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Avaliação ex vivo de pulmões de ratos submetidos ao choque hemorrágico: reposição volêmica com Solução Hipertônica x Solução Salina / Ex vivo evaluation of lungs of rats subjected to hemorrhagic shock: volume replacement with hypertonic solution x Saline SolutionSilva, Natalia Aparecida Nepomuceno da 04 December 2015 (has links)
[Tese]. São Paulo: Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo; 2015. A escassez dos doadores e a má qualidade dos órgãos associados à falta de cuidado em sua manutenção são um grave problema para os grupos de transplante, especialmente para o transplante pulmonar. Um dos principais motivos de recusa para a doação é o edema pulmonar, que pode estar associado a excessiva administração de fluídos no tratamento do choque hemorrágico. Dentre as causa de choque, o choque hemorrágico está frequentemente associado aos doadores vítimas de traumatismo. Uma das estratégias clínicas aplicadas para a recuperação do choque hemorrágico é a administração precoce de fluídos e produtos sanguíneos. O uso de soluções cristalóides como Soluções Isotônicas e Hipertônicas promove a expansão volêmica intravascular restabelecendo a pressão arterial média. A ressuscitação volêmica com cristalóide isotônico requer administração de alta quantidade de volume, em contrapartida a solução hipertônica a 7,5% mostra uma redução de três a quatro vezes no volume. Na tentativa de aumentar a oferta de doadores de pulmão nossa hipótese baseia-se na realização de um tratamento com solução Salina Hipertônica em doadores com choque hemorrágico. O objetivo deste trabalho é avaliar pulmões de ratos submetidos ao choque hemorrágico tratados com solução hipertônica comparando com a solução salina. Oitenta ratos foram divididos em 4 grupos: Sham (Sham n=20); Choque (Choque n=20); SS ( Choque + Solução Salina n=20) e SH ( Choque + Solução Hipertônica n=20). Após anestesia, os animais foram submetidos à cateterização da artéria e veia femoral para registro de pressão arterial média (PAM) e obtenção do choque hemorrágico. No grupo Sham foi realizada a monitorização dos parâmetros, nos grupos Choque, SS e SH obtenção do choque hemorrágico (40 mmHg), e tratamento de solução hipertônica (4 ml/Kg) no grupo SH e solução salina (33 ml/kg) no grupo SS. Após 120 minutos, 10 blocos cardiopulmonares de cada grupo foram encaminhados ao sistema de perfusão ex vivo Harvard Apparatus IL-2 Isolated Perfused e avaliados durante 60 minutos, os outros 10 blocos dos grupo foram destinados a dosagem de citocinaTnf-alfa, IL 1-beta e quantificação de neutrófilo. Na avaliação ex vivo o parâmetro que apresentou diferença estatística significante foi a Pressão da artéria Pulmonar (PAP) do grupo Choque em relação aos demais grupos (p < 0,05). A dosagem de Tnf-alfa no grupo choque foi superior a todos os grupo (p < 0,05). Em relação a contagem de neutrófilos o grupo tratado com solução hipertônica e solução isotônica apresentaram resultado igual ao grupo Sham,o grupo choque apresentou infiltrado neutrofílico superior aos demais grupos (p < 0,05). Concluímos que os pulmões de ratos submetidos ao choque hemorrágico tratados com solução hipertônica apresentam parâmetros de mecânica ventilatória semelhante e recuperação hemodinâmica melhor do que os animais tratados com solução salina a 0,9%. Além disso, reduz os parâmetros inflamatórios dos animais submetidos ao choque hemorrágico / The lack of donors and poor quality of organs associated to poor organ handling is a serious problem for transplantation groups, especially for lung transplantation. Pulmonary edema is one of the main reasons for donation rejection, which may be associated to excessive fluid administration in the treatment of hemorrhagic shock. Of the causes of shock, hemorrhagic shock is frequently associated to donors who are victims of trauma. One of the clinical strategies used in the recovery of hemorrhagic shock is the early administration of fluids and blood products. The use of crystalloid solutions such as Isotonic and Hypertonic Solutions promote intravascular volume expansion thus reestablishing mean blood pressure. Volume resuscitation with isotonic crystalloid requires the administration of a high amount of volume, whereas hypertonic solution 7.5% produces a three or four fold volume reduction. In an attempt to increase the offer of lung donors, our hypothesis is based on a treatment with hypertonic saline solution in donors with hemorrhagic shock. The objective of this study is to evaluate the lungs of rats undergoing hemorrhagic shock treated with hypertonic solution compared to saline solution. Eighty rats were divided into 4 groups: Sham (Sham, n=20); Shock (Shock, n=20); SS (Shock + Saline Solution, n=20) and SH ( Shock + Hypertonic Solution, n=20). After anesthesia, animals were submitted to catheterization of the femoral artery and vein to record mean arterial pressure (MAP) andto obtain hemorrhagic shock. In the Sham group the different parameters were monitored, in the Shock, SS and SH groups hemorrhagic shock was obtained (40 mmHg). The SH group received the hypertonic solution (4 ml/Kg) and the SS group received saline solution (33 ml/kg). After 120 minutes, 10 cardiopulmonary blocks of each group were evaluated by the ex vivo Harvard Apparatus IL-2 Isolated Perfused system for 60 minutes, the other 10 blocks were had cytokine TNF-alpha and IL 1-beta measurement and neutrophil quantification performed. In the ex vivo evaluation, pulmonary artery pressure (PAP) was the variable with statistically significant difference (p < 0.05) in the shock group when compared to the other groups. TNF-alfa measurement in the shock group was higher than in all of the other groups (p < 0.05). Neutrophil counts in the groups treated with hypertonic solution and isotonic solution were similar to the Sham group. The shock group had higher neutrophil infiltrate values than the other groups (p < 0.05). We conclude that the lungs of rats undergoing hemorrhagic shock treated with hypertonic solution had similar mechanical ventilation parameters and better hemodynamic recovery than the animals treated with 0.9% saline solution. Furthermore, it reduced the inflammatory parameters of animals undergoing hemorrhagic shock
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Comparação dos efeitos da ressuscitação com Ringer lactato ou terlipressina sobre função renal em modelo experimental de choque hemorrágico / Comparison of the effects of lactated Ringer\'s or terlipressin resuscitation on renal function in an experimental model of hemorrhagic shockCastro, Leticia Urbano Cardoso de 18 September 2015 (has links)
As estratégias terapêuticas empregadas na ressuscitação do choque hemorrágico (CH) são capazes de evitar a morte, mas seus efeitos colaterais podem causar muitas alterações orgânicas, inclusive nos rins. Sabemos que a reposição volêmica feita com solução cristaloide restaura a hemodinâmica, diminui a mortalidade, mas pode levar a edema de órgãos e tecidos, entre outras alterações. Sendo assim, o objetivo do atual estudo foi comparar os efeitos da ressuscitação com Ringer lactato (RL) ou terlipressina (TLP) na função renal em modelo experimental de CH. Com este intuito, foi induzido o CH em suínos de 20-30 kg, por meio de sangramento pressão-controlada, até a obtenção e manutenção da pressão arterial média (PAM) em 40mmHg por 30 minutos. Os animais foram divididos em quatro grupos, sendo eles, o grupo Sham (feito apenas o procedimento anestésico), grupo Choque (indução de choque hemorrágico por 30 minutos) e os de instituição de estratégias de ressuscitação: grupo RL (indução de choque hemorrágico, e administração de RL de três vezes o volume de sangue retirado) e o grupo TLP (indução do choque e administração em bolus de 2 mg de TLP). Os parâmetros hemodinâmicos, de função renal e tubular foram avaliados nos momentos: basal; imediatamente após o CH; 30, 60, 90 e 120 minutos após tratamento. Ao final do estudo, os animais foram eutanasiados aos 60 ou aos 120 minutos. Foram coletadas amostras de tecido renal para avaliação de histologia e de western blott. Observamos uma melhora na microcirculação dos animais tratados com RL; entretanto, houve uma normalização da expressão da proteína NKCC2 e aquaporina 2 no grupo TLP. Observamos que o escore de lesão renal foi igual nos dois grupos de intervenção, mas a expressão de Bax estava mais diminuída no grupo TLP. Concluímos que a TLP mostrou ser uma estratégia tão eficaz quanto o RL no resgate do choque hemorrágico, com um provável potencial de maior proteção renal / Therapeutic strategies employed hemorrhagic shock (HS) resuscitation are able to prevent death, but its side effects can cause many organic dysfunction, including injury to the kidneys. It has been know that volume replacement with crystalloid solution can restore the hemodynamic status and decreases mortality; however, it can lead to organs and tissues edema, among other changes. Thus, the goal of this study was to compare the effects of resuscitation with lactated Ringer\'s (RL) or terlipressin (TLP) on renal function in an experimental model of HS. For this purpose, HS was induced in 20-30 kg swine, with pressure-controlled bleeding, to obtain and maintain the mean arterial pressure (MAP) of 40 mmHg for 30 minutes. The animals were divided into four groups, namely, the Sham group (made only the anesthetic procedure), Shock group (induction of hemorrhagic shock for 30 minutes) and the institution of resuscitation strategies: RL group (induction of hemorrhagic shock, and RL administration of three times the volume of removed blood) and TLP group (induction of shock and administration in bolus of 2 mg TLP). Hemodynamic parameters, renal and tubular function were evaluated at baseline; immediately after the HS; 30, 60, 90 and 120 minutes after treatment. At the end of the study, animals were euthanized after 60 or 120 minutes. Kidney tissue samples were collected for evaluation of histology and western blotting. We observed an improvement in microcirculation of animals treated with RL; however, there was a normalization of NKCC2 and aquaporin 2 protein expression in the TLP group. We observe that the kidney injury score was similar in both intervention groups, but Bax protein expression was more reduced than in the TLP group. We conclude that the TLP proved to be an effective strategy as RL in the rescue of hemorrhagic shock, with a likely potential for protect renal function
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Tratamento inicial do choque por hemorragia controlada: avaliação tardia do efeito sinérgico de pentoxifilina e solução salina hipertônica / Hemodynamic and inflammatory response to volume replacement with crystalloid or hypertonic saline with and without pentoxifylline on experimental hemorrhagic shockMagno, Luiz André 18 March 2010 (has links)
INTRODUÇÃO. O trauma grave está associado a complexas alterações hemodinâmicas e microcirculatórias. A hipovolemia resultante da perda sanguínea e a inflamação desencadeada pelo trauma tecidual, além da própria isquemia tecidual sistêmica, são os principais fatores que levam a estas alterações. A solução salina hipertônica hiperoncótica (HSD) e a pentoxifilina vem sendo propostas como opções na ressuscitação volêmica do choque hemorrágico, mostrando efeito de modulação da resposta inflamatória e eficácia na restauração dos parâmetros hemodinâmicos. OBJETIVOS. Avaliar a evolução dos mediadores inflamatórios e do burst oxidativo durante 4 horas, após reposição volêmica inicial no tratamento do choque hemorrágico controlado, com três diferentes tipos de solução: Ringer lactato, solução hipertônica hiperoncótica (HSD) e solução hipertônica hiperoncótica associada a pentoxifilina (PTX). MÉTODOS. Anestesiamos e instrumentamos 20 porcos da raça Landrace de 28-32 kg. 5 animais foram randomizados para grupo Sham (apenas anestesiados e monitorizados) e outros 15 submetidos a choque hemorrágico controlado, com pressão arterial média (PAM) mantida em 40 mmHg por 30 minutos. Após o choque 5 animais foram tratados com 32 ml/kg de ringer lactato (grupo RL), 5 animais com 4 ml/kg de HSD (grupo HSD) e 5 animais com 4 ml/kg de HSD + 25 mg/kg de pentoxifilina. Além de medidas hemodinâmicas sistemicas e regionais, procedemos a determinação do burst oxidativo dos neutrófilos circulantes e dos mediadores inflamatórios (TNF alfa, interleucina 1, interleucina 6 e interleucina 10). RESULTADOS. Os animais dos grupos HSD e PTX apresentaram diminuição significativa do burst oxidativo após a reposição volêmica, ao contrário do grupo RL, que apresentou comportamento contrário (p<0,001 para HSD versus RL e PTX versus RL após tratamento). TNF alfa e interleucinas também apresentaram valores estáveis nos grupos tratados com HSD e PTX, enquanto nos animais tratados com RL houve aumento importante destes mediadores. O HSD mostrou-se ineficaz em normalizar algumas variáveis regionais e sitêmicas (p<0,05 após tratamento em T0 para HSD versus Sham e HSD versus PTX), apresentando melhora quando associado a pentoxifilina. CONCLUSÕES. Em modelo experimental de choque hemorrágico controlado, durante observação de 4 horas, a solução salina hipertônica hiperoncótica, utilizada como solução de reposição volêmica em volume de 4ml/kg de peso, demonstrou causar menor ativação de neutrófilos e menor produção de mediadores inflamatórios quando comparada a solução de Ringer lactato. Quando associada a pentoxifilina 25 mg/kg seus efeitos na modulação da resposta inflamatória foram semelhantes. / INTRODUCTION. Major trauma is associated with complex hemodynamic and microcirculatory changes. Volume depletion resulting from blood loss and inflammation triggered by tissue trauma, besides the systemic tissue ischemia, are the main factors leading to these changes. Hypertonic saline hyperoncotic (HSD) and pentoxifylline has been proposed as options in the resuscitation of hemorrhagic shock, showing the effect of modulation of the inflammatory response and efficacy in the restoration of hemodynamic parameters. OBJECTIVES. To evaluate the progression of inflammatory mediators and oxidative burst during 4 hours after initial resuscitation in the treatment of hemorrhagic shock, with three different solutions: Ringer lactate, hypertonic hyperoncotic solution (HSD) and hypertonic hyperoncotic solution associated with pentoxifylline (PTX). METHODS. anesthetized and instrumented 20 Landrace pigs of 28-32 kg 5 animals were randomized to Sham group (only anesthetized and monitored) and 15 submitted to hemorrhagic shock. The mean arterial pressure (MAP) was maintained at 40 mmHg by 30 minutes. After shock 5 animals were treated with 32 ml / kg Ringer\'s lactate (RL group), 5 animals with 4 ml / kg HSD (HSD group) and 5 animals with 4 ml / kg of HSD + 25 mg / kg pentoxifylline. In addition to systemic and regional hemodynamic parameters, we determine the oxidative burst of circulating neutrophils and inflammatory mediators (TNF-alpha, interleukin 1, interleukin 6 and interleukin 10). RESULTS. The animals in the HSD and PTX groups showed a significant decrease in oxidative burst after resuscitation, unlike the RL group, which showed an opposite (p<0.001 for HSD versus RL and RL PTX versus after treatment). TNF alpha and interleukins also showed stable values in the groups treated with HSD and PTX, whereas in animals treated with RL was significant increase of these mediators. The HSD was ineffective in normalizing some regional and systemic hemodynamic variables (p<0.05 after treatment at T0 for HSD versus HSD versus Sham and PTX), which improved when combined with pentoxifylline. CONCLUSIONS. In an experimental model of hemorrhagic shock during the observation of 4 hours, hypertonic saline hyperoncotic used as a solution for volume replacement in volume 4ml/Kg weight, shown to cause less activation of neutrophils and decreased production of inflammatory mediators when compared to Ringer\'s lactate. When coupled with pentoxifylline 25 mg / kg effects on modulation of inflammatory response were similar.
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Efeitos da reposição volêmica com solução salina hipertônica a 3% na resposta inflamatória e na lesão orgânica após choque hemorrágico / Effects of 3% hypertonic saline solution on inflammatory response and end-organ damage after hemorrhagic shockVincenzi, Rodrigo 17 September 2009 (has links)
INTRODUÇÃO: Recentes estudos avaliam o uso da solução salina hipertônica na concentração de 3% no tratamento de pacientes com traumatismos cranioencefálicos, entretanto, poucos trabalhos têm analisado a sua eficácia no tratamento do choque hemorrágico. O objetivo deste trabalho é avaliar os efeitos do tratamento do choque hemorrágico com a solução salina hipertônica a 3%, analisando principalmente seus possíveis efeitos benéficos na atenuação da resposta inflamatória decorrrente do choque. Para tal, esta solução será comparada a outras duas, amplamente estudadas: a solução salina hipertônica a 7,5% e a solução de Ringer lactato. MÉTODOS: Foram utilizados, neste estudo, 26 ratos Wistar. Os animais foram anestesiados com pentobarbital sódico por via intraperitoneal (50 mg/Kg) e, então, submetidos a um protocolo de choque hemorrágico controlado. Neste protocolo, os animais foram sangrados até que fosse atingida uma pressão arterial média (PAM) de 35 mmHg, em um período de 10 minutos, sendo este nível de PAM mantido por 50 minutos. Ao término deste período de choque, os animais foram randomizados em três grupos para reposição volêmica: reposição com solução de Ringer lactato (grupo RL, n=7), na dose de 33 mL/Kg; reposição com solução salina hipertônica a 3% (grupo SH3%, n=7), na dose de 10 mL/Kg; reposição com solução salina hipertônica a 7,5% (grupo SH7,5%, n=7), na dose de 4 mL/Kg. Após a infusão das soluções, metade do volume de sangue retirado foi reinfundido em todos os animais. Sangue arterial foi coletado para análise de gasometria, lactato, concentração plasmática de sódio e osmolaridade plasmática. Para avaliação da resposta inflamatória, os animais foram sacrificados quatro horas após o início do experimento, sendo obtidas amostras de sangue para determinação das concentrações plasmáticas de interleucina (IL) -6 e fator de necrose tumoral (TNF) -alfa. Amostras de tecido pulmonar e intestinal foram obtidas para avaliação histopatológica de lesão orgânica, sendo as lâminas analisadas por dois patologistas sem conhecimento prévio dos grupos, determinando-se, assim, um escore de lesão baseado em um sistema de pontuação. RESULTADOS: Todos os animais submetidos à reposição volêmica apresentaram valores adequados de PAM ao término do tratamento. Nos animais tratados com as duas concentrações de solução salina hipertônica, a concentração plasmática de sódio e o valor da osmolaridade plasmática foram significativamente maiores, quando comparados aos grupos CT e RL. A concentração plasmática de TNF-alfa foi significativamente maior nos animais tratados com a solução de Ringer lactato, não havendo, para tanto, diferenças estatísticas entre os grupos CT, SH3% e SH7,5%. Em relação a IL-6, não se observou diferenças estatisticamente significantes entre os grupos CT, SH3% e SH7,5%, sendo a concentração plasmática deste mediador inflamatório significativamente elevada no grupo RL, quando comparado ao grupo CT. O escore de lesão pulmonar foi significativamente maior no grupo RL, em comparação aos grupos SH3% e SH7,5% (5,7 ± 0,7, 2,7 ± 0,5, 2,1 ± 0,4, respectivamente). Os animais dos grupos SH3% e SH7,5% apresentaram atenuação da lesão intestinal pós-choque em comparação aos animais do grupo RL (2,3 ± 0,4, 2,0 ± 0,6, 5,9 ± 0,6, respectivamente). CONCLUSÕES: O tratamento do choque hemorrágico com as duas concentrações de solução salina hipertônica resultou em atenuação da resposta inflamatória pós-choque. A solução salina hipertônica a 3% apresentou efeitos metabólicos e imunológicos semelhantes à solução salina hipertônica a 7,5%, sendo ambas superiores em relação aos parâmetros estudados à solução de Ringer lactato. / BACKGROUND: Recent studies have been conducted examining the efficacy of 3% hypertonic saline solution (HSS) in traumatic brain injury; however, few studies have analyzed the effects of 3%HSS during hemorrhagic shock. The aim of this study was to test the potential immunomodulatory benefits of 3%HSS resuscitation over standard fluid resuscitation. METHODS: Wistar rats were bled to a mean arterial pressure (MAP) of 35 mmHg and then randomized in 3 groups: LR (lactated Ringer, 33mL/Kg, n=7), 3%HSS (10mL/Kg, n=7) and 7.5%HSS (4mL/Kg, n=7). Half of the shed blood was infused after fluid resuscitation. Animals who did not undergo shock served as controls (CT,n=5). Four hours after HS, blood was collected for evaluation of tumor necrosis factor (TNF)-alpha and interleukin (IL)-6 by enzyme immunoassay. Lung and intestinal samples were obtained for histopathological analysis. RESULTS: Animals in HSS groups had significantly higher MAP than LR one hour after treatment. Osmolarity and sodium levels were markedly elevated in HSS groups. TNF-alpha and IL-6 levels were similar between CT and HSS groups, but significantly higher in LR (p<0.05). Lung injury score was significantly higher in LR when compared to 7.5%HSS and 3%HSS (5.7 ± 0.7, 2.1 ± 0.4 and 2.7 ± 0.5, respectively). Intestinal injury was attenuated in the 7.5%HSS and 3%HSS groups when compared to LR (2.0 ± 0.6, 2.3 ± 0.4 and 5.9 ± 0.6, respectively). CONCLUSIONS: Small volume resuscitation strategy modulates the inflammatory response and decrease the end-organ damage after HS. 3%HSS provides immunomodulatory and metabolic effects similar to those observed with conventional concentration of HSS.
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Estudo da reposição volêmica inicial em modelo experimental de choque hemorrágico associado ao traumatismo craniencefálico: comparação entre as soluções de ringer lactado e salina hipertônica 3% / Volume replacement with lactated ringer\'s or 3% hypertonic saline solution during combined experimental hemorrhagic shock and traumatic brain injuryPinto, Fernando Campos Gomes 05 April 2007 (has links)
O efeito devastador da hipotensão na mortalidade relacionada ao trauma de crânio é bem estabelecido. Este estudo avalia a resposta hemodinâmica sistêmica e cerebral à reposição volêmica com Solução de Ringer Lactato (RL) ou Salina Hipertônica a 3% (SSH 3%), o comportamento da liberação de prostanóides encefálicos, aspectos anátomo-patológicos encefálicos e aspectos neurológicos, durante a fase aguda do choque hemorrágico (CH) associado ao traumatismo craniencefálico (TCE). MÉTODOS: Quinze cães foram distribuidos em três grupos (n=5, cada), após randomização, de acordo com o protocolo de reposição volêmica, realizada após TCE (fluido-percussão cerebral, 4 atm) e balão epidural para induzir hipertensão intracraniana (HIC) a 20-25 mmHg e CH, induzido por remoção sanguínea até pressão arterial média (PAM) de 40 mmHg em 5 minutos: grupo CH+TCE+HSS 3% (8ml/kg), CH+TCE+RL (16ml/kg) e grupo CH+TCE (controle, sem tratamento). Simulamos o tratamento durante a fase pré-hospitalar e hospitalar precoce. Os grupos tratados receberam infusão sanguínea para atingir hematócrito de 30%. As medidas incluiram volume sanguíneo removido, volume de cristalóide infundido para restabelecer PAM, PAM, índice cardíaco (IC), pressão intracraniana (PIC), pressão de perfusão cerebral (PPC), lactato sistêmico e cerebral, taxas de extração de oxigênio, concentração plasmática de tromboxane e prostaciclina. Avaliamos o padrão pupilar dos animais e realizamos análise anátomo-patológica dos encéfalos. RESULTADOS: A reposição volêmica com RL ou SSH 3% promoveu maior benefício hemodinâmico que o grupo controle sem tratamento. A pressão de perfusão cerebral foi maior que no grupo controle e similar entre os grupos tratados; entretanto, a infusão de SSH 3% foi associada com valores mais baixos de PIC durante a fase \"hospitalar precoce\" e com maior osmolaridade e concentração de sódio plasmático. Não houve diferença nos valores da concentração venosa cerebral de prostaciclina e tromboxane. Os encéfalos do grupo tratado com SSH 3% não demonstraram edema e os hipocampos dos cães do grupo controle se mostraram isquêmicos em relação ao grupo tratado com SSH 3%. A reversão pupilar após alteração pupilar estabelecida ocorreu mais precocemente no grupo tratado com SSH 3% que RL. CONCLUSÕES: No evento de um trauma de crânio grave e choque hemorrágico, o uso de SSH 3% ou o dobro do volume de RL promoveram benefícios hemodinâmicos sistêmicos e cerebrais. Entretanto, valores mais baixos de PIC foram observados após SSH 3%. / The devastating effects of hypotension on head-trauma-related mortality are well known. This study evaluates the systemic and cerebral hemodynamic responses to volume replacement with 3% hypertonic saline (HSS) or lactated Ringer\'s solution (LR), during the acute phase of hemorrhagic shock (HS) associated with traumatic brain injury (TBI). METHODS: Fifteen mongrel dogs were assigned to one of three groups (n=5, each) according to the volume replacement protocol, infused after TBI (brain fluid percussion, 4atm) and epidural balloon to an intracranial pressure (ICP) higher than 20 mm Hg and HS, induced by blood removal to a mean arterial pressure (MAP) of 40 mm Hg in 5 minutes: Group HS+TBI+HSS (8 mL/kg of 3% HSS), HS+TBI+LR (16 mL/kg LR) and Group HS+TBI (controls, no fluids). We simulated treatment during prehospital and early hospital admission. Groups HS+TBI+HSS and HS+TBI+LR received shed blood infusion to a target hematocrit of 30%. Measurements included shed blood volume, fluid volume infused to restore MAP, MAP, cardiac output, cerebral perfusion pressure, cerebral and systemic lactate, and oxygen extraction ratios, tromboxane and prostaciclin. We evaluated the dog\'s pupil pattern and the anatomopathological study of the brain. RESULTS: Fluid replacement with HSS or LR promoted major hemodynamic benefits over control animals without fluids. Cerebral perfusion pressure was higher than controls and similar between treated groups; however, HSS infusion was associated with lower ICP during the \"early hospital phase\" and a higher serum sodium and osmolarity. There were no differences between groups in cerebral venous concentration of tromboxane and prostaciclin. There was no edema in brains of HSS group, the hypocampi of control\'s group showed ischemia comparing to HSS group. The pupils reverted early in HSS than LR group. CONCLUSION: In the event of severe head trauma and hemorrhagic shock, the use of HSS and larger volumes of LR promote similar systemic and cerebral hemodynamic benefits. However, a lower ICP was observed after HSS 3% than after LR.
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Avaliação ex vivo de pulmões de ratos submetidos ao choque hemorrágico: reposição volêmica com Solução Hipertônica x Solução Salina / Ex vivo evaluation of lungs of rats subjected to hemorrhagic shock: volume replacement with hypertonic solution x Saline SolutionNatalia Aparecida Nepomuceno da Silva 04 December 2015 (has links)
[Tese]. São Paulo: Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo; 2015. A escassez dos doadores e a má qualidade dos órgãos associados à falta de cuidado em sua manutenção são um grave problema para os grupos de transplante, especialmente para o transplante pulmonar. Um dos principais motivos de recusa para a doação é o edema pulmonar, que pode estar associado a excessiva administração de fluídos no tratamento do choque hemorrágico. Dentre as causa de choque, o choque hemorrágico está frequentemente associado aos doadores vítimas de traumatismo. Uma das estratégias clínicas aplicadas para a recuperação do choque hemorrágico é a administração precoce de fluídos e produtos sanguíneos. O uso de soluções cristalóides como Soluções Isotônicas e Hipertônicas promove a expansão volêmica intravascular restabelecendo a pressão arterial média. A ressuscitação volêmica com cristalóide isotônico requer administração de alta quantidade de volume, em contrapartida a solução hipertônica a 7,5% mostra uma redução de três a quatro vezes no volume. Na tentativa de aumentar a oferta de doadores de pulmão nossa hipótese baseia-se na realização de um tratamento com solução Salina Hipertônica em doadores com choque hemorrágico. O objetivo deste trabalho é avaliar pulmões de ratos submetidos ao choque hemorrágico tratados com solução hipertônica comparando com a solução salina. Oitenta ratos foram divididos em 4 grupos: Sham (Sham n=20); Choque (Choque n=20); SS ( Choque + Solução Salina n=20) e SH ( Choque + Solução Hipertônica n=20). Após anestesia, os animais foram submetidos à cateterização da artéria e veia femoral para registro de pressão arterial média (PAM) e obtenção do choque hemorrágico. No grupo Sham foi realizada a monitorização dos parâmetros, nos grupos Choque, SS e SH obtenção do choque hemorrágico (40 mmHg), e tratamento de solução hipertônica (4 ml/Kg) no grupo SH e solução salina (33 ml/kg) no grupo SS. Após 120 minutos, 10 blocos cardiopulmonares de cada grupo foram encaminhados ao sistema de perfusão ex vivo Harvard Apparatus IL-2 Isolated Perfused e avaliados durante 60 minutos, os outros 10 blocos dos grupo foram destinados a dosagem de citocinaTnf-alfa, IL 1-beta e quantificação de neutrófilo. Na avaliação ex vivo o parâmetro que apresentou diferença estatística significante foi a Pressão da artéria Pulmonar (PAP) do grupo Choque em relação aos demais grupos (p < 0,05). A dosagem de Tnf-alfa no grupo choque foi superior a todos os grupo (p < 0,05). Em relação a contagem de neutrófilos o grupo tratado com solução hipertônica e solução isotônica apresentaram resultado igual ao grupo Sham,o grupo choque apresentou infiltrado neutrofílico superior aos demais grupos (p < 0,05). Concluímos que os pulmões de ratos submetidos ao choque hemorrágico tratados com solução hipertônica apresentam parâmetros de mecânica ventilatória semelhante e recuperação hemodinâmica melhor do que os animais tratados com solução salina a 0,9%. Além disso, reduz os parâmetros inflamatórios dos animais submetidos ao choque hemorrágico / The lack of donors and poor quality of organs associated to poor organ handling is a serious problem for transplantation groups, especially for lung transplantation. Pulmonary edema is one of the main reasons for donation rejection, which may be associated to excessive fluid administration in the treatment of hemorrhagic shock. Of the causes of shock, hemorrhagic shock is frequently associated to donors who are victims of trauma. One of the clinical strategies used in the recovery of hemorrhagic shock is the early administration of fluids and blood products. The use of crystalloid solutions such as Isotonic and Hypertonic Solutions promote intravascular volume expansion thus reestablishing mean blood pressure. Volume resuscitation with isotonic crystalloid requires the administration of a high amount of volume, whereas hypertonic solution 7.5% produces a three or four fold volume reduction. In an attempt to increase the offer of lung donors, our hypothesis is based on a treatment with hypertonic saline solution in donors with hemorrhagic shock. The objective of this study is to evaluate the lungs of rats undergoing hemorrhagic shock treated with hypertonic solution compared to saline solution. Eighty rats were divided into 4 groups: Sham (Sham, n=20); Shock (Shock, n=20); SS (Shock + Saline Solution, n=20) and SH ( Shock + Hypertonic Solution, n=20). After anesthesia, animals were submitted to catheterization of the femoral artery and vein to record mean arterial pressure (MAP) andto obtain hemorrhagic shock. In the Sham group the different parameters were monitored, in the Shock, SS and SH groups hemorrhagic shock was obtained (40 mmHg). The SH group received the hypertonic solution (4 ml/Kg) and the SS group received saline solution (33 ml/kg). After 120 minutes, 10 cardiopulmonary blocks of each group were evaluated by the ex vivo Harvard Apparatus IL-2 Isolated Perfused system for 60 minutes, the other 10 blocks were had cytokine TNF-alpha and IL 1-beta measurement and neutrophil quantification performed. In the ex vivo evaluation, pulmonary artery pressure (PAP) was the variable with statistically significant difference (p < 0.05) in the shock group when compared to the other groups. TNF-alfa measurement in the shock group was higher than in all of the other groups (p < 0.05). Neutrophil counts in the groups treated with hypertonic solution and isotonic solution were similar to the Sham group. The shock group had higher neutrophil infiltrate values than the other groups (p < 0.05). We conclude that the lungs of rats undergoing hemorrhagic shock treated with hypertonic solution had similar mechanical ventilation parameters and better hemodynamic recovery than the animals treated with 0.9% saline solution. Furthermore, it reduced the inflammatory parameters of animals undergoing hemorrhagic shock
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Tratamento inicial do choque por hemorragia controlada: avaliação tardia do efeito sinérgico de pentoxifilina e solução salina hipertônica / Hemodynamic and inflammatory response to volume replacement with crystalloid or hypertonic saline with and without pentoxifylline on experimental hemorrhagic shockLuiz André Magno 18 March 2010 (has links)
INTRODUÇÃO. O trauma grave está associado a complexas alterações hemodinâmicas e microcirculatórias. A hipovolemia resultante da perda sanguínea e a inflamação desencadeada pelo trauma tecidual, além da própria isquemia tecidual sistêmica, são os principais fatores que levam a estas alterações. A solução salina hipertônica hiperoncótica (HSD) e a pentoxifilina vem sendo propostas como opções na ressuscitação volêmica do choque hemorrágico, mostrando efeito de modulação da resposta inflamatória e eficácia na restauração dos parâmetros hemodinâmicos. OBJETIVOS. Avaliar a evolução dos mediadores inflamatórios e do burst oxidativo durante 4 horas, após reposição volêmica inicial no tratamento do choque hemorrágico controlado, com três diferentes tipos de solução: Ringer lactato, solução hipertônica hiperoncótica (HSD) e solução hipertônica hiperoncótica associada a pentoxifilina (PTX). MÉTODOS. Anestesiamos e instrumentamos 20 porcos da raça Landrace de 28-32 kg. 5 animais foram randomizados para grupo Sham (apenas anestesiados e monitorizados) e outros 15 submetidos a choque hemorrágico controlado, com pressão arterial média (PAM) mantida em 40 mmHg por 30 minutos. Após o choque 5 animais foram tratados com 32 ml/kg de ringer lactato (grupo RL), 5 animais com 4 ml/kg de HSD (grupo HSD) e 5 animais com 4 ml/kg de HSD + 25 mg/kg de pentoxifilina. Além de medidas hemodinâmicas sistemicas e regionais, procedemos a determinação do burst oxidativo dos neutrófilos circulantes e dos mediadores inflamatórios (TNF alfa, interleucina 1, interleucina 6 e interleucina 10). RESULTADOS. Os animais dos grupos HSD e PTX apresentaram diminuição significativa do burst oxidativo após a reposição volêmica, ao contrário do grupo RL, que apresentou comportamento contrário (p<0,001 para HSD versus RL e PTX versus RL após tratamento). TNF alfa e interleucinas também apresentaram valores estáveis nos grupos tratados com HSD e PTX, enquanto nos animais tratados com RL houve aumento importante destes mediadores. O HSD mostrou-se ineficaz em normalizar algumas variáveis regionais e sitêmicas (p<0,05 após tratamento em T0 para HSD versus Sham e HSD versus PTX), apresentando melhora quando associado a pentoxifilina. CONCLUSÕES. Em modelo experimental de choque hemorrágico controlado, durante observação de 4 horas, a solução salina hipertônica hiperoncótica, utilizada como solução de reposição volêmica em volume de 4ml/kg de peso, demonstrou causar menor ativação de neutrófilos e menor produção de mediadores inflamatórios quando comparada a solução de Ringer lactato. Quando associada a pentoxifilina 25 mg/kg seus efeitos na modulação da resposta inflamatória foram semelhantes. / INTRODUCTION. Major trauma is associated with complex hemodynamic and microcirculatory changes. Volume depletion resulting from blood loss and inflammation triggered by tissue trauma, besides the systemic tissue ischemia, are the main factors leading to these changes. Hypertonic saline hyperoncotic (HSD) and pentoxifylline has been proposed as options in the resuscitation of hemorrhagic shock, showing the effect of modulation of the inflammatory response and efficacy in the restoration of hemodynamic parameters. OBJECTIVES. To evaluate the progression of inflammatory mediators and oxidative burst during 4 hours after initial resuscitation in the treatment of hemorrhagic shock, with three different solutions: Ringer lactate, hypertonic hyperoncotic solution (HSD) and hypertonic hyperoncotic solution associated with pentoxifylline (PTX). METHODS. anesthetized and instrumented 20 Landrace pigs of 28-32 kg 5 animals were randomized to Sham group (only anesthetized and monitored) and 15 submitted to hemorrhagic shock. The mean arterial pressure (MAP) was maintained at 40 mmHg by 30 minutes. After shock 5 animals were treated with 32 ml / kg Ringer\'s lactate (RL group), 5 animals with 4 ml / kg HSD (HSD group) and 5 animals with 4 ml / kg of HSD + 25 mg / kg pentoxifylline. In addition to systemic and regional hemodynamic parameters, we determine the oxidative burst of circulating neutrophils and inflammatory mediators (TNF-alpha, interleukin 1, interleukin 6 and interleukin 10). RESULTS. The animals in the HSD and PTX groups showed a significant decrease in oxidative burst after resuscitation, unlike the RL group, which showed an opposite (p<0.001 for HSD versus RL and RL PTX versus after treatment). TNF alpha and interleukins also showed stable values in the groups treated with HSD and PTX, whereas in animals treated with RL was significant increase of these mediators. The HSD was ineffective in normalizing some regional and systemic hemodynamic variables (p<0.05 after treatment at T0 for HSD versus HSD versus Sham and PTX), which improved when combined with pentoxifylline. CONCLUSIONS. In an experimental model of hemorrhagic shock during the observation of 4 hours, hypertonic saline hyperoncotic used as a solution for volume replacement in volume 4ml/Kg weight, shown to cause less activation of neutrophils and decreased production of inflammatory mediators when compared to Ringer\'s lactate. When coupled with pentoxifylline 25 mg / kg effects on modulation of inflammatory response were similar.
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Efeitos da reposição volêmica com solução salina hipertônica a 3% na resposta inflamatória e na lesão orgânica após choque hemorrágico / Effects of 3% hypertonic saline solution on inflammatory response and end-organ damage after hemorrhagic shockRodrigo Vincenzi 17 September 2009 (has links)
INTRODUÇÃO: Recentes estudos avaliam o uso da solução salina hipertônica na concentração de 3% no tratamento de pacientes com traumatismos cranioencefálicos, entretanto, poucos trabalhos têm analisado a sua eficácia no tratamento do choque hemorrágico. O objetivo deste trabalho é avaliar os efeitos do tratamento do choque hemorrágico com a solução salina hipertônica a 3%, analisando principalmente seus possíveis efeitos benéficos na atenuação da resposta inflamatória decorrrente do choque. Para tal, esta solução será comparada a outras duas, amplamente estudadas: a solução salina hipertônica a 7,5% e a solução de Ringer lactato. MÉTODOS: Foram utilizados, neste estudo, 26 ratos Wistar. Os animais foram anestesiados com pentobarbital sódico por via intraperitoneal (50 mg/Kg) e, então, submetidos a um protocolo de choque hemorrágico controlado. Neste protocolo, os animais foram sangrados até que fosse atingida uma pressão arterial média (PAM) de 35 mmHg, em um período de 10 minutos, sendo este nível de PAM mantido por 50 minutos. Ao término deste período de choque, os animais foram randomizados em três grupos para reposição volêmica: reposição com solução de Ringer lactato (grupo RL, n=7), na dose de 33 mL/Kg; reposição com solução salina hipertônica a 3% (grupo SH3%, n=7), na dose de 10 mL/Kg; reposição com solução salina hipertônica a 7,5% (grupo SH7,5%, n=7), na dose de 4 mL/Kg. Após a infusão das soluções, metade do volume de sangue retirado foi reinfundido em todos os animais. Sangue arterial foi coletado para análise de gasometria, lactato, concentração plasmática de sódio e osmolaridade plasmática. Para avaliação da resposta inflamatória, os animais foram sacrificados quatro horas após o início do experimento, sendo obtidas amostras de sangue para determinação das concentrações plasmáticas de interleucina (IL) -6 e fator de necrose tumoral (TNF) -alfa. Amostras de tecido pulmonar e intestinal foram obtidas para avaliação histopatológica de lesão orgânica, sendo as lâminas analisadas por dois patologistas sem conhecimento prévio dos grupos, determinando-se, assim, um escore de lesão baseado em um sistema de pontuação. RESULTADOS: Todos os animais submetidos à reposição volêmica apresentaram valores adequados de PAM ao término do tratamento. Nos animais tratados com as duas concentrações de solução salina hipertônica, a concentração plasmática de sódio e o valor da osmolaridade plasmática foram significativamente maiores, quando comparados aos grupos CT e RL. A concentração plasmática de TNF-alfa foi significativamente maior nos animais tratados com a solução de Ringer lactato, não havendo, para tanto, diferenças estatísticas entre os grupos CT, SH3% e SH7,5%. Em relação a IL-6, não se observou diferenças estatisticamente significantes entre os grupos CT, SH3% e SH7,5%, sendo a concentração plasmática deste mediador inflamatório significativamente elevada no grupo RL, quando comparado ao grupo CT. O escore de lesão pulmonar foi significativamente maior no grupo RL, em comparação aos grupos SH3% e SH7,5% (5,7 ± 0,7, 2,7 ± 0,5, 2,1 ± 0,4, respectivamente). Os animais dos grupos SH3% e SH7,5% apresentaram atenuação da lesão intestinal pós-choque em comparação aos animais do grupo RL (2,3 ± 0,4, 2,0 ± 0,6, 5,9 ± 0,6, respectivamente). CONCLUSÕES: O tratamento do choque hemorrágico com as duas concentrações de solução salina hipertônica resultou em atenuação da resposta inflamatória pós-choque. A solução salina hipertônica a 3% apresentou efeitos metabólicos e imunológicos semelhantes à solução salina hipertônica a 7,5%, sendo ambas superiores em relação aos parâmetros estudados à solução de Ringer lactato. / BACKGROUND: Recent studies have been conducted examining the efficacy of 3% hypertonic saline solution (HSS) in traumatic brain injury; however, few studies have analyzed the effects of 3%HSS during hemorrhagic shock. The aim of this study was to test the potential immunomodulatory benefits of 3%HSS resuscitation over standard fluid resuscitation. METHODS: Wistar rats were bled to a mean arterial pressure (MAP) of 35 mmHg and then randomized in 3 groups: LR (lactated Ringer, 33mL/Kg, n=7), 3%HSS (10mL/Kg, n=7) and 7.5%HSS (4mL/Kg, n=7). Half of the shed blood was infused after fluid resuscitation. Animals who did not undergo shock served as controls (CT,n=5). Four hours after HS, blood was collected for evaluation of tumor necrosis factor (TNF)-alpha and interleukin (IL)-6 by enzyme immunoassay. Lung and intestinal samples were obtained for histopathological analysis. RESULTS: Animals in HSS groups had significantly higher MAP than LR one hour after treatment. Osmolarity and sodium levels were markedly elevated in HSS groups. TNF-alpha and IL-6 levels were similar between CT and HSS groups, but significantly higher in LR (p<0.05). Lung injury score was significantly higher in LR when compared to 7.5%HSS and 3%HSS (5.7 ± 0.7, 2.1 ± 0.4 and 2.7 ± 0.5, respectively). Intestinal injury was attenuated in the 7.5%HSS and 3%HSS groups when compared to LR (2.0 ± 0.6, 2.3 ± 0.4 and 5.9 ± 0.6, respectively). CONCLUSIONS: Small volume resuscitation strategy modulates the inflammatory response and decrease the end-organ damage after HS. 3%HSS provides immunomodulatory and metabolic effects similar to those observed with conventional concentration of HSS.
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Estudo da reposição volêmica inicial em modelo experimental de choque hemorrágico associado ao traumatismo craniencefálico: comparação entre as soluções de ringer lactado e salina hipertônica 3% / Volume replacement with lactated ringer\'s or 3% hypertonic saline solution during combined experimental hemorrhagic shock and traumatic brain injuryFernando Campos Gomes Pinto 05 April 2007 (has links)
O efeito devastador da hipotensão na mortalidade relacionada ao trauma de crânio é bem estabelecido. Este estudo avalia a resposta hemodinâmica sistêmica e cerebral à reposição volêmica com Solução de Ringer Lactato (RL) ou Salina Hipertônica a 3% (SSH 3%), o comportamento da liberação de prostanóides encefálicos, aspectos anátomo-patológicos encefálicos e aspectos neurológicos, durante a fase aguda do choque hemorrágico (CH) associado ao traumatismo craniencefálico (TCE). MÉTODOS: Quinze cães foram distribuidos em três grupos (n=5, cada), após randomização, de acordo com o protocolo de reposição volêmica, realizada após TCE (fluido-percussão cerebral, 4 atm) e balão epidural para induzir hipertensão intracraniana (HIC) a 20-25 mmHg e CH, induzido por remoção sanguínea até pressão arterial média (PAM) de 40 mmHg em 5 minutos: grupo CH+TCE+HSS 3% (8ml/kg), CH+TCE+RL (16ml/kg) e grupo CH+TCE (controle, sem tratamento). Simulamos o tratamento durante a fase pré-hospitalar e hospitalar precoce. Os grupos tratados receberam infusão sanguínea para atingir hematócrito de 30%. As medidas incluiram volume sanguíneo removido, volume de cristalóide infundido para restabelecer PAM, PAM, índice cardíaco (IC), pressão intracraniana (PIC), pressão de perfusão cerebral (PPC), lactato sistêmico e cerebral, taxas de extração de oxigênio, concentração plasmática de tromboxane e prostaciclina. Avaliamos o padrão pupilar dos animais e realizamos análise anátomo-patológica dos encéfalos. RESULTADOS: A reposição volêmica com RL ou SSH 3% promoveu maior benefício hemodinâmico que o grupo controle sem tratamento. A pressão de perfusão cerebral foi maior que no grupo controle e similar entre os grupos tratados; entretanto, a infusão de SSH 3% foi associada com valores mais baixos de PIC durante a fase \"hospitalar precoce\" e com maior osmolaridade e concentração de sódio plasmático. Não houve diferença nos valores da concentração venosa cerebral de prostaciclina e tromboxane. Os encéfalos do grupo tratado com SSH 3% não demonstraram edema e os hipocampos dos cães do grupo controle se mostraram isquêmicos em relação ao grupo tratado com SSH 3%. A reversão pupilar após alteração pupilar estabelecida ocorreu mais precocemente no grupo tratado com SSH 3% que RL. CONCLUSÕES: No evento de um trauma de crânio grave e choque hemorrágico, o uso de SSH 3% ou o dobro do volume de RL promoveram benefícios hemodinâmicos sistêmicos e cerebrais. Entretanto, valores mais baixos de PIC foram observados após SSH 3%. / The devastating effects of hypotension on head-trauma-related mortality are well known. This study evaluates the systemic and cerebral hemodynamic responses to volume replacement with 3% hypertonic saline (HSS) or lactated Ringer\'s solution (LR), during the acute phase of hemorrhagic shock (HS) associated with traumatic brain injury (TBI). METHODS: Fifteen mongrel dogs were assigned to one of three groups (n=5, each) according to the volume replacement protocol, infused after TBI (brain fluid percussion, 4atm) and epidural balloon to an intracranial pressure (ICP) higher than 20 mm Hg and HS, induced by blood removal to a mean arterial pressure (MAP) of 40 mm Hg in 5 minutes: Group HS+TBI+HSS (8 mL/kg of 3% HSS), HS+TBI+LR (16 mL/kg LR) and Group HS+TBI (controls, no fluids). We simulated treatment during prehospital and early hospital admission. Groups HS+TBI+HSS and HS+TBI+LR received shed blood infusion to a target hematocrit of 30%. Measurements included shed blood volume, fluid volume infused to restore MAP, MAP, cardiac output, cerebral perfusion pressure, cerebral and systemic lactate, and oxygen extraction ratios, tromboxane and prostaciclin. We evaluated the dog\'s pupil pattern and the anatomopathological study of the brain. RESULTS: Fluid replacement with HSS or LR promoted major hemodynamic benefits over control animals without fluids. Cerebral perfusion pressure was higher than controls and similar between treated groups; however, HSS infusion was associated with lower ICP during the \"early hospital phase\" and a higher serum sodium and osmolarity. There were no differences between groups in cerebral venous concentration of tromboxane and prostaciclin. There was no edema in brains of HSS group, the hypocampi of control\'s group showed ischemia comparing to HSS group. The pupils reverted early in HSS than LR group. CONCLUSION: In the event of severe head trauma and hemorrhagic shock, the use of HSS and larger volumes of LR promote similar systemic and cerebral hemodynamic benefits. However, a lower ICP was observed after HSS 3% than after LR.
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Comparação dos efeitos da ressuscitação com Ringer lactato ou terlipressina sobre função renal em modelo experimental de choque hemorrágico / Comparison of the effects of lactated Ringer\'s or terlipressin resuscitation on renal function in an experimental model of hemorrhagic shockLeticia Urbano Cardoso de Castro 18 September 2015 (has links)
As estratégias terapêuticas empregadas na ressuscitação do choque hemorrágico (CH) são capazes de evitar a morte, mas seus efeitos colaterais podem causar muitas alterações orgânicas, inclusive nos rins. Sabemos que a reposição volêmica feita com solução cristaloide restaura a hemodinâmica, diminui a mortalidade, mas pode levar a edema de órgãos e tecidos, entre outras alterações. Sendo assim, o objetivo do atual estudo foi comparar os efeitos da ressuscitação com Ringer lactato (RL) ou terlipressina (TLP) na função renal em modelo experimental de CH. Com este intuito, foi induzido o CH em suínos de 20-30 kg, por meio de sangramento pressão-controlada, até a obtenção e manutenção da pressão arterial média (PAM) em 40mmHg por 30 minutos. Os animais foram divididos em quatro grupos, sendo eles, o grupo Sham (feito apenas o procedimento anestésico), grupo Choque (indução de choque hemorrágico por 30 minutos) e os de instituição de estratégias de ressuscitação: grupo RL (indução de choque hemorrágico, e administração de RL de três vezes o volume de sangue retirado) e o grupo TLP (indução do choque e administração em bolus de 2 mg de TLP). Os parâmetros hemodinâmicos, de função renal e tubular foram avaliados nos momentos: basal; imediatamente após o CH; 30, 60, 90 e 120 minutos após tratamento. Ao final do estudo, os animais foram eutanasiados aos 60 ou aos 120 minutos. Foram coletadas amostras de tecido renal para avaliação de histologia e de western blott. Observamos uma melhora na microcirculação dos animais tratados com RL; entretanto, houve uma normalização da expressão da proteína NKCC2 e aquaporina 2 no grupo TLP. Observamos que o escore de lesão renal foi igual nos dois grupos de intervenção, mas a expressão de Bax estava mais diminuída no grupo TLP. Concluímos que a TLP mostrou ser uma estratégia tão eficaz quanto o RL no resgate do choque hemorrágico, com um provável potencial de maior proteção renal / Therapeutic strategies employed hemorrhagic shock (HS) resuscitation are able to prevent death, but its side effects can cause many organic dysfunction, including injury to the kidneys. It has been know that volume replacement with crystalloid solution can restore the hemodynamic status and decreases mortality; however, it can lead to organs and tissues edema, among other changes. Thus, the goal of this study was to compare the effects of resuscitation with lactated Ringer\'s (RL) or terlipressin (TLP) on renal function in an experimental model of HS. For this purpose, HS was induced in 20-30 kg swine, with pressure-controlled bleeding, to obtain and maintain the mean arterial pressure (MAP) of 40 mmHg for 30 minutes. The animals were divided into four groups, namely, the Sham group (made only the anesthetic procedure), Shock group (induction of hemorrhagic shock for 30 minutes) and the institution of resuscitation strategies: RL group (induction of hemorrhagic shock, and RL administration of three times the volume of removed blood) and TLP group (induction of shock and administration in bolus of 2 mg TLP). Hemodynamic parameters, renal and tubular function were evaluated at baseline; immediately after the HS; 30, 60, 90 and 120 minutes after treatment. At the end of the study, animals were euthanized after 60 or 120 minutes. Kidney tissue samples were collected for evaluation of histology and western blotting. We observed an improvement in microcirculation of animals treated with RL; however, there was a normalization of NKCC2 and aquaporin 2 protein expression in the TLP group. We observe that the kidney injury score was similar in both intervention groups, but Bax protein expression was more reduced than in the TLP group. We conclude that the TLP proved to be an effective strategy as RL in the rescue of hemorrhagic shock, with a likely potential for protect renal function
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