• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 137
  • 25
  • 25
  • 25
  • 23
  • 19
  • 5
  • 2
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 143
  • 51
  • 49
  • 39
  • 37
  • 27
  • 19
  • 18
  • 17
  • 16
  • 15
  • 15
  • 15
  • 15
  • 14
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
91

Efeitos de recuperação ativa em esteira e cicloergômetro sobre marcadores de dano muscular induzido por exercício excêntrico

Franke, Rodrigo de Azevedo January 2015 (has links)
O dano muscular induzido pelo exercício (DMIE) é um fenômeno que ocorre ao realizarmos um exercício com o qual não estamos habituados, seja pela modalidade, volume ou intensidade. Além disso, esta condição está fortemente relacionada com contrações excêntricas ou gestos que predominantemente envolvam este tipo de contração, causando prejuízos funcionais importantes e diminuindo o desempenho. Diante disto, estratégias para acelerar o processo de recuperação muscular vem sendo investigadas. Dentre elas, a recuperação ativa, técnica muito utilizada no meio prático e que consiste na execução de exercícios com intensidade baixa ou moderada buscando melhorar a recuperação após uma sessão de treino mais intensa. No entanto, nenhum estudo comparou duas formas de recuperação ativa com exercícios aeróbios até o momento, além dos estudos experimentais da área apresentarem qualidade metodológica frágil. Com isso, o objetivo desta dissertação é comparar o efeito da recuperação ativa em esteira e em cicloergômetro sobre marcadores de dano muscular. Para isso, trinta voluntários do sexo masculino foram alocados de forma randomizada em três grupos: grupo esteira (GE, n = 10), grupo cicloergômetro (GCI, n = 10) e grupo controle (GC, n = 10). Avaliações da contração isométrica voluntária máxima (CIVM), dor, concentração plasmática de creatina kinase (CK) e lactato desidrogenase (LDH) e espessura e ecogenicidade dos músculos reto femoral (RF) e vasto lateral (VL) foram realizadas pré, 24h, 48h e 72h após um protocolo indutor de dano muscular, constituído por cinco séries de 10 contrações excêntricas máximas em dinamômetro isocinético. Após o protocolo indutor de dano muscular, os sujeitos realizaram a intervenção de acordo com o grupo em que foram alocados, com duração de 30 minutos e intensidade de 60% do VO2máx, independente da modalidade. Não foram observadas diferenças significativas entre os grupos nos parâmetros de caracterização da amostra. Não houve diferença significativa entre os grupos em todas as variáveis analisadas. Houve redução significativa no torque nos períodos imediatamente após (IP), 24h, 48h e 72h comparado ao período Pré em todos os grupos. Houve aumento significativo da dor nos períodos 24h, 48h e 72h comparado ao período Pré em todos os grupos. Houve aumento significativo na espessura do músculo RF 24h após o protocolo de dano muscular. A ecogenicidade foi maior tanto no RF quanto no VL nos períodos de 48h e 72h quando comparada ao período Pré. Não houve diferença significativa nas concentrações plasmáticas de CK e LDH entre os períodos de avaliação. Os resultados do presente estudo permitem concluir que a execução de recuperação ativa nos parâmetros adotados, seja em cicloergômetro ou esteira, não modifica o processo de recuperação após dano muscular. / The exercise-induced muscle damage (EIMD) is a phenomenon that occurs when we execute an unusual exercise, either by type, volume or intensity. Furthermore, this condition is strongly associated with eccentric contractions or gestures which predominantly involve this type of contraction, causing significant loss of function and decreasing performance. In view of this, the search for strategies to accelerate muscle recovery process has been investigated. Among them, active recovery, technique widely used in practical means and which consists in carrying out exercises with low or moderate intensity seeking to improve recovery after a more intense training session. However, no studies have compared two types of active recovery yet, besides the experimental studies presented fragile methodological quality. Thus, the aim of this study is to compare the effect of active recovery on a treadmill and cycle ergometer on muscle damage markers. For this, thirty male volunteers were randomly divided into three groups: treadmill group (EG, n = 10), cycle ergometer group (GCI, n = 10) and control group (CG, n = 10). Evaluations of maximal voluntary isometric contraction (MVIC), pain, plasma concentration of creatine kinase (CK) and lactate dehydrogenase (LDH) and muscle thickness and echo intensity of the rectus femoris (RF) and vastus lateralis (VL) were performed before, 24h, 48h and 72h after the muscle damage protocol, comprising five sets of 10 maximum eccentric contractions using an isokinetic dynamometer. After muscle damage protocol, the subjects performed the intervention according to the group they were allocated, lasting 30 minutes with an intensity of 60% VO2max, regardless of the type. Significant differences between the groups in the sample characterization parameters were observed. There was no significant difference between groups in all variables. There was a significant reduction in torque in the periods immediately after (IP), 24h, 48h and 72h compared to the Pre period in all groups. There was a significant increase in pain at times 24h, 48h and 72h compared to the Pre period in all groups. A significant increase in muscle thickness of RF was observed in 24h period. The echo intensity was higher in both RF and VL in periods of 48h and 72h compared to the Pre period. There was no significant difference in plasma concentrations of CK and LDH between the evaluation periods. Our results illustrate that the performance of active recovery, in the adopted parameters, either in cycle ergometer or treadmill, does not change the process of recovery after muscle damage.
92

Agachamento x box-squat : análise e comparação da resposta neuromuscular aguda em função da amplitude de movimento em atletas de powerlifting

Silva, Jerônimo Jaspe Rodrigues January 2016 (has links)
Introdução: Atletas de Powerlifting utilizam habitualmente em sua preparação física o Agachamento (AT) e o Box-Squat (BS). Conhecer as variáveis cinemáticas e eletromiográficas destes exercícios é relevante para sua prescrição. Objetivo: Comparar os efeitos agudos da utilização do Agachamento e do Box-Squat, em três diferentes amplitudes de movimento, sobre variáveis de desempenho neuromuscular, em atletas de Powerlifting. Materiais e Métodos: Dez atletas de Powerlifing (31,7±5,05 anos) participaram de duas sessões de avaliação: i) aplicação de questionário, realização de medidas antropométricas e testes de 1RM para Agachamento e Box-Squat nas condições Completo, Paralelo e Parcial; ii) Coleta do sinal eletromiográfico dos músculos Reto Femoral; Vasto Lateral; Vasto Medial; Bíceps Femoral; Glúteo Máximo; Gastrocnêmio Lateral e Eretores da Coluna, durante AT e BS com as cargas de 1RM previamente aferidas. Coleta de dados de cinemetria 2D para o cálculo da Potência Absoluta e Relativa. Resultados: A carga de 1RM (252±55 Kg) e o Índice de Força Relativa (2,66±0,43) do BS Parcial foram significativamente maiores que nas outras cinco variações de exercício. Potência Absoluta (613,25±194,80 W) e Relativa (6,48±1,86) foram maiores no AT Parcial quando comparado a BS Completo, AT Completo, AT Paralelo e BS Paralelo. A ativação EMG do Reto Femoral foi maior no BS Completo (95,48±46,82 %CIVM) comparada à AT Parcial e BS Parcial. O Glúteo Máximo foi mais ativado no AT Paralelo (175,36±101,79 %CIVM) comparado ao BS Completo (143,51±79,00 %CIVM). A ativação dos Eretores da Coluna no AT Paralelo (132,27±77,31 %CIVM) foi superior à do AT Parcial (92,09±38,28 %CIVM). Conclusão: As cargas de 1RM foram maiores em excursões articulares reduzidas, com vantagem do BS Parcial. O AT Parcial apresentou maiores valores de Potência Absoluta e Relativa. AT e BS mostraram-se equivalentes do ponto de vista da ativação muscular. / Introduction: Powerlifters commonly use Squats and Box-Squats in their training process. Knowing kinetics and kinematics of these exercises can help trainers when planning a training program. Objective: To compare kinetic and kinematics of full, parallel and partial Squats and Box-Squats performed by Powerlifters. Material and Methods: Ten Powerlifters (31,7±5,05 years) participated in two sessions of data collection: i) Survey about training and injury, Anthropometrical measures, 1RM testing for the full, parallel and partial Squats and Box-Squats; ii) Muscle activity of rectus femoris, vastus lateralis, vastus medialis, biceps femoris, gluteus maximus, lateral gastrocnemius and erector spinae over the six conditions at 100% of 1RM. Sagital plane video was recorded for power output measures. Results: Significantly higher loads were observed in Partial Box-Squat (252±55 Kg) compared to the other five situations. Overall (613,25±194,80 W) and Relative (6,48±1,86) Power Output were higher at Partial Squat when compared to Parallel and Full Squats and Box-Squats. Muscle activation of rectus femoris was significantly higher in Full Box-Squat (95,48±46,82 %MVC) compared to Partial Squats and Box-Squats. Gluteus maximus activation was higher at the Parallel Squat (175,36±101,79 %MVC) when compared to the Full Box-Squat (143,51±79,00 %MVC). Erector Spinae muscle activation was significantly higher in Parallel Squat (132,27±77,31 %MVC) in comparison to the Partial Squat (92,09±38,28 %MVC). Conclusion: Higher 1RM loads were found in Partial Range of Motion, especially in Box-Squat. Overall and Relative Power Output were higher at Partial Squats. Squats and Box-Squats showed similar muscle activation patterns.
93

Comparação entre programas de quatro semanas de alongamento estático passivo e facilitação neuromuscular proprioceptiva em aspectos musculoesqueléticos dos isquiotibiais : um ensaio clínico randomizado

Cini, Anelize January 2016 (has links)
Introdução: O alongamento é um recurso bastante presente em estratégias que visem à prevenção da flexibilidade e/ou reabilitação, e tem sido preconizado como sendo importante componente do exercício físico. Diversos estudos têm mostrado a eficácia de diferentes técnicas, porém não há unanimidade em estudos de efeito crônico no que diz respeito à técnica mais eficiente, bem como sua relação com a força muscular. Com isso o objetivo deste estudo foi comparar o efeito de duas formas distintas de alongamento sobre aspectos musculoesqueléticos dos isquiotibiais de mulheres jovens. Métodos: Este estudo é um ensaio clínico randomizado. A amostra foi composta por 18 mulheres jovens divididas em três grupos: (GCon) grupo controle (n= 6; 24,0±2,8 anos); (GEst) grupo que realizou alongamento estático passivo (n= 6; 23,3±2,2 anos) e (GFnp) grupo que realizou alongamento de facilitação neuromuscular proprioceptiva (n= 6; 24,6±2,6 anos). A avaliação do torque muscular, flexibilidade, ativação elétrica e arquitetura muscular foi realizada uma semana antes do início do treinamento e a reavaliação, uma semana após o término. Para a avaliação do torque muscular dos flexores e extensores do joelho foi utilizado um dinamômetro isocinético. A avaliação da flexibilidade foi composta pelos testes de Elevação do Membro Inferior Estendido (EXT) e de Extensão de Joelho Modificado (TEJ) onde a amplitude de movimento (ADM) foi mensurada através de um goniômetro universal. A avaliação da ativação elétrica do vasto lateral, reto femoral e bíceps femoral foi realizada simultaneamente ao teste de força muscular e flexibilidade utilizando-se um eletromiógrafo. A arquitetura muscular foi avaliada através da ultrassonografia. O treinamento consistiu de um programa de quatro semanas de alongamento com três sessões semanais. Cada sessão era composta por uma repetição de alongamento, estático (30s) ou FNP (6s de contração máxima seguido por 30s de alongamento). O GCon não realizou treinamento. Para análise estatística foi utilizada uma ANOVA de dois fatores para a comparação entre os grupos e entre momentos seguida de um posthoc de Bonferroni. Para análise foi utilizado o software SPSS 20.0 e o nível de significância adotado foi α de 0,05. Resultados: A ADM mensurada pelo teste EXT apresentou aumento significativo entre os momentos pré e pós do GEst (pré= 80,8º±11,0 e pós= 94,5º±10,2; p= 0,013), não havendo diferenças entre os grupos (p>0,05); também houve diferença no torque concêntrico dos flexores de joelhos nos três grupos quanto ao momento, GEst (pré= 66,3Nm±12,9 e pós= 70,0Nm±8,1; p=0,023), GFnp (pré= 79,1Nm±12,7 e pós= 83,5Nm±11,6; p=0,014) e Gcon (pré= 71,1Nm±10,1 e pós= 74,1Nm±14,6; p=0,003), porém não houve diferença entre os grupos. A contração excêntrica desse grupo muscular não apresentou diferença significativa intra e inter grupos, assim como a espessura e a ativação elétrica muscular (p>0,05). Conclusão: Não houve diferença entre os grupos, porém o protocolo de alongamento estático passivo proposto propiciou um aumento da ADM e do torque da musculatura isquiotibial, sem influência na espessura muscular e ativação elétrica, dados que sugerem ser o ganho de ADM decorrente do aumento da tolerância do indivíduo ao alongamento do que decorrente de mudanças na estrutura muscular. / Introduction: Stretching is a very present action strategies aimed at prevention of flexibility and/or rehabilitation, and has been recommended as an important component of exercise. Several studies have shown the effectiveness of different techniques, but there is no unanimity in chronic effect studies as regards the most efficient technique, as well as its relationship with muscular strength. Thus the aim of this study was to compare the effect of two different forms of stretching on musculoskeletal aspects of the hamstrings of young women. Methods: This study is a randomized clinical trial. The sample consisted of 18 young women divided into three groups: (GCon) control group (n= 6; 24.0±2.8 years); (GEst) group performed passive static stretching (n= 6; 23.3±2.2 years) and (GFnp) group performed proprioceptive neuromuscular facilitation stretching (n= 6; 24.6±2.6 years). Evaluation of muscular torque, flexibility, muscle activation and muscle architecture was evaluated a week before the start of training and reevaluated, a week after the end. For the evaluation of knee flexors and extensors muscular torque was used an isokinetic dynamometer. The flexibility assessment was made by Single Leg Raise Test (SLR) and Modified Knee Extension Test (KET) where the range of motion (ROM) was measured using a goniometer. The evaluation of the electrical activation of the vastus lateralis, rectus femoris and biceps femoris was held simultaneously with the muscle strength test and flexibility using a electromyography. Muscle architecture was assessed by ultrasonography. The training consisted of a four weeks program of stretching with three weekly sessions. Each session consisted of a single stretching repetition, static (30s) or PNF (6s maximum contraction followed by 30 seconds elongation). The GCon not trained. Statistical analysis was performed using a two-way ANOVA for comparison between groups and between moments followed by post-hoc Bonferroni test. For analysis was used SPSS 20.0 and the level of significance was α of 0.05. Results: ROM measured by SLR test showed a significant increase between pre and post GEst (pre= 80.8º±11.0 and post= 94.5º±10.5; p= 0.013), with no differences between the groups (p> 0.05); also was difference between pre and post training in concentric torque of the knee flexors in the three groups, GEst (pre= 66.3Nm±12.9 and post= 70.0Nm±8.1; p= 0.023), GFnp (pre= 79.1Nm±12.7 and post= 83.5Nm±11.6; p= 0.014) and GCon (pre= 71.1Nm±10.1 and post= 74.1Nm±14.6; p= 0.003), but there was no difference between groups. The eccentric contraction of this muscle group showed no significant difference intra and inter groups, as well as the thickness and muscle electrical activation (p>0.05). Conclusion: There was no difference between the groups but the proposed passive static stretching protocol provided an increase in ROM and torque of the hamstring muscles, but no effects on muscle thickness and electrical activation, data that suggest the gain of ROM occurred due to the increase of the individual's tolerance to stretching, and not from changes in muscle structure.
94

Diferenças estruturais e funcionais dos extensores do joelho entre atletas de ginástica rítmica e ginástica artística

Goulart, Natália Batista Albuquerque January 2013 (has links)
Introdução: A demanda funcional decorrente do treinamento desportivo determina adaptações estruturais e funcionais no sistema musculoesquelético. A Ginástica Rítmica (GR) e a Ginástica Artística (GA) são modalidades que apresentam diferentes exigências mecânicas. A GR é caracterizada por movimentos corporais aliados à manipulação de aparelhos portáteis, que exige grande capacidade de contração dos membros inferiores de maneira rápida, contínua e em extrema amplitude articular. Por outro lado, a GA enfatiza movimentos de curta duração, com elevações do centro de gravidade, rotações do corpo no ar e aterrissagens precisas no solo, que exigem grande produção de força e potência dos membros inferiores. Assim, ambas as modalidades necessitam gerar força nos membros inferiores, porém em diferentes intensidades. Essas distintas demandas mecânicas de cada modalidade determinam diferentes adaptações morfológicas e funcionais que podem influenciar no desempenho desportivo. Além disso, essa demanda mecânica tem impacto direto sobre o joelho, uma das mais importantes e requisitadas articulações no desempenho esportivo da ginástica. Entretanto, pouco se sabe sobre as adaptações estruturais e funcionais decorrentes do treinamento nessas diferentes modalidades da ginástica, assim como sobre a musculatura que atua na articulação do joelho e sua influência no desempenho. O primeiro objetivo desta dissertação foi avaliar e comparar a arquitetura muscular e as propriedades morfológicas do tendão patelar entre atletas de GR e GA, bem como verificar a influência dessas variáveis sobre a impulsão vertical. O segundo objetivo foi avaliar e comparar as propriedades neuromecânicas dos extensores do joelho entre atletas de GR e GA. Capítulo I: O objetivo deste estudo foi avaliar e comparar as variáveis da arquitetura muscular: 1) comprimento de fascículo (CF); 2) ângulo de penação (AP); 3) espessura muscular (EM) do vasto lateral (VL) e as propriedades morfológicas do tendão patelar (TP): a) comprimento de tendão (CT); b) área de secção transversa do tendão (AST-TP) entre atletas de GR e GA, bem como verificar a influência dessas variáveis sobre o desempenho no salto vertical. Participaram do estudo oito atletas de GR e 10 atletas de GA, todas competidoras em nível nacional. A avaliação da impulsão vertical foi realizada por meio do teste counter-movement jump (CMJ) em uma plataforma de força. A imagem da arquitetura muscular do VL do membro dominante foi obtida por meio de um aparelho de ultrassonografia, assim como o CT e AST-TP. O comprimento de fascículo foi normalizado pelo comprimento da coxa. Para a impulsão vertical, atletas de GA apresentaram maiores alturas de salto comparadas às atletas de GR (p<0,01). Em relação à arquitetura muscular, atletas de GR apresentaram maior CF (absoluto e normalizado) e EM do VL (p<0,01), enquanto as atletas de GA apresentaram maior AP (p<0,01). O CT foi maior no grupo GR (p<0,01), enquanto a AST-TP foi maior no grupo GA (p<0,01). Por meio de regressões lineares foi possível observar que o CF demonstrou uma correlação negativa e uma influência de 34% sobre a altura do CMJ, enquanto a AST-TP demonstrou uma correlação positiva e uma influência de 53% sobre a altura do salto. AP, EM e CT não apresentaram influência significativa. Atletas de GR e de GA apresentam adaptações distintas na arquitetura do VL e na morfologia do TP, sendo que menores CF e maior AST-TP parece influenciar positivamente no desempenho do salto. Capítulo II: O objetivo do presente estudo foi avaliar e comparar os seguintes parâmetros neuromecânicos: torque isométrico máximo, taxa de produção de força (TPF), integral do sinal eletromiográfico (iEMG), torque isocinético máximo, trabalho (W) e potência (P) entre atletas de GR e GA. Participaram do estudo oito atletas de GR e 10 atletas de GA, todas competidoras em nível nacional. A avaliação dos torques foi realizada em um dinamômetro isocinético. Primeiramente, foi realizado um protocolo composto por três contrações isométricas máximas (CVMi) de extensão no ângulo de 70 de flexão do joelho, em que foram coletados os dados de pico de torque isométrico, TPF nos tempos de 15, 30, 50, 100, 150, 200, 250, 300ms e iEMG dos músculos bíceps femoral (BF), vasto lateral (VL), reto femoral (RF) e vasto medial (VM) nos tempos de 25 a 300 ms, em intervalos de 25ms. Após um intervalo de cinco minutos, foi realizado o segundo protocolo composto por cinco contrações concêntricas de extensão do joelho, nas velocidades de 60/s, 120/s e 180/s, em que foram obtidos os dados de pico de torque isocinético, W e P. Os valores de torque, W e P foram normalizados pela massa corporal total e a iEMG normalizada pelo valor da integral no pico de torque para cada músculo (niEMG). Em relação ao protocolo isométrico, ginastas artísticas apresentaram maior pico de torque (p<0,01) e TPF em todos os tempos avaliados (p<0,05). Para a niEMG, atletas de GA apresentaram maiores valores do BF a partir de 200ms, do VL a partir de 50ms e do RF em todos os tempos avaliados (p<0,05). A niEMG VM não apresentou diferenças entre os grupos (p>0,05). Já em relação ao protocolo isocinético, atletas de GA apresentaram maiores valores de pico de torque (p<0,01), W e P (p<0,05) em todas as velocidades testadas. Ginastas rítmicas e artísticas apresentam distintas características neuromusculares dos extensores do joelho que estão relacionadas às demandas mecânicas específicas de cada esporte. / Introduction: Functional demands from sports training determine functional and structural adaptations to the musculoskeletal system that affect performance. Training of rhythmic gymnastics (RG) and artistic gymnastic (AG) impose different mechanical demand to athletes. RG involves manipulation of apparatus and movements with large ranges of motion continuously performed by rapid movements of the lower limbs. On the other hand, AG involves explosive movements with larger focus on moving the body centre of mass during rotations, jumps and landing, leading to extreme force and power production by lower limb muscles. Therefore, both disciplines elicit force production in different patterns either, slow and continuous (for RG), or in short duration (for AG). These differences result in unlike mechanical demands applied to the skeletal muscles and potentially lead to particular morphological adaptation that could affect sports performance. Likewise, mechanical demand from gymnastics directly affects knee joint related structures, which is one of the key joints for performance in gymnastics. However, little is known on the adaptation of knee muscles from gymnastics training and potential effects in performance. The aim of this dissertation was to assess and compare muscle architecture and morphological properties of patellar tendon in RG and AG athletes along with influence from these variables in vertical jump. A second aim was to assess and compare neuromechanical properties of knee joint extensors in RG and AG athletes. Chapter I: The aims of this chapter were to 1) assess and compare vastus lateralis muscle architecture (i.e. fascicle length, pennation angle, and muscle thickness) and morphological properties of the patellar tendon (i.e. tendon length, tendon cross-section area) between RG and AG athletes, and 2) to assess the effects of muscle architecture and tendon morphology in vertical jump. Eight RG and ten AG athletes with national raking level have taken part of this study. Counter movement jump was assessed using a force plate. Ultrasound images were taken from the vastus lateralis from the dominant limb, as well as tendon length and tendon cross-section area. The fascicle length was expressed as relative values to the thigh length. Greater vertical jump height was observed for AG than RG (p<0,01).For muscle architecture, RG athletes presented longer fascicle length (absolute and relative) and muscle thickness for vastus lateralis (p<0,01), while AG athletes showed greater pennation angle (p<0,01). Tendon length was longer for RG athletes (p<0,01) whilst tendon cross-section area was larger for AG athletes (p<0,01). Linear regressions indicated an inverse relationship between fascicle length and jump height (R2 = 34%) and tendon cross-section area was directly related to jump height (R2 = 53%). Differently, pennation angle, muscle thickness and tendon length did not show any association to vertical jump height. RG and AG showed different adaptation from training for vastus lateralis and patellar tendon. Shorter fascicle lengths and larger patellar tendon cross-section areas may dictate jump height performance. Chapter II: The aim of this study was to assess maximal isometric knee extensor torque, rate of force development, integral of electromyography signals (iEMG), maximal isokinetic knee extensor torque, total work (W) and power output (P) in RG and AG athletes. Eight RG and ten AG athletes with national raking level have taken part of this study. Knee joint torque was assessed using an isokinetic dynamometer. Three maximal voluntary isometric contractions of knee extensors were performed at 70° of knee flexion in order to compute peak torque, rate of force development (at 15, 30, 50, 100, 150, 200, 250 and 300 ms from early force development) and iEMG from biceps femoris, vastus lateralis, rectus femoris and vastus medialis at 25 and 300 ms. After five minutes of rest, five maximal knee extension concentric contractions were performed in isokinetic mode at 60°/s, 120°/s and 180 °/s for peak torque, mechanical work and power output records. Torque, W and P were normalized to body mass and iEMG were normalized to peak torque integral (niEMG). For the isometric testing, AG presented greater peak torque (p<0,01) and increased rate for force development (p<0,05) then RG athletes. For niEMG, AG athletes showed increased activation for biceps femoris after 200 ms (p<0,05), for vastus lateralis after 50 ms (p<0,05) and for rectus femoris (p<0,05) during all duration of tests then RG athletes. No differences were observed for vastus medialis between AG and RG athletes (p>0,05). For isokinetic testing, AG athletes showed larger peak torque (p<0,01), increased W (p<0,05) and greater P (p<0,05) then RG athletes. RG and AG athletes showed different neuromechanical characteristics for their knee extensors that are potentially associated to mechanical demands observed in their training programs.
95

Avaliação de parâmetros de desempenho muscular em jovens sedentárias com dor lombar

Tozim, Beatriz Mendes [UNESP] 12 April 2014 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-08-20T17:09:27Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2014-04-12. Added 1 bitstream(s) on 2015-08-20T17:27:10Z : No. of bitstreams: 1 000842339.pdf: 653283 bytes, checksum: 46bf82159a9f3b6c8a8b3511df5e9fd2 (MD5) / A dor lombar (DL) é uma condição clínica de dor moderada ou intensa que pode acometer a região lombar, lombo-sacra ou sacro ilíaca, caracterizando-se como crônico quando superior a seis meses. É um problema de saúde pública que apresenta alto custo ao sistema único de saúde e é caracterizado por alteração da ativação muscular que faz com que tenha comprometimentos de força muscular e de resistência muscular, entretanto, não se sabe afirmar quais são estas alterações causadas pela dor e se elas estão relacionadas com o seu aparecimento. O diagnóstico realizado em indivíduos com dor lombar é subjetivo e necessita de testes que identifiquem a presença de dor. Com isso, a presente dissertação tem como objetivo verificar se as variáveis força muscular isométrica e a resistência estática apresentam acurácia diagnóstica em identificar jovens sedentários com e sem DL crônica inespeecífica, a partir da análise discriminante foi feito um estudo que avaliou a ativação dos músculos do tronco (Músculos Oblíquo Interno, Oblíquo Externo; Reto Abdominal; Multífido e Iliocostal) durante diferentes condições de marcha (velocidade específica e preferência) de acordo com a divisão realizada pelo teste diagnóstico de resistência muscular (teste Biering-sorensen) que foi identificado como o melhor caracterizador. A análise Eletromiográfica foi realizada utilizando o valor de média do envelope linear e normalizado pela ativação muscular durante a velocidade de preferência. Os resultados da força isométrica e da resistência estática dos músculos extensores de tronco mostraram menores em indivíduos com DL crônica em relação ao indivíduos sem DL, e apresentam acurácia diagnóstica para ambas as variáveis, entretanto o teste de resistência muscular apresentou melhor poder diagnóstico. Os resultados da ativação muscular sugeriram que indivíduos com DL crônica apresentam aumento da ativação... / Low back pain (LBP) is a clinical condition of moderate or severe pain that can affect the lumbar, lumbosacral or sacral iliac, characterized as chronic when more than six months. It is a public health problem that has a high cost to the health care system and is characterized by impaired muscular activation that causes muscle strength has compromises and muscular endurance, however, isn't known say what these changes caused by pain and if they are related to their appearance. The diagnosis conducted in subjects with low back pain is subjective and requires tests that identify the presence of pain. Thus, this dissertation objective to determine whether the variables static isometric strength and static endurance present diagnostic accuracy in identifying sedentary young adults with and without chronic LBP, discriminant analysis from a study that evaluated activation of the trunk muscles (muscles Internal Oblique, External Oblique, Rectus Abdominis; Multifidus and Iliocostalis) was done during different conditions gait (specific and preferably speed) according to the division performed by diagnostic test of endurance ( test Biering-Sorensen) which was identified as the best characterization. The Electromyographic analysis was performed using the mean value of the linear envelope and normalized by muscle activation during speed preference. The results of isometric strength and static edurance of trunk extensor muscles showed lower in individuals with chronic DL relative to individuals without DL, and present diagnostic accuracy for both variables, but muscle endurance test showed greater diagnostic power. The results of muscle activation suggested that individuals with chronic LBP show greater activation in Rectus Abdominis muscle more speeds and greater activation of the external oblique muscle at low speeds compared with the group without LBP. We can conclude that the isometric strength and static endurance of trunk extensor muscles...
96

Efeito de dois diferentes treinamentos com exercícios físicos em variáveis biomecânicas e metabólicas da marcha de idosas

Marques, Nise Ribeiro [UNESP] 12 November 2013 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-08-13T14:50:52Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2013-11-12Bitstream added on 2014-08-13T18:00:08Z : No. of bitstreams: 1 000764897.pdf: 1866426 bytes, checksum: 7a36e84448b6004d93b02ebd358adc28 (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Durante a marcha a atuação adequada de todos os segmentos corporais é essencial para manter a estabilidade. Contudo, ao longo do processo de envelhecimento humano, alterações no sistema neuromuscular podem reduzir a habilidade de executar tarefas motoras complexas, como a marcha, e aumentar o risco de quedas na população idosa. Nesse sentido, os objetivos do presente estudo foram: correlacionar o custo energético, ativação muscular e parâmetros biomecânicos da marcha de idosas caidoras e não caidoras; correlacionar força articular do quadril, joelho e tornozelo com parâmetros biomecânicos da marcha de idosas caidoras e não caidoras; comparar a ativação eletromiográfica dos músculos estabilizadores do tronco e de membros inferiores durante a marcha de mulheres jovens e idosas; e identificar o efeito do treinamento de oito semanas com o Método Pilates no padrão de ativação eletromiográfico dos músculos estabilizadores do tronco e de membros inferiores durante a marcha de mulheres idosas. Participaram do estudo trinta e oito idosas (68,21 anos) e quinze mulheres jovens (22,13 anos). O protocolo para coleta de dados foi realizado em duas diferentes visitas ao ambiente de coleta. No primeiro dia, foram coletados dados de força articular do quadril, joelho e tornozelo, bem como, foi realizada a familiarização dos sujeitos com a caminhada na esteira em velocidade de preferência. Durante a segunda visita, foram coletados: o consumo de oxigênio na posição sentada e durante caminhada em velocidade de preferência; e parâmetros biomecânicos (eletromiografia e cinemática) da marcha. De acordo com nossos achados, em idosas não caidoras o aumento da idade e da coativação dos músculos da coxa (reto femoral/glúteo máximo) foram os únicos fatores relacionados ao aumento do custo energético durante a marcha, enquanto que para idosas caidoras, o aumento da coativação dos músculos da perna (tibial anterior/gastrocnêmio...
97

Velocidade de movimento no desempenho muscular em mulheres jovens e idosas treinadas

Ceccato, Marilia [UNESP] 06 November 2013 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-08-13T14:50:56Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2013-11-06Bitstream added on 2014-08-13T17:59:59Z : No. of bitstreams: 1 000768047.pdf: 2969079 bytes, checksum: 31e92dc76e618cc891ce2becfb095612 (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / O processo de envelhecimento e/ou fatores associados causa alterações no sistema musculoesquelético, induzindo a sarcopenia e consequentes reduções da força muscular. Contudo, o treinamento com pesos (TP) é uma ótima estratégia na promoção e manutenção da saúde e melhora e/ou manutenção de diferentes expressões da força muscular. Dentre as variáveis, a velocidade de movimento (VM) tem importante papel nas respostas ao TP, aguda e cronicamente. Objetivos: Foram realizados dois estudos, em mulheres treinadas, com os seguintes objetivos: Estudo 1 - analisar o efeito agudo da idade e de diferentes VM no desempenho muscular; Estudo 2 - analisar o efeito da idade e de oito semanas de TP, com diferentes VM no desempenho muscular. Materiais e métodos: Participaram 13 mulheres jovens (22,0 ± 3,2 anos) e 13 idosas (65,6 ± 3,3 anos), com experiência em TP. No Estudo 1 as participantes realizavam uma condição controle e duas condições exercício (a intensidade de 100% de 13-15 repetições máximas – RM), realizadas em duas diferentes VM (rápida – 1:2s; lenta – 1,5:3s), no aparelho leg press. A ativação muscular (EMG), contração voluntária máxima isométrica (CVM) e taxa de desenvolvimento de força (TDF e TDFPico) foram mensuradas antes e após ambas as condições, e o número de repetições, volume e VM foram registrados durante as sessões de exercício. No estudo 2, as participantes realizaram oito semanas de TP com intensidade de 80% de 13-15 RM, no leg press, distribuídas de acordo com duas VM (grupo lento - 1,5:3s; grupo rápido - 1:2s). Pré e pós-período experimental foram avaliadas a EMG, CVM, TDF e TDFPico, também no leg press. As VM foram controladas por meio de metrônomo, com sinais sonoro e visual. Resultados e Conclusão: No estudo 1, idosas apresentaram redução do número de repetições em ambas as condições experimentais (VM rápida e lenta), enquanto jovens demonstraram manutenção. Em... / The aging process and/or associated factors cause changes in the musculoskeletal system, leading to sarcopenia and consequent reductions in muscle strength. However, the resistance training (RT) is a great strategy in the promotion and maintenance of health and improvement and/or maintenance of different expressions of muscle strength. Among the variables, the movement velocity (MV) has an important role in acute and chronic responses to RT. Objectives: Two studies were conducted with trained women, with the following objectives: Study 1 - analyze the acute effect of age and different MV on muscle performance; Study 2 - analyze the effect of age and eight weeks of RT, with different MV, on muscle performance. Methods: Thirteen young (22.0 ± 3.2 years) and 13 old women (65.6 ± 3.3 years), with experience in RT, participated. In Study 1 participants performed a control condition and two exercise conditions (intensity of 100% of 13-15 maximum repetitions - RM), carried out with two different VM (fast - 1:2 s; slow - 1,5:3 s), in the leg press machine. The muscle activation (EMG), isometric maximum voluntary contraction (MVC) and rate of force development (TDF and TDFPico) were measured before and after both conditions, and the number of repetitions, volume and VM were recorded during the exercise sessions. In study 2, participants performed eight weeks of RT with an intensity of 80% of 13-15 RM, in leg press machine, distributed according to two MV (slow group – 1.5: 3s; fast group - 1:2s). EMG, MVC, RFD and peak RFD were also evaluated in pre and post-trial period, also in the leg press. The MV were controlled by metronome with audible and visual signals. Results and Conclusion: In study 1, elderly decreased the number of repetitions in both experimental conditions (fast and slow MV), while young people demonstrated maintenance. Both groups showed a higher number of repetitions and volume in the faster MV condition when compared... / FAPESP: 12/17910-7
98

Determinação da coordenação de nado por meio da análise cinética e cinemática no estilo crawl

More, Felipe Collares January 2008 (has links)
A coordenação espaço-temporal dos movimentos dos braços de nadadores competitivos tem demonstrado ser um importante fator ligado a velocidade de nado e ao desempenho desses atletas. Os modelos básicos de coordenação comumente percebidos são: (1) captura - caracterizado pela existência de períodos sem propulsão entre a execução de cada braçada; (2) oposição - o movimento propulsivo de um braço inicia no exato instante em que o braço contra-lateral finaliza a fase propulsiva de seu movimento; (3) sobreposição - caracterizado por períodos com ação propulsiva simultânea dos dois braços. O objetivo deste estudo foi comparar os resultados da análise da simetria e da coordenação do nado crawl obtidos por meio dos métodos de cinemetria e dinamometria durante testes de nado livre e nado amarrado. Foram avaliados 13 nadadores federados voluntários do sexo masculino (idade: 19,4 ± 5,3 anos, estatura: 179,0 ± 5,2 cm, envergadura: 188,1 ± 6,0 cm, massa: 70,5 ± 8,7 kg, desempenho: 78,5 ± 4,2 % do recorde mundial de 50 m livres). Para obtenção das demais variáveis do estudo os nadadores foram submetidos à execução de dois protocolos distintos, realizados em piscina 25 m: (A) nado livre: 50 m nadados na máxima velocidade, com partida de dentro da piscina. Os atletas tiveram seu nado filmado (50 Hz) por duas câmeras colocadas dentro da água, uma em cada borda lateral da piscina, que foram deslocadas por operadores treinados a uma velocidade semelhante à velocidade de deslocamento do mesmo e (B) nado amarrado: nado estacionário em máxima intensidade com duração semelhante a do teste de nado livre. Os atletas tiveram a resultante das forças aplicadas por braçada medida por um transdutor de força fixado a borda da piscina onde era preso o cabo que estava ligado as suas cinturas e seus nados filmados (50 Hz) por duas câmeras posicionadas lateralmente a eles, sob a água. Um módulo eletrônico de sincronismo foi utilizado para disparar, simultaneamente, um sinal luminoso nas duas filmadoras e um pulso elétrico no sistema de aquisição dos dados oriundos do transdutor de força, possibilitando a posterior análise dos sinais oriundos de todos os aparatos utilizados para coleta dos dados. A partir da análise das imagens obtidas durante a execução de ambos os protocolos foram mensurados o índice de coordenação de nado (IdC), para ambos os braços (IdC1 e IdC2), em nado livre e nado amarrado e a freqüência média de braçadas (FB) na primeira e segunda metades do teste executado durante a aplicação de cada um dos protocolos. Os dados oriundos do transdutor de força permitiram a mensuração da diferença de tempo entre os picos de força aplicada por braçada (DFTA) para ambos os braços (DTFA1 e DTFA2). Os resultados mostraram um menor valor médio de IdC apresentado durante no nado livre (-3,59 ± 8,63 %) em relação ao nado amarrado (0,59 ± 7,92 %) indicando que, ao executarem o nado livre, os atletas adotam uma coordenação no modelo de captura e ao executarem o nado amarrado adotam uma coordenação em sobreposição, porém com valores que indicam uma possível coordenação no modelo de oposição. Diferentes valores de IdC1 (- 0,36 ± 7,44 %) e IdC2 (- 6,94 ± 8,52 %) foram encontrados em nado livre e nado amarrado (IdC1 = 3,76 ± 8,27 % e IdC2 = -2,54 ± 6,12 %). Os valores de FB apresentados pelos atletas na primeira metade de cada um dos testes foram significativamente mais elevados do que os valores de FB apresentados na segunda metade do respectivo teste (nado livre: [t(12) = 6,996; p < 0,001]; nado amarrado: [t(12) = 3,026; p = 0,011]). A comparação entre os valores de IdC1 e IdC2 adotados durante a execução de cada um dos protocolos mostrou que, durante o nado amarrado, todos os sujeitos apresentaram coordenação assimétrica enquanto durante o nado livre apenas três, dos 13 avaliados, foram considerados simétricos. A comparação entre os valores de DTFA1 e 2 demonstrou que apenas quatro sujeitos foram simétricos. A comparação dos valores da FB adotada pelos atletas mostrou que significativos maiores valores de FB foram apresentados durante o nado livre (FBiniL = 0,95 ± 0,08 ciclos.s-1, FBfinL = 0,88 ± 0,08 ciclos.s-1) em ralação ao nado amarrado (FBiniA = 0,79 ± 0,09 ciclos.s- 1, FBfinA = 0,76 ± 0,10 ciclos.s-1) na primeira e na segunda metades de ambos os testes. As comparações entre os valores de IdC apresentados durante nado livre e nado amarrado indicaram que apenas quatro, dos 13 sujeitos avaliados, mantiveram semelhantes valores para IdC1 e 2 em ambas as situações de nado. Apenas 3 dos sujeitos avaliados apresentaram valores significativos de correlação entre as variáveis IdC e DTFA. Com base nos achados deste estudo concluiu-se que: (1) durante os 50 m livres executados em máxima velocidade, os nadadores apresentaram, em média, uma coordenação no modelo de captura; (2) durante o nado amarrado os avaliados apresentaram uma coordenação em sobreposição, muito próxima da oposição; (3) o IdC e a FB medidas durante o nado livre foram diferentes das medidas durante o nado amarrado, indicando alterações da técnica; (4) a maioria dos nadadores avaliados manteve uma coordenação de nado considerada assimétrica em ambas as situações testadas e (5) a DTFA não se configurou como um parâmetro aceitável para determinação das simetrias e do modelo de coordenação de nado adotados durante o nado livre. Futuras investigações a cerca deste tema se fazem necessárias. / The spatial-temporal and coordinative structures of arms movements in competitive swimmers has been shown to be an important factor associated with swimming speed and performance of these athletes. The basic models of coordination commonly quoted are: (1) catch-up - describes a lag time between the propulsive forces of the two arms; (2) opposition - the propulsive phase of one arm begins when the other arm has just finished its propulsive phase; (3) superposition - describes an overlap of the propulsive phases of the two arms. The aim of this study was to compare the symmetry and the coordination analysis of front crawl swimming obtained through the kinematic and kinetic methods of free and tethered front crawl swimming. Thirteen male competitive swimmers volunteered this investigation (age: 19,4 ± 5,3 years, height: 179,0 ± 5,2 cm, arm span: 188,1 ± 6,0 cm, weight: 70,5 ± 8,7 kg, performance: 78,5 ± 4,2 % of world record at 50 m free style). Subjects underwent two different test protocols, both in a 25m indoor pool: (A) front crawl stroke: 50 m maximum swimming test, starting inside the pool. The athletes were recorded during all the test (50 Hz) by two underwater cameras, one on each lateral side of the pool, being transported by two experienced investigators at a speed equal to that of the swimmer, and (B) tethered swimming: tethered swimming at maximal intensity for the same period of the previous 50 m maximum test. Resultant force applied during each stroke was recorded by a force transductor attached on one side to the wall of the pool and on the other side to an inextensible cable that was attached to the swimmer's hips. The test was recorded during (50 Hz) by two underwater cameras, one on each lateral side of the swimmer. An electronic synchronization module was used to fire a LED light on both cameras and an electric pulse to the force acquisition recorder of the force transductor at the same time, this way allowing for correct interpretation of all data. From the images analysis of both protocols, we measured the index of coordination (IdC) for both arms (IdC1 and IdC2) during front crawl swimming and tethered swimming and the average stroke rate (SR) for the first and second half of both protocols. The data from the force transductor allowed for the determination of the time difference between the peak force applied per stroke (PFAS) for each arm (PFAS1 and PFAS2). The results show a smaller IdC mean for front-crawl stroke (-3,59 ± 8,63 %) compared to tethered swimming (0,59 ± 7,92 %), indicting that during front-crawl stroke the athletes prefer a catch-up coordination model, and during the tethered swimming condition they use a superposition coordination model, although some values suggest that some swimmers adopts opposition model during tethered swimming. Different values of IdC1 (-0,36 ± 7,44 %) and IdC2 (- 6,94 ± 8,52 %) were found for front-crawl and tethered swimming (IdC1 = 3,76 ± 8,27 % and IdC2 = -2,54 ± 6,12 %). Values of SR for the first half were higher than for the second half, irrespective of test condition (front-crawl: [t(12) = 6,996; p < 0,001]; tethered swimming: [t(12) = 3,026; p = 0,011]). Comparison between IdC1 and IdC2 used by athletes during the protocols revealed that during tethered swimming all subjects showed an asymmetric coordination, and during the front-crawl swimming only three subjects were considered symmetric. Comparison of SR values revealed significantly higher values for free swimming condition (SRiniF = 0,95 ± 0,08 stroke.s-1, SRfinF = 0,88 ± 0,08 stroke.s-1) compared to tethered swimming condition (SRiniT = 0,79 ± 0,09 stroke.s-1, SRfinT = 0,76 ± 0,10 stroke.s- 1), for both the first and second halves. The comparisons between IdC values of front-crawl and tethered swimming revealed that only four, of thirteen subjects evaluated, did have similar IdC1 and IdC2 values during both tests. Only three subjects showed a significant correlation between IdC and PFAS. Based on the findings of this study it was concluded that: (1) during 50 m front-crawl swimming maximum tests, the swimmers showed, on average, a catch-up coordination model; (2) during tethered swimming the subjects showed a superposition model of coordination, very close to the opposition one; (3) IdC and SR measured during front-crawl swimming were different from those measured during tethered swimming, indicating an alteration on the technique; (4) most of the swimmers tested showed an asymmetric coordination during both tests and (5) PFAS did not reveal as an acceptable parameter for determination of (as)symmetry and model of coordination during front-crawl swimming. Further investigations about this topic are required.
99

Avaliação de parâmetros de desempenho muscular em jovens sedentárias com dor lombar /

Tozim, Beatriz Mendes. January 2014 (has links)
Orientador: Marcelo Tavella Navega / Banca: Nise Ribeiro Marques / Banca: Karina Gramani Say / Resumo: A dor lombar (DL) é uma condição clínica de dor moderada ou intensa que pode acometer a região lombar, lombo-sacra ou sacro ilíaca, caracterizando-se como crônico quando superior a seis meses. É um problema de saúde pública que apresenta alto custo ao sistema único de saúde e é caracterizado por alteração da ativação muscular que faz com que tenha comprometimentos de força muscular e de resistência muscular, entretanto, não se sabe afirmar quais são estas alterações causadas pela dor e se elas estão relacionadas com o seu aparecimento. O diagnóstico realizado em indivíduos com dor lombar é subjetivo e necessita de testes que identifiquem a presença de dor. Com isso, a presente dissertação tem como objetivo verificar se as variáveis força muscular isométrica e a resistência estática apresentam acurácia diagnóstica em identificar jovens sedentários com e sem DL crônica inespeecífica, a partir da análise discriminante foi feito um estudo que avaliou a ativação dos músculos do tronco (Músculos Oblíquo Interno, Oblíquo Externo; Reto Abdominal; Multífido e Iliocostal) durante diferentes condições de marcha (velocidade específica e preferência) de acordo com a divisão realizada pelo teste diagnóstico de resistência muscular (teste Biering-sorensen) que foi identificado como o melhor caracterizador. A análise Eletromiográfica foi realizada utilizando o valor de média do envelope linear e normalizado pela ativação muscular durante a velocidade de preferência. Os resultados da força isométrica e da resistência estática dos músculos extensores de tronco mostraram menores em indivíduos com DL crônica em relação ao indivíduos sem DL, e apresentam acurácia diagnóstica para ambas as variáveis, entretanto o teste de resistência muscular apresentou melhor poder diagnóstico. Os resultados da ativação muscular sugeriram que indivíduos com DL crônica apresentam aumento da ativação... / Abstract: Low back pain (LBP) is a clinical condition of moderate or severe pain that can affect the lumbar, lumbosacral or sacral iliac, characterized as chronic when more than six months. It is a public health problem that has a high cost to the health care system and is characterized by impaired muscular activation that causes muscle strength has compromises and muscular endurance, however, isn't known say what these changes caused by pain and if they are related to their appearance. The diagnosis conducted in subjects with low back pain is subjective and requires tests that identify the presence of pain. Thus, this dissertation objective to determine whether the variables static isometric strength and static endurance present diagnostic accuracy in identifying sedentary young adults with and without chronic LBP, discriminant analysis from a study that evaluated activation of the trunk muscles (muscles Internal Oblique, External Oblique, Rectus Abdominis; Multifidus and Iliocostalis) was done during different conditions gait (specific and preferably speed) according to the division performed by diagnostic test of endurance ( test Biering-Sorensen) which was identified as the best characterization. The Electromyographic analysis was performed using the mean value of the linear envelope and normalized by muscle activation during speed preference. The results of isometric strength and static edurance of trunk extensor muscles showed lower in individuals with chronic DL relative to individuals without DL, and present diagnostic accuracy for both variables, but muscle endurance test showed greater diagnostic power. The results of muscle activation suggested that individuals with chronic LBP show greater activation in Rectus Abdominis muscle more speeds and greater activation of the external oblique muscle at low speeds compared with the group without LBP. We can conclude that the isometric strength and static endurance of trunk extensor muscles... / Mestre
100

O chute com o membro dominante e não dominante realizado com a bola parada e em deslocamento no futsal

Barbieri, Fabio Augusto [UNESP] 09 May 2007 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:22:52Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2007-05-09Bitstream added on 2014-06-13T19:49:11Z : No. of bitstreams: 1 barbieri_fa_me_rcla.pdf: 2262727 bytes, checksum: 09a4c61c625a0d2da558ac1e8cb96947 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / O futsal tem sido estudado sob o enfoque de diversos temas e olhares. Neste trabalho o futsal foi analisado através da perspectiva da Biomecânica. O objetivo do estudo foi descrever o chute executado com o membro dominante e com o membro não dominante realizado com a bola parada e em deslocamento no futsal. Participaram dez jogadores da equipe de futsal adulta da UNESP Campus Rio Claro, os quais realizaram dez chutes com a bola em deslocamento e dez chutes com a bola parada, sendo cinco chutes com cada membro para cada situação. Os chutes foram realizados com o dorso do pé, procurando empregar velocidade máxima a bola e objetivando acertá-la em um alvo de 1m2 colocado no centro do gol. Os movimentos foram filmados por sete câmeras posicionadas de modo que enfocassem os marcadores passivos colocados em ambos os membros inferiores dos participantes. As imagens destes chutes foram transferidas para o computador e trabalhadas no software DVIDEOW, sendo realizado os processos de desentrelaçamento, sincronização, medição e reconstrução 3D. Após isso, ocorreu a suavização das através função LOESS e através do método de Euler foram calculados os ângulos de rotação das articulações. Para isso, foi definida uma base ortonormal associada a cada segmento corporal através dos versores i, j e k. A velocidade angular foi calculada através da derivada dos ângulos em função do tempo para cada articulação. Para o desempenho foram avaliados os acertos e erros do alvo. Para a velocidade da bola e velocidade do pé do membro de chute foi realizada, em função do tempo, uma regressão linear de primeiro grau para os eixos X e Y e uma regressão linear do segundo grau para o eixo Z, sendo a xiii velocidade média da bola e do pé calculada a partir da distância percorrida dividida pelo tempo de percurso... / The futsal has been studied under the focus of several themes. This work analyzed the futsal in the Biomechanics perspective. The aim of this study was to describe the kick with the dominant and non-dominant limb performed with the stationary and in displacement ball in futsal. Ten players participated of the UNESP - Campus Rio Claro futsal adult team. They performed ten kicks with the ball in displacement and ten kicks with the stationary ball (five kicks with each limb for each situation). The kicks performed were the maximal instep kicks and should hit a 1 x 1 m target positioned in the goal centre. The movements were recorded by six cameras with focus in the passive markers placed in the participants inferior limbs. The kicking images were transferred to the computer and worked in the DVIDEOW software. The extracted files of this software were smoothed through the LOESS function and joints rotation angles were calculated by the Euler method. For that, it was defined the ortonormal base associated to each corporal segment through i, j and k versores. The angular speed was calculated through angles derived for the time and for each joint. The kicks performance was analyzed through the observation of the success or failure of hitting in the target. For the ball and kick limb foot speed were carried through, in function of the time, a linear regression of first degree for X and Y axles and a linear regression of second degree for Z axle. Then, the average ball and foot speed was calculated from the covered distance divided for the time for the data parameterized in each kick. The results for the angular kinematic standard and angular speed showed significant differences among dominant and not dominant kick and support limb. For the kick type small differences was 126 detected mainly at the moment of contact with the ball...(Complete abstract click eletronic access below)

Page generated in 0.0722 seconds