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Adaptações autonômicas e cardiovasculares em atletas de alto rendimento: influência da modalidade e periodização do treinamento físico / Autonomic and cardiovascular adaptations in high performance athletes: influence of sport modality and physical training periodizationAzevedo, Luciene Ferreira 11 August 2011 (has links)
INTRODUÇÃO: O treinamento físico provoca adaptações cardiovasculares, sendo que maiores adaptações estruturais cardíacas são observadas em atletas de elite, que realizam treinamento físico de alta intensidade com o objetivo de aumento no rendimento. Além disto, atletas apresentam diminuição da frequência cardíaca de repouso, embora os mecanismos que explicam a bradicardia em atletas ainda são controversos. O nível das adaptações pode variar e fatores como o tipo de modalidade esportiva, tempo e nível de treinamento físico podem contribuir para tal variação. Desta forma, o objetivo deste estudo foi investigar a influência de modalidades esportivas (ciclismo, corrida de longa distância e remo) e da periodização do treinamento físico nas adaptações estruturais e funcionais, autonômicas e não autonômicas cardíacas e vasculares em atletas de elite no repouso, na inclinação ortostática e nas 24 horas. MÉTODOS: Neste estudo experimental longitudinal prospectivo foram avaliados 13 ciclistas, 13 corredores e 11 remadores de elite, saudáveis (entre 20 e 36 anos; masculino), engajados em treinamento físico competitivo, em 2 períodos de treinamento: período básico-PB e período competitivo-PC. Avaliação da capacidade funcional máxima foi feita por teste cardiorrespiratório. Adaptações estruturais cardíacas foram avaliadas por meio do ecocardiograma bidimensional com doppler. Frequência cardíaca intrínseca foi estudada por meio do duplo bloqueio farmacológico (atropina 0,04 mg/kg e esmolol 500 g/kg, i.v.). Frequência cardíaca e pressão arterial foram registradas continuamente no repouso e no teste de inclinação ortostática por meio de ECG e monitor de pressão arterial, respectivamente (500Hz). A variabilidade da frequência cardíaca e pressão arterial foram analisadas pelo método auto-regressivo. Frequência cardíaca e pressão arterial de 24 horas foram aquisitadas pelo Holter e Mapa, respectivamente. Avaliação da sensibilidade barorreflexa espontânea foi calculada pelo método da sequência. Os dados foram apresentados como mediana e variação interquartil. RESULTADOS: Remadores apresentaram maior VO2max que os corredores no PC (p<0,04). Ciclistas e remadores apresentaram maior VO2max no PC comparado ao PB (p<0,05). Corredores apresentaram maiores diâmetros diastólicos do ventrículo esquerdo que ciclistas (p<0,06) e remadores (p<0,01) no PB. Corredores e ciclistas apresentaram maiores diâmetros diastólicos do ventrículo esquerdo que remadores (p<0,004) no PC. Corredores apresentaram maiores índices de massa do ventrículo esquerdo que ciclistas (p<0,04) no PB e ciclistas maiores que remadores (p<0,03) no PC. Ciclistas foram os únicos atletas que apresentaram a reversão do remodelamento cardíaco no PB (p<0,04). No repouso, corredores mostraram menor frequência cardíaca que ciclistas no PC ciclistas = 50(45/55), corredores = 44(43/47), remadores = 44(43/53)bpm, p<0,03]. Corredores e remadores mostraram maior efeito vagal [ciclistas = 41(36/46), corredores = 55(48/59), remadores = 50(42/66)bpm, p=0,03] e maior frequência cardíaca intrínseca ciclistas = 84(82/87), corredores = 92(87/94), remadores = 96(85/101)bpm, p=0,03] que ciclistas no PC. Remadores tinham maior frequência cardíaca intrínseca que ciclistas no PB ciclistas = 88(86/92), corredores = 91(82/99), remadores = 95(90/101)bpm, p=0,03]. PC comparado ao PB diminuiu o efeito vagal 41(36/46) vs. 48(43/51)bpm, p<0,05] e frequência cardíaca intrínseca 84(82/87) vs. 88(86/92), p<0,05] dos ciclistas. No teste de inclinação, corredores mostraram menor aumento da frequência cardíaca que ciclistas no PB ciclistas = 64(49/73), corredores = 46(43/55), remadores = 53(42/77)%, p<0,05]. Nem a modalidade ou período de treinamento físico influenciaram os índices de variabilidade da frequência cardíaca no repouso ou na inclinação ortostática. A modalidade esportiva e o período de treinamento físico influenciaram a pressão arterial e sua variabilidade, no repouso e na inclinação ortostática. Remadores apresentaram menor sensibilidade barorreflexa espontânea que corredores no PC (p=0,03). Tanto a modalidade quanto o período de treinamento físico influenciaram a resposta da frequência cardíaca de 24 horas, sua variabilidade e a resposta da pressão arterial de 24 horas. CONCLUSÃO: Tanto a modalidade esportiva quanto o período de treinamento físico influenciaram nas adaptações estruturais cardíacas, intrínsecas e autonômicas cardíacas e vasculares. Entretanto a modalidade esportiva parece influenciar mais expressivamente essas adaptações / INTRODUCTION: Physical exercise training provokes cardiovascular adaptations and the highest structural cardiac adaptations are observed in elite athletes who perform high intensity training with the objective of increasing their physical performance. Besides, athlete shows decrease on resting heart rate. However, the mechanisms that explain the bradycardia in athletes are still controversial. The level of these adaptations may vary and some factors as the type of sport modality, time and level of physical training can contribute to such different responses. Thus, the aim of this study was to investigate the influence of sport modalities (cycling, long distane runner and rower) and physical training periodization on cardiac structural and functional, cardiac autonomic and non-autonomic and vascular adaptations in elite athletes at rest, tilt table test and within 24 hours. METHODS: In this prospective longitudinal experimental study, 13 cyclists, 13 runners and 11 rowers, healthy (20 to 36 years old; male), engaged in competitive training were evaluated in 2 periods of training: basic period BP and competitive period -CP. Maximal functional capacity was evaluated by cardiopulmonary test. Cardiac structural adaptations were evaluated by two-dimensional echocardiography with doppler. Intrinsic heart rate was studied by means of double pharmacological blockade (atropine 0.04 mg/kg and esmolol 500 g/kg, iv.). Heart rate and blood pressure were recorded continuously at rest and tilt table test by means of ECG and arterial blood pressure monitor, respectively (500Hz). The heart rate and blood pressure variabilities were analyzed by autoregressive method. Heart rate and blood pressure within 24 hours were recorded using Holter and blood pressure ambulatory monitor, respectivamente. Spontaneous baroreflex sensitivity was calculated using the sequence method. The data were presented as median and interquartile range. RESULTS: Rowers showed higher VO2max than runners at CP (p<0.04). Cyclists and rowers showed higher VO2max at CP compared to BP (p<0.05). Runners presented higher left ventricular diastolic diameters than cyclists (p<0.06) and rowers (p<0.01) at BP. Runners and cyclists presented higher left ventricular diastolic diameters than rowers (p<0.004) at CP. Runners showed higher left ventricular mass index than cyclistas (p<0.04) at BP and cyclists higher than rowers (p<0.03) at CP. Cyclists were the only athletes who had a reversal of cardiac remodeling at BP (p<0.04). At rest, runners showed lower heart rate than cyclists at CP cyclists = 50(45/55), runners = 44(43/47), rowers = 44(43/53)bpm, p<0.03]. Runners and rowers showed higher vagal effect [cyclists = 41(36/46), runners = 55(48/59), rowers = 50(42/66)bpm, p=0.03] and higher intrinsic heart rate cyclists = 84(82/87), runners = 92(87/94), rowers = 96(85/101)bpm, p=0,03] than cyclists at CP. Rowers had higher intrinsic herat rate than cyclists at BP cyclists = 88(86/92), runners = 91(82/99), rowers = 95(90/101)bpm, p=0.03]. CP compared with BP decreased the vagal effect 41(36/46) vs. 48(43/51)bpm, p<0.05] and intrinsic heart rate 84(82/87) vs. 88(86/92), p<0.05] of cyclists. At tilt table test, runners showed smaller increase in heart rate than cyclists at BP cyclists = 64(49/73), runners = 46(43/55), rowers = 53(42/77)%, p<0.05]. Neither the sport modality or the training period influenced the indices of heart rate variability at rest and tilt test. The sport modality and the training period influenced the blood pressure and its variability at rest and tilt test. Rowers showed lower spontaneous baroreflex sensitivity than runners at CP (p=0.03). Both the sport modality and the training period influenced the heart rate response in 24 hours, its variability and blood pressure response in 24 hours. CONCLUSION: Both Sport modality and physical training period influenced the cardiac structural, intrinsic and autonomic adaptations as well the vascular adaptations. However, the sport modality seems to influence more significantly these adaptations
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Ajustes da variabilidade da frequência cardíaca em repouso e durante o exercício em indivíduos com asma controladaAraújo, Adriana Sanches Garcia de 29 August 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-08-29 / Universidade Federal de Minas Gerais / Asthma is a chronic disease, with periods of exacerbation and worsening of airflow obstruction and may be triggered by various stimuli, including exercise, and is associated with dysfunction of the autonomic nervous system (ANS). In this context, two studies were conducted to assess adjustments of ANS in asthmatic volunteers in different situations. The first study was entitled: Increased sympathetic modulation and decreased response of the heart rate variability response in controlled asthma , was designed to evaluate the adjustments of indices of autonomic modulation of heart rate (HR) at rest in supine and seated positions and during the respiratory sinus arrhythmia maneuver (M-RSA). The assessment of 12 asthmatic volunteers included pulmonary function tests and measures of heart rate variability (HRV). The results suggest that in asthma appears to be an association of airflow obstruction with reduced total variability, and in addition, to postural change seems to be reduced adjustment of the sympathetic nervous system in asthmatic women. The second study entitled: Airway responsiveness at exercise recovery and adjustments of heart rate variability at rest and exercise in controlled asthma , evaluated the adjustments of cardiac autonomic modulation during exercise its association with the exercise induced bronchoconstriction. Sixteen asthmatics volunteers underwent constant speed exercise test, forced vital capacity maneuver before and after exercise testing and register of HR and R-R intervals. With this second study, it can conclude that in asthmatics, even with controlled disease, injury presents postural and autonomic adjustments during the year and reduced complexity of dynamical systems of HRV during exercise. / A asma é uma doença crônica, com períodos de exacerbação e piora da obstrução ao fluxo aéreo, podendo ser desencadeada por vários estímulos, incluindo o exercício, e está associada a disfunções do sistema nervoso autonômico (SNA). Nesse contexto, foram realizados dois estudos para avaliação dos ajustes do SNA em voluntários asmáticos, em diferentes situações. O primeiro estudo intitulado: Elevada modulação simpática e atenuada resposta da variabilidade da frequência cardíaca na asma controlada , teve como objetivo avaliar os ajustes dos índices de modulação autonômica da frequência cardíaca (FC) em repouso, na manobra de mudança postural e durante a manobra de acentuação da arritmia sinusal respiratória. A avaliação de 12 voluntárias asmáticas, incluiu prova de função pulmonar e medidas da variabilidade da frequência cardíaca (VFC) nas diferentes posições e durante a manobra de acentuação da arritmia sinusal respiratória. Os resultados sugerem que na asma parece haver associação da obstrução ao fluxo aéreo com reduzida variabilidade total, e além disso, frente à mudança postural parece haver reduzido ajuste do sistema nervoso simpático em mulheres asmáticas. Diante destes resultados, objetivamos avaliar a VFC também durante o exercício em voluntários asmáticos. Sendo assim, o segundo estudo intitulado: Responsividade das vias aéreas na recuperação do exercício e os ajustes da variabilidade da frequência cardíaca em repouso e durante o exercício em asmáticos controlados , avaliou os ajustes da modulação autonômica cardíaca durante o exercício e sua associação com a presença de broncoconstrição induzia pelo exercício (BIE). Dezesseis voluntários com asma foram submetidos a um teste de exercício de carga constante em esteira, manobras de capacidade vital forçada antes e após o teste de exercício e registro da FC e dos intervalos R-R. Com este segundo estudo, pode-se concluir que em asmáticos, mesmo com a doença controlada, há prejuízo nos ajustes autonômicos posturais e durante o exercício, bem como reduzida complexidade dos sistemas dinâmicos de VFC durante o exercício.
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Avaliação cardiorrespiratória e efeitos da hidroterapia em mulheres com síndrome fibromiálgicaZamunér, Antonio Roberto 27 February 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-02-27 / Financiadora de Estudos e Projetos / Fibromyalgia syndrome (FMS) is a non-inflammatory chronic pain syndrome characterized by diffuse musculoskeletal pain. Advances have been made in underlying its etiology and pathophysiology and some evidence has suggested that autonomic dysfunction plays an important role in FMS. Thus, the present thesis consisted of three studies in order to elucidate unknown aspects regarding the autonomic cardiovascular control in women with FMS. The Study I, entitled "Respiratory sinus arrhythmia and its association with pain in women with fibromyalgia syndrome", aimed to evaluate the autonomic modulation of heart rate (HR) at rest and during the deep breathing test, as well as to evaluate possible associations between cardiac autonomic indices and the pain in women with FMS. The results suggest that women with FMS present compromised neurocardiac integrity, which is associated with the pain and the impact on quality of life. The Study II, entitled "Cardiovascular Control in women with fibromyalgia syndrome: the causal methods provide complementary information to traditional methods?", aimed to assess whether the baroreflex sensitivity assessed by the model-based causal closedloop approach based on spontaneous RR and systolic arterial pressure variabilities during supine and active standing in patients with FMS could provide complementary information to those obtained by traditional indices based on time and frequency domains. The model-based causal closed-loop method provided complementary information on the cardiovascular autonomic control, revealing reduced baroreflex sensitivity, a reduced strength of the baroreflex control as well as a blunted response to the orthostatic stimulus in FMS patients. The Study III, entitled "Effects of a hydrotherapy program on symbolic dynamics and complexity of heart rate variability and aerobic capacity in women with fibromyalgia syndrome", aimed to evaluate the effects of a hydrotherapy program on aerobic capacity and linear and non-linear dynamics of heart rate variability in women with FMS. A 16-week hydrotherapy program proved to be effective in improving symptoms, aerobic functional capacity and cardiac autonomic control in women with FMS. The improvement in non-linear dynamics of HR variability was associated with the improvement of pain and the impact of FMS on the quality of life. / A síndrome fibromiálgica (SFM) é uma síndrome dolorosa crônica não inflamatória, caracterizada por dores musculoesqueléticas difusas. Avanços têm sido realizados para o entendimento da sua etiologia e fisiopatologia e algumas evidências têm sugerido que a disfunção autonômica exerce importante papel na SFM. Assim, a tese foi composta por três estudos com o intuito de elucidar aspectos ainda desconhecidos sobre o controle autonômico cardiovascular em mulheres com SFM. O Estudo I, intitulado Arritmia sinusal respiratória e sua associação com a dor em mulheres com síndrome fibromiálgica , teve como objetivo avaliar a modulação autonômica da frequência cardíaca (FC) em repouso e durante a manobra de acentuação da arritmia sinusal respiratória, bem como avaliar possíveis associações entre os índices autonômicos e a dor em mulheres com SFM. Os resultados sugerem que mulheres com SFM apresentam comprometimento da integridade neurocárdica, a qual está associada à dor e ao impacto na qualidade de vida. O Estudo II, intitulado Controle cardiovascular em mulheres com síndrome fibromiálgica: os métodos causais fornecem informações complementares aos métodos tradicionais? . Esse estudo objetivou avaliar se a aplicação do método model-based causal closed-loop na quantificação da sensibilidade barorreflexa, nas posturas supina e ortostática em mulheres com SFM, fornece informações complementares àquelas proporcionadas pelos índices tradicionais baseados nos domínios do tempo e da frequência. O método model-based causal closed-loop permitiu obter informações complementares, extremamente relevantes, sobre o controle autonômico cardiovascular, revelando comprometimento da função barorreflexa em pacientes com SFM, em relação ao grupo saudável, em repouso e frente ao estímulo ortostático. O Estudo III, intitulado Efeitos de um programa de hidroterapia nas dinâmicas simbólicas e de complexidade da variabilidade da frequência cardíaca e na capacidade aeróbia em mulheres com síndrome fibromiálgica teve como objetivo verificar a influência da hidroterapia sobre as variáveis cardiorrespiratória e sua relação com a dor e com a qualidade de vida em mulheres com SFM. Um programa de hidroterapia de 16 semanas mostrou ser efetivo em melhorar os sintomas, a capacidade funcional aeróbia e o controle autonômico cardíaco em mulheres com SFM. A melhora na dinâmica não linear da variabilidade da FC se associou com a melhora da dor e do impacto da SFM na qualidade de vida.
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Adaptações autonômicas e cardiovasculares em atletas de alto rendimento: influência da modalidade e periodização do treinamento físico / Autonomic and cardiovascular adaptations in high performance athletes: influence of sport modality and physical training periodizationLuciene Ferreira Azevedo 11 August 2011 (has links)
INTRODUÇÃO: O treinamento físico provoca adaptações cardiovasculares, sendo que maiores adaptações estruturais cardíacas são observadas em atletas de elite, que realizam treinamento físico de alta intensidade com o objetivo de aumento no rendimento. Além disto, atletas apresentam diminuição da frequência cardíaca de repouso, embora os mecanismos que explicam a bradicardia em atletas ainda são controversos. O nível das adaptações pode variar e fatores como o tipo de modalidade esportiva, tempo e nível de treinamento físico podem contribuir para tal variação. Desta forma, o objetivo deste estudo foi investigar a influência de modalidades esportivas (ciclismo, corrida de longa distância e remo) e da periodização do treinamento físico nas adaptações estruturais e funcionais, autonômicas e não autonômicas cardíacas e vasculares em atletas de elite no repouso, na inclinação ortostática e nas 24 horas. MÉTODOS: Neste estudo experimental longitudinal prospectivo foram avaliados 13 ciclistas, 13 corredores e 11 remadores de elite, saudáveis (entre 20 e 36 anos; masculino), engajados em treinamento físico competitivo, em 2 períodos de treinamento: período básico-PB e período competitivo-PC. Avaliação da capacidade funcional máxima foi feita por teste cardiorrespiratório. Adaptações estruturais cardíacas foram avaliadas por meio do ecocardiograma bidimensional com doppler. Frequência cardíaca intrínseca foi estudada por meio do duplo bloqueio farmacológico (atropina 0,04 mg/kg e esmolol 500 g/kg, i.v.). Frequência cardíaca e pressão arterial foram registradas continuamente no repouso e no teste de inclinação ortostática por meio de ECG e monitor de pressão arterial, respectivamente (500Hz). A variabilidade da frequência cardíaca e pressão arterial foram analisadas pelo método auto-regressivo. Frequência cardíaca e pressão arterial de 24 horas foram aquisitadas pelo Holter e Mapa, respectivamente. Avaliação da sensibilidade barorreflexa espontânea foi calculada pelo método da sequência. Os dados foram apresentados como mediana e variação interquartil. RESULTADOS: Remadores apresentaram maior VO2max que os corredores no PC (p<0,04). Ciclistas e remadores apresentaram maior VO2max no PC comparado ao PB (p<0,05). Corredores apresentaram maiores diâmetros diastólicos do ventrículo esquerdo que ciclistas (p<0,06) e remadores (p<0,01) no PB. Corredores e ciclistas apresentaram maiores diâmetros diastólicos do ventrículo esquerdo que remadores (p<0,004) no PC. Corredores apresentaram maiores índices de massa do ventrículo esquerdo que ciclistas (p<0,04) no PB e ciclistas maiores que remadores (p<0,03) no PC. Ciclistas foram os únicos atletas que apresentaram a reversão do remodelamento cardíaco no PB (p<0,04). No repouso, corredores mostraram menor frequência cardíaca que ciclistas no PC ciclistas = 50(45/55), corredores = 44(43/47), remadores = 44(43/53)bpm, p<0,03]. Corredores e remadores mostraram maior efeito vagal [ciclistas = 41(36/46), corredores = 55(48/59), remadores = 50(42/66)bpm, p=0,03] e maior frequência cardíaca intrínseca ciclistas = 84(82/87), corredores = 92(87/94), remadores = 96(85/101)bpm, p=0,03] que ciclistas no PC. Remadores tinham maior frequência cardíaca intrínseca que ciclistas no PB ciclistas = 88(86/92), corredores = 91(82/99), remadores = 95(90/101)bpm, p=0,03]. PC comparado ao PB diminuiu o efeito vagal 41(36/46) vs. 48(43/51)bpm, p<0,05] e frequência cardíaca intrínseca 84(82/87) vs. 88(86/92), p<0,05] dos ciclistas. No teste de inclinação, corredores mostraram menor aumento da frequência cardíaca que ciclistas no PB ciclistas = 64(49/73), corredores = 46(43/55), remadores = 53(42/77)%, p<0,05]. Nem a modalidade ou período de treinamento físico influenciaram os índices de variabilidade da frequência cardíaca no repouso ou na inclinação ortostática. A modalidade esportiva e o período de treinamento físico influenciaram a pressão arterial e sua variabilidade, no repouso e na inclinação ortostática. Remadores apresentaram menor sensibilidade barorreflexa espontânea que corredores no PC (p=0,03). Tanto a modalidade quanto o período de treinamento físico influenciaram a resposta da frequência cardíaca de 24 horas, sua variabilidade e a resposta da pressão arterial de 24 horas. CONCLUSÃO: Tanto a modalidade esportiva quanto o período de treinamento físico influenciaram nas adaptações estruturais cardíacas, intrínsecas e autonômicas cardíacas e vasculares. Entretanto a modalidade esportiva parece influenciar mais expressivamente essas adaptações / INTRODUCTION: Physical exercise training provokes cardiovascular adaptations and the highest structural cardiac adaptations are observed in elite athletes who perform high intensity training with the objective of increasing their physical performance. Besides, athlete shows decrease on resting heart rate. However, the mechanisms that explain the bradycardia in athletes are still controversial. The level of these adaptations may vary and some factors as the type of sport modality, time and level of physical training can contribute to such different responses. Thus, the aim of this study was to investigate the influence of sport modalities (cycling, long distane runner and rower) and physical training periodization on cardiac structural and functional, cardiac autonomic and non-autonomic and vascular adaptations in elite athletes at rest, tilt table test and within 24 hours. METHODS: In this prospective longitudinal experimental study, 13 cyclists, 13 runners and 11 rowers, healthy (20 to 36 years old; male), engaged in competitive training were evaluated in 2 periods of training: basic period BP and competitive period -CP. Maximal functional capacity was evaluated by cardiopulmonary test. Cardiac structural adaptations were evaluated by two-dimensional echocardiography with doppler. Intrinsic heart rate was studied by means of double pharmacological blockade (atropine 0.04 mg/kg and esmolol 500 g/kg, iv.). Heart rate and blood pressure were recorded continuously at rest and tilt table test by means of ECG and arterial blood pressure monitor, respectively (500Hz). The heart rate and blood pressure variabilities were analyzed by autoregressive method. Heart rate and blood pressure within 24 hours were recorded using Holter and blood pressure ambulatory monitor, respectivamente. Spontaneous baroreflex sensitivity was calculated using the sequence method. The data were presented as median and interquartile range. RESULTS: Rowers showed higher VO2max than runners at CP (p<0.04). Cyclists and rowers showed higher VO2max at CP compared to BP (p<0.05). Runners presented higher left ventricular diastolic diameters than cyclists (p<0.06) and rowers (p<0.01) at BP. Runners and cyclists presented higher left ventricular diastolic diameters than rowers (p<0.004) at CP. Runners showed higher left ventricular mass index than cyclistas (p<0.04) at BP and cyclists higher than rowers (p<0.03) at CP. Cyclists were the only athletes who had a reversal of cardiac remodeling at BP (p<0.04). At rest, runners showed lower heart rate than cyclists at CP cyclists = 50(45/55), runners = 44(43/47), rowers = 44(43/53)bpm, p<0.03]. Runners and rowers showed higher vagal effect [cyclists = 41(36/46), runners = 55(48/59), rowers = 50(42/66)bpm, p=0.03] and higher intrinsic heart rate cyclists = 84(82/87), runners = 92(87/94), rowers = 96(85/101)bpm, p=0,03] than cyclists at CP. Rowers had higher intrinsic herat rate than cyclists at BP cyclists = 88(86/92), runners = 91(82/99), rowers = 95(90/101)bpm, p=0.03]. CP compared with BP decreased the vagal effect 41(36/46) vs. 48(43/51)bpm, p<0.05] and intrinsic heart rate 84(82/87) vs. 88(86/92), p<0.05] of cyclists. At tilt table test, runners showed smaller increase in heart rate than cyclists at BP cyclists = 64(49/73), runners = 46(43/55), rowers = 53(42/77)%, p<0.05]. Neither the sport modality or the training period influenced the indices of heart rate variability at rest and tilt test. The sport modality and the training period influenced the blood pressure and its variability at rest and tilt test. Rowers showed lower spontaneous baroreflex sensitivity than runners at CP (p=0.03). Both the sport modality and the training period influenced the heart rate response in 24 hours, its variability and blood pressure response in 24 hours. CONCLUSION: Both Sport modality and physical training period influenced the cardiac structural, intrinsic and autonomic adaptations as well the vascular adaptations. However, the sport modality seems to influence more significantly these adaptations
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