• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 137
  • 25
  • 25
  • 25
  • 23
  • 19
  • 5
  • 2
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 143
  • 51
  • 49
  • 39
  • 37
  • 27
  • 19
  • 18
  • 17
  • 16
  • 15
  • 15
  • 15
  • 15
  • 14
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
111

Comparação entre programas de quatro semanas de alongamento estático passivo e facilitação neuromuscular proprioceptiva em aspectos musculoesqueléticos dos isquiotibiais : um ensaio clínico randomizado

Cini, Anelize January 2016 (has links)
Introdução: O alongamento é um recurso bastante presente em estratégias que visem à prevenção da flexibilidade e/ou reabilitação, e tem sido preconizado como sendo importante componente do exercício físico. Diversos estudos têm mostrado a eficácia de diferentes técnicas, porém não há unanimidade em estudos de efeito crônico no que diz respeito à técnica mais eficiente, bem como sua relação com a força muscular. Com isso o objetivo deste estudo foi comparar o efeito de duas formas distintas de alongamento sobre aspectos musculoesqueléticos dos isquiotibiais de mulheres jovens. Métodos: Este estudo é um ensaio clínico randomizado. A amostra foi composta por 18 mulheres jovens divididas em três grupos: (GCon) grupo controle (n= 6; 24,0±2,8 anos); (GEst) grupo que realizou alongamento estático passivo (n= 6; 23,3±2,2 anos) e (GFnp) grupo que realizou alongamento de facilitação neuromuscular proprioceptiva (n= 6; 24,6±2,6 anos). A avaliação do torque muscular, flexibilidade, ativação elétrica e arquitetura muscular foi realizada uma semana antes do início do treinamento e a reavaliação, uma semana após o término. Para a avaliação do torque muscular dos flexores e extensores do joelho foi utilizado um dinamômetro isocinético. A avaliação da flexibilidade foi composta pelos testes de Elevação do Membro Inferior Estendido (EXT) e de Extensão de Joelho Modificado (TEJ) onde a amplitude de movimento (ADM) foi mensurada através de um goniômetro universal. A avaliação da ativação elétrica do vasto lateral, reto femoral e bíceps femoral foi realizada simultaneamente ao teste de força muscular e flexibilidade utilizando-se um eletromiógrafo. A arquitetura muscular foi avaliada através da ultrassonografia. O treinamento consistiu de um programa de quatro semanas de alongamento com três sessões semanais. Cada sessão era composta por uma repetição de alongamento, estático (30s) ou FNP (6s de contração máxima seguido por 30s de alongamento). O GCon não realizou treinamento. Para análise estatística foi utilizada uma ANOVA de dois fatores para a comparação entre os grupos e entre momentos seguida de um posthoc de Bonferroni. Para análise foi utilizado o software SPSS 20.0 e o nível de significância adotado foi α de 0,05. Resultados: A ADM mensurada pelo teste EXT apresentou aumento significativo entre os momentos pré e pós do GEst (pré= 80,8º±11,0 e pós= 94,5º±10,2; p= 0,013), não havendo diferenças entre os grupos (p>0,05); também houve diferença no torque concêntrico dos flexores de joelhos nos três grupos quanto ao momento, GEst (pré= 66,3Nm±12,9 e pós= 70,0Nm±8,1; p=0,023), GFnp (pré= 79,1Nm±12,7 e pós= 83,5Nm±11,6; p=0,014) e Gcon (pré= 71,1Nm±10,1 e pós= 74,1Nm±14,6; p=0,003), porém não houve diferença entre os grupos. A contração excêntrica desse grupo muscular não apresentou diferença significativa intra e inter grupos, assim como a espessura e a ativação elétrica muscular (p>0,05). Conclusão: Não houve diferença entre os grupos, porém o protocolo de alongamento estático passivo proposto propiciou um aumento da ADM e do torque da musculatura isquiotibial, sem influência na espessura muscular e ativação elétrica, dados que sugerem ser o ganho de ADM decorrente do aumento da tolerância do indivíduo ao alongamento do que decorrente de mudanças na estrutura muscular. / Introduction: Stretching is a very present action strategies aimed at prevention of flexibility and/or rehabilitation, and has been recommended as an important component of exercise. Several studies have shown the effectiveness of different techniques, but there is no unanimity in chronic effect studies as regards the most efficient technique, as well as its relationship with muscular strength. Thus the aim of this study was to compare the effect of two different forms of stretching on musculoskeletal aspects of the hamstrings of young women. Methods: This study is a randomized clinical trial. The sample consisted of 18 young women divided into three groups: (GCon) control group (n= 6; 24.0±2.8 years); (GEst) group performed passive static stretching (n= 6; 23.3±2.2 years) and (GFnp) group performed proprioceptive neuromuscular facilitation stretching (n= 6; 24.6±2.6 years). Evaluation of muscular torque, flexibility, muscle activation and muscle architecture was evaluated a week before the start of training and reevaluated, a week after the end. For the evaluation of knee flexors and extensors muscular torque was used an isokinetic dynamometer. The flexibility assessment was made by Single Leg Raise Test (SLR) and Modified Knee Extension Test (KET) where the range of motion (ROM) was measured using a goniometer. The evaluation of the electrical activation of the vastus lateralis, rectus femoris and biceps femoris was held simultaneously with the muscle strength test and flexibility using a electromyography. Muscle architecture was assessed by ultrasonography. The training consisted of a four weeks program of stretching with three weekly sessions. Each session consisted of a single stretching repetition, static (30s) or PNF (6s maximum contraction followed by 30 seconds elongation). The GCon not trained. Statistical analysis was performed using a two-way ANOVA for comparison between groups and between moments followed by post-hoc Bonferroni test. For analysis was used SPSS 20.0 and the level of significance was α of 0.05. Results: ROM measured by SLR test showed a significant increase between pre and post GEst (pre= 80.8º±11.0 and post= 94.5º±10.5; p= 0.013), with no differences between the groups (p> 0.05); also was difference between pre and post training in concentric torque of the knee flexors in the three groups, GEst (pre= 66.3Nm±12.9 and post= 70.0Nm±8.1; p= 0.023), GFnp (pre= 79.1Nm±12.7 and post= 83.5Nm±11.6; p= 0.014) and GCon (pre= 71.1Nm±10.1 and post= 74.1Nm±14.6; p= 0.003), but there was no difference between groups. The eccentric contraction of this muscle group showed no significant difference intra and inter groups, as well as the thickness and muscle electrical activation (p>0.05). Conclusion: There was no difference between the groups but the proposed passive static stretching protocol provided an increase in ROM and torque of the hamstring muscles, but no effects on muscle thickness and electrical activation, data that suggest the gain of ROM occurred due to the increase of the individual's tolerance to stretching, and not from changes in muscle structure.
112

Diferenças estruturais e funcionais dos extensores do joelho entre atletas de ginástica rítmica e ginástica artística

Goulart, Natália Batista Albuquerque January 2013 (has links)
Introdução: A demanda funcional decorrente do treinamento desportivo determina adaptações estruturais e funcionais no sistema musculoesquelético. A Ginástica Rítmica (GR) e a Ginástica Artística (GA) são modalidades que apresentam diferentes exigências mecânicas. A GR é caracterizada por movimentos corporais aliados à manipulação de aparelhos portáteis, que exige grande capacidade de contração dos membros inferiores de maneira rápida, contínua e em extrema amplitude articular. Por outro lado, a GA enfatiza movimentos de curta duração, com elevações do centro de gravidade, rotações do corpo no ar e aterrissagens precisas no solo, que exigem grande produção de força e potência dos membros inferiores. Assim, ambas as modalidades necessitam gerar força nos membros inferiores, porém em diferentes intensidades. Essas distintas demandas mecânicas de cada modalidade determinam diferentes adaptações morfológicas e funcionais que podem influenciar no desempenho desportivo. Além disso, essa demanda mecânica tem impacto direto sobre o joelho, uma das mais importantes e requisitadas articulações no desempenho esportivo da ginástica. Entretanto, pouco se sabe sobre as adaptações estruturais e funcionais decorrentes do treinamento nessas diferentes modalidades da ginástica, assim como sobre a musculatura que atua na articulação do joelho e sua influência no desempenho. O primeiro objetivo desta dissertação foi avaliar e comparar a arquitetura muscular e as propriedades morfológicas do tendão patelar entre atletas de GR e GA, bem como verificar a influência dessas variáveis sobre a impulsão vertical. O segundo objetivo foi avaliar e comparar as propriedades neuromecânicas dos extensores do joelho entre atletas de GR e GA. Capítulo I: O objetivo deste estudo foi avaliar e comparar as variáveis da arquitetura muscular: 1) comprimento de fascículo (CF); 2) ângulo de penação (AP); 3) espessura muscular (EM) do vasto lateral (VL) e as propriedades morfológicas do tendão patelar (TP): a) comprimento de tendão (CT); b) área de secção transversa do tendão (AST-TP) entre atletas de GR e GA, bem como verificar a influência dessas variáveis sobre o desempenho no salto vertical. Participaram do estudo oito atletas de GR e 10 atletas de GA, todas competidoras em nível nacional. A avaliação da impulsão vertical foi realizada por meio do teste counter-movement jump (CMJ) em uma plataforma de força. A imagem da arquitetura muscular do VL do membro dominante foi obtida por meio de um aparelho de ultrassonografia, assim como o CT e AST-TP. O comprimento de fascículo foi normalizado pelo comprimento da coxa. Para a impulsão vertical, atletas de GA apresentaram maiores alturas de salto comparadas às atletas de GR (p<0,01). Em relação à arquitetura muscular, atletas de GR apresentaram maior CF (absoluto e normalizado) e EM do VL (p<0,01), enquanto as atletas de GA apresentaram maior AP (p<0,01). O CT foi maior no grupo GR (p<0,01), enquanto a AST-TP foi maior no grupo GA (p<0,01). Por meio de regressões lineares foi possível observar que o CF demonstrou uma correlação negativa e uma influência de 34% sobre a altura do CMJ, enquanto a AST-TP demonstrou uma correlação positiva e uma influência de 53% sobre a altura do salto. AP, EM e CT não apresentaram influência significativa. Atletas de GR e de GA apresentam adaptações distintas na arquitetura do VL e na morfologia do TP, sendo que menores CF e maior AST-TP parece influenciar positivamente no desempenho do salto. Capítulo II: O objetivo do presente estudo foi avaliar e comparar os seguintes parâmetros neuromecânicos: torque isométrico máximo, taxa de produção de força (TPF), integral do sinal eletromiográfico (iEMG), torque isocinético máximo, trabalho (W) e potência (P) entre atletas de GR e GA. Participaram do estudo oito atletas de GR e 10 atletas de GA, todas competidoras em nível nacional. A avaliação dos torques foi realizada em um dinamômetro isocinético. Primeiramente, foi realizado um protocolo composto por três contrações isométricas máximas (CVMi) de extensão no ângulo de 70 de flexão do joelho, em que foram coletados os dados de pico de torque isométrico, TPF nos tempos de 15, 30, 50, 100, 150, 200, 250, 300ms e iEMG dos músculos bíceps femoral (BF), vasto lateral (VL), reto femoral (RF) e vasto medial (VM) nos tempos de 25 a 300 ms, em intervalos de 25ms. Após um intervalo de cinco minutos, foi realizado o segundo protocolo composto por cinco contrações concêntricas de extensão do joelho, nas velocidades de 60/s, 120/s e 180/s, em que foram obtidos os dados de pico de torque isocinético, W e P. Os valores de torque, W e P foram normalizados pela massa corporal total e a iEMG normalizada pelo valor da integral no pico de torque para cada músculo (niEMG). Em relação ao protocolo isométrico, ginastas artísticas apresentaram maior pico de torque (p<0,01) e TPF em todos os tempos avaliados (p<0,05). Para a niEMG, atletas de GA apresentaram maiores valores do BF a partir de 200ms, do VL a partir de 50ms e do RF em todos os tempos avaliados (p<0,05). A niEMG VM não apresentou diferenças entre os grupos (p>0,05). Já em relação ao protocolo isocinético, atletas de GA apresentaram maiores valores de pico de torque (p<0,01), W e P (p<0,05) em todas as velocidades testadas. Ginastas rítmicas e artísticas apresentam distintas características neuromusculares dos extensores do joelho que estão relacionadas às demandas mecânicas específicas de cada esporte. / Introduction: Functional demands from sports training determine functional and structural adaptations to the musculoskeletal system that affect performance. Training of rhythmic gymnastics (RG) and artistic gymnastic (AG) impose different mechanical demand to athletes. RG involves manipulation of apparatus and movements with large ranges of motion continuously performed by rapid movements of the lower limbs. On the other hand, AG involves explosive movements with larger focus on moving the body centre of mass during rotations, jumps and landing, leading to extreme force and power production by lower limb muscles. Therefore, both disciplines elicit force production in different patterns either, slow and continuous (for RG), or in short duration (for AG). These differences result in unlike mechanical demands applied to the skeletal muscles and potentially lead to particular morphological adaptation that could affect sports performance. Likewise, mechanical demand from gymnastics directly affects knee joint related structures, which is one of the key joints for performance in gymnastics. However, little is known on the adaptation of knee muscles from gymnastics training and potential effects in performance. The aim of this dissertation was to assess and compare muscle architecture and morphological properties of patellar tendon in RG and AG athletes along with influence from these variables in vertical jump. A second aim was to assess and compare neuromechanical properties of knee joint extensors in RG and AG athletes. Chapter I: The aims of this chapter were to 1) assess and compare vastus lateralis muscle architecture (i.e. fascicle length, pennation angle, and muscle thickness) and morphological properties of the patellar tendon (i.e. tendon length, tendon cross-section area) between RG and AG athletes, and 2) to assess the effects of muscle architecture and tendon morphology in vertical jump. Eight RG and ten AG athletes with national raking level have taken part of this study. Counter movement jump was assessed using a force plate. Ultrasound images were taken from the vastus lateralis from the dominant limb, as well as tendon length and tendon cross-section area. The fascicle length was expressed as relative values to the thigh length. Greater vertical jump height was observed for AG than RG (p<0,01).For muscle architecture, RG athletes presented longer fascicle length (absolute and relative) and muscle thickness for vastus lateralis (p<0,01), while AG athletes showed greater pennation angle (p<0,01). Tendon length was longer for RG athletes (p<0,01) whilst tendon cross-section area was larger for AG athletes (p<0,01). Linear regressions indicated an inverse relationship between fascicle length and jump height (R2 = 34%) and tendon cross-section area was directly related to jump height (R2 = 53%). Differently, pennation angle, muscle thickness and tendon length did not show any association to vertical jump height. RG and AG showed different adaptation from training for vastus lateralis and patellar tendon. Shorter fascicle lengths and larger patellar tendon cross-section areas may dictate jump height performance. Chapter II: The aim of this study was to assess maximal isometric knee extensor torque, rate of force development, integral of electromyography signals (iEMG), maximal isokinetic knee extensor torque, total work (W) and power output (P) in RG and AG athletes. Eight RG and ten AG athletes with national raking level have taken part of this study. Knee joint torque was assessed using an isokinetic dynamometer. Three maximal voluntary isometric contractions of knee extensors were performed at 70° of knee flexion in order to compute peak torque, rate of force development (at 15, 30, 50, 100, 150, 200, 250 and 300 ms from early force development) and iEMG from biceps femoris, vastus lateralis, rectus femoris and vastus medialis at 25 and 300 ms. After five minutes of rest, five maximal knee extension concentric contractions were performed in isokinetic mode at 60°/s, 120°/s and 180 °/s for peak torque, mechanical work and power output records. Torque, W and P were normalized to body mass and iEMG were normalized to peak torque integral (niEMG). For the isometric testing, AG presented greater peak torque (p<0,01) and increased rate for force development (p<0,05) then RG athletes. For niEMG, AG athletes showed increased activation for biceps femoris after 200 ms (p<0,05), for vastus lateralis after 50 ms (p<0,05) and for rectus femoris (p<0,05) during all duration of tests then RG athletes. No differences were observed for vastus medialis between AG and RG athletes (p>0,05). For isokinetic testing, AG athletes showed larger peak torque (p<0,01), increased W (p<0,05) and greater P (p<0,05) then RG athletes. RG and AG athletes showed different neuromechanical characteristics for their knee extensors that are potentially associated to mechanical demands observed in their training programs.
113

Respostas cardiorrespiratórias, neuromuscularese e cinéticas de exercícios de hidroginástica / Cardiorespiratory, neuromuscular and kinetic responses of water aerobic exercises

Alberton, Cristine Lima January 2011 (has links)
O objetivo do presente estudo foi analisar as respostas cardiorrespiratórias, neuromusculares e cinéticas de mulheres realizando exercícios de hidroginástica em diferentes intensidades de esforço. No estudo I, 20 mulheres jovens (24,0 ± 2,5 anos; 163,3 ± 6,7 cm; 60,0 ± 6,7 kg) realizaram quatro sessões de testes progressivos, três correspondentes aos testes aquáticos (corrida estacionária (CE), chute frontal (CF), deslize frontal (DF)) e uma correspondente ao teste em esteira terrestre (EST), com o intuito de determinar e comparar as respostas de frequência cardíaca (FC), consumo de oxigênio ( 2 VO ) e ventilação (Ve ) no primeiro limiar ventilatório (LV1), no segundo limiar ventilatório (LV2) e no máximo esforço (MAX). No estudo II, 15 participantes da amostra realizaram duas sessões, uma no meio aquático (MA) e outra no meio terrestre (MT). O protocolo de testes consistiu na execução dos três exercícios de hidroginástica nas três intensidades pré-determinadas (LV1, LV2 e MAX) com o intuito de determinar o valor de pico da força de reação do solo vertical (Fzpico) e o impulso (IMP). No estudo III, 12 participantes da amostra realizaram uma sessão correspondente ao protocolo experimental, que consistia na execução dos três exercícios de hidroginástica nas três intensidades de esforço previamente avaliadas, com o intuito de determinar as respostas de 2 VO , atividade eletromiográfica (EMG) dos músculos reto femoral (RF), semitendinoso (ST), vasto lateral (VL), porção curta do bíceps femoral (BF), tibial anterior (TA) e gastrocnêmio lateral (GL) e a Fzpico. ANOVA para medidas repetidas de um, dois e três fatores foram utilizadas (α = 0,05). Ao comparar as respostas cardiorrespiratórias entre protocolos de testes progressivos, não foram observadas diferenças significativas entre os exercícios aquáticos para nenhuma das intensidades. No entanto, o protocolo em EST apresentou valores significativamente maiores de FC em todas as intensidades, de 2 VO nas intensidades LV2 e MAX, e de Ve na intensidade LV2. Ao analisar a força de reação do solo, respostas significativamente maiores para Fzpico e IMP foram verificadas para MT comparado a MA. Diferenças significativas foram observadas entre todas as intensidades para Fzpico e IMP no MT, e IMP no MA. Todavia, diferenças significativas foram observadas somente entre LV1 e as demais intensidades para Fzpico no MA. Além disso, no MA, valores de Fzpico significativamente menores foram observados entre o exercício DF e os demais exercícios. Para o sinal EMG, valores significativamente maiores foram observados para CF e menores para CE na atividade de todos os músculos, exceto TA que apresentou maiores respostas para DF comparado aos demais. Além disso, diferenças significativas entre as intensidades foram observadas para todos os grupos musculares. A partir dos resultados, conclui-se que, em um programa de treinamento de hidroginástica, existe a necessidade de realizar-se testes máximos específicos nos exercícios aquáticos, uma vez que as respostas de FC, 2 VO e Ve apresentaram diferenças entre os exercícios de hidroginástica analisados e EST. Outro fator a ser levado em consideração é a escolha da intensidade e dos exercícios a serem prescritos. Se o objetivo for amenizar a ação da Fzpico, exercícios com as características do DF devem ser priorizados, sendo importante salientar que o mesmo apresenta uma intensa atividade neuromuscular para todos os músculos analisados, exceto GL. Além disso, intensidades correspondentes ao LV1 devem ser utilizadas a fim de minimizar a Fzpico, todavia, nessa intensidade a atividade neuromuscular foi significativamente menor para todos os exercícios e músculos analisados. Por outro lado, se o objetivo é trabalhar com altas intensidades, não existe diferença entre a Fzpico correspondente ao esforço máximo e LV2, logo a intensidade máxima pode ser utilizada com a mesma segurança que LV2, apresentando um menor IMP e uma maior ativação EMG para todos os grupos musculares analisados. No entanto, se o objetivo for minimizar a ativação muscular, sugere-se o uso do exercício CE, uma vez que ele pode ser utilizado nas aulas de hidroginástica com a mesma intensidade cardiorrespiratória que os demais exercícios avaliados, induzindo a uma menor fadiga periférica. / The aim of the present study was to analyze the cardiorespiratory, neuromuscular and kinetic responses of women performing water aerobic exercises at different effort intensities. In study I, 20 young women (24.0 ± 2.5 years; 163.3 ± 6.7 cm; 60.0 ± 6.7 kg) performed four progressive test sessions, three corresponding to aquatic tests (stationary running (SR), frontal kick (FK), cross country skiing (CCS)) and one to treadmill (TRE), with the purpose of determining and comparing the heart rate (HR), oxygen uptake ( 2 VO ) and ventilation (Ve ) responses at the first ventilatory threshold (VT1), second ventilatory threshold (VT2) and maximal effort (MAX). In study II, a sample of 15 participants performed two sessions, one in water immersion (WI) and the other on dry land (DL). The test protocol consisted of three water aerobic exercises performed at three pre-determined intensities (VT1, VT2 and MAX) with the purpose of determining the peak vertical ground reaction forces (Fzpeak) and impulse (IMP). In study III, a sample of 12 participants performed one session corresponding to the experimental protocol, which consisted of three water aerobic exercises performed at the three previously evaluated effort intensities, with the purpose of determining the VO2 , electromyographic activity (EMG) of rectus femoris (RF), semitendinosus (ST), vastus lateralis (VL), short head of biceps femoris (BF), tibialis anterior (TA) and gastrocnemius lateralis (GL), and the Fzpeak. One-way, two-way and three-way repeated measures ANOVA were used (α = 0.05). Regarding cardiorespiratory responses to the progressive test protocols, there were no significant differences between aquatic exercises at any intensity. However, the TRE protocol showed significantly higher HR at all intensities, VO2 at intensities corresponding to VT2 and MAX, and Ve at VT2. Analyzing the ground reaction forces, significantly higher values of Fzpeak and IMP were observed for DL compared to WI. It was observed significant difference between all intensities for Fzpeak and IMP on DL, and for IMP in WI. Nevertheless, a difference was observed between VT1 and higher intensities for Fzpeak in WI. In addition, in WI significantly lower Fzpeak values were observed for CCS compared to the other exercises. Regarding the EMG signal, significantly higher muscle activity was found for the FK, and lower for the SR, except in the TA muscle, which presented higher responses for the CCS compared to the other exercises. Moreover, there were significant differences between intensities for all muscle groups. According to the results, it might be concluded that, during water aerobics training is important to perform specific maximal tests in the aquatic exercises, since the HR, VO2 and Ve responses presented differences between water aerobic exercises and TRE. Another important issue that must be considered is the exercise and intensity to be prescribed. Exercises with similar characteristics to the CCS must be priorized if the aim is to attenuate the Fzpeak action, as it is important to highlight that this exercise presents intense neuromuscular activity in all the analyzed muscles, with the exception of GL. In order to minimize the Fzpeak, intensities corresponding to VT1 must be performed. However, the neuromuscular activity was significantly lower for all exercises and muscles analyzed at VT1. On the other hand, there is no difference in the Fzpeak between MAX and VT2; thus the maximal intensity is as safe to use as the VT2, with lower IMP and higher EMG activation in all the analyzed muscle groups. Notwithstanding, if the aim is to minimize the muscular activation, SR is recommended since it can be used during water aerobics with a similar cardiorespiratory intensity to the other evaluated exercises, while inducing lower peripherical fatigue.
114

Determinação da coordenação de nado por meio da análise cinética e cinemática no estilo crawl

More, Felipe Collares January 2008 (has links)
A coordenação espaço-temporal dos movimentos dos braços de nadadores competitivos tem demonstrado ser um importante fator ligado a velocidade de nado e ao desempenho desses atletas. Os modelos básicos de coordenação comumente percebidos são: (1) captura - caracterizado pela existência de períodos sem propulsão entre a execução de cada braçada; (2) oposição - o movimento propulsivo de um braço inicia no exato instante em que o braço contra-lateral finaliza a fase propulsiva de seu movimento; (3) sobreposição - caracterizado por períodos com ação propulsiva simultânea dos dois braços. O objetivo deste estudo foi comparar os resultados da análise da simetria e da coordenação do nado crawl obtidos por meio dos métodos de cinemetria e dinamometria durante testes de nado livre e nado amarrado. Foram avaliados 13 nadadores federados voluntários do sexo masculino (idade: 19,4 ± 5,3 anos, estatura: 179,0 ± 5,2 cm, envergadura: 188,1 ± 6,0 cm, massa: 70,5 ± 8,7 kg, desempenho: 78,5 ± 4,2 % do recorde mundial de 50 m livres). Para obtenção das demais variáveis do estudo os nadadores foram submetidos à execução de dois protocolos distintos, realizados em piscina 25 m: (A) nado livre: 50 m nadados na máxima velocidade, com partida de dentro da piscina. Os atletas tiveram seu nado filmado (50 Hz) por duas câmeras colocadas dentro da água, uma em cada borda lateral da piscina, que foram deslocadas por operadores treinados a uma velocidade semelhante à velocidade de deslocamento do mesmo e (B) nado amarrado: nado estacionário em máxima intensidade com duração semelhante a do teste de nado livre. Os atletas tiveram a resultante das forças aplicadas por braçada medida por um transdutor de força fixado a borda da piscina onde era preso o cabo que estava ligado as suas cinturas e seus nados filmados (50 Hz) por duas câmeras posicionadas lateralmente a eles, sob a água. Um módulo eletrônico de sincronismo foi utilizado para disparar, simultaneamente, um sinal luminoso nas duas filmadoras e um pulso elétrico no sistema de aquisição dos dados oriundos do transdutor de força, possibilitando a posterior análise dos sinais oriundos de todos os aparatos utilizados para coleta dos dados. A partir da análise das imagens obtidas durante a execução de ambos os protocolos foram mensurados o índice de coordenação de nado (IdC), para ambos os braços (IdC1 e IdC2), em nado livre e nado amarrado e a freqüência média de braçadas (FB) na primeira e segunda metades do teste executado durante a aplicação de cada um dos protocolos. Os dados oriundos do transdutor de força permitiram a mensuração da diferença de tempo entre os picos de força aplicada por braçada (DFTA) para ambos os braços (DTFA1 e DTFA2). Os resultados mostraram um menor valor médio de IdC apresentado durante no nado livre (-3,59 ± 8,63 %) em relação ao nado amarrado (0,59 ± 7,92 %) indicando que, ao executarem o nado livre, os atletas adotam uma coordenação no modelo de captura e ao executarem o nado amarrado adotam uma coordenação em sobreposição, porém com valores que indicam uma possível coordenação no modelo de oposição. Diferentes valores de IdC1 (- 0,36 ± 7,44 %) e IdC2 (- 6,94 ± 8,52 %) foram encontrados em nado livre e nado amarrado (IdC1 = 3,76 ± 8,27 % e IdC2 = -2,54 ± 6,12 %). Os valores de FB apresentados pelos atletas na primeira metade de cada um dos testes foram significativamente mais elevados do que os valores de FB apresentados na segunda metade do respectivo teste (nado livre: [t(12) = 6,996; p < 0,001]; nado amarrado: [t(12) = 3,026; p = 0,011]). A comparação entre os valores de IdC1 e IdC2 adotados durante a execução de cada um dos protocolos mostrou que, durante o nado amarrado, todos os sujeitos apresentaram coordenação assimétrica enquanto durante o nado livre apenas três, dos 13 avaliados, foram considerados simétricos. A comparação entre os valores de DTFA1 e 2 demonstrou que apenas quatro sujeitos foram simétricos. A comparação dos valores da FB adotada pelos atletas mostrou que significativos maiores valores de FB foram apresentados durante o nado livre (FBiniL = 0,95 ± 0,08 ciclos.s-1, FBfinL = 0,88 ± 0,08 ciclos.s-1) em ralação ao nado amarrado (FBiniA = 0,79 ± 0,09 ciclos.s- 1, FBfinA = 0,76 ± 0,10 ciclos.s-1) na primeira e na segunda metades de ambos os testes. As comparações entre os valores de IdC apresentados durante nado livre e nado amarrado indicaram que apenas quatro, dos 13 sujeitos avaliados, mantiveram semelhantes valores para IdC1 e 2 em ambas as situações de nado. Apenas 3 dos sujeitos avaliados apresentaram valores significativos de correlação entre as variáveis IdC e DTFA. Com base nos achados deste estudo concluiu-se que: (1) durante os 50 m livres executados em máxima velocidade, os nadadores apresentaram, em média, uma coordenação no modelo de captura; (2) durante o nado amarrado os avaliados apresentaram uma coordenação em sobreposição, muito próxima da oposição; (3) o IdC e a FB medidas durante o nado livre foram diferentes das medidas durante o nado amarrado, indicando alterações da técnica; (4) a maioria dos nadadores avaliados manteve uma coordenação de nado considerada assimétrica em ambas as situações testadas e (5) a DTFA não se configurou como um parâmetro aceitável para determinação das simetrias e do modelo de coordenação de nado adotados durante o nado livre. Futuras investigações a cerca deste tema se fazem necessárias. / The spatial-temporal and coordinative structures of arms movements in competitive swimmers has been shown to be an important factor associated with swimming speed and performance of these athletes. The basic models of coordination commonly quoted are: (1) catch-up - describes a lag time between the propulsive forces of the two arms; (2) opposition - the propulsive phase of one arm begins when the other arm has just finished its propulsive phase; (3) superposition - describes an overlap of the propulsive phases of the two arms. The aim of this study was to compare the symmetry and the coordination analysis of front crawl swimming obtained through the kinematic and kinetic methods of free and tethered front crawl swimming. Thirteen male competitive swimmers volunteered this investigation (age: 19,4 ± 5,3 years, height: 179,0 ± 5,2 cm, arm span: 188,1 ± 6,0 cm, weight: 70,5 ± 8,7 kg, performance: 78,5 ± 4,2 % of world record at 50 m free style). Subjects underwent two different test protocols, both in a 25m indoor pool: (A) front crawl stroke: 50 m maximum swimming test, starting inside the pool. The athletes were recorded during all the test (50 Hz) by two underwater cameras, one on each lateral side of the pool, being transported by two experienced investigators at a speed equal to that of the swimmer, and (B) tethered swimming: tethered swimming at maximal intensity for the same period of the previous 50 m maximum test. Resultant force applied during each stroke was recorded by a force transductor attached on one side to the wall of the pool and on the other side to an inextensible cable that was attached to the swimmer's hips. The test was recorded during (50 Hz) by two underwater cameras, one on each lateral side of the swimmer. An electronic synchronization module was used to fire a LED light on both cameras and an electric pulse to the force acquisition recorder of the force transductor at the same time, this way allowing for correct interpretation of all data. From the images analysis of both protocols, we measured the index of coordination (IdC) for both arms (IdC1 and IdC2) during front crawl swimming and tethered swimming and the average stroke rate (SR) for the first and second half of both protocols. The data from the force transductor allowed for the determination of the time difference between the peak force applied per stroke (PFAS) for each arm (PFAS1 and PFAS2). The results show a smaller IdC mean for front-crawl stroke (-3,59 ± 8,63 %) compared to tethered swimming (0,59 ± 7,92 %), indicting that during front-crawl stroke the athletes prefer a catch-up coordination model, and during the tethered swimming condition they use a superposition coordination model, although some values suggest that some swimmers adopts opposition model during tethered swimming. Different values of IdC1 (-0,36 ± 7,44 %) and IdC2 (- 6,94 ± 8,52 %) were found for front-crawl and tethered swimming (IdC1 = 3,76 ± 8,27 % and IdC2 = -2,54 ± 6,12 %). Values of SR for the first half were higher than for the second half, irrespective of test condition (front-crawl: [t(12) = 6,996; p < 0,001]; tethered swimming: [t(12) = 3,026; p = 0,011]). Comparison between IdC1 and IdC2 used by athletes during the protocols revealed that during tethered swimming all subjects showed an asymmetric coordination, and during the front-crawl swimming only three subjects were considered symmetric. Comparison of SR values revealed significantly higher values for free swimming condition (SRiniF = 0,95 ± 0,08 stroke.s-1, SRfinF = 0,88 ± 0,08 stroke.s-1) compared to tethered swimming condition (SRiniT = 0,79 ± 0,09 stroke.s-1, SRfinT = 0,76 ± 0,10 stroke.s- 1), for both the first and second halves. The comparisons between IdC values of front-crawl and tethered swimming revealed that only four, of thirteen subjects evaluated, did have similar IdC1 and IdC2 values during both tests. Only three subjects showed a significant correlation between IdC and PFAS. Based on the findings of this study it was concluded that: (1) during 50 m front-crawl swimming maximum tests, the swimmers showed, on average, a catch-up coordination model; (2) during tethered swimming the subjects showed a superposition model of coordination, very close to the opposition one; (3) IdC and SR measured during front-crawl swimming were different from those measured during tethered swimming, indicating an alteration on the technique; (4) most of the swimmers tested showed an asymmetric coordination during both tests and (5) PFAS did not reveal as an acceptable parameter for determination of (as)symmetry and model of coordination during front-crawl swimming. Further investigations about this topic are required.
115

Diferenças estruturais e funcionais dos extensores do joelho entre atletas de ginástica rítmica e ginástica artística

Goulart, Natália Batista Albuquerque January 2013 (has links)
Introdução: A demanda funcional decorrente do treinamento desportivo determina adaptações estruturais e funcionais no sistema musculoesquelético. A Ginástica Rítmica (GR) e a Ginástica Artística (GA) são modalidades que apresentam diferentes exigências mecânicas. A GR é caracterizada por movimentos corporais aliados à manipulação de aparelhos portáteis, que exige grande capacidade de contração dos membros inferiores de maneira rápida, contínua e em extrema amplitude articular. Por outro lado, a GA enfatiza movimentos de curta duração, com elevações do centro de gravidade, rotações do corpo no ar e aterrissagens precisas no solo, que exigem grande produção de força e potência dos membros inferiores. Assim, ambas as modalidades necessitam gerar força nos membros inferiores, porém em diferentes intensidades. Essas distintas demandas mecânicas de cada modalidade determinam diferentes adaptações morfológicas e funcionais que podem influenciar no desempenho desportivo. Além disso, essa demanda mecânica tem impacto direto sobre o joelho, uma das mais importantes e requisitadas articulações no desempenho esportivo da ginástica. Entretanto, pouco se sabe sobre as adaptações estruturais e funcionais decorrentes do treinamento nessas diferentes modalidades da ginástica, assim como sobre a musculatura que atua na articulação do joelho e sua influência no desempenho. O primeiro objetivo desta dissertação foi avaliar e comparar a arquitetura muscular e as propriedades morfológicas do tendão patelar entre atletas de GR e GA, bem como verificar a influência dessas variáveis sobre a impulsão vertical. O segundo objetivo foi avaliar e comparar as propriedades neuromecânicas dos extensores do joelho entre atletas de GR e GA. Capítulo I: O objetivo deste estudo foi avaliar e comparar as variáveis da arquitetura muscular: 1) comprimento de fascículo (CF); 2) ângulo de penação (AP); 3) espessura muscular (EM) do vasto lateral (VL) e as propriedades morfológicas do tendão patelar (TP): a) comprimento de tendão (CT); b) área de secção transversa do tendão (AST-TP) entre atletas de GR e GA, bem como verificar a influência dessas variáveis sobre o desempenho no salto vertical. Participaram do estudo oito atletas de GR e 10 atletas de GA, todas competidoras em nível nacional. A avaliação da impulsão vertical foi realizada por meio do teste counter-movement jump (CMJ) em uma plataforma de força. A imagem da arquitetura muscular do VL do membro dominante foi obtida por meio de um aparelho de ultrassonografia, assim como o CT e AST-TP. O comprimento de fascículo foi normalizado pelo comprimento da coxa. Para a impulsão vertical, atletas de GA apresentaram maiores alturas de salto comparadas às atletas de GR (p<0,01). Em relação à arquitetura muscular, atletas de GR apresentaram maior CF (absoluto e normalizado) e EM do VL (p<0,01), enquanto as atletas de GA apresentaram maior AP (p<0,01). O CT foi maior no grupo GR (p<0,01), enquanto a AST-TP foi maior no grupo GA (p<0,01). Por meio de regressões lineares foi possível observar que o CF demonstrou uma correlação negativa e uma influência de 34% sobre a altura do CMJ, enquanto a AST-TP demonstrou uma correlação positiva e uma influência de 53% sobre a altura do salto. AP, EM e CT não apresentaram influência significativa. Atletas de GR e de GA apresentam adaptações distintas na arquitetura do VL e na morfologia do TP, sendo que menores CF e maior AST-TP parece influenciar positivamente no desempenho do salto. Capítulo II: O objetivo do presente estudo foi avaliar e comparar os seguintes parâmetros neuromecânicos: torque isométrico máximo, taxa de produção de força (TPF), integral do sinal eletromiográfico (iEMG), torque isocinético máximo, trabalho (W) e potência (P) entre atletas de GR e GA. Participaram do estudo oito atletas de GR e 10 atletas de GA, todas competidoras em nível nacional. A avaliação dos torques foi realizada em um dinamômetro isocinético. Primeiramente, foi realizado um protocolo composto por três contrações isométricas máximas (CVMi) de extensão no ângulo de 70 de flexão do joelho, em que foram coletados os dados de pico de torque isométrico, TPF nos tempos de 15, 30, 50, 100, 150, 200, 250, 300ms e iEMG dos músculos bíceps femoral (BF), vasto lateral (VL), reto femoral (RF) e vasto medial (VM) nos tempos de 25 a 300 ms, em intervalos de 25ms. Após um intervalo de cinco minutos, foi realizado o segundo protocolo composto por cinco contrações concêntricas de extensão do joelho, nas velocidades de 60/s, 120/s e 180/s, em que foram obtidos os dados de pico de torque isocinético, W e P. Os valores de torque, W e P foram normalizados pela massa corporal total e a iEMG normalizada pelo valor da integral no pico de torque para cada músculo (niEMG). Em relação ao protocolo isométrico, ginastas artísticas apresentaram maior pico de torque (p<0,01) e TPF em todos os tempos avaliados (p<0,05). Para a niEMG, atletas de GA apresentaram maiores valores do BF a partir de 200ms, do VL a partir de 50ms e do RF em todos os tempos avaliados (p<0,05). A niEMG VM não apresentou diferenças entre os grupos (p>0,05). Já em relação ao protocolo isocinético, atletas de GA apresentaram maiores valores de pico de torque (p<0,01), W e P (p<0,05) em todas as velocidades testadas. Ginastas rítmicas e artísticas apresentam distintas características neuromusculares dos extensores do joelho que estão relacionadas às demandas mecânicas específicas de cada esporte. / Introduction: Functional demands from sports training determine functional and structural adaptations to the musculoskeletal system that affect performance. Training of rhythmic gymnastics (RG) and artistic gymnastic (AG) impose different mechanical demand to athletes. RG involves manipulation of apparatus and movements with large ranges of motion continuously performed by rapid movements of the lower limbs. On the other hand, AG involves explosive movements with larger focus on moving the body centre of mass during rotations, jumps and landing, leading to extreme force and power production by lower limb muscles. Therefore, both disciplines elicit force production in different patterns either, slow and continuous (for RG), or in short duration (for AG). These differences result in unlike mechanical demands applied to the skeletal muscles and potentially lead to particular morphological adaptation that could affect sports performance. Likewise, mechanical demand from gymnastics directly affects knee joint related structures, which is one of the key joints for performance in gymnastics. However, little is known on the adaptation of knee muscles from gymnastics training and potential effects in performance. The aim of this dissertation was to assess and compare muscle architecture and morphological properties of patellar tendon in RG and AG athletes along with influence from these variables in vertical jump. A second aim was to assess and compare neuromechanical properties of knee joint extensors in RG and AG athletes. Chapter I: The aims of this chapter were to 1) assess and compare vastus lateralis muscle architecture (i.e. fascicle length, pennation angle, and muscle thickness) and morphological properties of the patellar tendon (i.e. tendon length, tendon cross-section area) between RG and AG athletes, and 2) to assess the effects of muscle architecture and tendon morphology in vertical jump. Eight RG and ten AG athletes with national raking level have taken part of this study. Counter movement jump was assessed using a force plate. Ultrasound images were taken from the vastus lateralis from the dominant limb, as well as tendon length and tendon cross-section area. The fascicle length was expressed as relative values to the thigh length. Greater vertical jump height was observed for AG than RG (p<0,01).For muscle architecture, RG athletes presented longer fascicle length (absolute and relative) and muscle thickness for vastus lateralis (p<0,01), while AG athletes showed greater pennation angle (p<0,01). Tendon length was longer for RG athletes (p<0,01) whilst tendon cross-section area was larger for AG athletes (p<0,01). Linear regressions indicated an inverse relationship between fascicle length and jump height (R2 = 34%) and tendon cross-section area was directly related to jump height (R2 = 53%). Differently, pennation angle, muscle thickness and tendon length did not show any association to vertical jump height. RG and AG showed different adaptation from training for vastus lateralis and patellar tendon. Shorter fascicle lengths and larger patellar tendon cross-section areas may dictate jump height performance. Chapter II: The aim of this study was to assess maximal isometric knee extensor torque, rate of force development, integral of electromyography signals (iEMG), maximal isokinetic knee extensor torque, total work (W) and power output (P) in RG and AG athletes. Eight RG and ten AG athletes with national raking level have taken part of this study. Knee joint torque was assessed using an isokinetic dynamometer. Three maximal voluntary isometric contractions of knee extensors were performed at 70° of knee flexion in order to compute peak torque, rate of force development (at 15, 30, 50, 100, 150, 200, 250 and 300 ms from early force development) and iEMG from biceps femoris, vastus lateralis, rectus femoris and vastus medialis at 25 and 300 ms. After five minutes of rest, five maximal knee extension concentric contractions were performed in isokinetic mode at 60°/s, 120°/s and 180 °/s for peak torque, mechanical work and power output records. Torque, W and P were normalized to body mass and iEMG were normalized to peak torque integral (niEMG). For the isometric testing, AG presented greater peak torque (p<0,01) and increased rate for force development (p<0,05) then RG athletes. For niEMG, AG athletes showed increased activation for biceps femoris after 200 ms (p<0,05), for vastus lateralis after 50 ms (p<0,05) and for rectus femoris (p<0,05) during all duration of tests then RG athletes. No differences were observed for vastus medialis between AG and RG athletes (p>0,05). For isokinetic testing, AG athletes showed larger peak torque (p<0,01), increased W (p<0,05) and greater P (p<0,05) then RG athletes. RG and AG athletes showed different neuromechanical characteristics for their knee extensors that are potentially associated to mechanical demands observed in their training programs.
116

Controle motor de movimentos do braço em individuos neurologicamente normais e em portadores da Sindrome de Down : o efeito do treinamento / Motor control in arm reversal movements in neurologically normal and Down Syndrome individuals

Marconi, Nadia Fernanda 08 January 2005 (has links)
Orientador: Gil Lucio Almeida / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-05T08:56:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Marconi_NadiaFernanda_D.pdf: 2668339 bytes, checksum: 84909294540d22968d0532a4f4fef14b (MD5) Previous issue date: 2005 / Resumo: Indivíduos portadores da Síndrome de Down melhoram o padrão muscular e cinemático de movimentos simples com o treinamento. Recentemente, demonstramos que indivíduos neurologicamente normais aumentam os impulsos do torque muscular do ombro e do torque de interação do cotovelo, com o treinamento de movimentos de reversão do braço. Neste estudo, verificamos se, com o treinamento, indivíduos portadores da Síndrome de Down usariam a mesma estratégia cinética para melhorar o desempenho de movimentos com reversão. Movimentos de reversão do braço realizados em três distâncias lineares diferentes foram reconstruídos utilizando um sistema óptico de análise de movimento. Os torques musculares e de interação foram calculados utilizando-se a dinâmica inversa. A atividade eletromiográfica dos principais músculos foi registrada. Ao contrário do esperado, indivíduos portadores da Síndrome de Down foram incapazes de aumentar a velocidade linear do dedo indicador, mesmo após 1.400 tentativas de prática. O mesmo ocorreu com os torques musculares e de interação das articulações ombro e cotovelo. No entanto, em oito sujeitos, um foi capaz de melhorar a velocidade dos movimentos de ida ao alvo e de volta à posição inicial. Esse sujeito foi capaz de aumentar o torque muscular do cotovelo e de interação do ombro com o treinamento. A melhora na velocidade dos movimentos desse sujeito não foi acompanhada de um aumento do erro. A incapacidade de indivíduos portadores da Síndrome de Down aumentarem as forças reativas (torque de interação do cotovelo) e musculares (torque muscular do ombro) com o treino, revela uma grande dificuldade desses sujeitos em tirar proveito de uma solução mecânica bastante eficiente. O fato de um único indivíduo ter apresentado uma melhora após usar uma estratégia ¿sub-ótima¿ do ponto de vista mecânico, demonstra que a Síndrome de Down pôde dificultar a elaboração de um modelo interno das forças que atuam na geração dos movimentos. Essa limitação talvez explique a dificuldade de esses indivíduos realizarem movimentos complexos e o aspecto desengonçado desses movimentos / Abstract: Individuals with Down syndrome improve the muscle activities and kinematics patterns of the single-joint movements with practice. Currently, we have showed that neurologically normal individuals increase the impulses of the shoulder muscle torque and elbow interaction torque with practice of the horizontal-planar arm movements with reversal. In this study, we verified if with practice, individuals with Down syndrome would be able to use the same kinetic strategy to improve the performance of the movements with reversal. Arm movements with reversal, performed on the three different target distances were reconstructed using a motion analysis system. The muscle and interaction torques were calculated using inverse dynamics. The EMG activities of the major muscles were collected. On the contrary that was expected, individuals with Down syndrome were not able to increase the linear speed of the fingertip after 1.400 trials of practice. The same was observed for the muscle and interaction torques for both shoulder and elbow joints. However, a one in eight subject was able to improve the velocity of both movements to and from the target. This subject also increased the impulses of the elbow muscle torque and shoulder interaction torque with practice. The improvement on the movement velocity was not accompanied the increase in the error ratio. The incapability of the individuals with Down syndrome to increase the reaction forces (interaction torque of the elbow) and muscle forces (muscle torque of the shoulder) with practice reveals a difficulty these subjects to get very efficient mechanical solution. The fact of the only one subject that showed improvement in velocity had used a sub-optimal strategy of the mechanical point of view, demonstrates that the Down syndrome can interfere on the elaboration of the internal model of forces that act on the movement generation. This limitation perhaps can explain the difficulty these individuals to perform complex movements and the clumsiness impression theses movements / Doutorado / Fisiologia / Doutor em Biologia Funcional e Molecular
117

Padrão fundamental de movimento : uma analise universal ou contextual?

Marques, Inara 21 July 2018 (has links)
Orientador: Ademir de Marco / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação Fisica / Made available in DSpace on 2018-07-21T05:31:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Marques_Inara_M.pdf: 6687379 bytes, checksum: a7efaf5d1f479aad5afd1fb6076946fd (MD5) Previous issue date: 1995 / Resumo: Este trabalho teve como objetivo verificar se houve modificação ou alteração nos níveis de desenvolvimento em relação ao objetivo da tarefa. Para este fim, os padrões fundamentais de movimento arremessar e chutar foram executados em duas situações diferentes: ao alvo e à distância e analisados em 50 crianças de 7 anos de idade. Estas crianças foram selecionadas na Escola Municipal de 10grau "Violeta Dória Lins", localizada no bairro Vila Rica, no município de Campinas (SP) e as tarefas arremessar e chutar foram analisadas de acordo com o desempenho, através da seqüência de desenvolvimento de GALLAHUE (1989), a qual permite a caracterização dos sujeitos nos estágios inicial, elementar e maduro e da análise de estágios por componentes de ROBERTON & HALVERSON (1984), representados pela ação dos braços, ação do tronco e ação das pernas e pés. Os resultados apresentaram mudanças significativas no nível de desenvolvimento, tanto intra quanto inter-tarefa, quando mudava-se o objetivo da tarefa (do alvo para a distância) ou a tarefa (do arremessar para o chutar). Conclui-se, portanto, que é a integração entre as restrições do organismo, do ambiente e da tarefa que fornece subsídios para a interpretação das mudanças no desenvolvimento motor e que esta interpretação difere de indivíduo para indivíduo, permitindo variações muito particulares. Isto indica que os padrões fundamentais de movimento não seguem uma seqüência hierárquica, como defendem as teorias tradicionais, nem são absolutamente consistentes em todas as condições, havendo uma organização diferente em relação ao objetivo da tarefa / Abstract: This paperwork had as objective to verify if there had been modification or alteration in the levels of development in relation to the task objective. For this aim, the fundamentals motor pattems of movement to throw and to kick were performed in two different situations: to targets and from distance and analyzed in 50 children of 7 years of age. Those children were selected in the Municipal Elementary School "Violeta Dória Lins", located in Vila Rica quarter, in Campinas SP county, and the tasks of throwing and kicking were analyzed according to the performance, through the GALLAHUE development sequence (1989), which permits the persons' characterization in the initial, elementary and mature stages and the analyzes of the stages by ROBERTON & HALVERSON components (1984), represented by the arms action, trunk action and legs and feet action. The results showed significant changes in the development level, as in the intra as in the inter-task, when the task aim was changed (from the target to the distance) or the task (from throwing to kicking). We can conclude, therefore, that it is the integration among the organism constraints, the environment and the task that provides subsidies for the interpretation of changes in the motor development and that this interpretation differs ftom individualto individual, allowing very particular variations. This indicates that the fundamental motor pattems do not follow a hierarchic sequence, as the traditional theories support, nor they are absolutely consistent in all the conditions, having a different organization in relation to the task aim / Mestrado / Educação Motora / Mestre em Educação Física
118

Estudo eletromiografico da ação simultanea de musculos flexores e extensores do antebraço pronado e supinado, em diferentes cargas e angulos

Sousa, Gilmar da Cunha 10 June 1998 (has links)
Orientador: Fausto Berzin / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba / Made available in DSpace on 2018-07-23T17:28:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Sousa_GilmardaCunha_D.pdf: 20957162 bytes, checksum: 2da116d522ae51ed64ed0ec29a4706f7 (MD5) Previous issue date: 1998 / Resumo: O objetivo deste trabalho foi estudar eletromiograficamente a ação simultânea dos músculos bíceps do braço (cabeças curta e longa), braquial, braquiorradial e tríceps do braço (cabeças lateral, longa e medial), no aparelho de musculação "Polia-Dupla", em movimentos isotônicos de tlexão e extensão do antebraço, nas posições pronada e supinada, em diferentes cargas e ângulos. Foram estudados dez voluntários adultos jovens do sexo masculino, destros, de 16 a 20 anos, altura entre 1,70 e 1,80m, não treinados, sem história de doenças neuromusculares ou articulares. Os registros foram obtidos, utilizando-se um eletromiógrafo de oito canais. Os sinais eletromiográficos foram captados por mini-eletrodos de superfície - Tipo Beckrnan. A análise dos sinais foi efetuada através de software específico, o SISDIN que forneceu os dados numéricos, em RMS (Raiz Quadrada da Média), expressos em microvolts ('mu'V). Foi utilizado um eletrogoniômetro para indicar com precisão os ângulos pré-estabelecidos. Os dados obtidos foram submetidos à análise estatística não-paramétrica, empregandose as provas de Wilcoxon e a de Friedman. Os resultados revelaram que todos os músculos estudados apresentam atividade eletromiográfica, nos movimentos isotônicos de flexão e extensão do antebraço, independente do movimento realizado, posição do antebraço, carga ou ângulo. No movimento livre, os músculos flexores apresentam maior atividade a 90° e os extensores a 60° na posição supinada e, a 30° na pronada. Com carga de 04 Kg e 10 Kg, os músculos flexores desenvolvem maior atividade a 60° na posição pronada, e a 90° na supinada, enquanto os extensores a 30° para as duas posições. Nos movimentos de extensão livre, os músculos flexores apresentam atividade maior do que os próprios extensores, independente da posição do antebraço. Na flexão supinada livre e com cargas de 04 Kg e 10 Kg, a maior atividade é apresentada pela cabeça longa do bíceps. Na flexão pronada livre, a maior atividade é apresentada pela cabeça longa do bíceps. Com cargas de 04 Kg e 10 Kg os maiores potenciais são desenvolvidos pelo braquiorradial. Na extensão supinada livre, a cabeça longa do bíceps desenvolve a maior atividade. Nas cargas de 04 Kg e 10 Kg, esta atividade é observada na cabeça medial do tríceps. Na extensão pronada livre, o braquial apresenta a maior atividade, enquanto que as cargas de 4 Kg e 10 Kg, influenciam a cabeça medial do tríceps a se contrair com maior intensidade. Na flexão supinada, a cabeça longa do bíceps apresenta a maior atividade em quase todas as situações. Na flexão pronada livre, a cabeça curta do bíceps desenvolve a maior atividade a 30°, o braquial a 90°, enquanto a 60° o braquial e a cabeça longa do bíceps mostram a mesma atividade. Entretanto com carga o braquiorradial produz a maior atividade. Na extensão supinada livre, a cabeça curta do bíceps desenvolve a maior atividade a 30°, a cabeça longa a 60° e 90° e, com carga, a cabeça medial do tríceps. Na extensão pronada livre, a atividade mais intensa ocorre no braquial a 90°, no braquiorradial a 60° e na cabeça medial do tríceps a 30°. Com carga, a atividade mais intensa é na cabeça medial do tríceps. Nos movimentos com carga, os músculos agonistas do movimento são sempre mais ativos do que os antagonistas nas duas posições do antebraço estudadas. Quanto maior a carga, maior é a atividade elétrica, tanto nos flexores quanto nos extensores do antebraço, independente do ângulo e posição. Os valores relativos à posição supinada, foram na maioria dos casos mais intensos do que os obtidos na posição pronada / Abstract: The purpose of this work was to study by Electromyography the simultaneous action of the biceps brachii (long and short heads), brachialis, brachiorradialis and triceps brachii (lateral, 10ng and medial heads) muscles through a apparatus of muscular activity called ''DoublePulley" in flexion and extension isotonic movements of the forearm, in supination and pronation, with different loads and angles. Ten adult male young volunteers, aged 16 to 20 years, heighted 1,70m to 1,80m, dextrous, untrained and with no history of neuromuscular or joint diseases were studied. The registers were obtained by using a electromyography equipment with eight channels. The electromyographic signals were captured by surface minielectrodes (Beckman type). The signals were analyzed by a specific software, the SISDIN, which supplied the numerical data in RMS (Root Mean Square), expressed in microvolts ('mu'V). An electrogoniometer was used to indica te the accuracy of the angles previously established. The data obtained were subjected to a non-parametric statistic analysis, using the Wilcoxon and Friedman tests. The results revealed that all the studied muscles presented electromyographic activity in the flexion and extension isotonic movements of the forearm regardless of the performed movement, position of the forearm, load or angle. In the free movement, the flexor muscles presented greater activity at the 90° angle and the extensors at 60° in supination, and at 30° in pronation. With the 4 and 10 kg loads, the flexor muscles presented greater activity at 60° in pronation and at 90° in supination, while the extensors at 30° in both positions. In the free extension movements, the flexor muscles presented greater activity than the extensors themselves, regardless of the forearm position. In the free supinated flexion and with the 4 kg and 10 kg loads, the greatest activity was presented by the biceps long head. In the free pronated flexion, the greatest activity was presented by the biceps long head. With the 4 kg and 10 kg loads, the highest potentials were developed by the brachiorradialis muscle. In the free supinated extension, the biceps long head developed the greatest activity. With the 4 kg and 10 kg loads, this activity was observed in the triceps medial head. In the free pronated extension, the brachialis presented the greatest activity, while the 4 kg and 10 kg loads influence the triceps medial head to contract itself with higher intensity. In the supinated flexion, the biceps long head presented the greatest activity in almost all the situations. In the free pronated flexion, the biceps short head developed the greatest activity at 30°, the brachialis at 90°, while at 60° the brachialis and the biceps long head show the same activity. However, with 1000, the brachiorradialis produces the greatest activity. In the free supinated extension, the biceps short head developed the greatest activity at 30°, the biceps long head at 60° and 90°, and with load, the triceps medial head. In the free pronated extension, the highest activity occurred in the brachialis at 90°, in the brachiorradialis at 60° and in the triceps medial head at 30°. With load, the highest activity was observed in the triceps medial head. In the movements with 1000, the agonist muscles of the movement are always more active than the antagonist muscles in both the studied positions of the forearm. The greater the load, the greater the electric activity, as in the flexors as in the extensors of the forearm, regardless of the angle and position. The values related to supinated position were, in most of the cases, higher than those obtained in the pronated position / Doutorado / Biologia e Patologia Buco-Dental / Doutor em Odontologia
119

Efeito de um treinamento de FNP sobre variáveis biomecânicas em idosos caidores /

Pereira, Marcelo Pinto. January 2008 (has links)
Orientador: Mauro Gonçalves / Banca: Adalgiso Coscrato Cardozo / Banca: Luis Mochizuki / Resumo: O principal objetivo dessa Dissertação foi avaliar o desempenho em contrações isométricas de flexo-extensão do joelho e o padrão da marcha em indivíduos idosos com potencial para sofrerem quedas e avaliar o efeito de um treinamento sobre essas variaveis. Quinze mulheres (71,67+6,60 anos), caidoras, as quais foram divididas aleatoriamente em dois grupos (Grupo Treino - GT; e Grupo Controle - GC) realizaram testes antes e após um período de treinamento de 10 semanas de Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva (FNP): i) Aplicação da Escala de Equilíbrio de Berg (EEB), contrações isométricas voluntárias máximas de flexão e extensão do joelho; ii) marcha por vinte minutos na velocidade de preferência; iii) analise da marcha a 2km/h, 3km/h, 4km/h e na velocidade de preferência. Nos testes de contração máxima a Taxa de Desenvolvimento de Força (TDF) e força máxima foram obtidas. O registro eletromiografico (EMG) de Root Mean Square (RMS), freqüência mediana (FM) e Indice de Co-ativação (IC) entre músculos vasto-lateral (VL), vasto-medial (VM), reto-femoral e bíceps femoral (BF) foram determinados. Durante o teste de marcha por 20 minutos foram adquiridos os registros EMG dos VL, RF, VM, BF, tibial anterior (TA), fibular longo (FB), gastrocnêmio medial (GM) e gastrocnêmio lateral (GL) em três diferentes períodos do protocolo (no inicio, no meio e no final do protocolo). Ainda, esses registros foram obtidos em quatro diferentes fases da marcha: pré-contato do calcâneo no solo (Pré), durante o toque do mesmo (Toque), durante a retirada dos dedos (Retirada) e durante todo o ciclo da marcha (Ciclo). Também foram determinadas as seguintes variáveis cinemáticas: freqüência e comprimento de passada, velocidade do calcâneo no momento do seu toque no solo (VEL), sua aceleração mínima prévia ao toque e tempo de apoio. Por fim, no protocolo com quatro... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The main objective of this Dissertation was to evaluate the knee flexion-extension isometric performance and gait pattern in elderly fallers and to evaluate a training course effect on these variables. Fifteen elderly female fallers (71.67+6.60 years), randomly divided into two groups (Training Group - TG, and Control Group - GC), performed a tests battery before and after 10 weeks of Proprioceptive Neuromuscular Facilitation training period, consisting of: i) The Berg Balance Scale (BBS) application, knee extension and flexion isometric contractions, ii) twenty minutes gait at their preferred walking speed, iii) gait analysis at 2km/h, 3 km/h; 4km/h and in their preferred walking speed. In maximum knee flexion and extension contractions the Rate of Development Force (TDF) was achieved in as the maximal force, the electromyography (EMG) Root Mean Square (RMS), median frequency (MF) and Coactivation Index (IC) from vastus-lateralis (VL), vastus-medialis (VM), rectusfemoris (RF) and biceps femoris (BF) muscles. During the 20 minutes walking test the EMG signal from VL, RF, VM, BF, tibialis anterior (TA), fibularis longus (FB), medial gastrocnemius (GM) and lateral gastrocnemius (GL) in three different Protocol periods (at the beginning, medial and at the end). These records were obtained in four different gait phases: Pre-contact (Pre), during the the heel contact (Contact), at the toe-off and throughout the entire gait cycle. The EMG data were also used to determine CI during gait. Also the following kinemetry variables were measured: step length and frequency, heel velocity during its strike on the ground (VEL) and its minimal acceleration previous the heel strike. Finally, during the four speed protocol the VEL, CI around knee and ankle and the RMS and MF were determined at Pre, Contact and Cycle. The results show that during isometric contractions the CI is related significantly with... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
120

Treinamento: anatomia actancial - um estudo sistematizado da cinesiologia, da biomecânica e das ferramentas didáticas das artes cênicas para o trabalho do atuante.

RUBIANO ARROYO, Laura Janeth 28 June 2016 (has links)
Submitted by Nathalya Silva (nathyjf033@gmail.com) on 2017-06-06T17:57:13Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_TreinamentoAnatomiaActancial.pdf: 9184260 bytes, checksum: a043ce4b9100ac45ba3244e69c089838 (MD5) / Approved for entry into archive by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2017-06-09T15:37:59Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_TreinamentoAnatomiaActancial.pdf: 9184260 bytes, checksum: a043ce4b9100ac45ba3244e69c089838 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-06-09T15:37:59Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_TreinamentoAnatomiaActancial.pdf: 9184260 bytes, checksum: a043ce4b9100ac45ba3244e69c089838 (MD5) Previous issue date: 2016-06-28 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Este trabalho de investigação artístico-científica cria um treinamento corporal baseado no estudo anatômico e cinesiológico efetuado pela autora, de alguns teóricos da dança e do teatro do século XX referentes a: Vsévolod Meyerhold, Étienne Decroux, Tatsumi Hijikata, Kazuo Onho, Eugenio Barba e Pina Bausch, mormente no que tange as suas ferramentas didáticas voltadas ao desempenho dessa arte cênica, o qual permita aperfeiçoar as capacidades físicas do atuante compreendidas como a força-resistência, flexibilidade e elasticidade, objetivando dirimir ou prevenir as lesões apresentadas no âmbito do sistema músculo-esquelético das costas. O texto apresenta estudos comparativos de anatomia, feitos pela autora, ligados aos conceitos de anatomia actancial e da adaptação patológica social. Ademais, os temas encontrados e criados durante a investigação apontam para o fato de que as ferramentas de ensino, quando inerentes ao trato de peculiaridades anatômicas, vinculam-se aos sistemas psicofísicos e de energia originados, açambarcados e nutridos pelo organismo em treinamento. A partir desses sistemas, surgem prospectos alicerçados na anatomia do movimento, nas lesões da coluna vertebral e a pedagogia e a didática da formação actancial no treinamento de teatro e de dança, em um contexto examinado acorde a sua integralização orgânica psicofísica. Em seu maior escopo, aqui, empenha-se, por meio da linguagem cênica e da pedagogia do treinamento actancial, lidar como tratáveis as lesões músculo-esqueléticas das costas, assim como preveni-las durante o desempenho, exploração, laboratório e trabalho cênico do atuante. / This artistic and scientific research creates a corporal expression, based on the systematic study of the anatomy and kinesiology of some theorists of the twentieth century, they are: Vsevolod Meyerhold, Etienne Decroux, Tatsumi Hijikata, Kazuo Onho, Eugenio Barba and Pina Bausch, implemented by the researcher, highlighting in the process of analysis the didactics tools focused on scenic performance of the actant, allowing to perfect the physical abilities, understood as: strength - resistance, flexibility and elasticity; aiming to reduce the injuries presented in the musculoskeletal system back. The text contains comparative studies of anatomy, made by researcher, they are linked to the concepts of actantial anatomy and pathological social adaptation. So the issues found and created during the research aim to the factor that the didactic tools of the performing arts, when included or related to anatomical peculiarities, they concern to the psychophysical and energy systems, they are caused, covered and nourished by the body in training. From these systems of training, appeared evident linked to the anatomy of movement, the injuries of the spine, the pedagogy and the didactics of the Actantial formation; in a context that integrates the psychophysical and organic qualities of Actantial training. Finally, here, it insists through the scenic language and pedagogy of Actantial training, cope with treatable the skeletal muscle back injuries, as well as prevent them in the performance, exploration, laboratory and stage work of actant.

Page generated in 0.0687 seconds