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  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
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Cirurgia à céu aberto na gestação com diagnóstico de mielomeningocele e religiosidade

Belizario, Italine Maria Lima de Oliveira 03 December 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2019-03-30T00:06:55Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2015-12-03 / Early diagnosis of Myelomeningocele in the first trimester of pregnancy is important condition for making decision for surgery that corrects the defect of the neural tube through the externalization of the fetus (open surgery). This procedure decreasing the occurrence of Hydrocephalus that affect 90% of the patients with Myelomeningocele, besides reducing other complications related to the malformation. The surgery reduces the scars left by the Myelomeningocele promoting improvements in babies quality life. The present work aims to meet the influence of religion in pregnancies diagnosed with Myelomeningocele. Developed an exploratory research, descriptive and qualitative approach. Data were collected through interviews applied according to a script previously elaborated and subsequently categorized to be analyzed. At time before surgery various events and feelings (anxiety, fear, individual and social charges, etc.) occurs and affect mothers safety, leading them to look for the family or those closest to so they can resist the adverse event. Religion collaborates with the confrontation of disease at the time that promotes the knowledge of pregnant women about themselves and prepare them for the future. The results point to the need to humanize diagnosis care and to promote the integration of the family so that the pregnant woman can face the challenges of pregnancy. / O diagnóstico precoce da Mielomeningocele ainda no primeiro trimestre da gestação é condição importante para a tomada de decisão para a cirurgia que corrige o defeito do tubo neural através da exteriorização do feto (cirurgia a céu aberto). O procedimento reduz as ocorrências de hidrocefalia que acometem 90 % dos pacientes com a Mielomeningocele, além de reduzir outras complicações que são relacionadas à malformação. A cirurgia reduz as sequelas deixadas pela Mielomeningocele promovendo melhorias na qualidade de vida dos bebês. O presente trabalho objetiva conhecer a influência da religião em gestações diagnosticadas com a Mielomeningocele. Desenvolveu-se uma pesquisa exploratória, descritiva e com abordagem qualitativa. Os dados foram coletados por meio de entrevistas aplicadas segundo um roteiro previamente elaborado e posteriormente categorizados para serem analisados. O período que antecede o procedimento é propício para a ocorrência de vários eventos e sentimentos (ansiedade, medo, cobranças individuais e sociais, etc.) que abalam a segurança das mães, levando-as a procurar a família ou aqueles mais próximos para que possam resistir ao evento adverso. A religião colabora com o enfrentamento da doença no momento em que promove o conhecimento da gestante sobre si e a prepara para o futuro. Os achados apontam para a necessidade de se humanizar o atendimento para o diagnóstico e promover a integração da família para que a gestante possa enfrentar os desafios da gestação.
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Transporte eritrocitário da L-arginina pelos sistemas y+ e y+L na hipertensão arterial sistêmica, gestação normal e com distúrbios hipertensivos gestacionais

Conceição, Ioná Rosine Scolari January 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:04:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000391276-Texto+Completo-0.pdf: 700554 bytes, checksum: 80e872f040f001d97404a660a8e322b8 (MD5) Previous issue date: 2007 / L-arginine is the precursor of nitric oxide - a potent endogenous vasodilator. This amino acid is transported via two membrane transport systems: y+ and y+L. Total L-arginine erythrocyte maximal capacity is increased in preeclampsia syndrome, especially in hypertensive patients with superimposed preeclampsia. The hypothesis of the present study is that erythrocyte L-arginine transport is associated with hypertension. The aim was to evaluate the activity of y+ and y+L erythrocyte membrane transport systems of L-arginine, in normotensive and hypertensive women, and women with and without the hypertensive disorders of pregnancy. Sample was composed by 137 women divided into followed groups: 39 with preeclampsia (PE), 8 with superimposed preeclampsia (SPE), 14 with gestational hypertension (GH), 10 with chronic hypertension (CH), 28 pregnant controls (CP), 20 non-pregnant hypertensive (HAS) and 18 non-pregnant normotensive women (N). L-arginine erythrocyte uptake was measured using 14C as a marker, and N-ethylmaleimide as y+ transport system inhibitor to obtain the function of two transport systems separately. The results were submitted to Michaelis-Menten equation to determine the maximal capacity of transport (Vmax) and half saturation constant (km). Results showed no alteration in total and y+L Vmax. The maximal capacity of transport via y+ system was lower in PE, GH and CP in comparision with normotensive non-pregnant. Half saturation constant (km) had no difference between groups. / A L-arginina é o aminoácido precursor da síntese de óxido nítrico - um potente vasodilatador endógeno. Este aminoácido é transportado através da membrana celular por dois sistemas de transporte: y+ e y+L. A capacidade máxima de transporte eritrocitário total da L-arginina está aumentada na síndrome de préeclâmpsia (SPE), especialmente em pacientes previamente hipertensas com PE. A hipótese do presente estudo é que o aumento do transporte de L-arginina possa estar associado à hipertensão. O objetivo foi avaliar a atividade dos transportadores da L-arginina – sistemas y+ e y+L - em eritrócitos de mulheres normotensas e hipertensas, gestantes controle e portadoras de distúrbios hipertensivos da gestação.A amostra foi composta por 137 mulheres divididas nos seguintes grupos: 39 com pré-eclâmpsia (PE), 8 com pré-eclâmpsia sobreposta à hipertensão crônica (PES), 14 com hipertensão gestacional (HG), 10 gestantes com hipertensão crônica (HC), 28 gestantes controle (GN), 20 mulheres não-gestantes hipertensas (NG/HAS) e 18 normotensas (NG/N). O influxo eritrocitário de L-arginina foi mensurado usando 14C como marcador e N-etilmaleimida como inibidor do sistema de transporte y+ para obter a função dos dois sistemas em separado. Os resultados foram submetidos à equação cinética de Michaelis-Menten para determinar a capacidade máxima de transporte (Vmax) e a constante de meiasaturação (km). Os resultados mostraram que não houve alteração no Vmax - do influxo total e do sistema y+L. Os grupos PE, HG e GN apresentam a capacidade máxima de transporte pelo sistema y+ menor que NG/N. A constante de meia saturação (km) não foi diferente entre os grupos.
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Perfil de citocinas (T1 e T2) e distribuição dos subtipos linfocitários (CD3/CD4/CD8 e CD26) na gestação com e sem a síndrome de pré-eclâmpsia

Fagundes, Iara dos Santos January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:04:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000400759-Texto+Completo-0.pdf: 708078 bytes, checksum: cd4affe5828ac74eab2d88638778ae91 (MD5) Previous issue date: 2008 / Pre-eclampsia syndrome (PES) is a hypertensive disorder of the second half of pregnancy. The clinical signs are part of a severe systemic inflammatory response that includes leukocyte activation. Th1/Th2 cytokine imbalance towards a dominant Th1 profile has been described as a marker of the systemic inflammatory response in PES. The present study evaluated the changes of total Th1/Th2 cytokines in CD3+ cells and the peripheral blood lymphocytes distribution in women with pre-eclampsia comparing to normotensive pregnant women. Fifty-one pregnant women were included (PES=26, Controls=25). Total leukocytes and lymphocytes counts, percentages of CD3+ cells (immunocompetent T-lymphocytes), INF- g+/CD3+ cells (T lymphocytes with type 1 cytokine profile), IL-4+/CD3+ and IL-10+/CD3+ cells (T lymphocytes with type 2 cytokine profile), CD4+/CD8+ cells (T helper/T cytotoxic lymphocytes) and CD26+ (dypeptidil-peptidase IV activity) cells were determined in blood samples by 2 color flow cytometric analysis. A higher CD4+ lymphocyte subset levels in SPE comparing to normal pregnancy group (43. 6±5. 8 vs 37. 8±5. 7%; P<0. 001) was detected. All the others immunological parameters were not significantly different between groups (P>0. 05). Actived immune status due higher Th cells levels is associated with systemic inflammatory response described in PES women. Type 1/Type-2 shift in PES was not detected in CD3+ cells, and may be present in other specific cell types such as in CD4+ and CD3- lymphocytes. / A Síndrome da Pré-Eclâmpsia (SPE) é o distúrbio hipertensivo que ocorre na segunda metade da gestação. Os sinais clínicos são parte de uma resposta inflamatória intensa que inclui a ativação leucocitária. O desequilíbrio no balanço de citocinas secretadas pelos linfócitos auxiliares Ta1 (inflamatórias) e Ta2 (antiinflamatórias) a favor do perfil Ta1 dominante é descrito como um marcador da resposta inflamatória sistêmica na SPE. O presente estudo investigou as alterações nas citocinas totais T1/T2 nos linfócitos T CD3+ e a distribuição dos linfócitos sanguíneos periféricos nas mulheres com pré-eclâmpsia em comparação às gestantes normotensas. Cinqüenta e uma mulheres foram incluídas no estudo (SPE=26, Controles=25). A contagem global de leucócitos e a contagem de linfócitos, o percentual de células CD3+ (linfócitos T imunocompetentes), o percentual das células INF- g+/CD3+ (linfócitos T com imunofenótipo de citocinas do tipo 1), o percentual das células IL- 4+/CD3+ e IL-10+/CD3+ (linfócitos T com imunofenótipo de citocinas do tipo2), o percentual das células CD4+/CD8+ (linfócitos T auxiliares/T citotóxicos) e o percentual das células CD26+ (atividade dipeptidil-peptidase IV) foram determinados em amostras de sangue através das análises por citometria de fluxo em 2 cores. Detectou-se que o nível do subtipo linfocitário CD4+ no grupo SPE foi mais elevado que no grupo controle (43. 6±5. 8 vs 37. 8±5. 7%; P=0. 002). Todos os outros parâmetros imunológicos não foram significativamente diferentes entre os grupos (P>0. 05). Concluiu-se que a situação de ativação imunológica, devido ao aumento nos níveis dos linfócitos Ta, está associada com a resposta inflamatória sistêmica descrita na mulher com SPE. O desquilíbrio no perfil de citocinas totais do tipo 1 e do tipo 2 na SPE não foi evidenciado nas células com imunofenótipo CD3+, e pode estar presente em outros subtipos celulares específicos como nos linfócitos CD4+ ou CD3-.
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Colonização de gestantes pelo estreptococo do grupo B: prevalência, fatores associados e cepas virulentas

Carvalho, Rui Lara de January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:07:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000418124-Texto+Completo-0.pdf: 501472 bytes, checksum: cfbcf24b53209e4b0ffe5a51584e37da (MD5) Previous issue date: 2009 / Background: Group B Streptococcus (GBS) has been of concern to obstetrician and neonatologists to the possibility of neonatal sepsis, which presents a significant risk of mortality. Screening for GBS between 35-37 weeks associated with intrapartum prophylaxis with crystalline penicillin has resulted in reduction of neonatal sepsis by GBS. The rate of GBS colonization varies widely according to region and social status of women. The frequency of virulent clones is unknown in our contry. Objectives: 1. To determine the prevalence of GBS in the genital-anal tract of pregnant patients that are hospitalized at the obstetric center of a University Hospital of Porto Alegre, also check the factors associated with this colonization. 2. Verify the presence of invasive strains of GBS positive cases Methods: The study involved 319 pregnant women with gestational ages ranging from 24 and 41 weeks, who were hospitalized at the São Lucas Hospital of Catholic University of Rio Grande do Sul. These patients was done a vaginalanal swab and seeded un culture medium Todd-Hewitt. Samples positive for GBS were sent to carry out polymerase chain reaction (PCR) for DNA extraction and typing of higly virulent strains of GBS. Results: GBS prevalence found was 23. 4% (CI 95%: 17. 8-27. 2). Regarding the possible factors associated with colonization of the age variable showed a trend of increased colonization in patients over 30 years compared with younger ages. This also happened for comparison with the color of the patient where it appeared a tend of increased colonization in patients of gestacional age below 35 weeks among pregnant women at 35-37 weeks and between 37-39 weeks. The presence of premature rupture of ovular membranes did not appear as a factor associated with higer rate of GBS colonization. Regarding the frequency of virulent strains analysis of 60 cases revealed 10 positive cases (16. 6%) to clone sequence typing -17 (ST-17). Conclusions: GBS prevalence found in our study is similar to rates in developed countries, carrying out routine screening during prenatal care and make a intervention with intrapartum prophylaxis in positive cases. There was a higer rate of colonization in term pregnacies compared with preterm. The frequency of strains “highly virulent” found was 16. 6%. / Introdução: O estreptococo do grupo B (EGB) tem sido motivo de preocupação para obstetras e neonatologistas pela possibilidade de sepse neonatal, que apresenta um risco importante de mortalidade. O rastreamento do EGB entre 35-37 semanas associado com a profilaxia intra-parto com penicilina cristalina tem propiciado uma diminuição de sepse neonatal precoce por EGB. O índice de colonização por EGB é muito variável de acordo com região e condição social das gestantes. A freqüência de clones virulentos é desconhecida em nosso meio. Objetivos: 1 - Determinar a prevalência de EGB no trato genital-anal em gestantes que internam no Centro Obstétrico de um Hospital Universitário na Cidade de Porto Alegre, verificando também os fatores associados a esta colonização. 2- Verificar a presença de cepas invasivas do EGB nos casos positivos Métodos: O estudo envolveu 319 gestantes, com idade gestacional que variou entre24 e 41 semanas, que internaram na Maternidade do Hospital São Lucas da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Nestas pacientes foi feito um swab vaginal-anal e semeado em meio de cultura Todd-Hewitt. As amostras positivas para EGB foram enviadas para realização de reação em cadeia da polimerase (PCR) para extração do DNA e tipagem de cepas altamente virulentas do EGB. Resultados: A prevalência de EGB encontrada foi de 23,4% (IC 95%: 17,8- 27,2). Em relação aos possíveis fatores associados a colonização a variável idade mostrou uma tendência de maior colonização em pacientes com mais de 30 anos, quando comparada com idades mais jovens. Isso também aconteceu em relação a comparação com a cor da paciente onde apareceu uma tendência de maior colonização em pacientes de cor preta ou mista. As pacientes com idade gestacional abaixo de 35 semanas apresentaram um índice de colonização inferior às gestantes entre 35-37 semanas e também entre 37-39 semanas. A presença de ruptura prematura das membranas ovulares não apareceu como fator associado a índice maior de colonização pelo EGB. Em relação a freqüência de cepas virulentas a análise de 60 casos revelou 10 casos positivos (16,6%) para clone “sequence typing” – 17 (ST-17). Conclusões: A prevalência de EGB encontrado em nosso estudo é similar aos índices de países desenvolvidos, que realizam o rastreamento rotineiro no prénatal e fazem a intervenção com profilaxia intra-parto nos casos positivos. Houve um maior índice de colonização em gestações à termo comparadas com gestações de pré-termo. A freqüência de cepas “altamente virulentas” encontrada foi 16,6%.
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Gestante de alto risco no atendimento em ambulatório de serviço público

Pereira, Ana Maria Martins 19 December 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2019-03-30T00:00:30Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2014-12-19 / This study aimed to analyze the high risk pregnancies perception of the route they did during the prenatal period in the public service in the city of Fortaleza, State of Ceará, Brazil. This is a descriptive study with a qualitative approach conducted by semi-structured interviews with 15 pregnants women who were referred from Basic Family Health Units or from secondaries hospitals. Data collection took place between March and July 2014. The data was submitted to content analysis and thematic modality proposed by Bardin. To interpret the information four major categories were established: Feelings assigned by pregnant women about prenatal high risk, values which was denied on the care received, as well as assistance to access difficulties by itinerary, service perception during route to the prenatal high risk, therapeutic itinerary of pregnant women to prenatal high risk. The identification of the different paths taken by these users of the service system to the risk of pregnant women revealed a series of reflections. The results indicated pilgrimages in search of a resolution to a high-risk health problem, the interpersonal relationship is focused on the relationship of friendship, sometimes intermediate routing and access, but not always following the flows and formal procedures; pregnant women felt they need more information and more agile in the reference. It is expected that should have more studies focused on the Basic Family Health Unit in order to identify weaknesses and difficulties to deploy and implement the objectives of the stork network thereby contributing to the quality of women care in their pregnancy cycle. We do not expect the results of this evaluation can translate a decision-making in the service but the information gathered in this study contributes on improving the care quality of the risk pregnant women. / A aproximação do tema originou-se de uma trajetória de eventos e experiências ocorridas ao longo da formação profissional e pessoal da autora que sempre teve a intenção de pesquisar e conhecer as nuances da Gestação de alto risco frente ao contexto do parto e suas repercussões, bem como toda a área que envolve a saúde da mulher. A gestação de alto risco vem aos poucos assumindo novas vertentes e a cada dia torna-se inquietante e questionador entender essa realidade. Este estudo objetivou analisar a percepção de gestantes sobre a gravidez de alto risco e o percurso realizado durante o atendimento pré-natal. A pesquisa teve como loco o serviço público, de referência na Cidade de Fortaleza-Ce e como sujeito as gestantes encaminhadas de uma Unidade Básica de saúde da família ou hospital secundário. O itinerário escolhido para guiar essa investigação foi a pesquisa descritiva com abordagem qualitativa. A coleta de dados foi realizada no período de março a julho de 2014, mediante a realização de entrevistas semiestruturada, contando com a participação de 15 gestantes. Foi utilizada a análise de conteúdo proposto por Bardin para a organização e análise dos dados. Para interpretar as informações foram estabelecidas quatro grandes categorias: Caracterização das participantes quanto aos dados sócios demográficos e obstétricos; sentimentos atribuídos por gestantes acerca da descoberta da gestação de alto risco; Dificuldades relatadas pelas gestantes no acesso à assistência pré-natal de alto risco; Itinerário Terapêutico das gestantes ao pré-natal de alto risco e percepção do atendimento recebido. No que tange ao Itinerário, a possibilidade de conhecer os variados caminhos percorridos por essas usuárias do sistema de atendimento às gestantes de risco revelou uma série de reflexões sobre o funcionamento desse sistema. Muitos relatos revelaram peregrinações em busca de uma resolução para um problema de alto risco para a saúde. Parece ironia, mas são fatos e sentimentos percebidos de gestantes que utilizam o serviço público e esta revelação não converge com os objetivos que as Políticas Públicas preconizam. Deste modo, ressaltamos a necessidade de um olhar atento de todos profissionais que trabalham nos serviços de atenção à saúde, principalmente os que estão na atenção primária, para a realização não só de diagnósticos precoces, mas de cobrar dos responsáveis a resolutividade do caso, levando em consideração os princípios da Equidade, dar prioridade aos que precisam mais naquele momento.
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Validação externa pelo GiViTI do APACHE II e SOFA para doentes críticos no ciclo gravídico-puerperal

Barbosa, Marcelo Lopes 19 December 2018 (has links)
Made available in DSpace on 2019-03-30T00:31:18Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2018-12-19 / Maternal death still poses a major challenge in developing countries. The use of predictive models can help to combat such unacceptable mortality. Specific prognostic scores for obstetric patients have been proposed, however they have not been shown to be superior to APACHE and SOFA. In prognostic models, external validation is a very crucial step. Discrimination and calibration evaluate the performance of such models. The AUC-ROC curve evaluates discrimination, whereas calibration can be tested, more recently, by a promising statistical test called the GiViTI calibration belt. After the release of the local Ethics council, a retrospective cohort study was initiated in order to evaluate the external validation of APACHE and SOFA through the GiViTI method in patients in the pregnancy-puerperal cycle. This study was carried out in an obstetric ICU of a reference hospital in the Brazilian Northeast: Maternidade Escola Assis Chateaubriand. Clinical-epidemiological data, SOFA and APACHE II values, length of stay and mortality rate were collected in the records of consecutive patients admitted between October 2014 and October 2016. All the pregnant and puerperal patients were included, those that were beyond 42 days postpartum and those that showed unsatisfactory data in medical records were excluded. After exclusion of 66 patients, 254 patients remained in the final analysis. SPSS and R version 22.0 software were used to construct graphs, tables and histograms, including the ROC curves of the prognostic scores being studied and the respective GiViTI calibration belts. The mean age was 25.8 ± 7.4 years, with 78.5% of the patients admitted postpartum, with the Cesarian section being the most prevalent type of delivery (89.6%). The median APACHE II was 7 (IQR 5-11), while the SOFA was 2 (IQR 1-4). The observed mortality rate was 3.57%, while the (AUC> 0.8), the SOFA being better in this aspect (p <0.05 by the Long Test). As a result, the mean length of stay was <7 days, both APACHE and SOFA. Regarding the calibration belt, there was no significant deviation of the bisector, but in both APACHE and SOFA there was a less than perfect calibration belt with large ICs when the expected mortality was >20%. Key-words: Maternal Death; APACHE; Organ Dysfunction Scores. / A morte materna ainda corresponde a um grande desafio em países em desenvolvimento. O uso de modelos preditivos pode auxiliar no combate a tal mortalidade inaceitável. Escores prognósticos específicos para doentes obstétricas têm sido propostos, no entanto não se mostraram superiores a APACHE e SOFA. Em modelos prognósticos, validação externa é uma etapa deveras crucial. Discriminação e calibração avaliam a performance de um modelo. A AUC de uma curva ROC discorre sobre discriminação, ao passo que a calibração pode ser efetivada mais recentemente por um teste estatístico promissor chamado cinto de calibração GiViTI. Após liberação do Conselho de Ética local, iniciou-se coleta para um estudo tipo coorte retrospectivo no intuito principal de avaliar validação externa de APACHE e SOFA através do método GiViTI em pacientes no ciclo gravídico-puerperal. Referido estudo deu-se numa UTI obstétrica de um hospital de referência do Nordeste brasileiro: Maternidade Escola Assis Chateaubriand. Dados tipo variáveis clínico-epidemiológicas, valores do algoritmo de SOFA e APACHE II, tempo de permanência e taxa de mortalidade foram colhidos nos prontuários de consecutivas pacientes admitidas nessa UTI entre outubro 2014 e outubro de 2016. Aí foram inclusas todas as enfermas gestantes e puérperas, excluindo-se as que se encontravam além de 42 dias de pós-parto e as que mostravam dados insatisfatórios nos prontuários respectivos. Foram avaliadas 320 doentes, sendo excluídas 66 doentes. Permaneceram 254 enfermas para análise final com auxílio dos softwares SPSS e R versão 22.0 para construção de gráficos, tabelas e histogramas, incluindo as curvas ROC dos escores prognósticos em estudo e os respectivos cintos de calibração GiViTI. A idade média foi de 25,8 ± 7,4 anos, com 78,5% das pacientes admitidas no pós-parto, sendo o corte cesariano o tipo de parto mais prevalente (89,6%). A maioria não possuía comorbidades (71,7%). A mediana do APACHE II foi 7 (IQR 5-11), enquanto a do SOFA fora 2 (IQR 1-4). Taxa de mortalidade verificada de 3,57%, ao passo que a média do tempo de permanência foi <7dias, ambos, APACHE e SOFA, discriminaram bem morte materna (AUC >0,8), sendo o SOFA melhor nesse aspecto (p<0,05 pelo Teste Long). No que diz respeito ao cinto de calibração, não houve nenhum desvio significativo da bissetriz, mas, no entanto, tanto no APACHE quanto no SOFA existia um cinto de calibração menos que perfeito com largos ICs quando a mortalidade esperada era >20%. Palavras-chave: Morte Materna; APACHE; Escores de Disfunção Orgânica.
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Hemoglobina glicada (HbA1c) no diabetes mellitus gestacional

Renz, Paula Breitenbach January 2018 (has links)
De acordo com a Associação Americana de Diabetes (ADA), o Diabetes Melitus Gestacional (DMG) é definido como “Diabetes diagnosticado no segundo ou terceiro trimestre de gestação, tendo sido excluída a possibilidade de diabetes tipo 1 (DM1) ou tipo 2 (DM2)”. Devido ao elevado número de mulheres com DM2 não diagnosticado, é recomendável o rastreamento já na primeira visita pré-natal, utilizando critério diagnóstico padrão. A prevalência do diabetes na gravidez vem aumentando no mundo, a maioria DMG, mas também DM2 e DM1. Essa prevalência varia de acordo com a população estudada e o critério diagnóstico utilizado. Dentro dos riscos trazidos pela presença do diabetes não controlado na gestação estão o aborto espontâneo, anomalias fetais, pré-eclâmpsia, morte fetal, macrossomia, hipoglicemia neonatal, hiperbilirrubinemia neonatal entre outros. Além de prevenir os possíveis eventos adversos materno-fetais o diagnóstico de DMG na prática clínica também é importante devido ao risco para a mãe de apresentar diabetes no futuro. Desde 1980, a OMS preconizava o uso do teste oral de tolerância à glicose (TOTG) após sobrecarga de 75g de glicose para o diagnóstico de DMG, utilizando os pontos de glicemia de jejum (GJ) e de glicemia 2 horas (G2h) após sobrecarga. Em 2010, a International Association of the Diabetes and Pregnancy Study Groups (IADPSG) recomendou que o critério diagnóstico para o DMG fosse baseado no estudo Hyperglycemia and Adverse Pregnancy Outcomes (HAPO), foram propostos então, novos pontos de corte para a GJ, glicemia de 1h (G1h) e G2h. Outro teste utilizado para o diagnóstico do diabetes mellitus (DM) desde 2010 é a hemoglobina glicada (HbA1c), também utilizada desde os anos 80 como uma ferramenta de avaliação do controle glicêmico em pacientes com DM. Em uma recente metanálise, 9 o teste HbA1c mostrou-se um teste acurado para a detecção de DMG em mulheres chinesas, indicando uma excelente acurácia do teste para diagnosticar DMG. Com o objetivo de avaliar o uso do teste de HbA1c como teste diagnóstico e como teste preditor de complicações materno-fetais, realizamos um estudo em uma coorte de mulheres grávidas atendidas no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). Estudos mostram que a terapia para restabelecer os níveis de ferro nos pacientes pode levar à diminuição nos níveis de HbA1c, por isso avaliamos a possível interferência da suplementação de ferro durante a gestação nos níveis de HbA1c. Essa suplementação demonstrou não afetar os níveis de HbA1c e não ter impacto clínico na interpretação final dos resultados na ausência de anemia ou presença de anemia leve em nosso estudo. Quando realizamos uma revisão sistemática da literatura com metanálise, incluindo oito estudos, para avaliar a utilização da HbA1c no diagnóstico do DMG, nossos resultados mostraram que a partir do ponto de corte de HbA1c 5,8% tem-se especificidade suficiente para o diagnóstico do DMG. Quando avaliamos a associação da HbA1c, utilizado como teste diagnóstico para DMG, com desfechos materno-fetais, encontramos um aumento significativo na ocorrência de hipertensão gestacional relacionada com o aumento nos níveis de HbA1c. / According to the American Diabetes Association (ADA), Gestational Diabetes Mellitus (GDM) is defined as "Diabetes diagnosed in the second or third trimester of pregnancy, excluding the possibility of type 1 diabetes (DM1) or type 2 (DM2)". Due to the high number of women with undiagnosed DM2, screening at the first prenatal visit using standard diagnostic criteria is recommended. The prevalence of diabetes in pregnancy has been increasing in the world, mostly GDM, but also DM2 and DM1. This prevalence varies according to the population studied and the diagnostic criteria used. Among the risks brought by the presence of uncontrolled diabetes during pregnancy are spontaneous abortion, fetal anomalies, preeclampsia, fetal death, macrosomia, neonatal hypoglycemia, neonatal hyperbilirubinemia, among others. In addition to preventing potential maternal-fetal adverse events, the diagnosis of GDM in clinical practice is also important because of the risk for the mother to present diabetes in the future. Since 1980, the WHO has recommended the use of the oral glucose tolerance test (OGTT) after overloading 75g of glucose for the GDM diagnosis, using fasting glucose (GJ) and glycemia 2 hours (G2h) after overload . In 2010, the International Association of Diabetes and Pregnancy Study Groups (IADPSG) recommended that the diagnostic criteria for GDM be based on the Hyperglycemia and Adverse Pregnancy Outcomes (HAPO) study, new cut-off points were then proposed for FPG, 1h (G1h) and G2h. Another test used for the diagnosis of diabetes mellitus (DM) since 2010 is glycated hemoglobin (HbA1c), has been used since the 1980s as a tool to assess glycemic control in patients with DM. In a recent meta-analysis, the HbA1c test proved to be an accurate test for the detection of GDM in Chinese women, indicating an excellent accuracy of the test to GDM diagnose. In order to evaluate the use of the HbA1c test as a diagnostic test and as a predictor of maternal-fetal complications, a study was carried out in a cohort of pregnant women attending the Hospital de Clinicas de Porto Alegre (HCPA). Studies have shown that therapy to restore iron levels in patients may lead to a decrease in HbA1c levels, so we evaluated the possible interference of iron supplementation during pregnancy in HbA1c levels. This supplementation was found not to affect HbA1c levels and had no clinical impact on the final interpretation of the results in the absence of anemia or presence of mild anemia in our study. When we performed a systematic literature review with meta-analysis, including eight studies, to evaluate the use of HbA1c in the diagnosis of GDM, our results showed that from the cut-off point of HbA1c 5.8%, there is enough specificity for the diagnosis of GDM. When we evaluated the association of HbA1c, used as a diagnostic test for GDM, with maternal-fetal outcomes, we found a significant increase in the occurrence of gestational hypertension related to the increase in HbA1c levels.
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Aspectos da fisiopatologia da pré-eclâmpsia: efeito da N-iminoetil-L-ornitina nas alterações hemodinâmicas renais durante a gestação e o papel da interleucina 6 na hipertensão produzida por redução na perfusão uterina em ratas prenhes

Gadonski, Giovani January 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:05:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000386790-Texto+Completo-0.pdf: 4310700 bytes, checksum: e91eeea69cb5a5e9bb421d090aa14734 (MD5) Previous issue date: 2006 / The present thesis evaluates different aspects of the physiopathology of preeclampsia in two studies. The role of endothelial nitric oxide sinthase (eNOS) in renal and systemic hemodynamic changes during pregnancy was the aim of the first experiment. To achieve this goal, N-iminoethyl-L-ornithine (L-NIO), the most potent eNOS inhibitor, was used. Acute L-NIO infusion in pregnant rats decreased glomerular filtration rate (GFR) and renal plasma flow (RPF), as well as increased renal vascular resistance (RVR). In contrast, L-NIO did not induce significant hemodynamic effects in virgin rats. These findings suggest that eNOS may play a role in mediating renal hemodynamic changes during normal pregnancy. A possible mechanism of PE is related to excessive intravascular inflammatory response. Chronic reductions in uterine perfusion pressure (RUPP) in pregnant rats are associated with increased arterial pressure (AP) and proteinuria. The purpose of the second study was to determine the role of interleukin-6 (IL-6) in mediating the increase in AP in response to RUPP in pregnant rats. Increased AP in pregnant RUPP rat was associated with increased IL-6 serum levels. Furthermore, chronic elevation in IL-6 serum level in pregnant rats, reaching levels similar to those observed in RUPP rats, was related to significant increment in AP and RVR as well as reduction in RPF and GFR compared to controls. Interleukin-6 increased plasma renin activity but did not change endothelin levels in pregnant rats treated with IL-6. Interleukin-6 had no effect on AP or renal hemodynamics in virgin rats. These data indicate that plasma IL-6 is elevated in response to chronic reductions in uterine perfusion in pregnant rats and that a comparable elevation in plasma IL-6 increases AP and reduces renal function in pregnant rats. / O presente trabalho aborda aspectos da fisiopatologia da pré-eclâmpsia (PE) em dois estudos. A avaliação da participação da isoforma endotelial da óxido nítrico sintase (eNOS) no processo de adaptação hemodinâmica renal e sistêmica observadas na gestação foi o objetivo do primeiro estudo. Para isso, foi utilizado o inibidor mais potente da eNOS, N-iminoetil-L-ornitina: L-NIO. A administração aguda de L-NIO em ratas prenhes diminuiu a taxa de filtração glomerular (TFG) e o fluxo plasmático renal (FPR), bem como aumentou a resistência vascular renal (RVR). Em contraste, L-NIO não apresentou efeitos hemodinâmicos significativos em ratas virgens. Esses achados sugerem que a eNOS possa ter um papel importante como mediador das alterações hemodinâmicas renais ocorridas durante a gestação. Um dos possíveis mecanismos ligados à gênese da PE ocorre devido à resposta inflamatória intravascular excessiva. O modelo de redução da pressão de perfusão uterina (RUPP) em ratas prenhes está associado ao aumento dos níveis de pressão arterial e proteinúria. O objetivo do segundo estudo foi investigar a participação da interleucina-6 (IL-6) no aumento da pressão arterial (PA) no modelo RUPP. A elevação na pressão arterial em ratas do modelo RUPP está associada ao aumento dos níveis de IL-6. A elevação dos níveis de IL-6 em ratas prenhes, atingindo níveis comparáveis àqueles encontrados em ratas do modelo RUPP, resultou em aumento significativo da PA e da RVR, além de redução do FPR renal e da TFG em relação ao grupo controle. A IL-6 induziu aumento na atividade plasmática da renina, mas não alterou significativamente os níveis de endotelina nas ratas tratadas com IL-6. A IL-6 não induziu efeitos significativos sobre os parâmetros hemodinâmicos renais em ratas virgens. Esses resultados indicam que os níveis de IL-6 estão aumentados no modelo RUPP e que o aumento dos níveis de IL-6 está associado à elevação da PA e diminuição dos parâmetros hemodinâmicos renais em ratas prenhes.
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Repercussões do tabagismo na ultra-sonografia da placenta e na dopplervelocimetria uteroplacentária e no peso fetal / Repercussions of maternal smoking on placental sonography, uteroplacental doppler and fetal growth

Saraiva Filho, Sebastião José [UNIFESP] January 2005 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-12-06T23:06:19Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2005 / Objetivo: Avaliar as repercussões ultra-sonográficas do tabagismo materno sobre a placenta, com ênfase no seu grau de maturação (calcificação), e correlacionar estes achados com o padrão hemodinâmico uteroplacentário através da dopplervelocimetria das artérias uterinas e umbilicais e com o peso fetal. Métodos: Estudo de coorte com 244 gestantes, sendo 210 gestantes não-fumantes e 34 fumantes. Incluídas pacientes com gestação tópica, de filho único e sem intercorrência clínica ou obstétrica que pudesse alterar os pontos investigados. Os exames foram realizados numa série de quatro: o primeiro, até a 16ª semana gestacional, para a datação da gravidez; e os três posteriores, com 28, 32 e 36 semanas gestacionais, para a obtenção dos dados. Placenta grau III evidenciada antes de 36 semanas gestacionais foi considerada como calcificação precoce da placenta. A análise estatística utilizou o programa Stata 6.0 e o nível de significância fixado em 5% (α≤0,05); foram aplicados o teste de associação qui-quadrado e o teste exato de Fisher na avaliação comparativa dos graus placentários, e o teste de Mann-Whitney para as variáveis índice de resistência (IR) das artérias uterinas e umbilicais e peso fetal. Resultados: observou-se maior freqüência de placenta grau III nas fumantes, quando comparadas com as não-fumantes, na 32ª semana (5,9% versus 2,4%) e na 36ª semana (20,6% versus 14,3%), embora as diferenças não tenham sido estatisticamente significantes. O estudo dopplervelocimétrico das artérias uterinas nos diferentes momentos gestacionais mostrou semelhança entre os dois grupos, enquanto o das artérias umbilicais exibiu uma diferença estatisticamente significante na 32ª semana de gravidez. O peso fetal foi menor entre as fumantes em todo o estudo, mas estatisticamente significante somente na 36ª semana. Conclusões: Não se evidenciou associação do tabagismo com a aceleração da maturação placentária. O tabagismo materno aumentou a impedância das artérias umbilicais na 32ª semana gestacional, mantendo as uterinas inalteradas. O vício de fumar apresentou associação negativa com o crescimento fetal potencial na 36ª semana de gravidez, possivelmente em decorrência das alterações vasculares no tecido placentário (calcificações), cuja incidência estatística ficou prejudicada pelo tamanho e característica da amostra estudada. / Objective: Study the effects of maternal cigarette smoking during pregnancy on placental maturation (calcifications) and on the placental-uterine circulation, evaluated through umbilical and uterine Doppler and on fetal weight. Methods: Prospective cohort study involving 244 pregnant women, 210 of them nonsmokers and 34 smokers. All were singleton pregnancies, without clinical or obstetric diseases that cold influence the variables studied. Participants were submitted to four serial sonographic examinations. The first was performed before the 16th week to determine gestational age and the other three at 28, 32 and 36 weeks to collect data. Premature placental calcification was defined as grade III before 36 week. The Stata 6.0 program was used for statistical analysis and significance established at 5% (alfa < 0,05). The Chi-square and Fisher exact tests were used to compare placental grading and the Mann-Whitney test to evaluate the resistance index (RI) of uterine and umbilical arteries. Results: Smokers had more grade III placentas than non-smokers at 32 weeks (5,9% versus 2,4%) and also at 36 weeks (20,6% versus 14,3%), but the difference was not significant. Uterine artery Doppler at various gestational ages was similar in both groups and umbilical Doppler differed significantly at 32 weeks. Fetuses of smokers weighed less than non-smokers in all examinations, but the difference was significant only at 36 weeks. Conclusions: No association was found between cigarette smoking and premature placental calcification. Smoking was associated with increased umbilical artery resistance at 32 weeks, without affecting uterine artery resistance. Three was a negative correlation between smoking and fetal growth at 36 weeks. This could be due to placental vascular modifications (calcifications), although this finding did not reach significance, possibly due to sample characteristics and size. / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Simplificando o teste de tolerância à glicose com 75g na gravidez : um estudo de validação

Campos, Maria Amélia Alves de January 2004 (has links)
Não existe uniformidade nos critérios diagnósticos do diabetes gestacional, mas em geral eles se baseiam em testes de tolerância à glicose realizados em 2 a 3 horas . O objetivo deste estudo é avaliar a capacidade de um TTG 75g realizado em 1 hora em predizer diabetes gestacional segundo critérios da Organização Mundial da Saúde e desfechos adversos da gravidez a ele relacionados. Trata-se de um estudo de coorte de mulheres com 20 ou mais anos de idade, sem diabetes fora da gravidez, atendidas em serviços de pré-natal do Sistema Público de Saúde, em seis capitais brasileiras, entre 1991 e 1995. Os dados referem-se a 5004 mulheres que foram entrevistadas e realizaram um teste oral de tolerância com 75 g de glicose entre a 24ª e 28ª semana de gestação. Dados da evolução da gravidez e do parto foram extraídos dos prontuários. A capacidade da glicemia de 1 hora em predizer o diabetes gestacional foi excelente, com área sob a curva ROC de 0,903 (0,886-0,919). O ponto de corte que otimiza sensibilidade (83%) e especificidade (83%) na predição de diabetes gestacional é 141 mg/dl. Para macrossomia, sua sensibilidade é 33% e a especificidade 78%. Altas especificidades foram alcançadas com glicemias na ordem de 180 mg/dl na detecção do diabetes gestacional (99%) e da macrossomia (97%). Um ponto intermediário, com sensibilidade satisfatória (62%) e especificidade ainda elevada (94%) na predição do diabetes gestacional é 160 mg/dl. Para macrossomia, sua especificidade é 90%. A predição de desfechos adversos da gravidez foi semelhante à da glicemia de 2 horas. É possível, portanto, simplificar a detecção do diabetes gestacional com o TTG-1h , empregado como teste de rastreamento (140mg/dl) e de diagnóstico (180mg/dl) simultaneamente.Uma proporção pequena de gestantes ainda requer confirmação, mas o diagnóstico terá sido realizado mais precocemente naquelas com glicemia mais elevada.

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