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Citotoxicidade, genotoxicidade e potencial mutagênico do diseleneto de difenila em células de mamíferosRosa, Renato Moreira January 2008 (has links)
O diseleneto de difenila, objeto de estudo desse trabalho é um composto orgânico simples e estável, utilizado como reagente eletrofílico em indústrias de síntese química, com interessantes atividades farmacológicas e vários efeitos tóxicos. O objetivo desse estudo é aumentar o conhecimento a respeito dos efeitos do DPDS em células de mamíferos em cultura, com intuito de investigar novos efeitos farmacológicos e entender os mecanismos envolvidos em sua toxicidade. A abordagem experimental foi realizada em fibroblastos de pulmão de hamster chinês em cultura e em órgãos e tecidos de camundongos, avaliando-se o estado redox celular, citotoxicidade, genotoxicidade e potencial mutagênico. Esse trabalho avaliou os efeitos citotóxicos, pró-oxidantes, genotóxicos e mutagênicos dessa molécula em células V79 (fibroblastos de pulmão de hamster chinês). A citotoxicidade em células V79 foi avaliada por quatro ensaios metabólicos diferentes e observou-se efeito tóxico somente em concentrações acima de 50 μM, em maneira dose e tempo dependente. O ensaio de redução do MTT sugeriu a possível geração de espécies reativas de oxigênio. O tratamento das células por 3h em doses citotóxicas de DPDS aumentou o nível de substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS) e aumentou a sensibilidade ao tratamento com mutágenos oxidativos, indicando um efeito pró-oxidante. Esses efeitos devem-se a redução dos níveis intracelulares de glutationa reduzida sem aumento de taxa de formação de glutationa oxidada, ou seja, a depleção de GSH ocorre por formação de adutos, reforçando os resultados prévios. Utilizando-se o ensaio cometa em condições alcalinas, verificou-se que o tratamento com diseleneto de difenila em altas concentrações é capaz de induzir quebras de cadeias de DNA. O teste de micronúcleos mostra que as lesões geradas pelo composto organoselenado em doses citotóxicas em células V79 não são eficientemente reparadas e fixam-se como quebras cromossômicas. Considerando-se também a proteção conferida pela N-acetilcisteína, um precursor da biosíntese de glutationa, em termos de depleção do tripeptídeo, é compreensível entender o seu potencial protetor observado contra as lesões ao DNA e mutagênese induzida pelo diseleneto de difenila. No ensaio de sobrevivência clonogênica, em concentrações no intervalo 1.62- 12.5 μM, DPDS não foi citotóxico, enquanto em concentrações a partir de 25 μM, essa molécula significativamente reduziu a sobrevivência das células V79. Nesse sentido, investigou-se o efeito antioxidante do DPDS nas concentrações não-citotóxicas em células V79. O potencial antioxidante do diseleneto nas concentrações empregadas aumentou a sobrevivência e bloqueou a genotoxicidade e mutagenecidade de metilmetanosulfonato e radiação ultravioleta de 254 nm, dois mutágenos capazes de causar danos oxidativos à molécula de DNA. Além disso, o tratamento não não impediu os danos ao DNA induzidos por 8-metoxipsoraleno fotoativado, o qual não induz lesões oxidativas. O pré-tratamento das células V79 com a molécula organoselenada em concentrações inferiores a 12,5 μM foi capaz de reduzir os níveis de substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico após exposição ao peróxido de hidrogênio, MMS e radiação UVC em maneira dose-resposta e aumentou a atividade da glutationa peroxidase das células V79.Dessa maneira, os resultados mostram claramente que DPDS, em baixas concentrações, apresenta propriedades antimutagênicas, as quais devem-se, provavelmente, a sua capacidade antioxidante. Os efeitos genotóxicos do DPDS em diversos órgãos (cérebro, rins, fígado, baço, testículos e bexiga urinária) e tecidos (medula óssea, linfócitos) de camundongos, usando o ensaio cometa in vivo, foi usado para determinar o limiar de dose no qual a molécula exerce efeitos benéficos ou tóxicos em animais. DPDS induziu danos ao DNA em cérebro, fígado, rins e testículos em modo dose-resposta, no espectro de dose 75-200 μmol/Kg em dose única por via intraperitonial, sendo os maiores níveis observados no cérebro. Nossas análises demonstraram uma alta correlação com a redução dos níveis de GSH e um aumento na peroxidação lipídica e dano ao DNA. Dessa forma, esse estudo estabeleceu uma relação entre os efeitospró-oxidantes e genotóxicos para o DPDS em camundongos. DPDS não foi genotóxico e não induziu peroxidação lipídica em nenhum dos órgãos avaliados em doses menores que 50 μmol/kg. O pré-tratamento com N-acetilcisteína foi capaz de impedir os efeitos genotóxicos sistêmicos do composto. Em resumo, cérebro, fígado, rins e testículos são órgãos potenciais para a genotoxicidade sistêmica do DPDS, sendo o cérebro o principal órgão-alvo. Em razão das propriedades genotóxicas observadas, investigou-se o efeito do tratamento com DPDS na manutenção da integridade estrutural do DNA em células de adenocarcinoma mamário humano MCF-7, usando o ensaio cometa alcalino. O efeito genotóxico do DPDS em células MCF-7 foi idêntico àquele verificado em células V79, indicando que os mecanismos operantes na produção das quebras da fita de DNA são semelhantes e possivelmente baseados no efeito pró-oxidante por depleção de glutationa reduzida. Reforçando essa proposição, o pré-tratamento da linhagem MCF- 7 nos mesmos moldes realizados em V79 também potencializou as lesões ao DNA induzidaspelo peróxido de hidrogênio. Esses achados sugerem que os efeitos genotóxicos do DPDS podem ser investigados para o uso na terapia antiproliferativa. / Diphenyl diselenide (DPDS) is an organoselenium compound with interesting pharmacological activities and various toxic effects. As it is an electrophilic reagent, it is used in the synthesis of a variety of pharmacologically active OS compounds. This study aimed at deepening our knowledge on the effects of DPDS on mammalian cultured cells in order to investigate new pharmacological possibilities for its application and the mechanisms underlying its toxicity. These assays were performed in mammalian cultured cells, using a permanent cell line derived of Chinese hamster lung fibroblasts- V79 cells- and mice organs and tissues, focusing on effects of DPDS on cell redox status, cytotoxicity, genotoxicity, and mutagenicity. This work evaluated the cytotoxic, pro-oxidant, genotoxic, and mutagenic properties of this molecule in V79 Chinese lung fibroblast cells. When cells were treated with increasing concentrations of DPDS, its cytotoxic activity, as determined using four cell viability endpoints, occurs in doses up to 50 μM. The MTT reduction was stimulated, which may indicate reactive oxygen species (ROS) generation. Accordingly, the treatment of cells for 3hr with cytotoxic doses of DPDS increased TBARS levels, and sensitized cells to oxidative challenge, indicating a pro-oxidant effect. The measurement of total, reduced, and oxidized glutathione showed that DPDS can lead to lower intracellular glutathione depletion, with no increase in the oxidation rate in a dose- and time-dependent manner. At the higher doses, DPDS generates DNA strand breaks, as observed using the comet assay. The treatment also induced an increase in the number of binucleated cells in the micronucleus test, showing mutagenic risk by this molecule at high concentrations. In addition, the pre-incubation with Nacetylcysteine, this restored GSH to normal levels, annulled DPDS pro-oxidant and genotoxic effects. These findings show that DPDS-induced oxidative stress and toxicity are closely related to intracellular level of reduced glutathione. In the clonal survival assay, at concentrations ranging from 1.62-12.5μM, DPDS was not cytotoxic, while at concentrations up to 25μM, it significantly decreased the survival of V79 cells. In this respect, the treatment with this organoselenium compound at non-cytotoxic dose range increased cell survival after challenge with hydrogen peroxide, methyl-methanesulphonate, and UVC radiation, but did not protect against 8- methoxypsoralen plus UVA-induced cytotoxicity. Moreover, the treatment prevented induced DNA damage, as verified in the comet assay. The mutagenic effect of these genotoxins, as measured by the micronucleus test, similarly attenuated or prevented cytotoxicity and DNA damage. Treatment with DPDS also decreased lipid peroxidation levels after exposure to hydrogen peroxide MMS, and UVC radiation, and increased glutathione peroxidase activity in the extracts. In this manner, the results clearly demonstrate that DPDS at low concentrations presents antimutagenic properties, which are most probably due to its antioxidant properties. The genotoxic effects of DPDS in multiple organs (brain, kidney, liver, spleen, testes and urinary bladder) and tissues (bone marrow, lymphocytes) of mice using in vivo comet assay, was used to determine the threshold of dose at which it has beneficial or toxic effects in animals. DPDS induced DNA damage in brain, liver, kidney and testes in a dose response manner, in a broad dose range at 75-200 μmol/Kg with the brain showing the highest level of damage. Overall, our analysis demonstrated a high correlation among decreased levels of GSH content and an increase in lipid peroxidation and DNA damage. This finding establishes an interrelationship between pro-oxidant and genotoxic effects. In addition, DPDS was not genotoxic and did not increase lipid peroxidation levels in any organs at doses < 50 μmol/kg. Finally, pre-treatment with N-acetyl-cysteine completely prevented DPDSinduced oxidative damage by the maintenance of cellular GSH levels, reinforcing the positive relationship of DPDS-induced GSH depletion and DNA damage. In summary,DPDS induces systemic genotoxicity in mammals as it causes DNA damage in vital organs like brain, liver, kidney and testes. In view of its genotoxic properties, we investigated whether DPDS might be inducing DNA damage in MCF7 cells, a mammary adenocarcinoma cell line, using the in vitro alkaline comet assay. DPDS did not generate significant DNA damage in a dose response manner but the pre-treatment with DPDS potentiates the DNA damage induced by hydrogen peroxide, reinforcing a clear pro-oxidant ability. This finding supports the genotoxic effects of DPDS in mammalian tumor cells and suggests its potential in antiproliferative therapy.
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Avaliação fitoquímica, citotóxica, genotóxica emutagênica dos extratos de Baccharis trinervis do Brasil e da ColômbiaGarcia, Victoria Patricia Jaramillo January 2013 (has links)
A composição química dos extratos e frações de B. trinervis do Brasil e da Colômbia foi analisada. 13 compostos foram descritos pela primeira vez em B. trinervis, 8 deles foram identificados por HRMS-ESI-MS e 5 foram descritos por HPLC. Os compostos identificados por HPLC encontram-se em maior concentração no extrato aquoso da Colômbia em relação ao extrato aquoso de Brasil, adicionalmente, a luteolina foi identificada unicamente no extrato aquoso de Colômbia. Após exposição aos extratos e frações de B. trinervis foram observados efeitos doses dependentes na sobrevivência celular e indução de genotoxicidade avaliados pelo teste MTT, ensaio clonogênico e cometa alcalino respectivamente. As frações acetato de etila de ambos os países apresentaram maior atividade citotóxica e genotóxica quando comparadas com as outras frações, sendo mais evidente na fração acetato de etila de Colômbia. Este efeito pode ser explicado pela capacidade pró-oxidante dos compostos umbeliferona, diterpenos labdano, rutina, ácido elágico, ácido cafeico, ácido rosmarínico e luteolina e seu efeito sinérgico na mistura complexa da fração. A redução dos danos induzidos pelo peroxido de hidrogênio evidenciado pelo cometa alcalino com e sem enzimas de reparo de DNA (FPG e ENDO III) demonstra o efeito antigenotóxico dos extratos e frações de B. trinervis do Brasil e da Colômbia. Os extratos aquosos e as frações acetato de etila de ambos os países evidenciaram efeito protetor contra os danos oxidativos induzidos pelos peroxido de hidrogênio, por capacidade antioxidante. Os efeitos citotóxicos, genotóxicos, antigenotóxicose antioxidantes dos extratos e frações de B. trinervis do Brasil e da Colômbia podem ser explicados pela presença de umbeliferona, diterpenos labdano, rutina, ácido elágico, ácido cafeico, ácido rosmarínico e luteolina. Estes compostos podem agir como pró-oxidantes ou antioxidantes dependendo da concentração. / The chemical composition of extracts and fractions of B. trinervis from Brazil and Colombia was analyzed. Thirteen compounds were described for the first time in B. trinervis using two methods, by HRMS-ESI-MS were identified eight compounds and, by HPLC five compounds. Thirteen compounds were described for the first time in B. trinervis by HRMS-ESI-MS (eight compounds) and HPLC (five compounds). In relation to the compounds identified by HPLC, the aqueous extract of Colombian B. trinervis had highest concentration than the Brazilian counterpart; additionally, Luteolin was identified only in Colombian aqueous extract. Chinese hamster ovary (CHO) cells were treated with extracts and fractions of B. trinervis from Brazil and Colombia. Doses dependent effects in cell survival and induction of genotoxicity were observed in the MTT, cloning ability forming, and alkaline comet assays. Ethyl acetate fractions from both countries had highest cytotoxic and genotoxic activity than the other fractions; the ethyl acetate fraction of Colombian B. trinervis showed highest cytotoxic activity. This effect can be explained by the pro-oxidant capacity of umbelliferone, rutin, ellagic acid, caffeic acid, rosmarinic acid, luteolin, and labdane type diterpens and their synergistic effect on fraction complex mixture.The reduction of DNA damage induced by hydrogen peroxide was evidenced by alkaline comet assay with and without DNA repair enzymes (FPG and ENDO III) evidencing the antigenotoxic effect of extracts and fractions of B. trinervis from both countries. Aqueous extracts and ethyl acetate fractions from both countries showed highest protective effects against oxidative damage induced by hydrogen peroxide due to the antioxidant capacity. Cytotoxic, genotoxic, antigenotoxic and antioxidant effects of extracts and fractions of B. trinervis can be explained by the presence of umbelliferone, labdane type diterpens, rutin, ellagic acid, caffeic acid, rosmarinic acid and Luteolin. These compounds can act as antioxidants or pro-oxidant depending on their concentrations.
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Avaliação da atividade antimicrobriana, citotóxica e efeitos genotóxicos da prodigiosina produzida por Serratia marcescens UFPEDA 398CANTALICE, Jeanne Cristina Lapenda Lins 31 January 2014 (has links)
Submitted by Amanda Silva (amanda.osilva2@ufpe.br) on 2015-03-13T12:08:34Z
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Previous issue date: 2014 / CNPq; CAPES / A prodigiosina, pigmento vermelho natural, é um alcaloide produzido por Serratia marcescens
e pertencente à família das prodigininas cujos pigmentos apresentam em sua estrutura química
três anéis cíclicos pirrólicos. Este pigmento tem despertado, nos últimos anos, um crescente
interesse das diversas áreas como médica, farmacêutica e industrial pela inúmeras atividades
biológicas descritas como antimicrobianas, antimalárica e antitumoral. Este trabalho tem por
objetivo avaliar a atividade antimicrobiana da prodigiosina frente a micro-organismos Grampositivos
e Gram-negativos patogênicos, avaliar a atividade citotóxica do pigmento em linhagens
de células tumorais e seus os efeitos genotóxicos. O pigmento vermelho foi isolado e identificado
a partir da biomassa de Serratia marcescens UFPEDA 398 cujas as frações foram separadas e
purificadas por cromatografia em coluna TLC, identificadas por cromatografia em camada
delgada CCD e caracterizadas por cromatografia de massa GCMS sendo em seguida os dados
obtidos comparados com a biblioteca computadorizada de valores em massa / elétrons (m / e)
onde o pigmento vermelho caracterizado correspondeu a prodigiosina com máxima absorção em
534 nm e peso molecular de 323. Para avaliar a atividade antimicrobiana da prodigiosina foram
realizados testes de difusão em discos frente aos micro-organismos Escherichia coli UFPEDA
224, Pseudomonas aeruginosa UFPEDA 39, Staphylococcus aureus UFPEDA 01, Enterococcus
faecalis UFPEDA 138, Streptococcus pyogenes UFPEDA 07, Acinetobacter sp UFPEDA 994 e
a determinação da concentração mínima inibitória e mínima bactericida (CMI e CMB) frente a
20 linhagens de Staphylococcus aureus oxacilina resistente (ORSA). Os antibióticos padrões
utilizados nos testes em discos foram ampicilina, cloranfenicol, gentamicina (10 g). Os testes
de difusão em discos demostraram significativos halos inibitórios para Staphylococcus aureus
(35 ± 0.6), Enterococcus faecalis (22 ± 1.0) e Streptococcus pyogenes (14 ± 0.6) sugerindo
sensibilidade destes micro-organismos a prodigiosina. Contudo, o mesmo resultado não foi
observado para Escherichia coli, Pseudomonas aeruginosa e Acinetobacter não sendo
observados formação de halos inibitórios significativos e portanto, sugerindo resistencia dos
mesmos ao pigmento. As CMI’s encontradas para Staphylococcus aureus variaram de 1 a 4 g
/ mL, enquanto as CMB’s entre 2 e 16 g / mL. Estes resultados demostram ser bastante
promissores quando comparados com o antibiótico padrão oxacilina (CMI 128 g / mL e CMB
≥ 128 g / mL). Os efeitos citotóxicos da prodigiodiosina frente as linhagens tumorais NCHI
292, Hep 2, MCF 7 e HL 60 foram bastante significativos destacando maio efeito citotóxico para
alinhagem tumoral Hep 2 (IC50 3,4 g / mL).Contudo a linhagem MCF 7 apresentou leve
resistência ao pigmento (IC50 5,1 g / mL). Foi observado também que o pigmento induziu
apoptose para as linhagens tumorais em 90%. Foram observados para a prodigiosina efeitos
genotóxicos estatisticamente significativos em células mononucledas de sangue periférico
humano como também em linhagens tumorais demonstranto que o pigmento age resultando em
danificação genômica com efeito genotóxico superior a doxorrubicina e que não apresenta alvo
de ação específico. Neste sentido, com base nos dados encontrados neste trabalho a Serratia
marcescens UFPEDA 398 apresentou promissora atividade antimicrobiana, citótoxicidade e
genotóxica para linhagens de células tumorais e ainda, efeitos genotóxicos em células normais
demonstrando a sua ação não seletiva. Desta forma o pigmento prodigiosina ainda não pode ser
empregado nas terapias antineoplásicas, uma vez que por apresentar alvo de ação não específico
induz graves danificações as células normais que podem causar morte celular ou mutações que
são as principais causas da tumorigênese.
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Avaliação da Citotoxicidade dos Adesivos Adper™ Single Bond 2, Single Bond™Universal e Silorano Autocondicionante em Células Vero em CulturaCatunda, Raisa Queiroz 31 January 2014 (has links)
Submitted by Etelvina Domingos (etelvina.domingos@ufpe.br) on 2015-04-08T19:09:06Z
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Previous issue date: 2014 / O objetivo deste estudo foi avaliar, in vitro, a citotoxicidade de três adesivos dentinários (Adper Single Bond 2 -SB, Sistema Adesivo Silorano-SAS e Single Bond Universal -SBU) em células Vero, após diferentes tempos de contato. Métodos: As células foram cultivadas a uma concentração de 2x105 células/ml por 24h e crescidas até formar uma monocamada subconfluente. As células Vero foram expostas a 25μl de extratos obtidos da imersão dos adesivos em meio de cultura (DMEM) por 24h, 48h e 72h, imediatamente após a polimerização. DMEM fresco foi utilizado como controle negativo e o metabolismo celular foi avaliado pelo método MTT [3-(4,5- Di-metiltiazol-2-il)-2,5- brometo difenil- tetrazolio)]. Os dados foram comparados estatisticamente através do teste ANOVA. Resultados: Os valores percentuais de viabilidade variaram de 94,2% em 72h (SBU) até 109,6% em 48h (SB). A média percentual de viabilidade após a exposição aos extrados de SB, SAS e SBU foram 103,2%, 100,63% e 97,43%, respectivamente. Não houve uma diferença significativa entre os grupos experimentais e o controle negativo (p= 0,342). Conclusões: Todos os adesivos testados neste estudo apresentaram nenhuma citotoxicidade à células Vero in vitro.
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Avaliação da atividade anticâncer da nitrofurantoína e de seus novos derivadosANDRADE, Jeyce Kelle Ferreira de 31 January 2013 (has links)
Submitted by Daniella Sodre (daniella.sodre@ufpe.br) on 2015-04-15T14:39:51Z
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Previous issue date: 2013 / CAPES / Atualmente o câncer é considerado uma doença genética, pois durante seu desenvolvimento as células passam por diversas instabilidades genômicas sendo considerada a segunda causa de morte no mundo. A nitrofurantoína é um derivado nitrofurano hindantoínico amplamente utilizado no tratamento de infecções do trato urinário, cujo mecanismo de ação ainda não está muito bem definido. Neste trabalho foram realizados testes citotóxicos da nitrofurantoína e quatro novos derivados n-alquilados em linhagens de células cancerígenas. O ensaio de citotoxicidade foi feito através do teste do MTT (brometo de 3-(4,5-dimetiltiazol-2-il)-2,5-difeniltetrazolium) e as ferramentas utilizadas para avaliação do mecanismo de ação incluíram o teste de exclusão do azul de tripan, análise morfologia por coloração May-Grunwald-Giemsa, microscopia de fluorescência através da marcação com anexina V\Iodeto de propídeo, análise da fragmentação do DNA pelo teste do DNA Ladder e análise da expressão de genes anti-apoptótico BCLxL e pró-apoptótico Bax. Os resultados mostraram que a nitrofurantoína e todos os derivados testados apresentaram atividade citotóxica frente a quatro linhagens de células tumorais MCF-7 (Adenocarcinoma de mama), NCI-H292 (carcinoma mucoepidermoide de pulmão), HT-29(Adenocarcinoma de colon) e HL-60 (Leucemia promielocítica). O derivado N-pentil nitrofurantoina (M8A) foi o composto selecionado e a linhagem HL-60 foi escolhida para os estudos de avaliação do mecanismo de ação. No teste do azul de tripan o M8A diminuiu a viabilidade celular nas duas concentrações testadas (6,0 e 12,0 μg\mL). A análise morfológica indicou que o M8A induziu as células à apoptose, pois os núcleos apresentaram condensação da cromatina, fragmentação do DNA e picnose. A análise de fragmentação do DNA mostrou que as células sofreram apoptose no padrão de 180-200 pares de bases. O teste de microscopia de fluorescência confirmou os resultados do DNA ladder, mostrando que o derivado está induzindo as células a sofrem apoptose pela externalização da fosfatidilserina marcadas com anexina V nas duas concentrações testadas. Na análise de RT-PCR pôde-se verificar o aumento da expressão da proteína pró-apoptótica Bax, confirmando assim o processo de apoptose e indicando o envolvimento da via intrínseca. Os resultados mostram que o derivado M8A é um agente anticâncer promissor e esses dados são inéditos para esta classe de moléculas.
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Caracterização estrutural e aplicações biológicas da lectina coagulante de sementes de Moringa oleifera (cMoL)Luz, Luciana de Andrade 31 January 2013 (has links)
Submitted by Daniella Sodre (daniella.sodre@ufpe.br) on 2015-04-17T15:19:18Z
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Previous issue date: 2013 / Moringa oleifera é uma planta pantropical cujos tecidos têm sido descritos como fontes de compostos com as mais diversas aplicações. As sementes são consumidas como alimento e fonte de fitoquímicos bastante utilizados na medicina popular em países tropicais e subtropicais. Sementes de M. oleifera contêm óleos e proteínas coagulantes naturais, dentre elas as lectinas, uma classe de proteínas que reconhecem e se ligam específica e reversivelmente a carboidratos. Muitas lectinas já foram purificadas e suas especificidades a carboidrato identificadas, permitindo sua utilização como poderosas moléculas de reconhecimento no interior das células, nas superfícies celulares e em fluidos fisiológicos, podendo assim desempenhar diversas atividades biológicas. cMoL (Lectina coagulante de M. oleifera) é uma proteína básica, com atividade coagulante para contaminantes da água, a mesma já foi purificada e parcialmente caracterizada anteriormente. Dessa forma, o presente trabalho descreve: a caracterização estrutural de cMoL, a avaliação de seu efeito na coagulação sanguínea in vitro; bem como seu efeito citotóxico em células de melanoma B16-F10. A sequência primária revelou que cMoL é uma proteína com 101 aminoácidos, pI teórico de 11.67 e 81% de similaridade com uma proteína floculante de sementes de M. oleifera (MO2.1). Deconvolução do espectro de dicroísmo circular indicou a presença de 46% de α-hélice, 12% folhas-β, 17% voltas-β e 25% de estruturas desordenadas, pertencendo à classe de estrutura terciária α/ β. cMoL prolongou significativamente o tempo requerido para a coagulação sanguínea, tempo de tromboplastina parcial ativada (TTPa) e tempo de protrombina (TP), mas não foi eficaz em prolongar o TTPa na presença de asialofetuína, glicoproteína que inibe totalmente a atividade da lectina. Dessa forma, cMoL agiu como uma proteína anticoagulante em parâmetros hemostáticos in vitro e pelo menos sobre o TTPa agiu potencialmente através do domínio de reconhecimento a carboidratos. A estrutura secundária de cMoL não se alterou em condições ácidas e alcalinas, no entanto quando a lectina foi submetida a aquecimento a 80°C foi observada mudança no conteúdo de -hélice, seguido por um pequeno aumento de estruturas . cMoL reduziu a viabilidade e causou morte (47,6%) nas células de melanoma após 48 h de tratamento na concentração de 250 μg/mL. A lectina demonstrou elevada especificidade para células tumorais, uma vez que, fibroblastos humanos (GN) tiveram uma taxa de morte celular em torno de 12,6%. cMoL aumentou a produção de espécies reativas do oxigênio (EROs), principalmente mitocondrial. A lectina também promoveu morte celular por apoptose, detectada pela ativação de caspases 3, 8 e 9. Além disso, a morte celular foi independente de Transição de Permeabilidade Mitocondrial (TPM) em células B16-F10. Esses estudos reportam novas e interessantes abordagens para as sementes de M. oleifera, além de fortalecer o entendimento da versatilidade das lectinas em diferentes processos biológicos.
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Avaliação das atividades biológicas do oléo do látex da Mangifera indica L. (var. Espada e Rosa)Ramos, Eduardo Henrique da Silva 28 February 2014 (has links)
Submitted by Luiza Maria Pereira de Oliveira (luiza.oliveira@ufpe.br) on 2015-05-20T15:52:20Z
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Previous issue date: 2014-02-28 / Mangifera indica popularmante conhecida como mangueira é uma planta amplamente empregada na medicina popular como laxativa, antigripal, utilizada no combate à tosse, ao escorbuto, à anemia e diurética etc. Na literatura são descritas as atividades imunoestimulante, antiviral, antimicrobiana, anti-inflamatória, analgésica, antioxidante, citotóxica, antimutagênica, antiadipogênica, antidiarréica, hipolipidêmica, hipoglicemiante e antineoplásica. Dentre os produtos naturais empregados em abordagens terapêuticas, os óleos essenciais são descritos como produtos com grande potencial terapêutico e farmacológico. Portanto, este trabalho teve como objetivos a extração, caracterização química, avaliação da toxicidade aguda e das atividades biológicas do óleo essencial do látex de M. indica var. Rosa (OEMiR) e Espada (OEMiE). A toxicidade aguda foi realizada segundo as normas da ANVISA. A avalição do efeito citototóxico dos óleos essenciais em células tumorais (HEp-2, HT-29, NCI-H292 e HL-60) foi realizado através do teste do MTT (brometo de 3-(4,5-dimetiltiazol-2-il)-2,5-difeniltetrazólio). A ação leishmanicida foi determinada através da analise da ação de OEMiR e OEMiE sobre formas promastigotas. Para avaliação da atividade anti-inflamatória foram realizados os testes do bolsão de ar, peritonite, edema de pata induzidos por carragenina e permeabilidade vascular induzida por ácido acético. A quantificação de citocinas e NO foi feita no exsudato inflamatório do teste do bolsão de ar. Para avaliação do efeito antinociceptivo foram realizados os ensaios da nocicepção induzida por ácido acético, formalina e placa quente. No teste da toxicicidade aguda os óleos essenciais apresentaram baixa toxicidade oral aguda, com DL50 > 5.000 mg/kg. No teste de citotoxicidade, os óleos testados foram citotóxicos para todas as linhagens testadas, com valores de IC50 entre 3,6-38,9 μg/mL. No teste do bolsão de ar os melhores resultados foram obtidos nas doses de 12.5, 25 e 50 mg/kg para ambos os óleos essenciais em relação ao grupo controle. Na peritonite, OEMiR e OEMiE (25 mg/kg) inibiram a migração leucocitária em 86% e 85%, respectivamente. Os óleos testados diminuíram a permeabilidade vascular induzida por ácido acético, quando comparado ao grupo controle. Na nocicepção induzida por ácido acético, os óleos apresentaram diminuição no número de contorções abdominais em relação ao grupo controle, onde OEMiR inibiu a nocicepção em torno de 58% e OEMiE em torno de 59%. No teste da formalina, os óleos testados apresentaram efeitos em ambas as fases, sendo mais ativo na segunda. No teste da placa quente os óleos apresentaram inibição da nocicepção. Nossos resultados mostraram que OEMiR e OEMiE apresentaram baixa toxicidade aguda oral, mas foram citotóxicos para células tumorais. Os óleos essenciais apresentaram ação leishmanicida, com boa seletividade. Os óleos também demonstraram atividade anti-inflamatória relacionada à inibição da migração celular, diminuição da produção de citocinas pró-inflamatórias e NO. O efeito antinociceptivo parece estar relacionado a ambos, efeitos centrais e periféricos.
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Produção e caracterização de prodigiosina isolada de Serratia marcescens UCP 1549Cristina Lapenda Lins, Jeanne 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Prodigiosinas é uma família de pigmentos naturais, de cor vermelha caracterizado por um
esqueleto comum pirrolilpirrometano, produzido por várias bactérias, porém primeiro
produzido por Serratia marcescens. Este pigmento é uma droga promissora, devido às suas
características de atividade antifúngica, imunossupressores e antiproliferativa. As condições
ótimas para o aumento do crescimento em S. marcescens está relacionada ao aumento da
produção do pigmento, sob o ponto de vista industrial. Neste trabalho, foram utilizados os
meios convencionais Peptona glicerol e Manitol, bem como os meios alternativos, Caldo de
arroz, de gergelim e de amendoim, visando à produção de prodigiosina pela bactéria isolada
do solo semi-árido, Serratia marcescens UCP 1549, utilizando fermentação em estado sólido,
a 280 C, durante 48 horas de cultivo. A produção da prodigiosina foi observada nos meios
convencionais, principalmente meio Manitol, sendo obtidos 1,2g/g de biomassa, porém não
foi detectada nos meios alternativos. O pigmento foi purificado por cromatografia de
exclusão, empregando-se Sephadex LH-20, obtendo-se 96 frações que foram reunidas, sendo
caracterizada por espectrofotometria e espectrometria de massa (GC-MS), sendo sugerido ser
Undecilprodigiosina. Estudos foram realizados com a atividade citotóxica para Artemia salina
demonstrando uma CL50 de 78,33μg/mL. A fitoxidade para sementes de alface (Lactuca
sativa) e pimentão (Capsicum annuum) com inibição da germinação das sementes a partir de
concentrações superiores a 40μg/mL, representando mais de 50% de inibição. Os resultados
obtidos sugerem alto potencial biotecnológico na produção de Undecilprodigiosina pela nova
linhagem de S. marcescens UCP 1549, como também indica como promissores os resultados
com o meio Manitol em estado sólido, os processos de extração e purificação do pigmento
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Estudo químico e biológico de espécies do gênero Cnidoscolus presentes no ecossistema caatinga com potencial atividade terapêuticaJosé da Silva Peixoto Sobrinho, Tadeu 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Faculdade de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco / Conhecidas por urtiga, as espécies pertencentes ao gênero Cnidoscolus despertam grande
interesse científico. Possuem, entre outras, atividade antiinflamatória e antitumoral do
sistema genito-urinário, antimicrobiana e anti-séptica. Os objetivos desta tese foram
determinar o perfil fitoquímico e avaliar a atividade biológica dos extratos brutos e frações
de quatro espécies medicinais de Cnidoscolus (C. infestus Pax & K. Hoffm., C. pubescens Pohl,
C. quercifolius Pohl e C. urens (L.) Arthur) presentes em levantamentos etnobotânicos da
Caatinga. As coletadas foram realizadas nos estados de Pernambuco (Altinho e Buíque) e
Paraíba (Soledade) e o material testemunho foi depositado no Herbário UFP Geraldo Mariz
do Centro de Ciências Biológicas/UFPE. O conteúdo de fenóis totais e taninos foram
determinados pelo método Folin-Ciocalteu e o conteúdo de flavonóides pelo método de
complexação com cloreto de alumínio. A atividade antioxidante foi analisada pelo ensaio do
DPPH e ensaio quelante do íon ferroso (FIC). A caracterização fitoquímica foi realizada por
cromatografia em camada delgada com eluentes e reveladores específicos. O método de
difusão em ágar e Concentração Inibitória Mínima (CIM) foram utilizados para determinar a
atividade antimicrobiana dos extratos brutos e frações. A toxicidade seletiva foi avaliada
frente às larvas de Artemia salina Leach e a atividade citotóxica frente às linhagens HT-29,
Hep-2 e NCI-H292 pelo método do MTT. Os níveis de fenóis totais variaram de 3,58 ± 0,16
mg equivalentes de ácido tânico (EAT)/g nas cascas de C. quercifolius a 23,00 ± 0,10 mg
EAT/g nas folhas de C. pubescens. As partes aéreas de C. infestus e cascas de C. quercifolius
não exibiram taninos enquanto que as folhas de C. pubescens possuem os mais elevados
níveis (8,72 ± 0,16 mg EAT/g). As folhas de C. pubescens apresentaram o maior conteúdo de
falvonóides (39,37 ± 0,57 mg equivalente de rutina por grama), entretanto, suas raízes não
apresentaram esta classe. O extrato bruto das raízes de C. infestus apresentou o melhor
resultado antioxidante pelo ensaio do DPPH, enquanto que o extrato bruto das raízes de C.
pubescens foi mais eficiente no ensaio FIC. Comparativamente, a atividade antioxidante
qualitativa correlacionou-se com a atividade antioxidante quantitativa. Os fitoquímicos
presentes em todas as amostras foram cumarinas e terpenóides, enquanto que alcalóides e
naftoquinonas não foram confirmados. A presença de uma mesma cumarina (Rf 0,35) nas
amostras sugere um padrão que poderá ser usado como marcador químico para estas
espécies. Os extratos foram ativos frente às bactérias Gram-positivas e inativos frente às
Gram-negativas. O extrato bruto metanólico das cascas de C. quercifolius apresentou CIM
entre 250-500 μg/mL frente às bactérias Staphylococcus aureus, S. coagulase negativa e
Enterococcus faecalis e sua fração diclorometanólica apresentou CIM entre 62,5-250 μg/mL
frente às cepas de Staphylococcus multirresistentes. Todos os extratos foram considerados
tóxicos frente às larvas de A. salina (CL50 entre 165-675 μg/mL). Os extratos de C. infestus
(atividade frente Hep-2 e NCI-H292), das cascas de C. quercifolius (atividade frente HT-29 e
Hep-2) e das partes aéreas de C. urens (atividade frente Hep-2 e NCI-H292) mostraram
inibição de crescimento celular e o extrato das raízes de C. urens apresentou concentração
inibitória média (IC50) de 20,3 ± 6,33 μg/mL contra a linhagem Hep-2. Esta tese fornece
valiosas informações sobre substâncias com potencial antioxidante, antimicrobiano e
citotóxico do gênero Cnidoscolus e os resultados obtidos apontam para a descoberta de
novos compostos ativos
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Síntese e avaliação das atividades antiinflamatória, citotóxica e imunomodulatória de derivados da FtalimidaFernandes Barbosa, Fabio January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Os relatos de Relação Estrutura Atividade (REA) da Talidomida e análogos revelam o potencial farmacofórico do anel ftalimídico e, ao mesmo tempo, denotam o perfil toxicofórico do grupamento glutarimida. Em conseqüência, o núcleo ftalimida vem sendo explorado visando-se agentes antiinflamatórios e antitumorais mais potentes e menos tóxicos. Merece destaque ainda o conhecimento de que pequenos resíduos de L-α-aminoácidos são utilizados como grupos transportadores na latenciação de agentes farmacológicos menos tóxicos. Em um estudo de REA preliminar, são descritos neste trabalho, a síntese e a avaliação das atividades antiinflamatória, citotóxica e imunomodulatória de derivados do tipo N-aminoacídicos-1,3-isoindolinadionas. Através da condensação entre o anidrido ftálico e os respectivos L-α-aminoácidos os produtos foram obtidos e, posteriormente, submetidos aos testes biológicos. Para avaliação da atividade antiinflamatória ‗in vivo empregou-se o ensaio do bolsão de ar em camundongos. As substâncias foram administradas por via oral, na dose de 100 mg.kg-1, tomou-se a Talidomida como droga padrão. Foram realizados ainda, ensaios ‗in vitro frente às células tumorais MDA-MB 435, HCT-8 e SF-295, assim como para a linhagem de células de mamíferos BALB/c. Os resultados apontaram o derivado N-(3-metil-ácido pentanóico)-1,3- isoindolinadiona (5) como o mais potente antiinflamatório desta série, com percentual de inibição comparável com a Talidomida. A avaliação do derivado 5 na dose de 10 mg.Kg-1 no ensaio antiinflamatório demonstrou potência semelhante ao padrão. Todos os compostos apresentaram baixo nível de citotoxicidade em esplenócitos de mamíferos e não inibiram o crescimento das linhagens testadas na concentração de 25 g.mL-1. No intuito de elucidar um possível mecanismo de atividade antiinflamatória por via imunomodulatória, as moléculas também foram testadas como possíveis inibidores da produção de óxido nítrico (NO). Todos os produtos foram capazes de inibir a produção de NO, no ensaio de ELISA, nas concentrações de 25 e 50 g.mL-1, e com níveis bem próximos da droga padrão. Portanto, além de sintetizar derivados do tipo N-aminoacídicos-1,3-isoindolinadionas, esses produtos foram testados em ensaios preliminares para determinação de suas potenciais atividades biológicas
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