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Análise dos resultados de ceratectomia fotorrefrativa com mitomicina C e LASIK para correção miópica / Analysis of photorefractive keratectomy with mitomycin C and LASIK results for myopic correction

Wallau, Anelise Dutra [UNIFESP] 24 February 2010 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:49:23Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2010-02-24. Added 1 bitstream(s) on 2015-08-11T03:25:35Z : No. of bitstreams: 1 Publico-026a.pdf: 72550 bytes, checksum: afe0787528f227bc8c799cf1cd67fcc7 (MD5). Added 1 bitstream(s) on 2015-08-11T03:25:35Z : No. of bitstreams: 2 Publico-026a.pdf: 72550 bytes, checksum: afe0787528f227bc8c799cf1cd67fcc7 (MD5) Publico-026b.pdf: 2073659 bytes, checksum: b85cc4a971ac414e9e8aa01daa4ad8ed (MD5). Added 1 bitstream(s) on 2015-08-11T03:25:36Z : No. of bitstreams: 3 Publico-026a.pdf: 72550 bytes, checksum: afe0787528f227bc8c799cf1cd67fcc7 (MD5) Publico-026b.pdf: 2073659 bytes, checksum: b85cc4a971ac414e9e8aa01daa4ad8ed (MD5) Publico-026c.pdf: 2083167 bytes, checksum: 806646b87026c136bf8b329233fe315b (MD5). Added 1 bitstream(s) on 2015-08-11T03:25:36Z : No. of bitstreams: 4 Publico-026a.pdf: 72550 bytes, checksum: afe0787528f227bc8c799cf1cd67fcc7 (MD5) Publico-026b.pdf: 2073659 bytes, checksum: b85cc4a971ac414e9e8aa01daa4ad8ed (MD5) Publico-026c.pdf: 2083167 bytes, checksum: 806646b87026c136bf8b329233fe315b (MD5) Publico-026d.pdf: 895113 bytes, checksum: 37de279e78fead2b9aa3c17fd44ab0f0 (MD5) / Objetivos: Comparar os resultados de acuidade visual, refração estática, aberrometria e sensibilidade ao contraste em olhos com miopia moderada submetidos à ceratectomia fotorrefrativa (PRK) com mitomicina C (MMC) ou à ceratomileuse assistida por excimer laser in situ (LASIK) em cirurgias guiadas por frente de onda durante acompanhamento de um ano. Avaliar o aspecto biomicroscópico nos dois grupos durante seguimento. Avaliar subjetivamente percepção de dor, queixas visuais e satisfação com resultado cirúrgico nos dois grupos durante acompanhamento. Analisar índices de microscopia especular nos dois grupos antes e seis meses após cirurgia. Comparar propriedades biomecânicas da córnea nos dois grupos um ano após o procedimento cirúrgico. Métodos: Quarenta e quatro pacientes (88 olhos) com miopia moderada e cálculo de consumo corneano maior que 50 μm na plataforma LADARWave 4000 (Alcon) em ambos os olhos foram selecionados para receber aleatoriamente LASIK em um olho e PRK com aplicação de MMC 0,002% durante um minuto no olho contralateral em cirurgias guiadas por frente de onda. Topografia corneana (EyeSys 2000, EyeSys e Orbscan II, Orbtek/Bausch & Lomb), acuidade visual sem correção (AVSC, tabela Early Treatment Diabetic Retinopaty Study), refração estática, acuidade visual com correção (AVCC), aberrometria (LADARWave 4000), paquimetria ultrassônica corneana central (Sonogage) e exame oftalmológico completo foram realizados no pré-operatório e no seguimento de um, três, seis e doze meses pós-operatório. Sensibilidade ao contraste fotópica e mesópica (Optec 6500, F.A.C.T.; Stereo Optical) com correção foram realizadas nos dois olhos antes da cirurgia e três, seis e doze meses após. Questionário subjetivo de dor foi aplicado no pós-operatório recente, e questionário de sintomas visuais e satisfação com o procedimento em cada olho foi aplicado nas visitas de acompanhamento com um, três, seis e doze meses de pós-operatório. Biomicroscopia de segmento anterior foi realizada no período pós-operatório recente e nas visitas de acompanhamento sempre como último exame do dia (examinador mascarado para procedimento cirúrgico). Microscopia especular (Topcon SP 2000p) foi realizada antes e seis meses após cirurgia. Avaliação biomecânica da córnea (ORA, Reichert) foi realizada um ano após o procedimento cirúrgico. Os testes ANOVA para medidas repetidas e t de student foram utilizados para análise estatística. Resultados: A média de idade dos pacientes do estudo foi de 31,7 anos (variou entre 21 e 54 anos). Não houve diferença significativa entre os grupos antes da cirurgia quanto a AVSC, AVCC, aberrometria, sensibilidade ao contraste ou microscopia especular. O equivalente esférico (EE) médio programado nos olhos que receberam LASIK foi de - 3,99±1,20 dioptrias (D) e de - 3,85±1,12 D nos olhos que receberam PRK com MMC (p>0,05). A profundidade de ablação média foi de 73,09±14,55 μm e 70,70±14,07 μm, no grupo LASIK e no grupo PRK com MMC, respectivamente (p>0,05). Quarenta e dois pacientes (95,5%) completaram um ano de acompanhamento. Os olhos que receberam PRK com MMC apresentaram média de AVSC significativamente superior aos olhos que receberam LASIK com três, seis e doze meses de pós-operatório. A média de AVCC também foi estatisticamente superior no grupo PRK com MMC na visita de um ano de pós-operatório (p<0,05). Não houve diferença estatística entre os grupos quanto ao EE ao longo do acompanhamento. Todos os olhos que receberam PRK com MMC completaram a reepitelização corneana em até cinco dias após o procedimento, e nenhum olho apresentou haze maior que grau 1 (escala de Fantes). Os olhos que receberam LASIK apresentaram valores de aberrações de baixa e alta ordem estatisticamente superiores aos olhos que receberam PRK com MMC durante todo o acompanhamento (p<0.05). Os olhos que receberam PRK com MMC obtiveram desempenho superior no teste de sensibilidade ao contraste em condições fotópicas e mesópicas quando comparados ao grupo LASIK durante seguimento (p<0,05). Até o quinto dia de pós-operatório, o grupo PRK com MMC apresentou índices de dor superiores ao grupo LASIK. O grupo PRK com MMC foi melhor avaliado no questionário subjetivo de queixas visuais e satisfação cirúrgica. Não houve diferença estatística entre os grupos quanto à microscopia especular (p>0,05). Na avaliação biomecânica da córnea, o grupo LASIK apresentou valores de fator de resistência corneana (CRF) e histerese (CH) significativamente superiores ao grupo PRK com MMC (p<0,05). Conclusões: Os olhos que receberam PRK com MMC apresentaram melhores valores de AVSC e AVCC, melhor correção de aberrações de baixa ordem e menores valores de aberrações de alta ordem em relação aos olhos que receberam LASIK. O grupo PRK com MMC também apresentou valores superiores de sensibilidade ao contraste e foi melhor avaliado em questionário subjetivo de satisfação cirúrgica. Não houve presença de haze clinicamente significativo no grupo PRK com MMC. O grupo PRK com MMC apresentou maiores índices de dor no período pósoperatório recente. Não houve diferença entre os índices de microscopia especular nos dois grupos. O grupo LASIK apresentou índices superiores de CRF e CH. / Purpose: To compare visual acuity results, cycloplegic refraction, aberrometry and contrast sensitivity in eyes that underwent photorefractive keratectomy (PRK) with mitomycin C (MMC) or laser in situ keratomileusis (LASIK) for wavefront-guided myopic corrections during one year follow-up. To evaluate slit-lamp microscopy in both groups during follow-up. To evaluate subjective pain, visual complains and satisfaction with visual results in the two groups during follow-up. To analyse specular microscopy values before and six months after surgeries in both groups. To compare biomechanical properties of the cornea in the two groups one year after surgeries. Methods: Forty-four patients (88 eyes) with moderate myopia and an estimated ablation depth greater than 50 μm using the LADARWave 4000 (Alcon Laboratories) platform in both eyes were randomized to receive LASIK in one eye and PRK with application of MMC 0.002% for one minute in the fellow eye in wavefront-guided surgeries. Corneal topography (EyeSys 2000, EyeSys and Orbscan II, Orbtek/Bausch & Lomb), uncorrected visual acuity (UCVA, Early Treatment Diabetic Retinopaty Study table), cycloplegic refraction, best spectacle-corrected visual acuity (BSCVA), aberrometry (LADARWave 4000), central ultrasound corneal pachymetry (Sonogage Inc) and a comprehensive ophthalmologic examination were performed before surgeries and at one, three, six and twelve months postoperative visits. Photopic and mesopic contrast sensitivity (Optec 6500, F.A.C.T.; Stereo Optical Co) with BSCVA was performed in both eyes before surgeries and at three, six and 12 months follow-up. A subjective pain questionnaire was applied at early postoperative visits and another visual complain and satisfaction questionnaire with surgery in each eye was applied one, three, six and twelve months after surgical procedures. Slit-lamp anterior segment microscopy was performed at early postoperative visits and at follow-up visits always as the last examination (blind examiner for surgical procedure). Specular microscopy (Topcon SP 2000p, Topcon) was performed before and six months after surgeries. Biomechanical properties of the cornea (ORA, Reichert) were evaluated one year after surgeries. The tests ANOVA for repeated measures and the student’s t test were used for statistical analyses. Results: The mean age was 31.7 years (range, 21-54 years). There was no statistically significant between-group difference in UCVA, BSCVA, aberrometry, contrast sensitivity or specular microscopy before surgeries. The mean attempted spherical equivalent (SE) was - 3.99±1.20 diopters (D) in LASIK eyes and - 3.85±1.12 D in PRK with MMC eyes (p>0.05). The mean ablation depth was 73.09±14.55 μm and 70.70±14.07 μm in LASIK and PRK with MMC eyes, respectively (p>0.05). Forty-two patients (95.5%) completed one year follow-up. The PRK with MMC eyes presented statistically significant better mean UCVA values than LASIK eyes at three, six and 12 months visits. The mean BSCVA was also statistically significant better in PRK with MMC eyes than in LASIK eyes one year after surgeries (p<0.05). There was no between-groups statistical difference in SE during one year follow-up. All PRK with MMC eyes reepithelialized within five days after surgical procedure and no eye presented more than grade 1 haze (Fantes scale). The LASIK eyes presented statistically significant higher lower and higher order aberrations values than PRK with MMC eyes during follow-up (p<0.05). The PRK with MMC group showed better results in photopic and mesopic contrast sensitivity than LASIK eyes during one year follow-up (p<0.05). Until the fifth postoperative day, PRK with MMC eyes presented higher pain scores than LASIK eyes. PRK with MMC eyes were better rated in terms of subjective visual symptoms and visual satisfaction. There were no statistical differences between the groups in specular microscopy (p>0.05). LASIK eyes showed statistically significant higher corneal resistance factor (CRF) and corneal hysteresis (CH) values than PRK with MMC eyes (p<0.05). Conclusions: The PRK with MMC eyes presented better UCVA, BSCVA, better correction of lower order aberrations and lower higher order aberration values than LASIK eyes. It also showed better contrast sensitivity results and was better rated in terms of visual satisfaction. There was no clinically significant haze in PRK with MMC eyes. The PRK with MMC eyes presented higher pain scores at early postoperative visits. There was no between groups differences in specular microscopy. LASIK eyes presented higher CRF and CH values one year after surgeries. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Efeito da riboflavina tópica exposta à irradiação ultravioleta A e inserção de segmentos de anéis corneanos intraestromais para ceratocone / Effect of topical riboflavin exposure to ultraviolet A radiation and insertion of intrastromal corneal ring segments for keratoconus

Renesto, Adimara da Candelaria [UNIFESP] 30 May 2012 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:49:54Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2012-05-30. Added 1 bitstream(s) on 2015-08-11T03:26:18Z : No. of bitstreams: 1 Publico-13221.pdf: 17673997 bytes, checksum: 5eccd3ef771fd6553a1cc32756fcef7a (MD5) / Objetivos: 1) Avaliar se o cross-linking do colágeno corneano antes da inserção de segmentos de anéis corneanos intraestromais altera o tratamento do ceratocone. 2) Avaliar se o cross-linking do colágeno corneano modifica as características citológicas da superfície ocular em portadores de ceratocone. Métodos: Trinta e nove olhos de 31 pacientes foram alocados em 2 grupos: 19 olhos foram submetidos ao tratamento do cross-linking com riboflavina e luz ultravioleta A, e 20 olhos receberam colírio de riboflavina 0,1% (w/v) em solução de 20% dextran 4 vezes ao dia por 30 dias. Após 3 meses, todos os pacientes foram submetidos à inserção de segmentos de anéis corneanos intraestromais pela técnica do laser de femtosegundo. Avaliações foram realizadas nos momentos pré-operatório, com 1 e 3 meses após o cross-linking ou colírio de riboflavina, e também com 1, 3, 6, 12 e 24 meses após a inserção de segmentos de anéis corneanos intraestromais. Os pacientes foram submetidos aos seguintes exames: acuidade visual sem correção e acuidade visual com correção; refração manifesta; biomicroscopia; sensibilidade ao contraste; topografia corneana; Orbscan IIz; Pentacam; tonometria de aplanação; tonometria dinâmica de contorno; paquimetria ultrassônica; biomecânica da córnea; tomografia de coerência óptica; microscopia especular da córnea; citologia de impressão e mapeamento de retina. Análise de covariância e o teste de Mann-Whitney foram realizados para comparação das variáveis do estudo entre os 2 grupos. Teste de Friedman foi utilizado para avaliação da citologia de impressão antes do tratamento, e com 1 e 3 meses após o cross-linking ou colírio de riboflavina, e novamente com 6, 12 e 24 meses após a inserção de segmentos de anéis corneanos intraestromais. Resultados: Todos os pacientes foram acompanhados por 24 meses. A média e variação de idade dos pacientes foram de 28,30 ± 9,3 anos (17-55 anos) no grupo cross-linking e 30,40 ± 9,1 anos (22-55 anos) no grupo colírio de riboflavina. Não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos em relação à acuidade visual sem correção (p=0,70) ou acuidade visual corrigida (p=0,78). Com 24 meses de seguimento, não houve diferença estatística entre os grupos em relação ao equivalente esférico (p=0,94). Também não houve diferença estatística para os 3 parâmetros topográficos (mais plano-K1 [p=0,81], mais curvo-K2 [p=0,68] e curvatura média [p=0,52]). Os exames de sensibilidade ao contraste, microscopia especular, paquimetria, tonometria e propriedades biomecânicas da córnea não apresentaram diferença estatística entre os grupos com 24 meses de seguimento. Na citologia de impressão, alguns parâmetros conjuntivais (ex.: adesividade das células epiteliais, proporção núcleo:citoplasma, nível de organização da cromatina nuclear, células caliciformes e queratinização [p≥0,001]) apresentaram diferenças estatisticamente significantes. Conclusões: O cross-linking do colágeno corneano não altera o efeito de segmentos de anéis corneanos intraestromais para ceratocone antes de sua inserção em relação à refração, topografia, sensibilidade ao contraste, microscopia especular, paquimetria, tonometria e biomecânica da córnea com 24 meses de seguimento. A comparação do escore total de citologia de impressão entre os grupos não mostrou diferença estatisticamente significante, apesar de diferenças em alguns parâmetros conjuntivais. / Purpose: To report the impression cytologic results after corneal cross-linking and insertion of intrastromal corneal ring segments for keratoconus. Methods: Thirty-nine eyes were distributed into two groups: 1) cross-linking group (patients underwent corneal cross-linking procedure), and 2) riboflavin eyedrops group (patients received riboflavin 0.1% (w/v) eyedrops in 20% dextran solution for 1 month). After 3 months, all patients underwent insertion of intrastromal corneal ring segments. Impression cytologic specimens were obtained from all eyes at baseline, at 1 month and 3 months after cross-linking or riboflavin eyedrops, and again at 6 months, 1 year, and 2 years after intrastromal corneal ring segment insertion. Results: Patients in the cross-linking group demonstrated improvement in the cell-to-cell contact of epithelial cells and the nucleusto- cytoplasm ratio on the temporal conjunctiva after treatment (P = 0.008 and P = 0.047), respectively. On the superior conjunctiva, increases in goblet cell density (P = 0.037) and level of organization of nuclear chromatin (P = 0.010) after treatment were noted. Patients in the riboflavin eyedrops group demonstrated improvement in the cellto- cell contact of epithelial cells on the superior conjunctiva after treatment (P = 0.021). On the temporal conjunctiva, an improvement in the cell-to-cell contact of epithelial cells (P < 0.001) and increases in the nucleus-to-cytoplasm ratio (P < 0.001), goblet cell density (P = 0.001), and less keratinization (P = 0.011) were noted. No changes were identified on the cornea for either group. Fisher’s exact test comparison of the impression cytologic total scores after treatment revealed no difference between groups. Conclusion: Despite changes in some conjunctival parameters (e.g., cell-tocell contact of epithelial cells, nucleus-to-cytoplasm ratio, level of organization of nuclear chromatin , goblet cell density, and keratinization), comparison of the total impression cytologic scores revealed no difference between groups. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Avaliação multidimensional da dor no pós-operatório da ceratectomia fotorrefrativa e fatores preditivos de dor / Improved multidimensional pain evaluation and predictors of early postoperative pain after photorefractive keratectomy

Garcia, Renato 11 November 2016 (has links)
OBJETIVOS: Validar o uso de questionários multidimensionais, como o Inventário Resumido da Dor (BPI) e o Questionário de Dor de McGill (MPQ) no pós-operatório da ceratectomia fotorefrativa (PRK). Comparar o perfil da dor no pós-operatório da PRK entre os dois olhos operados sob as mesmas condições e verificar preditores de dor como sexo, estado de ansiedade, conhecimento prévio da cirurgia e equivalente esférico do erro refrativo (EEER). MÉTODOS: Oitenta e seis olhos de 43 pacientes submeteram-se à PRK com intervalo de 14 dias entre cada olho. Uma hora antes da cirurgia, os pacientes responderam ao Inventário de Estado de Ansiedade (IDEA). No pós-operatório os pacientes receberam tratamento usual para dor e responderam aos questionários Escala Visual Analógica (EVA), BPI e MPQ após uma, 24, 48, 72 e 96 horas. Estudaram-se a consistência interna e as correlações de cada questionário. Compararam-se as pontuações de dor e a ansiedade entre primeiros e segundos olhos operados usando o teste de Wald, pareados através do teste t de Student. Utilizou-se o teste de Wald para comparar o comportamento da dor de acordo com sexo e EEER. RESULTADOS: Os questionários MPQ e BPI demonstraram alta consistência interna. Os questionários apresentaram pontuações mais elevadas na primeira mensuração da EVA (4.93 ± 2.38), MPQ - Índice de Estimativa de Dor (PRI) (26.95 ± 10.58), BPI - Índice de Intensidade de Dor (IID) (14.53 ± 7.36) e o BPI - índice de Interferência Funcional de Dor (IIFD) (22.30 ± 15.13), reduzindo-se gradativamente a cada momento subseqüente de avaliação. O MPQ-PRI na subescala subjetiva, apresentou curva de dor com redução lentificada. Todas as escalas apresentaram redução média estatisticamente significativa de um momento para o outro (p < 0.05) no pósoperatório, exceto no MPQ-PRI Subjetivo. Observaram-se correlações positivas entre as subescalas BPI e MPQ com a EVA (p < 0.05). Não houve diferença estatisticamente significativa nas pontuações de dor da EVA, BPI e MPQ-PRI entre ambos os olhos para todos os momentos avaliados. Os pacientes estavam menos ansiosos antes da PRK do segundo olho (p < 0.001), mas isto não apresentou correlação com níveis de dor após a cirurgia. O sexo e o conhecimento prévio do procedimento cirúrgico não influenciou significativamente em qualquer das escalas de dor. O EEER entre -3D to -5D correlacionou-se (p=0.035) com o BPI. CONCLUSÃO: O BPI e o MPQ apresentaram boas propriedades psicométricas em relação a confiabilidade e validade. Questionários multidimensionais fornecem uma avaliação mais abrangente sobre o perfil de dor após a PRK, se comparados à EVA, principalmente nos aspectos afetivos e cognitivos. O perfil da dor pósoperatória da PRK apresentou-se similar em ambos os olhos sob as mesmas condições. O EEER entre -3D to -5D foi o único fator preditor deste estudo para elevado nível de dor pós-operatória / PURPOSE: to validate the use of multidimensional questionnaires, such as the Brief Pain Inventory (BPI) and the McGill Pain Questionnaire (MPQ) in the postoperative photorefractive keratectomy (PRK). To compare the profiles of postoperative PRK pain between both eyes operated under the same conditions and to verify the preoperative predictors of pain such as gender, anxiety, knowledge of the procedure, and spherical equivalent refractive error (SERE). METHODS: eighty-six eyes of 43 patients with myopia underwent PRK in both eyes at an interval of 14 days between the procedures. One hour before surgery, subjects answered the State Anxiety Inventory (SAI). After surgery, usual PRK pain treatment was given and subjects answered to the Visual Analogue Scale (VAS), BPI and MPQ pain questionnaires at one, 24, 48, 72 and 96 hours intervals. The internal consistency was evaluated and convergent validity of each questionnaire was assessed using correlation testing. Pain scores and anxiety were compared between each eye using the Wald test and paired Student t test. Wald test was also used to test gender and SERE for each eye separately. RESULTS: both BPI and MPQ questionnaires showed internal consistency higher than 0.70. Subjects reported higher postoperative pain scores at the first measurement of the VAS (4.93 ± 2.38), MPQ - Pain Rating Index (26.95 6 10.58), BPI - Pain Severity Index (14.53 ± 7.36), and BPI- Pain Interference Index (22.30 ± 15.13) with decreasing scores at each subsequent observation period in all scales. All scales showed statistically significant (p < 0.05) pain reduction from one measurement to the next postoperatively, except the MPQ-PRI Evaluative. The majority of the scales and subscales showed a statistically significant (p < 0.05) direct correlation with the VAS at all of the evaluation periods. There were no statistically significant differences between the two eyes at all examination intervals regarding the VAS, BPI, and MPQ scores. Subjects were less anxious on average before the second surgery compared to the first surgery (p < 0.001), but this finding was not related to pain ratings after surgery. Gender and knowledge of the procedure did not significantly interfere with any scale of pain. The SERE between -3 D (diopters) and -5 D (p=0.035) revealed interference on the BPI. CONCLUSION: the BPI and the MPQ showed good psychometric properties regarding reliability and validity. The multidimensional questionnaires expanded the assessment of the PRK postoperative pain profile, compared to VAS, mainly in cognitive and affective aspects. The profiles of postoperative pain after PRK were similar between both eyes under the same conditions. In this study, a high SERE was the only predictor for increased pain after PRK
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Avaliação multidimensional da dor no pós-operatório da ceratectomia fotorrefrativa e fatores preditivos de dor / Improved multidimensional pain evaluation and predictors of early postoperative pain after photorefractive keratectomy

Renato Garcia 11 November 2016 (has links)
OBJETIVOS: Validar o uso de questionários multidimensionais, como o Inventário Resumido da Dor (BPI) e o Questionário de Dor de McGill (MPQ) no pós-operatório da ceratectomia fotorefrativa (PRK). Comparar o perfil da dor no pós-operatório da PRK entre os dois olhos operados sob as mesmas condições e verificar preditores de dor como sexo, estado de ansiedade, conhecimento prévio da cirurgia e equivalente esférico do erro refrativo (EEER). MÉTODOS: Oitenta e seis olhos de 43 pacientes submeteram-se à PRK com intervalo de 14 dias entre cada olho. Uma hora antes da cirurgia, os pacientes responderam ao Inventário de Estado de Ansiedade (IDEA). No pós-operatório os pacientes receberam tratamento usual para dor e responderam aos questionários Escala Visual Analógica (EVA), BPI e MPQ após uma, 24, 48, 72 e 96 horas. Estudaram-se a consistência interna e as correlações de cada questionário. Compararam-se as pontuações de dor e a ansiedade entre primeiros e segundos olhos operados usando o teste de Wald, pareados através do teste t de Student. Utilizou-se o teste de Wald para comparar o comportamento da dor de acordo com sexo e EEER. RESULTADOS: Os questionários MPQ e BPI demonstraram alta consistência interna. Os questionários apresentaram pontuações mais elevadas na primeira mensuração da EVA (4.93 ± 2.38), MPQ - Índice de Estimativa de Dor (PRI) (26.95 ± 10.58), BPI - Índice de Intensidade de Dor (IID) (14.53 ± 7.36) e o BPI - índice de Interferência Funcional de Dor (IIFD) (22.30 ± 15.13), reduzindo-se gradativamente a cada momento subseqüente de avaliação. O MPQ-PRI na subescala subjetiva, apresentou curva de dor com redução lentificada. Todas as escalas apresentaram redução média estatisticamente significativa de um momento para o outro (p < 0.05) no pósoperatório, exceto no MPQ-PRI Subjetivo. Observaram-se correlações positivas entre as subescalas BPI e MPQ com a EVA (p < 0.05). Não houve diferença estatisticamente significativa nas pontuações de dor da EVA, BPI e MPQ-PRI entre ambos os olhos para todos os momentos avaliados. Os pacientes estavam menos ansiosos antes da PRK do segundo olho (p < 0.001), mas isto não apresentou correlação com níveis de dor após a cirurgia. O sexo e o conhecimento prévio do procedimento cirúrgico não influenciou significativamente em qualquer das escalas de dor. O EEER entre -3D to -5D correlacionou-se (p=0.035) com o BPI. CONCLUSÃO: O BPI e o MPQ apresentaram boas propriedades psicométricas em relação a confiabilidade e validade. Questionários multidimensionais fornecem uma avaliação mais abrangente sobre o perfil de dor após a PRK, se comparados à EVA, principalmente nos aspectos afetivos e cognitivos. O perfil da dor pósoperatória da PRK apresentou-se similar em ambos os olhos sob as mesmas condições. O EEER entre -3D to -5D foi o único fator preditor deste estudo para elevado nível de dor pós-operatória / PURPOSE: to validate the use of multidimensional questionnaires, such as the Brief Pain Inventory (BPI) and the McGill Pain Questionnaire (MPQ) in the postoperative photorefractive keratectomy (PRK). To compare the profiles of postoperative PRK pain between both eyes operated under the same conditions and to verify the preoperative predictors of pain such as gender, anxiety, knowledge of the procedure, and spherical equivalent refractive error (SERE). METHODS: eighty-six eyes of 43 patients with myopia underwent PRK in both eyes at an interval of 14 days between the procedures. One hour before surgery, subjects answered the State Anxiety Inventory (SAI). After surgery, usual PRK pain treatment was given and subjects answered to the Visual Analogue Scale (VAS), BPI and MPQ pain questionnaires at one, 24, 48, 72 and 96 hours intervals. The internal consistency was evaluated and convergent validity of each questionnaire was assessed using correlation testing. Pain scores and anxiety were compared between each eye using the Wald test and paired Student t test. Wald test was also used to test gender and SERE for each eye separately. RESULTS: both BPI and MPQ questionnaires showed internal consistency higher than 0.70. Subjects reported higher postoperative pain scores at the first measurement of the VAS (4.93 ± 2.38), MPQ - Pain Rating Index (26.95 6 10.58), BPI - Pain Severity Index (14.53 ± 7.36), and BPI- Pain Interference Index (22.30 ± 15.13) with decreasing scores at each subsequent observation period in all scales. All scales showed statistically significant (p < 0.05) pain reduction from one measurement to the next postoperatively, except the MPQ-PRI Evaluative. The majority of the scales and subscales showed a statistically significant (p < 0.05) direct correlation with the VAS at all of the evaluation periods. There were no statistically significant differences between the two eyes at all examination intervals regarding the VAS, BPI, and MPQ scores. Subjects were less anxious on average before the second surgery compared to the first surgery (p < 0.001), but this finding was not related to pain ratings after surgery. Gender and knowledge of the procedure did not significantly interfere with any scale of pain. The SERE between -3 D (diopters) and -5 D (p=0.035) revealed interference on the BPI. CONCLUSION: the BPI and the MPQ showed good psychometric properties regarding reliability and validity. The multidimensional questionnaires expanded the assessment of the PRK postoperative pain profile, compared to VAS, mainly in cognitive and affective aspects. The profiles of postoperative pain after PRK were similar between both eyes under the same conditions. In this study, a high SERE was the only predictor for increased pain after PRK

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