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Palma gigante e genótipos resistentes à cochonilha do carmim em dietas para ruminantes

ROCHA FILHO, Rubem Ramos 28 November 2012 (has links)
Submitted by (edna.saturno@ufrpe.br) on 2017-05-18T11:54:52Z No. of bitstreams: 1 Rubem Ramos Rocha Filho.pdf: 818094 bytes, checksum: 4cc72483888ef6fb01a2472e3dfba646 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-18T11:54:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Rubem Ramos Rocha Filho.pdf: 818094 bytes, checksum: 4cc72483888ef6fb01a2472e3dfba646 (MD5) Previous issue date: 2012-11-28 / Two studies were conducted to evaluate cactus pear genotypes resistant to carmine cochineal in diets for ruminants. In the study conducted with sheep were evaluated the effects of the “Miúda”, “IPA Sertânia”, “Orelha de Elefante Mexicana and “Orelha de Elefante Africana” cactus pear genotypes on intake, digestibility, ruminal parameters, nitrogen balance and microbial protein synthesis and compared with the effects of the “Gigante” cactus pear. Five male castrated sheep (53.2 ± 4.8 kg BW) with rumen cannula were used. The experimental diets contained one genotype of cactus pear (440 g/kg DM), alfalfa hay (585 g/kg DM) and mineral mixture (15 g/kg DM). The diet containing “Gigante” cactus pear (PGG) was the control treatment. There were no differences in the intakes of dry matter (DM), organic matter (OM) and metabolizable energy (ME) for PGG diet and others. The diet containing “Orelha de Elefante Mexicana” cactus pear (PMX) provided higher crude protein (CP) intake. The PGG diet showed lower CP digestibility than diet containing “IPA Sertânia” cactus pear (PST) and PMX diet and lower FDN digestibility than the diet containing “Miúda” cactus pear (PMD) and the PST and PMX diets. The control diet promoted lower ruminal pH than the diet containing “Orelha de Elefante Africana” cactus pear (PAF), lower ruminal ammonia concentration than PST and PMX diets and lower molar proportion of acetate than the diets PMD, PMX and PAF. In the study conducted with lactating dairy cows the same cactus pear genotypes were evaluated, except “Orelha de Elefante Africana” cactus pear. Eight Girolando cows were used, distributed into two 4 x 4 Latin squares. The experimental treatments consisted of a complete feed containing one genotype of cactus pear (440 g/kg DM), sorghum silage (380 g/kg DM), soybean meal (150 g/kg DM ), urea (8 g/kg DM) and mineral mixture (17 g/kg DM). The diet PMD provided greater intakes DM, OM and total digestible nutrients (TDN) than the control diet. Greater CP intake was observed when the PMD and PST diets were provided; a lower non-fibrous carbohydrate (NFC) intake was observed when the PST and PMX diets were provided. The control diet showed lower DM and OM digestibility than PMD and PST and lower CP and NDF digestibility than PMD, PST and PMX. Lower milk, protein, lactose and total solids yield were observed when PST and PMX were supplied. The supply of PMX promoted lower fat-corrected milk yield and milk protein content. The PMX diet provided a greater ratio of unsaturated to saturated fatty acids and a greater proportion of desirable fatty acids. The control diet showed microbial protein synthesis similar to other diets. For sheep and according to the evaluated parameters, it is concluded that the “Miúda”, “IPA Sertânia”, “Orelha de Elefante Mexicana” and “Orelha de Elefante Africana” cactus pear can replace “Gigante” cactus pear. Considering data of intake and performance, the ‘Miúda’ cactus pear is the carmine cochineal resistant genotype that is most suitable to be supplied in diets for lactating cows. / Dois experimentos foram conduzidos com o objetivo de avaliar genótipos de palma forrageira resistentes à cochonilha do carmim em dietas para ruminantes. No experimento realizado com ovinos foram avaliados os efeitos dos genótipos Miúda, IPA Sertânia, Orelha de Elefante Mexicana e Orelha de Elefante Africana sobre consumo, digestibilidade, parâmetros ruminais, balanço de nitrogênio e síntese de proteína microbiana, comparados aos efeitos da palma Gigante. Foram utilizados cinco ovinos machos, castrados, providos de cânula ruminal, com peso corporal médio de 53,2 ± 4,8 kg. Os tratamentos experimentais continham um genótipo de palma forrageira (400 g/kg de MS), feno de alfafa (585 g/kg de MS) e mistura mineral (15 g/kg de MS). A dieta contendo palma Gigante (PGG) foi considerada o tratamento controle. Não foram observados efeitos dos genótipos resistentes à cochonilha do carmim sobre os consumos de matéria seca (MS), matéria orgânica (MO), carboidratos totais (CHT), fibra em detergente neutro (FDN), carboidratos não fibrosos (CNF) e energia metabolizável (EM), porém a dieta contendo palma Orelha de Elefante Mexicana (PMX) proporcionou maior consumo de PB e a dieta contendo palma Orelha de Elefante Africana (PAF) menor consumo de EE que a dieta controle. A dieta controle apresentou menor digestibilidade da PB do que a dieta contendo palma IPA Sertânia (PST) e do que a dieta PMX, assim como menor digestibilidade da FDN que a dieta contendo palma Miúda (PMD) e que as dietas PST e PMX. A dieta controle promoveu menor pH ruminal que a dieta PAF, menor concentração de N-NH3 ruminal que as dietas PST e PMX e menor proporção molar de acetato do que as dietas PMD, PMX e PAF. No experimento realizado com vacas leiteiras os mesmos genótipos foram avaliados, exceto a palma Orelha de Elefante Africana, sendo os efeitos sobre consumo, digestibilidade, produção e composição do leite e síntese de proteína microbiana comparados aos da palma Gigante. Foram utilizadas oito vacas da raça Girolando, distribuídas em dois quadrados latinos 4 x 4. Os tratamentos experimentais consistiram de ração completa contendo um genótipo de palma forrageira (443 g/kg MS), silagem de sorgo (380 g/kg MS), farelo de soja (150 g/kg MS), uréia (8 g/kg MS) e mistura mineral (19 g/kg MS). A dieta PMD proporcionou maiores consumos de MS, MO e NDT que a dieta controle. Observou-se maior consumo de PB quando fornecidas as dietas PMD e PST e menor consumo de CNF quando fornecidas as dietas PST e PMX. A dieta controle apresentou menor digestibilidade da MS e MO que as dietas PMD e PST e menor digestibilidade da PB e FDN que PMD, PST e PMX. Foram observadas menores produções de leite, proteína, lactose e sólidos totais quando fornecidas as dietas PST e PMX e menores produção de leite corrigido para gordura e teor de proteína no leite quando fornecida PMX. A dieta PMX proporcionou maior relação entre ácidos graxos insaturados e ácidos graxos saturados e maior proporção de ácidos graxos desejáveis no leite. Não houve efeito das dietas contendo genótipos resistentes à cochonilha do carmim sobre a síntese de proteína microbiana. Para ovinos e de acordo com os parâmetros avaliados, conclui-se que a palma Miúda, a palma IPA Sertânia, a palma Orelha de Elefante Mexicana e a palma Orelha de Elefante Africana podem substituir a palma Gigante. No caso de vacas em lactação, considerando os dados de desempenho e consumo, a palma Miúda é o genótipo resistente à cochonilha do carmim mais indicado para substituir a palma Gigante.
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Estimativa do nível de dano de Orthezia praelonga Douglas, 1891 e de Leucoptera coffeella (Guérin-Mèneville, 1842) por varíaveis fisiológicas vegetais. / Damage estimate of Orthezia praelonga Douglas, 1891 and Leucoptera coffeella (Guérin-Mèneville, 1842) by plant physiological variables.

Ademir Diniz Neves 14 January 2005 (has links)
O objetivo do trabalho foi avaliar, por meio de variáveis fisiológicas vegetais como fotossíntese, condutância estomática, transpiração foliar, concentração interna de CO2 e temperatura foliar, o efeito de insetos pragas de diferentes hábitos alimentares em suas plantas hospedeiras. Foram estimados os níveis de dano de um sugador, Orthezia praelonga Douglas, 1891, em limão cravo (Citrus limonia L.), e de Leucoptera coffeella (Guérin-Mènevile, 1842), um mastigador, em mudas de café 'Obatã'. Os ensaios foram realizados em condições ótimas de temperatura, com luz e CO2 saturantes, e diferentes porcentagens de área foliar lesionada, obtidas pela variação do número de insetos por folha, no caso de O. praelonga em limão cravo (de 0 a 35 cochonilhas/folha (0-6%), de 40 a 70 cochonilhas/folha (7-13%), de 80 a 220 cochonilhas/folha (14-40%) e >220 cochonilhas/folha (>40%)) ou por tecido vegetal consumido (intervalos de 0-25%, 26-36% e >37%), no caso de L. coffeella em mudas de cafeeiro. As leituras das variáveis fisiológicas vegetais foram feitas com um medidor portátil de fotossíntese (IRGA). Os dados foram analisados por meio de uma regressão não linear, e, nos dois casos, existe uma correlação negativa entre fotossíntese e área foliar lesionada, ou seja, quanto maior a área foliar lesionada, menor a fotossíntese; e o ponto de inflexão negativo da curva, no qual um pequeno aumento na área foliar lesionada resultou em uma grande perda fotossintética, é tomado como referência de nível de dano, sendo que o nível de controle destas pragas, esta abaixo destes valores. A condutância estomática, a transpiração foliar, a concentração interna de CO2 e a temperatura foliar, em ambos os casos, não demonstram uma correlação definida com a intensidade de danos. A transpiração foliar em limão cravo atacado por O. praelonga é maior nos pontos onde também é maior a condutância estomática, e nas folhas de café com ataque de L. coffeella a transpiração foliar mantem-se constante durante toda a curva, semelhante à variável condutância estomática. As relações matemáticas de fotossíntese/concentração interna de CO2, e fotossíntese/condutância estomática são, em ambos os casos, decrescentes, o que demonstra respectivamente queda na eficiência instantânea de carboxilação da rubisco e redução da eficiência intrínseca do uso da água em função do aumento da área foliar lesionada. A análise conjunta dos dados demonstrou que O. praelonga afeta o fotossistema I (PS I) de folhas de limão cravo; enquanto L. coffeella afeta, em primeiro plano, o fotossistema II (PS II). No caso de O. praelonga em limão cravo, determina-se a faixa de 7 a 13% de área foliar lesionada (de 40 a 70 cochonilhas/folha) como sendo o valor de nível de dano, e para L. coffeella em cafeeiro este valor ficou na faixa de 25 a 36% de área foliar lesionada (tecido consumido pelo inseto). Os valores obtidos em laboratório, necessitam ajustes efetivos na determinação do nível de controle destas pragas no campo. A técnica de leitura de fotossíntese mostrou-se adequada a este propósito, e a análise dessa variável demonstrou ser a melhor opção para tal correlação. / The goal of this work was to evaluate the effect of insect pests of different feeding habits in their host plants through readings of plant physiological variables as photosynthesis, stomatal conductance, leaf transpiration, internal carbon dioxide concentration and leaf temperature. Thus, one estimated the injury level of a sucking insect, Orthezia praelonga Douglas, 1891, in 'Rangpur' lime (Citrus limonia L.), and Leucoptera coffeella (Guérin-Mènevile, 1842), a chewing insect, in 'Obatã' coffee seedlings. The trials were carried out under optimum temperature conditions, with saturating light and CO2 , with different injured leaf area percentages, obtained by the variation of the number of insects per leaf, in the case of O. praelonga in 'Rangpur' lime (0-35 mealybugs/leaf (0-6%), 40-70 mealybugs/leaf (7-13%), 80-220 mealybugs/leaf (14-40%), and >220 mealybugs/leaf (>40%)), or through plant tissue consumed (0-25%, 26-36% and > 37% intervals), in the case of L. coffeella in coffee seedlings. Plant physiological variables readings were performed through a portable photosynthesis meter(IRGA). The data were analyzed by means of nonlinear regression, and, in both cases, a negative correlation was observed between photosynthesis and the injured leaf area, that is, the larger the injured leaf area, the lesser the photosynthesis; the negative inflection point of the curve, upon which a slight increase in the injured leaf area resulted in great photosynt hesis loss is taken as a damage level reference, and the control level of these pests is below these values. The stomatal conductance, leaf transpiration, internal CO2 concentration and the leaf temperature, in both cases, showed no defined correlation with the damage intensity. The leaf transpiration in 'Rangpur' lime attacked by O. praelonga is higher in points where the stomatal conductance is higher as well, and in coffee leaves attacked by L. coffeella the leaf transpiration remains constant throughout the curve, similarly to the stomatal conductance variable. The mathematical relationships of photosynthesis/internal CO2 concentration, and photosynthesis/stomatal conductance are, in both cases, decreasing, which respectively shows drop in instant Rubisco carboxylation efficiency and reduction of the intrinsic efficiency of water use according to the increase of the injured leaf area. The joint data analysis showed that O. praelonga affects photosystem I (PS I) of 'Rangpur' lime, while L. coffeella affects, at first, photosystem II (PS II). In the case of O. praelonga in 'Rangpur' lime the 7-13% range of the injured leaf area (40-70 mealybugs/leaf) is determined as the damage level value, and for L. coffeella in coffee the value ranges 25-36% of the injured leaf area (tissue consumed by the insect). The values found in laboratory require field validation for effective adjustments to determine the level to control these insect pests. Overall, the photosynthesis reading technique was shown adequate to this purpose, and the analysis of this variable was the best choice for such correlation.
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Efeito de nitrogênio e de potássio na interação entre Coccus viridis e Coffea arabica / Nitrogen and potassium effect on the interaction between Coccus viridis and Coffea arabica

Fernandes, Flávio Lemes 14 February 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2015-03-26T13:30:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 1175860 bytes, checksum: 8d49f98b8b8a4ab64b4d0d84434f5297 (MD5) Previous issue date: 2007-02-14 / Universidade Federal de Viçosa / The green cochineal Coccus viridis (green) (Hemipetera: Coccidae) causes problems in sapling plants of Coffea arabica and in parts of the canopy under low luminosity. Plant fertilization with nutrients like nitrogen and potassium may influence the survival, the development, the growth, the reproduction and the behavior of insects. The impact of the application of nitrogen and potassium doses may have direct effects (via nutrients on leaves) and indirect (on phytochemists) on C. viridis. Another impact of nitrogen and potassium fertilization on the interaction of C. viridis on coffee trees is on the tolerance of the plants to the losses caused by this insect-pest. So far, this work aimed to study the relation among nitrogen and potassium doses given to the plants, concentration of foliar phytochemical compounds and attack of C. viridis and also to determine the losses incurred to plants of C. Arabica by this insect. This research was conducted in a green house. Deficient, normal and excessive nitrogen and potassium fertilizations were used. Each treatment was composed of two plants (infested and uninfested). Nymphs and adults were counted every week. The phytochemical and nutrient levels on leaves were determined for infested plants, and dry material of roots, stem, leaves and overall for uninfested plants. The analysis conducted were those of Pearson´s correlation, path and multiple linear regressions. Raised the nitrogen levels in the nutritive solution, the intensity of nymph and adult attacks of C. viridis were observed throughout the experiment period. A direct impact of those nutrients was observed through the increasing levels of nitrogen on leaves. On the other hand, the indirect effect is due to the decreasing of caffeine levels, chlorogenic acid and cafeic acid on leaves that may act as alomones on C. viridis. It was also observed that plants when fertilized with larger doses of nitrogen and potassium presented smaller loss of foliar, stem and total dry material as well as a smaller diameter reduction when attacked by that pest. / A cochonilha verde Coccus viridis (Green) (Hemiptera: Coccidae) causa problemas em plantas jovens de Coffea arabica e em partes do dossel com baixa luminosidade. A adubação das plantas com nutrientes como o nitrogênio e o potássio pode influenciar a sobrevivência, o desenvolvimento, o crescimento, a reprodução e o comportamento dos insetos. O impacto da aplicação de doses do nitrogênio e do potássio pode ter efeitos diretos (via nutrientes na folha) e indiretos (sobre os fitoquímicos) sobre C. viridis. Outro impacto da adubação nitrogenada e potássica sobre a interação de C. viridis no cafeeiro é na tolerância das plantas às perdas causadas por este inseto-praga. Assim este trabalho teve por objetivo estudar as relações entre doses de nitrogênio e de potássio fornecidas às plantas, concentração de compostos fitoquímicos foliares e ataque de C. viridis, e ainda, determinar as perdas em vigor causadas por este inseto a plantas de C. arabica. Esta pesquisa foi conduzida em casa de vegetação. Utilizaram-se adubações de nitrogênio e de potássio em deficiência, normal e excessiva. Cada tratamento foi composto por duas plantas (infestada e não infestada). Semanalmente, contaram-se os números de adultos e de ninfas nas plantas. Foram determinados os teores dos fitoquímicos e nutrientes nas folhas para plantas infestadas e matéria seca das raízes, caule, folhas e total para plantas não infestadas. Realizou-se análise de correlação de Pearson, análise de trilha e regressão linear múltipla. Verificou-se que com a elevação dos teores de nitrogênio na solução nutritiva ocorreu aumento da intensidade de ataque de ninfas e de adultos de C. viridis ao cafeeiro ao longo do tempo. Verificou-se que estes nutrientes têm impacto direto através do aumento dos teores de nitrogênio nas folhas. Já o efeito indireto deve-se à redução dos teores de cafeína, ácido clorogênico e ácido cafeico nas folhas, os quais atuam possivelmente como alomônios sobre C. viridis. Observou-se que plantas adubadas com maiores doses de nitrogênio e de potássio tiveram menores perdas de matéria seca total, foliar, caule e menor redução do diâmetro quando atacadas pela praga.

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