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Práticas contraceptivas de adolescentes brasileiras: análise da Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde-2006

Rozenberg, Riva January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-07-22T13:14:47Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Riva Rozenberg.pdf: 1204936 bytes, checksum: d6d9175cb2651231d8ca0a1086fe136d (MD5) license.txt: 1914 bytes, checksum: 7d48279ffeed55da8dfe2f8e81f3b81f (MD5) Previous issue date: 2010 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Departamento de Ensino. Programa de Pós-Graduação em Saúde da Criança e da Mulher. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. / Este estudo analisou as práticas contraceptivas de adolescentes brasileiras e discutiu situações de vulnerabilidade associadas a essas práticas. Métodos: Estudo com delineamento do tipo transversal, com informações obtidas no banco de dados da Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Criança e da Mulher (PNDS-2006). Foram selecionadas 986 adolescentes, entre 15 e 19 anos, sexualmente ativas e que poderiam ter necessidade em contracepção. O desfecho do estudo foi o uso atual de métodos anticoncepcionais e foram analisadas variáveis relacionadas às características sócio-demográficas, da vida sexual e reprodutiva e do acesso e utilização dos serviços de saúde. Foi realizada análise bivariada entre o desfecho e cada variável independente, utilizando, como medida de efeito, as razões de prevalência, com intervalos de confiança de 95%. As associações entre as variáveis e o desfecho tiveram sua significância estatística avaliadas através de teste qui-quadrado de Pearson. Em seguida, foi feita regressão logística multivariada não condicional. O nível de significância para o modelo multivariado foi de 0,05. Os dados foram analisados através do programa SPSS-15. Resultados: A prevalência de uso de métodos anticoncepcionais foi de 78,8%. O método mais utilizado foi a camisinha masculina (51,6%), seguida pelo uso da pílula (49,2%). Na análise multivariada foram identificados quatro fatores associados ao uso atual de métodos anticoncepcionais: ter no mínimo o ensino fundamental completo (p = 0,03; ORajustado = 2,17; IC 95% 1,03 – 4,55); encontrarse em união estável (p < 0,01; ORajustado = 2,84; IC 95% 1,45 – 5,54); ter utilizado algum método anticoncepcional na primeira relação sexual (p < 0,01; ORajustado = 2,72; IC 95% 1,37 – 5,42); e ter acesso a meio de transporte para chegar ao serviço de saúde (p < 0,01; ORajustado = 2,90; IC 95% 1,32 – 6,36). Conclusão: Ao analisar os resultados desta pesquisa concluímos que, no Brasil, fatores que se associaram ao uso de métodos anticoncepcionais, como escolaridade, uso de método na 1ª relação sexual e facilidade de transporte ao serviço de saúde indicam a presença de situações de vulnerabilidade associadas às práticas contraceptivas. Tais achados alertam para a necessidade de reduzir as desigualdades sociais persistentes em nossa sociedade, bem como investir nas escolas e nos serviços de saúde, como locais privilegiados para fornecer informações e propiciar a reflexão e a tomada de decisões relacionadas à sexualidade e às práticas contraceptivas. Apontam, sobretudo,para a necessidade de sensibilização de profissionais da educação e da saúde quanto às especificidades das demandas de adolescentes, para que o acesso e a utilização dos serviços de saúde, articulados às demais políticas intersetoriais, propiciem a garantia dos direitos sexuais e reprodutivos, desta população. / This study examined the contraceptive practices of Brazilian adolescents and discussed situations of vulnerability associated with these practices. Methods: The study included a cross-sectional design, with information obtained from the National Demographic and Health of Children and Women Research (PNDS-2006) database. We selected 986 adolescents between 15 and 19 years, sexually active and that might have need for contraception. The study outcome was the current use of contraceptive methods and were examined variables related to socio-demographic characteristics, sexual and reproductive life and access and use of health services. Bivariate analysis was performed between the outcome and each independent variable, using, as measure of effect, the prevalence ratios, with confidence interval of 95%. The associations between variables and outcome had its statistical significance assessed using Pearson chi-square. Then, was performed non conditional multivariate logistic regression. The level of significance for the multivariate model was 0.05. Data were analyzed using SPSS-15. Results - The prevalence of contraceptive use was 78,8%. The most used method was the male condoms (51,6%), followed by the use of pill (49,2%). Multivariate analysis identified four factors associated with current use of contraceptive methods: to have, at least, completed basic education (p = 0.03, aOR = 2.17, 95% CI 1.03 to 4.55); to be in stable union (p < 0.01, aOR = 2.84, 95% CI 1.45 to 5.54); to have used a contraceptive method at first intercourse (p < 0.01, aOR = 2.72; 95% CI 1.37 to 5.42); and to have access to means of transportation to get to the health service (p < 0.01, aOR = 2.90, 95% CI 1.32 to 6.36). Conclusion: When analyzing the results of this study, we concluded that, in Brazil, factors associated with the use of contraceptive methods, such as education, use of method in the first intercourse and ease transportation to the health services indicate the presence of vulnerability associated contraceptive practices. These findings highlight the need to reduce persistent inequalities in our society and invest in schools and health services, as prime locations to provide information and promote reflection and decision making related to sexuality and contraceptive practices. They point, especially, to the need for awareness of professionals in education and health services to the specific demands of adolescents, so that access to and use of health services, articulated to other intersectoral policies, enable the guarantee of sexual and reproductive rights of this population.
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A gestante adolescente e seu parceiro : características do relacionamento do casal e aceitação da gravidez

Abeche, Alberto Mantovani January 2002 (has links)
Resumo não disponível.
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Saúde sexual e reprodutiva da mulher: análise dadisponibilidade, percepções e habilidade no uso do preservativo feminino

Paiva, Cláudia Gersen Alvarenga de January 2014 (has links)
Submitted by Nuzia Santos (nuzia@cpqrr.fiocruz.br) on 2015-04-16T13:38:53Z No. of bitstreams: 1 Dissertacao_SC_ClaudiaGersenAlvarengadePaiva.pdf: 3016674 bytes, checksum: bbb335d747b90fa779e5025d7f87c826 (MD5) / Approved for entry into archive by Nuzia Santos (nuzia@cpqrr.fiocruz.br) on 2015-04-16T13:39:02Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertacao_SC_ClaudiaGersenAlvarengadePaiva.pdf: 3016674 bytes, checksum: bbb335d747b90fa779e5025d7f87c826 (MD5) / Approved for entry into archive by Nuzia Santos (nuzia@cpqrr.fiocruz.br) on 2015-04-16T13:39:11Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertacao_SC_ClaudiaGersenAlvarengadePaiva.pdf: 3016674 bytes, checksum: bbb335d747b90fa779e5025d7f87c826 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-16T13:39:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao_SC_ClaudiaGersenAlvarengadePaiva.pdf: 3016674 bytes, checksum: bbb335d747b90fa779e5025d7f87c826 (MD5) Previous issue date: 2014 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisa René Rachou. Belo Horizonte, MG, Brasil / As DSTs estão entre os problemas de Saúde Pública mais comuns em todo o mundo e o Preservativo Feminino (PF) é uma das alternativas que possibilita as relações sexuais protegidas. O objetivo dessa pesquisa foi investigar a habilidade e as percepções da mulher sobre o preservativo feminino a partir de diferentes orientações para o uso, bem como adisponibilidade desse método na rede privada. Um estudo transversal foi realizado com 32 mulheres maiores de 18 anos, sexualmente ativas, funcionárias de três Hotéis, em Belo Horizonte, MG. Para coleta de dados, foram utilizados dois questionários semiestruturados autoaplicáveis, previamente validados por meio de estudo piloto. Após a seleção das participantes, um primeiro questionário de sondagem socioeconômica, escolaridade e comportamento sexual foi aplicado sob a orientação da pesquisadora. Em seguida foram formados 3 grupos e entregues 5 PF para cada uma e solicitado o uso com seus parceiros, durante trinta dias. Os preservativos utilizados neste estudo são os mesmos distribuídos na rede pública. O primeiro grupo recebeu orientações da embalagem do produto, o segundo de um panfleto e o terceiro de um vídeo demonstrativo sobre o uso do PF. Após 30 dias, as participantes preencheram o segundo questionário que abordou a habilidade na colocação do preservativo e as percepções dela e do parceiro sobre o insumo. Das participantes que responderam o segundo questionário e experimentaram o PF verificou-se que mais da metade, 59% (N=19), não conhecia tal insumo. Dessas 19 , 8 (42%) disseram ter tido maior habilidade após o uso de uma camisinha, 6 (31,6%) relataram que o material informativo que receberam não foi suficiente para o entendimento da correta colocação do PF, sendo: 3 (50,0%) embalagem, 2 (33,3%) vídeo e 1 (16,7%) panfleto. Das 13 (68,4%) respondentes que consideraram a informação suficiente, 5 (38,5%) se guiaram pelo panfleto, 5 (38,5%) pelo vídeo e 3 (23%) tinham a embalagem. Uma participante quis saber se o PF é acessível e se são encontrados em farmácias. Cinco (26,3%) alegaram a necessidade de buscar outro tipo de informação além das disponibilizadas na pesquisa. Dentre as informações que receberam consideraram importante o passo a passo do processo para a colocação do método. No estudo quanto à disponibilidade do PF na rede privada, constatou-se que 60% (41/68) das unidades de uma rede de farmácias e 12,5% (3/24) dos sex shops comercializam duas marcas. Para muitos profissionais desses dois tipos de estabelecimentos o PF é um produto novo e muitos proprietários não demonstraram interesse em trabalhar com esse produto pela baixa procura. Contudo, o PF é uma alternativa de prevenção, porém para a sua incorporação nas políticas públicas é preciso compreender as limitações e particularidades individuais que justificam sua utilização na busca da saúde sexual e reprodutiva da mulher. / STDs are among the most common public health problems worldwide and the Female Condom (FC) is an alternative that allows the protected sex. The objective of this research was to investigate the ability and perceptions of women on female condom from different guidelines for the use and availability of this method on the private network. A cross-sectional study was conducted with 32 women over 18 years old, sexually active, employees three hotels in Belo Horizonte, MG, Brazil. For data collection, two self-administered semistructured questionnaire, previously validated through pilot study were used. After the selection of participants, a first questionnaire survey of socioeconomic, educational and sexual behavior was applied under the guidance of the researcher. Then 3 groups were formed and delivered 5 FC for each request and use with their partners, for thirty days. Condoms used in this study are distributed in the same public network. The first group would have the guidance of product packaging, the second of a pamphlet and the third in a demonstration video on using the FC. After 30 days, the participants filled out a second questionnaire that addressed the ability to insert the condom and perceptions of her and her partner on the input. Of the participants who answered the second questionnaire and experienced PF was found that more than half, 59% (N = 19), did not know such input. Nineteen of these, 8 (42%) reported having greater ability after using a condom, 6 (31.6%) reported that they received information material was not sufficient for understanding the proper placement of the FC, as follows: 3 (50.0%) packaging, 2 (33.3%) video and 1 (16.7%) pamphlet. Of the 13 (68.4%) respondents who considered sufficient information, 5 (38.5%) were guided by the pamphlet, 5 (38.5%) for video 3 (23%) had the package. One participant wondered if the FC is available and are found in pharmacies. Five (26.3%) claimed the need to seek other information apart from the data in the survey. Among the information considered important given the step by step process for placing the method. In the study on the availability of FC in private network, it was found that 60% (41/68) of units of a network of pharmacies and 12.5% (3/24) of sex shops sell both brands. For many professionals these two types of establishments FC is a new product and many owners have not shown interest in working with this product for the low demand. However, the FC is an alternative prevention, but for their incorporation into public policies is necessary to understand the limitations and individual characteristics that justify its use in the pursuit of sexual and reproductive health of women.
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A gestante adolescente e seu parceiro : características do relacionamento do casal e aceitação da gravidez

Abeche, Alberto Mantovani January 2002 (has links)
Resumo não disponível.
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A gestante adolescente e seu parceiro : características do relacionamento do casal e aceitação da gravidez

Abeche, Alberto Mantovani January 2002 (has links)
Resumo não disponível.
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Padrões e determinantes das descontinuidades contraceptivas no uso de pílula oral, hormonal injetável e preservativo masculino / Patterns and determinants of contraceptive discontinuations in the use of oral pill, hormonal injections and condoms

Santos, Osmara Alves dos 21 March 2018 (has links)
Introdução: O uso de métodos anticonceptivos modernos pela maior parte das mulheres brasileiras não diminuiu, conforme esperado, assim como a ocorrência de gestações não desejadas, abortamentos e, consequentemente, mortes maternas, o que revela uso com perfil irregular e descontínuo. No Brasil, há pouca informação sobre os padrões e os determinantes da ocorrência dessas descontinuidades contraceptivas. Devido às inconsistências no uso de métodos serem relativamente comuns, é necessário mensurar o quanto as mulheres interrompem seu uso a despeito de não desejarem engravidar e/ou os alternam inúmeras vezes, nem sempre com opção por um método mais eficaz. Objetivo: Analisar os padrões e os determinantes das descontinuidades contraceptivas no uso da pílula oral, do hormonal injetável e do preservativo masculino. Método: Estudo longitudinal retrospectivo, conduzido com amostra probabilística de 1.551 mulheres de 18 a 49 anos de idade, usuárias de 57 Unidades Básicas de Saúde da cidade de São Paulo/SP (2015) e Aracaju/SE (2016). Os dados foram coletados por entrevista face a face usando o calendário contraceptivo. No Stata 14.2, as análises das taxas de descontinuidade contraceptiva no período de doze meses foram realizadas pelo método de Kaplan-Meier e dos fatores associados por meio dos Modelos de Riscos Proporcionais de Cox, ambos para descontinuidade total, abandono, troca para método menos eficaz e troca para método mais eficaz. Resultados: A taxa de descontinuidade total no uso de métodos foi 41,9% aos doze meses, sendo maior entre usuárias do preservativo masculino (48,1%), seguida de hormonal injetável (39,0%) e pílula oral (38,6%). Entre as usuárias de pílula oral, a taxa de abandono foi a maior; entre as usuárias do hormonal injetável, foi a troca para um método menos eficaz; e, entre as usuárias do preservativo masculino, foi a troca para um método mais eficaz. Os aspectos associados às descontinuidades variam segundo o tipo de método. A descontinuidade no uso da pílula oral foi associada à idade (18-24 anos), vivência de abortamento, incerteza quanto à intenção reprodutiva e aos efeitos colaterais/preocupação com a saúde. A descontinuidade no uso do hormonal injetável foi associada ao maior número de parceiros sexuais, à vivência de abortamento e aos efeitos colaterais/preocupação com a saúde. A descontinuidade no uso do preservativo masculino foi associada à idade (25-34 e 35-49 anos), à união conjugal, ao menor poder aquisitivo (classe econômica D/E) e ao maior número de filhos vivos. Conclusões: Foram observadas altas taxas de descontinuidades no uso de métodos contraceptivos, que variaram conforme o tipo de método. Chama a atenção o papel dos efeitos colaterais na determinação da ocorrência de descontinuidade no uso dos métodos hormonais. Por sua vez, a troca por método mais eficaz foi pouco frequente, com exceção das usuárias de preservativo masculino. Sugere-se ampliar o acesso aos métodos contraceptivos mais eficazes e de longa duração e melhorar a assistência em contracepção nos serviços do Sistema Único de Saúde, de forma a contemplar as necessidades de saúde das mulheres e seus direitos sexuais e reprodutivos. / Introduction: Use of modern contraceptive methods by the majority of Brazilian women did not reduce the occurrence of unintended pregnancies, abortions or maternal deaths as expected, which means that it might be an irregular and discontinuous use. In Brazil, there is a little information on the patterns and determinants of the occurrence of these contraceptive discontinuations. Because inconsistencies in the use of methods are relatively common, it is necessary to measure how much women discontinue their use despite they are willing to get pregnant and/or switching them countless times, not always with the option of a more efficient method. Objective: Our purpose is to investigate patterns and determinants of contraceptive discontinuations in the use of oral pill, hormonal injection and condom. Method: We conducted a retrospective longitudinal study with probabilistic sample of 1,551 women among 18-49 year old who are primary users of 57 health care facilities, both in Sao Paulo (2015) city and Aracaju city (2016). Data were collected by face-to-face interview in line with contraceptive calendar. In Stata 14.2 analyzes of 12-month contraceptive discontinuation rates were performed using the Kaplan-Meier Survival Estimates method and associated factors using the Cox Proportional Hazards Models, both for total discontinuation, abandonment, and switching to a less efficient method and switching to more efficient method. Results: The discontinuation rate in the use of methods was 41.9% at 12 months, being higher among male condom users (48.1%), followed by hormonal injection (39.0%) and oral pill (38.6%). Among oral pill users, the abandon rate was the highest; among users of hormonal injections, was the switching to a less efficient method; and among male condom users, it was the switching to a more efficient method. The aspects associated to the discontinuations varied according to the type of method. Discontinuation of oral pill users was associated with age (18-24 years old), experience of abortion, uncertainty about reproductive intention and side effects/health concern. Discontinuation in the use of hormonal injections was associated with a greater number of sexual partners, the experience of abortion, and the side effects/health concern. Discontinuation of condom users was associated with age (25-34 and 35-49 years old), marital union, lower income and the highest number of live children. Conclusion: High discontinuation rates were observed in the use of contraceptive methods, which varied according to the type of method. The role of side effects/health concern in determining the occurrence of discontinuation in the use of hormonal methods is noteworthy. On the other hand, switching to more efficient method was infrequent, except for the male condoms users. It is suggested to amplify access to the more effective methods as well as long active also improving care in contraception in the all health care facilities services, in order to take into account both women health needs and their sexual and reproductive rights.
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Padrões e determinantes das descontinuidades contraceptivas no uso de pílula oral, hormonal injetável e preservativo masculino / Patterns and determinants of contraceptive discontinuations in the use of oral pill, hormonal injections and condoms

Osmara Alves dos Santos 21 March 2018 (has links)
Introdução: O uso de métodos anticonceptivos modernos pela maior parte das mulheres brasileiras não diminuiu, conforme esperado, assim como a ocorrência de gestações não desejadas, abortamentos e, consequentemente, mortes maternas, o que revela uso com perfil irregular e descontínuo. No Brasil, há pouca informação sobre os padrões e os determinantes da ocorrência dessas descontinuidades contraceptivas. Devido às inconsistências no uso de métodos serem relativamente comuns, é necessário mensurar o quanto as mulheres interrompem seu uso a despeito de não desejarem engravidar e/ou os alternam inúmeras vezes, nem sempre com opção por um método mais eficaz. Objetivo: Analisar os padrões e os determinantes das descontinuidades contraceptivas no uso da pílula oral, do hormonal injetável e do preservativo masculino. Método: Estudo longitudinal retrospectivo, conduzido com amostra probabilística de 1.551 mulheres de 18 a 49 anos de idade, usuárias de 57 Unidades Básicas de Saúde da cidade de São Paulo/SP (2015) e Aracaju/SE (2016). Os dados foram coletados por entrevista face a face usando o calendário contraceptivo. No Stata 14.2, as análises das taxas de descontinuidade contraceptiva no período de doze meses foram realizadas pelo método de Kaplan-Meier e dos fatores associados por meio dos Modelos de Riscos Proporcionais de Cox, ambos para descontinuidade total, abandono, troca para método menos eficaz e troca para método mais eficaz. Resultados: A taxa de descontinuidade total no uso de métodos foi 41,9% aos doze meses, sendo maior entre usuárias do preservativo masculino (48,1%), seguida de hormonal injetável (39,0%) e pílula oral (38,6%). Entre as usuárias de pílula oral, a taxa de abandono foi a maior; entre as usuárias do hormonal injetável, foi a troca para um método menos eficaz; e, entre as usuárias do preservativo masculino, foi a troca para um método mais eficaz. Os aspectos associados às descontinuidades variam segundo o tipo de método. A descontinuidade no uso da pílula oral foi associada à idade (18-24 anos), vivência de abortamento, incerteza quanto à intenção reprodutiva e aos efeitos colaterais/preocupação com a saúde. A descontinuidade no uso do hormonal injetável foi associada ao maior número de parceiros sexuais, à vivência de abortamento e aos efeitos colaterais/preocupação com a saúde. A descontinuidade no uso do preservativo masculino foi associada à idade (25-34 e 35-49 anos), à união conjugal, ao menor poder aquisitivo (classe econômica D/E) e ao maior número de filhos vivos. Conclusões: Foram observadas altas taxas de descontinuidades no uso de métodos contraceptivos, que variaram conforme o tipo de método. Chama a atenção o papel dos efeitos colaterais na determinação da ocorrência de descontinuidade no uso dos métodos hormonais. Por sua vez, a troca por método mais eficaz foi pouco frequente, com exceção das usuárias de preservativo masculino. Sugere-se ampliar o acesso aos métodos contraceptivos mais eficazes e de longa duração e melhorar a assistência em contracepção nos serviços do Sistema Único de Saúde, de forma a contemplar as necessidades de saúde das mulheres e seus direitos sexuais e reprodutivos. / Introduction: Use of modern contraceptive methods by the majority of Brazilian women did not reduce the occurrence of unintended pregnancies, abortions or maternal deaths as expected, which means that it might be an irregular and discontinuous use. In Brazil, there is a little information on the patterns and determinants of the occurrence of these contraceptive discontinuations. Because inconsistencies in the use of methods are relatively common, it is necessary to measure how much women discontinue their use despite they are willing to get pregnant and/or switching them countless times, not always with the option of a more efficient method. Objective: Our purpose is to investigate patterns and determinants of contraceptive discontinuations in the use of oral pill, hormonal injection and condom. Method: We conducted a retrospective longitudinal study with probabilistic sample of 1,551 women among 18-49 year old who are primary users of 57 health care facilities, both in Sao Paulo (2015) city and Aracaju city (2016). Data were collected by face-to-face interview in line with contraceptive calendar. In Stata 14.2 analyzes of 12-month contraceptive discontinuation rates were performed using the Kaplan-Meier Survival Estimates method and associated factors using the Cox Proportional Hazards Models, both for total discontinuation, abandonment, and switching to a less efficient method and switching to more efficient method. Results: The discontinuation rate in the use of methods was 41.9% at 12 months, being higher among male condom users (48.1%), followed by hormonal injection (39.0%) and oral pill (38.6%). Among oral pill users, the abandon rate was the highest; among users of hormonal injections, was the switching to a less efficient method; and among male condom users, it was the switching to a more efficient method. The aspects associated to the discontinuations varied according to the type of method. Discontinuation of oral pill users was associated with age (18-24 years old), experience of abortion, uncertainty about reproductive intention and side effects/health concern. Discontinuation in the use of hormonal injections was associated with a greater number of sexual partners, the experience of abortion, and the side effects/health concern. Discontinuation of condom users was associated with age (25-34 and 35-49 years old), marital union, lower income and the highest number of live children. Conclusion: High discontinuation rates were observed in the use of contraceptive methods, which varied according to the type of method. The role of side effects/health concern in determining the occurrence of discontinuation in the use of hormonal methods is noteworthy. On the other hand, switching to more efficient method was infrequent, except for the male condoms users. It is suggested to amplify access to the more effective methods as well as long active also improving care in contraception in the all health care facilities services, in order to take into account both women health needs and their sexual and reproductive rights.
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Anticoncepcional oral, ligadura de trompas e condom: caracterização do conhecimento da população de 15 anos ou mais em uma cidade do sul do Brasil. / Knowledge about contraceptives in a population aged 15 or more in a city from the South of Brazil

Vieira, Vera Maria Pinheiro 16 November 2004 (has links)
Made available in DSpace on 2014-08-20T13:57:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Vera_Maria_Vieira_dissertacao.pdf: 2732109 bytes, checksum: 095626f88ea8cc348003ef3d0e1e9735 (MD5) Previous issue date: 2004-11-16 / In Brazil, the prevalence contraceptive use is high, however the incorrect and inappropriate use is frequent, suggesting little knowledge about the methods. Thus, it was evaluated the knowledge about the most used contraceptive methods, measured through a score (0-10) and factors related to this knowledge. It was performed a population-based cross-sectional study, with 3,542 subjects, aged 15 or over, residents of the urban zone of Pelotas, RS. The average score of knowledge was of 4,65 (sd=2,07) being 5,02 (sd=2,10) for women and 4,18 (sd=1,92) for men. The lower age, higher schooling, report of unwanted pregnancy, and lifetime use of contraceptive methods exclusive or combined, were associated with higher knowledge score among men, while for women, the determinants of higher knowledge was higher age, live with partner, higher schooling, better socioeconomic level, not having religion and lifetime use of contraceptive methods exclusive or combined. Although the high prevalence of contraceptive use during the lifetime (75,3%), it is still limited the knowledge about the most used methods, as well as about the menstrual cycle and the fertile period. / A prevalência de uso de anticoncepcional no Brasil é alta, porém é freqüente seu uso incorreto e inadequado, sugerindo escasso conhecimento sobre os métodos. Assim, avaliou-se o conhecimento sobre métodos anticoncepcionais mais utilizados através de um escore (0-10) e fatores associados à este conhecimento. Foi realizado um estudo transversal de base populacional, com 3.542 indivíduos de quinze anos ou mais, residentes na zona urbana de Pelotas, RS. A média de escore de conhecimento foi de 4,65 (dp=2,07), sendo 5,02 (dp=2,10) para as mulheres e 4,18 (dp=1,92) para os homens. Menor idade, maior escolaridade, relato de gravidez indesejada e uso de método anticoncepcional exclusivo ou combinado ao longo da vida, mostraram-se associados a um maior escore de conhecimento entre os homens, enquanto para as mulheres, os determinantes de maior conhecimento foram maior idade, viver com companheiro, maior escolaridade, melhor nível econômico, não ter religião e uso de método anticoncepcional exclusivo ou combinado ao longo da vida. Apesar da alta prevalência de uso de anticoncepcional (75,3%), é limitado o conhecimento sobre os métodos mais utilizados, ciclo menstrual e período fértil.
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Autonomia nas experiências de anticoncepção de multíparas pobres / Autonomía en las experiencias de anticoncepción de mujeres pobres multíparas atendidas en una unidad básica de salud de Canoas, RS / Autonomy in contraception experiences of multiparae low-income women in a basic health unit in Canoas, RS

Prates, Cibeli de Souza January 2007 (has links)
A dissertação analisa as experiências de anticoncepção de mulheres pobres multíparas, considerando os fatores que condicionam a sua autonomia no campo da anticoncepção. A pesquisa foi de cunho qualitativo, do tipo descritivo-exploratório. A coleta das informações foi desenvolvida através da realização de grupos focais com multíparas que freqüentam uma Unidade Básica de Saúde da região metropolitana de Porto Alegre. As informações foram analisadas através de análise de conteúdo proposta por Minayo. A análise sugere que, para as participantes da pesquisa, o número elevado de filhos se justifica em função da sua autonomia contraceptiva reduzida gerada por fatores sociais e individuais. A análise indicou os seguintes fatores como implicados na produção de multiparidade – (1) sociais: dificuldades financeiras, problemas de acesso aos serviços de saúde e aos métodos anticoncepcionais e desigualdades de poder de gênero e (2) individuais: efeitos colaterais dos métodos anticoncepcionais e a auto-responsabilização pelo controle da fertilidade do casal. A multiparidade traz repercussões negativas para a vida dessas mulheres e, apesar de as participantes da pesquisa, em alguma medida, terem consciência dos fatores que limitam o seu potencial de autonomia para escolherem quando e quantos filhos ter, elas parecem não ter poder para modificar essa situação. No entanto, como o poder circula nas relações, suas falas sugerem que existe sempre a possibilidade de que elas ocupem posições de poder e consigam minimizar as dificuldades que enfrentam para controlar sua fertilidade. A pesquisa permite concluir que a retórica produzida no campo do planejamento familiar e sua ênfase na defesa dos direitos reprodutivos contradizem as experiências vividas pelas mulheres pobres que participaram desta pesquisa, no sentido de que essas mulheres não estão exercendo o direito de controlar sua fertilidade. O estudo traz contribuições para o trabalho dos profissionais de saúde no sentido de indicar não só as circunstâncias e os fatores implicados com a produção do fenômeno da multiparidade em comunidades pobres, como também de mostrar os limites das ações e dos serviços que atuam no campo do planejamento familiar. / This dissertation analyzes experiences of contraception among low-income multiparae women, considering factors that condition their autonomy in the field of contraception. The research is characterized as qualitative, descriptive-exploratory. Data collection was carried out through focus groups of multiparae women who attended a Basic Health Unit in Porto Alegre. Information was analyzed through the content analysis proposed by Minayo. The analysis has suggested that, for the participants of this research, the high number of children is justified by their reduced contraceptive autonomy, which is generated both by social and individual factors. The analysis has pointed out the following factors as being implied in the production of multiparity. (1) Social: financial problems, difficult access to health services and contraceptive methods, and inequality of gender power; (2) Individual: side effects of the contraceptive methods, and self-responsibility for the couple’s fertility control. Multiparity causes negative effects in those women’s lives and, although the participants of this research, to a certain extent, were aware of the factors that limit their autonomy potential to choose when and how many children to have, they seemed not to have power to change this situation. However, as power circulates in the relationships, their speech suggests that there is always the possibility to occupy power positions and be able to minimize difficulties they face to control their fertility. The research allows for the conclusion that the rhetoric produced in the field of family planning and its emphasis on the advocacy of reproduction rights contradicts the experiences that poor women have had, in the sense that those women are not exercising their right to control their fertility. The study has brought contributions to work of health professionals, not only indicating the circumstances and factors implied in the production of the multiparity phenomenon in low-income communities, but also showing the limits of actions and services that are present in the field of family planning. / La disertación analiza las experiencias de anticoncepción de mujeres pobres multíparas, considerando los factores que condicionan su autonomía en el campo de la anticoncepción. La investigación fue de cuño cualitativo, del tipo descriptivoexploratorio. La colecta de las informaciones fue desarrollada a través de la realización de grupos focales con multíparas que frecuentan una Unidad Básica de Salud de la región metropolitana de Porto Alegre. Las informaciones fueron analizadas a través del análisis de contenido propuesto por Minayo. El análisis sugiere que, para las participantes del estudio, el número elevado de hijos se justifica en función de su autonomía contraceptiva reducida generada por factores sociales e individuales. El análisis indicó los siguientes factores involucrados en la producción de multipariedad – (1) sociales: dificultades financieras, problemas de acceso a los servicios de salud y a los métodos anticoncepcionales y desigualdades de poder de género y (2) individuales: efectos colaterales de los métodos anticoncepcionales y la auto-responsabilidad por el control de la fertilidad de la pareja. La multipariedad trae repercusiones negativas para la vida de esas mujeres y, a pesar de que las participantes de la investigación, en cierta medida, tengan conciencia de los factores que limitan su potencial de autonomía para escoger cuándo e cuántos hijos tener, ellas parecen no tener poder para modificar esa situación. Sin embargo, como el poder circula en las relaciones, sus discursos sugieren que siempre existe la posibilidad de que ellas ocupen posiciones de poder y consigan minimizar las dificultades que enfrentan para controlar su fertilidad. El estudio permite concluir que la retórica producida en el campo de la planificación familiar y su énfasis en la defensa de los derechos reproductivos contradicen las experiencias vividas por las mujeres pobres que participaron de esta investigación, en el sentido de que esas mujeres no están ejerciendo el derecho de controlar su fertilidad. Este estudio también trae contribuciones para el trabajo de los profesionales de la salud en relación a la posibilidad de indicar no solo las circunstancias y los factores implicados en la producción del fenómeno de lamultipariedad en comunidades pobres, como también de mostrar los límites de las acciones y de los servicios que actúan en el campo de la planificación familiar.
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Autonomia nas experiências de anticoncepção de multíparas pobres / Autonomía en las experiencias de anticoncepción de mujeres pobres multíparas atendidas en una unidad básica de salud de Canoas, RS / Autonomy in contraception experiences of multiparae low-income women in a basic health unit in Canoas, RS

Prates, Cibeli de Souza January 2007 (has links)
A dissertação analisa as experiências de anticoncepção de mulheres pobres multíparas, considerando os fatores que condicionam a sua autonomia no campo da anticoncepção. A pesquisa foi de cunho qualitativo, do tipo descritivo-exploratório. A coleta das informações foi desenvolvida através da realização de grupos focais com multíparas que freqüentam uma Unidade Básica de Saúde da região metropolitana de Porto Alegre. As informações foram analisadas através de análise de conteúdo proposta por Minayo. A análise sugere que, para as participantes da pesquisa, o número elevado de filhos se justifica em função da sua autonomia contraceptiva reduzida gerada por fatores sociais e individuais. A análise indicou os seguintes fatores como implicados na produção de multiparidade – (1) sociais: dificuldades financeiras, problemas de acesso aos serviços de saúde e aos métodos anticoncepcionais e desigualdades de poder de gênero e (2) individuais: efeitos colaterais dos métodos anticoncepcionais e a auto-responsabilização pelo controle da fertilidade do casal. A multiparidade traz repercussões negativas para a vida dessas mulheres e, apesar de as participantes da pesquisa, em alguma medida, terem consciência dos fatores que limitam o seu potencial de autonomia para escolherem quando e quantos filhos ter, elas parecem não ter poder para modificar essa situação. No entanto, como o poder circula nas relações, suas falas sugerem que existe sempre a possibilidade de que elas ocupem posições de poder e consigam minimizar as dificuldades que enfrentam para controlar sua fertilidade. A pesquisa permite concluir que a retórica produzida no campo do planejamento familiar e sua ênfase na defesa dos direitos reprodutivos contradizem as experiências vividas pelas mulheres pobres que participaram desta pesquisa, no sentido de que essas mulheres não estão exercendo o direito de controlar sua fertilidade. O estudo traz contribuições para o trabalho dos profissionais de saúde no sentido de indicar não só as circunstâncias e os fatores implicados com a produção do fenômeno da multiparidade em comunidades pobres, como também de mostrar os limites das ações e dos serviços que atuam no campo do planejamento familiar. / This dissertation analyzes experiences of contraception among low-income multiparae women, considering factors that condition their autonomy in the field of contraception. The research is characterized as qualitative, descriptive-exploratory. Data collection was carried out through focus groups of multiparae women who attended a Basic Health Unit in Porto Alegre. Information was analyzed through the content analysis proposed by Minayo. The analysis has suggested that, for the participants of this research, the high number of children is justified by their reduced contraceptive autonomy, which is generated both by social and individual factors. The analysis has pointed out the following factors as being implied in the production of multiparity. (1) Social: financial problems, difficult access to health services and contraceptive methods, and inequality of gender power; (2) Individual: side effects of the contraceptive methods, and self-responsibility for the couple’s fertility control. Multiparity causes negative effects in those women’s lives and, although the participants of this research, to a certain extent, were aware of the factors that limit their autonomy potential to choose when and how many children to have, they seemed not to have power to change this situation. However, as power circulates in the relationships, their speech suggests that there is always the possibility to occupy power positions and be able to minimize difficulties they face to control their fertility. The research allows for the conclusion that the rhetoric produced in the field of family planning and its emphasis on the advocacy of reproduction rights contradicts the experiences that poor women have had, in the sense that those women are not exercising their right to control their fertility. The study has brought contributions to work of health professionals, not only indicating the circumstances and factors implied in the production of the multiparity phenomenon in low-income communities, but also showing the limits of actions and services that are present in the field of family planning. / La disertación analiza las experiencias de anticoncepción de mujeres pobres multíparas, considerando los factores que condicionan su autonomía en el campo de la anticoncepción. La investigación fue de cuño cualitativo, del tipo descriptivoexploratorio. La colecta de las informaciones fue desarrollada a través de la realización de grupos focales con multíparas que frecuentan una Unidad Básica de Salud de la región metropolitana de Porto Alegre. Las informaciones fueron analizadas a través del análisis de contenido propuesto por Minayo. El análisis sugiere que, para las participantes del estudio, el número elevado de hijos se justifica en función de su autonomía contraceptiva reducida generada por factores sociales e individuales. El análisis indicó los siguientes factores involucrados en la producción de multipariedad – (1) sociales: dificultades financieras, problemas de acceso a los servicios de salud y a los métodos anticoncepcionales y desigualdades de poder de género y (2) individuales: efectos colaterales de los métodos anticoncepcionales y la auto-responsabilidad por el control de la fertilidad de la pareja. La multipariedad trae repercusiones negativas para la vida de esas mujeres y, a pesar de que las participantes de la investigación, en cierta medida, tengan conciencia de los factores que limitan su potencial de autonomía para escoger cuándo e cuántos hijos tener, ellas parecen no tener poder para modificar esa situación. Sin embargo, como el poder circula en las relaciones, sus discursos sugieren que siempre existe la posibilidad de que ellas ocupen posiciones de poder y consigan minimizar las dificultades que enfrentan para controlar su fertilidad. El estudio permite concluir que la retórica producida en el campo de la planificación familiar y su énfasis en la defensa de los derechos reproductivos contradicen las experiencias vividas por las mujeres pobres que participaron de esta investigación, en el sentido de que esas mujeres no están ejerciendo el derecho de controlar su fertilidad. Este estudio también trae contribuciones para el trabajo de los profesionales de la salud en relación a la posibilidad de indicar no solo las circunstancias y los factores implicados en la producción del fenómeno de lamultipariedad en comunidades pobres, como también de mostrar los límites de las acciones y de los servicios que actúan en el campo de la planificación familiar.

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