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Twitter e ciberativismo: o movimento social da hashtag #ForaMicarla em Natal-RNSilva, Raquel Souza da 27 April 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-04-27 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior / The spatial and temporal fluidity conditioned by the technologies of social interaction online have been allowing that collective actions of protest and activism arise every day in cyberspace - the cyber-activism. If before these actions were located in geographical boundaries, today's demands and mobilizations extrapolate the location, connect to the global, and at the same time, return to the regional through digital virtuality. Within this context of the relationship between digital technology and global flow of sociability, emerges in October 2010 the social movement of the hashtag "#ForaMicarla", which means the dissatisfaction of cibernauts from Natal of Twitter with the current management of the municipality of Natal-RN, Micarla de Sousa (Green Party). We can find in the center of this movement and others who appeared in the world at the same time a technological condition of Twitter, with the hashtag "#". Given this scenario, this research seeks to analyze how the relationship of the agents of movement hashtag "ForaMicarla", based on the principle that it was formed in the Twitter network and is maintained on the platform on a daily basis, it can create a new kind of political culture. Thus, this study discusses theoretically the importance of Twitter and movements that emerge on the platform and through it to understand the social and political demands of the contemporary world and this public sphere, which now seems to include cyberspace / A fluidez espacial e temporal condicionada pelas tecnologias online de intera??o social vem possibilitando que a??es coletivas de protesto e ativismo surjam a cada dia no ciberespa?o o ciberativismo. Se antes essas a??es estavam localizadas em fronteiras geogr?ficas, hoje as reivindica??es e mobiliza??es extrapolam o local, conectam-se ao global e, ao mesmo tempo, retornam ao regional por meio da virtualidade digital. Dentro desse contexto da rela??o entre tecnologia digital e fluxo de sociabilidade global, surge em outubro de 2010 o movimento social da hashtag #ForaMicarla , que significa a insatisfa??o dos cibernautas natalenses do Twitter com a atual gest?o da prefeitura da cidade de Natal RN, Micarla de Sousa (Partido Verde). Podemos encontrar no centro desse movimento e de outros que surgiram no mundo na mesma ?poca uma condi??o tecnol?gica do Twitter, a hashtag # ? o s?mbolo # seguido de uma palavra ou frase. ? usada pelos cibernautas como forma de marcar assuntos na plataforma. Partindo desse cen?rio, esta pesquisa busca analisar como a rela??o dos agentes do movimento da hashtag #ForaMicarla , tendo como princ?pio que ele foi formado em rede no Twitter e ? mantido na plataforma de forma cotidiana, pode criar um novo tipo de cultura pol?tica. Assim, esta pesquisa problematiza teoricamente a import?ncia do Twitter e dos movimentos que emergem na plataforma e atrav?s dela para compreender as reivindica??es sociais e pol?ticas do mundo contempor?neo e dessa esfera p?blica, que agora parece incluir o ciberespa?o
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"Onde está o voto deles?" : ciberativismo e difusão de poder nas eleições presidenciais no Irã em 2009Lebedeff, Tanira Bolivar January 2013 (has links)
A revolução nas Tecnologias de Comunicação e de Informação afeta as relações interpessoais e, numa esfera mais ampla, as relações internacionais. Esta dissertação tem como objetivo analisar como as mídias sociais da Internet permitem uma maior inserção da sociedade civil em movimentos de cunho político e social, tendo como objeto de estudo as eleições presidenciais no Irã em 2009. Ao contestar o resultado do pleito numa série de manifestações denominadas Movimento Verde, os iranianos utilizaram as mídias sociais da Internet para mobilização e para engajar atores externos, como iranianos expatriados e outros simpatizantes. Assim esses manifestantes ultrapassaram as barreiras territoriais e transformaram uma questão local num movimento de apelo internacional. Adotando os conceitos teóricos de contrapoder de Manuel Castells e de difusão do poder de Joseph Nye, aponto como a digitalização do ativismo político provoca mudanças em paradigmas da política mundial. Também abordo como o ciberespaço tem sido utilizado por Estados para o exercício do hard power e do soft power. / The Internet Revolution affects interpersonal relationships and, in a wider spectrum, international relations as well. The goal of this dissertation is to analyze how social media allows for a greater inclusion of civil society in social and political movements, based on the case of the 2009 presidential elections in Iran. The disputed outcome of the elections caused a series of demonstrations known as the Green Movement, in which Iranian voters used Internet’s social media to mobilize and to engage external actors, thereby overtaking territorial boundaries and turning a local issue into a global cause. Using theoretical notions such as Manuel Castells’ counterpower and Joseph Nye’s power diffusion, I suggest that online political activism incites changes in the paradigms of world politics. I also discuss how soft and hard powers are being implemented in cyberspace.
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Leitura de arquivo e espaços de legitimação : o discurso jornalístico produzido a partir do WikileaksSalvagni, Caroline Foppa January 2017 (has links)
Ancrée sur les apports de l’Analyse du Discours, cette recherche cherche à analyser comment les documents réunis et fuités anonymement par l’organisation WikiLeaks ont été travaillés par le journalisme brésilien. Le matériel utilisé par les journaux est formé par des télégrammes, des rapports, des correspondances entre des ambassades et des représentants du gouvernement américain et leurs impressions, considérations et prises de décision concernant le Brésil. Notre objet est constitué par des nouvelles publiées par le journal de circulation nationale Folha de São Paulo, produites à partir des documents fournis par cette organisation pendant la période entre novembre 2010 et mars 2011, à travers un partenariat entre le WikiLeaks et ce périodique. Nous concevons l’espace du Wikileaks comme un archive, c’est-à-dire un espace capable de générer des possibilités, puisque c’est à partir de la lecture d’archives que notre analyse se développe. À partir du discours journalistique, nous regardons comment en essayant de valider le processus d’interprétation le sujet-journaliste s’empare de la responsabilité du dire et explicite le processus même de textualisation dans son discours. En identifiant des régularités, nous délimitons les mouvements que nous observons dans ce que nous appelons formation discursive journalistique de politique internationale. En traçant les matrices de sens du discours en analyse, nous percevons comment le discours journalistique produit à partir du WikiLeaks renforce la vision apportée par les documents selon laquelle le pouvoir politique et économique exercé par les États Unis en relation au Brésil, parmi les questions les plus diverses, peut être conçu comme pression, ainsi que les intérêts de ce pays-là sont toujours privilégiés, en rendant n’importe quelle difficulté ou obstruction une crainte qui représente un préjudice politique et financier. De la même façon, nous observons l’essai de nier ou délimiter de possibles effets de sens qui pourraient produire de la polémique ou de la mésentente. Le Wikileaks a représenté l’émergence d’un nouveau lieu de mémoire pour le discours de la formation discursive journalistique de politique internationale , ce qui a permis des changements dans la conjoncture des dires, ce qui auparavant n’était pas possible. En apportant à la discussion la notion de fuite et en observant comment le discours journalistique dans un milieu numérique apporte, d’une certaine façon, une relation différente de celle de l’imprimé, nous développons ce qui est devenu l’axe de notre recherche: la dispute pour des espaces de légitimation. Le WikiLeaks prend une position de contrôle de l’information, alors que nous savons bien que cela n’est qu’un effet, puisqu’il occupe une position intermédiaire entre celui qui la révèle et le journalisme; en même temps, le journalisme cherche à légitimer les dires qui viennent du WikiLeaks à travers son profil pédagogique en tout expliquant et éclaircissant. Face au caractère politique et idéologique du WikiLeaks, nous le concevons à partir de son fonctionnement comme fuite, comme une façon politique d’accès, puisqu’il représente une nouvelle possibilité de lecture et d’interprétation dans le journalisme. / Ancorada nos aportes da Análise do Discurso, esta pesquisa busca analisar como os documentos reunidos e vazados anonimamente pela organização WikiLeaks foram trabalhados pelo jornalismo brasileiro. O material utilizado pelos jornais é formado de telegramas, relatórios, correspondências entre embaixadas e representantes do governo americano e suas impressões, considerações e tomadas de decisões relacionadas ao Brasil. Nosso objeto constitui-se de notícias publicadas pelo jornal de circulação nacional Folha de São Paulo, produzidas a partir de documentos fornecidos pela organização no período entre novembro de 2010 e março de 2011, por meio de uma parceria entre o WikiLeaks e o periódico. Concebemos o espaço do WikiLeaks como um arquivo, um espaço capaz de gerar possibilidades, já que é a partir da leitura de arquivo que nossa análise se desenvolve. A partir do discurso jornalístico, vemos como, na tentativa de validar o processo de interpretação, o sujeito-jornalista toma para si a responsabilidade do dizer e explicita o próprio processo de textualização em seu discurso. Identificando certas regularidades, delimitamos as movimentações que observamos dentro do que chamamos de formação discursiva jornalística de política internacional. Ao traçarmos as matrizes de sentido do discurso em análise, percebemos como o discurso jornalístico produzido a partir do WikiLeaks reforça a visão trazida nos documentos, de que o poder político e econômico exercido pelos Estados Unidos em relação ao Brasil, nas mais diversas questões, pode ser concebido como pressão, assim como são sempre privilegiados os interesses daquele país, tornando qualquer dificuldade ou impedimento um temor que representa prejuízo político e financeiro. Do mesmo modo, observamos a tentativa de negar ou delimitar possíveis efeitos de sentido que poderiam causar polêmica ou desentendimento. O WikiLeaks representou o surgimento de um novo lugar de memória para o discurso da formação discursiva jornalística de política internacional, o que permitiu alguma mudança na conjuntura dos dizeres, a qual antes não era possível. Ao trazermos para a discussão a noção de vazamento e observarmos como o discurso jornalístico para o meio digital traz, de certa forma, uma relação diferente daquela do meio impresso com o arquivo, desenvolvemos o que se tornou o cerne de nossa pesquisa: a disputa pelos espaços de legitimação. O WikiLeaks toma uma posição de controle da informação, enquanto sabemos que isto é apenas um efeito, já que ocupa uma posição intermediária entre quem revela e o jornalismo; ao mesmo tempo, o jornalismo busca legitimar os dizeres que vêm do WikiLeaks por meio de seu perfil pedagógico, de tudo explicar e esclarecer. Considerando o caráter político e ideológico do WikiLeaks, o concebemos, a partir de seu funcionamento como vazamento, como uma forma política de acesso e circulação, já que representa uma nova possibilidade de leitura e interpretação no jornalismo. / Based on the Discourse Analysis theory, this research seeks to analyze how documents gathered and anonymously leaked by the WikiLeaks organization were treated by Brazilian journalism. The material used by the newspapers includes telegrams, reports, correspondence between embassies and representatives of the American government, and their impressions, considerations and decisions concerning Brazil. Our object consists of news stories published by the national newspaper Folha de São Paulo that were written based on the documents provided by the organization in the period between November 2010 and March 2011, through a partnership between WikiLeaks and the newspaper. We conceive WikiLeaks space as an archive, a space that is able to generate possibilities, since it is through the archive reading process that our analysis is developed. Through journalistic discourse we can see how the journalist, as a subject, takes responsibility for what he says and makes the textualization process explicit in his writing. Identifying certain regularities, we limited the movements observed inside what we called journalistic discursive formation of international politics. Tracing the meaning matrices, we observed how the journalistic discourse based on WikiLeaks reinforces the vision present in the documents, that the political and economic power exercised by the United States over Brazil, in many different areas, can be conceived as pressure. The same way, we were able to observe how American interests are always privileged, turning any difficulty or impediment into fear, which represents political and financial loss. We also identified the attempt to deny or limit possible meaning effects that could be responsible for causing controversy or misunderstanding. WikiLeaks represented the emergence of a new place of memory for the discourse of the journalistic discursive formation of international politics, which allowed some change in its conjuncture that was not possible until then. We also discussed the notion of leaking and noticed how the online journalistic discourse presents a different relationship with the archive, when compared to the printed version, bringing us to develop the notion that became the core of our research: the dispute for spaces of legitimation. WikiLeaks takes a position of controlling the information, while we know that this is just an affect, since it occupies an intermediary position between those who reveal the information and journalism. At the same time, journalism seeks to legitimate the discourse that comes from WikiLeaks through its pedagogic approach, of explaining and clarifying things. Considering the political and ideological character of WikiLeaks, we conceived it, as it works through leaking, as a political form of access and ciculation, since it represents a new reading and interpreting possibility in journalism.
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"Onde está o voto deles?" : ciberativismo e difusão de poder nas eleições presidenciais no Irã em 2009Lebedeff, Tanira Bolivar January 2013 (has links)
A revolução nas Tecnologias de Comunicação e de Informação afeta as relações interpessoais e, numa esfera mais ampla, as relações internacionais. Esta dissertação tem como objetivo analisar como as mídias sociais da Internet permitem uma maior inserção da sociedade civil em movimentos de cunho político e social, tendo como objeto de estudo as eleições presidenciais no Irã em 2009. Ao contestar o resultado do pleito numa série de manifestações denominadas Movimento Verde, os iranianos utilizaram as mídias sociais da Internet para mobilização e para engajar atores externos, como iranianos expatriados e outros simpatizantes. Assim esses manifestantes ultrapassaram as barreiras territoriais e transformaram uma questão local num movimento de apelo internacional. Adotando os conceitos teóricos de contrapoder de Manuel Castells e de difusão do poder de Joseph Nye, aponto como a digitalização do ativismo político provoca mudanças em paradigmas da política mundial. Também abordo como o ciberespaço tem sido utilizado por Estados para o exercício do hard power e do soft power. / The Internet Revolution affects interpersonal relationships and, in a wider spectrum, international relations as well. The goal of this dissertation is to analyze how social media allows for a greater inclusion of civil society in social and political movements, based on the case of the 2009 presidential elections in Iran. The disputed outcome of the elections caused a series of demonstrations known as the Green Movement, in which Iranian voters used Internet’s social media to mobilize and to engage external actors, thereby overtaking territorial boundaries and turning a local issue into a global cause. Using theoretical notions such as Manuel Castells’ counterpower and Joseph Nye’s power diffusion, I suggest that online political activism incites changes in the paradigms of world politics. I also discuss how soft and hard powers are being implemented in cyberspace.
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Frente de luta pelo transporte e as manifestações de rua em Goiânia / Front for struggle for transport and the street demonstrations in GoiâniaQueiroz, Eliani de Fátima Covem 31 March 2017 (has links)
Submitted by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2017-04-11T12:19:38Z
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Previous issue date: 2017-03-31 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás - FAPEG / Social movements have taken on a new configuration since 2011, with the great protests that have occurred in several countries, including Brazil, giving visibility to the popular dissatisfaction with the demands not met by the public power, the reflexes of globalization, the current face of the Neoliberalism and integral capitalism. With this, social movements began to exercise in society the counter power, using as a tool, above all, the social networks of the Internet to denounce cases of social exclusion, to schedule protests and to transmit in real time what happens in the demonstrations. Social networks favor the practices of cyber-activism, in the deliberations and coordination of these collective actions, with the predominance of autonomous communication, considered as one of the main characteristics of social movements in contemporary times. Autonomous communication has become a way of evading the control of the state and the hegemonic power of communication companies, which, in short, still control and hold a monopoly on making the facts public. A monopoly that has been facing the confrontation of social movements. One such move is the Transport Struggle Front, in Goiânia, created in 2013, which drove a crowd into the streets to protest on several occasions, from that year on, against tariff increases and to demand improvements in the quality of public transportation. The strong repression of the State and the police has smashed the Frente de Luta, acting with violence against the activists during the demonstrations and making arbitrary arrests with the clear intention of dismantling the group and criminalizing the movement. Activists, mostly high school students and university students, have political training and class consciousness that guide the actions and strategies of struggle. They consider public transport as a way to guarantee the mobility of thousands of people, especially workers, to take ownership of the city, social, educational and cultural devices of common and collective use. Appropriation that can lead to the achievement of other freedoms and experiences. The research had as objective to know the motivations that led the students to articulate the struggle for the improvement of collective transportation in Goiânia, to seek the freezing of the price of the tariff or even its franking, besides investigating how they communicate to organize the demonstrations, with the Use of social networks. As methodological tools, the semi-structured interview, the participant observation and the documentary analysis were used. / Os movimentos sociais assumiram uma nova configuração a partir de 2011, com os grandes protestos que aconteceram em vários países, inclusive no Brasil, dando visibilidade à insatisfação popular em relação às demandas não atendidas pelo poder público, aos reflexos da globalização, à atual face do neoliberalismo e do capitalismo integral. Com isso, os movimentos sociais passaram a exercer na sociedade o contrapoder, utilizando como ferramenta, sobretudo, as redes sociais da Internet para denunciar os casos de exclusão social, agendar protestos e transmitir em tempo real o que acontece nas manifestações. As redes sociais favorecem as práticas do ciberativismo, nas deliberações e coordenações dessas ações coletivas, com a predominância da comunicação autônoma, considerada como uma das principais características dos movimentos sociais na contemporaneidade. A comunicação autônoma tornou-se uma forma de fugir do controle do Estado e do poder hegemônico das empresas de comunicação que, em suma, ainda controlam e detêm o monopólio de tornar os fatos públicos. Um monopólio que vem sofrendo o enfrentamento dos movimentos sociais. Um desses movimentos é a Frente de Luta pelo Transporte, em Goiânia, criado em 2013, que levou uma multidão às ruas para protestar em várias ocasiões, a partir daquele ano, contra o aumento da tarifa e para reivindicar melhorias na qualidade do transporte público. A forte repressão do Estado e da polícia tem esfacelado a Frente de Luta, ao agirem com violência contra os ativistas durante as manifestações e efetuarem prisões arbitrárias com a clara intenção de desarticular o grupo e criminalizar o movimento. Os ativistas, na maioria estudantes secundaristas e universitários, possuem formação politica e consciência de classe que orientam as ações e estratégias de luta. Consideram o transporte público como forma de garantir a mobilidade de milhares de pessoas, sobretudo de trabalhadores, para se apropriarem da cidade, dos aparelhos sociais, educacionais e culturais de uso comum e coletivo. Apropriação que pode levar à conquistas de outras liberdades e vivências. A pesquisa teve por objetivo conhecer as motivações que levaram os estudantes a articularem a luta pela melhoria do transporte coletivo em Goiânia, buscarem o congelamento do preço da tarifa ou até mesmo seu franqueamento, além de investigar como se comunicam para organizar as manifestações, com o uso das redes sociais. Como ferramentas metodológicas recorreu-se a entrevista semi estruturada, a observação participante e a análise documental.
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Os trabalhadores do conhecimento e o trabalho imaterial: as novas possibilidades de reinvenção das lutas coletivas.FILHO, Carlo Benito Cosentino 04 August 2011 (has links)
Submitted by Rafael Santana (rafael.silvasantana@ufpe.br) on 2017-04-10T18:45:23Z
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Previous issue date: 2011-08-04 / CAPES / O presente estudo tem como objetivo demonstrar o poder dos trabalhadores do conhecimento e a sua capacidade de reconstruir o movimento sindical tal como em sua origem, ou seja, verdadeiramente emancipatório e contra-hegemônico. As lutas coletivas nos últimos séculos tornaram-se meramente reivindicativas, especialmente com o advento do estado do bem-estar social. A revolução informacional subverteu o paradigma capitalista fordista, e nesse cenário surgiram novos atores que protagonizam o jogo de forças entre o capital e o trabalho. A luta de classes baseada no sindicalismo de caráter obreirista não responde mais aos anseios dos trabalhadores da sociedade pós-fordista, que deverá se adaptar ao novo contexto social para reestabelecer a sua força. Para tanto, o movimento sindical deve agregar não só os trabalhadores do conhecimento, como também o proletariado, os desempregados, não empregáveis atingidos pelo desemprego estrutural, autônomos, bem como os sem teto e os sem terra, enfim, toda a classe-que-vive-do-trabalho.Demonstra também, a partir das evidências empíricas e analíticas produzidas pela Teoria Social Crítica, o impacto do desenvolvimento tecnológico nas relações individuais e coletivas de trabalho, e a ascensão do trabalho imaterial, a condição de mola propulsora da sociedade contemporânea. Para se afastar das ambivalências contidas nas propostas da doutrina clássica, aponta para o resgate do movimento sindical libertário, emancipatório e contra-hegemônico em escala supranacional, o que deve ser potencializado pelo uso das novas tecnologias da informação e comunicação. / The present study aims to demonstrate the explosive power of knowledge workers and their ability to rebuild the labor movement as in its origin, ie, truly emancipatory and counter hegemonic. The collective struggles in recent centuries have become merely protest, especially with the advent of the welfare state. Thus capitalism tamed the rights of social movements ensuring minimum. The information revolution overthrew the capitalist fordist paradigm, and new actors have emerged in this scenario who play the game of power between capital and labor.Class struggle unionism based on the character of workers, no longer responds to the desires of the workers of the post-fordist, which must adapt to new social context to restore his strength. Thus, the trade union movement should not only add knowledge workers, as well as the proletariat, the unemployed, unemployable affected by structural unemployment, autonomous, and the homeless and landless, finally, the whole class-that-lives-of-work.It also shows, from the evidence produced by empirical and analytical critical social theory the impact of technological development in the relations of individual and collective work, and the rise of immaterial labor springboard for the condition of contemporary society. Move away from ambiguities in the proposals of the classical doctrine, points to the rescue of the union movement liberating, emancipatory and counter-hegemonic supranational scale, which should be enhanced by use of new information technologies and communication.
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