• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 44
  • Tagged with
  • 45
  • 17
  • 14
  • 13
  • 9
  • 8
  • 7
  • 7
  • 7
  • 7
  • 6
  • 6
  • 6
  • 6
  • 5
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
41

Por que 90%?: uma análise das taxas de cesárea em serviços hospitalares privados do município de São Paulo

Patah, Luciano Eduardo Maluf 27 February 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2010-04-20T20:48:42Z (GMT). No. of bitstreams: 3 71050100653.pdf.jpg: 17438 bytes, checksum: 845007d4647cf9323d94471c7aca59c8 (MD5) 71050100653.pdf: 1448895 bytes, checksum: 4e4c630f1752d063c14201825e0d2165 (MD5) 71050100653.pdf.txt: 430180 bytes, checksum: 4a79dbc723b50a433f84d6e324eef88f (MD5) Previous issue date: 2008-02-27T00:00:00Z / The rates of cesarean section have shown a progressive growth in the last twenty years in several countries, including Brazil. Such fact, considered a public health problem, has raised questions about the factors involved in deciding the type of delivery. This study aimed to analyze the factors associated with the choice for cesarean sections in the Brazilian private health system, which has the highest rates in the world for this procedure. It was assumed that the way the obstetric practice is organized in this private health insurance system, which involves socio-cultural and economic factors of both pregnant women and doctors, would favor this situation. This analysis was carried out through interviews with 250 women who had given birth and with 171 doctors who had provided care to these patients. Results have shown a meaningful association between cesarean sections and a higher level of education, income greater than 10 minimum wages and employment among the women who were subjected to surgical procedures in 88% of the deliveries made. These patients showed high negotiation power with doctors, with whom they develop a close doctor-patient relationship: 80% of them considered they were participants in the decision making regarding the type of delivery and above 95% of satisfaction with the delivery made was found. Among the factors involved in the decision for a cesarean section by the patients, the possibility to schedule the delivery was the most relevant one. It was found that a considerable number of women changed their minds as to the type of delivery desired during the pregnancy, particularly among those who wanted normal delivery at the beginning and finally chose a cesarean section at the end of the gestation. For the doctors, main factors associated with the surgery were maternal insecurity regarding vaginal delivery, request for caesarean section made by pregnant women, form of remuneration for this kind of procedure and current medical training. When women doctors were asked what kind of delivery they would like to have if they were pregnant, 40% said they would choose the cesarean section. In spite of this preference, the cesarean section rate found among women doctors and doctors’ wives was lower when compared to the rate of this procedure among interviewed patients. We have noticed that a cesarean section is perceived as a safe means of birth both by the patients and the doctors. We have concluded, from the perception of two players within this health care chain, that the cesarean section rates reach figures around 90% due to the organization way of the obstetric practice inserted in the Brazilian private health care model, the socio-cultural characteristics of women assisted by this health system and the educational background of physicians. / As taxas de cesárea têm apresentado elevação progressiva nos últimos vinte anos em diversos países, inclusive no Brasil. Esse estudo objetivou analisar os fatores associados à escolha pela cesárea no sistema privado de saúde brasileiro. Esta análise foi feita por meio de entrevistas com 250 mulheres após o parto e com 122 médicos que prestaram assistência a essas pacientes. Os resultados demonstraram associação significativa entre a realização de cesáreas, maior nível de escolaridade, renda superior a 10 salários mínimos e emprego entre as mulheres, que foram submetidas a essa cirurgia em 88% dos partos realizados. O principal fator envolvido na decisão pela cesariana para as pacientes foi a praticidade em agendar o parto. Para os médicos, os principais fatores associados à realização da cirurgia foram a insegurança materna pelo parto vaginal, a solicitação de cesárea pela gestante, a forma de remuneração pelo procedimento e a formação médica atual. Concluímos, a partir da percepção de dois agentes dessa cadeia de assistência, que as taxas de cesárea atingem cifras ao redor de 90% em decorrência da forma de organização da prática obstétrica inserida no modelo privado de saúde brasileiro, das características sócio-culturais das mulheres assistidas por esse sistema de saúde e da formação dos profissionais de medicina.
42

Informações e escolha no parto: perspectivas das mulheres usuárias do SUS e da Saúde Suplementar / Informed choice and childbirth: women´s perspectives: pulic and health insurance consumers

Bianca Alves de Oliveira Zorzam 30 July 2013 (has links)
Introdução O direito à escolha informada das mulheres sobre suas vivências na gravidez e no parto é fruto do percurso histórico dos direitos sexuais e reprodutivos, respaldados em bases éticas da autonomia, integridade corporal, igualdade e diversidade. No Brasil, sua história política e social vem sendo construída por meio da interlocução com o movimento de mulheres e os aparelhos governamentais, propulsionando políticas públicas que os garantam. Entretanto, as desigualdades de gênero no âmbito do conhecimento médico-científico levaram a uma leitura pessimista acerca do corpo feminino, que trata a experiência do parto como um evento patológico, dependente da tecnologia e de intervenções desnecessárias na assistência. Objetivo Descrever e analisar a perspectiva das mulheres sobre a dinâmica da disponibilização, acesso e qualidade das informações no pré-natal para as negociações do tipo de parto e os procedimentos da assistência focados na episiotomia, ocitocina e acompanhante, nas redes de saúde pública e suplementar. Metodologia Estudo qualitativo, alicerçado nas perspectivas teóricas de gênero e dos direitos reprodutivos, realizado por meio de entrevistas semiestruturadas de três tipos (por email, Skype e presencial), com 26 mulheres assistidas nos dois setores de saúde, em diversas regiões do país. Resultados Embora garantido pela política pública, ainda é difícil o acesso das mulheres às informações de qualidade que favoreçam suas escolhas e decisões de parto e intervenções na assistência. Essa dificuldade está imbricada em fatores sociais, econômicos, culturais e de gênero que transferem o poder de decisão sobre o tipo de parto e de intervenções no parto normal para os profissionais médicos e suas instituições. Conclusões Frequentemente, a disponibilização das informações no pré-natal foi insuficiente nos dois setores de saúde, revelando o silêncio em torno do parto. No pré-natal, as mulheres não são incentivadas à busca ativa por informações; e, quando elas existem, são imprecisas e desconsideram os seus direitos reprodutivos. Mesmo quando existe o acesso às informações da rota específica da humanização não há total garantia da possibilidade de negociação. Além disso, nem todas as mulheres conseguem acessá-la. De modo geral, a informação, isoladamente, não representou a possibilidade de êxito para as decisões no parto, dadas às diversas dificuldades que os mecanismos profissionais e institucionais impõem às mulheres / Introduction The right of women to informed choice about their experiences of pregnancy and childbirth is the result of the historical journey of sexual and reproductive rights, supported on ethical foundations of autonomy, bodily integrity, equality and diversity. In Brazil, its political and social history is being constructed through dialogue with the women\'s movement and the government apparatus, propelling public policies that guarantee these rights. However, gender inequalities within the medical and scientific knowledge led to a pessimistic approach to the female body, resulting in an a experience of childbirth as a pathological event, dependent on technology and unnecessary interventions in care. Objective To describe and analyze the women\'s perspective on the dynamics of availability, access and quality of information on prenatal care for the negotiations of the type of delivery and the procedures of care, focused on episiotomy, oxytocin and companion in public and insurance- managed health services. Methodology A qualitative study, based on the theoretical perspectives of gender and reproductive rights, conducted through semi-structured interviews of three types (email, Skype and face), with 26 women who attended the two health sectors in various regions of the country. Results Although guaranteed by public policy, it is still difficult for women to access quality information that support their choices and decisions about interventions in childbirth care. This difficulty is embedded in social, economic, cultural and gender aspects that transfer the power to decide on the type of delivery and interventions in childbirth to medical professionals and their institutions. Conclusions Often, the availability of information on prenatal care was insufficient in both health sectors, revealing the \"silence\" around childbirth. In prenatal care, women are not encouraged to actively search for information, and when information is available it is often inaccurate and ignoring of women`s reproductive rights. Even when there is access to information coming from specific route of humanizade care is no complete assurance about the possibility of negotiation. Also, not all women are able to access it. In general, information alone does not represent the possibility of success for decisions in labor, given the various difficulties that professional and institutional mechanisms impose on women
43

GESTAÇÃO E VIA DE PARTO: INFLUÊNCIA SOBRE A PELVE E ASSOALHO PÉLVICO DE PRIMÍPARAS

Severo, Alexandre Rodrigues 13 July 2018 (has links)
Submitted by MARCIA ROVADOSCHI (marciar@unifra.br) on 2018-08-22T17:54:35Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_AlexandreRodriguesSevero.pdf: 2176832 bytes, checksum: cb83fa1d94c7a57e1f88035744527c66 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-08-22T17:54:35Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_AlexandreRodriguesSevero.pdf: 2176832 bytes, checksum: cb83fa1d94c7a57e1f88035744527c66 (MD5) Previous issue date: 2018-07-13 / The gestational period can represent a special moment in the woman's life, in which she experiences anatomical, physiological, biochemical, social and cultural changes and readaptations, as well as a process of preparation for changes and new responsibilities. However, changes caused by cesarean delivery or normal delivery may lead to tissue-level repercussions in the pelvic floor and impairment of pelvic mobility in women. Thus, Manuscript 1 aimed to perform a search in the literature on articles that deal with the relationship between natural delivery and cesarean delivery with urinary incontinence, fecal incontinence, strength and mobility of the pelvic floor. Articles published and indexed in the LILACS, Medline, PubMed, Scopus and PEDro databases were evaluated in the last ten years. Four articles were found. Two of them present a relationship between the type of delivery and the probable predisposition to the development of changes such as urinary and fecal incontinence. The other two studies report the predisposition to poor counseling on the contraction performed during the time of delivery. It is concluded that the articles presented suggest the relationship between the birth and muscle strength, pelvic floor mobility and the development of changes such as urinary and fecal incontinence. Manuscript 2 aimed to evaluate the perineal strength and pelvic mobility of primiparous women and to report them to characteristics of gestation and the way of delivery. The sample consisted of twenty-four primiparous women, over 18 years of age, who underwent cesarean delivery or normal delivery with and without episiotomy or forceps and were evaluated in the period from three to six months after gestation. The evaluations were done through evaluation form, perineometry and flexion test sitting and standing. The evaluation of muscle strength, time of contraction and pelvic mobility and their relationship with gestational and clinical variables showed that the women presented a reduction in strength and time of contraction and alteration of pelvic mobility, regardless of the way of delivery; that some clinical and gestational characteristics seem to be related to the pelvic floor musculature and pelvic mobility. It was concluded that there was a reduction in strength and time of contraction and alteration of pelvic mobility, regardless of the way of delivery. In general, some clinical and gestational characteristics seem to influence pelvic strength and mobility. Thus, early evaluation to more accurately identify the repercussions of such pathways may avoid pelvic symptoms. The product generated from the dissertation was a folder entitled: Natural Childbirth, Cesarean Delivery, repercussions on the organism, containing information pertinent to possible changes from gestation and delivery, training for perineal strengthening and postural care for prophylaxis of complications generated during childbirth, as well the puerperium. / O período gestacional pode representar um momento especial na vida da mulher, no qual ela vivencia alterações e readaptações anatômicas, fisiológicas, bioquímicas, sociais e culturais, além de um processo de preparação para as mudanças e novas responsabilidades. No entanto alterações geradas pela cesariana ou pelo parto normal podem levar a repercussões em nível tecidual no assoalho pélvico e prejudicar a mobilidade pélvica das mulheres. Assim, o estudo objetivou buscar a relação entre os tipos de vias de parto e sua influência sobre a musculatura e mobilidade pélvica de primíparas. O Manuscrito 1 teve como objetivo realizar uma busca na literatura sobre artigos que tratam da relação entre o parto natural e cesariana com incontinência urinária, incontinência anal, força e mobilidade do assoalho pélvico. Foram avaliados artigos publicados e indexados nos bancos de dados LILACS, Medline, PubMed, Scopus e PEDro, nos últimos dez anos. Como resultados foram encontrados quatro artigos. Dois deles apresentam uma relação entre o tipo de parto e a provável predisposição ao desenvolvimento de alterações como incontinência urinária e fecal. Os outros dois estudos relacionam a predisposição à uma má orientação sobre a contração realizada durante o momento do parto. Conclui-se que os artigos apresentados sugerem uma relação entre a via de parto e força muscular, mobilidade do assoalho pélvico e o desenvolvimento de alterações como incontinência urinária e fecal. O Manuscrito 2 objetivou avaliar a força perineal e a mobilidade pélvica de mulheres primíparas e relacionar com características da gestação e via de parto. A amostra foi composta por vinte e quatro mulheres primíparas, maiores de 18 anos, as quais foram submetidas a cesariana ou parto normal com/sem episiotomia ou fórceps e avaliadas no período de três a seis meses após o parto. As avaliações se deram por meio de ficha de avaliação, perineometria e teste de flexão sentado e em pé. A avaliação da força muscular, tempo de contração e mobilidade pélvica e suas relações com variáveis gestacionais e clínicas mostrou que as mulheres apresentaram redução da força e tempo de contração e alteração da mobilidade pélvica, independente da via de parto e; que algumas características clínicas e da gestação parecem estar relacionadas com a musculatura de assoalho pélvico e a mobilidade pélvica. Conclui-se que houve redução da força e tempo de contração e alteração da mobilidade pélvica, independente da via de parto. De maneira geral, algumas características clínicas e da gestação parecem influenciar a força e a mobilidade pélvica. Dessa forma, a revisão de literatura referente ao Manuscrito 1, e os dados apurados no Manuscrito 2 deram subsídios para elaboração de um produto. O produto gerado a partir da dissertação foi um folder intitulado: Parto Natural, Cesariana, repercussões sobre o organismo, contendo informações pertinentes às possíveis alterações oriundas da gestação e do parto, treino para fortalecimento perineal e para profilaxia de complicações geradas durante o parto, bem como puerpério.
44

Dor pós-operatória em mulheres submetidas à cesariana: incidência, qualidade, intensidade e fatores preditores / Postoperative incidence, characteristics and predictors for post-cesarean section pain

Borges, Natália de Carvalho 08 July 2015 (has links)
Submitted by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2016-05-19T14:13:30Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Natália de Carvalho Borges - 2015.pdf: 1625922 bytes, checksum: 6294a0cb41556811cefca60e606a9b4a (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2016-05-19T14:14:51Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Natália de Carvalho Borges - 2015.pdf: 1625922 bytes, checksum: 6294a0cb41556811cefca60e606a9b4a (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-05-19T14:14:51Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação - Natália de Carvalho Borges - 2015.pdf: 1625922 bytes, checksum: 6294a0cb41556811cefca60e606a9b4a (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Previous issue date: 2015-07-08 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás - FAPEG / Postoperative pain is a frequent and multidimensional event, which is influenced by biopsychosocial factors. Little is known about pain after cesarean section, currently one of the most practiced surgeries, which requires a rapid recovery and is held at a time of a woman’s life in which various physical and emotional changes occur. The aim of this study was to estimate the incidence, characteristics and predictive factors for moderate, strong and worst pain post-cesarean section. This is the data analysis part from the prospective cohort study, conducted in a private hospital in the municipality of Goiânia, Brazil, between February 2014 and May 2015, with a sample of 947 women that had undergone cesarean section. Data were collected at the pre and immediate postoperative moments. The outcome variable was postoperative pain of moderate, strong and worst intensity (≥5 on a numerical scale from 0-10). The predictor variables included sociodemographic and clinical factors. The intensity of the pain were assessed through the Numeric Pain Rating Scale of 11 points (NPS), where zero (0)=no pain; 1,2,3 and 4=mild pain; 5 and 6=moderate pain; 7, 8 and 9=severe pain and 10=worst possible pain; and pain quality through the McGill Pain Questionnaire (MPQ-SF). The Hospital Anxiety and Depression Scale (HADS) was used to investigate symptoms of anxiety and depression and the STAI-trait for anxiety symptoms. For the statistical analysis, the chi-square test, t-test and multivariate regression analysis were used. The mean age of the women was 25.3 years (sd=5.7). Married women (43.9%) and those that had completed high school (50.3%) were prevalent. All the women underwent spinal anesthesia with the use of heavy bupivacaine 0.5% and morphine. The incidence of postoperative pain was 92.2% (CI: 95%:90.0%-93.9%) and the incidence of women who reported pain of moderate, strong and worst intensity was de 79,2%(CI:95%:76,5%-81,6). The descriptors most frequently chosen to characterize the pain were “aching”, “tender” and “throbbing”, from the sensory-discriminative category of the MPQ-SF. Performing tubal sterilization together with the cesarean section (OR: 2.26; 95%CI 1.12-4.57), duration of surgery over 30 minutes (OR 1.26; 95%CI 1.11-2.18), presence of preoperative pain (OR: 1.54; 95%CI 1.05-2.26) and medium and high levels of trait anxiety (OR: 1.50; 95%CI 1.04-2.09) emerged as predictors of postoperative pain of moderate, strong and worst intensity. The performance of previous cesarean sections emerged as a protective factor for postoperative pain (OR: 0.65; 95%CI 0.46-0.92). High intensity postoperative pain is a highly frequent event in women undergoing cesarean section, described in words that indicate the multidimensionality of the pain. The perioperative evaluation of women should include negative behaviors such as anxiety, the presence of preoperative pain and the performance of surgeries that require greater exposure and manipulation of tissues, in order to reduce impairments in post-operative recovery. / El dolor pos operatorio es un caso frecuente, multidimensional e influenciado por factores bio-psico-sociales. Aun se sabe poco sobre el dolor después de una cesárea, una de las cirugías mas practicadas en la actualidad, que exige una rápida recuperación y es realizada en un momento de la vida de la mujer en que ocurren diversos cambios de orden físico y emocional. El objetivo de este estudio fue estimar la incidencia, características y los factores que predicen el dolor pos operatorio de intensidad moderada, fuerte y peor possible en mujeres sometidas a cesárea. Se trata del análisis de datos de un estudio de cohorte prospectiva, realizado en un hospital privado del Municipio de Goiânia, Brasil, entre febrero del 2014 y mayo del 2015, con una muestra de 947 mujeres sometidas a cesárea. Los datos fueron colectados durante el periodo pre y post cirurgía inmediatos. La variable de desenlace fue el dolor pos-cirugía de intensidad moderado, fuerte o peor posible (≥5 en la escala numérica de 0-10) Las variables predictorias incluyeron las sociodemograficas y clinicas. La intensidad y tipo del dolor fueron evaluados por medio de la Escala Numérica del Dolor de 11 puntos (END), em que 0(cero)=sin dolor; 1,2,3 e 4= dolor leve; 5 y 6=dolor moderado; 7, 8 y 9=dolor fuerte e 10=peor dolor posible; y la calidad por el Test de Dolor de McGill (MPQ-SF). La Escala de Ansiedad y Depresión Hospitalaria (HADS) fue usada para investigar los síntomas de la ansiedad y la depresión y el IDATE-rasgo a los síntomas de ansiedad. Para el análisis estadístico, fueron utilizados los testes chi-cuadrado, teste t y análisis multivariada. La edad media de las mujeres era de 25,3 años (DP=5,7). Prevalecieron las casadas (43,9%) e que habian completado la escuela secundaria (50,3%). Todas las mujeres fueron sometidas a anestesia raquidea, con el uso de bupivacaína pesado 0,5% y morfina. La incidencia del dolor pos-operatorio fue de 92,2% (IC: 95%:90,0%-93,9%) y la incidencia de mujeres que reportaron dolor de intensidad moderada, fuerte y el peor posible fue de 79,2%(CI:95%:76,5%-81,6). Los descriptores más frecuentes escogidos para caracterizar el dolor fueron: “dolorosa”, “dolorida à palpación” e “palpitante”, del grupo sensorial-discriminativo del MPQ-SF. Surgieron como factores predictores del dolor pos-operatorio de intensidad moderada, fuerte y peor posible la realización de esterilización en conjunto con la cesárea (OR: 2,26; IC95% 1,12-4,57), la duración de la cirugía por más de 30 minutos (OR: 1,26; IC95% 1,11-2,18), presencia del dolor pre-operatorio (OR: 1,54; IC95% 1,05-2,26) y los niveles medios y altos de ansiedade-rasgo (OR: 1,50; IC95% 1,04-2,09). La realización de cesárea previa surgió como un factor de protección para el dolor pos operatorio (OR: 0,65; IC95% 0,46-0,92). Dolor post-cirugía de alta intensidad es un evento altamente frecuente entre mujeres sometidas a cesárea, descrito por medio de palabras que indican la multidimensionalidad del dolor. La evaluación perioperatoria de las mujeres debe incluir los comportamientos negativos como la ansiedad, la presencia de dolor pre-cirugía y la realización de cirugías que requieren una exposición más larga y la manipulación de los tejidos, con el fin de reducir las pérdidas en la recuperación post-operatoria. / A dor pós-operatória é um evento frequente, multidimensional e influenciado por fatores bio-psico-sociais. Pouco ainda se conhece sobre a dor após a cesariana, uma das cirurgias mais praticadas na atualidade, que exige rápida recuperação e é realizada em um momento da vida da mulher em que ocorrem diversas mudanças de ordem física e emocional. O objetivo deste estudo foi estimar a incidência, as características e os fatores preditores de dor pós-operatória de intensidade moderada, forte e pior possível em mulheres submetidas à cesariana. Trata-se de análise de dados parte de um estudo de coorte prospectiva, conduzido em um hospital particular do Município de Goiânia, Brasil, entre fevereiro de 2014 e maio de 2015, com amostra de 947 mulheres submetidas à cesariana. Os dados foram coletados no período pré e pós-operatório imediatos. A variável de desfecho foi a dor pós-operatória de intensidade moderada, forte e pior possível (≥5 na Escala Numérica de 0-10). As variáveis preditoras incluíram as sociodemográficas e clínicas. A intensidade da dor foi avaliada por meio da Escala Numérica de Dor de 11 pontos (END), em que 0(zero)=sem dor; 1,2,3, e 4=dor leve; 5 e 6=dor moderada; 7, 8 e 9=dor forte e 10=pior dor possível; e a qualidade pelo Questionário de Dor de McGill (MPQ-SF). A Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão (HADS) foi usada para investigar sintomas de ansiedade e depressão e o IDATE-traço, para sintomas de ansiedade. Para a análise estatística, foram utilizados os testes qui-quadrado, teste t e análise de regressão multivariada. A média de idade das mulheres foi de 25,3 anos (dp=5,7). Prevaleceram as casadas (43,9%) e que haviam concluido o ensino médio (50,3%). Todas as mulheres foram submetidas à raquianestesia, com uso de bupivacaína pesada 0,5% e morfina. A incidência de dor pós-operatória foi de 92,2% (IC:95%:90,0%-93,9%) e a incidência de mulheres que referiram dor de intensidade moderada, forte e pior possível foi de 79,2% (CI:95%:76,5%-81,6%). Os descritores mais frequentemente escolhidos para caracterizar a dor foram “dolorida”, “dolorida à palpação” e “latejante”, do agrupamento sensitivo-discriminativo do MPQ-SF. Emergiram como fatores preditores de dor pós-operatória de intensidade moderada, forte e pior possível a realização de esterilização tubária em conjunto com a cesariana (OR: 2,26; 1,12-4,57), a duração da cirurgia acima de 30 minutos (OR: 1,26; 1,11-2,18), presença de dor pré-operatória (OR: 1,54; 1,05-2,26) e níveis médios e elevados de ansiedade-traço (OR:1,50;1,04-2,09). A realização de cesariana mostrou ser um fator de proteção para dor pós-operatória (OR: 0,65; 0,46-0,92). Dor pós-operatória de elevada intensidade é um evento altamente frequente entre mulheres submetidas à cesariana, descrita por meio de palavras que indicam a multidimensionalidade da dor. A avaliação perioperatória das mulheres deve incluir os comportamentos negativos como a ansiedade, a presença de dor pré-operatória e a realização de cirurgias que demandam maior tempo de exposição e manipulação de tecidos, com vistas à redução de prejuízos na recuperação pós-operatória.
45

Fatores associados à cesariana segundo fonte de financiamento na Região Sudeste: estudo transversal a partir dos dados de pesquisa \'Nascer no Brasil\' Inquérito Nacional sobre Parto e Nascimento / Factors associated with caesarean section according to funding source in the Southeast: cross-sectional study from \"Born in Brazil survey

Bruna Dias Alonso 20 March 2015 (has links)
Introdução: Sabe-se que a cesariana sem indicação clínica está associada a desfechos adversos para a saúde da mulher e de seus filhos a curto e longo prazos. A variação da proporção de cesáreas entre serviços e países não pode ser explicada somente por características inerentes à mulher. Fatores como a fonte de financiamento da assistência também têm forte influência sobre a via de nascimento. Objetivo: Descrever e comparar os fatores socioeconômicos, demográficos, clínicos e obstétricos associados à cesariana entre mulheres assistidas no Sistema Único de Saúde (SUS) e no setor de saúde suplementar (SSS). Método: Estudo transversal, a partir dos dados do inquérito Nascer no Brasil, referentes à Região Sudeste. A amostra foi composta por puérperas que tiveram recém-nascidos vivos, natimortos (peso 500 gramas e/ou idade gestacional 22 semanas) e parto normal ou cesariana, em hospitais com 500 partos em 2007. A associação entre a cesariana e as variáveis estudadas foi verificada por meio de regressão logística binária univariada e múltipla. Calcularam-se odds ratios (OR) brutas e ajustadas e intervalos de confiança (IC) de 95 por cento . Resultados: A amostra foi composta por 9.828 mulheres. A taxa de cesariana foi de 52,9 por cento , com proporção maior no SSS (84,0 por cento ). Ser adolescente (SUS: OR=0,68; IC 95 por cento 0,57-0,81/SSS: OR=0,48; IC 95 por cento 0,27-0,84) e ter o nascimento assistido em hospitais de alguma das capitais (SUS: OR=0,39; IC 95 por cento 0,34-0,45/SSS: OR=0,48; IC 95 por cento 0,36-0,65) ofereceram chances menores para cesárea nos dois financiamentos. Exercer trabalho remunerado (SUS: OR=1,32; IC 95 por cento 1,16-1,51/SSS: OR=2,94; IC 95 por cento 2,14-4,03), ter cesariana anterior (SUS: OR=22,06 IC 95 por cento 18,33-26,56/SSS: OR=64,48; IC 95 por cento 32,78-126,84), ser primípara (SUS: OR=4,86; IC 95 por cento 4,16-5,69/SSS: OR=8,37; IC 95 por cento 5,96-11,75) e ter apresentado intercorrências durante a gestação (SUS:OR=9,27; IC 95 por cento 8,17-10,53/SSS:OR=3,09; IC 95 por cento 2,22-4,31) representaram chances aumentadas para cesariana entre mulheres assistidas no SUS e no SSS. Estiveram associados independentemente à cesariana, apenas no SUS: ter 35 anos ou mais (OR=1,36; IC 95 por cento 1,09-1,69); ter cursado ensino superior ou mais (OR=2,53; IC 95 por cento 1,78-3,59); não ter companheiro(a) (OR=0,78; IC 95 por cento 0,68-0,90); pertencer às classes econômicas A, B ou C (respectivamente: OR=1,72; IC 95 por cento 1,39-2,12/OR=1,29; IC95 por cento 1,09-1,53) e ter apresentado intercorrências durante o trabalho de parto (OR=3,18; IC 95 por cento 2,62-3,85). Conclusões: A fonte de financiamento foi determinante na indicação da cesariana no SSS, uma vez que se sobrepôs à maioria dos fatores socioeconômicos, demográficos, clínicos e obstétricos. Já no SUS, determinantes sociais referentes à melhor condição socioeconômica se associaram à cesariana. / Introduction: Caesarean section without clinical reason is associated with women and their children adverse outcomes at short and long term. Variation of caesarean section rates among services and countries can not be explained only by women´s characteristics. Payment source has strong influence on the decision of mode of birth. Objective: To describe and compare socioeconomic, demographic, clinical and obstetric factors associated with caesarean section among women in public health system (SUS) and private health care sector (SSS). Methods: Cross-sectional study with Southeast´ data of \"Born in Brazil\" national survey. The sample included women who had live births or stillbirths (weighing 500 g and/or gestational age 22 weeks) and normal or caesarean deliveries, in hospitals with 500 births in 2007. The association between caesarean section and other variables was verified by univariate and multiple binary logistic regression, on which crude and adjusted odds ratios (OR) and confidence intervals (CI) of 95 per cent were calculated. Results: The sample comprised 9,828 women. The caesarean section rate was 52.9 per cent , with higher proportion in SSS (84.0 per cent ). Being an adolescent (SUS: OR=0.68, CI 95 per cent 0.57-0.81/SSS: OR=0.48, CI 95 per cent 0.27-0.84) and having a hospital in a capital city as a place of birth (SUS: OR=0.39, CI 95 per cent 0.34-0.45/SSS: OR=0.48, CI 95 per cent 0.36-0.65) were associated to lower chances of caesarean section in both funding sources. Paid employment (SUS: OR=1.32, CI 95 per cent 1.16-1.51/SSS: OR=2.94, CI 95 per cent 2.14-4.03), a previous caesarean section (SUS: OR=22.06 CI 95 per cent 18.33-26.56/SSS: OR=64.48 CI 95 per cent 32.78-126.84), to be primiparous (SUS: OR=4.86, CI 95 per cent 4.16-5.69/SSS: OR=8.37, CI 95 per cent 5.96-11.75) and complications during pregnancy (SUS:OR=9,27; IC 95 per cent 8,17-10,53/SSS:OR=3,09; IC 95 per cent 2,22-4,31) represented increased chances for caesarean section among women in SUS and SSS. The following variables were independently associated with caesarean section, only in SUS: 35 years old or more (OR=1.36, CI 95 per cent 1.09-1.69); higher education or more (OR=2.53, CI 95 per cent 1.78-3.59); no partner (OR=0.78, CI 95 per cent 0.68-0.90); belonging to A, B or C economic classes (respectively: OR=1.72, CI 95 per cent 1.39-2.12/OR=1.29, CI 95 per cent 1.09-1.53) and complications during labor (OR=3.18, CI 95 per cent 2.62- 3.85). Conclusions: The high proportion of caesarean sections in the SSS demonstrated that this funding source was crucial on caesarean section indications and overcame socioeconomic, demographic, clinical and obstetrical factors. Indicators of better socioeconomic condition were associated to caesarean section in SUS.

Page generated in 0.0564 seconds