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Efeito antitumoral, citotoxicidade e farmacocinética da doxorrubicina incorporada em nanopartículas poliméricas e comparada a doxorrubicina comercializada na forma cloridrato e lipossomal. /

Candido, Caroline Damico. January 2018 (has links)
Orientador: Rosangela Gonçalves Peccinini / Resumo: A Doxorrubicina (Dox) é uma antraciclina modelo amplamente utilizada em diversos tipos de neoplasias e, assim como a maioria dos quimioterápicos antineoplásicos, a Dox apresenta uma série de efeitos adversos, dentre eles os mais significativos são os efeitos cardiovasculares como hipotensão, taquicardia e insuficiência cardíaca congestiva (ICC), que limitam a terapia com este fármaco. A cardiotoxicidade é favorecida pela sua ampla distribuição no miocárdio, e a Dox tem sidoconsiderada a de maior efeito tóxico sobre o tecido cardíaco. A utilização de recursos em tecnologia farmacêutica que modifiquem o perfil farmacocinético e a toxicidade é uma importante ferramenta para a introdução de um novo produto no mercado cuja resulte em desfecho clínico mais favorável ao paciente. Pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) desenvolveram um sistema de nanopartículas (Np) para a veiculação de Dox com o intuito de modificar suas características farmacocinéticas e de toxicidade. No presente trabalho o objetivo foi avaliar a nova formulação proposta e compará-la às formulações comerciais de Dox (na forma de cloridrato e lipossomal) quanto a atividade antitumoral in vitro e in vivo e quanto às suas características farmacocinéticas. Foi abordada a atividade in vitro em ensaios de citotoxicidade como o ensaio de Resazurina (RSZ), sulforrubina B (SRB) e a determinação de Trisfosfato de Adenosina (ATP) realizados em cardiomiblasto (H9c2 (2-1), ATCC® CRL 1446™) e célula... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Doutor
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Estratégia para reduzir a cardiotoxocidade da doxorrubicina (DOX) sem afetar sua atividade antineoplásica

Rocha, Viviane Costa Junqueira January 2010 (has links)
Submitted by Ana Maria Fiscina Sampaio (fiscina@bahia.fiocruz.br) on 2012-09-04T17:57:43Z No. of bitstreams: 1 Viviane Rocha. Estratégia para reduzir a cardiotoxicidade da doxorrubicina...pdf: 3422258 bytes, checksum: 5da22d5d62cd5934fc79f23c2445b6c3 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-09-04T17:57:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Viviane Rocha. Estratégia para reduzir a cardiotoxicidade da doxorrubicina...pdf: 3422258 bytes, checksum: 5da22d5d62cd5934fc79f23c2445b6c3 (MD5) Previous issue date: 2010 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Salvador, Bahia, Brasil / A Dox é um quimioterápico da classe das antraciclinas amplamente utilizado no tratamento de tumores malignos sólidos e hematológicos. Apesar de sua eficácia no tratamento antineoplásico, a cardiotoxicidade é o principal fator limitante para o uso da Dox na clínica médica. Embora o dano cardíaco induzido pela Dox pareça ser multifatorial, uma das hipóteses mais prevalentes é a de que o dano celular seja induzido por radicais livres, e há muitas evidências apontando para as mitocôndrias cardíacas como principais alvos da toxicidade da Dox. Esse dano oxidativo pode ser potencialmente limitado com o uso de antioxidantes. No presente trabalho, foi avaliada a eficácia protetora do ácido lipoico, um antioxidante universal, sobre a cardiotoxicidade induzida pela Dox em camundongos in vivo, e sua interferência nos efeitos anticâncer foi investigada in vitro em células de melanoma de camundongo B16F10. A toxicidade da Dox induzida por uma dose única intraperitoneal (i.p.) de 20 mg/kg foi verificada por redução significativa do peso após cinco dias (p<0,001), aumento da atividade sérica de CK total após 48 horas (p<0,05) e elevação da concentração de malondialdeído após 24 horas em mitocôndrias cardíacas (p<0,05) e tecido cardíaco (p<0,001). O pré-tratamento com ácido lipoico (200 mg/kg, i.p., por dois dias, 72 horas antes da Dox) reduziu significativamente a peroxidação lipídica das mitocôndrias cardíacas, sugerindo o potencial antioxidante do ácido lipoico em reduzir a cardiotoxicidade induzida pela Dox. Além disso, o ácido lipoico não interferiu significativamente na atividade antitumoral da Dox sobre células de melanoma B16F10 in vitro. / Doxorubicin is a chemotherapeutic of the anthracycline class widely used in the treatment of solid and haematopoietic malignancies. Despite their efficacy in the antineoplastic treatment, cardiotoxicity is the main limiting factor to the use of Dox at the medical clinic. Although doxorubicin-induced cardiac damage appears to be multifactorial, one of the most prevalent assumptions is that cellular damage is induced by free radicals, and there is much evidence pointing to cardiac mitochondria as primary targets of the toxicity of Dox. This oxidative injury may be potentially limited by the use of antioxidants. In this study, the protective efficacy of lipoic acid, a universal antioxidant, on Dox-induced cardiotoxicity was evaluated in mice in vivo, and its interference in anticancer effects was investigated in vitro in mouse B16F10 melanoma cells. The Dox-induced toxicity by a single intraperitoneal (i.p.) injection of 20 mg/kg body weight was verified by a significant reduction in body weight after five days (p<0.001), increased serum activity of total creatine kinase after 48 hours (p<0.05) and increase in malondialdehyde levels after 24 hours in cardiac mitochondria (p<0.05) and cardiac tissue (p<0.001). Pretreatment with lipoic acid (200 mg/kg body weight, i.p., for two days, 72 hours prior to Dox) significantly reduced the lipid peroxidation of cardiac mitochondria, suggesting the antioxidant potential of lipoic acid in reducing the cardiotoxicity induced by Dox. In addition, lipoic acid did not significantly affect the antitumor activity of Dox on B16F10 melanoma cells in vitro
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Estudo do efeito do Mito-TEMPO e do ácido lipoico sobre a cardiotoxicidade da doxorrubicina

Rocha, Viviane Costa Junqueira January 2015 (has links)
Submitted by Ana Maria Fiscina Sampaio (fiscina@bahia.fiocruz.br) on 2016-04-04T16:01:21Z No. of bitstreams: 1 Viviane Costa Junqueira Rocha Estudo...pdf: 1481602 bytes, checksum: fadc59493cf4b4473cb20ae78bb23ff0 (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Maria Fiscina Sampaio (fiscina@bahia.fiocruz.br) on 2016-04-04T16:01:44Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Viviane Costa Junqueira Rocha Estudo...pdf: 1481602 bytes, checksum: fadc59493cf4b4473cb20ae78bb23ff0 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-04-04T16:01:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Viviane Costa Junqueira Rocha Estudo...pdf: 1481602 bytes, checksum: fadc59493cf4b4473cb20ae78bb23ff0 (MD5) Previous issue date: 2015 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Salvador, Ba, Brasil / Introdução: A doxorrubicina (DOX) é um quimioterápico antracíclico amplamente usado para o tratamento de diversos tumores humanos, entretanto, o desenvolvimento de reações adversas à droga, em particular, cardiotoxicidade, tem limitado seu uso. Embora a toxicidade cardíaca induzida pela DOX pareça ser multifatorial, a hipótese mais investigada tem sido a formação de espécies reativas de oxigênio (ROS) e há evidências apontando para as mitocôndrias cardíacas como alvos primários da toxicidade da DOX. Esse dano oxidativo pode iniciar peroxidação lipídica e pode ser potencialmente limitado pelo uso de antioxidantes. Objetivo: O objetivo do presente estudo foi avaliar a possível eficácia do ácido lipoico (AL) e do Mito-TEMPO (Mito-T) como agentes protetores contra a cardiotoxicidade induzida pela DOX in vitro e in vivo e investigar se essa proteção pode afetar a atividade antitumoral da DOX. Método e Resultados: A capacidade do AL e Mito-T eliminar radicais livres foi avaliada usando o teste do 2,2-difenil-1-picril-hidrazila (DPPH). Menor atividade antioxidante do AL (29%) comparada ao Mito-T (63%) foi observada. DOX reduziu a viabilidade de células H9c2 (CI50 = 40,83 M, IC 95% = 28,64 – 58,21 M) e aumentou a concentração de malondialdeído (MLDA), um marcador de peroxidação lipídica, confirmando a citotoxicidade induzida pela DOX in vitro. O pré-tratamento com AL ou Mito-T não promoveu proteção contra o dano induzido pela DOX in vitro. Uma única injeção intraperitoneal (i.p.) de DOX (24 mg/kg de peso corpóreo) induziu redução significante no peso corpóreo (p<0,001), elevação da atividade sérica total de creatina quinase (p<0,05) e creatina quinase-MB (p<0,05), aumento na concentração de malondialdeído em mitocôndrias (p<0,05) e tecido cardíaco (p<0,01) em camundongos da linhagem C57BL/6 após 48 horas. O pré-tratamento dos animais com Mito-T (5 mg/kg de peso corpóreo, i.p., por dois dias, 48 e 24 horas antes da DOX) reduziu significativamente a peroxidação lipídica de mitocôndrias cardíacas (p<0,01) indicando o direcionamento do antioxidante para a mitocôndria. O tratamento com Mito-T ou AL, duas vezes, 24 e uma hora antes do tratamento com DOX, inibiu a atividade sérica de creatina quinase total (p<0,05). Além disso, o tratamento de camundongos apresentando tumor B16F10 com AL não interferiu na eficácia antitumoral da DOX. Conclusão: Os dados sugerem que a combinação de AL com DOX pode ser benéfica para o tratamento de câncer, entretanto, são necessárias novas investigações para confirmar essa suposição. / Introduction: Doxorubicin (DOX) is an anthracycline chemotherapeutic that is widely used for the treatment of many human tumours, however, the development of adverse drug reactions in particular cardiotoxicity has limited its use. Although doxorubicin-induced cardiac toxicity appears to be multifactorial, the most thoroughly investigated hypothesis has been the formation of reactive oxygen species (ROS) and there is evidence pointing to cardiac mitochondria as primary targets of the toxicity of DOX. This oxidative injury can initiate lipidic peroxidation and may be potentially limited by the use of antioxidants. Aim: The aim of the present study was to evaluate the possible efficacy of lipoic acid (LA) and Mito-TEMPO (Mito-T) as a protective agent against DOX-induced cardiotoxicity in vitro and in vivo and to investigate whether this protection may affect the antitumor activity of DOX. Method and Results: Free radical scavenging capacity of LA and Mito-T was assayed using 1,1-diphenyl-2-picrylhydrazy (DPPH) assay. Lower antioxidant activity for LA (29%) compared to Mito-T (63%) were observed. DOX reduced H9c2 viability (IC50 = 40.83 M, 95% CI = 28.64 – 58.21 M) and increased the levels of malondialdehyde (MLDA), a marker of lipid peroxidation, confirming DOX-induced cytotoxicity in vitro. Pretreatment with LA or Mito-T did not provide protection against DOX-induced damage in vitro. A single intraperitoneal (i.p.) injection of DOX (24 mg/kg body weight) induced a significant reduction in body weight (p<0.001), elevation of serum activity of total creatine kinase (p<0.05) and creatine kinase-MB (p<0.05), increase in malondialdehyde levels in cardiac mitochondria (p<0.05) and cardiac tissue (p<0.01) in C57BL/6 mice after 48 hours. Pretreatment of animals with Mito-T (5 mg/kg body weight, i.p., for two days, 48 and 24 hours prior to Dox) significantly reduced the lipid peroxidation of cardiac mitochondria (p<0.01) indicating targeting of the antioxidant to the mitochondria. Treatment with Mito-T (20 mg/kg) or LA (200 mg/kg) twice, 24 and one hour before DOX-treatment, inhibited creatine kinase total serum activity (p<0.05). Moreover, treatment of mice bearing B16F10 tumors with LA did not interfere with the DOX antitumor efficacy. Conclusion: Our data suggest that there may be benefits of combining LA with DOX for the treatment of cancer, however further investigations are required to confirm this assumption.
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Análise da função diastólica em mulheres medicadas com antraciclínicos no tratamento do câncer de mama / Evaluation of dyastolic function in breast câncer patients treated with anthracyclines

Mauricio Pimentel Costa 13 December 2011 (has links)
O Câncer de mama é um dos problemas de saúde pública mais importantes em nosso país. São estimados, para 2010, 49.400 novos casos de câncer de mama no Brasil, com um risco estimado de 51 casos a cada 100 mil mulheres. A estratégia de tratamento das pacientes com tumores de mama pode passar pelo uso de quimioterapia. A doxorrubicina é uma das drogas mais ativas para o câncer de mama, pertencendo ao grupo das antraciclinas. A família das antraciclinas apresenta como efeito colateral dano ao miocárdio que pode chegar a 36% dependendo da dose utilizada. O efeito sobre o miocárdio costuma ocorrer mais comumente durante ou logo após o último ciclo de quimioterapia podendo, entretanto ocorrer após vários anos do último ciclo de quimioterapia. O objetivo deste estudo foi analisar as alterações da função diastólica ventricular esquerda em mulheres usuárias de antraciclínicos no tratamento do câncer de mama. Realizamos um estudo prospectivo, em uma coorte de mulheres entre 18 e 69 anos, com câncer de mama e indicação de quimioterapia com doxorrubicina. Acompanhamos por período não inferior a 18 meses um grupo de 38 pacientes que cumpriram os critérios de elegibilidade. A dose de doxorrubicina utilizada variou de 50 a 60 mg/m/SC. Todos os pacientes são do sexo feminino, e portadores do tipo histológico carcinoma ductal infiltrante. Duas pacientes faleceram durante o estudo, de causa não cardíaca. Em nossa avaliação, ao final do estudo observamos que os parâmetros: dimensões do átrio esquerdo, dimensões do ventrículo esquerdo na diástole, dimensões do ventrículo esquerdo na sístole, velocidade da onda E, relação da fase de enchimento rápido pela sístole atrial, velocidade diastólica tardia do anel mitral, velocidade diastólica precoce do anel mitral, tempo de desaceleração e a relação da velocidade de enchimento rápido precoce de VE pela velocidade diastólica precoce do anel mitral demonstraram serem parâmetros de grande utilidade para seguimento da lesão cardíaca por antraciclínicos. Já o que não ocorreu com: a fração de encurtamento, fração de ejeção, volume do AE, volume do AE corrigido pela superfície corporal, velocidade diastólica tardia, tempo de relaxamento isovolumétrico, velocidade sistólica do anel mitral, que não apresentaram alterações significativas neste estudo. A análise da função diastólica utilizando o ecocardiograma mostrou ser um método eficaz, que em conjunto com a da função sistólica possibilita detectar precocemente o possível dano miocárdico, oriundo ao uso da quimioterapia com antraciclínicos, favorecendo uma intervenção terapêutica precoce e adequada. / Breast cancer is one of the most important public health of our country. It was estimated for 2010, 49,400 new cases of breast cancer in Brazil, with an estimated risk of 51 cases per 100 000 women. The treatment strategy of patients with breast tumors can pass through the use of chemotherapy. Doxorubicin is one of the most active drugs for breast cancer, belonging to the group of anthracyclines. The family of anthracyclines has as side effect myocardial damage that can reach 36% depending on the dose used. The effect on the myocardium is known to occur most commonly during or shortly after the last cycle of chemotherapy, but it could occur several years after the last cycle of chemotherapy. The objective of this study was to evaluate changes in left ventricular diastolic function in women users of anthracyclines in the treatment of breast cancer. A prospective study in a cohort of women aged 18 to 69 years, with breast cancer and indications for chemotherapy with doxorubicin. We follow a period of not less than 18 months a group of 38 patients who met the eligibility criteria. The doxorubicin dose used ranged from 50 to 60 mg / m / SC. All patients were female, and carriers of infiltrating ductal carcinoma histology. Two patients died during the study of noncardiac causes. In our view, the end of the study showed that the parameters: size of left atrium (LA), left ventricular (LV) dimensions in diastole, left ventricular dimensions in systole, E wave velocity, ratio of phase rapid filling by atrial systole, late diastolic velocity of mitral annulus, early diastolic velocity of mitral annulus, deceleration time and speed ratio early rapid filling of the LV early diastolic velocity of mitral annulus proved to be useful parameters for monitoring of cardiac injury by anthracyclines. Although this did not occur with: fractional shortening, ejection fraction, LA volume, LA volume corrected for body surface area, late diastolic velocity, isovolumetric relaxation time, mitral annular systolic velocity, which showed no significant changes in this study. The analysis of diastolic function using echocardiography proved to be an effective method, which, together with the systolic function allows early detection of possible myocardial damage, arising the use of chemotherapy with anthracycline, favoring an early and appropriate therapeutic intervention.
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Análise da função diastólica em mulheres medicadas com antraciclínicos no tratamento do câncer de mama / Evaluation of dyastolic function in breast câncer patients treated with anthracyclines

Mauricio Pimentel Costa 13 December 2011 (has links)
O Câncer de mama é um dos problemas de saúde pública mais importantes em nosso país. São estimados, para 2010, 49.400 novos casos de câncer de mama no Brasil, com um risco estimado de 51 casos a cada 100 mil mulheres. A estratégia de tratamento das pacientes com tumores de mama pode passar pelo uso de quimioterapia. A doxorrubicina é uma das drogas mais ativas para o câncer de mama, pertencendo ao grupo das antraciclinas. A família das antraciclinas apresenta como efeito colateral dano ao miocárdio que pode chegar a 36% dependendo da dose utilizada. O efeito sobre o miocárdio costuma ocorrer mais comumente durante ou logo após o último ciclo de quimioterapia podendo, entretanto ocorrer após vários anos do último ciclo de quimioterapia. O objetivo deste estudo foi analisar as alterações da função diastólica ventricular esquerda em mulheres usuárias de antraciclínicos no tratamento do câncer de mama. Realizamos um estudo prospectivo, em uma coorte de mulheres entre 18 e 69 anos, com câncer de mama e indicação de quimioterapia com doxorrubicina. Acompanhamos por período não inferior a 18 meses um grupo de 38 pacientes que cumpriram os critérios de elegibilidade. A dose de doxorrubicina utilizada variou de 50 a 60 mg/m/SC. Todos os pacientes são do sexo feminino, e portadores do tipo histológico carcinoma ductal infiltrante. Duas pacientes faleceram durante o estudo, de causa não cardíaca. Em nossa avaliação, ao final do estudo observamos que os parâmetros: dimensões do átrio esquerdo, dimensões do ventrículo esquerdo na diástole, dimensões do ventrículo esquerdo na sístole, velocidade da onda E, relação da fase de enchimento rápido pela sístole atrial, velocidade diastólica tardia do anel mitral, velocidade diastólica precoce do anel mitral, tempo de desaceleração e a relação da velocidade de enchimento rápido precoce de VE pela velocidade diastólica precoce do anel mitral demonstraram serem parâmetros de grande utilidade para seguimento da lesão cardíaca por antraciclínicos. Já o que não ocorreu com: a fração de encurtamento, fração de ejeção, volume do AE, volume do AE corrigido pela superfície corporal, velocidade diastólica tardia, tempo de relaxamento isovolumétrico, velocidade sistólica do anel mitral, que não apresentaram alterações significativas neste estudo. A análise da função diastólica utilizando o ecocardiograma mostrou ser um método eficaz, que em conjunto com a da função sistólica possibilita detectar precocemente o possível dano miocárdico, oriundo ao uso da quimioterapia com antraciclínicos, favorecendo uma intervenção terapêutica precoce e adequada. / Breast cancer is one of the most important public health of our country. It was estimated for 2010, 49,400 new cases of breast cancer in Brazil, with an estimated risk of 51 cases per 100 000 women. The treatment strategy of patients with breast tumors can pass through the use of chemotherapy. Doxorubicin is one of the most active drugs for breast cancer, belonging to the group of anthracyclines. The family of anthracyclines has as side effect myocardial damage that can reach 36% depending on the dose used. The effect on the myocardium is known to occur most commonly during or shortly after the last cycle of chemotherapy, but it could occur several years after the last cycle of chemotherapy. The objective of this study was to evaluate changes in left ventricular diastolic function in women users of anthracyclines in the treatment of breast cancer. A prospective study in a cohort of women aged 18 to 69 years, with breast cancer and indications for chemotherapy with doxorubicin. We follow a period of not less than 18 months a group of 38 patients who met the eligibility criteria. The doxorubicin dose used ranged from 50 to 60 mg / m / SC. All patients were female, and carriers of infiltrating ductal carcinoma histology. Two patients died during the study of noncardiac causes. In our view, the end of the study showed that the parameters: size of left atrium (LA), left ventricular (LV) dimensions in diastole, left ventricular dimensions in systole, E wave velocity, ratio of phase rapid filling by atrial systole, late diastolic velocity of mitral annulus, early diastolic velocity of mitral annulus, deceleration time and speed ratio early rapid filling of the LV early diastolic velocity of mitral annulus proved to be useful parameters for monitoring of cardiac injury by anthracyclines. Although this did not occur with: fractional shortening, ejection fraction, LA volume, LA volume corrected for body surface area, late diastolic velocity, isovolumetric relaxation time, mitral annular systolic velocity, which showed no significant changes in this study. The analysis of diastolic function using echocardiography proved to be an effective method, which, together with the systolic function allows early detection of possible myocardial damage, arising the use of chemotherapy with anthracycline, favoring an early and appropriate therapeutic intervention.
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Estudo dos níveis plasmáticos de miR-208a na cardiotoxicidade de pacientes submetidos à quimioterapia com antraciclina / Study of the circulating levels of miR-208a in cardiotoxicity from patients under chemotherapy with anthracycline

Vagner Oliveira Carvalho Rigaud 08 July 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: Cardiotoxicidade é frequentemente associada ao uso crônico de doxorubicina (DOX) podendo levar a cardiomiopatia e insuficiência cardíaca. A identificação de miRNAs cardiotoxicidade-específicos e seu potencial como biomarcadores poderia fornecer uma ferramenta prognostica valiosa e uma potencial área de intervenção. METODOLOGIA: Este é um sub-estudo do ensaio clínico prospectivo \"Efeito do Carvedilol na Prevenção da Cardiotoxicidade Induzida por Quimioterapia\" (ensaio CECCY) no qual incluiu 56 pacientes do sexo feminino (idade 49.9±3.3) provenientes do braço placebo. Os pacientes incluídos foram submetidos à quimioterapia com DOX seguido por taxanos. Troponina cardiaca I (cTnI), fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) e microRNAs foram mensurados periodicamente. RESULTADOS: Os níveis circulantes de miR-1, -133b, -146a e -423-5p aumentaram significativamente durante o tratamento (18.6, 11.5, 10.6 e 12.1-vezes respectivamente; p < 0.001) enquanto miR-208a e -208b foram indetectáveis. cTnI aumentou de 6.6 ± 0.3 para 46.7 ± 5.5 pg/ml (p < 0.001) enquanto FEVE tendeu a diminuir de 65.3±0.5 para 63.8±0.9 (p=0.053) após 12 meses; deis pacientes (17.9%) desenvolveram cardiotoxicidade. miR-1 foi associado a mudanças na FEVE (r2=0.363, p < 0.001) enquanto miR-1 e -133b foram associados a cTnI (r2 = 0.675 e 0.758; p < 0.001). Além disso, miR-1 antecipou a cardiotoxicidade e mostrou uma area sobre a curva maior que cTnI para discriminar pacientes que desenvolveram cardiotoxicidade daqueles que não desenvolveram (AUC = 0.849 e 456, p<0.001 e 0.663, respectivamente). CONCLUSÃO: Nossos dados sugerem miR-1 como um potencial novo biomarcador de cardiotoxicidade induzida por DOX em pacientes com câncer de mama. Estes resultados podem levar a novas estratégias de detecção precoce do risco de lesão cardíaca induzida por DOX bem como a introdução de uma nova área para intervenção / INTRODUCTION: Cardiotoxicity is frequently associated with the chronic use of doxorubicin (DOX) and may lead to cardiomyopathy and heart failure. Identification of cardiotoxicity-specific miRNA biomarkers could provide clinicians with a valuable prognosis tool and a potential area for intervention. METHODS: This is an ancillary study from the prospective trial \"Carvedilol Effect in Preventing Chemotherapy-Induced Cardiotoxicity.\" (CECCY trial) which included 56 female patients (49.9±3.3 age) from placebo arm. Enrolled patients were treated with DOX followed by taxanes. Cardiac troponin I (cTnI), left ventricle ejection fraction (LVEF) and miRNAs were measured periodically. RESULTS: Circulating levels of miR-1, -133b, -146a and -423-5p increased along the treatment (18.6, 11.5, 10.6 and 12.1-fold respectively; p < 0.001); miR-208a and -208b were undetectable. cTnI increased from 6.6±0.3 to 46.7 ± 5.5 pg/ml (p < 0.001) while LVEF tended to decrease from 65.3±0.5 to 63.8±0.9 (p=0.053) over 12 months; ten patients (17.9%) developed cardiotoxicity. miR-1 was associated to changes in LVEF (r2=0.363, p < 0.001) while miR-1 and -133b were associated to cTnI (r2 = 0.675 and 0.758; p < 0.001). Furthermore, miR-1 anticipated cardiotoxicity and showed greater area under the curve than cTnI to discriminate between patients who did and did not developed cardiotoxicity (AUC = 0.849 and 456, p < 0.001 and 0.663, respectively). CONCLUSION: Our data suggest circulating miR-1 as a potential new biomarker of DOX-induced cardiotoxicity in breast cancer patients. These results may lead to new earlier strategies to detect drug-induced cardiac injury risk before it develops to an irreversible stage or introduce new area for intervention
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Avaliação clínica e prospectiva do efeito da quimioterapia ACT no intervalo QTc em pacientes com neoplasia de mama / Clinical and prospective evaluations of the effect of ACT chemotherapy on the QTc interval in patients with breast cancer

Veronese, Pedro 13 September 2017 (has links)
Introdução: A cardiotoxicidade aguda e subaguda pode ser caracterizada pelo prolongamento do intervalo QT corrigido (QTc) e demais medidas derivadas do intervalo QTc, como: a dispersão do intervalo QTc (QTdc) e a dispersão transmural da repolarização (DTpTe). No entanto, ainda não foi determinado se pacientes com neoplasia de mama submetidas ao esquema quimioterápico com antraciclina, ciclofosfamida e taxano (ACT) podem apresentar prolongamento do intervalo QTc, da QTdc e da DTpTe. Os objetivos deste estudo foram 1. avaliar o efeito da quimioterapia ACT no intervalo QTc, 2. avaliar o efeito da quimioterapia ACT na QTdc e na DTpTe, 3.avaliar os biomarcadores cardioespecíficos como a troponina e o peptídeo natriurético do tipo B (BNP), e 4. avaliar manifestações clínicas de cardiotoxicidade, como a presença de: arritmias cardíacas, insuficiência cardíaca (ICC), angina e morte cardiovascular em pacientes com neoplasia de mama. Métodos: Trata-se de um estudo de coorte prospectivo em que 23 pacientes com neoplasia de mama não metastática foram acompanhadas durante o tratamento quimioterápico com o esquema ACT. As medidas do intervalo QTc, da QTdc e da DTpTe foram determinadas pelo eletrocardiograma (ECG) de 12 derivações antes do início da quimioterapia (basal), após a primeira fase com antraciclina e ciclofosfamida (AC), e ao final do tratamento com taxano (T). Biomarcadores como troponina e BNP também foram analisados. Resultados: Quando comparado aos valores basais, houve prolongamento do intervalo QTc após a primeira fase da quimioterapia - AC, 439,7 ms ± 33,2 vs 472,5 ms ± 36,3, (p = 0,001) e ao final do tratamento com taxano, 439,7 ms ± 33,2 vs 467,9 ms ± 42,6, (p < 0,001). A dosagem média de troponina sérica, quando comparada aos valores basais, apresentou elevação após o término da primeira fase da quimioterapia - AC, 6,0 pg/mL [min-max. 6,0 - 22,0] vs 23,0 pg/mL [min-max. 6,0 - 85,0], (p < 0,001) e ao final do tratamento com taxano, 6,0 pg/mL [min-max. 6,0 - 22,0] vs 25,0 pg/mL [min-max. 6,0 - 80,0], (p < 0,001). A QTdc, a DTpTe e os níveis séricos de BNP não mostraram diferenças com significância estatística. Durante o seguimento clínico não houve nenhum óbito e nenhuma constatação de angina, ICC e arritmias cardíacas. Conclusão: Em pacientes com neoplasia de mama não metastática submetidas à quimioterapia com esquema ACT, houve prolongamento do intervalo QTc e elevação dos níveis séricos de troponina / Background: Acute and subacute cardiotoxicity are characterized by prolongation of the corrected QT interval (QTc) and other measures derived from the QTc interval, such as the QTc dispersion (QTdc) and the transmural dispersion of repolarization (DTpTe). Although anthracyclines prolong the QTc interval, it is unknown whether breast cancer patients who undergo a chemotherapy regimen with anthracycline (A; doxorubicin), cyclophosphamide (C) and taxane (T; ACT regimen) may present with QTc, QTdc and DTpTe prolongation. Methods: Twenty-three patients with breast cancer were followed up in a prospective study during ACT chemotherapy. QTc, QTdc and DTpTe measurements were determined by a 12-lead electrocardiogram (EKG) prior to chemotherapy (baseline), after the first phase of anthracycline and cyclophosphamide (AC), and after T treatment. Biomarkers such as troponin and B-type natriuretic peptide (BNP) were also measured. Results: When compared to baseline values, the QTc interval showed a statistically significant prolongation after the AC phase (439.7 ± 33.2 msec vs 472.5 ± 36.3 msec, p = 0.001) and after T treatment (439.7 ± 33.2 msec vs 467.9 ± 42.6 msec, p < 0.001). Troponin levels were elevated after the AC phase (23.0 pg/mL [min-max: 6.0 - 85.0] vs 6.0 pg/mL [min-max: 6.0 - 22.0], p < 0.001) and again after T treatment (25.0 pg/mL [min-max: 6.0 - 80.0] vs 6.0 pg/mL [min-max: 6.0 - 22.0], p < 0.001) compared to the baseline values. Conclusion: In patients with non-metastatic breast cancer who underwent ACT chemotherapy, a statistically significant QTc prolongation and an elevation in serum troponin levels were observed
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Efeito do carvedilol na prevenção da cardiotoxicidade por antraciclinas: estudo randomizado, duplo-cego, placebo controlado (CECCY Trial) / Effect of carvedilol in the prevention of chemotheraphyinduced cardiotoxicity: results of a randomized, double blind, placebocontrolled trial

Grinberg, Mônica Samuel Avila 23 November 2018 (has links)
Introdução: O tratamento quimioterápico com antraciclina está associado à cardiotoxicidade. Sua prevenção primária com o uso de beta-bloqueadores permanece controversa. O objetivo do presente estudo é avaliar o papel do carvedilol na prevenção da cardiotoxicidade relacionada ao tratamento com antraciclina. Métodos: estudo randomizado, duplo-cego, placebo controlado que incluiu 200 pacientes com câncer de mama, fração de ejeção ventricular esquerda (FEVE) preservada e uso de doxorrubicina (240 mg/m²) para receber carvedilol ou placebo até a conclusão da quimioterapia em proporção 1:1. O desfecho primário foi a redução > 10% da FEVE em seis meses. Os desfechos secundários foram o efeito do carvedilol nos marcadores de injúria miocárdica, troponina I (TnI) e peptídeo natriurético cerebral (BNP), e na disfunção diastólica. Resultados: O desfecho primário ocorreu em 14 (14,5%) pacientes do grupo carvedilol e em 13 (13,5%) do grupo placebo (p=1,0). Não houve diferença nos valores da FEVE durante o tratamento quimioterápico ou nos valores de BNP entre os grupos. Houve diferença significativa entre os grupos na distribuição dos níveis de TnI ao longo do tempo, com menor pico de TnI no grupo carvedilol (p=0,003). Além disso, houve menor incidência de disfunção diastólica no grupo carvedilol (p=0,039). Foi observada tendência para menor aumento do diâmetro diastólico do ventrículo esquerdo do início do tratamento até o final da quimioterapia no grupo carvedilol em relação ao placebo, respectivamente, 44,1+3,64 a 45,2+3,2 vs 44,9+3,6 a 46,4+4,0 mm (p=0,057). Conclusão: A incidência de cardiotoxicidade com o uso de doses contemporâneas de ANT foi menor do que relatado previamente com doses mais elevadas. Neste cenário, a administração de carvedilol resultou em redução significativa da injúria miocárdica avaliada pelos níveis de troponina I e pelo aparecimento da disfunção diastólica. No entanto, essa redução não teve impacto na disfunção sistólica relacionada à cardiotoxicidade (NCT01724450) / Background: Anthracycline (ANT) chemotherapy is associated with cardiotoxicity. Its prevention with beta-blockers remains controversial. The aim of this prospective, randomized, double-blind, placebo-controlled study was to evaluate the role of carvedilol in the prevention of early onset ANT cardiotoxicity. Methods: We randomized 200 patients with breast cancer and normal left ventricular ejection fraction (LVEF) referred for doxorubicin (240 mg/m²) to receive carvedilol or placebo until completion of chemotherapy. The primary end-point was a reduction > 10% in LVEF at six months. Secondary outcomes were the effects of carvedilol on troponin I (TnI), BNP and diastolic dysfunction. Results: Primary end-point occurred in 14 (14.5%) patients in the carvedilol and in 13 (13.5%) in the placebo (p=1.0). No difference in changes of LVEF or BNP was noted between groups. There was a significant difference between groups on the TnI levels over time, with lower TnI levels in carvedilol group (p=0.003). Additionally, a lower incidence of diastolic dysfunction was seen in carvedilol group (p=0.039). A trend towards less pronounced increase in LV end-diastolic diameter during follow up was noted in the carvedilol group, respectively 44.1+3.64 to 45.2+3.2 vs 44.9+3.6 to 46.4+4.0 mm (p=0.057). Conclusion: In this largest clinical trial of ?-blockers for prevention of early onset cardiotoxicity under contemporary doses of ANT, we noted a lower incidence of cardiotoxicity than higher doses. In this scenario, the use of carvedilol resulted in a significant reduction in troponin levels and diastolic dysfunction. However, this reduction had no impact on the incidence of cardiotoxicity-related myocardial systolic dysfunction (NCT01724450)
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Efeito do carvedilol na prevenção da cardiotoxicidade por antraciclinas: estudo randomizado, duplo-cego, placebo controlado (CECCY Trial) / Effect of carvedilol in the prevention of chemotheraphyinduced cardiotoxicity: results of a randomized, double blind, placebocontrolled trial

Mônica Samuel Avila Grinberg 23 November 2018 (has links)
Introdução: O tratamento quimioterápico com antraciclina está associado à cardiotoxicidade. Sua prevenção primária com o uso de beta-bloqueadores permanece controversa. O objetivo do presente estudo é avaliar o papel do carvedilol na prevenção da cardiotoxicidade relacionada ao tratamento com antraciclina. Métodos: estudo randomizado, duplo-cego, placebo controlado que incluiu 200 pacientes com câncer de mama, fração de ejeção ventricular esquerda (FEVE) preservada e uso de doxorrubicina (240 mg/m²) para receber carvedilol ou placebo até a conclusão da quimioterapia em proporção 1:1. O desfecho primário foi a redução > 10% da FEVE em seis meses. Os desfechos secundários foram o efeito do carvedilol nos marcadores de injúria miocárdica, troponina I (TnI) e peptídeo natriurético cerebral (BNP), e na disfunção diastólica. Resultados: O desfecho primário ocorreu em 14 (14,5%) pacientes do grupo carvedilol e em 13 (13,5%) do grupo placebo (p=1,0). Não houve diferença nos valores da FEVE durante o tratamento quimioterápico ou nos valores de BNP entre os grupos. Houve diferença significativa entre os grupos na distribuição dos níveis de TnI ao longo do tempo, com menor pico de TnI no grupo carvedilol (p=0,003). Além disso, houve menor incidência de disfunção diastólica no grupo carvedilol (p=0,039). Foi observada tendência para menor aumento do diâmetro diastólico do ventrículo esquerdo do início do tratamento até o final da quimioterapia no grupo carvedilol em relação ao placebo, respectivamente, 44,1+3,64 a 45,2+3,2 vs 44,9+3,6 a 46,4+4,0 mm (p=0,057). Conclusão: A incidência de cardiotoxicidade com o uso de doses contemporâneas de ANT foi menor do que relatado previamente com doses mais elevadas. Neste cenário, a administração de carvedilol resultou em redução significativa da injúria miocárdica avaliada pelos níveis de troponina I e pelo aparecimento da disfunção diastólica. No entanto, essa redução não teve impacto na disfunção sistólica relacionada à cardiotoxicidade (NCT01724450) / Background: Anthracycline (ANT) chemotherapy is associated with cardiotoxicity. Its prevention with beta-blockers remains controversial. The aim of this prospective, randomized, double-blind, placebo-controlled study was to evaluate the role of carvedilol in the prevention of early onset ANT cardiotoxicity. Methods: We randomized 200 patients with breast cancer and normal left ventricular ejection fraction (LVEF) referred for doxorubicin (240 mg/m²) to receive carvedilol or placebo until completion of chemotherapy. The primary end-point was a reduction > 10% in LVEF at six months. Secondary outcomes were the effects of carvedilol on troponin I (TnI), BNP and diastolic dysfunction. Results: Primary end-point occurred in 14 (14.5%) patients in the carvedilol and in 13 (13.5%) in the placebo (p=1.0). No difference in changes of LVEF or BNP was noted between groups. There was a significant difference between groups on the TnI levels over time, with lower TnI levels in carvedilol group (p=0.003). Additionally, a lower incidence of diastolic dysfunction was seen in carvedilol group (p=0.039). A trend towards less pronounced increase in LV end-diastolic diameter during follow up was noted in the carvedilol group, respectively 44.1+3.64 to 45.2+3.2 vs 44.9+3.6 to 46.4+4.0 mm (p=0.057). Conclusion: In this largest clinical trial of ?-blockers for prevention of early onset cardiotoxicity under contemporary doses of ANT, we noted a lower incidence of cardiotoxicity than higher doses. In this scenario, the use of carvedilol resulted in a significant reduction in troponin levels and diastolic dysfunction. However, this reduction had no impact on the incidence of cardiotoxicity-related myocardial systolic dysfunction (NCT01724450)
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Influência do extrato do chá verde (Camellia sinensis) no metabolismo energético cardíaco de ratos expostos a doxorrubicina

Modesto, Pamela Nayara. January 2019 (has links)
Orientador: Paula Schimidt Azevedo Gaiolla / Resumo: INTRODUÇÃO: A doxorrubicina (DOX) é um medicamento muito eficaz no tratamento de vários tipos de câncer, mas seu uso em larga escala tem causado preocupação devido à cardiotoxicidade causada pela droga. Não se sabe exatamente quais mecanismos estão envolvidos, mas acredita-se nos papeis centrais da ligação da DOX com a topoisomerase 2-β (Top2-β), que é uma enzima que protege a célula da citotoxicidade e destruição; da interação DOX-ferro gerando espécies reativas de oxigênio; além de disfunção mitocondrial, seguida por muitas outras vias secundárias ativadas por essas primárias, como inflamação e fatores da matriz extracelular (MEC). Por outro lado, o chá verde, uma bebida muito popular em todo o mundo, tem efeitos antioxidantes e antitumorais. MÉTODOS: Foram utilizados 60 ratos Wistar machos. Estes animais foram divididos grupos: C=20 (controle) que recebeu ração padrão e administração intraperitoneal de salina, CV=20 (controle + chá verde) que receberam ração adicionada de extrato de chá verde e administração intraperitoneal de solução salina, D=20 (doxorrubicina) que recebeu ração padrão e administração intraperitoneal de doxorrubicina e DCV=20 (doxorrubicina + chá verde) que receberam ração adicionada de extrato de chá verde e administração intraperitoneal de doxorrubicina. A ração foi oferecida por 35 dias e no 33º dia a infusão de doxorrubicina ou soro fisiológico foi realizada na mesma proporção (20 mg / kg em dose única) e os animais foram eutanasiados 48 horas após a... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: INTRODUCTION: doxorubicin (dox) is a very effective drug in the treatment of several types of cancer, but it plays an important role in cardiotoxicity. The mechanisms of DOX-induced cardiotoxicity include: binding to Top2-β, an enzyme that protects cells from citotoxicity and destruction; interaction with iron and altering intracellular and mitochondrial antioxidants enzymes activities, followed by many other secondary pathways activated by these primary, for example inflammation, estracellular matrix ( ECM) factors and others. On the other hand, green tea, a very popular beverage all over the world, has antioxidants and antitumor properties. METHODS: Sixty male Wistar rats were used. These animals were divided into groups: C = 20 (control) that received standard chow and intraperitoneal administration of saline, GT = 20 (control + green tea) receiving added chow of green tea extract and intraperitoneal administration of saline solution, D = 20 (doxorubicin) who received standard chow and intraperitoneal administration of doxorubicin and DGT = 20 (doxorubicin + green tea) who received added ration of green tea extract and intraperitoneal administration of doxorubicin. The feed was offered for 35 days and on the 33rd day the infusion of doxorubicin or saline was performed in the same proportion (20 mg / kg in a single dose) and the animals were euthanized 48 hours after the injection of the drug. The rats were submitted to echocardiogram to evaluate the cardiac morphology and ... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor

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