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Impacto da ressuscitação volêmica sobre a variabilidade da frequência cardíaca em modelo de choque hemorrágico em suínos / Impact of volume resuscitation on heart rate variability in a model of hemorrhagic shock in pigsSalomão Junior, Edgard 06 May 2015 (has links)
Uma função autonômica adequada é essencial para a manutenção da estabilidade hemodinâmica durante a hemorragia. Diversos estudos tem demonstrado que a análise da variabilidade da frequência cardíaca (VFC) é uma técnica não-invasiva promissora para avaliação da modulação autonômica no trauma, mostrando haver uma associação entre a VFC e desfecho clínico. O objetivo deste estudo foi avaliar a VFC durante o choque hemorrágico e reposição volêmica, comparando a variáveis hemodinâmicas e metabólicas tradicionais. Vinte porcos anestesiados e ventilados mecanicamente foram submetidos ao choque hemorrágico (60% da volemia estimada) e avaliados durante 60 minutos sem reposição volêmica. Os animais sobreviventes foram tratados com solução de Ringer lactato e avaliados por mais 180 minutos. Medidas de VFC (no domínio do tempo e da frequência) e variáveis hemodinâmicas e metabólicas foram comparados entre animais sobreviventes e não sobreviventes. Sete dos 20 animais morreram durante o choque hemorrágico e reposição volêmica inicial. Todos os animais apresentaram diminuição do intervalo RR e aumento das medidas de VFC no domínio do tempo durante a hemorragia, sendo restaurados os valores basais após reposição volêmica. Embora não significante estatisticamente, foram observados diminuição de LF e LF/HF durante os estágios iniciais de sangramento, recuperação dos valores basais durante a manutenção do choque hemorrágico e aumento após reposição volêmica. Os animais não sobreviventes apresentaram valores significativamente menores de pressão arterial média (43 ± 7 vs 57 ± 9) e índice cardíaco (1,7 ± 0,2 vs 2,6 ± 0,5) e valores maiores de lactato (7,2 ± 2,4 vs 3,7 ± 1,4), excesso de base (-6,8 ± 3,3 vs -2,3 ± 2,8) e potássio sérico (5,3 ± 0,6 vs 4,2 ± 0,3), trinta minutos após indução do choque hemorrágico. Concluímos que as medidas de VFC não foram capazes de discriminar sobreviventes e não-sobreviventes durante choque hemorrágico. As variáveis metabólicas e hemodinâmicas foram melhores em refletir a gravidade do choque hemorrágico do que as medidas de VFC / An adequate autonomic function is essential for maintaining the hemodynamic stability during hemorrhage. The analysis of heart rate variability (HRV) has been shown as a promising non-invasive technique for assessing the cardiac autonomic modulation in trauma, and several studies have demonstrated the association between HRV and clinical outcome. The aim of this study was to evaluate HRV during hemorrhagic shock and fluid resuscitation, comparing to traditional hemodynamic and metabolic parameters. Twenty anesthetized and mechanically ventilated pigs were submitted to hemorrhagic shock (60% of estimated blood volume) and evaluated for 60 minutes without fluid replacement. Surviving animals were treated with Ringer solution and evaluated for an additional period of 180 minutes. HRV metrics (time domain and frequency domain) as well as hemodynamic and metabolic parameters were evaluated in survivors and non-survivors animals. Seven of the 20 animals died during hemorrhage and initial fluid resuscitation. All animals presented an increase in time-domain HRV measures during haemorrhage and fluid resuscitation restored baseline values. Although not significantly, normalized low-frequency and LF/HF ratio decreased during early stages of haemorrhage, recovering baseline values later during hemorrhagic shock and increased after fluid resuscitation. Non-surviving animals presented significantly lower mean arterial pressure (43 ± 7 vs 57 ± 9) and cardiac index (1.7 ± 0.2 vs 2.6 ± 0.5) and higher levels of plasma lactate (7.2 ± 2.4 vs 3.7 ± 1.4), base excess (-6.8 ± 3.3 vs -2.3±2.8) and potassium (5.3 ± 0.6 vs 4.2 ± 0.3), 30 minutes after hemorrhagic shock compared to surviving animals. Conclusions: The HRV metrics were not able to discriminate survivors from non-survivors during hemorrhagic shock. Moreover, metabolic and hemodynamic variables were more reliable to reflect hemorrhagic shock severity than HRV metrics
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Análise contínua de medidas de cateter de artéria pulmonar volumétrico, ecotransesofágico, variações da pressão arterial sistêmica e marcadores de hipoperfusão tissular no choque hemorrágico em suínos / Continuous analyses of pulmonary, volumetric artery catheter parameters, transesophageal echocardiography, pressure pulse variation, and biomarkers of tissue hypoperfusion during hemorrhagic shock in swine. Experimental study in swinesOliveira, Marcos Antonio de 25 November 2009 (has links)
INTRODUÇÃO: Diferentes parâmetros hemodinâmicos, incluindo os indicadores estáticos de pré-carga cardíaca como o índice de volume diastólico final ventrículo direito (IVDFVD) e parâmetros dinâmicos como a variação de pressão de pulso (VPP) têm sido usados na tomada de decisão para considerar o processo da expansão volêmica em pacientes em estado grave. O objetivo deste estudo foi comparar a reanimação por fluidos guiados tanto por VPP ou IVDFVD após choque hemorrágico induzido experimentalmente. MÉTODO: vinte e seis suínos anestesiados e ventilados mecanicamente foram alocados em três grupos: controle (Grupo I), VPP (Grupo II) e IVDFVD (Grupo III). Foi induzido choque hemorrágico por retirada de sangue até atingir a pressão arterial média de 40mmhg, que foi mantida por 60 minutos. Parâmetros foram medidos no tempo basal (B), no tempo do choque (Choque 0), sessenta minutos depois do choque (Choque 60), imediatamente depois da ressuscitação com hidroxietilamido 6% (130/0. 4) (R0), uma hora (R60) e duas horas (R120) depois ressuscitação. Os pontos de avaliação da reanimação por fluidos foram determinados pelo retorno aos valores basais iniciais de VPP e IVDFVD. A análise estatística dos dados foi baseada em ANOVA para medidas repetidas seguidos pelo teste de Bonferroni (P<0.05%). RESULTADOS: O volume e tempo para ressuscitação foram maiores no grupo III do que no grupo II (Grupo III = 1305±331ml e Grupo II = 965±245ml; p<0.05 e Grupo III = 24.8± 4.7min e Grupo II = 8.8 ± 1.3 min, p<0.01, respectivamente). Todos os parâmetros estáticos e dinâmicos, bem como os biomarcadores de oxigenação tecidual foram afetados pelo choque hemorrágico e quase todos os parâmetros foram totalmente restaurados após a reanimação em ambos os grupos. CONCLUSÃO: Neste estudo em modelo de choque hemorrágico, a reanimação guiada pelo VPP utilizou menor quantidade de fluido e menor quantidade de tempo do que quando guiado por IVDFVD derivado de cateter de artéria pulmonar. / INTRODUCTION: Different hemodynamic parameters, including static indicators of cardiac preload as right ventricular end-diastolic volume index (RVEDVI) and dynamic parameters as pulse pressure variation (PPV) have been used in the decision-making process regarding volume expansion in critically ill patients. The objective of this study was to compare fluid resuscitation guided by either PPV or RVEDVI after experimentally-induced hemorrhagic shock. METHODS: 26 anesthetized and mechanically ventilated pigs were allocated into control (Group-I), PPV (Group-II) and RVEDVI (Group- III). Hemorrhagic shock was induced by blood withdrawal to target mean arterial pressure of 40mmHg, maintained for 60 minutes. Parameters were measured at baseline, time of shock, sixty minutes after shock, immediately after resuscitation with hydroxyethyl starch 6% (130/0.4), one hour and two hours thereafter. The endpoint of fluid resuscitation was determined as the baseline values of PPV and RVEDVI. Statistical analysis of data was based on ANOVA for repeated measures followed by the Bonferroni test (P<0.05). RESULTS: Volume and time to resuscitation were higher in Group-III than in Group-II (Group-III = 1305±331ml and Group-II = 965±245ml; p<0.05 and Group-IIII = 24.8±4.7min and Group-II = 8.8±1.3 min, p<0.05, respectively). All static and dynamic parameters and biomarkers of tissue oxygenation were affected by hemorrhagic shock and nearly all parameters were restored after resuscitation in both groups. CONCLUSION: In the proposed model of hemorrhagic shock, resuscitation to the established endpoints was achieved within a smaller amount of time and with less volume when guided by PPV than when guided by pulmonary artery catheter-derived RVEDVI.
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Comportamento hemodinâmico e metabólico do choque hemorrágico : estudo experimental no cão /Meletti, José Fernando Amaral January 2002 (has links)
Orientador: Norma Sueli Pinheiro Módolo / Resumo: Diversos modelos experimentais têm sido utilizados para ilustrar as alterações hemodinâmicas e metabólicas que ocorrem durante o choque hemorrágico. O objetivo da pesquisa é observar os comportamentos hemodinâmicos e metabólicos que acontecem em um modelo seqüencial e progressivo de choque hemorrágico em cão, verificando quais índices alteram-se mais precocemente. Metodologia: O estudo foi realizado em 13 cães sob anestesia intravenosa total com pentobarbital sódico, em normoventilação e previamente esplenectomizado. Os animais não foram hidratados e a velocidade do sangramento foi ditada pela pressão arterial em que o animal se encontrava. Os atributos estudados foram divididos em hemodinâmicos (freqüência cardíaca - FC, pressão arterial média - PAM, índice de resistência vascular sistêmica - IRVS, índice sistólico - IS, índice cardíaco - IC, índice de choque - I. choque, índice de trabalho sistólico do ventrículo esquerdo - ITSVE, pressão capilar pulmonar - PCP, pressão venosa central - PVC) e metabólicos (saturação venosa mista - SvO2, pressão venosa de oxigênio - PvO2, transporte de oxigênio - DO2, consumo de oxigênio - VO2, Extração de oxigênio - TEO2, lactato sérico - Lactato). A coleta de dados e os atributos foram estudados em 6 momentos distintos: M1 - controle, M2 - sangramento de 10% da volemia calculada para o animal, M3 - sangramento de... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Many experimental models have been used to elucidate hemodynamic and metabolic alterations that occur during the hemorrhagic shock. The aim of this research is to observe hemodynamic and metabolic behaviours present in a sequential and progressive model of hemorrhagic shock in dogs, verifying which indexes change more precociously. Methods: This study was performed in 13 dogs under total intravenous anesthesia with sodic pentobarbital, with standart ventilation and formerly splenectomized. The animals were not hydrated and the bleeding velocity was according to the blood pressure of the animal. The studied parameters were divided into hemodynamics (heart rate - HR, mean arterial blood pressure - MAP, sistemic vascular resistance index - SVRI, sistolic index - SI, cardiac index - CI, shock index - S index, sistolic function of the left ventricle index - SFLVI, pulmonary capillary pressure - PCP, central venous pressure - CVP) and metabolics (mixed venous saturation - MVS, venous oxigen pressure - VOP, oxygen transport - OT, oxygen consumption - OC, oxygen extraction - OE and seric lactate). The results and parameters were evaluated in 6 different moments: M1 - control, M2 - bleeding of 10% of calculated volemic for the animal, M3 - increase of 10% in bleeding, M4 - increase of 10% in bleeding, M5 - increase... (Complete abstract, click electronic access below) / Mestre
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Comparação entre a variação da pressão de pulso e o índice de variabilidade pletismográfica como índices dinâmicos de pré-carga em cães anestesiados com isoflurano submetidos à hemorragia hipotensiva por reposição volêmica /Klein, Adriana Vieira. January 2015 (has links)
Orientador: Francisco José Teixeira Neto / Banca: Paulo do Nascimento Junior / Banca: Suzane Lilian Beier / Resumo: Klein, A. V. Comparação entre a variação da pressão de pulso e o índice de variabilidade pletismográfica como índices dinâmicos de pré-carga em cães anestesiados com isoflurano submetidos à hemorragia hipotensiva seguida por reposição volêmica. 72 p. Dissertação (Mestrado) - Faculdade de Medicina, Universidade Estadual Paulista, Botucatu, 2015. A variação da pressão de pulso (VPP) e índice de variabilidade pletismográfica (IVP) são parâmetros úteis para identificar os indivíduos onde o aumento da pré-carga obtido pela expansão volêmica resultará em elevação do índice sistólico (IS) e do índice cardíaco (IC). Este estudo objetivou comparar a VPP e o IVP como índices dinâmicos de pré-carga em cães anestesiados com isoflurano submetidos à hemorragia hipotensiva, seguida pela reposição volêmica (RV) com sangue autólogo. Em um estudo prospectivo, sete cães adultos pesando 25,1 ± 3,4 kg (média ± desvio padrão) foram anestesiados com isoflurano e submetidos à ventilação com volume controlado (volume corrente: 12 mL/kg) com o emprego do bloqueador neuromuscular atracúrio. As concentrações expiradas de isoflurano, ajustadas para manter a pressão arterial média (PAM) em 65 mmHg (±5 mmHg de variação) antes da hemorragia, foram mantidas constantes durante o estudo. O débito cardíaco foi obtido através da técnica de termodiluição pulmonar, enquanto a VPP e o IVP foram obtidos através da pressão arterial invasiva e através de um sensor de oxímetro de pulso posicionado na língua, respectivamente. As variáveis estudadas foram coletadas antes da hemorragia (momento basal), após a retirada de sangue até a redução da PAM para 45 mmHg (± 5 mmHg de variação) e após a RV com sangue autólogo durante 30 minutos. A hemorragia diminuiu significativamente (P < 0,05) o IS e o IC em relação ao momento basal, enquanto a RV normalizou estas variáveis. A VPP e o IVP aumentaram... / Abstract: Klein, A. V. Comparison of changes in pulse pressure variation and in plethysmographic variability index induced by hypotensive hemorrhage followed by volume replacement in isoflurane-anesthetized dogs. 72 p. Dissertation (MSc) - School of Medicine, São Paulo State University, Botucatu, 2015. The pulse pressure variation (PPV) and the pletysmographic variability index (IVP) are parameters that may identify individuals in which an increase in preload achieved by volume expansion will result in an increase in stroke index (SI) and in cardiac index (CI). This study aimed to compare the PPV and the PVI as dynamic preload indexes in isoflurane-anesthetized dogs undergoing hypotensive hemorrhage followed by volume replacement (VR) with autologous blood. In a prospective study, seven adult dogs weighing 25,1 ± 3,4 kg (mean ± standard deviation) were anesthetized with isoflurane under volume controlled ventilation (tidal volume: 12 mL/kg) and atracurium neuromuscular blockade. End-tidal isoflurane concentrations, adjusted to maintain mean arterial pressure (MAP) at 65 mmHg (± 5 mmHg range) before hemorrhage, were maintained constant throughout the study. Cardiac output was measured by the pulmonary thermodilution technique, while PPV and PVI were derived from invasive blood pressure from a pulse oxymeter placed in the tongue, respectively. Variables were recorded before hemorrhage (baseline), after withdrawing blood until MAP was decreased to 45 mmHg (± 5 mmHg range), and after VR with autologous blood over 30 minutes. Hemorrhage significantly (P < 0.05) decreased SI and CI from baseline; while VR normalized these variables. The PPV and PVI significantly increased from baseline after hemorrhage. Changes from baseline induced by hemorrhage were significantly higher for PPV (11 ± 5%) than for PVI (5 ± 5%). After VR, PPV returned to baseline while PVI decreased significantly from baseline. Changes from hemorrhage induced by VR were ... / Mestre
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Comparação dos efeitos microcirculatórios da vasopressina e da noradrenalina associadas à reposição volêmica durante o choque hemorrágico. Estudo experimental em hamster / Comparison of microcirculatory effects between vasopressine and noradrenalin associates to volemic ressuscitation during hemorrhagic shock. Experimental study in hamsterRonald de Albuquerque Lima 20 March 2009 (has links)
Objetivos: Este trabalho teve como objetivos avaliar in vivo os efeitos microcirculatórios e a sobrevida de animais submetidos ao choque hemorrágico tratados com vasopressina e noradrenalina associadas à reposição volêmica com solução de NaCl 0,9% .
Desenho do estudo: Estudo prospectivo, randomizado, controlado, intervencionista em modelo animal.
Materiais e métodos: Utilizou-se hamsters machos do tipo sírio dourado, com idade entre 6 e 8 semanas e massa corporal entre 60 e 80 gramas. Os animais foram anestesiados para colocação de uma câmara dorsal. Após 5 a 7 dias, foram re-anestesiados para implante de cânulas na carótida e na veia jugular. No dia seguinte realizou-se o experimento. Os animais sofreram choque hemorrágico por meio da retirada de 40% da volemia, definida como 7% do peso corporal, e mantidos em choque por uma hora. Após, os animais foram aleatoriamente divididos em três grupos : Grupo SF0,9% (N = 6) - recebeu solução de NaCl 0,9% em volume de duas vezes o volume de sangue retirado; Grupo VP recebeu solução de NaCl 0,9% em volume de duas vezes o volume de sangue retirado, associado à infusão contínua durante uma hora de vasopresssina (0,0001 UI/kg/min por uma hora); e Grupo Nora. recebeu solução de NaCl 0,9% em volume de duas vezes o volume de sangue retirado, associado à infusão contínua de solução de noradrenalina (2 g/kg/min por uma hora). Foram avaliados os diâmetros das arteriolas e vênulas e a densidade capilar funcional (DCF) no momento basal, após o choque e após o tratamento. Os parâmetros laboratoriais observados foram: pH, HCO-3, BEx, paO2, paCO2 e lactato durante as três fases do experimento. Após o término do tratamento, foi visualizado o rolamento e adesão de leucócitos , assim como a sobrevida dos animais durante setenta e duas horas.
Resultados: A terapia com reposição volêmica por si ou associada à vasopressina ou à noradrenalina não alterou valores relativos à gasometria arterial ou lactato em relação ao choque. A terapia com vasopressina associada à reposição volêmica manteve a densidade capilar funcional após ressuscitação do choque hemorrágico, (97% do valor basal da mediana), enquanto tratamento com solução de NaCl 0,9% apenas, não obteve o mesmo resultado (70% do valor basal da mediana). A noradrenalina associada à reposição volêmica piorou a densidade capilar funcional após o tratamento (44% do valor basal da mediana). A sobrevivência em setenta e duas horas foi significativamente menor no grupo da noradrenalina do que no grupo da vasopressina (33% em relação ao grupo Vaso). Ao final do experimento não foi observada diferença estatisticamente significativa relativa à adesão ou rolamento de leucócitos.
Conclusão: Durante o choque hemorrágico, o tratamento com infusão de solução de NaCl 0,9% associada à vasopressina mantém a DCF, enquanto que o tratamento com solução de NaCl 0,9% somente ou associada à noradrenalina pioram a DCF. O tratamento com vasopressina melhora a sobrevida dos animais, em comparação ao tratamento com noradrenalina. Embora a adesão leucocitária não esteja significativamente alterada entre os grupos, houve uma tendência em obtermos uma adesão menor no grupo da vasopressina. / Objectives: The goal of this work was to evaluate in vivo the microcirculatory effects and survival of animals subjected to hemorrhagic shock treated with vasopressin or noradrenalin associated to volume infusion associated with NaCl 0,9%
Study design: Prospective, randomized, controlled, intervencionist study in animal model.
Materials and methods: Golden Syrian hamsters were used, aging between 6 and 8 weeks with body mass ranging from 60 to 80 grams. Animals were anesthetized for dorsal chamber implant. After 5 to 7 days there was a new anesthesia for carotid artery and jugular vein catheter implantation. Next day the experiment took place. Animals suffered a hemorrhagic shock by withdrawal of 40% of blood volume, defined as 7% of body weight, and kept in shock condition for 1 hour. After, animals were randomly divided in three groups. SF0,9% group (N=6) received NaCl 0,9% two times the shed volume; VP group (N=6) received NaCl 0,9% two times the shed volume plus continuous infusion for one hour of vasopressin solution (0,0001UI/kg/min for one hour); Nora group received NaCl 0,9% two times the shed volume plus continuous infusion of noradrenalin solution (2mcg/kg/min for one hour). Arteriolar diameter, venular diameter and functional capillary density (FCD) were evaluated in baseline, after shock and after treatment. Laboratory parameters observed were: pH, HCO-3, BEx, paO2, paCO2 and lactate during all three phases of experiment. After end of treatment, leucocyte rolling and adhesion were visualized, as well as animal survival during seventy two hours.
Results: Volume infusion by itself or associated with vasopressin or noradrenalin didnt altered blood gas analysis values or lactate related to hemorrhagic shock. Vasopressin therapy associated with volume infusion sustained functional capillary density after hemorrhagic shock resuscitation (97% of baseline median values), while treatment with NaCl 0,9% only, didnt obtained the same result (70% of baseline median values). Noradrenalin associated to volume infusion worsened the functional capillary density after treatment (44% of baseline median values). Survival in seventy two hours were significantly lower in noradrenalin group comparing to vasopressin group (33% relating to Vaso group). In the end of experiment wasnt observed any significantly statistical difference relative to leucocyte rolling or adhesion.
Conclusion: During hemorrhagic shock, treatment with NaCl 0,9% infusion associated with vasopressin sustains FCD, while treatment with NaCl 0,9% only or associated to noradrenalin worsens FCD. Treatment with vasopressin solution improves survival comparing to noradrenalin infusion treatment. Although leucocyte adhesion wasnt significantly altered among groups, there was a trend in observe lesser adhesion in vasopressin group.
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Efeitos na expansão volêmica e na oxigenação sistêmica e gastrointestinal após reposição com hidroxietilamido, associado ou não à solução salina hipertônica, e Ringer lactato em cães submetidos a choque hemorrágicoBarros, João Maximiano Pierin de [UNESP] 12 July 2009 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2009-07-12Bitstream added on 2014-06-13T20:26:18Z : No. of bitstreams: 1
barros_jmp_dr_botfm.pdf: 645820 bytes, checksum: e0369b9c2f84abbf1ff69b061c6def53 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / As variáveis hemodinâmicas e de oxigenação sistêmica não refletem com precisão a hipoperfusão esplâncnica durante o choque hipovolêmico, dificultando o tratamento adequado. A expansão volêmica após a reposição fluídica é fundamental para promover a oxigenação sistêmica e regional após o choque hemorrágico. Em contraste com as soluções convencionais de reposição volêmica, a menor expansão plasmática proporcionada pela administração de hidroxietilamido em solução hipertônica de cloreto de sódio, durante o choque hemorrágico, poderia determinar uma menor oferta de oxigênio sistêmico, com prejuízo à oxigenação gástrica. O estudo teve como objetivo comparar a expansão volêmica e os efeitos imediatos na oxigenação sistêmica e da mucosa gástrica após a administração de hidroxietilamido a 6% (peso molecular de 130 kDa, grau de substituição de 0,4) em solução hipertônica de cloreto de sódio a 7,5% (HHEA), Ringer lactato (RL) e hidroxietilamido a 6% (130/0,4) em cloreto de sódio a 0,9% (HEA), em cães submetidos à choque hemorrágico. Trinta cães, sem raça definida, sob anestesia e esplenectomizados, foram submetidos a sangramento (30 ml/kg) visando manter a pressão arterial média de 40 a 50 mm Hg durante 45 9 Introdução e Literatura minutos, sendo feita a reposição volêmica após este período com RL (n=10), na razão de 3:1 para o sangue removido; HEA (n=10), na razão de 1:1 para o sangue removido; e HHEA (n=10), 4 ml/kg. A expansão do volume intravascular (através da diluição do azul de Evans e da hemoglobina), e os atributos hemodinâmicos, e de oxigenação sistêmica e gástrica (através da tonometria gástrica), foram determinados no momento basal, após 45 minutos de hemorragia, e aos 5, 45 e 90 minutos após a reposição volêmica. A solução de HHEA aumentou o volume sanguíneo, devido à alta eficiência na... / Hemodynamic and global oxygen transport variables have failed to reflect splanchnic hypoperfusion, resulting in a failure to recognize inadequately treated hemorrhagic shock. Volemic expansion after fluid resuscitation is essential to improve global and regional oxygen in hemorrhagic shock. We hypothesized that, in contrast with conventional plasma expanders, the smaller volemic expansion from hypertonic hydroxyethyl starch solution administration in hemorrhagic shock may determine lesser systemic oxygen delivery and gastric oxygenation. We used hemorrhaged dogs to compare the early intravascular volume expansion and systemic and gastric oxygenation effects of 7.5% NaCl 6% hydroxyethyl starch 130/0.4 (HHES), lactated Ringer’s (LR), and 0.9% NaCl 6% hydroxyethyl starch (HES) solutions. Thirty mongrel dogs anesthetized and submitted to splenectomy, were bled (30mL/kg) to hold mean arterial pressure at 40-50 mm Hg over 45 minutes and were randomly resuscitated in three groups: LR (n=10) at 3:1 ratio to shed blood; HES (n=10) at 1:1 to shed blood; and HHES (n=10), 4mL/kg. Intravascular volume expansion (Evans blue and hemoglobin dilution), hemodynamic, systemic oxygenation and gastric intramucosal- arterial PCO2 gradient (PCO2 gap) variables were measured at baseline, after 45 min of hemorrhage, and 5, 45, and 90 min after fluid resuscitation. HHES increased blood volume, due to the 11 Introdução e Literatura high volume expansion efficiency, but intravascular volume expansion with this solution was the smallest of the solutions. All three solutions induced a similar hemodynamic performance but HHES showed lower mixed venous oxygen saturation and higher systemic oxygenation extraction and PCO2 gap than LR and HES. In conclusion, the smaller volume state from HHES after resuscitation provides worse systemic and gastric oxygenation recovery compared to LR and HES in dogs submitted... (Complete abstract click electronic access below)
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Comparação entre a variação da pressão de pulso e o índice de variabilidade pletismográfica como índices dinâmicos de pré-carga em cães anestesiados com isoflurano submetidos à hemorragia hipotensiva por reposição volêmica / Comparison of changes in pulse pressure variation and in plethysmographic variability index induced hypotensive hemorrhage followed by volume replacement in isoflurane-anesthetized dogsKlein, Adriana Vieira [UNESP] 27 February 2015 (has links) (PDF)
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000840455.pdf: 703216 bytes, checksum: b7377910cd0cf18a9473841539933c24 (MD5) / Klein, A. V. Comparação entre a variação da pressão de pulso e o índice de variabilidade pletismográfica como índices dinâmicos de pré-carga em cães anestesiados com isoflurano submetidos à hemorragia hipotensiva seguida por reposição volêmica. 72 p. Dissertação (Mestrado) - Faculdade de Medicina, Universidade Estadual Paulista, Botucatu, 2015. A variação da pressão de pulso (VPP) e índice de variabilidade pletismográfica (IVP) são parâmetros úteis para identificar os indivíduos onde o aumento da pré-carga obtido pela expansão volêmica resultará em elevação do índice sistólico (IS) e do índice cardíaco (IC). Este estudo objetivou comparar a VPP e o IVP como índices dinâmicos de pré-carga em cães anestesiados com isoflurano submetidos à hemorragia hipotensiva, seguida pela reposição volêmica (RV) com sangue autólogo. Em um estudo prospectivo, sete cães adultos pesando 25,1 ± 3,4 kg (média ± desvio padrão) foram anestesiados com isoflurano e submetidos à ventilação com volume controlado (volume corrente: 12 mL/kg) com o emprego do bloqueador neuromuscular atracúrio. As concentrações expiradas de isoflurano, ajustadas para manter a pressão arterial média (PAM) em 65 mmHg (±5 mmHg de variação) antes da hemorragia, foram mantidas constantes durante o estudo. O débito cardíaco foi obtido através da técnica de termodiluição pulmonar, enquanto a VPP e o IVP foram obtidos através da pressão arterial invasiva e através de um sensor de oxímetro de pulso posicionado na língua, respectivamente. As variáveis estudadas foram coletadas antes da hemorragia (momento basal), após a retirada de sangue até a redução da PAM para 45 mmHg (± 5 mmHg de variação) e após a RV com sangue autólogo durante 30 minutos. A hemorragia diminuiu significativamente (P < 0,05) o IS e o IC em relação ao momento basal, enquanto a RV normalizou estas variáveis. A VPP e o IVP aumentaram... / Klein, A. V. Comparison of changes in pulse pressure variation and in plethysmographic variability index induced by hypotensive hemorrhage followed by volume replacement in isoflurane-anesthetized dogs. 72 p. Dissertation (MSc) - School of Medicine, São Paulo State University, Botucatu, 2015. The pulse pressure variation (PPV) and the pletysmographic variability index (IVP) are parameters that may identify individuals in which an increase in preload achieved by volume expansion will result in an increase in stroke index (SI) and in cardiac index (CI). This study aimed to compare the PPV and the PVI as dynamic preload indexes in isoflurane-anesthetized dogs undergoing hypotensive hemorrhage followed by volume replacement (VR) with autologous blood. In a prospective study, seven adult dogs weighing 25,1 ± 3,4 kg (mean ± standard deviation) were anesthetized with isoflurane under volume controlled ventilation (tidal volume: 12 mL/kg) and atracurium neuromuscular blockade. End-tidal isoflurane concentrations, adjusted to maintain mean arterial pressure (MAP) at 65 mmHg (± 5 mmHg range) before hemorrhage, were maintained constant throughout the study. Cardiac output was measured by the pulmonary thermodilution technique, while PPV and PVI were derived from invasive blood pressure from a pulse oxymeter placed in the tongue, respectively. Variables were recorded before hemorrhage (baseline), after withdrawing blood until MAP was decreased to 45 mmHg (± 5 mmHg range), and after VR with autologous blood over 30 minutes. Hemorrhage significantly (P < 0.05) decreased SI and CI from baseline; while VR normalized these variables. The PPV and PVI significantly increased from baseline after hemorrhage. Changes from baseline induced by hemorrhage were significantly higher for PPV (11 ± 5%) than for PVI (5 ± 5%). After VR, PPV returned to baseline while PVI decreased significantly from baseline. Changes from hemorrhage induced by VR were ...
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Efeitos na expansão volêmica e na oxigenação sistêmica e gastrointestinal após reposição com hidroxietilamido, associado ou não à solução salina hipertônica, e Ringer lactato em cães submetidos a choque hemorrágico /Barros, João Maximiano Pierin de. January 2009 (has links)
Orientador: José Reinaldo Cerqueira Braz / Banca: Luiz Antonio Vane / Banca: Jorge João Abrão / Banca: Luiz Marcelo Sá Malbonisson / Banca: Rosa Inês Costa Pereira / Resumo: As variáveis hemodinâmicas e de oxigenação sistêmica não refletem com precisão a hipoperfusão esplâncnica durante o choque hipovolêmico, dificultando o tratamento adequado. A expansão volêmica após a reposição fluídica é fundamental para promover a oxigenação sistêmica e regional após o choque hemorrágico. Em contraste com as soluções convencionais de reposição volêmica, a menor expansão plasmática proporcionada pela administração de hidroxietilamido em solução hipertônica de cloreto de sódio, durante o choque hemorrágico, poderia determinar uma menor oferta de oxigênio sistêmico, com prejuízo à oxigenação gástrica. O estudo teve como objetivo comparar a expansão volêmica e os efeitos imediatos na oxigenação sistêmica e da mucosa gástrica após a administração de hidroxietilamido a 6% (peso molecular de 130 kDa, grau de substituição de 0,4) em solução hipertônica de cloreto de sódio a 7,5% (HHEA), Ringer lactato (RL) e hidroxietilamido a 6% (130/0,4) em cloreto de sódio a 0,9% (HEA), em cães submetidos à choque hemorrágico. Trinta cães, sem raça definida, sob anestesia e esplenectomizados, foram submetidos a sangramento (30 ml/kg) visando manter a pressão arterial média de 40 a 50 mm Hg durante 45 9 Introdução e Literatura minutos, sendo feita a reposição volêmica após este período com RL (n=10), na razão de 3:1 para o sangue removido; HEA (n=10), na razão de 1:1 para o sangue removido; e HHEA (n=10), 4 ml/kg. A expansão do volume intravascular (através da diluição do azul de Evans e da hemoglobina), e os atributos hemodinâmicos, e de oxigenação sistêmica e gástrica (através da tonometria gástrica), foram determinados no momento basal, após 45 minutos de hemorragia, e aos 5, 45 e 90 minutos após a reposição volêmica. A solução de HHEA aumentou o volume sanguíneo, devido à alta eficiência na... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Hemodynamic and global oxygen transport variables have failed to reflect splanchnic hypoperfusion, resulting in a failure to recognize inadequately treated hemorrhagic shock. Volemic expansion after fluid resuscitation is essential to improve global and regional oxygen in hemorrhagic shock. We hypothesized that, in contrast with conventional plasma expanders, the smaller volemic expansion from hypertonic hydroxyethyl starch solution administration in hemorrhagic shock may determine lesser systemic oxygen delivery and gastric oxygenation. We used hemorrhaged dogs to compare the early intravascular volume expansion and systemic and gastric oxygenation effects of 7.5% NaCl 6% hydroxyethyl starch 130/0.4 (HHES), lactated Ringer's (LR), and 0.9% NaCl 6% hydroxyethyl starch (HES) solutions. Thirty mongrel dogs anesthetized and submitted to splenectomy, were bled (30mL/kg) to hold mean arterial pressure at 40-50 mm Hg over 45 minutes and were randomly resuscitated in three groups: LR (n=10) at 3:1 ratio to shed blood; HES (n=10) at 1:1 to shed blood; and HHES (n=10), 4mL/kg. Intravascular volume expansion (Evans blue and hemoglobin dilution), hemodynamic, systemic oxygenation and gastric intramucosal- arterial PCO2 gradient (PCO2 gap) variables were measured at baseline, after 45 min of hemorrhage, and 5, 45, and 90 min after fluid resuscitation. HHES increased blood volume, due to the 11 Introdução e Literatura high volume expansion efficiency, but intravascular volume expansion with this solution was the smallest of the solutions. All three solutions induced a similar hemodynamic performance but HHES showed lower mixed venous oxygen saturation and higher systemic oxygenation extraction and PCO2 gap than LR and HES. In conclusion, the smaller volume state from HHES after resuscitation provides worse systemic and gastric oxygenation recovery compared to LR and HES in dogs submitted... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Comparação dos efeitos microcirculatórios da vasopressina e da noradrenalina associadas à reposição volêmica durante o choque hemorrágico. Estudo experimental em hamster / Comparison of microcirculatory effects between vasopressine and noradrenalin associates to volemic ressuscitation during hemorrhagic shock. Experimental study in hamsterRonald de Albuquerque Lima 20 March 2009 (has links)
Objetivos: Este trabalho teve como objetivos avaliar in vivo os efeitos microcirculatórios e a sobrevida de animais submetidos ao choque hemorrágico tratados com vasopressina e noradrenalina associadas à reposição volêmica com solução de NaCl 0,9% .
Desenho do estudo: Estudo prospectivo, randomizado, controlado, intervencionista em modelo animal.
Materiais e métodos: Utilizou-se hamsters machos do tipo sírio dourado, com idade entre 6 e 8 semanas e massa corporal entre 60 e 80 gramas. Os animais foram anestesiados para colocação de uma câmara dorsal. Após 5 a 7 dias, foram re-anestesiados para implante de cânulas na carótida e na veia jugular. No dia seguinte realizou-se o experimento. Os animais sofreram choque hemorrágico por meio da retirada de 40% da volemia, definida como 7% do peso corporal, e mantidos em choque por uma hora. Após, os animais foram aleatoriamente divididos em três grupos : Grupo SF0,9% (N = 6) - recebeu solução de NaCl 0,9% em volume de duas vezes o volume de sangue retirado; Grupo VP recebeu solução de NaCl 0,9% em volume de duas vezes o volume de sangue retirado, associado à infusão contínua durante uma hora de vasopresssina (0,0001 UI/kg/min por uma hora); e Grupo Nora. recebeu solução de NaCl 0,9% em volume de duas vezes o volume de sangue retirado, associado à infusão contínua de solução de noradrenalina (2 g/kg/min por uma hora). Foram avaliados os diâmetros das arteriolas e vênulas e a densidade capilar funcional (DCF) no momento basal, após o choque e após o tratamento. Os parâmetros laboratoriais observados foram: pH, HCO-3, BEx, paO2, paCO2 e lactato durante as três fases do experimento. Após o término do tratamento, foi visualizado o rolamento e adesão de leucócitos , assim como a sobrevida dos animais durante setenta e duas horas.
Resultados: A terapia com reposição volêmica por si ou associada à vasopressina ou à noradrenalina não alterou valores relativos à gasometria arterial ou lactato em relação ao choque. A terapia com vasopressina associada à reposição volêmica manteve a densidade capilar funcional após ressuscitação do choque hemorrágico, (97% do valor basal da mediana), enquanto tratamento com solução de NaCl 0,9% apenas, não obteve o mesmo resultado (70% do valor basal da mediana). A noradrenalina associada à reposição volêmica piorou a densidade capilar funcional após o tratamento (44% do valor basal da mediana). A sobrevivência em setenta e duas horas foi significativamente menor no grupo da noradrenalina do que no grupo da vasopressina (33% em relação ao grupo Vaso). Ao final do experimento não foi observada diferença estatisticamente significativa relativa à adesão ou rolamento de leucócitos.
Conclusão: Durante o choque hemorrágico, o tratamento com infusão de solução de NaCl 0,9% associada à vasopressina mantém a DCF, enquanto que o tratamento com solução de NaCl 0,9% somente ou associada à noradrenalina pioram a DCF. O tratamento com vasopressina melhora a sobrevida dos animais, em comparação ao tratamento com noradrenalina. Embora a adesão leucocitária não esteja significativamente alterada entre os grupos, houve uma tendência em obtermos uma adesão menor no grupo da vasopressina. / Objectives: The goal of this work was to evaluate in vivo the microcirculatory effects and survival of animals subjected to hemorrhagic shock treated with vasopressin or noradrenalin associated to volume infusion associated with NaCl 0,9%
Study design: Prospective, randomized, controlled, intervencionist study in animal model.
Materials and methods: Golden Syrian hamsters were used, aging between 6 and 8 weeks with body mass ranging from 60 to 80 grams. Animals were anesthetized for dorsal chamber implant. After 5 to 7 days there was a new anesthesia for carotid artery and jugular vein catheter implantation. Next day the experiment took place. Animals suffered a hemorrhagic shock by withdrawal of 40% of blood volume, defined as 7% of body weight, and kept in shock condition for 1 hour. After, animals were randomly divided in three groups. SF0,9% group (N=6) received NaCl 0,9% two times the shed volume; VP group (N=6) received NaCl 0,9% two times the shed volume plus continuous infusion for one hour of vasopressin solution (0,0001UI/kg/min for one hour); Nora group received NaCl 0,9% two times the shed volume plus continuous infusion of noradrenalin solution (2mcg/kg/min for one hour). Arteriolar diameter, venular diameter and functional capillary density (FCD) were evaluated in baseline, after shock and after treatment. Laboratory parameters observed were: pH, HCO-3, BEx, paO2, paCO2 and lactate during all three phases of experiment. After end of treatment, leucocyte rolling and adhesion were visualized, as well as animal survival during seventy two hours.
Results: Volume infusion by itself or associated with vasopressin or noradrenalin didnt altered blood gas analysis values or lactate related to hemorrhagic shock. Vasopressin therapy associated with volume infusion sustained functional capillary density after hemorrhagic shock resuscitation (97% of baseline median values), while treatment with NaCl 0,9% only, didnt obtained the same result (70% of baseline median values). Noradrenalin associated to volume infusion worsened the functional capillary density after treatment (44% of baseline median values). Survival in seventy two hours were significantly lower in noradrenalin group comparing to vasopressin group (33% relating to Vaso group). In the end of experiment wasnt observed any significantly statistical difference relative to leucocyte rolling or adhesion.
Conclusion: During hemorrhagic shock, treatment with NaCl 0,9% infusion associated with vasopressin sustains FCD, while treatment with NaCl 0,9% only or associated to noradrenalin worsens FCD. Treatment with vasopressin solution improves survival comparing to noradrenalin infusion treatment. Although leucocyte adhesion wasnt significantly altered among groups, there was a trend in observe lesser adhesion in vasopressin group.
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Efeito da solução hipertônica (NaCI-7,5%) na resposta imune inata em modelo de isquemia e referfusão / Efects of the Hypertonic Solution (NaCl-7,5%) in the Inate Immune Response of Isquemia-Reperfusion ModelCelia Ivete Fernandes 07 December 2006 (has links)
O choque e ressuscitação predispoe os pacientes a uma maior susceptibilidade a uma lesão pulmonar aguda devido a uma exagerada resposta imune a um segundo estimulo inflamatório, conhecida como lesão das duas agressões, cujos mecanismos tem sido extensivamente pesquisados, mas ainda permanecem sem entendimento. Sendo assim, o principal objetivo deste estudo foi investigar a resposta inflamatória em modelo das duas agressões, no qual a primeira e representada pela I-R e a segunda pela instilação intratraqueal de bactérias vivas. O modelo de choque com animais acordados e hemorragia controlada, seguido de inoculação intratraqueal de bactérias vivas E. coli foi utilizado neste estudo. Todos os animais apresentaram variáveis hemodinâmicas similares, onde a PAM alcançou valores de aproximadamente 40 mmHg depois do sangramento. Solução hipertônica (HS, NaCl - 7,5%) ou isotônica (SS,NaCl - 0,9%) foram usadas como soluções de reperfusão, com resultados hemodinâmicos semelhantes. A inflamação pulmonar foi mais evidente nos animais submetidos a I-R e ressuscitados com solução isotônica (grupo SS) antes da inoculação da bactéria (grupo SEC). Animais que receberam solução hipertônica (grupo HS) apresentaram menos inflamação comparados com os animais do grupo SEC. RNAm para TLR2/4 e CD40/CD40L tiveram sua expressões aumentadas depois da instilação com a bactéria. Quando esses animais foram submetidos somente a lesão de I-R o mesmo não acorreu. Animais do grupo HEC apresentaram maior expressão desses receptors que o grupo SEC. Nos concluímos que a lesão de I-R aumenta a resposta a uma segunda agressão e que a HS pode modular favoravelmente esta resposta / Shock and resuscitation renders patients more susceptible to acute lung injury due to an exaggerated immune response to late inflammatory stimuli, the so-called two-hit model, whose mechanisms have been extensively researched, but are still not completely understood. Therefore, the main objective of this study was to investigate the inflammatory response in a two-hit model, in which the first injury is represented by ischemia and reperfusion (I-R), and the second challenge by live bacteria injection. A shock model, with conscious rats and controlled hemorrhage, followed by intratracheal innoculation of live E.coli bacteria was used in this study. All animals showed similar hemodynamic variables, with the mean arterial pressure decreasing to about 40 mmHg after bleeding. Hypertonic saline (HS, NaCl 7,5%) or isotonic saline (SS, NaCl 0,9%) were used as resuscitation fluids, with equal hemodynamic results. Lung inflammation and damage was more evident in the animals submitted to I-R and resuscitated with SS before bacteria innoculation (SEC group). Animals receiving HS displayed less inflammation compared to SEC. TLR2 and TLR4 mRNA expression increased markedly after E.coli injection. When submitted to I-R, these proteins were not up-regulated (except TLR2) when challenged with bacteria. Animals in the HEC group showed higher expression of these modulators than animals in the SEC group. We conclude that I-R blunts inflammatory response, rendering animals more susceptible to damage by a second challenge. Resuscitation with hypertonic saline may favorably modulate this response
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