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Efeito do farnesol sobre o fenótipo de resistência e a produção de fosfolipase e protease em cepas de Candida spp / Effect of farnesol on the resistance phenotype and phospholipase and protease production in strains of Candida sppTeixeira, Carlos Eduardo Cordeiro January 2011 (has links)
TEIXEIRA, Carlos Eduardo Cordeiro. Efeito do farnesol sobre o fenótipo de resistência e a produção de fosfolipase e protease em cepas de Candida spp. 2011. 96 f. Dissertação (Mestrado em Microbiologia Médica)- Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2011. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2013-04-29T14:09:21Z
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Previous issue date: 2011 / There are several reports of in vitro resistance to antifungal drugs, especially azole derivatives, in strains of Candida spp. For this reason, the pursuit for new compounds that present antifungal properties is necessary. Thus, this study aimed at evaluating the antifungal activity of farnesol and its interaction with classical antifungal drugs against Candida spp., as well as evaluating its effect on the production of phospholipase and protease, which are important virulence factors for Candida species. Fourty-five strains of Candida spp. (23 C. albicans, 16 C. parapsilosis and 6 C. tropicalis) were tested through broth microdilution as described by the Clinical Laboratory Standards Institute (CLSI), document M27A2, and the minimum inhibitory concentrations (MICs) for amphotericin B (AMB), fluconazole (FLC), itraconazole (ITC), caspofungin (CAS) and farnesol (FAR) were individually determined. In addition, the effect of FAR on phospholipase activity was assessed by growing the strains on 2% Sabouraud agar, supplemented with egg yolk, and protease activity was determined through spectrophotometry. Then, 13 strains were randomly chosen, pre-incubated at three sub-inhibitory concentrations of FAR for 24 hours and re-submitted to microdilution assay. For the 45 evaluated Candida spp. strains the MIC values for FAR varied from 9.37 to 150 µM. For the classical antifungal drugs, MICs ranged from 0.0625 to 4 µg/mL for AMB, with 19 resistant strains (MIC>1 µg/mL); from 0.0125 to >64 for FLC, with 18 resistant strains (MIC> 64 µg/mL); from 0.03125 to >16 µg/mL for ITC, with 35 resistant strains (MIC ≥1 µg/mL), and from 0.0625 to 2 µg/mL for CAS, with six resistant strains (MIC≥2 µg/mL). All resistant strains were tested against the combination of FAR with the drug to which they presented resistance. The combination of AMB and FAR was synergistic against 94.7% (18/19) of the Candida spp. isolates, as shown through the obtention of FICI≤0.5. FAR and FLC interacted synergistically against all tested strains (n=18), exhibiting FICI values of ≤0.5. The combination of FAR and ITC presented synergistic interactions (FICI≤0.5) against 94.4% of the tested isolates (33/35). Finally, FAR and CAS showed to interact synergistically (FICI≤0.5) against all tested strains. Concerning virulence factors, it was observed that 17/45 isolates produced phospholipase, with a mean Pz of 0.71. After incubating these strains at three different concentrations of FAR the mean Pz values of 0.71, 0.61 and 0.54 were obtained, after incubation at the lowest, the intermediate and the highest concentrations of FAR, respectively. In addition, it was observed that the 14 randomly chosen strains that were screened for protease activity produced low concentrations of these enzymes, varying from 0.002 to 0.02 U/mL and that FAR presented no effect on enzymatic production. Finally, it was observed that pre-incubating strains at the highest sub-inhibitory concentration of FAR reduced the MIC range of the tested antifungal drugs. These results especially show the effects of FAR on the susceptibility of Candida species to classical antifungal drugs, providing perspectives for the development of researches on the mechanisms of this compound on fungal cell metabolism / Diversos são os relatos de resistência in vitro de cepas de Candida spp. a fármacos antifúngicos, em especial a derivados azólicos. Deste modo, a prospecção de novos compostos com propriedade antifúngica se faz necessária. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar a atividade antifúngica do sesquiterpeno farnesol, sua ação sinérgica com antifúngicos fluconazol (FLC), itraconazol (ITC), voriconazol (VRZ), anfotericina B (AMB) e caspofungina (CASP), bem como avaliar sua ação sob a atividade enzimática de fosfolipases e proteases, consideradas importantes fatores de virulência em Candida spp. Para tanto, foram avaliadas cepas de C. albicans (n=23), C. parapsilosis (n=16) e C. tropicalis (n=6). A concentração inibitória mínima (CIM) foi determinada por meio da técnica de microdiluição, preconizada pelo Clinical Laboratory Standards Institute (CLSI). Em adição, foi investigado o efeito do farnesol sobre a atividade de fosfolipase utilizando ágar Sabouraud suplementado com gema de ovo e a atividade de protease por técnica espetrofotomética. Paralelamente 14 cepas escolhidas aleatoriamente, foram pré-incubadas em três concentrações sub-CIM de farnesol, afim de avaliar se o farnesol era capaz de causar algum dano na sensibilidade da cepa. Para as 45 cepas avaliadas, os valores de CIM para farnesol variaram de 9,37 a 150 µM para Candida spp. Para os derivados azólicos, o intervalo dos valores de CIM para fluconazol foi de 0,03125 a > 64 µg/ml, observando-se a presença de 18 cepas resistentes (CIM > 64 µg/mL). Em relação ao itraconazol, os valores de CIM variaram de 0,03125 a >16 µg/mL e 35 cepas apresentaram resistência a esse antifúngico (CIM ≥1 µg/mL). Constatou-se que das 45 cepas em estudo, 19 apresentaram resistência a anfotericina B, com CIM > 1 µg/mL. Quanto a caspofungina, os valores de CIM variaram de 0,0625 a 2 µg/mL, com apenas seis cepas exibido resistência, com CIM de 2 µg/mL. A combinação anfotericina B e farnesol apresentou sinergismo em 94,7% (18/19) das cepas de Candida spp. resistentes, evidenciado pelos valores de FICI ≤ 0,5. Na associação fluconazol e farnesol, observou-se uma interação sinérgica frente a todas as cepas de Candida spp. avaliadas, apresentando FICI ≤ 0,5. Trinta e seis cepas (18 C. albicans, 12 C. parapsilosis e 6 C. tropicalis) foram testadas frente à associação de itraconazol e farnesol, observando a ocorrência de sinergismo (FICI ≤ 0,5) em 94,4% dos isolados. Quanto à caspofungina todas as cepas testadas (C. parapsilosis, n=4; C. albicans, n=2) tiveram FICI ≤ 0,5, caracterizando associação sinérgica com o farnesol. Após constatação de que 17 das 45 cepas expressavam a enzima fosfolipase, as mesmas foram incubadas em concentrações sub-CIM de farnesol, por 24 horas, quando observou–se uma medida de Pz média de 0,73 para as cepas testadas sem contato com farnesol e valores de 0,71, 0,61, e 0,54 para aquelas incubadas em doses sub-inibitória de farnesol. Em relação à produção de protease, observou-se que todas as 14 cepas produziam a enzima, em baixas concentrações, variando de 0,002 a 0,02 U/mL, e que a pré-incubação com farnesol não interferiu na produção enzimática. No tocante a pré-incubação das cepas com farnesol constatou-se que o mesmo interferi direta e indiretamente no fenômeno de resistência das cepas. Estes resultados demonstram, em especial, o efeito do composto farnesol sobre a sensibilidade antifúngica de Candida spp., abrindo a perspectiva de novos estudos com o intuito de determinar os mecanismos de ação desses compostos no metabolismo celular dos fungos.
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Avaliação da suscetibilidade de Rhodotorula mucilaginosa frente a associações de antifúngicos com fármacos diversosSpader, Tatiana Borba January 2017 (has links)
Novas formas terapêuticas e o progresso da medicina proporcionaram a emergência de infecções por Rhodotorula mucilaginosa em pacientes imunocomprometidos. Este estudo tem o objetivo de avaliar a suscetibilidade dos isolados de R. mucilaginosa aos antifúngicos convencionais, verificar a habilidade destes em modificar seu perfil de suscetibilidade após exposição a crescentes concentrações de anfotericina B (AMB) e comparar a atividade antifúngica de AMB ou voriconazol (VCR) em combinação com fármacos diversos frente aos dois grupos de R. mucilaginosa. Trinta e cinco isolados de R. mucilaginosa proveniente de pacientes foram estudados. Os isolados foram identificados baseado em métodos microbiológicos e moleculares. Definimos como grupo I os isolados fúngicos originais e grupo II como estes mesmos isolados após serem submetidos a crescentes concentrações de AMB. A exposição à AMB foi realizada segundo Fekete-Forgács et al., com algumas modificações. Os testes de susceptibilidade foram realizados de acordo com a técnica de microdiluição em caldo (CLSI M27-A3). AMB, caspofungina, fluconazol e VRC foram testadas isoladamente e ciprofloxacino, levofloxacino, anlodipino, ciclosporina A, fluoxetina, ibuprofeno, sinvastatina e varfarina foram testadas em combinação com AMB ou VRC, utilizando a técnica de microdiluição em caldo “checkerboard”. Os isolados do grupo I foram suscetíveis a baixas concentrações de AMB. A suscetibilidade ao VCR foi muito reduzida. Fluconazol e caspofungina não exibiram atividade frente a R. mucilaginosa. A exposição prolongada à AMB modificou a suscetibilidade dos isolados. Os testes de suscetibilidade com os isolados do grupo II mostraram elevadas Concentrações Inibitórias Mínimas (CIMs) para AMB e a inibição pelo VCR requisitou CIMs mais elevadas. No grupo I, a combinação de AMB + ibuprofeno mostrou o maior número de interações sinérgicas. No grupo II, a combinação com o maior número de interações sinérgicas foi AMB + sinvastatina. No grupo I, quando VCR foi combinado com levofloxacino, um potente sinergismo foi observado frente a isolados de R. mucilaginosa. No grupo II, combinação de VRC + ciclosporina A mostrou um potente sinergismo. Os tratamentos para infecção por R. mucilaginosa são restritos e a terapia combinada pode ser uma alternativa quando novos fármacos são combinados com aqueles já disponíveis no mercado. / New therapies and medical progress have led to emerging fungal infections by Rhodotorula mucilaginosa in immunocompromised patients. The objectives of this study were to evaluate the susceptibility profile of Rhodotorula mucilaginosa, verify the ability of this species to change its susceptibility profile after exposure to high concentrations of AMB, and compare the antifungal activity of AMB or voriconazole (VCR) plus combinations of non-antifungal medications against the two groups of R. mucilaginosa. Thirty-five strains of R. mucilaginosa isolated from patients were studied. The isolates were identified based on microbiological and molecular methods. We defined group I to be the original strains isolated from patients and group II as the same strains after in vitro exposure to AMB. AMB exposure was assayed according to Fekete-Forgács et al., with some modifications. Susceptibility tests were performed using the broth microdilution method (CLSI M27-A3). AMB, caspofungin, fluconazole (FLC), and VRC were tested alone and ciprofloxacin, levofloxacin, amlodipine, cyclosporine A, fluoxetine, ibuprofen, simvastatin, and warfarin were tested in combination with AMB or VRC, using the broth microdilution checkerboard technique. All group I isolates were susceptible to low concentrations of AMB. Susceptibility to VRC was quite poor. FLC and CAS exhibited no activity against R. mucilaginosa. Prolonged exposure to AMB changed the susceptibility of the isolates. The susceptibility tests with strains from group II showed high minimal inhibitory concentration (MICs) for AMB and the inhibition by VRC required more elevated MICs. In group I, the combination AMB + ibuprofen demonstrated the highest number of synergistic interactions. In group II, the most synergistic interactions was AMB + simvastatin. In group I, When VCR was combined with levofloxacin, a strong synergism was demonstrate against R. mucilaginosa isolates. In group II, VRC + cyclosporine A combination demonstrated a potent synergism. Treatments for R. mucilaginosa are restricted and a multidrug approach seems to be an alternative by administering novel chemical entity drugs with drugs currently on the market simultaneously.
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Avaliação da suscetibilidade de Rhodotorula mucilaginosa frente a associações de antifúngicos com fármacos diversosSpader, Tatiana Borba January 2017 (has links)
Novas formas terapêuticas e o progresso da medicina proporcionaram a emergência de infecções por Rhodotorula mucilaginosa em pacientes imunocomprometidos. Este estudo tem o objetivo de avaliar a suscetibilidade dos isolados de R. mucilaginosa aos antifúngicos convencionais, verificar a habilidade destes em modificar seu perfil de suscetibilidade após exposição a crescentes concentrações de anfotericina B (AMB) e comparar a atividade antifúngica de AMB ou voriconazol (VCR) em combinação com fármacos diversos frente aos dois grupos de R. mucilaginosa. Trinta e cinco isolados de R. mucilaginosa proveniente de pacientes foram estudados. Os isolados foram identificados baseado em métodos microbiológicos e moleculares. Definimos como grupo I os isolados fúngicos originais e grupo II como estes mesmos isolados após serem submetidos a crescentes concentrações de AMB. A exposição à AMB foi realizada segundo Fekete-Forgács et al., com algumas modificações. Os testes de susceptibilidade foram realizados de acordo com a técnica de microdiluição em caldo (CLSI M27-A3). AMB, caspofungina, fluconazol e VRC foram testadas isoladamente e ciprofloxacino, levofloxacino, anlodipino, ciclosporina A, fluoxetina, ibuprofeno, sinvastatina e varfarina foram testadas em combinação com AMB ou VRC, utilizando a técnica de microdiluição em caldo “checkerboard”. Os isolados do grupo I foram suscetíveis a baixas concentrações de AMB. A suscetibilidade ao VCR foi muito reduzida. Fluconazol e caspofungina não exibiram atividade frente a R. mucilaginosa. A exposição prolongada à AMB modificou a suscetibilidade dos isolados. Os testes de suscetibilidade com os isolados do grupo II mostraram elevadas Concentrações Inibitórias Mínimas (CIMs) para AMB e a inibição pelo VCR requisitou CIMs mais elevadas. No grupo I, a combinação de AMB + ibuprofeno mostrou o maior número de interações sinérgicas. No grupo II, a combinação com o maior número de interações sinérgicas foi AMB + sinvastatina. No grupo I, quando VCR foi combinado com levofloxacino, um potente sinergismo foi observado frente a isolados de R. mucilaginosa. No grupo II, combinação de VRC + ciclosporina A mostrou um potente sinergismo. Os tratamentos para infecção por R. mucilaginosa são restritos e a terapia combinada pode ser uma alternativa quando novos fármacos são combinados com aqueles já disponíveis no mercado. / New therapies and medical progress have led to emerging fungal infections by Rhodotorula mucilaginosa in immunocompromised patients. The objectives of this study were to evaluate the susceptibility profile of Rhodotorula mucilaginosa, verify the ability of this species to change its susceptibility profile after exposure to high concentrations of AMB, and compare the antifungal activity of AMB or voriconazole (VCR) plus combinations of non-antifungal medications against the two groups of R. mucilaginosa. Thirty-five strains of R. mucilaginosa isolated from patients were studied. The isolates were identified based on microbiological and molecular methods. We defined group I to be the original strains isolated from patients and group II as the same strains after in vitro exposure to AMB. AMB exposure was assayed according to Fekete-Forgács et al., with some modifications. Susceptibility tests were performed using the broth microdilution method (CLSI M27-A3). AMB, caspofungin, fluconazole (FLC), and VRC were tested alone and ciprofloxacin, levofloxacin, amlodipine, cyclosporine A, fluoxetine, ibuprofen, simvastatin, and warfarin were tested in combination with AMB or VRC, using the broth microdilution checkerboard technique. All group I isolates were susceptible to low concentrations of AMB. Susceptibility to VRC was quite poor. FLC and CAS exhibited no activity against R. mucilaginosa. Prolonged exposure to AMB changed the susceptibility of the isolates. The susceptibility tests with strains from group II showed high minimal inhibitory concentration (MICs) for AMB and the inhibition by VRC required more elevated MICs. In group I, the combination AMB + ibuprofen demonstrated the highest number of synergistic interactions. In group II, the most synergistic interactions was AMB + simvastatin. In group I, When VCR was combined with levofloxacin, a strong synergism was demonstrate against R. mucilaginosa isolates. In group II, VRC + cyclosporine A combination demonstrated a potent synergism. Treatments for R. mucilaginosa are restricted and a multidrug approach seems to be an alternative by administering novel chemical entity drugs with drugs currently on the market simultaneously.
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Avaliação da suscetibilidade de Rhodotorula mucilaginosa frente a associações de antifúngicos com fármacos diversosSpader, Tatiana Borba January 2017 (has links)
Novas formas terapêuticas e o progresso da medicina proporcionaram a emergência de infecções por Rhodotorula mucilaginosa em pacientes imunocomprometidos. Este estudo tem o objetivo de avaliar a suscetibilidade dos isolados de R. mucilaginosa aos antifúngicos convencionais, verificar a habilidade destes em modificar seu perfil de suscetibilidade após exposição a crescentes concentrações de anfotericina B (AMB) e comparar a atividade antifúngica de AMB ou voriconazol (VCR) em combinação com fármacos diversos frente aos dois grupos de R. mucilaginosa. Trinta e cinco isolados de R. mucilaginosa proveniente de pacientes foram estudados. Os isolados foram identificados baseado em métodos microbiológicos e moleculares. Definimos como grupo I os isolados fúngicos originais e grupo II como estes mesmos isolados após serem submetidos a crescentes concentrações de AMB. A exposição à AMB foi realizada segundo Fekete-Forgács et al., com algumas modificações. Os testes de susceptibilidade foram realizados de acordo com a técnica de microdiluição em caldo (CLSI M27-A3). AMB, caspofungina, fluconazol e VRC foram testadas isoladamente e ciprofloxacino, levofloxacino, anlodipino, ciclosporina A, fluoxetina, ibuprofeno, sinvastatina e varfarina foram testadas em combinação com AMB ou VRC, utilizando a técnica de microdiluição em caldo “checkerboard”. Os isolados do grupo I foram suscetíveis a baixas concentrações de AMB. A suscetibilidade ao VCR foi muito reduzida. Fluconazol e caspofungina não exibiram atividade frente a R. mucilaginosa. A exposição prolongada à AMB modificou a suscetibilidade dos isolados. Os testes de suscetibilidade com os isolados do grupo II mostraram elevadas Concentrações Inibitórias Mínimas (CIMs) para AMB e a inibição pelo VCR requisitou CIMs mais elevadas. No grupo I, a combinação de AMB + ibuprofeno mostrou o maior número de interações sinérgicas. No grupo II, a combinação com o maior número de interações sinérgicas foi AMB + sinvastatina. No grupo I, quando VCR foi combinado com levofloxacino, um potente sinergismo foi observado frente a isolados de R. mucilaginosa. No grupo II, combinação de VRC + ciclosporina A mostrou um potente sinergismo. Os tratamentos para infecção por R. mucilaginosa são restritos e a terapia combinada pode ser uma alternativa quando novos fármacos são combinados com aqueles já disponíveis no mercado. / New therapies and medical progress have led to emerging fungal infections by Rhodotorula mucilaginosa in immunocompromised patients. The objectives of this study were to evaluate the susceptibility profile of Rhodotorula mucilaginosa, verify the ability of this species to change its susceptibility profile after exposure to high concentrations of AMB, and compare the antifungal activity of AMB or voriconazole (VCR) plus combinations of non-antifungal medications against the two groups of R. mucilaginosa. Thirty-five strains of R. mucilaginosa isolated from patients were studied. The isolates were identified based on microbiological and molecular methods. We defined group I to be the original strains isolated from patients and group II as the same strains after in vitro exposure to AMB. AMB exposure was assayed according to Fekete-Forgács et al., with some modifications. Susceptibility tests were performed using the broth microdilution method (CLSI M27-A3). AMB, caspofungin, fluconazole (FLC), and VRC were tested alone and ciprofloxacin, levofloxacin, amlodipine, cyclosporine A, fluoxetine, ibuprofen, simvastatin, and warfarin were tested in combination with AMB or VRC, using the broth microdilution checkerboard technique. All group I isolates were susceptible to low concentrations of AMB. Susceptibility to VRC was quite poor. FLC and CAS exhibited no activity against R. mucilaginosa. Prolonged exposure to AMB changed the susceptibility of the isolates. The susceptibility tests with strains from group II showed high minimal inhibitory concentration (MICs) for AMB and the inhibition by VRC required more elevated MICs. In group I, the combination AMB + ibuprofen demonstrated the highest number of synergistic interactions. In group II, the most synergistic interactions was AMB + simvastatin. In group I, When VCR was combined with levofloxacin, a strong synergism was demonstrate against R. mucilaginosa isolates. In group II, VRC + cyclosporine A combination demonstrated a potent synergism. Treatments for R. mucilaginosa are restricted and a multidrug approach seems to be an alternative by administering novel chemical entity drugs with drugs currently on the market simultaneously.
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Avaliação da eficácia farmacológica da fluoxetina e da nimesulida coadministradas com Panax ginseng em ratos wistarCUNHA, Hellencleia Pereira 16 February 2017 (has links)
Submitted by Rafael Santana (rafael.silvasantana@ufpe.br) on 2018-03-16T17:55:36Z
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Previous issue date: 2017-02-16 / CNPQ / A polifarmácia tem sido cada vez mais utilizada por pacientes idosos no tratamento de doenças crônicas. Além dos medicamentos prescritos por profissionais de saúde, muitos pacientes buscam a fitoterapia como medicina complementar. Entretanto, o uso concomitante de fitoterápicos com outros medicamentos pode trazer consequências ao paciente do ponto de vista clínico. O presente estudo teve por objetivo analisar a possível interferência do fitoterápico Panax ginseng sobre os efeitos farmacológicos da fluoxetina e da nimesulida, em modelos animais de depressão, memória e inflamação. Para isso, ratos Wistar adultos machos divididos em três grupos experimentais (n=8) foram submetidos ao regime de tratamento oral agudo (três doses em 24 horas) ou por 14 dias (estudo subcrônico) com veículo (água destilada 1,5 mL/kg, controle), fluoxetina (20 mg/kg) ou fluoxetina (20 mg/kg) + P. ginseng (100 mg/kg). Posteriormente, os animais foram avaliados nos testes da natação forçada ou campo aberto. Para os testes de inflamação aguda e crônica, os animais foram agrupados em quatro grupos experimentais (n=6): controle (água destilada, 1,5 mL/kg), nimesulida (10 mg/kg), P. ginseng (100 mg/kg) ou nimesulida (10 mg/kg) + P. ginseng (100 mg/kg), e submetidos ao modelo de edema de pata induzido por carragenina (estudo agudo, por 240 minutos) ou por Adjuvante de Freund (estudo crônico, por 40 dias). No teste da inflamação subcrônica, os animais foram divididos em três grupos (n=6): controle (água destilada, 1,5 mL/kg), nimesulida (10 mg/kg) ou nimesulida (10 mg/kg) + P. ginseng (100 mg/kg), sendo induzida a formação de granuloma por “pellets” de algodão. Os resultados mostraram que houve uma potencialização do efeito antidepressivo no grupo de animais tratados com P. ginseng + fluoxetina, com três doses em 24 horas, efeito este que não foi observado no tratamento subcrônico (14 dias). Verificou-se também que P. ginseng não modificou o efeito anti-inflamatório da nimesulida, nos estudos de inflamação aguda, subcrônica e crônica, e o mesmo apresentou um efeito anti-inflamatório semelhante ao da nimesulida. Conclui-se que o tratamento com P. ginseng modifica o efeito da fluoxetina em testes comportamentais de depressão e memória agudos, mas não modifica em testes subcrônicos e não interfere no efeito da nimesulida em testes de inflamação aguda, subcrônica e crônica em ratos. / Polypharmacy has been increasingly used by elderly patients in the treatment of chronic diseases. In addition to medicines prescribed by health professionals, many patients seek herbal medicine as complementary medicine. However, the concomitant use of herbal medicines with other medicinal products may have consequences for the patient from a clinical point of view. The present study aimed to analyze the possible interference of the phytotherapeutic Panax ginseng on the pharmacological effects of fluoxetine and nimesulide in animal models of depression, memory and inflammation. For this, adult male Wistar rats divided into three experimental groups (n = 8) underwent acute oral treatment (three doses in 24 hours) or 14 days (subchronic study) with vehicle (distilled water 1.5 mL/Kg, control), fluoxetine (20 mg/kg) or fluoxetine (20 mg/kg) + P. ginseng (100 mg/kg). Subsequently, the animals were evaluated in the forced swimming or open field tests. For the acute and chronic inflammation tests, the animals were grouped into four experimental groups (n = 6): control (distilled water, 1.5 mL/kg), nimesulide (10 mg/kg), P. ginseng (100 mg/Kg) or nimesulide (10 mg/kg) + P. ginseng (100 mg/kg) and submitted to the carrageenan-induced paw edema model (acute study, for 240 minutes) or by Freund's Adjuvant (chronic study, 40 days). In the subchronic inflammation test, the animals were divided into three groups (n = 6): control (distilled water, 1.5 mL/kg), nimesulide (10 mg/kg) or nimesulide (10 mg/kg) + P. ginseng (100 mg/kg), granuloma formation being induced by cotton pellets. The results showed that there was a potentiation of the antidepressant effect in the group of animals treated with P. ginseng + fluoxetine, with three doses in 24 hours, an effect that was not observed in the subchronic treatment (14 days). It was also found that P. ginseng did not modify the anti-inflammatory effect of nimesulide in acute, subchronic and chronic inflammation studies, and it had an anti-inflammatory effect similar to nimesulide. It is concluded that the treatment with P. ginseng modifies the effect of fluoxetine in behavioral tests of depression and acute memory, but does not modify in the subchronic tests and does not interfere in the effect of nimesulide in tests of acute, subchronic and chronic inflammation in rats.
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Desfechos clínicos do tratamento de tuberculose utilizando esquema RHZE em comprimidos com dose fixa combinada / Clinical outcomes of tuberculosis treatment using fourdrug fixed-dose combination regimenFerreira, Anna Carolina Galvão 28 May 2012 (has links)
Submitted by Erika Demachki (erikademachki@gmail.com) on 2015-02-13T20:15:11Z
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Previous issue date: 2012-05-28 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás - FAPEG / OBJECTIVE: To describe tuberculosis treatment rates of cure, failure and default of
a self administered regimen, with rifampin, isoniazid, pyrazinamide and ethambutol
in the first two months of treatment followed by isoniazid and rifampcina in the four
last months (2RHZE/4RH) in four-drug fixed-dose combination (FDC), implemented
in Brazil since 2010 to replace a regimen of separately administered rifampicin,
isoniazid and pyrazinamide in the first two months of treatment followed by
isoniazid and rifampcina for four months (2RHZ/4RH). METHODS: Descriptive
study using prospectively collected data from medical records of TB cases, older
than18 years of age undergoing treatment with 2RHZE/4RH in two units of primary
health care in the metropolitan area of Goiânia. RESULTS: The study included 40
cases of TB. The cure rate was 67.5% (27/40), the abandonment was 17.5% (7/40)
and there were no cases of failure. There was reports of adverse reactions in 47%
(19/40) of the cases. Of these, 87% were mild and 13% were moderate. There was no
need for change or suspension of the scheme. CONCLUSIONS: The cure rate in
FDC 4RHZE/2RH scheme under self-administered regimen was similar to historical
rates of cure with 2RHZ/4RH. The default rate in the sample studied was much
higher than the rate recommended as appropriate (up to 5%). / INTRODUÇÃO: O esquema de tratamento da TB tem alta eficácia em torno de 95%
e com possibilidade de cura de aproximadamente 100% dos casos e reduz
rapidamente a transmissão, e assim pode-se reduzir a incidência da doença. Embora a
distribuição da medicação seja gratuita em todo país pelo Sistema Único de Saúde, a
efetividade do tratamento da TB varia muito nos diferentes locais. JUSTIFICAVA:
Conhecer as taxas de sucesso de tratamento ,falência e abandono além de verificar a
segurança do tratamento da TB com 4 medicamentos em apresentação dose fixa
combinada.
OBJETIVO: Descrever as taxas de cura, falência e abandono do tratamento da
tuberculose com o esquema básico com rifampicina, isoniazida, pirazinamida e
etambutol nos dois primeiros meses de tratamento seguidos de isoniazida e
rifampcina por quatro meses (2RHZE/4RH), sob forma de comprimidos em dose fixa
combinada (DFC), em regime auto administrado implementado no Brasil desde
2010, em substituição ao esquema utilizando cápsulas e comprimidos com
rifampicina, isoniazida e pirazinamida nos dois primeiros meses de tratamento,
seguidos de isoniazida e rifampcina por quatro meses (2RHZ/4RH). MÉTODOS:
Estudo descritivo utilizando dados secundários coletados prospectivamente de
prontuários de casos de TB, maiores de 18anos, submetidos ao tratamento com
esquema básico para tuberculose, em duas Unidades Básicas de Saúde da região
metropolitana de Goiânia. RESULTADOS: Foram incluídos no estudo 40 casos de
TB. A taxa de cura foi de 67,5% (27/40), a de abandono de 17,5% (7/40) e a não
ocorreram casos de falência. Houve relato de reações adversas em 47% (19/40) num
total de 31 ocorrências. Dessas, 87% foram leves e 13% moderadas. Em nenhum
caso houve necessidade de mudança ou suspensão do esquema. CONCLUSÕES: A
taxa de cura do esquema 4RHZE/2RH em DFC sob regime autoadministrado foi
semelhante às taxas históricas do tratamento com 2RHZ/4RH. A taxa de abandono na
amostra estudada foi superior a taxa preconizada como adequada (até 5%).
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Avaliação farmacoeconômica dos tratamentos para leishmaniose visceral no Estado de SergipeSantos, João Luiz Alves dos 31 August 2015 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Search for new therapeutic alternatives for leishmaniasis is considered essential by the World Health Organization, due to the high toxicity of the drugs currently used, its high
cost and the risk of resistance. In Brazil, it is used three drugs to treat leishmaniasis: meglumine antimoniate and two formulations of amphotericin B (deoxycholate and
liposomal). This study is a piggy-back evaluation linked to a multicentric clinical trial with the objective to perform a decision analysis between the treatment regimens for
visceral leishmaniasis, for both adults and children. For this end, it was performed analysis of the data obtained in the state of Sergipe from 62 patients randomized to treatment with meglumine antimoniate (group A), considered the first line treatment in Brazil, amphotericin B deoxycholate (group B), liposomal amphotericin B (group C) and the combined regimen of meglumine antimoniate with liposomal amphotericin B
(group D), in order to conduct a decision analysis from among these therapeutic regimens for both adults and children. To this end, two scenarios were considered: scenario 1 is the currently prevailing in Brazil, where patients are always treated as
possible on an outpatient basis with meglumine antimoniate, although with a smaller monitoring on its potentially lethal side effects and a possible lower adherence to treatment. In the scenario 2, patients are hospitalized during the treatment period, with a better monitoring of clinical and laboratory parameters of the patient, although with a higher risk of nosocomial infections and increasing treatment costs. In terms of security, there is an emphasis on amphotericin B deoxycholate as the one that presents a greater amount of serious and potentially lethal adverse reactions, with an average of 2 severe reactions per patient. From the viewpoint of cost-efficacy, for scenario 1 the meglumine antimoniate remains the treatment of choice for both adults and children. However, in
scenario 2, the combination of drugs (group D) presented itself as the most costeffective for both adults and children. From this study it became clear, from a safety point of view for the patient, the need to evaluate both therapeutic regimens, particularly amphotericin B deoxycholate, such as the treatment scenarios for visceral leishmaniasis. / A busca por novas alternativas terapêuticas para as leishmanioses é considerada essencial pela Organização Mundial da Saúde, em virtude da elevada toxicidade dos
medicamentos atualmente utilizados, seu alto custo e o risco de resistência. No Brasil, utilizam-se três drogas para o tratamento da leishmaniose: o antimoniato de meglumina e as formulações de anfotericina B (desoxicolato e lipossomal). Este estudo é uma
análise econômica atrelada a um ensaio clínico multicêntrico, com o objetivo de se realizar uma análise de decisão entre os esquemas terapêuticos para a leishmaniose visceral, tanto para adultos como para crianças. Para tal, foram utilizados os dados
obtidos do estado de Sergipe, onde foram acompanhados 62 pacientes, randomizados para tratamento com antimoniato de meglumina (grupo A), considerado o esquema de primeira escolha no Brasil, anfotericina B desoxicolato (grupo B), anfotericina B lipossomal (grupo C) e o esquema terapêutico combinado de antimoniato de meglumina com anfotericina B lipossomal (grupo D). Na análise de decisão, foram considerados
dois cenários: o cenário 1, atualmente existente no Brasil, no qual os pacientes são tratados sempre que possível ambulatorialmente com o antimoniato de meglumina,
porém com um menor acompanhamento de suas reações adversas potencialmente letais e uma possível menor adesão ao tratamento. Já no cenário 2, os pacientes são internados
durante todo o período do tratamento, com um melhor monitoramento dos parâmetros clínicos e laboratoriais do paciente, porém com um risco maior de infecções
hospitalares e aumento de custos do tratamento. No quesito segurança, há um destaque para a anfotericina B desoxicolato como sendo a que apresenta uma maior quantidade
de reações adversas graves e potencialmente letais, com uma média de 2 reações graves/paciente. Já no ponto de vista de custo-eficácia, para o cenário 1 o antimoniato de meglumina continua sendo o tratamento de primeira escolha, tanto para adultos como para crianças. Porém, no cenário 2, a combinação de medicamentos (grupo D) se apresentou como o mais custo-eficaz tanto para adultos como para crianças. Deste
estudo evidenciou-se, do ponto de vista de segurança ao paciente, a necessidade de reavaliação tanto dos esquemas terapêuticos, particularmente a anfotericina B
desoxicolato, como dos cenários de tratamento para a leishmaniose visceral.
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