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POTENCIAL GENOTÓXICO E ANTIPROLIFERATIVO DOS EXTRATOS DE Echinodorus grandiflorus E Sagittaria montevidensis (ALISMATACEAE) / POTENTIAL GENOTOXICITY AND ANTIPROLIFERATIVE OF EXTRACTS Echinodorus grandiflorus AND Sagittaria montevidensis (ALISMATACEAE)Coelho, Ana Paula Durand 18 February 2013 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / In Brazil, the economic potential of the germplasm of medicinal species is a treasure to be preserved and utilized, increasingly becoming a form of alternative therapy available for the population to use. However, the indiscriminate and uncontrolled use can, cause more harm than benefits to health and it is important to understand these plants, from cellular levels and the action on living organisms. The medicinal species Echinodorus grandiflorus and Sagittaria montevidensis belong to the family Alismataceae, known respectively as leather hat and false leather hat in Brazil. For E. grandiflorus the attributed medicinal potentials are depurative, diuretic, anti-inflammatory, antiophidic and anti-rheumatic action, were leaves are the main part of the plant used, either as a tea or infusion. S. montevidensis has no known medicinal properties and having a wide range of leaf morphologies, leading to population confused with leather hat . The present study evaluated the genotoxic and antiproliferative extracts of the dried leaves of E. grandiflorus and S. montevidensis using the cell cycle of Allium cepa, and performing analysis by high performance liquid chromatography (HPLC-DAD) for the quantification of the extracts of the compounds. The test system is well suited for the analysis of genotoxicity, being validated by the International Programme on Chemical Safety (IPCS, WHO) and can alert on the possible damages that can be caused to organisms exposed to the substances in the plants. For the test, plant material was collected in the field in Rio Grande do Sul, in the municipalities of: Santa Maria, São Sepé, Silveira Martins and Pinhal Grande and in the commercial form of E. grandiflorus, separated into two experimental groups. The extracts were prepared, by infusing dry leaves for 15 min., at two concentrations, 6g.L-1 e 24g.L-1, and two controls, water (negative control) and glyphosate 15% (positive control). The chromatographic analysis (HPLC-DAD), revealed the presence of flavonoids and phenolic acids for both species, higher concentrations of caffeic acid and flavonoid glycoside in E. grandiflorus and phenol glycoside in S. montevidensis. This study showed that extracts of E. grandiflorus and S. montevidensis show genotoxic potential and when used in high concentrations, antiproliferative potential. / No Brasil, o potencial econômico de germoplasma de espécies medicinais é uma riqueza a ser preservada e utilizada, tornando-se cada vez mais uma forma de terapia alternativa acessível para o uso da população. No entanto, o uso indiscriminado e sem controle pode causar mais danos à saúde do que benefícios, sendo importante o conhecimento dessas plantas, desde os níveis celulares bem como ação sobre os organismos vivos. As espécies medicinais Echinodorus grandiflorus e Sagittaria montevidensis pertencem à família Alismataceae, conhecidas respectivamente como chapéu-de-couro e falso chapéu-de-couro. Para E. grandiflorus é atribuído potencial medicinal como ações depurativa, diurética, antiinflamatória, antiofídica e antirreumática, sendo as folhas a principal parte utilizada da planta, seja na forma de chá ou infusão. S. montevidensis não apresenta suas propriedades medicinais conhecidas e tendo uma grande variedade morfológica das folhas, isso leva a população a confundi-la com chapéu-de-couro . O presente estudo teve o objetivo de avaliar o potencial genotóxico e antiproliferativo de extratos das folhas secas de E. grandiflorus e S. montevidensis, sobre o ciclo celular de Allium cepa, bem como realizar análise por cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE-DAD) para quantificação dos compostos dos extratos. O sistema teste A. cepa é bem aceito para a análise da genotoxicidade, sendo validado pelo Programa Internacional de Segurança Química (IPCS, OMS), podendo vir a alertar sobre possíveis danos que substâncias podem causar aos organismos a elas expostos. Para o teste foi coletado material vegetativo no habitat natural no Rio Grande do Sul, nos munícipios de: Santa Maria, São Sepé, Silveira Martins e Pinhal Grande e na forma comercializada de E. grandiflorus, separados em 2 grupos experimentais. Os extratos preparados, por infusão de 15 min. das folhas secas, em duas concentrações 6g. L-1 e 24g.L-1, para cada espécie e 2 controles, água (controle negativo) e o glifosato 15% (controle positivo). A análise cromatográfica (HPLC-DAD) revelou a presença de flavonóides e ácidos fenólicos para ambas as espécies. Sendo, maiores teores de ácido cafeico e flavonóide glicosídeo em E. grandiflorus e glicosídeo fenol em S. montevidensis. Este estudo mostrou que os extratos de E. grandiflorus e S. montevidensis apresentam potencial genotóxico e quando usadas em elevadas concentrações, potencial antiproliferativo.
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Avaliação da toxicidade do extrato aquoso liofilizado de chapéu-de-couro (Echinodorus grandiflorus) em ratas prenhesBrugiolo, Sonia Sin Singer 07 October 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-10-07 / No Brasil, existem inúmeras espécies de plantas que são utilizadas como fitoterápicos, e, dentre elas, encontra-se E. grandiflorus, uma Alismatacea herbácea, aquática ou semi-aquática, conhecida popularmente como chapéu-de-couro, muito utilizada na medicina popular como diurética e anti-inflamatória e no tratamento de doenças renais, reumatismo, afecções cutâneas e problemas do fígado. Diversos trabalhos confirmaram suas ações farmacológicas como diurética, anti-inflamatória e antinociceptiva, hipotensora, anti-hipertensiva e vasodilatadora, antimicrobiana, tripanocida in vitro, leishmanicida, antineoplásica, hipocolesterolêmica e imunossupressora, entretanto sua toxicidade ainda não foi avaliada na gestação. Inúmeros agentes podem interferir com a funcionalidade do sistema reprodutor feminino e com uma ou mais fases do desenvolvimento embriofetal, mas os fármacos e os fitofármacos, pela freqüência com que são utilizados durante o período gestacional estão na lista dos fatores mais preocupantes. Considerando que o chapéu-de-couro é componente de refrigerante de grande aceitação popular e a grande utilização do chá pela população dado ao seu potencial terapêutico, e considerando a inexistência de estudos sobre a toxicidade da planta no período gestacional torna-se necessário avaliar sua toxicidade e, no presente trabalho, pretendeu-se avaliar tal efeito em fêmeas de ratas Wistar. Durante 15 dias foram feitos esfregaços vaginais para observação da regularidade do ciclo estral. Ratas com ciclo estral regular foram distribuídas em quatro grupos experimentais (n=16): C, grupo controle, que recebeu solução salina por gavagem, durante 15 dias, e T-250, T-500 e T-1000, grupos tratados, que receberam o extrato nas doses de 250, 500 e 1000mg/kg/dia, respectivamente, período no qual também foi feito esfregaço vaginal. As ratas foram acasaladas e as gestantes foram tratadas até o 14º dia. No 15º dia foram eutanasiadas por exsanguinação total sob anestesia e laparotomizadas para exame, remoção e pesagem dos órgãos e registro das variáveis maternas, ninhadas e placentas. O sangue colhido serviu para realização de hemograma e determinação das concentrações plasmáticas de uréia, creatinina, colesterol, triglicérides, alanina transaminase e aspartato transaminase. Fígado, rins, baço, ovários e adrenais foram removidos e pesados, sendo processados para análise histopatológica fígado, rim e baço. O número de corpos lúteos, implantes, reabsorções, fetos vivos e mortos foi contado. Não foram observados sinais detectáveis de toxicidade materna, aferidos por piloereção, diarréia, alteração na deambulação no interior da gaiola e mortes. Observou-se redução da proporção de fases estrais depois do tratamento no grupo T-1000. Em todos os grupos tratados a média de corpos lúteos, implantes e reabsorções por mãe foi semelhante, assim como o índice de perda pós-implantação, proporção de implantação e reabsorção. Foram registrados anemia e aumento na concentração de aspartato transaminase nos três grupos tratados, aumento de colesterol e leucocitose na maior dose, e alterações histopatológicas no fígado nas três doses testadas, no rim, nas doses de 500 e 1000mg/kg/dia e no baço de animais tratados com 1000mg/kg/dia. Analisados em conjunto, os dados do presente trabalho são indicativos de que o extrato aquoso liofilizado de E. grandiflorus administrado a ratas prenhes nas doses de 250, 500 e 1000mg/kg/dia e nas condições deste experimento foi tóxico para as mães, mas não alterou a performance reprodutiva e nenhuma malformação externa foi observada nos fetos. / In Brazil, there are countless species that are used as phytotherapics, and among them there is E. grandiflorus, an Alismatacea aquatic or semi-aquatic herb, popularly known as chapéu-de-couro, commonly used in folk medicine as diuretic and anti-inflammatory and also in the treatment of kidney diseases, rheumatism, skin conditions and liver disorders. Several studies have confirmed its diuretic, anti-inflammatory and antinociceptive, hypotensive, antihypertensive and vasodilatory, antimicrobial, in vitro trypanocidal, leishmanicidal, antineoplastic, immunosuppressive and hypocholesterolemic pharmacological properties, though its toxicity was not evaluated during pregnancy. Numerous agents can interfere with the female reproductive system functionality and with one or more stages of embryo development, but the drugs, due to the frequency that they are used, are on the list of the most concerning factors. Considering the therapeutic potential of E. grandiflorus and the widespread utilization of its tea with curative purposes by the population and the lack of studies about this herb toxicity during pregnancy, its necessary to evaluate its toxicity and the aim of this study was to evaluate this effect on Wistar rats. During 15 days, vaginal smears were performed to observe the regularity of the estrous cycle. Rats with regular estrous cycle were separated into four experimental groups (n=16): C, control group that received saline solution by gavage, during 15 days, and T-250, T-500 and T-1000 which were treatment groups that received doses of 250, 500 and 1000 mg/kg/day of the extract, respectively, during this same period the vaginal smear was also performed. The rats were mated and the pregnant ones were treated up to the 14th day. On the 15th day they were euthanized by the method of exsanguination under full anesthesia and, then, laparotomyzed for examination, the organs were removed and weighed and the maternal, litter and placenta variables were recorded. Blood tests were made and the plasmatic concentrations of urea, creatinine, cholesterol, triglycerides, alanine transaminase and aspartate transaminase were determined. The liver, kidneys, spleen, ovaries and adrenal glands were removed and weighed. The number of corpora lutea, implants, resorptions, and live and dead fetuses were counted. The liver, the spleen, and the kidneys of pregnant rats were processed for histopathological analysis. There were no detectable signs of maternal toxicity, as measured by piloerection, diarrhea, change in ambulation in the cage and death. A reduction in the proportion of the estrous phases was observed after the treatment in the T-1000 group. In all treatment groups the average number of corpora lutea, implantations and reabsorption per dam was similar, as well as the post-implantation loss rate, the proportion of implantation and reabsorption. There were records of anemia and increased aspartate transaminase in all three treatment groups, in the highest dosage it was registered increase of cholesterol and leukocytosis, and histopathological alterations in the kidneys, liver and spleen of the dams. Taken together, this study data indicate that the administration of lyophilized aqueous extract of E. grandiflorus to pregnant rats at the dosages of 250, 500 and 1000 mg/kg/day, under this experiment conditions, was toxic to the dams, but did not affect the reproductive performance and no external malformation was observed in the fetuses.
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Análises cromatográficas por CLAE-DAD, termogravimétricas e morfo-anatômicas de amostras comerciais de Echinodorus macrophyllus (Kunth) Micheli (Chapéu-de-couro) / Analysis by HPLC-DAD chromatographic, thermogravimetry and morpho-anatomy of commercial samples of Echinodorus macrophyllus (Kunth) Micheli (Chapéu-de-couro)FREITAS, Cristian Barbosa de January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Para o controle de qualidade da amostra comercial de Echinodorus macrophyllus, foram realizadas análises botânicas, farmacognósticas e físico-químicas. Para realização dos cortes anatômicos foi reidratado, seccionado com lâmina de aço e fixado em lâminas semi-permanentes. Os cortes foram clarificados em NaClO a 20% e corados com azul-de-astra seguido de fucsina básica. Em secção transversal as epidermes são unisseriadas, com células de formatos retangulares, heterodimensionais, paredes lisas e fina cutícula. Para realização da termogravimetria foi utilizada tanto a droga quanto o extrato seco em razão de aquecimento de 5, 10 e 15 graus Celsius. A cromatografia foi feita em HPLC e a amostra utilizada foi proveniente de cromatografia em coluna e eluída por gradiente com metanol e água ácida. O tecido paliçádico é constituído por duas camadas de células. As células do parênquima esponjonso têm paredes delgadas, heterodimensionais, formatos variados e espaços intercelulares bem desenvolvidos. A folha é anfiestomática com estômatos paracíticos. O pecíolo, em secção transversal, tem forma triangular a hexagonal. A epiderme é uniestratificada com células de formato poligonal, paredes lisas, grande quantidade de aerênquimas onde, algumas vezes, ocorrem diafragmas. As amostras da lâmina foliar têm características da espécie E. macrophyllus, porém a anatomia do pecíolo mostrou-se diferente dos descritos para a espécie, o que indica pertencer ao gênero Echinodorus, no entanto sugere possível contaminação do material fornecido com outras espécies vegetais. As análises termogravimétricas contribuíram bastante para estabelecer parâmetros e caracterizar a amostra. / For quality control of the commercial sample of Echinodorus macrophyllus were analyzed with botanical, pharmacognostic and physical-chemical properties. To achieve the anatomical cuts was rehydrated, sectioned with steel blade and fixed on slides semi-permanent. The sections were cleared in 20% NaClO and stained with astra blue-to-follow basic fuchsin. In cross section the epidermis is uniseriate with cells of rectangular shapes, heterodimensional, smooth and thin cuticle. For realization of thermogravimetry was used both drugs as solids at a heating rate of 5, 10 and 15 degrees Celsius. The chromatography was performed in HPLC and sample was obtained from column chromatography and eluted by gradient with methanol and acidic water. The palisade tissue consists of two layers of cells. The parenchyma spongy cells have thin walls, heterodimensional, different formats and well-developed intercellular spaces. The vascular bundles are collateral. The leaf is amphistomatic with stomata paracytic. Petiole in cross section, has a triangular to hexagonal. The epidermis is uniseriate with cells of polygonal shape, smooth walls, large amounts of aerenchyma which sometimes occur diaphragms. Samples of the leaf have characteristics of the species E. macrophyllus, but the anatomy of the petiole showed different structures from those described for the species, which belong to the genus Echinodorus, however suggests possible contamination of the material supplied with other plant species. Thermogravimetric analysis contributed significantly to establish parameters and characterize the sample.
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