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Variação da pressão sistólica como indicadora precoce de hipovolemia e guia de reposição volêmica com solução hiperosmótica e hiperoncótica no cãoPaiva Filho, Odilar [UNESP] January 2001 (has links) (PDF)
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paivafilho_o_me_botfm.pdf: 504699 bytes, checksum: 1172b273f934761c359be9d53a5db958 (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / A detecção da hipovolemia insidiosa no intra-operatório é difícil devido a pouca especificidade dos sinais clínicos e hemodinâmicos. Estudos introduziram um novo método para avaliação da pré-carga, baseados na análise da variação da pressão sistólica (VPS) durante a ventilação mecânica. O presente estudo tem por objetivo avaliar se a VPS e sua derivada delta down (ddown) são indicadoras precoces de hipovolemia e guias de reposição volêmica com solução hiperosmótica e hiperoncótica no cão anestesiado submetido a hipovolemia. Doze cães sem raça definida, anestesiados com propofol, fentanil, rocurônio e isoflurano, e esplenectomizados, foram submetidos a sangramentos parciais de 5% da volemia até se atingir a retirada total de 20% da volemia (14 ml.kg-1). Após cada momento foram realizadas análises hemodinâmicas, respiratórias e sangüíneas. Em seguida, os cães foram submetidos à reposição volêmica com solução de NaCl a 7,5% em dextran 70 a 3,75% (4 ml.kg-1) em 10 minutos e novas análises foram realizadas aos 5 e 30 minutos após a reposição volêmica. A freqüência cardíaca não apresentou alteração... / The insidious hypovolemia detection in the intraoperative is difficult due to little specificity of clinical and hemodynamic signs. Studies introduced a new method for preload evaluation, based on systolic pressure variation analysis (SPV) during mechanical ventilation. The present study aims to evaluate if SPV and its derived delta down (ddown) are early indicator of hypovolemia, and guides of volemic replacement with hyperosmotic and hyperoncotic solution in anesthetized dogs submitted to hypovolemia. Twelve mogrel dogs, anesthetized with propofol, fentanyl, rocuronium and isoflurane, were submitted to graded haemorrhage of 5% of its volemia to reach the total of 20% of volemia (14 ml.kg-1). After every haemorrhage period, hemodynamic, ventilatory and blood atributes were studied. Imediately after, the dogs were submitted to volemic replacement with 7.5% NaCl solution in 3,75% dextran 70 (4 ml.kg-1) in 10 minutes, and the atributes were studied after 5 and 30 minutes following the volemic replacement. Heart rate was not changed significantly. Mean arterial pressure decreased significantly during haemorrhage, and increased... (Complete abstract, click electronic access below)
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Alterações cardiovasculares e acidobásicas no choque hemorrágico, em suínos tratados sem reposição volêmica, com solução salina exclusiva e associada a concentrado de hemáciasABREU, Gilberto Fernandes Silva de 12 March 2012 (has links)
Submitted by Heitor Rapela Medeiros (heitor.rapela@ufpe.br) on 2015-03-05T12:20:31Z
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Previous issue date: 2012-03-12 / O tratamento eficaz do choque hemorrágico através da reanimação volêmica deve restabelecer a perfusão tecidual e minimizar os efeitos da hipóxia celular. A reposição de líquidos hidrossalinos e hemoderivados se baseia, fundamentalmente, nas alterações dos parâmetros hemodinâmicos e padrão dos gases sanguíneos. Estes podem apresentar variações na dependência do tipo de trauma, sítio da injúria ou continuidade do sangramento. Objetivo: Avaliar e comparar as respostas cardiocirculatórias e acidobásicas, em suínos tratados por três terapias diferentes após indução de choque hemorrágico. Métodos: Trinta e cinco suínos Dalland foram divididos em quatro grupos: Controle; Sangria; Salina; Salina + Concentrado de hemácias. As variáveis cardiocirculatórias avaliadas foram: frequência cardíaca (FC), pressão arterial média (PAM) e pressão venosa central (PVC). As variáveis acidobásicas avaliadas foram: bicarbonato padrão ([HCO3-]), diferença de bases (DB) e lactato (lact-). O choque hemorrágico foi induzido, retirando-se (624,25±64,55 ml), (619,30±44,94 ml) e (664,23±39,96 ml) do volume sanguíneo, respectivamente, para os grupos Sangria, Salina e Salina + Concentrado de hemácias. Terapias adotadas: Grupo Sangria - sem reposição volêmica; Grupo Salina - reposição com 676 ml de solução salina a 0,9%; Grupo Salina + Concentrado de hemácias - reposição com 440 ml de solução salina a 0,9% mais 291 ml de concentrado de hemácias. A avaliação do tratamento foi realizada aos 10 (T3), 30 (T4), 45 (T5) e 60 minutos (T6), a partir da remoção completa dos volumes programados. A análise estatística foi realizada através do teste de Bonferroni, aplicada a diferença média das variáveis verificadas, durante o período de execução dos métodos terapêuticos, com uma margem de segurança de 95%. Resultados: FC; Os grupos terapêuticos apresentaram valores significativamente maiores que o grupo Controle; Controle e Sangria [p=0,016], Controle e Salina [p=0,048] e Controle e Salina + Concentrado de Hemácias [p=0,005]. Não houve diferença significativa entre os grupos Sangria e Salina [p=1,000]; Sangria e Salina + Concentrado de hemácias [p=1,000]; Salina e Salina + Concentrado de hemácias [p=0,721]. PAM; Houve diferença significativa entre todos os grupos: Controle e Sangria [p=0,000], Controle e Salina [p=0,000] Controle e Salina + Concentrado de hemácias [p=0,002], Sangria e Salina [p=0,000], Sangria e Salina + Concentrado de hemácias [p=0,000], Salina e Salina + Concentrado de hemácias [p=0,003]. PVC; Não houve diferença significativa entre os grupos estudados. [HCO3-] padrão; Houve diferença significativa entre os grupos Controle e Sangria [p=0,000], Controle e Salina [p=0,000], Controle e Salina + Concentrado de hemácias [p=0,000], Sangria e Salina + Concentrado de hemácias [p=0,022], Salina e Salina + Concentrado de hemácias [p=0,012]. Não houve diferença significativa entre os grupos Sangria e Salina [p=1,000]. DB; Houve diferença significativa entre os grupos Controle e Sangria [p=0,000], Controle e Salina [p=0,000], Controle e Salina + Concentrado de hemácias [p=0,000], Sangria e Salina + Concentrado de hemácias [p=0,018], Salina e Salina + Concentrado de hemácias [p=0,007]. Não houve diferença significativa entre os grupos Sangria e Salina [p=1,000]. LACTATO; Houve diferença significativa entre os grupos Controle e Sangria [p=0,001], Controle e Salina + Concentrado de hemácias [p=0,012], Sangria e Salina [p=0,008]. Não houve diferença significativa entre os grupos Controle e Salina [p=0,448], Sangria e Salina + Concentrado de hemácias [p=0,257], Salina e Salina + Concentrado de hemácias [p=0,244]. Conclusões: No choque hemorrágico profundo, quando a fonte de sangramento está inativa, a reposição isovolêmica exclusiva, com solução salina a 0,9% ou associada a concentrado de hemácias, determina elevação da PAM, entretanto, não induz alterações significativas das demais variáveis cardiovasculares e no balanço acidobásico, quando comparada à evolução natural sem reposição.
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Variação da pressão sistólica como indicadora precoce de hipovolemia e guia de reposição volêmica com solução hiperosmótica e hiperoncótica no cão /Paiva Filho, Odilar January 2001 (has links)
Orientador: José Reinaldo Cerqueira Braz / Resumo: A detecção da hipovolemia insidiosa no intra-operatório é difícil devido a pouca especificidade dos sinais clínicos e hemodinâmicos. Estudos introduziram um novo método para avaliação da pré-carga, baseados na análise da variação da pressão sistólica (VPS) durante a ventilação mecânica. O presente estudo tem por objetivo avaliar se a VPS e sua derivada delta down (ddown) são indicadoras precoces de hipovolemia e guias de reposição volêmica com solução hiperosmótica e hiperoncótica no cão anestesiado submetido a hipovolemia. Doze cães sem raça definida, anestesiados com propofol, fentanil, rocurônio e isoflurano, e esplenectomizados, foram submetidos a sangramentos parciais de 5% da volemia até se atingir a retirada total de 20% da volemia (14 ml.kg-1). Após cada momento foram realizadas análises hemodinâmicas, respiratórias e sangüíneas. Em seguida, os cães foram submetidos à reposição volêmica com solução de NaCl a 7,5% em dextran 70 a 3,75% (4 ml.kg-1) em 10 minutos e novas análises foram realizadas aos 5 e 30 minutos após a reposição volêmica. A freqüência cardíaca não apresentou alteração... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The insidious hypovolemia detection in the intraoperative is difficult due to little specificity of clinical and hemodynamic signs. Studies introduced a new method for preload evaluation, based on systolic pressure variation analysis (SPV) during mechanical ventilation. The present study aims to evaluate if SPV and its derived delta down (ddown) are early indicator of hypovolemia, and guides of volemic replacement with hyperosmotic and hyperoncotic solution in anesthetized dogs submitted to hypovolemia. Twelve mogrel dogs, anesthetized with propofol, fentanyl, rocuronium and isoflurane, were submitted to graded haemorrhage of 5% of its volemia to reach the total of 20% of volemia (14 ml.kg-1). After every haemorrhage period, hemodynamic, ventilatory and blood atributes were studied. Imediately after, the dogs were submitted to volemic replacement with 7.5% NaCl solution in 3,75% dextran 70 (4 ml.kg-1) in 10 minutes, and the atributes were studied after 5 and 30 minutes following the volemic replacement. Heart rate was not changed significantly. Mean arterial pressure decreased significantly during haemorrhage, and increased... (Complete abstract, click electronic access below) / Mestre
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Efeitos tardios da solução salina hipertônica sobre a estrutura, função e o estresse oxidativo hepático em ratos submetidos a choque hemorrágicoHoppen, Ricardo Antônio January 2004 (has links)
INTRODUÇÃO: A ressuscitação volêmica do choque hemorrágico (CH) é um evento que acentua uma série de reações em cascata, com ativação celular generalizada e liberação de potentes agentes pró-inflamatórios que podem contribuir para alterações no fluxo sangüíneo na microcirculação e prejuízos no aporte nutricional aos tecidos. Atualmente muitos resultados têm mostrado os benefícios da ressuscitação com pequenos volumes de solução salina hipertônica a 7,5% (SSH) sobre a microcirculação e na atenuação do dano oxidativo. O objetivo deste estudo foi comparar os efeitos tardios (após 6 horas) da resssuscitação com SSH e com Ringer Lactato (RL) sobre a função, integridade e estresse oxidativo hepático. MATERIAL E MÉTODOS: ratos Wistar foram submetidos a choque hemorrágico controlado com PAM de 45 mmHg. Após 60 minutos de choque os animais foram divididos em dois grupos: Grupo RL: ressuscitado com RL 4 vezes o volume sangüíneo perdido; Grupo SSH: ressuscitado com SSH 7,5 % em 2 minutos, 10% do volume sangüíneo perdido. Após 6 horas de recuperação os animais foram novamente anestesiados, submetidos à laparotomia e o ducto colédoco canulado. Avaliou-se a pressão arterial média (PAM), a freqüência cardíaca (FC) e o hematócrito (HT). As defesas antioxidantes mensuradas no tecido hepático foram a catalase (CAT) e a superóxido dismutase (SOD). A função hepática foi avaliada pela quantificação do fluxo biliar. Bilirrubinas, alanino aminotranferase (ALT) e o escore histopatológico de lesão foram os parâmetros avaliados quanto à integridade hepática. O estresse oxidativo foi determinado através das dosagens da mieloperoxidase (MPO), das substâncias reativas do ácido tiobarbitúrico (TBARS) e da proteína carbonilada. RESULTADOS: após 6 horas de ressuscitação os animais não apresentaram diferenças significativas nos parâmetros macro-hemodinâmicos (PAM, FC, HT). Os níveis de ALT e das bilirrubinas foram significativamente menores no grupo SSH (p<0,001). O fluxo biliar apresentou significativa elevação no grupo SSH (p<0,05). As defesas antioxidantes (CAT e SOD) não apresentaram variações significativas. O grupo SSH apresentou valores menores de mieloperoxidase, de TBARS e da proteína carbonilada (p<0,001) em comparação ao grupo RL. O escore total de lesão histopatológica foi significativamente menor no grupo SSH (p<0,05). CONCLUSÃO: no nosso modelo de CH a SSH atenuou o estresse oxidativo hepático após 6 horas da ressuscitação, assim como induziu a recuperação da função e demonstrou menor dano ao parênquima hepático.
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Efeitos tardios da solução salina hipertônica sobre a estrutura, função e o estresse oxidativo hepático em ratos submetidos a choque hemorrágicoHoppen, Ricardo Antônio January 2004 (has links)
INTRODUÇÃO: A ressuscitação volêmica do choque hemorrágico (CH) é um evento que acentua uma série de reações em cascata, com ativação celular generalizada e liberação de potentes agentes pró-inflamatórios que podem contribuir para alterações no fluxo sangüíneo na microcirculação e prejuízos no aporte nutricional aos tecidos. Atualmente muitos resultados têm mostrado os benefícios da ressuscitação com pequenos volumes de solução salina hipertônica a 7,5% (SSH) sobre a microcirculação e na atenuação do dano oxidativo. O objetivo deste estudo foi comparar os efeitos tardios (após 6 horas) da resssuscitação com SSH e com Ringer Lactato (RL) sobre a função, integridade e estresse oxidativo hepático. MATERIAL E MÉTODOS: ratos Wistar foram submetidos a choque hemorrágico controlado com PAM de 45 mmHg. Após 60 minutos de choque os animais foram divididos em dois grupos: Grupo RL: ressuscitado com RL 4 vezes o volume sangüíneo perdido; Grupo SSH: ressuscitado com SSH 7,5 % em 2 minutos, 10% do volume sangüíneo perdido. Após 6 horas de recuperação os animais foram novamente anestesiados, submetidos à laparotomia e o ducto colédoco canulado. Avaliou-se a pressão arterial média (PAM), a freqüência cardíaca (FC) e o hematócrito (HT). As defesas antioxidantes mensuradas no tecido hepático foram a catalase (CAT) e a superóxido dismutase (SOD). A função hepática foi avaliada pela quantificação do fluxo biliar. Bilirrubinas, alanino aminotranferase (ALT) e o escore histopatológico de lesão foram os parâmetros avaliados quanto à integridade hepática. O estresse oxidativo foi determinado através das dosagens da mieloperoxidase (MPO), das substâncias reativas do ácido tiobarbitúrico (TBARS) e da proteína carbonilada. RESULTADOS: após 6 horas de ressuscitação os animais não apresentaram diferenças significativas nos parâmetros macro-hemodinâmicos (PAM, FC, HT). Os níveis de ALT e das bilirrubinas foram significativamente menores no grupo SSH (p<0,001). O fluxo biliar apresentou significativa elevação no grupo SSH (p<0,05). As defesas antioxidantes (CAT e SOD) não apresentaram variações significativas. O grupo SSH apresentou valores menores de mieloperoxidase, de TBARS e da proteína carbonilada (p<0,001) em comparação ao grupo RL. O escore total de lesão histopatológica foi significativamente menor no grupo SSH (p<0,05). CONCLUSÃO: no nosso modelo de CH a SSH atenuou o estresse oxidativo hepático após 6 horas da ressuscitação, assim como induziu a recuperação da função e demonstrou menor dano ao parênquima hepático.
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Importância do receptor toll-símile 4 ("toll-like receptor 4") na disfunção da barreira intestinal após trauma e choque hemorrágico experimentalReys, Luiz Guilherme Cintra Vidal January 2013 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas, 2013. / Submitted by Alaíde Gonçalves dos Santos (alaide@unb.br) on 2014-03-10T13:36:15Z
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2013_LuizGuilhermeCintraVidalReys.pdf: 60108942 bytes, checksum: 802c726698db8fefb240b51893c019eb (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2014-03-10T14:18:27Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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2013_LuizGuilhermeCintraVidalReys.pdf: 60108942 bytes, checksum: 802c726698db8fefb240b51893c019eb (MD5) / Introdução: A ativação do receptor Toll-símile 4 ou ?Toll-Like Receptor-4 (TLR4)??após lesão estéril leva à disfunção de órgãos em locais distantes. Tem sido demostrado anteriormente que a ruptura da barreira intestinal e alteração em proteínas das junções apertadas segue-se ao choque trauma/choque hemorrágico (T/HS), no entanto, o papel de TLR4, este processo permanece obscuro. Foi postulado que o aumento da permeabilidade e a ruptura da barreira intestinal após T/HS é um processo TLR4 dependente, portanto, silenciar o gene TLR4 teria um efeito protetor sobre a disfunção intestinal induzida por T/HS. Método: Camundongos machos C57BL/6J (TLR4+/+ do tipo selvagem ou “wild-type” [WT]) e C57BL/10ScN (TLR4-/- transgênico ou “knockout” [K0]) foram distribuídos aleatoriamente e submetidos a T/HS (laparotomia mediana + choque hemorrágico com pressão arterial média mantida em 35mmHg por 60 minutos) ou submetidos a operação simulada. Após 4h, a permeabilidade ao isotiocianato de fluoresceína (FITC)-dextrano administrado intraluminalmente foi avaliada por quantificação da fluorescência do plasma. Amostras intestinais foram analisadas para a presença das proteínas das juncoes apertadas, ocludina e ZO-1, por imunohistoquímica. Resultados: As concentrações séricas de FITC-dextran 4kDa estavam diminuídas no grupo TLR4-/-[K0] em comparação com camundongos TLR4+/+[WT] quando submetidos ao modelo de T/HS (38,96 vs 164,26 ?g/ml, respectivamente, p<0,05). Não foram observadas diferenças na permeabilidade intestinal entre os camundongos TLR4-/-[K0] e os animais do grupo simulação TLR4+/+[WT]. Os camundongos K0 tiveram preservação das concentrações de ocludina e ZO-1 após a lesão T/HS em ensaios de imunohistoquímica, mas as concentrações estavam reduzidas em animais WT. Conclusão: Camundongos com TLR4-/-[K0] demonstraram menor permeabilidade intestinal ao FITC-dextrano do que camundongos WT após lesão por T/HS resultantes de alterações nas proteínas das junções apertadas, ocludina e ZO-1. Estes achados sugerem que a maior permeabilidade e a ruptura da barreira intestinal após lesão por T/HS é um processo TLR4-dependente. ________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Objective: Toll-like receptor 4 (TLR4) activation after sterile injury leads to organ dysfunction at distant sites. Has been shown previously that intestinal barrier breakdown and alteration of tight junction proteins follows trauma/hemorrhagic shock (T/HS); however, the role of TLR4 in this process remains unclear. Was postulated that increased intestinal permeability and barrier breakdown after T/HS is a TLR4 dependent process; hence, knocking down the TLR4 gene would have a protective effect on T/HSinduced intestinal dysfunction. Method: Male C57BL/6J (TLR4 wild type [WT]) and C57BL/10ScN (TLR4 knockout [K0]) mice were assigned randomly to either T/HS (femoral catheterization + laparotomy + hemorrhagic shock) or sham injury. At 4h, permeability to intraluminally administered fluorescein isothiocyanate (FITC)-dextran was assessed by measuring the fluorescence of the serum. Intestinal samples were analyzed for the presence of the tight junction proteins, occludin and ZO-1, by immunohistochemistry. Results: Serum concentrations of FITC-dextran were decreased in K0 mice compared with WT mice after T/HS injury (38,96 ?g/ml and 164,26 ?g /ml, respectively; p<0,05). After injury, no difference in intestinal permeability was observed between the K0 mice and the WT shamtreated mice. The K0 mice had preservation of occluding and ZO-1 concentrations after T/HS injury in immunohistochemistry assays, but concentrations were decreased in WT animals. Conclusions: Mice with TLR4K0 have less intestinal permeability to FITC-dextran than WT mice after T/HS injury as a result of alterations in the tight junction proteins occludin and ZO-1. These findings suggest that the greater intestinal permeability and barrier breakdown after T/HS injury is a TLR4-dependent process.
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Efeitos tardios da solução salina hipertônica sobre a estrutura, função e o estresse oxidativo hepático em ratos submetidos a choque hemorrágicoHoppen, Ricardo Antônio January 2004 (has links)
INTRODUÇÃO: A ressuscitação volêmica do choque hemorrágico (CH) é um evento que acentua uma série de reações em cascata, com ativação celular generalizada e liberação de potentes agentes pró-inflamatórios que podem contribuir para alterações no fluxo sangüíneo na microcirculação e prejuízos no aporte nutricional aos tecidos. Atualmente muitos resultados têm mostrado os benefícios da ressuscitação com pequenos volumes de solução salina hipertônica a 7,5% (SSH) sobre a microcirculação e na atenuação do dano oxidativo. O objetivo deste estudo foi comparar os efeitos tardios (após 6 horas) da resssuscitação com SSH e com Ringer Lactato (RL) sobre a função, integridade e estresse oxidativo hepático. MATERIAL E MÉTODOS: ratos Wistar foram submetidos a choque hemorrágico controlado com PAM de 45 mmHg. Após 60 minutos de choque os animais foram divididos em dois grupos: Grupo RL: ressuscitado com RL 4 vezes o volume sangüíneo perdido; Grupo SSH: ressuscitado com SSH 7,5 % em 2 minutos, 10% do volume sangüíneo perdido. Após 6 horas de recuperação os animais foram novamente anestesiados, submetidos à laparotomia e o ducto colédoco canulado. Avaliou-se a pressão arterial média (PAM), a freqüência cardíaca (FC) e o hematócrito (HT). As defesas antioxidantes mensuradas no tecido hepático foram a catalase (CAT) e a superóxido dismutase (SOD). A função hepática foi avaliada pela quantificação do fluxo biliar. Bilirrubinas, alanino aminotranferase (ALT) e o escore histopatológico de lesão foram os parâmetros avaliados quanto à integridade hepática. O estresse oxidativo foi determinado através das dosagens da mieloperoxidase (MPO), das substâncias reativas do ácido tiobarbitúrico (TBARS) e da proteína carbonilada. RESULTADOS: após 6 horas de ressuscitação os animais não apresentaram diferenças significativas nos parâmetros macro-hemodinâmicos (PAM, FC, HT). Os níveis de ALT e das bilirrubinas foram significativamente menores no grupo SSH (p<0,001). O fluxo biliar apresentou significativa elevação no grupo SSH (p<0,05). As defesas antioxidantes (CAT e SOD) não apresentaram variações significativas. O grupo SSH apresentou valores menores de mieloperoxidase, de TBARS e da proteína carbonilada (p<0,001) em comparação ao grupo RL. O escore total de lesão histopatológica foi significativamente menor no grupo SSH (p<0,05). CONCLUSÃO: no nosso modelo de CH a SSH atenuou o estresse oxidativo hepático após 6 horas da ressuscitação, assim como induziu a recuperação da função e demonstrou menor dano ao parênquima hepático.
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Efeitos hemodinâmicos e metabólicos sistêmicos e regionais da intoxicação aguda por etanol, em modelo experimental de choque hemorrágico / Hemodynamics and metabolics, systemics and regionals effects of acute ethanol intoxication in a experimental hemorrhagic shock modeRiêra, Luciano Martins 08 December 2006 (has links)
O trauma é a maior causa de morte em todo o mundo. Apesar da notória associação entre intoxicação alcoólica e aumento do risco de traumatismos, ainda não existe consenso se esta intoxicação agravaria as lesões e se comprometeria a resposta ao tratamento. O objetivo deste estudo foi determinar os efeitos hemodinâmicos e metabólicos sistêmicos e regionais da intoxicação etílica aguda em um modelo experimental de choque hemorrágico controlado. Vinte e oito cães machos sem raça definida, anestesiados com isoflurano e mantidos sob ventilação mecânica, foram submetidos após procedimentos cirúrgicos de monitorização e esplenectomia a um período de estabilização de 30 min e randomizados em quatro grupos (SHAM n=7, CHOQUE n=7, ETANOL n=7, ETANOL+CHOQUE n=7). Os grupos ET e ET+CH receberam 2,4 g/kg de etanol I.V. em 30 minutos. Na seqüência, os grupos CH e ET+CH foram submetidos à hemorragia até à pressão arterial média de 40 mmHg, seguidos de 30 minutos de observação e tratamento com Ringer simples 3X o volume do sangramento. Os animais foram observados por mais 120 min., sem quaisquer outras intervenções. Resultados: Trinta minutos após a intoxicação nos grupos ET e ET+CH foram observados valores similares de etanol sérico. Após a hemorragia estes valores foram significativamente maiores no grupo ET+CH. O volume de sangramento necessário para atingir a pressão arterial média de 40 mmHg foi menor no grupo ET+CH (25,29 ± 1,19 ml/kg) que no grupo CH (32,67 ± 0,68 ml/kg), demonstrando claramente a maior intolerância à hemorragia após a intoxicação etílica. Com o tratamento, o grupo ET+CH restabeleceu de maneira parcial e insustentável a PAM, apresentando ao final do experimento média de 26,8 ± 2,4 mmHg. As dosagens de lactato arterial obtidas, após a reposição volêmica foram mais elevadas no grupo ET+CH que nos demais, chegando ao término do experimento com 8,06 ± 0,8 mmol/ L, enquanto 5,43 ± 1,0 mmol/L para o grupo CH. Nas fases de intoxicação, choque e tratamento não foram percebidas diferenças no índice cardíaco (IC) dos grupos CH e ET+CH, porém, após o tratamento o grupo ET+CH apresentou IC significativamente menor. O álcool elevou significativamente o FVP. Aos 150 min 43,0% do DC dos animais do grupo ET+CH encontravam-se na veia porta, ao passo que no grupo CH apenas 4,3% do DC destinavam-se àquele território. Apesar deste expressivo acréscimo no FVP, o Gradiente de pressão jejuno arterial (pCO2 gap) do grupo ET+CH manteve-se extremamente elevado, muito além dos demais grupos, demonstrando uma significativa hipoperfusão da camada mucosa. No grupo CH, após a reposição volêmica houve redução constante do PCO2 gap até o término do experimento. Duas mortes no grupo ET+CH, aos 120 e 200 minutos, foram anotadas correspondendo a 28,5% do grupo. Conclusão: No presente modelo, a presença de intoxicação etílica promoveu menor tolerância à hemorragia. Houve comprometimento hemodinâmico imediato com hipoperfusão sistêmica e regional acentuadas, tornando a resposta à reposição volêmica menos eficaz / Trauma is a major cause of death worldwide. Although the clear reported association of ethanol and risk to suffer injuries its effects on severity and outcome of trauma is controversial. The objective of this experimental study is determining the regional and systemic hemodynamic effects of ethanol intoxication in a model of controled hemorrhagic shock. Twenty-eigth male mongrel dogs, anesthetized with isoflurane and mechanically ventilated were submitted after surgical monitoring procedures and splenectomy, to stabilization time and randomized in four groups, n=7 each one (sham, shock, ethanol and ethanol + shock). After stabilization, the groups ET and ET+SH received 2,4 g/kg intravenous ethanol by 30 minutes. In a sequence, SH and ET+SH were bleeding until reached a target MAP 40 mmHg, followed by 30 minutes of observation and treated by Ringer three times as bleeding volume measured. The animals were afterwards observed without interventions for 120 minutes. Results: 30 minutes after ethanol intoxication we observed similar values of serum ethanol in ET+SH and ET group but after hemorrhage, it was significantly higher in ET+SH. The bleeding volume to achieve the 40 mmHg target MAP was significantly smaller in ET+SH (25,29 ± 1,19 ml/kg) than in SH (32,67 ±0,68 ml/kg). These results clearly demonstrate that ethanol intoxication made the animals more sensitive to hemorrhage. After treatment ET+SH group recovery MAP transiently, with lower values at the end (26,8 ± 2,4 mmHg - inferior than a target MAP established to shock time). Arterial lactate after treatment were higher in ET+SH (8,06 ± 0,8 mmol/L) than in SH group (5,43 ± 1,0 mmol/L ). As lactate, Cardiac index (CI) was similar in all groups during intoxication, shock and treatment moments, but showed lower values after treatment in ET+SH than in other groups. Alcohol increased Portal blood flow (PBF). Thirty minutes after treatment, 43,0% of cardiac output was in splancnic territory in ET+SH group, while in Sh group it was just 4,3%. Despite the PVF increasing, the pCO2 gap in ET+SH group was significantly higher till the end, showing a important mucosal hypoperfusion. In SH group the pCO2 gap constantly decreases since started fluid treatment till the end. Two casualities were noticed in ET+SH group (28,5%). Conclusion: In our experimental model the ethanol promotes a lower bleeding tolerance, markedly impair the regional and systemic perfusion turns the treatment of hemorrhagic shock less effective
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Efeitos hemodinâmicos e metabólicos sistêmicos e regionais da intoxicação aguda por etanol, em modelo experimental de choque hemorrágico / Hemodynamics and metabolics, systemics and regionals effects of acute ethanol intoxication in a experimental hemorrhagic shock modeLuciano Martins Riêra 08 December 2006 (has links)
O trauma é a maior causa de morte em todo o mundo. Apesar da notória associação entre intoxicação alcoólica e aumento do risco de traumatismos, ainda não existe consenso se esta intoxicação agravaria as lesões e se comprometeria a resposta ao tratamento. O objetivo deste estudo foi determinar os efeitos hemodinâmicos e metabólicos sistêmicos e regionais da intoxicação etílica aguda em um modelo experimental de choque hemorrágico controlado. Vinte e oito cães machos sem raça definida, anestesiados com isoflurano e mantidos sob ventilação mecânica, foram submetidos após procedimentos cirúrgicos de monitorização e esplenectomia a um período de estabilização de 30 min e randomizados em quatro grupos (SHAM n=7, CHOQUE n=7, ETANOL n=7, ETANOL+CHOQUE n=7). Os grupos ET e ET+CH receberam 2,4 g/kg de etanol I.V. em 30 minutos. Na seqüência, os grupos CH e ET+CH foram submetidos à hemorragia até à pressão arterial média de 40 mmHg, seguidos de 30 minutos de observação e tratamento com Ringer simples 3X o volume do sangramento. Os animais foram observados por mais 120 min., sem quaisquer outras intervenções. Resultados: Trinta minutos após a intoxicação nos grupos ET e ET+CH foram observados valores similares de etanol sérico. Após a hemorragia estes valores foram significativamente maiores no grupo ET+CH. O volume de sangramento necessário para atingir a pressão arterial média de 40 mmHg foi menor no grupo ET+CH (25,29 ± 1,19 ml/kg) que no grupo CH (32,67 ± 0,68 ml/kg), demonstrando claramente a maior intolerância à hemorragia após a intoxicação etílica. Com o tratamento, o grupo ET+CH restabeleceu de maneira parcial e insustentável a PAM, apresentando ao final do experimento média de 26,8 ± 2,4 mmHg. As dosagens de lactato arterial obtidas, após a reposição volêmica foram mais elevadas no grupo ET+CH que nos demais, chegando ao término do experimento com 8,06 ± 0,8 mmol/ L, enquanto 5,43 ± 1,0 mmol/L para o grupo CH. Nas fases de intoxicação, choque e tratamento não foram percebidas diferenças no índice cardíaco (IC) dos grupos CH e ET+CH, porém, após o tratamento o grupo ET+CH apresentou IC significativamente menor. O álcool elevou significativamente o FVP. Aos 150 min 43,0% do DC dos animais do grupo ET+CH encontravam-se na veia porta, ao passo que no grupo CH apenas 4,3% do DC destinavam-se àquele território. Apesar deste expressivo acréscimo no FVP, o Gradiente de pressão jejuno arterial (pCO2 gap) do grupo ET+CH manteve-se extremamente elevado, muito além dos demais grupos, demonstrando uma significativa hipoperfusão da camada mucosa. No grupo CH, após a reposição volêmica houve redução constante do PCO2 gap até o término do experimento. Duas mortes no grupo ET+CH, aos 120 e 200 minutos, foram anotadas correspondendo a 28,5% do grupo. Conclusão: No presente modelo, a presença de intoxicação etílica promoveu menor tolerância à hemorragia. Houve comprometimento hemodinâmico imediato com hipoperfusão sistêmica e regional acentuadas, tornando a resposta à reposição volêmica menos eficaz / Trauma is a major cause of death worldwide. Although the clear reported association of ethanol and risk to suffer injuries its effects on severity and outcome of trauma is controversial. The objective of this experimental study is determining the regional and systemic hemodynamic effects of ethanol intoxication in a model of controled hemorrhagic shock. Twenty-eigth male mongrel dogs, anesthetized with isoflurane and mechanically ventilated were submitted after surgical monitoring procedures and splenectomy, to stabilization time and randomized in four groups, n=7 each one (sham, shock, ethanol and ethanol + shock). After stabilization, the groups ET and ET+SH received 2,4 g/kg intravenous ethanol by 30 minutes. In a sequence, SH and ET+SH were bleeding until reached a target MAP 40 mmHg, followed by 30 minutes of observation and treated by Ringer three times as bleeding volume measured. The animals were afterwards observed without interventions for 120 minutes. Results: 30 minutes after ethanol intoxication we observed similar values of serum ethanol in ET+SH and ET group but after hemorrhage, it was significantly higher in ET+SH. The bleeding volume to achieve the 40 mmHg target MAP was significantly smaller in ET+SH (25,29 ± 1,19 ml/kg) than in SH (32,67 ±0,68 ml/kg). These results clearly demonstrate that ethanol intoxication made the animals more sensitive to hemorrhage. After treatment ET+SH group recovery MAP transiently, with lower values at the end (26,8 ± 2,4 mmHg - inferior than a target MAP established to shock time). Arterial lactate after treatment were higher in ET+SH (8,06 ± 0,8 mmol/L) than in SH group (5,43 ± 1,0 mmol/L ). As lactate, Cardiac index (CI) was similar in all groups during intoxication, shock and treatment moments, but showed lower values after treatment in ET+SH than in other groups. Alcohol increased Portal blood flow (PBF). Thirty minutes after treatment, 43,0% of cardiac output was in splancnic territory in ET+SH group, while in Sh group it was just 4,3%. Despite the PVF increasing, the pCO2 gap in ET+SH group was significantly higher till the end, showing a important mucosal hypoperfusion. In SH group the pCO2 gap constantly decreases since started fluid treatment till the end. Two casualities were noticed in ET+SH group (28,5%). Conclusion: In our experimental model the ethanol promotes a lower bleeding tolerance, markedly impair the regional and systemic perfusion turns the treatment of hemorrhagic shock less effective
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Efeito da solução hipertônica (NaCI-7,5%) na resposta imune inata em modelo de isquemia e referfusão / Efects of the Hypertonic Solution (NaCl-7,5%) in the Inate Immune Response of Isquemia-Reperfusion ModelFernandes, Celia Ivete 07 December 2006 (has links)
O choque e ressuscitação predispoe os pacientes a uma maior susceptibilidade a uma lesão pulmonar aguda devido a uma exagerada resposta imune a um segundo estimulo inflamatório, conhecida como lesão das duas agressões, cujos mecanismos tem sido extensivamente pesquisados, mas ainda permanecem sem entendimento. Sendo assim, o principal objetivo deste estudo foi investigar a resposta inflamatória em modelo das duas agressões, no qual a primeira e representada pela I-R e a segunda pela instilação intratraqueal de bactérias vivas. O modelo de choque com animais acordados e hemorragia controlada, seguido de inoculação intratraqueal de bactérias vivas E. coli foi utilizado neste estudo. Todos os animais apresentaram variáveis hemodinâmicas similares, onde a PAM alcançou valores de aproximadamente 40 mmHg depois do sangramento. Solução hipertônica (HS, NaCl - 7,5%) ou isotônica (SS,NaCl - 0,9%) foram usadas como soluções de reperfusão, com resultados hemodinâmicos semelhantes. A inflamação pulmonar foi mais evidente nos animais submetidos a I-R e ressuscitados com solução isotônica (grupo SS) antes da inoculação da bactéria (grupo SEC). Animais que receberam solução hipertônica (grupo HS) apresentaram menos inflamação comparados com os animais do grupo SEC. RNAm para TLR2/4 e CD40/CD40L tiveram sua expressões aumentadas depois da instilação com a bactéria. Quando esses animais foram submetidos somente a lesão de I-R o mesmo não acorreu. Animais do grupo HEC apresentaram maior expressão desses receptors que o grupo SEC. Nos concluímos que a lesão de I-R aumenta a resposta a uma segunda agressão e que a HS pode modular favoravelmente esta resposta / Shock and resuscitation renders patients more susceptible to acute lung injury due to an exaggerated immune response to late inflammatory stimuli, the so-called two-hit model, whose mechanisms have been extensively researched, but are still not completely understood. Therefore, the main objective of this study was to investigate the inflammatory response in a two-hit model, in which the first injury is represented by ischemia and reperfusion (I-R), and the second challenge by live bacteria injection. A shock model, with conscious rats and controlled hemorrhage, followed by intratracheal innoculation of live E.coli bacteria was used in this study. All animals showed similar hemodynamic variables, with the mean arterial pressure decreasing to about 40 mmHg after bleeding. Hypertonic saline (HS, NaCl 7,5%) or isotonic saline (SS, NaCl 0,9%) were used as resuscitation fluids, with equal hemodynamic results. Lung inflammation and damage was more evident in the animals submitted to I-R and resuscitated with SS before bacteria innoculation (SEC group). Animals receiving HS displayed less inflammation compared to SEC. TLR2 and TLR4 mRNA expression increased markedly after E.coli injection. When submitted to I-R, these proteins were not up-regulated (except TLR2) when challenged with bacteria. Animals in the HEC group showed higher expression of these modulators than animals in the SEC group. We conclude that I-R blunts inflammatory response, rendering animals more susceptible to damage by a second challenge. Resuscitation with hypertonic saline may favorably modulate this response
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