic regression analysis MS occurrence was associated with chronic SW exposure of 6 or more years (AOR 5.41 (95% CI, 1.84 – 15.87), decisional authority (AOR 1.09 (95% CI, 1.00 – 1.18), skill discretion (AOR 1.13 (95% CI, 1.01 – 1.26), and depression (AOR 1.26 (95% CI 1.08 – 1.46). Conclusions: Women working in SW positions experience more psychological and physical work stress, and effort-reward imbalance. The interplay between effort and reward aspects of the work environment may significantly contribute to psychological work stress and persist with increasing age among female hospital employees regardless of SW status. Among female hospital employees SW status and psychological stress measures do not appear to have an immediate effect upon CVR, as measured by the MS, but may contribute to its development with prolonged exposure. / Thesis (Master, Nursing) -- Queen's University, 2014-04-27 21:22:11.951
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Níveis circulantes de Grelina, índices de adiposidade e fatores de risco cardiovascular e metabólico relacionados, em população multiétnica do Estado do Rio de Janeiro / Circulating levels of ghrelin, adiposity indices and related cardiovascular and metabolic risk factors in a multiethnic population from the State of Rio de Janeiro

Rogerio Fabris Mangia 29 August 2013 (has links)
O objetivo deste estudo foi analisar o comportamento dos níveis plasmáticos de grelina, em relação aos fatores de risco cardiometabólico, em uma população multiétnica de eutróficos e de obesos..A grelina é um peptídeo produzido predominantemente pelas células oxínticas gástricas, que desempenha importante papel na homeostase energética, promovendo estímulo do apetite e aumento do peso corporal, além de participar do controle do metabolismo lipídico e glicídico, interagindo diretamente com os fatores de risco cardiometabólico. Este é um estudo transversal. Duzentos indivíduos entre 18 e 60 anos com diferentes graus de índice de massa corporal (IMC) compuseram a amostra, assim dividida: cem eutróficos (IMC < 25 kg/m2) e 100 obesos (IMC &#8805; 30 kg/m2). Todos foram avaliados para parâmetros antropométricos, determinação da pressão arterial (aferida por método oscilométrico através de monitor automático) e variáveis metabólicas (métodos usuais certificados). A grelina acilada foi mensurada pela técnica de sanduíche ELISA; a leptina, pelo método Milliplex MAP. O marcador inflamatório proteína C reativa ultrassensível(PCRUS)foi estimado por nefelometria ultrassensível. A insulina foi determinada por quimioluminescência e o HOMA-IR calculado pelo produto insulinemia (U/ml) X níveis de glicemia de jejum (mmol/L) / 22.5. Foram excluídos do estudo aqueles com história de comorbidades crônicas, doenças inflamatórias agudas, dependência de drogas e em uso de medicação nos dez dias anteriores à entrada no estudo. As concentrações de grelina acilada mostraram tendência de redução ao longo dos graus de adiposidade (P<0,001); a leptina se comportou de maneira oposta (P<0,001). Os níveis de grelina se correlacionaram negativamente com IMC (r = -.36; P<0,001), circunferência da cintura (CC) (r=-.34; P<0,001), relação cintura/quadril (RCQ) (r=-.22; P=0,001), diâmetro abdominal sagital (DAS) (r=-.28; P<0,001), pressão arterial sistólica (PAS) (r=-.21; P=0,001), insulina (r=-.27; P<0,001), HOMA-IR (r=-.24; P=0,001) e PCRUS (r=-.29; P<0,001); e positivamente com o HDL-colesterol (r=.30; P<0,001).A PCRUS acompanhou o grau de resistência insulínica e os níveis de grelina também mostraram tendência de redução ao longo dos tercis de resistência insulínica (P=0,001). Em modelo de regressão linear múltipla as principais associações independentes da grelina acilada foram sexo feminino (P=0,005) e HDL-colesterol (P=0,008), ambos com associação positiva e IMC (P<0,001) (associação negativa). Esses achados apontam para uma associação da grelina acilada com melhor perfil metabólico, já que seus níveis se correlacionaram positivamente com HDL-colesterol e negativamente com indicadores de resistência insulínica e atividade inflamatória. / The aim of this study was to analyze the behaviour of ghrelin levels in relation to cardiometabolic risk factors, in a multiethnic population of lean and obese subjects. Ghrelin is a peptide produced mainly by oxyntic gastric cells. It has an important role in energetic balance, stimulating appetite and weight gain, with a role in lipid and carbohydrate metabolism. It interacts directly with the cardiometabolic risk factors. This is a cross-sectional study. Two hundred individuals between 18 and 60 years with varying degrees of body mass index (BMI) comprised the sample, divided as follows: one hundred eutrophic (BMI < 25 kg/m2), 50 men and 50 women and 100 obese (BMI &#8805; 30 kg/m2), 50 men and 50 women. All were evaluated by anthropometric parameters, blood pressure determination (measured by the oscilometric method using an automatic monitor) and metabolic variables (usual methods certificates). The acylated ghrelin was measured by sandwich ELISA technique; leptin by Milliplex MAP method. The inflammatory marker sensitive C reactive protein (hsCRP) was estimated by ultrasensitive nephelometry. Insulin was determined by quimioluminescency and HOMA-IR calculated as the product of insulin (U/ml) X fasting glucose levels (mmol/L) / 22.5. Those subjects with a history of chronic comorbidities, acute inflammatory diseases, drug addiction and on medication in the ten days prior to study entry were withdrawn from the study. There was a trend of decreasing acylated ghrelin (P<0,001) and increasing leptin levels (P<0,001), respectively, along increasing degrees of adiposity. Acylated ghrelin levels were negatively correlated with BMI (r = -.36; P<0,001), waist circumference (r=-.34; P<0,001), waist-to-hip ratio (r=-.22; P=0,001), sagittal abdominal diameter (r=-.28; P<0,001) , systolic blood pressure (r=-.21; P=0,001) , insulin (r=-.27; P<0,001), HOMA-IR (-.24; P=0,001) and high sensitive C reactive protein (hsCRP) (r=-.29; P<0,001); the correlation of acylated ghrelin with HDL-cholesterol was positive (r=.30; P<0,001).The hsCRP followed insulin resistance degree and acyated ghrelin levels also showed decreasing linear trend along increasing HOMA-IR tertiles (P=0,001). In a linear multiple regression model the independent positive correlates of ghrelin were female sex (P=0,005) and HDL-cholesterol (P=0,008), while BMI associated negatively and independently with ghrelin levels (P<0,001). These findings suggest an association of ghrelin with a better metabolic profile, since its levels were positively correlated with HDL-cholesterol and negatively associated with insulin resistance and inflammatory activity indicators.
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Repercussões de variantes genéticas em componentes do sistema endocanabinoide e no receptor PPAR-&#945; sobre o perfil de risco cardiometabólico, adipocitocinas e níveis plasmáticos de endocanabinoides em indivíduos com diferentes graus de adiposidade / Effects of genetic variants in components of the endocannabinoid system and the PPAR-&#945; receptor on the cardiometabolic risk profile, adipocytokines and plasma endocannabinoid levels in subjects with varying degrees of adiposity

Cyro José de Moraes Martins 30 July 2013 (has links)
Analisar a associação recíproca entre fatores de risco cardiometabólico, níveis de adipocitocinas (leptina e adiponectina de alto peso molecular), endocanabinoides (anandamida [AEA] e 2-araquidonoilglicerol [2-AG]), compostos canabimiméticos (N-oleoiletanolamina [OEA] e N-palmitoiletanolamina [PEA]) e polimorfismos em genes codificadores de componentes do sistema endocanabinoide (enzima de degradação de endocanabinoides FAAH [gene FAAH] e receptor endocanabinoide CB1 [gene CNR1]) e do receptor PPAR-&#945; [gene PPARA], em indivíduos com diferentes graus de adiposidade. Duzentos indivíduos, entre 18 e 60 anos, com diferentes graus de índice de massa corporal (IMC) compuseram a amostra, dividida em dois grupos: cem eutróficos (IMC < 25 kg/m2) e 100 obesos (IMC &#8805; 30 kg/m2), com 50 homens e 50 mulheres em cada grupo. Os obesos ficaram assim distribuídos: grau 1, com IMC < 35 kg/m2 (n=54), 27 homens e 27 mulheres; grau 2, com IMC < 40 kg/m2 (n=32), 16 homens e 16 mulheres e grau 3, com IMC &#8805; 40 kg/m2 (n=14), 7 homens e 7 mulheres. Todos os indivíduos foram recrutados entre funcionários, estudantes e residentes do Hospital Universitário Pedro Ernesto, bem como voluntários do quadro da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro e selecionados com base em amostra de conveniência. Todos foram avaliados por parâmetros antropométricos, determinação da pressão arterial, análises laboratoriais e genotipagem, para determinar seu perfil metabólico, níveis de endocanabinoides e adipocitocinas e rastreamento dos polimorfismos FAAH 385C>A, CNR1 3813A>G e PPARA 484C>G. Foram excluídos do estudo aqueles com história de comorbidades crônicas, doenças inflamatórias agudas, dependência de drogas de qualquer natureza e em uso de medicação nos dez dias anteriores à entrada no estudo. A atividade inflamatória, avaliada pela proteína C reativa ultrassensível (PCRUS), acompanhou o grau de resistência insulínica. Os níveis de PEA se associaram negativamente com a adiposidade visceral e resistência insulínica, sugerindo um melhor perfil metabólico, enquanto que os níveis de 2-AG se associaram positivamente com a PCRUS, apontando para piora nesse perfil. Os polimorfismos estudados não se associaram com o fenótipo obeso ou insulinorresistente. A presença do alelo 3813G no gene CNR1 mostrou associação independente com níveis reduzidos de adiponectina em obesos, sugerindo pior perfil metabólico nesse grupo. A presença do alelo 484G no gene PPARA, associando-se com níveis mais elevados de IMC e LDL-colesterol nos eutróficos pode indicar maior predisposição desses indivíduos para o desenvolvimento de obesidade e dislipidemia aterosclerótica. O genótipo homozigoto AA na posição 385 do gene FAAH e os níveis de PCRUS foram as principais associações, diretas e independentes, com os níveis de AEA, indicando claramente disfunção da enzima de degradação da AEA e, possivelmente, contribuindo para um perfil cardiometabólico mais vulnerável em portadores dessa variante genética. / To analyze the reciprocal association of cardiometabolic risk factors, levels of adipocytokines (leptin and high molecular weight adiponectin), endocannabinoids (anandamide [AEA] and 2-arachidonoylglycerol [2-AG]), cannabimimetic compounds (N-oleoylethanolamine [OEA] and N-palmitoylethanolamine [PEA]) and polymorphisms in genes encoding components of the endocannabinoid system (endocannabinoid degradation enzyme FAAH [FAAH gene] and endocannabinoid receptor CB1 [CNR1 gene]) and the PPAR-&#945; receptor (PPARA gene) in subjects with varying degrees of adiposity. Two hundred individuals between 18 and 60 years with varying degrees of body mass index (BMI) comprised the sample, divided in two groups: one hundred eutrophic (BMI < 25 kg/m2) and 100 obese (BMI &#8805; 30 kg/m2), 50 men and 50 women per group. The obese were distributed as follows: grade 1, with BMI < 35 kg/m2 (n = 54), 27 men and 27 women; grade 2, with BMI between &#8805; 35 and < 40 kg/m2 (n = 32), 16 men and 16 women and grade 3, with BMI &#8805; 40 kg/m2 (n = 14), 7 men and 7 women. All subjects were recruited from staff, students and residents of Pedro Ernesto University Hospital, as well as volunteers from Military Police of Rio de Janeiro State and selected based on a convenience sample. All were evaluated by anthropometric parameters, blood pressure determination, laboratory analysis and genotyping, to determine their metabolic profile, endocannabinoid and adipocytokine levels and investigate the polymorphisms FAAH 385C>A, CNR1 3813G>A and PPARA 484C>G. Those with a history of chronic comorbidities, acute inflammatory diseases, drug addiction of any kind and on medication in the ten days prior to study entry were withdrawn from the study. The inflammatory activity as assessed by high sensitive C reactive protein (hsCRP), accompanied the degree of insulin resistance. The levels of PEA negatively associated with visceral adiposity and insulin resistance, suggesting a better metabolic profile, whereas 2-AG levels were positively associated with hsCRP, pointing to a worse metabolic profile. The polymorphisms studied were not associated with the obese or insulin resistant phenotype. The presence of the allele 3813G in the CNR1 gene was independently associated with reduced levels of adiponectin in obese patients, suggesting a worse metabolic profile in this group. The presence of the allele 484G in the PPARA gene associating with higher levels of BMI and LDL-cholesterol in eutrophics may indicate a predisposition for the development of obesity and atherosclerotic dyslipidemia in these individuals. The homozygous genotype AA in position 385 of the FAAH gene, along with levels of hsCRP, were the main direct and independent associations with AEA levels, clearly indicating dysfunction of the degradation enzyme of AEA and possibly contributing to a more vulnerable cardiometabolic profile in individuals with this variant genotype.
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Níveis circulantes de Grelina, índices de adiposidade e fatores de risco cardiovascular e metabólico relacionados, em população multiétnica do Estado do Rio de Janeiro / Circulating levels of ghrelin, adiposity indices and related cardiovascular and metabolic risk factors in a multiethnic population from the State of Rio de Janeiro

Rogerio Fabris Mangia 29 August 2013 (has links)
O objetivo deste estudo foi analisar o comportamento dos níveis plasmáticos de grelina, em relação aos fatores de risco cardiometabólico, em uma população multiétnica de eutróficos e de obesos..A grelina é um peptídeo produzido predominantemente pelas células oxínticas gástricas, que desempenha importante papel na homeostase energética, promovendo estímulo do apetite e aumento do peso corporal, além de participar do controle do metabolismo lipídico e glicídico, interagindo diretamente com os fatores de risco cardiometabólico. Este é um estudo transversal. Duzentos indivíduos entre 18 e 60 anos com diferentes graus de índice de massa corporal (IMC) compuseram a amostra, assim dividida: cem eutróficos (IMC < 25 kg/m2) e 100 obesos (IMC &#8805; 30 kg/m2). Todos foram avaliados para parâmetros antropométricos, determinação da pressão arterial (aferida por método oscilométrico através de monitor automático) e variáveis metabólicas (métodos usuais certificados). A grelina acilada foi mensurada pela técnica de sanduíche ELISA; a leptina, pelo método Milliplex MAP. O marcador inflamatório proteína C reativa ultrassensível(PCRUS)foi estimado por nefelometria ultrassensível. A insulina foi determinada por quimioluminescência e o HOMA-IR calculado pelo produto insulinemia (U/ml) X níveis de glicemia de jejum (mmol/L) / 22.5. Foram excluídos do estudo aqueles com história de comorbidades crônicas, doenças inflamatórias agudas, dependência de drogas e em uso de medicação nos dez dias anteriores à entrada no estudo. As concentrações de grelina acilada mostraram tendência de redução ao longo dos graus de adiposidade (P<0,001); a leptina se comportou de maneira oposta (P<0,001). Os níveis de grelina se correlacionaram negativamente com IMC (r = -.36; P<0,001), circunferência da cintura (CC) (r=-.34; P<0,001), relação cintura/quadril (RCQ) (r=-.22; P=0,001), diâmetro abdominal sagital (DAS) (r=-.28; P<0,001), pressão arterial sistólica (PAS) (r=-.21; P=0,001), insulina (r=-.27; P<0,001), HOMA-IR (r=-.24; P=0,001) e PCRUS (r=-.29; P<0,001); e positivamente com o HDL-colesterol (r=.30; P<0,001).A PCRUS acompanhou o grau de resistência insulínica e os níveis de grelina também mostraram tendência de redução ao longo dos tercis de resistência insulínica (P=0,001). Em modelo de regressão linear múltipla as principais associações independentes da grelina acilada foram sexo feminino (P=0,005) e HDL-colesterol (P=0,008), ambos com associação positiva e IMC (P<0,001) (associação negativa). Esses achados apontam para uma associação da grelina acilada com melhor perfil metabólico, já que seus níveis se correlacionaram positivamente com HDL-colesterol e negativamente com indicadores de resistência insulínica e atividade inflamatória. / The aim of this study was to analyze the behaviour of ghrelin levels in relation to cardiometabolic risk factors, in a multiethnic population of lean and obese subjects. Ghrelin is a peptide produced mainly by oxyntic gastric cells. It has an important role in energetic balance, stimulating appetite and weight gain, with a role in lipid and carbohydrate metabolism. It interacts directly with the cardiometabolic risk factors. This is a cross-sectional study. Two hundred individuals between 18 and 60 years with varying degrees of body mass index (BMI) comprised the sample, divided as follows: one hundred eutrophic (BMI < 25 kg/m2), 50 men and 50 women and 100 obese (BMI &#8805; 30 kg/m2), 50 men and 50 women. All were evaluated by anthropometric parameters, blood pressure determination (measured by the oscilometric method using an automatic monitor) and metabolic variables (usual methods certificates). The acylated ghrelin was measured by sandwich ELISA technique; leptin by Milliplex MAP method. The inflammatory marker sensitive C reactive protein (hsCRP) was estimated by ultrasensitive nephelometry. Insulin was determined by quimioluminescency and HOMA-IR calculated as the product of insulin (U/ml) X fasting glucose levels (mmol/L) / 22.5. Those subjects with a history of chronic comorbidities, acute inflammatory diseases, drug addiction and on medication in the ten days prior to study entry were withdrawn from the study. There was a trend of decreasing acylated ghrelin (P<0,001) and increasing leptin levels (P<0,001), respectively, along increasing degrees of adiposity. Acylated ghrelin levels were negatively correlated with BMI (r = -.36; P<0,001), waist circumference (r=-.34; P<0,001), waist-to-hip ratio (r=-.22; P=0,001), sagittal abdominal diameter (r=-.28; P<0,001) , systolic blood pressure (r=-.21; P=0,001) , insulin (r=-.27; P<0,001), HOMA-IR (-.24; P=0,001) and high sensitive C reactive protein (hsCRP) (r=-.29; P<0,001); the correlation of acylated ghrelin with HDL-cholesterol was positive (r=.30; P<0,001).The hsCRP followed insulin resistance degree and acyated ghrelin levels also showed decreasing linear trend along increasing HOMA-IR tertiles (P=0,001). In a linear multiple regression model the independent positive correlates of ghrelin were female sex (P=0,005) and HDL-cholesterol (P=0,008), while BMI associated negatively and independently with ghrelin levels (P<0,001). These findings suggest an association of ghrelin with a better metabolic profile, since its levels were positively correlated with HDL-cholesterol and negatively associated with insulin resistance and inflammatory activity indicators.
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Contribuição de alimentos minimamente processados e ultraprocessados no risco cardiometabólico em adultos jovens brasileiros / Contribution of minimally processed and ultraprocessed foods in the cardiometabolic risk in young brazilian adults

Santana, Gleiciane de Jesus 21 February 2018 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Objective: to associate food consumption with second degree of processing and cardiometabolic risk in young adults. Methods: A cross-sectional study comparing 120 young adults aged 18 to 25 years classified by the presence of cardiometabolic risk. Food consumption was assessed using a semi-quantitative food frequency questionnaire and classified according to the extent of food processing. Biochemical, clinical, anthropometric, body composition, and lifestyle comparisons were performed using the Mann-Whitney test; food groups and tertiles of fresh food grams, minimally processed, processed and ultraprocessed by the Kruskal-Wallis test. Associations between second grade food consumption and cardiometabolic risk components were assessed by multivariate logistic regression. Results: high consumption of ultraprocessed foods was observed among young adults, regardless of whether or not they had cardiometabolic risk, determining the highest consumption of lipids in cardiometabolic risk (p=0.04). The higher consumption of ultraprocessed foods was a risk factor for abdominal obesity regardless of sex, physical activity level and alcoholic beverage (OR = 0.92, CI=0.78-1.08). In natura and minimally processed foods were protective for changes in LDL-C levels (OR=0.70; CI=0.50-0.98). Conclusion: fat from ultraprocessed foods represented a greater caloric contribution to cardiometabolic risk. In addition, ultraprocessed foods were a risk factor for abdominal obesity regardless of gender, physical activity and alcoholic beverage, and in natura and minimally processed foods were protective for changes in LDL-C levels. / Objetivo: associar o consumo de alimentos segundo grau de processamento e o risco cardiometabólico em adultos jovens. Métodos: estudo transversal comparativo com 120 adultos jovens com idade compreendida entre 18 e 25 anos categorizados pela presença do risco cardiometabólico. O consumo alimentar foi avaliado mediante questionário de frequência alimentar semi-quantitativo e classificado segundo extensão do processamento dos alimentos. Comparações bioquímicas, clínicas, antropométricas, de composição corporal e de estilo de vida foram realizadas pelo teste de Mann-Whitney; grupos alimentares e tercis dos gramas de alimentos in natura, minimamente processados, processados e ultraprocessados pelo teste de Kruskal-Wallis. Associações entre o consumo de alimentos segundo grau de processamento e os componentes do risco cardiometabólico foram avaliadas por regressão logística multivariada. Resultados: foi observado o elevado consumo de alimentos ultraprocessados entre os adultos jovens, independente de ter ou não risco cardiometabólico, determinando o maior consumo de lipídeos no risco cardiometabólico (p=0,04). O maior consumo de alimentos ultraprocessados foi fator de risco à obesidade abdominal independente de sexo, nível de atividade física e bebida alcoólica (OR=0,92; IC=0,78-1,08). Os alimentos in natura e minimamente processados foram protetores às alterações nas concentrações de LDL-c (OR=0,70; IC=0,50-0,98). Conclusão: gorduras provenientes de alimentos ultraprocessados representaram maior contribuição calórica no risco cardiometabólico. Além disso, alimentos ultraprocessados foram fator de risco à obesidade abdominal independente de sexo, atividade física e bebida alcoólica e, os alimentos in natura e minimamente processados foram protetores à alterações dos níveis de LDL-c. / Aracaju, SE
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Efeitos de um programa de intervenção no estilo de vida sobre o perfil de risco cardiometabólico de uma população nipo-brasileira de alto risco cardiovascular / Impact of lifestyle intervention program on cardiometabolic profile of a high risk Japanese-Brazilian population.

Bianca de Almeida Pititto 05 May 2009 (has links)
Introdução: Altas prevalências de diabetes mellitus tipo 2 e outros fatores de risco cardiovascular previamente detectadas na população nipo-brasileira motivaram a implementação de um programa de intervenção em mudança de estilo de vida. Objetivos: Avaliar os efeitos de 2 anos de intervenção comportamental sobre o perfil cardiometabólico desses indivíduos, independente da condição de tolerância à glicose no início do estudo. Métodos: A existência de dados relativos a 2000-2005 permitiu conhecer o comportamento de variáveis no período pré-intervenção. Em 2005, 728 indivíduos iniciaram o seguimento, sendo, 650 reavaliados em 2006 e 500 em 2007. Nestas ocasiões, os indivíduos foram submetidos a exames médico e laboratorial e consulta com nutricionista e educador físico. O programa constou de atendimentos individualizados e em grupo, enfocando as metas do programa: redução 5% de peso corporal; prática de 150minutos/semana de exercício; ingestão de <10% de ácidos graxos saturados do valor calórico total; ingestão de 400g/dia de frutas, verduras ou legumes. Resultados: Comparado ao período pré-intervenção, o comportamento de variáveis antropométricas e metabólicas durante o programa foi significantemente mais favorável. O impacto do programa dependeu do alcance de metas em indivíduos sem diabetes. As frequências de intolerância à glicose e diabetes reduziram após um ano de intervenção (de 58,4% para 35,4%; p<0,001 e de 30,1% para 21,7%; p<0,001, respectivamente). Após excluir os indivíduos com diabetes no início do estudo, 71,7% dos participantes mantiveram ou regrediram seu estado de tolerância à glicose (\"non-progressors\") no final de 2 anos de seguimento. A presença de intolerância à glicose e níveis mais baixos de PCR no início do estudo associaram-se independentemente com a não deterioração da tolerância à glicose, ajustado para idade e variáveis antropométricas. As mudanças em peso e estilo de vida não se associaram com a nãodeterioração da tolerância à glicose após intervenção. Conclusões: A intervenção trouxe benefícios no perfil cardiometabólico de nipo-brasileiros de alto risco cardiovascular após o primeiro e o segundo anos do programa, independente do grau de tolerância à glicose no início do estudo. As mudanças em fatores de risco cardiovascular foram proporcionais ao sucesso no alcance das metas do porgrama. A maioria dos indivíduos sem diabetes manteve ou melhorou a tolerância à glicose após 2 anos de intervenção. Os achados sugerem que níveis mais baixos de PCR e a presença inicial de intolerância à glicose podem ser características preditivas dos indivíduos que se beneficiam desta estratégia de intervenção em termos de não-deterioração do metabolismo da glicose, independente da adiposidade corporal. Esse estudo deve encorajar profissionais da saúde a instituir estratégias simples de intervenção comportamental em grupos populacionais com alto risco cardiometabólico, independente do estado de tolerância à glicose. / Introduction: High prevalence rates of diabetes mellitus type 2 and other cardiovascular risk factors, previously reported in the Japanese-Brazilian population, motivated an intervention program for change in lifestyle. Aims: To evaluate the effect of 2-year behavioral intervention on cardiometabolic profile of these individuals, independent of the glucose tolerance status at the beginning of the study. Methods: The availability of data regarding the period 2000-2005 provided information about the behavior of variables during the pre-intervention period. In 2005, 728 individuals started in the program; 650 were re-examined in 2006 and 500 in 2007. In each occasion, participants were scheduled for laboratory procedures, medical exams and visits with nutritionist and physical educator. Participants were scheduled for individualized dietary counseling and group sessions, focusing the achievement of the goals: 5% weight loss from baseline for individuals with excessive adiposity; 150 minutes/week of physical activities; intake £ 10% of saturated fat of total energy consumed per day; intake of 400g/day of fruits and vegetables. Results: Compared to the pre-intervention period, the changes in metabolic variables induced by the program were significantly more favorable. The impact of the program was dependent on the number of goals achieved in individuals without diabetes at baseline. Prevalence rates of glucose tolerance disturbances decreased after the first year of intervention (from 58.4% to 35.4%, p<0.001; and from 30.1% to 21.7%, p<0.001, respectively). After excluding individuals with diabetes at baseline, 71.7% of participants improved or maintained their glucose tolerance status (non-progressors) after 2-year intervention. Lower levels of CRP and the diagnosis of glucose intolerance at baseline were associated with improvement or maintenance of glucose tolerance status, adjusted age and anthropometric variables. Changes in lifestyle and anthropometric variables after intervention were not associated with non-deterioration of glucose tolerance status. Conclusion: The intervention induced benefits on cardiometabolic profile of the japanese-Brazilians with high cardiovascular risk after the first and second years of the program, independent of the glucose tolerance status at baseline. Most of the participants maintained or improved the glucose tolerance status following the intervention. Our findings suggest that lower levels of CRP and the presence of glucose intolerance at baseline may be predictive characteristics of those who benefit from this intervention strategy regarding non-deterioration of glucose metabolism, independent of body adiposity. This study should encourage health care providers to make efforts to achieve and maintain a healthy diet and physically active lifestyle in subsets of the population at high cardiometabolic risk.

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