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O papel da proteína supressora de tumor p53 na indução de ciclooxigenase-2 em Carcinoma de Pulmão de Células Não Pequenas: aspectos moleculares e clínicos / Role of p53 tumor suppressor protein for the induction of cyclooxygenase-2 carcinoma non-small cell lung: molecular and clinical aspects

Mariana Lemos Duarte 05 February 2009 (has links)
O Carcinoma de Pulmão de Células Não Pequenas (NSCLC) é uma doença freqüentemente letal e altamente resistente à terapia oncológica convencional, como por exemplo, o tratamento quimioterápico com cisplatina e paclitaxel. A superexpressão de Ciclooxigenase-2 (COX-2) é constantemente observada em pacientes com NSCLC, estando associada ao prognóstico ruim destes pacientes. Acredita-se que a alta expressão de COX-2 produz efeitos anti-apoptóticos, porém pouco é conhecido sobre os mecanismos de regulação desta enzima. Muitos sinais capazes de ativar COX-2 também induzem a proteína supressora de tumor p53, conhecida pelo seu papel fundamental no controle da proliferação celular e apoptose. Dados recentes indicam que a proteína p53 é um importante regulador da expressão de COX-2. O objetivo desta dissertação foi avaliar os efeitos da quimioterapia na expressão da enzima COX-2 em linhagens celulares com diferente status do gene TP53, e ainda, correlacionar a expressão de COX-2 e o status mutacional de TP53, com as características clínico-patológicas de pacientes com NSCLC. Como ferramentas experimentais foram usadas técnicas de biologia celular e molecular como interferência de RNA, PCR em tempo real, análise mutacional e imuno-histoquímica. Com os resultados obtidos, observamos que as linhagens celulares de câncer de pulmão que apresentam p53 na sua forma selvagem, quando expostas ao tratamento com cisplatina, apresentaram indução da expressão de COX-2 (RNAm e proteína), em adição ao aumento da síntese de Prostaglandina E2 (PGE2). Em contrapartida, a expressão de COX-2 não foi alterada após o tratamento com cisplatina nas linhagens celulares que apresentavam mutação no gene TP53. Ao avaliar o tratamento com paclitaxel, foi observado um aumento da expressão de COX-2 nas linhagens A549 e H460 (linhagens celulares do tipo selvagem para p53), entretanto não foi observada alteração nos níveis de PGE2. Em adição, o tratamento com paclitaxel induziu um aumento da expressão de COX-2 na linhagem com deleção em TP53, ACC LC-319. Em seguida, após silenciamento de p53 na linhagem celular A549, por interferência de RNA, a cisplatina passou a não ser mais capaz de induzir o aumento da expressão de COX-2. No tratamento com paclitaxel, o silenciamento de TP53 não mudou a expressão de COX-2, indicando assim um efeito independente de p53. Dessa maneira, sugerimos que a indução de COX-2, por cisplatina, em linhagens celulares NSCLC é dependente de p53. Na análise dos pacientes NSCLC, os resultados demonstram que 54% dos pacientes apresentam expressão positiva de COX-2. Mutações em TP53 foram observadas em 57% dos pacientes, incluindo 56% de fumantes correntes e 37% de ex-fumantes. Uma associação entre a expressão de COX-2 e o status selvagem de TP53 foi observada, entre os pacientes que apresentaram expressão positiva de COX-2, 80% apresentaram TP53 selvagem. Um número maior de pacientes é necessário para aumentar o poder estatístico e confirmar as tendências observadas nesse estudo / Non-Small Cell Lung Cancer (NSCLC) is a lethal disease and highly resistant to conventional chemotherapeutic agents, like cisplatin and paclitaxel. Overexpression of cyclooxygenase-2 (COX-2) is frequently found in NSCLC, and is associated with a bad prognosis. High COX-2 expression is thought to exert antiapoptotic effects in cancer, but little is known about COX-2 regulation. Many signals that activate COX-2 also induce the tumor suppressor protein p53, which is believed to play a pivotal role in controlling proliferation and apoptosis. Recent data indicate the tumor suppressor protein p53 as an important regulator of COX-2. The main objective of this work was to analyze the effect of chemotherapy on the expression of COX-2 according to TP53 status and also evaluate the relationship between COX-2 expression and TP53 mutational status, according to clinic pathological features in NSCLC patients. As experimental tools techniques of cell and molecular biology such as RNA interference, real time PCR, mutational analysis and immunohistochemistry were used. We report herein that lung cancer cell lines expressing wild-type p53 when exposed to cisplatin treatment induced COX-2 (mRNA and protein), with concurrent synthesis of prostaglandins (PGE2). In contrast, COX-2 expression was not detected or changed after cisplatin treatment of cells containing an inactive form of p53. For paclitaxel treatment, an increase in COX-2 mRNA expression was observed in H460 and A549 (wild-type p53 cell lines), although the same was not observed on PGE2 production. Moreover, paclitaxel treatment increased COX-2 expression in ACC-LC-319 cell lines (p53 null). Further, after silencing wild-type p53 expression in A549 cells by RNA interference, cisplatin was no longer able to induce COX-2 mRNA and protein expression. While in treatment with paclitaxel the silencing of wild type TP53 did not change COX-2 expression, showing a p53-independent effect. Therefore, we suggest that induction of COX-2 by cisplatin in NSCLC cell lines is dependent on p53. In the NSCLC patients analysis, the results showed a COX-2 positive staining in 54% patients. TP53 mutations were found in 57% of the patients, including 56% in current smokers and 37% in former smokers. There was an association between COX-2 expression and wild-type TP53. Among COX-2 positive patients, 80% were wild-type TP53. A higher number of patients are necessary to increase statistical power and confirm the tendencies observed in this study
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O papel da proteína supressora de tumor p53 na indução de ciclooxigenase-2 em Carcinoma de Pulmão de Células Não Pequenas: aspectos moleculares e clínicos / Role of p53 tumor suppressor protein for the induction of cyclooxygenase-2 carcinoma non-small cell lung: molecular and clinical aspects

Mariana Lemos Duarte 05 February 2009 (has links)
O Carcinoma de Pulmão de Células Não Pequenas (NSCLC) é uma doença freqüentemente letal e altamente resistente à terapia oncológica convencional, como por exemplo, o tratamento quimioterápico com cisplatina e paclitaxel. A superexpressão de Ciclooxigenase-2 (COX-2) é constantemente observada em pacientes com NSCLC, estando associada ao prognóstico ruim destes pacientes. Acredita-se que a alta expressão de COX-2 produz efeitos anti-apoptóticos, porém pouco é conhecido sobre os mecanismos de regulação desta enzima. Muitos sinais capazes de ativar COX-2 também induzem a proteína supressora de tumor p53, conhecida pelo seu papel fundamental no controle da proliferação celular e apoptose. Dados recentes indicam que a proteína p53 é um importante regulador da expressão de COX-2. O objetivo desta dissertação foi avaliar os efeitos da quimioterapia na expressão da enzima COX-2 em linhagens celulares com diferente status do gene TP53, e ainda, correlacionar a expressão de COX-2 e o status mutacional de TP53, com as características clínico-patológicas de pacientes com NSCLC. Como ferramentas experimentais foram usadas técnicas de biologia celular e molecular como interferência de RNA, PCR em tempo real, análise mutacional e imuno-histoquímica. Com os resultados obtidos, observamos que as linhagens celulares de câncer de pulmão que apresentam p53 na sua forma selvagem, quando expostas ao tratamento com cisplatina, apresentaram indução da expressão de COX-2 (RNAm e proteína), em adição ao aumento da síntese de Prostaglandina E2 (PGE2). Em contrapartida, a expressão de COX-2 não foi alterada após o tratamento com cisplatina nas linhagens celulares que apresentavam mutação no gene TP53. Ao avaliar o tratamento com paclitaxel, foi observado um aumento da expressão de COX-2 nas linhagens A549 e H460 (linhagens celulares do tipo selvagem para p53), entretanto não foi observada alteração nos níveis de PGE2. Em adição, o tratamento com paclitaxel induziu um aumento da expressão de COX-2 na linhagem com deleção em TP53, ACC LC-319. Em seguida, após silenciamento de p53 na linhagem celular A549, por interferência de RNA, a cisplatina passou a não ser mais capaz de induzir o aumento da expressão de COX-2. No tratamento com paclitaxel, o silenciamento de TP53 não mudou a expressão de COX-2, indicando assim um efeito independente de p53. Dessa maneira, sugerimos que a indução de COX-2, por cisplatina, em linhagens celulares NSCLC é dependente de p53. Na análise dos pacientes NSCLC, os resultados demonstram que 54% dos pacientes apresentam expressão positiva de COX-2. Mutações em TP53 foram observadas em 57% dos pacientes, incluindo 56% de fumantes correntes e 37% de ex-fumantes. Uma associação entre a expressão de COX-2 e o status selvagem de TP53 foi observada, entre os pacientes que apresentaram expressão positiva de COX-2, 80% apresentaram TP53 selvagem. Um número maior de pacientes é necessário para aumentar o poder estatístico e confirmar as tendências observadas nesse estudo / Non-Small Cell Lung Cancer (NSCLC) is a lethal disease and highly resistant to conventional chemotherapeutic agents, like cisplatin and paclitaxel. Overexpression of cyclooxygenase-2 (COX-2) is frequently found in NSCLC, and is associated with a bad prognosis. High COX-2 expression is thought to exert antiapoptotic effects in cancer, but little is known about COX-2 regulation. Many signals that activate COX-2 also induce the tumor suppressor protein p53, which is believed to play a pivotal role in controlling proliferation and apoptosis. Recent data indicate the tumor suppressor protein p53 as an important regulator of COX-2. The main objective of this work was to analyze the effect of chemotherapy on the expression of COX-2 according to TP53 status and also evaluate the relationship between COX-2 expression and TP53 mutational status, according to clinic pathological features in NSCLC patients. As experimental tools techniques of cell and molecular biology such as RNA interference, real time PCR, mutational analysis and immunohistochemistry were used. We report herein that lung cancer cell lines expressing wild-type p53 when exposed to cisplatin treatment induced COX-2 (mRNA and protein), with concurrent synthesis of prostaglandins (PGE2). In contrast, COX-2 expression was not detected or changed after cisplatin treatment of cells containing an inactive form of p53. For paclitaxel treatment, an increase in COX-2 mRNA expression was observed in H460 and A549 (wild-type p53 cell lines), although the same was not observed on PGE2 production. Moreover, paclitaxel treatment increased COX-2 expression in ACC-LC-319 cell lines (p53 null). Further, after silencing wild-type p53 expression in A549 cells by RNA interference, cisplatin was no longer able to induce COX-2 mRNA and protein expression. While in treatment with paclitaxel the silencing of wild type TP53 did not change COX-2 expression, showing a p53-independent effect. Therefore, we suggest that induction of COX-2 by cisplatin in NSCLC cell lines is dependent on p53. In the NSCLC patients analysis, the results showed a COX-2 positive staining in 54% patients. TP53 mutations were found in 57% of the patients, including 56% in current smokers and 37% in former smokers. There was an association between COX-2 expression and wild-type TP53. Among COX-2 positive patients, 80% were wild-type TP53. A higher number of patients are necessary to increase statistical power and confirm the tendencies observed in this study
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Envolvimento do sistema purinérgico, da enzima ciclooxigenase 2 e sistema imune no desenvolvimento e progressão de glioblastoma multiforme e novas alternativas terapêuticas para esse tipo tumoral

Bergamin, Letícia Scussel January 2016 (has links)
Glioblastoma multiforme é o tumor maligno mais comum do sistema nervoso central em adultos e a sobrevida média é de apenas 12 a 15 meses após o diagnóstico. Por isso, é extremamente importante desenvolver tratamentos mais eficazes e específicos contra essa neoplasia. A presença do sistema imune, incluindo macrófagos associados ao tumor, promove a proliferação tumoral e está associada com um pior prognóstico em pacientes com essa doença maligna. A sinalização purinérgica e o receptor purinérgico P2X7, um canal iônico, têm sido implicados na progressão de diferentes tipos de tumores tanto in vitro como in vivo. A ciclooxigenase 2 (COX-2) desempenha um papel importante na regulação da proliferação celular, diferenciação e na tumorigênese. O ácido ursólico é um triterpeno pentacíclico encontrado em uma variedade de plantas e exibe diversas atividades biológicas e farmacológicas. O objetivo dessa tese é verificar a participação do sistema purinérgico, sistema imune e COX-2 no desenvolvimento e progressão do glioblastoma multiforme, e também investigar os efeitos citotóxicos do ácido ursólico. Primeiramente, verificamos que macrófagos expostos ao meio condicionado de glioma (GL-CM) foram modulados para um fenótipo do tipo M2 e houve um aumento da liberação de IL-10, IL-6 e MCP-1. Esses efeitos foram diminuídos na presença de antagonistas dos receptores P2X7 e A2A. Portanto, os resultados apresentados contribuem para o melhor entendimento da interação entre inflamação e câncer e demonstram que os receptores purinérgicos são importantes para a progressão do glioma. Após, analisamos o papel do receptor P2X7 na proliferação de células de glioma. Surpreendentemente, in vitro, não se observou nenhuma diferença no crescimento das células quando houve a transfecção com o P2X7. Entretanto, in vivo, essas células geraram tumores maiores quando comparado com o controle. Os nossos resultados demonstram que, como em outros tipos de cânceres, o P2X7 tem um papel importante no desenvolvimento e progressão tumoral. Uma vez verificado o importante papel do receptor P2X7 nos macrófagos associados ao tumor e nas células de glioma, investigamos se esse receptor poderia interagir com a enzima COX-2 em células de glioma. Porém, não houve diferença na expressão do P2X7 ou da COX-2 tanto in vitro como in vivo. E também não houve nenhum efeito adicional entre o antagonista de P2X7 e o inibidor seletivo de COX-2. Esse trabalho fornece evidências de que não há relação entre o P2X7 e COX-2 em células de glioma. Em conclusão, todos esses resultados reforçam a hipótese do envolvimento da sinalização purinérgica na progressão do glioblastoma multiforme e tornam o P2X7 como um interessante alvo terapêutico. Finalmente, também investigamos a possível atividade anticâncer do ácido ursólico contra as células de glioma. Essa molécula foi capaz de diminuir o número de células e induziu parada no ciclo celular. In vivo, o ácido ursólico reduziu ligeiramente o tamanho do tumor, mas não alterou as características malignas. Em conclusão, o ácido ursólico pode ser um potencial candidato como adjuvante para o tratamento do glioblastoma multiforme. Em conjunto, todos os resultados apresentados nessa tese indicam possíveis novas abordagens terapêuticas no tratamento e novos conhecimentos em relação a esse maligno câncer cerebral. / Glioblastoma multiforme is the most common malignant tumor of central nervous system in adults and the median survival is only 12 to 15 months after diagnosis. Therefore, it is extremely important to develop more effective and specific treatments. The presence of an inflammatory environment, including tumor-associated macrophages, promotes tumor proliferation and is associated with a poor prognosis in patients with this malignancy. Disruption of purinergic signaling has also been implicated in cancer progression. P2X7R is an ion channel receptor, whose participation in tumor progression has been demonstrated in in vitro and in vivo studies. Cyclooxygenase 2 (COX-2) plays an important role in regulating cell proliferation, differentiation, and tumorigenesis. Ursolic acid is a pentacyclic triterpenoid found in a variety of plants that exhibits several biological and pharmacological activities. The aim of this study is to verify the participation of the purinergic system, immune system and COX-2 in the glioblastoma multiforme development and progression, and also to investigate the anti-proliferative effects of ursolic acid. We first verified that macrophages exposed to glioma conditioned medium (GL-CM) were modulated to an M2-like phenotype and there was an increased IL-10, IL-6 and MCP-1 secretion and these effects were diminished by P2X7 and A2A receptors antagonists. Therefore, the results presented contribute to advancing in the field of cancer-related inflammation and point specific purinergic receptors as targets for glioma progression. After that, we analyzed the role of P2X7 receptor in glioma cell proliferation. Surprisingly, in vitro, no difference in cell growth was observed when the cells were transfected with P2X7R but in vivo these cells generated larger tumors when compared to the control. Our data demonstrate that, as in other type of cancers, P2X7R has an important role in sustaining the development of glioma. Once verified the important role of P2X7 receptor in tumorassociated macrophages and glioma cells, we verified whether this receptor could interact with the COX-2 enzyme in glioma cells. No differences in mRNA expression of P2X7R or COX-2 were verified both in vitro and in vivo experiments. And any additional effect with selective P2X7R antagonist and COX-2 inhibitor were observed in in vitro and in vivo experiments. This work provides evidence that there is no relationship between the P2X7R and COX-2 in glioma. In conclusion, all these results reinforce the hypothesis of purinergic signaling involvement in glioma progression and point to P2X7R as an interesting target for glioma treatment. Finally, we also investigated the potential anticancer activity of ursolic acid against to glioma cells. Ursolic acid decreased the cell number and induced an arrest in the cell cycle in glioma cells. In vivo, ursolic acid slightly reduced the glioma tumor size but did not alter the malignant features. In conclusion, the ursolic acid may be a potential candidate as adjuvant for glioblastoma therapy. Taken together, the results presented herein indicate new adjuvant treatment approaches and new knowledge regarding to this deadliest brain tumor.
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Expressão da COX-2 em carcinomas de mama intraductais e invasores e sua relação com a expressão de HER-2, p53 e receptores de estrógeno e progesterona / Expression of cyclooxygenase-2 and p53 inin situ and invasive regions of ductal adenocarcinoma of the breast

Serra, Kátia Piton, 1979- 16 August 2018 (has links)
Orientadores: Sophie Françoise Mauricette Derchain, Luis Otávio Zanatta Sarian / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-16T22:51:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Serra_KatiaPiton_M.pdf: 1719188 bytes, checksum: fd6b0e67d77fd1b8fce08cde3c09dd45 (MD5) Previous issue date: 2010 / Resumo: Introdução: evidências laboratoriais sugerem que a enzima ciclooxigenase-2 (COX-2), é um dos principais componentes da cascata inflamatória. A enzima é responsável pela conversão do ácido araquidônico em prostaglandinas e tromboxanos. Estudos sugerem que a expressão da COX-2 correlaciona-se diretamente com o potencial maligno dos tumores de mama, e essa relação é em parte explicada pelo papel desempenhado pela COX-2 no reforço da neoangiogênese e processos de imortalização celular. Pouco se sabe, no entanto, sobre a relação da expressão da COX-2 com outros marcadores prognósticos e preditivos de tumores de mama como HER-2, p53, e receptores de hormônios (estrogênio [RE] e progesterona [RP]). Objetivos: avaliar a relação entre a expressão da COX-2 e da p53, receptores de hormônios e HER-2 nas frações in situ e invasivo de carcinomas ductais da mama. Sujeitos e métodos: foram incluídas amostras de 87 mulheres com carcinoma invasivo da mama, que tivessem áreas de carcinoma intraductal associadas. A expressão da COX-2, p53 e receptores hormonais foi avaliada por imuno-histoquímica (IHQ), a expressão de HER-2 foi avaliada por IHQ e hibridização fluorescente in situ (FISH). Nas análises estatísticas, os níveis de confiança foram ajustados para 5% (p=0,05). Na análise univariada, qui-quadrados foram calculados para comparar a expressão dos marcadores tumorais nos componentes in situ e invasivo. Coeficiente de correlação intraclasse (ICC) e qui-quadrado foram calculados para avaliar a tabulação cruzada da expressão da COX-2 nos componentes intraductal e invasor. Qui-quadrados foram utilizados para comparar as proporções de tumores in situ e invasivos que expressaram cada um dos marcadores tumorais de acordo com a expressão da COX-2. Todas as tabulações foram novamente testadas de forma multivariada, utilizando modelos de regressão logística para avaliar especificamente a expressão dos marcadores nos componentes intraductal versus invasivos e nos grupos formados pela expresão da COX-2. Resultados: a COX-2 estava expressa em 44 (61%) dos componentes in situ e em 49 (58%) dos componentes invasivos; 44% dos casos expressaram COX-2 em ambos os componentes. Dos componentes invasivos com expressão da COX-2, 17% foram negativos para a enzima no componente intraductal. Em contrapartida, nos tumores que expressaram COX-2 no componente in situ, 17% apresentaram resultados negativos para a enzima em seu componente invasivo (ICC 0,29, p=0,02). Não houve diferença estatística na expressão da COX-2 ao comparar os componentes intraductal e invasivo dos tumores (p=0,80). A expressão da p53 foi maior no componente intraductal (52%), comparada ao invasor (33%) (p<0,01). O HER-2 estava superexpresso em 21% na fração in situ e 28% no componente invasivo (p=0,49); 69% dos componentes intraductais foram positivos para RE. Aproximadamente a mesma proporção (75%) dos tumores invasivos foram também positivos para RE (p=0,36). Houve um desequilíbrio marginal na expressão de RP, com maior prevalência deste na forma in situ (59% versus 46% no componente invasivo, p=0,08). No componente intraductal, houve uma diferença estatisticamente limítrofe da expressão da p53 em tumores que também expressaram COX-2 (66% versus 44% em amostras negativas para COX-2 p=0,07). No entanto, a proporção de tumores que expressaram HER-2 (p=0,73), RE (p=0,25) e RP (p=0,57) não diferiu em tumores que expressaram ou não a COX-2. Houve uma proporção ligeiramente maior (84% versus 67%) das amostras RE positivas no grupo de tumores invasivos que expressaram COX-2 (p=0,07). Em contrapartida, a expressão de RP não foi relacionada com a da COX-2 (p=0,22) na avaliação multivariada. Conclusões: a expressão da COX-2 foi semelhante nas frações intraductal e invasora das neoplasias de mama. A expressão da p53 foi marginalmente superior nas frações in situ que expressavam COX-2. Na fração invasora, houve maior proporção de tumores expressando receptores de estrógeno entre os que expressaram COX-2 / Abstract: Introduction: laboratorial evidence implicates the cyclooxygenase-2 (COX-2) enzyme as one of the major components of the inflammatory cascade. The enzyme is responsible for the conversion of aracdonic acid in prostaglandins and tromboxanes. Previous research suggests that COX-2 expression correlates directly with the malignant potential of breast tumors, and this relation is, at least in part explained by the role played by COX-2 in the enhancement of the neoangiogenesis and cell immortalization processes. Little is known, however, about the relation of COX-2 expression with other well-stablished breast tumor prognostic and predictive markers, e.g. HER-2, p53, and hormone (estrogen [ER] and progesterone [PR]) receptors. Objectives: to assess the relationship between the expression of COX-2 and that of p53, hormone receptors (estrogen (ER) and progesterone (PR)) and HER-2 in the in situ and invasive regions of ductal carcinomas of the breast. Subjects and methods: samples from 87 women with invasive carcinoma of the breast with areas of in situ carcinoma were included. The expressions of COX-2, p53 and hormone receptors were assessed with immunohistochemistry (IHC); the expression of HER-2 was assessed with IHC and Fluorescent in situ Hybridization (FISH). In statistical analyses, confidence levels were set to 5% (p 0.05). In univariate analysis, chi-squares were calculated to confront the expression of the tumor markers in the in situ and invasive components. The intraclass correlation coefficient (ICC) and chi-squares were calculated to assess the cross-tabulation of COX-2 expression in the in situ versus invasive components. Then, chi-squares were also used to compare the proportions of tumors expressing (individually for the in situ and invasive components) each of the tumor markers in the groups formed according to the COX-2 expression. All tabulations were then retested in a multivariate fashion, using logistic regression models fit specifically for the comparison of marker expression in the in situ versus the invasive components, and in the COX-2-positive and negative groups. Results: COX-2 was expressed in 44 (61%) of the in situ components and in 49 (58%) of the invasive components; 44% of the cases expressed COX-2 in both components. Of the tumors whose invasive components expressed COX-2, 17% were negative for the enzyme in the in situ component. By contrast, of the tumors that expressed COX-2 in the in situ component, 17% were negative for the enzyme in their invasive component (ICC 0.29; p=0.02). There was no statistical difference in COX-2 expression comparing the in situ and invasive components of the breast tumors (p 0.80). The p53 expression was higher in the in situ component (52%), contrasted to that in the invasive (33%) region of the tumors (p<0.01). HER-2 was expressed in 21% in the in situ component and 28% in the invasive component (p=0.49). Sixty-nine percent of the in situ components tested positive for ER, and approximately the same proportion (75%) of the invasive components were positive for ER (p=0.36). There was a marginal imbalance in PR expression, favoring the in situ component (59% versus 46% in the invasive component; p=0.08). In the in situ component, there was a statistically borderline increase in p53 expression in tumors that also expressed COX-2 (66% versus 44% in COX-2 negative specimens p=0.07). However, the proportions of tumors that expressed HER-2 (p=0.73), ER (p=0.25) and PR (p=0.57) did not differ in tumors that expressed or not COX-2 protein. There was a marginally increased proportion (83% versus 66%) of ER-positive specimens in the group of invasive tumors that expressed COX-2 (p=0.07). By contrast, PR expression was not related to that of COX-2 (p=0.22) in the multivariate assessment. Conclusions: the expression of COX-2 was similar in the in situ and invasive regions of the breast neoplasms. The expression of p53 was marginally higher in the in situ regions that were positive for COX-2. In the COX-2-positive invasive regions, there were a higher proportion of ER-positive tumors / Mestrado / Oncologia Ginecológica e Mamária / Mestre em Ciências da Saúde
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ImunoexpressÃo de ciclooxigenase-2 (COX-2) e caderina-e no cÃncer gÃstrico: contribuiÃÃo ao estudo da progressÃo tumoral-linfonodal / Immunoexpression of cyclooxygenase-2 (COX-2) and E-cadherin in gastric cancer: contribution to the study of tumoral-lymph node progression

Paulo Roberto Carvalho de Almeida 22 November 2007 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / COX-2 e Caderina-E participam de forma fundamental na manutenÃÃo do estado fisiolÃgico da mucosa gÃstrica e tÃm papel essencial na reaÃÃo inflamatÃria e reparo, e no cÃncer. O objetivo deste trabalho à avaliar a expressÃo das duas proteÃnas no carcinoma gÃstrico e metÃstases linfonodais e suas possÃveis participaÃÃes na progressÃo tumoral. Foram utilizados 97 casos de gastrectomias por carcinoma gÃstrico, 36 dos quais com linfonodos disponÃveis, dos arquivos do Hospital do CÃncer do CearÃ. Os casos foram classificados nos tipos intestinal (40 casos), difuso (34), mistos (16) e nÃo-classificados (7 casos) de acordo com a classificaÃÃo de Lauren (1965). Utilizou-se tÃcnica de tissue microarray associada à imunohistoquÃmica com anticorpo monoclonal anti-COX-2 e anti-Caderina-E e sistema de detecÃÃo universal estreptavidina-biotina-peroxidase. A expressÃo de COX-2 foi avaliada de acordo com os seguintes escores: Intensidade (I): 0=negativa; 1=discreta; 2= moderada; 3= acentuada; ExtensÃo (E) de cÃlulas coradas: 1= 0 a 25%; 2= >25 a 50%; 3= >50 a 75%; 4= >75 a 100%. Escore final: I x E, sendo considerados escores < 6 como COX-2 de baixa expressÃo e escores &#8805;6 de alta expressÃo. Classificou-se a expressÃo de Caderina-E nos escores: 0=negativo; 1=citoplasmÃtica; 2=citoplasmÃtica + membranar; 3= membranar-normal (Jawhari et al., 1997a). Foram comparadas expressÃo normal e anormal e membranar e nÃo membranar em cada histotipo de carcinoma, na sede primÃria e linfonodos. ExpressÃo positiva para COX-2 e anormal de Caderina-E predominaram nos diversos histotipos de carcinoma gÃstrico primÃrio, principalmente difusos e mistos. Observou-se maior expressÃo de COX-2 nas metÃstases linfonodais, em relaÃÃo Ãs lesÃes primÃrias, sobretudo nos carcinomas difusos. Carcinomas intestinais estavam associados à expressÃo membranar de Caderina-E enquanto tumores difusos se relacionaram com ausÃncia de expressÃo membranar, o que mostra a importÃncia da Caderina-E na diferenciaÃÃo do cÃncer gÃstrico. Carcinomas gÃstricos apresentam dois padrÃes de imunomarcaÃÃo citoplasmÃtica: granular (paranuclear), associado à expressÃo citoplasmÃtica exclusiva, que prevalece no componente difuso dos tumores mistos, e homogÃneo, em todo o citoplasma, correlacionado com expressÃo citoplasmÃtica-membranar, predominante nos outros histotipos. Carcinomas difusos apresentam expressÃo membranar de Caderina-E, que se expressa com maior freqÃÃncia nas metÃstases linfonodais do que nas lesÃes primÃrias e està presente em grupos celulares infiltrantes e cÃlulas isoladas, nas duas sedes anatÃmicas. Os dados sugerem que o carcinoma misto representa histotipo distinto de carcinoma gÃstrico, baseado nos aspectos peculiares da expressÃo citoplasmÃtica de Caderina-E aqui mostrados e em outros achados da literatura. NÃo houve associaÃÃo estatisticamente significativa entre expressÃo de COX-2 e de Caderina-E e demais parÃmetros clÃnico-patolÃgicos nesta amostra. Os dados aqui observados sugerem que COX-2 e Caderina-E sÃo importantes proteÃnas relacionadas com a progressÃo tumoral-linfonodal no cÃncer gÃstrico / Both COX-2 and E-Cadherin play important roles in physiological and pathological processes in the stomach, such as control of acid secretion, inflammation and cancer. The aim of this study was to analyze the relationship between COX-2 and E-Cadherin immunoexpression in human gastric adenocarcinomas and respective lymph node metastases and their possible action in tumoral progression. Tissue microarrays were prepared from paraffin embedded samples of 97 primary gastric cancers, included 36 with respective nodal metastases. Cases were classified according to Laurenâs classification as intestinal (n=40), diffuse (n=34), mixed (n=16) and undetermined (n=7). Immunoexpression of COX-2 was evaluated regarding intensity (0-absent; 1-mild; 2-moderate; 3-strong) and extension (0-negative or rare cells; 1-<25%; 2-25-50%; 3-50-75%; 4->75% immunoreactive neoplastic cells). A combined score was calculated (intensity x extension): 0-12. A cut-off of 6 was considered to classify COX-2 expression as low (<6) or high (&#8805;6). E-Cadherin expression was evaluated according to the system proposed by Jawhari et al. (Gastroenterology, 1997) as abnormal patterns of expression: 0-no expression; 1-cytoplasmic expression; 2-heterogeneous expression, both membranous and cytoplasmic) and normal membranous pattern (3). Membranous (scores 2 and 3) and Non-membranous (scores 0 and 1) were too compared. Overall, COX-2 positive and abnormal E-Cadherin expression predominate in all types of primary gastric carcinomas. COX-2 expression was higher in lymph node metastases than in primary tumors, with a significant difference for diffuse carcinoma. A positive relationship was observed between E-Cadherin membranous expression and intestinal tumors, and absence of membranous expression and diffuse ones, which indicates the importance of E-Cadherin to gastric cancer differentiation. Granular (paranuclear) cytoplasmic immunostaining pattern was basically associated with cytoplasmic E-Cadherin expression while homogeneous pattern is frequently seen in cytoplasmic-membranous expression. Diffuse carcinomas show membranar expression more frequently in lymph nodes metastases than in gastric primary tumors in both isolated and grouped cells. The data suggest that mixed carcinoma is a distinct hystotype, based on its peculiar cytoplasmic expression of E-Cadherin shown here and other features of literature. There was no significant association linking COX-2 and E-Cadherin expression to other clinicopathological parameters. The data show that COX-2 and E-Cadherin are important proteins related to tumoral progression in gastric cancer
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Subtipos clínico-patológicos de carcinoma de mama e sua relação com a expressão da COX2 e da p53 = Clinico-pathological subtypes of breast cancer related to COX2 and p53 / Clinico-pathological subtypes of breast cancer related to COX2 and p53

Serra, Kátia Piton, 1979- 26 August 2018 (has links)
Orientadores: Sophie Fraçoise Mauricette Derchain, Luís Otávio Zanatta Sarian / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-26T00:11:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Serra_KatiaPiton_D.pdf: 3794654 bytes, checksum: ce5565714883e2e12d99e6f9ed0ca141 (MD5) Previous issue date: 2014 / Resumo: Introdução: Na última década, doferentes subtipos moleculares de cancer de mama foram propostos. A classificação clinic-patológicas dos subtipos vem comprovando ser estratégica para predizer sobrevida e resposta ao tratamento. Modificação recente da classificação considera a avaliação semiquantitativa da expressão dos RP no curso clínico e resposta ao tratamento. Embora exista associação apreciável com o prognóstico e indicação de terapia citotóxica e endócrina, os subtipos parecem falhar em explicar completamente o comçortamento da doença e a resposta ao tratamento. Moléculas como as da família das cicloxigenases (COX), composta por três entidades (COX 1, 2 e 3) vem demonstrando associação com a carcinogênese mamária, e a análise da expressão da p53 nos tumores de mama pode também oferecer informações adicionais para determinação do prognóstico. Objetivos: Foi avaliada a associação entre os subtipos clinic-patológicos do cancer de mama com o prognóstico e fatores preditivos em uma relativamente grande casuística de pacientes Brasileiras com câncer de mama, que foram acompanhadas por cerca de quatro anos. Foram discutidas as vantagens e possíveis ressalvas relacionadas à nova classificação. Também foi mensurada a expressão da COX2 e da p53 em relação aos subtipos clínico-patológicos e avaliada se a expressão destas molécular poderia explicar a variabilidade no prognóstico ainda encontrada entre os subtipos clínico-patológicos do câncer de mama. Metodologia: Um total de 183 amostras de cancer de mama foram obtidas de mulheres tratadas no Hospital da Mulher da Universidade Estadual de Campinas, Campinas, Brasil, entre Junho de 2008 e Janeiro de 2011. Tissue microarrays (TMA) foram construídos dos blocos originais de parafina para realização de imunoistoquímica (IQ) e hibridização fluorescente in situ (FISH). IQ foi realizada para detecção da expressão de RE, RP, ki67, COX2 e p53; o status do HER2 foi avaliado por FISH nas 183 amostras. Os tumores foram classificados em cinco categorias de acordo com a definição correspondente clinic-patológica dos dos subtipos intrínsecos do câncer de mama, definida durante a 13th St Gallen International Breast Cancer Conference (2013). As características clínicas e patológicas das pacientes e seus tumors e a sobrevida foi avaliada em relação aos subtipos clínico-patológicos, a COX2 e a p53. O tempo médio de seguimento foi 2,94 anos (90% faixa central = 0,93 a 4,1 anos). Resultados: Aproximadamente 75% dos tumors foram classificados como luminais-like. OS HER2 positivos (não luminais) somaram 9,3% dos casos e os Triplos-negativos 13,1%. Os Luminais B-like e HER2 positivos (não luminais) foram associados a alto grau histológico quando comparados aos Luminais A-like (p<0,01). Os Luminais A-like associaram-se significativamente com melhor sobrevida global e livre de doença quando comparados aos HER2 positivos (não luminais) e Triplos-negativos. Não houve tendência à expressão de COX2 relacionada aos subtipos de Luminal A-like a Triplo-negativo. Em contraste, a p53 se expressou em cerca de 67% dos tumores Luminais A-like, 50% dos Luminais B-like HER2 positivos, 60,9% dos Luminais B-like HER2 negativos, 82% dos HER2 positivos (não luminais) e 87% dos Triplos-negativos (p para tendências = 0.06). Houve uma significativa expressão de COX2 nos tumors (66,9%) quando a p53 eram também positive, comparada àqueles tumors que não expressavam p53 (em cujo caso apenas 18,0% dos tumores foram positivos para COX2; p<0,001). Nem a COX2, nem a p53 se relacionaram à sobrevida das pacientes. Conclusões: O critério mais estrito para definer os tumors Luminais A-like aumentou a acurácia da classificação para selecionar tumors que partilhem um bom prognóstico e respondam a terapia endócrina. Parece haver uma associação positive entre a expressão da COX2 e da p53. Por outro lado, nem a expressão da COX2 nem a da p53 se associaram aos subtipos clínico-patológicos, características clínicas e do tumor e ao prognóstico. Parece ser muito cedo para eleger a detecção de COX2 usando IQ como ferramenta de prognóstico ou preditiva, mas evidências incipientes apontam para um possível papel para o marcador / Abstract: Background: In the last decade, different molecular subtypes of breast cancer have been proposed. The clinico-pathological surrogate subtypes of breast cancer classification has been proven as straightforward strategy to predict patient survival and response to treatment. Recent modifications to the classification considered the semi quantitative evaluation of the expression of PR in the clinical course and response to treatment. Although displaying appreciable association with disease prognosis and the prognostic value of cytotoxic and endocrine therapeutic modalities, the subtypes seem to fail at completely explaining disease behavior and response to treatment. Molecules such as those of the cyclocooxigenase (COX) family, currently composed of three entities (COX 1, 2 and 3) have been shown to be associated with breast carcinogenesis, and the analysis of p53 expression in breast tumors may also offer some additional prognostic clues. Objectives: We tested the association of the current clinico-pathological surrogate subtypes of breast cancer with the main prognostic and predictive factors in a relatively large dataset of breast cancer Brazilian patients, which were followed up for almost four years. We discuss the advantages and possible caveats related to this new classification. Our study also assessed COX2 and p53 expression in these clinico-pathological subtypes, and evaluated whether the expression of these molecules could help further explain the variability in prognosis still found within the surrogate molecular groups of breast cancer. Methods: A total of 183 breast cancer samples were obtained from women treated at the Women's Hospital of Campinas State University, Campinas, Brazil, between June 2008 and January 2011. Tissue microarrays (TMA) were constructed from the original paraffin blocks for immunohistochemistry (IHC) and fluorescence in situ hybridization (FISH) analyses. Immunohistochemistry was performed to detect the expression of ER, PR, ki67, COX2, and p53; the HER2 status of the 183 specimens was assessed using FISH. Tumors were subtyped into five distinct categories according to the Clinico-Pathological surrogate definitions of intrinsic subtypes of breast cancer defined during the 13th St Gallen International Breast Cancer Conference (2013). Clinical and pathological features of patients and their tumors, and patients¿ survival were assessed in relation to the surrogate subtypes, COX2 and p53. Mean follow-up time was 2.94 years (90% central range = 0.93 to 4.1 years). Results: Approximately 75% of the tumors were classified as luminal-type-like. HER2 positive (non-luminal) tumors accounted for 9.3% of the cases and Triple-negative tumors for the remainder 13.1%. Luminal B-like and HER2 positive (non-luminal) tumors were associated with higher histological grades when compared to Luminal A-like tumors (p<0.01). Luminal A-like tumors were significantly associated with better disease free and overall survival when compared to HER2 positive (non-luminal) and Triple-negative tumors. There was no trend in COX2 overexpression from Luminal A to Triple-negative subtypes. By contrast, p53 was expressed in roughly 67% of the Luminal A-like tumors, 50% of the Luminal B-like HER2 positive tumors, 60.9% of the Luminal B-like HER2 negative, approximately 82% of the HER2 positive (non-luminal) and 87% of the Triple-negative tumors (p for trends = 0.06). There was a significantly higher proportion of COX2 positive tumors (66.9%) when p53 was also positive compared to when the tumor was negative for p53 (in which case only 18.0% of the tumors were positive for COX2; p<0.001). Neither COX2 nor p53 were found to be associated with patients¿ survival. Conclusions: The more strict criteria to define Luminal A-like tumors increased the accuracy of the classification by selecting tumors that share a good prognosis and response to endocrine therapy.There seems to be a positive association between the expressions of COX2 and p53. On the other hand, neither the expression of COX nor that of p53 was associated with clinic-pathological subtypes, tumor features and prognosis. It seems to be too early to elect the detection of COX2 using IHC as prognostic or predictive tool, but incipient evidence points towards a possible role for the marker / Doutorado / Oncologia Ginecológica e Mamária / Doutora em Ciências da Saúde
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Modelagem molecular de derivados pirimidínicos e estudos de docking nas enzimas ciclooxigenase 1 e ciclooxigenase 2 / Molecular Modeling of pyrimidine derivatives and docking studies in the enzymes cyclooxygenases 1 and 2

Armelin, Paulo Roberto Gabbai 23 November 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-17T18:39:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 3649.pdf: 6160139 bytes, checksum: e2fc962eefef9b03fa83e0311a505531 (MD5) Previous issue date: 2010-11-23 / Financiadora de Estudos e Projetos / In this research molecular docking was used to study enzime-ligand complexes of Cyclooxygenase 1 (COX-1) and Cyclooxygenase 2 (COX-2) with pyrimidine derivatives, aiming at understanding the possible mechanisms of action of these compounds and, thus, suggest modifications that could increase their specificity. The chosen ligands were a series of 25 substituted pyrimidines with known activity. The three-dimensional structures of these compounds were obtained by molecular modeling and that of the enzymes from the PDB and PDBSum under the codes 2OYE and 1CX2 for COX-1 and COX-2 respectively. The binding sites chosen for the docking studies were 20 Å around the crystallographic ligands IM8-700 (2OYE) and SC-558 (1CX2). In the COX-1 formed complexes the SO2Me moiety is positioned in such a way as to form hydrogen bonds with Ile517 and Phe518. The benzo[b]thiophen-2-ylmethyl-[2-(4-methanesulfonylphenyl)-6-trifluoromethylpyrimidin-4- yl]amine formed the most favorable complex with COX-1. In COX-2, the enzyme-ligand interaction pattern shows the SO2Me group in the side pocket, forming hydrogen bonds with His90 and Arg513 and the different substituent groups of the pyrimidine ring form hydrogen bonds with Arg120 and Tyr355. The presence of a small lipophilic pocket in COX-2 and the docking results suggest that the ligands 2, 15, 17, 22 and 23 may have their activity enhanced by the addition of a hydrophobic group on the phenyl or thiophenyl rings so this group can interact within this pocket. In both cases the mechanism of inhibition is probably competitive. As the search for new anti-inflammatory drugs must deal with a subtle balance of COX-2 and COX-1 inhibitions, the ligands 2 and 22 that showed better results for COX-2 rather than for COX-1 would be the most promising ones and therefore, those that should be tested in vivo. / Neste trabalho, o docking molecular foi utilizado para o estudo da formação de complexos alvoligante das enzimas Ciclooxigenase 1 (COX-1) e Ciclooxigenase 2 (COX-2) com derivados pirimidínicos, com a finalidade de entender os possíveis mecanismos de ação e, assim, propor modificações nos compostos visando diminuir prováveis efeitos colaterais. Os ligantes escolhidos foram uma série de 25 pirimidinas substituídas com atividade conhecida. As estruturas tridimensionais destas moléculas foram obtidas por modelagem molecular e as das enzimas dos bancos de dados PDB e PDBSum sob o código 2OYE e 1CX2 para COX-1 e COX- 2 respectivamente. Os sítios de ligação escolhidos para os cálculos de docking foram de 20 Å ao redor dos ligantes cristalográficos IM8-700 (2OYE) e SC-558 (1CX2). Das pirimidinas analisadas as que formaram complexo com a COX-1 se orientaram com a porção SO2Me formando ligações de hidrogênio com a Ile517 e Phe518. Sendo o benzo[b]tiofen-2-ilmetil-2-(4- metanosulfonilfenil)-6-trifluorometilpirimidina-4-il]amina o mais favorável para a formação de complexo com a COX-1. Para a COX-2, os compostos que se ligaram mostram um padrão que inclui ligações de hidrogênio entre a porção SO2Me e a His90 e Arg513 do bolso lateral e entre a Arg120 e Tyr355 com os grupos substituintes do anel pirimidínico. A presença de um pequeno bolso lipofílico na COX-2 e os resultados de docking permitem sugerir que os ligantes 2, 15, 17, 22 e 23 poderiam mostrar melhor atividade mediante a adição de um grupo hidrofóbico no anel fenila ou tiofenila para que este grupo se posicione dentro desse bolso. Em ambos os casos o tipo de inibição provável é o competitivo. Como a busca por novos fármacos antiinflamatórios deve lidar com um equilíbrio entre a inibição de COX-2 e COX-1, os ligantes 2 e 22 que apresentaram resultados favoráveis para a COX-2 e não tanto para a COX-1 seriam os mais promissores e, portanto, aqueles que poderiam ser testados in vivo.
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Efeito dos extratos de Harpagohytum procumbens (garra-do-diabo) e suas frações na atividade da COX-1 e COX-2 e na produção de NO em sangue total / Effects of harpagophytum procumbens (devil\'s claw) extracts and its fractions on Cox-1 and Cox-2 activity and nitric oxide production in whole blood.

Anauate, Maria Cecilia Cattai 14 March 2008 (has links)
OBJETIVO: O presente estudo avaliou o efeito dos extratos de H. procumbens e suas frações na atividade da COX-1 e COX-2 e produção de NO em ensaio de sangue total de voluntários sadios e pacientes com OA. MÉTODOS: A atividade da COX-1 foi determinada através da produção de TxB2 por plaquetas e da COX-2 pela produção de PGE2 por monócitos estimulados por LPS. A produção de NO2 -/NO3 - foi determinada por reação de Griess. Os ensaios in vitro foram realizados por incubação do extrato do extrato de H.procumbens e frações em sangue total. Os controles inibidores da atividade da COX-1 e COX-2 foram indometacina e etoricoxibe. A atividade enzimática das COXs e produção de NO foram avaliadas antes e após o tratamento com garra-dodiabo em pacientes com OA de coluna lombar. RESULTADOS: O tratamento com garra-do-diabo foi eficaz clinicamente e aumentou a atividade da COX-1 e COX-2 basal sem LPS. O extrato bruto do H. procumbens não alterou a atividade das COX. Entretanto, o harpagosideo inibiu a atividade da COX-1, COX-2 e a produção de NO. CONCLUSÃO: A garra-do-diabo mostrou-se eficaz no tratamento de pacientes com OA de coluna lombar. O harpagosideo deve ser alvo estudos específicos. / OBJECTIVE: The present study evaluated the effect of H. procumbens extracts and its fractions on COX-1 and COX-2 activity and NO production in whole blood assays of volunteers and OA patients. METHODS: The COX-1 and COX-2 activity was quantified as platelet TXB2 production in blood clotting and as PGE2 production in heparinized LPS-stimulated whole blood, respectively. Total NO2 -/NO3 - was determined by Griess reaction. In vitro assays were performed through incubation of the extract and fractions with whole blood from volunteers. Controls of the inhibition of COX-1 and COX-2 activity were indomethacin and etoricoxib. Before and after treating OA lumbar spine patients with devil\'s claw the COX-1 and COX-2 activity and NO production were evaluated in their whole blood. RESULTS: The treatment promoted clinical improvement and increase in the activity of COX-1 and basal COX-2, without LPS. The crude extract did not affect the activity of both enzymes. However, harpagoside inhibited COX-1 and COX-2 activity and NO production. CONCLUSION: Devil\'s claw promoted clinical improvement of OA patients and harpagoside must be focus of specific studies.
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Estudo da angiogênese e da expressão temporal do VEGF e dos seus receptores VEGFR-1/Flt-1 e VEGFR-2/Flk-1 durante o reparo ósseo alveolar normal e com uso terapêutico de um antiinflamatório não esteroidal seletivo para COX-2 em ratos / Study of angiogenesis and temporal expression of VEGF and its receptors VEGFR-1/Flt-1 VEGFR-2/Flk-1 during the normal alveolar bone repair and with therapeutic use of a nonsteroidal anti-inflammatory selective for COX-2 in rats

Arantes, Ricardo Vinicius Nunes 16 December 2011 (has links)
Objetivo: Avaliar o efeito do Meloxicam sobre a expressão do VEGF e de seus receptores durante o reparo alveolar pós-exodontia em ratos. Material e Método: Foi realizada a exodontia do incisivo superior direito em 180 ratos Wistar, machos, com 60 dias de idade, subdivididos em dois grupos: 1) Grupo controle (n=90): os animais receberam injeção intraperitoneal de 0,1 ml de solução 0.9% NaCl diariamente, durante 7 dias; e 2) Grupo experimental (n=90): os animais receberam injeção diária de 3mg/kg de massa corporal de Meloxicam em solução 0.9%NaCl, durante 7 dias. Após 3, 7, 10, 14, 21 e 30 dias, os alvéolos foram coletados, fixados em formol a 10% em tampão fosfato, radiografados e processados histologicamente. Para o PCR-RT, as peças foram colocadas em Trizol® e armazenadas a -80ºC e para o Western blotting armazenado a -80ºC. Cortes histológicos semi-seriados (250m de intervalo entre os cortes) de todo o alvéolo no sentido transversal foram obtidos e corados pela hematoxilina e eosina. Avaliou-se nesses cortes pelo método morfométrico de volumetria de pontos a densidade de volume de tecido ósseo (%TO), tecido conjuntivo (%TC), coágulo sanguíneo (%Coa) e vaso sanguíneo (%VS). Os dados obtidos foram submetidos ao teste t para comparação entre os grupos por período e a ANOVA seguido do teste de Tukey para comparação entre períodos dentro de cada grupo, adotando nível de significância de p<0,05. Resultados: A análise radiográfica mostrou ocorrência com o transcorrer do tempo alterações no contorno da cortical óssea e redução no tamanho do alvéolo, além de um pequeno aumento na radiodensidade na região central do alvéolo. Morfologicamente, o grupo experimental exibiu em todos os períodos analisados, um atraso no processo de reparo em relação ao controle, exibindo maior quantidade de coágulo sanguíneo com lenta substituição por tecido conjuntivo e menor reabsorção da cortiça óssea alveolar e da formação/remodelação óssea. Na análise morfométrica a %TO no grupo controle foi de 0.817, 0.255, 0.368, 0.409 e 0.453 vezes maior em relação ao grupo experimental nos períodos de 3, 7, 10, 14 e 21 dias, respectivamente. Quanto a %Coa, os valores no grupo controle foram 0,097, 0,611, 1,189 e 1.497 vezes menor em relação ao grupo experimental nos períodos de 7, 10, 14 e 21 dias,respectivamente. A %VS no grupo controle apresentou 0,328 e 0,439 vezes maiores em relação ao grupo experimental nos períodos de 10 e 14 dias, respectivamente. A %TC não apresentou diferença estatística entre os grupos. As imunomarcações para VEGF e VEGFR-1 foram observadas em osteoblastos e osteócitos na cortical alveolar, e em fibroblastos no interior do alvéolo, com diferença estatisticamente significante apenas para VEGFR-1, onde a imunomarcação no grupo controle foi 0,544; 0,325 e 0,325 vezes maior em relação ao grupo experimental nos períodos de 3, 7 e 10 dias, respectivamente. As análises do PCR-RT para VEGF no grupo controle foi 1,274 vezes maior no período de 10 dias em relação ao grupo experimental. Na expressão de RNAm para VEGFR-1, o grupo controle foi 1,431; 0,951 e 0,845 vezes maior nos períodos de 3, 10 e 30 dias, respectivamente, em relação ao grupo experimental e VEGFR-2 no grupo controle de 4,649 e 0,790 vezes maior nos períodos de 3 e 7 dias, respectivamente. A expressão protéica do VEGF no grupo controle foi 0,365; 1,056; 2,187 e 0,350 vezes maior nos períodos de 3; 7; 10 e 14 dias em relação ao grupo experimental. Conclusões: Com base nos resultados obtidos foi possível concluir que o uso do antiinflamatório Meloxicam, administrado diariamente por 7 dias, altera a expressão do RNAm e das proteínas do VEGF e de seus receptores VEGFR, além de atrasar o processo de reparo e de remodelação óssea alveolar pós-exodontia. / Objective: To evaluate the effect of Meloxicam on the expression of VEGF and its receptors during the post-extraction alveolar healing in rats. Material and Methods: The extraction of the right upper incisor was made in 180 male Wistar rats, aged 60 days old. The sample was divided in: 1) Control group (n=90) - the rats received intraperitoneal injection of 0.1 ml of 0.9% NaCl daily for 7 days, and 2) experimental group (n=90) - the rats received intraperitoneally 3mg/kg body weight of Meloxicam in 0.9% NaCl solution daily for 7 days. At 3, 7, 10, 14, 21 and 30 days later, the alveolar samples were collected, fixed in 10% formaldehyde in phosphate buffer, radiographed and histologically processed. For RT-PCR, the samples were placed in Trizol and stored at -80° and for Western blotting stored at -80°. Transversal semi-serial histological sections (with 250 um interval) of the whole alveolus were obtained and stained with hematoxylin and eosin. In these sections the volume density of bone tissue (% TO), connetive tissue (% CT), blood clot (Coa%) and blood vessel (% VS) was evaluated by point counting volumetry morphometric method. The obtained data were compared between groups for period by \"t\" test and between periods within each group by ANOVA and Tukey test, with a p<0.05 significance level. Results: a) The radiographic analysis showed changes in the contour of the cortical alveolar bone , reduction in size of the alveolus, and a small increase in radiodensity in their central region ; b) Morphologically the experimental group showed, in all periods, a delay in the repair process as compared to control, displaying greater amount of blood clot with slow replacement by connective tissue and lower cortical alveolar bone resorption and bone formation / remodeling c) In morphometric analysis the %TO in the control group were 0.817, 0.255, 0.368, 0.409 and 0.453 times higher than the experimental group during periods of 3, 7, 10, 14 and 21 days , respectively. The %Coa, the values in the control group were 0,097, 0,611, 1,189 and 1.497 times lower than in the experimental group on days 7, 10, 14 and 21 days respectively. The %VS in the control group showed 0.328 and 0.439 times higher than in the experimental group on days 10 and 14 days respectively. The% CT showed no statistical difference between groups. d) The imumunostaining for VEGF and VEGFR-1 were observed in osteoblasts and osteocytes in the cortical alveolar, and fibroblasts within the alveolus, which was statistically significant only for VEGFR-1, where the immunostaining in the control group was 0,544; 0,325 and 0,325 times higher than the experimental group during periods of 3, 7 and 10 days respectively e) The RT-PCR analysis for VEGF in the control group was 1.274 times higher within 10 days compared to the experimental group. In the expression of mRNA for VEGFR-1, the control group was 1,431; 0,951 and 0,845times higher in periods of 3, 10 and 30 days, respectively, compared to the experimental group and VEGFR-2 was 4.64 and 0.79 times higher in periods of 3 and 7 days, respectively, and f) The protein expression of VEGF in the control group was 0,365; 1,056; 2,187 and 0,350 times higher in periods of 3, 7, 10, 14 and 21 days compared to the experimental group. Conclusions: Based on the present results it was concluded that the use of Meloxicam, antiinflammatory administered daily for 7 days, alters the expression of mRNA and protein of VEGF and its receptors VEGFR, and slows the process of repair and remodeling post extraction alveolar
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Ciclooxigenase-2 modula in vivo a expressão de marcadores da osteoclastogênese e genes envolvidos no metabolismo ósseo em resposta ao lipopolissacarídeo bacteriano / Ciclooxygenase-2 modulates in vivo the expression of osteoclastiogenesis makers and genes involved in bone metabolism in response to bacterial lipopolysaccharide

Fernanda Regina Ribeiro Santos 06 June 2012 (has links)
Durante a resposta inflamatória, diversos mediadores são liberados localmente com o objetivo de estimular a resposta imune celular e humoral. Por meio da ação das enzimas ciclooxigenases e lipoxigenases ocorrerão modificações estruturais na cadeia do ácido araquidônico levando a síntese de prostaglandinas ou leucotrienos e lipoxinas, respectivamente. Tais mediadores são responsáveis pela regulação da expressão dos genes RANK, RANKL e OPG, moduladores da osteoclastogênese. Dessa maneira, o objetivo deste estudo foi avaliar a expressão do RNA mensageiro (RNAm) para as enzimas envolvidas no metabolismo do ácido araquidônico, ciclooxigenase-2 (COX-2) e 5- lipoxigenase (5-LO), e para os mediadores da osteoclastogênese (RANK, RANKL e OPG) no tecido ósseo, após inoculação de lipopolissacarídeo bacteriano (LPS) nos canais radiculares de molares de camundongos. Posteriormente foi investigado o efeito do bloqueio farmacológico da via COX-2 induzida pelo LPS, na expressão de mediadores da osteoclastogênese e de genes envolvidos no metabolismo ósseo. Foram utilizados 144 camundongos C57BL/6, com 6 semanas de idade, pesando de 18 a 20 gramas, nos quais os canais radiculares dos primeiros molares foram inoculados com uma solução contendo lipopolissacarídeo bacteriano de E. coli (0,1, 1,0 e 10mg/ml). Decorridos os períodos experimentais de 7, 14, 21 e 28 dias, os animais foram submetidos à eutanásia e os blocos contendo dente e osso foram removidos para extração do RNA total. Em seguida, foi realizada a avaliação da expressão gênica por meio de transcrição reversa e reação da polimerase em cadeia em tempo real (qRT-PCR). A análise global da expressão de RNAm para proteínas envolvidas no metabolismo ósseo foi realizada por meio de um ensaio de PCR Array (Osteogenesis RT² Profiler PCR Array). Os valores de expressão relativa de cada RNAm, para cada grupo, foram comparados por meio da análise de variância (ANOVA) de duas vias seguido pelo pós-teste de Bonferroni ou por ANOVA de uma via seguido pelo pós-teste de Dunnett (&alpha = 0,05). A inoculação de LPS nos canais radiculares de molares de camundongos foi capaz de induzir a expressão dos genes PTGS2 e ALOX5, responsáveis pela codificação das enzimas COX-2 e 5-LO, envolvidas no metabolismo do ácido araquidônico, concomitantemente à modulação da expressão dos genes TNFRSF11A, TNFSF11 e TNFRSF11B, responsáveis pela codificação dos moduladores da osteoclastogênese RANK, RANKL e OPG, respectivamente. A administração de Indometacina, um inibidor não seletivo de COX-2, inibiu a expressão de RNAm para RANK e RANKL e estimulou a expressão de OPG durante os períodos iniciais de resposta à inoculação de LPS nos canais radiculares. A inibição da via COX-2 de metabolismo do ácido araquidônico nos períodos iniciais de resposta à inoculação de LPS nos canais radiculares modulou diferencialmente a expressão de genes envolvidos no catabolismo e anabolismo ósseo, indicando possíveis papéis para os mediadores derivados no ácido araquidônico na regulação do metabolismo ósseo. Estes resultados sugerem alvos terapêuticos importantes para intervenção precoce em doenças inflamatórias, como lesões periapicais para evitar a reabsorção do tecido ósseo. / During an inflammatory response, several mediators are locally released in order to stimulate cellular and humoral immune response. Through the action of cyclooxygenase and lipoxygenase enzymes structural changes occur in the arachidonic acid chain leading to synthesis of prostaglandins or leukotrienes and lipoxins, respectively. Such mediators are responsible for the regulation of RANK, RANKL and OPG gene expression, osteoclastogenesis modulators. Thus, the objective of this study was to evaluate the expression of messenger RNA (mRNA) for the enzymes involved in arachidonic acid metabolism, cyclooxygenase-2 (COX-2) and 5-lipoxygenase (5-LO), and the osteoclastogenesis mediators (RANK, RANKL and OPG) in bone tissue after injection of bacterial lipopolysaccharide (LPS) in murine dental root canals. Then, COX-2 pathway was pharmacologically blocked for investigation of expression of osteoclastogenesis mediators and genes involved in bone metabolism. We used 144 C57BL/6 mice, 6 weeks-old, weighing 18-20 grams, which had the first molars root canals inoculated with a solution containing LPS from E. coli (0.1, 1.0 and 10 mg/ml). After 7, 14, 21 and 28 days the animals were euthanized and the tooth-and-bone blocks were removed for total RNA extraction. Subsequently, the evaluation of gene expression was performed by reverse transcription and polymerase chain reaction in real time (qRT-PCR). Global analysis of mRNA expression for proteins involved in bone metabolism was performed using PCR arrays (Osteogenesis RT² Profiler PCR Array). The values for relative expression of each mRNA for each group were compared using two-way analysis of variance (ANOVA) followed by Bonferroni post-test or one-way ANOVA followed by Dunnett\'s test (&alpha;=0.05). The injection of LPS into the root canals was induced expression of genes PTGS2 and ALOX5, responsible for encoding COX-2 and 5-LO enzymes, involved in the metabolism of arachidonic acid, simultaneously to the modulation of gene expression of TNFRSF11A, TNFSF11 and TNFRSF11B, responsible for encoding the osteoclastogenesis modulators RANK, RANKL and OPG, respectively. Administration of Indomethacin, a non-selective inhibitor of COX-2, inhibited the expression of mRNA for RANK and RANKL and stimulated the expression of OPG during the initial response to the root canals contamination with LPS. Inhibition of the COX-2 pathway from arachidonic acid metabolism in the initial periods of response to LPS injection into the root canals differentially modulated the expression of genes involved in bone catabolism and anabolism, indicating possible roles for mediators derived from arachidonic acid in the regulation of bone metabolism. These results suggest important therapeutic targets for early intervention in inflammatory diseases such as apical periodontitis to avoid resorption of bone tissue.

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