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Disfuncao endotelial em pacientes submetidos a terapia com nitroglicerina e a intervencao coronaria percutanea

Caramori, Paulo Ricardo Avancini January 1999 (has links)
Introdução: A terapia com nitroglicerina está associada a modificações bioquímicas na vasculatura que podem levar à alterações na função endotelial. De modo análogo, as intervenções coronárias percutâneas causam intensa lesão mecânica na parede vascular que pode determinar disfunção endotelial. Objetivos: Avaliar a resposta vasomotora ao vasodilatador dependente do endotélio, acetilcolina, em artérias coronárias de pacientes submetidos a terapia com nitroglicerina e de pacientes previamente submetidos a uma intervenção coronária percutânea. Métodos: Quinze pacientes foram randomizados para receber 0,6 mg/hora de nitroglicerina transdérmica contínua (n = 8), ou para um grupo controle (n = 7), por cinco dias. Na manhã do quinto dia, angiografia quantitativa foi realizada, avaliando a resposta da artéria descendente anterior à infusão intracoronária de acetilcolina (concentração máxima 10-4 molar). O adesivo transdérmico foi, então, removido dos pacientes do grupo nitroglicerina e, três horas após, os procedimentos foram repetidos. Para investigar a função endotelial após intervenções coronárias percutâneas, foram estudados 39 pacientes submetidos a uma intervenção coronária para uma estenose na attéria descendente anterior pelo menos 6 meses antes. Doze pacientes haviam sido tratados com stents, 15 com angioplastia por cateter balão e 12 com aterectomia direcionada. As respostas da artéria descendente anterior (intervida) e da artéria circuní1exa (não intervida), à infusão de acetilcolina foram avaliadas por angiografia quantitativa. Resultados: Nos dois estudos os grupos possuíam características angiográficas e fatores de risco para disfunção endotelial similares. No estudo dos efeitos da nitroglicerina, em vigência de tratamento, o grupo nitroglicerina apresentou maior constrição coronária em resposta à acetilcolina do que o grupo controle (-19,6 + 4,2% versus -3,8 + 3,0%; P = 0,01). Três horas após a remoção do adesivo transdérmíco, o grupo nitroglicerina continuou a apresentar maior vasoconstrição em resposta à acetilcolina, quando comparado ao grupo controle ( -24,1 + 5,9% versus -1,8 + 4,8%; P < 0,01). Quando as respostas à acetilcolina nos estudos da manhã e da tarde foram comparadas, o aumento na constrição coronária observado no grupo nitroglicerina foi maior que a modificação observada nos pacientes do grupo controle (P < 0,05). No estudo dos efeitos de intervenções coronárias, a artéria descendente anterior desenvolveu constrição significativamente maior (P = 0,02) em pacientes que previamente haviam recebido stents (21,8 + 4,3%), do que pacientes tratados angioplastia por cateter balão (9,5 + 2,8%) ou com aterectomia direcionada (9,1 + 3,6%). Em contraste, a infusão de acetilcolína resultou em leve constrição da circunflexa, similar entre os três grupos (P = 0,47). Análise de regressão múltipla identificou o implante prévio de stent como único preditor de maior constrição da descendente anterior (P = 0,008). Conclusões: A terapia com nitroglicerina causa respostas vasomotoras coronárias anormais à adminis!Tação do vasodilatador dependente do endotélio, acetitcolina. Esta resposta vasoconstritora é persistente por até três horas após a retirada da nitroglicerina. Estes achados têm implicações com respeito ao desenvolvimento de tolerância a nitratos e ao potencial para eventos adversos durante a retirada de nitroglicerina. Entre pacientes que foram submetidos a uma intervenção coronária percutânea, foi observada disfunção endotelial mais grave após o implante de stents do que após uma angioplastia por cateter balão ou aterectomia direcionada. Estes achados podem ter implicações com respeito à progressão de aterosclerose em artérias coronárias submetidas a intervenções percutâneas, especialmente implante de stents. / Background. Nitroglycerin tberapy is associated with specific biochemical changes in the vasculature that may lead to an increased vascular sensitivity to vasoconstrictors. Catheter-based coronary interventions are associated with extensive arterial wall injury that appears to be associated with a cbronicatly abnormal endothelial function. Objectives: 1) To investiga te whether therapy with nitroglycerin would lead to abnormal coronary artery responses to the endothelium-dependent vasodilator acetylcholine. 2) To assess tbe endotelial-dependent vasomotor function in nonrestenotic coronary arteries more than 6 months following stent implantation, balloon angioplasty, and directional atherectomy. Metbods: Fifteen patients were randomized to continuous transdermal nitroglycerin, 0.6 mg/hour (n = 8), or no therapy (n = 7), for 5 days prior to a diagnostic catheterization. Patients had similar risk factors for endothelial dysfunction. Quantitative angiography was performed in the morning to measure the mean luminal diameter of the left anterior descending (LAD) in response to intracoronary acetylcholine (peak concentration, 10-4 molar). The transdermal preparation was removed from the nitroglycerin group and 3 hours 1ater experimental procedures were repeated. Thirty~nine patients, who were treated at least 6 months earlier with a coronary intervention for isolated prox.imal LAD stenosis, with no evidence of restenosis, were included in the study of the effects o f coronary interventions on endotelial vasomotor function. Twelve patients had been stented, 15 had been treated with balloon angioplasty, and 12 had undergone directional atherectomy. The change in diameter of the intervened LAD, and the unintervened circumflex coronary artery, in response to intracoronary ac~tylcholine were assessed by quantitative angiography. Results: In both studies the groups had similar angiographic characteristics and risk factors for endothelial dysfunctíon. In the nitroglycerin study, in the morning, th.e nítroglycerin group experíenced greater coronary constriction in response to acetylcholine infusion than those not receiving nitroglycerin (-19 .6 ± 4.2% versus -3.8 ± 3.0%~ P = 0.01). Three hours later, the nitroglycerin group continued to display greater constriction to acetylcholine (-24.1 ± 5.9%) as compared to the nonnitroglycerin group (-1.8 ± 4.8%; P < 0.01). When monúng and aftemoon responses to acetylcholine were compared, the increase in coronary constriction in the nitroglycerin group was greater than the change observed in the non-nítroglycerin group (P < 0.05). In the st11dy of the effects of coronary interventions on endotelial vasomotor function, the LAD constricted significantly more (P = 0.02) in previously stented patients (21.8 + 4.3%), as compared to patíents previously treated with balloon angioplasty (9.5 + 2.8%) or with directional atherectorny (9.1 + 3.6%). In contrast, acetylcholine infusion resulted in mild constriction in the circumtlex coronary artery which was similar in the three groups (P = 0.47). By multiple regression analysis, previous implant of a stent was the only significant predictor of LAD constriction (P = 0.008). Conclusions: Therapy with nitroglycerin causes abnormal coronary vasomotor responses to the endothelíum-dependent vasodilator acetylcholíne, which were persistent for up to 3 hours after nitroglycerin discontinuation. This nitrate associated vasomotor dysf'tmction has implications with respect to the development of nitrate tolerance and the potential for adverse events during nitrate withdrawal. More severe endothelial dysfunction was observed long term after stenting as compareci to balloon angioplasty or directional atherectomy. These findings may have implications with respect to the progression of atherosclerosis in coronary arteries subjected to pcicutaneous interventions.
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Disfuncao endotelial em pacientes submetidos a terapia com nitroglicerina e a intervencao coronaria percutanea

Caramori, Paulo Ricardo Avancini January 1999 (has links)
Introdução: A terapia com nitroglicerina está associada a modificações bioquímicas na vasculatura que podem levar à alterações na função endotelial. De modo análogo, as intervenções coronárias percutâneas causam intensa lesão mecânica na parede vascular que pode determinar disfunção endotelial. Objetivos: Avaliar a resposta vasomotora ao vasodilatador dependente do endotélio, acetilcolina, em artérias coronárias de pacientes submetidos a terapia com nitroglicerina e de pacientes previamente submetidos a uma intervenção coronária percutânea. Métodos: Quinze pacientes foram randomizados para receber 0,6 mg/hora de nitroglicerina transdérmica contínua (n = 8), ou para um grupo controle (n = 7), por cinco dias. Na manhã do quinto dia, angiografia quantitativa foi realizada, avaliando a resposta da artéria descendente anterior à infusão intracoronária de acetilcolina (concentração máxima 10-4 molar). O adesivo transdérmico foi, então, removido dos pacientes do grupo nitroglicerina e, três horas após, os procedimentos foram repetidos. Para investigar a função endotelial após intervenções coronárias percutâneas, foram estudados 39 pacientes submetidos a uma intervenção coronária para uma estenose na attéria descendente anterior pelo menos 6 meses antes. Doze pacientes haviam sido tratados com stents, 15 com angioplastia por cateter balão e 12 com aterectomia direcionada. As respostas da artéria descendente anterior (intervida) e da artéria circuní1exa (não intervida), à infusão de acetilcolina foram avaliadas por angiografia quantitativa. Resultados: Nos dois estudos os grupos possuíam características angiográficas e fatores de risco para disfunção endotelial similares. No estudo dos efeitos da nitroglicerina, em vigência de tratamento, o grupo nitroglicerina apresentou maior constrição coronária em resposta à acetilcolina do que o grupo controle (-19,6 + 4,2% versus -3,8 + 3,0%; P = 0,01). Três horas após a remoção do adesivo transdérmíco, o grupo nitroglicerina continuou a apresentar maior vasoconstrição em resposta à acetilcolina, quando comparado ao grupo controle ( -24,1 + 5,9% versus -1,8 + 4,8%; P < 0,01). Quando as respostas à acetilcolina nos estudos da manhã e da tarde foram comparadas, o aumento na constrição coronária observado no grupo nitroglicerina foi maior que a modificação observada nos pacientes do grupo controle (P < 0,05). No estudo dos efeitos de intervenções coronárias, a artéria descendente anterior desenvolveu constrição significativamente maior (P = 0,02) em pacientes que previamente haviam recebido stents (21,8 + 4,3%), do que pacientes tratados angioplastia por cateter balão (9,5 + 2,8%) ou com aterectomia direcionada (9,1 + 3,6%). Em contraste, a infusão de acetilcolína resultou em leve constrição da circunflexa, similar entre os três grupos (P = 0,47). Análise de regressão múltipla identificou o implante prévio de stent como único preditor de maior constrição da descendente anterior (P = 0,008). Conclusões: A terapia com nitroglicerina causa respostas vasomotoras coronárias anormais à adminis!Tação do vasodilatador dependente do endotélio, acetitcolina. Esta resposta vasoconstritora é persistente por até três horas após a retirada da nitroglicerina. Estes achados têm implicações com respeito ao desenvolvimento de tolerância a nitratos e ao potencial para eventos adversos durante a retirada de nitroglicerina. Entre pacientes que foram submetidos a uma intervenção coronária percutânea, foi observada disfunção endotelial mais grave após o implante de stents do que após uma angioplastia por cateter balão ou aterectomia direcionada. Estes achados podem ter implicações com respeito à progressão de aterosclerose em artérias coronárias submetidas a intervenções percutâneas, especialmente implante de stents. / Background. Nitroglycerin tberapy is associated with specific biochemical changes in the vasculature that may lead to an increased vascular sensitivity to vasoconstrictors. Catheter-based coronary interventions are associated with extensive arterial wall injury that appears to be associated with a cbronicatly abnormal endothelial function. Objectives: 1) To investiga te whether therapy with nitroglycerin would lead to abnormal coronary artery responses to the endothelium-dependent vasodilator acetylcholine. 2) To assess tbe endotelial-dependent vasomotor function in nonrestenotic coronary arteries more than 6 months following stent implantation, balloon angioplasty, and directional atherectomy. Metbods: Fifteen patients were randomized to continuous transdermal nitroglycerin, 0.6 mg/hour (n = 8), or no therapy (n = 7), for 5 days prior to a diagnostic catheterization. Patients had similar risk factors for endothelial dysfunction. Quantitative angiography was performed in the morning to measure the mean luminal diameter of the left anterior descending (LAD) in response to intracoronary acetylcholine (peak concentration, 10-4 molar). The transdermal preparation was removed from the nitroglycerin group and 3 hours 1ater experimental procedures were repeated. Thirty~nine patients, who were treated at least 6 months earlier with a coronary intervention for isolated prox.imal LAD stenosis, with no evidence of restenosis, were included in the study of the effects o f coronary interventions on endotelial vasomotor function. Twelve patients had been stented, 15 had been treated with balloon angioplasty, and 12 had undergone directional atherectomy. The change in diameter of the intervened LAD, and the unintervened circumflex coronary artery, in response to intracoronary ac~tylcholine were assessed by quantitative angiography. Results: In both studies the groups had similar angiographic characteristics and risk factors for endothelial dysfunctíon. In the nitroglycerin study, in the morning, th.e nítroglycerin group experíenced greater coronary constriction in response to acetylcholine infusion than those not receiving nitroglycerin (-19 .6 ± 4.2% versus -3.8 ± 3.0%~ P = 0.01). Three hours later, the nitroglycerin group continued to display greater constriction to acetylcholine (-24.1 ± 5.9%) as compared to the nonnitroglycerin group (-1.8 ± 4.8%; P < 0.01). When monúng and aftemoon responses to acetylcholine were compared, the increase in coronary constriction in the nitroglycerin group was greater than the change observed in the non-nítroglycerin group (P < 0.05). In the st11dy of the effects of coronary interventions on endotelial vasomotor function, the LAD constricted significantly more (P = 0.02) in previously stented patients (21.8 + 4.3%), as compared to patíents previously treated with balloon angioplasty (9.5 + 2.8%) or with directional atherectorny (9.1 + 3.6%). In contrast, acetylcholine infusion resulted in mild constriction in the circumtlex coronary artery which was similar in the three groups (P = 0.47). By multiple regression analysis, previous implant of a stent was the only significant predictor of LAD constriction (P = 0.008). Conclusions: Therapy with nitroglycerin causes abnormal coronary vasomotor responses to the endothelíum-dependent vasodilator acetylcholíne, which were persistent for up to 3 hours after nitroglycerin discontinuation. This nitrate associated vasomotor dysf'tmction has implications with respect to the development of nitrate tolerance and the potential for adverse events during nitrate withdrawal. More severe endothelial dysfunction was observed long term after stenting as compareci to balloon angioplasty or directional atherectomy. These findings may have implications with respect to the progression of atherosclerosis in coronary arteries subjected to pcicutaneous interventions.
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Efetividade das abordagens terapêuticas clínica, cirúrgica e percutânea e comparação do desempenho de preditores prognósticos em pacientes referidos para diagnóstico angiográfico de cardiopatia isquêmica crônica

Almeida, Adriana Silveira de January 2017 (has links)
Este estudo avalia efetividade das estratégias terapêuticas em prevenir óbito e eventos cardiovasculares maiores e compara desempenho de preditores prognósticos em uma coorte de 814 pacientes, com doença arterial coronariana (DAC) diagnosticada por coronariografia eletiva, com tempo de seguimento médio de 6 ± 1,9 anos. Desfechos foram morte, infarto agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral, insuficiência cardíaca e revasculartização tardia. Não houve diferença significativa de mortalidade entre grupos de tratamento. Nos diabéticos, desfechos foram melhores com tratamento clínico e piores com revascularização percutânea do que com cirurgia. Os grupos apresentaram perfil similar de concordância entre os métodos de avaliação de gravidade, considerados Escore SYNTAX (SXscore) e avaliação padrão. Pacientes com DAC tiveram pior prognóstico com cirurgia em comparação com tratamento clínico. Submetidos à revascularização percutânea tiveram menor incidência de morte, embora mais revascularizações adicionais. Avaliação padrão da coronariografia é mais fácil e com desempenho semelhante ao SXscore para prever desfechos.
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Valor Preditor dos Escores de Risco TIMI e GRACE quanto à Extensão Anatômica da Aterosclerose Coronária em Síndrome Coronarianas Agudas sem Supradesnível do Segmento ST

Barbosa, Carolina Esteves January 2012 (has links)
Submitted by Edileide Reis (leyde-landy@hotmail.com) on 2015-04-10T23:31:36Z No. of bitstreams: 2 Carolina Esteves Barbosa Parte 1.pdf: 362809 bytes, checksum: d4a2790cf244c87ceac9d67a8725115c (MD5) Carolina Esteves Barbosa Parte 2.pdf: 675269 bytes, checksum: 6eed949d8c3ac540a87d3497c4ac4aa4 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-10T23:31:36Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Carolina Esteves Barbosa Parte 1.pdf: 362809 bytes, checksum: d4a2790cf244c87ceac9d67a8725115c (MD5) Carolina Esteves Barbosa Parte 2.pdf: 675269 bytes, checksum: 6eed949d8c3ac540a87d3497c4ac4aa4 (MD5) Previous issue date: 2012 / A acurácia dos escores GRACE e TIMI em predizer a extensão da doença coronária em pacientes com síndromes coronarianas agudas sem supradesnível do segmento ST (SCA) não está estabelecida. Objetivo: Testar a hipótese de que os escores de risco GRACE e TIMI predizem satisfatoriamente a extensão da doença coronária em pacientes com SCA submetidos à coronariografia. Métodos: Indivíduos admitidos com critérios objetivos de SCA e que realizaram coronariografia durante o internamento foram consecutivamente analisados. Foram calculados os escores de risco( TIMI e GRACE) de todos os pacientes incluídos neste estudo. Os escores de risco TIMI( coortes de ensaios intervencionistas) e GRACE (registro observacional multicêntrico), são validados na literatura quanto ao prognóstico. A doença coronária angiográfica foi descrita de três formas: quantificação da extensão da doença coronária pelo escore de Gensini; presença de qualquer obstrução coronária (≥ 70% ou ≥ 50% quando tronco de coronária esquerda); presença de doença severa (triarterial ou tronco de coronária esquerda). Resultados: Em 112 pacientes avaliados, observou-se correlação positiva do escore de Gensini com os escores GRACE (P=0,017) e TIMI (P=0,02), porém a associação foi de fraca magnitude (r=0,23 e r=0,27; respectivamente). O escore GRACE não foi capaz de predizer doença coronária obstrutiva (área abaixo da curva ROC=0,57; IC 95% = 0,46–0,69), nem doença coronária severa (ROC=0,59; IC 95% = 0,48–0,70). O escore TIMI se mostrou modesto preditor em relação à presença de doença coronária (ROC=0,65; IC 95% = 0,55–0,76) e presença de doença severa (ROC=0,66; IC 95% = 0,56–0,76). Conclusões: (1) Existe associação positiva entre o valor dos escores TIMI ou GRACE e a extensão da doença coronária em pacientes com SCA; (2) no entanto, o grau dessa associação não é suficiente para que esses escores sejam preditores acurados dos resultados da coronariografia
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Efetividade das abordagens terapêuticas clínica, cirúrgica e percutânea e comparação do desempenho de preditores prognósticos em pacientes referidos para diagnóstico angiográfico de cardiopatia isquêmica crônica

Almeida, Adriana Silveira de January 2017 (has links)
Este estudo avalia efetividade das estratégias terapêuticas em prevenir óbito e eventos cardiovasculares maiores e compara desempenho de preditores prognósticos em uma coorte de 814 pacientes, com doença arterial coronariana (DAC) diagnosticada por coronariografia eletiva, com tempo de seguimento médio de 6 ± 1,9 anos. Desfechos foram morte, infarto agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral, insuficiência cardíaca e revasculartização tardia. Não houve diferença significativa de mortalidade entre grupos de tratamento. Nos diabéticos, desfechos foram melhores com tratamento clínico e piores com revascularização percutânea do que com cirurgia. Os grupos apresentaram perfil similar de concordância entre os métodos de avaliação de gravidade, considerados Escore SYNTAX (SXscore) e avaliação padrão. Pacientes com DAC tiveram pior prognóstico com cirurgia em comparação com tratamento clínico. Submetidos à revascularização percutânea tiveram menor incidência de morte, embora mais revascularizações adicionais. Avaliação padrão da coronariografia é mais fácil e com desempenho semelhante ao SXscore para prever desfechos.
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Disfuncao endotelial em pacientes submetidos a terapia com nitroglicerina e a intervencao coronaria percutanea

Caramori, Paulo Ricardo Avancini January 1999 (has links)
Introdução: A terapia com nitroglicerina está associada a modificações bioquímicas na vasculatura que podem levar à alterações na função endotelial. De modo análogo, as intervenções coronárias percutâneas causam intensa lesão mecânica na parede vascular que pode determinar disfunção endotelial. Objetivos: Avaliar a resposta vasomotora ao vasodilatador dependente do endotélio, acetilcolina, em artérias coronárias de pacientes submetidos a terapia com nitroglicerina e de pacientes previamente submetidos a uma intervenção coronária percutânea. Métodos: Quinze pacientes foram randomizados para receber 0,6 mg/hora de nitroglicerina transdérmica contínua (n = 8), ou para um grupo controle (n = 7), por cinco dias. Na manhã do quinto dia, angiografia quantitativa foi realizada, avaliando a resposta da artéria descendente anterior à infusão intracoronária de acetilcolina (concentração máxima 10-4 molar). O adesivo transdérmico foi, então, removido dos pacientes do grupo nitroglicerina e, três horas após, os procedimentos foram repetidos. Para investigar a função endotelial após intervenções coronárias percutâneas, foram estudados 39 pacientes submetidos a uma intervenção coronária para uma estenose na attéria descendente anterior pelo menos 6 meses antes. Doze pacientes haviam sido tratados com stents, 15 com angioplastia por cateter balão e 12 com aterectomia direcionada. As respostas da artéria descendente anterior (intervida) e da artéria circuní1exa (não intervida), à infusão de acetilcolina foram avaliadas por angiografia quantitativa. Resultados: Nos dois estudos os grupos possuíam características angiográficas e fatores de risco para disfunção endotelial similares. No estudo dos efeitos da nitroglicerina, em vigência de tratamento, o grupo nitroglicerina apresentou maior constrição coronária em resposta à acetilcolina do que o grupo controle (-19,6 + 4,2% versus -3,8 + 3,0%; P = 0,01). Três horas após a remoção do adesivo transdérmíco, o grupo nitroglicerina continuou a apresentar maior vasoconstrição em resposta à acetilcolina, quando comparado ao grupo controle ( -24,1 + 5,9% versus -1,8 + 4,8%; P < 0,01). Quando as respostas à acetilcolina nos estudos da manhã e da tarde foram comparadas, o aumento na constrição coronária observado no grupo nitroglicerina foi maior que a modificação observada nos pacientes do grupo controle (P < 0,05). No estudo dos efeitos de intervenções coronárias, a artéria descendente anterior desenvolveu constrição significativamente maior (P = 0,02) em pacientes que previamente haviam recebido stents (21,8 + 4,3%), do que pacientes tratados angioplastia por cateter balão (9,5 + 2,8%) ou com aterectomia direcionada (9,1 + 3,6%). Em contraste, a infusão de acetilcolína resultou em leve constrição da circunflexa, similar entre os três grupos (P = 0,47). Análise de regressão múltipla identificou o implante prévio de stent como único preditor de maior constrição da descendente anterior (P = 0,008). Conclusões: A terapia com nitroglicerina causa respostas vasomotoras coronárias anormais à adminis!Tação do vasodilatador dependente do endotélio, acetitcolina. Esta resposta vasoconstritora é persistente por até três horas após a retirada da nitroglicerina. Estes achados têm implicações com respeito ao desenvolvimento de tolerância a nitratos e ao potencial para eventos adversos durante a retirada de nitroglicerina. Entre pacientes que foram submetidos a uma intervenção coronária percutânea, foi observada disfunção endotelial mais grave após o implante de stents do que após uma angioplastia por cateter balão ou aterectomia direcionada. Estes achados podem ter implicações com respeito à progressão de aterosclerose em artérias coronárias submetidas a intervenções percutâneas, especialmente implante de stents. / Background. Nitroglycerin tberapy is associated with specific biochemical changes in the vasculature that may lead to an increased vascular sensitivity to vasoconstrictors. Catheter-based coronary interventions are associated with extensive arterial wall injury that appears to be associated with a cbronicatly abnormal endothelial function. Objectives: 1) To investiga te whether therapy with nitroglycerin would lead to abnormal coronary artery responses to the endothelium-dependent vasodilator acetylcholine. 2) To assess tbe endotelial-dependent vasomotor function in nonrestenotic coronary arteries more than 6 months following stent implantation, balloon angioplasty, and directional atherectomy. Metbods: Fifteen patients were randomized to continuous transdermal nitroglycerin, 0.6 mg/hour (n = 8), or no therapy (n = 7), for 5 days prior to a diagnostic catheterization. Patients had similar risk factors for endothelial dysfunction. Quantitative angiography was performed in the morning to measure the mean luminal diameter of the left anterior descending (LAD) in response to intracoronary acetylcholine (peak concentration, 10-4 molar). The transdermal preparation was removed from the nitroglycerin group and 3 hours 1ater experimental procedures were repeated. Thirty~nine patients, who were treated at least 6 months earlier with a coronary intervention for isolated prox.imal LAD stenosis, with no evidence of restenosis, were included in the study of the effects o f coronary interventions on endotelial vasomotor function. Twelve patients had been stented, 15 had been treated with balloon angioplasty, and 12 had undergone directional atherectomy. The change in diameter of the intervened LAD, and the unintervened circumflex coronary artery, in response to intracoronary ac~tylcholine were assessed by quantitative angiography. Results: In both studies the groups had similar angiographic characteristics and risk factors for endothelial dysfunctíon. In the nitroglycerin study, in the morning, th.e nítroglycerin group experíenced greater coronary constriction in response to acetylcholine infusion than those not receiving nitroglycerin (-19 .6 ± 4.2% versus -3.8 ± 3.0%~ P = 0.01). Three hours later, the nitroglycerin group continued to display greater constriction to acetylcholine (-24.1 ± 5.9%) as compared to the nonnitroglycerin group (-1.8 ± 4.8%; P < 0.01). When monúng and aftemoon responses to acetylcholine were compared, the increase in coronary constriction in the nitroglycerin group was greater than the change observed in the non-nítroglycerin group (P < 0.05). In the st11dy of the effects of coronary interventions on endotelial vasomotor function, the LAD constricted significantly more (P = 0.02) in previously stented patients (21.8 + 4.3%), as compared to patíents previously treated with balloon angioplasty (9.5 + 2.8%) or with directional atherectorny (9.1 + 3.6%). In contrast, acetylcholine infusion resulted in mild constriction in the circumtlex coronary artery which was similar in the three groups (P = 0.47). By multiple regression analysis, previous implant of a stent was the only significant predictor of LAD constriction (P = 0.008). Conclusions: Therapy with nitroglycerin causes abnormal coronary vasomotor responses to the endothelíum-dependent vasodilator acetylcholíne, which were persistent for up to 3 hours after nitroglycerin discontinuation. This nitrate associated vasomotor dysf'tmction has implications with respect to the development of nitrate tolerance and the potential for adverse events during nitrate withdrawal. More severe endothelial dysfunction was observed long term after stenting as compareci to balloon angioplasty or directional atherectomy. These findings may have implications with respect to the progression of atherosclerosis in coronary arteries subjected to pcicutaneous interventions.
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Influência da avaliação rotineira do fluxo fracionado de reserva durante intervenções coronárias percutâneas na estratégia terapêutica / Influence of routine assessment of fractional flow reserve on decision making during coronary interventions

Sant'Anna, Fernando Mendes 03 July 2006 (has links)
FUNDAMENTOS: Na prática clínica uma questão importante no manuseio da doença aterosclerótica coronária (DAC) é definir quais lesões estão associadas com isquemia coronária e que devem ser tratadas. Por outro lado, o valor da medida do fluxo fracionado de reserva do miocárdio (FFR) na avaliação da DAC está muito bem estabelecido. O FFR é capaz de definir as lesões que realmente merecem tratamento. No entanto, algumas vezes, a seleção das lesões que devem ser tratadas é feita baseada em critérios angiográficos. O principal objetivo desse estudo é avaliar a percentagem de mudança na estratégia terapêutica inicialmente planejada, após a medida do FFR, em todas as intervenções percutâneas (ICP) eletivas realizadas em nosso Serviço durante um período contínuo de tempo. MÉTODOS: Todos os pacientes agendados para ICP eletivas de Outubro de 2004 a Abril de 2005 foram incluídos no estudo exceto aqueles com oclusão crônica. Duzentos e cinqüenta pacientes e 471 vasos com pelo menos uma lesão &#8805; 50% pela estimativa visual com indicação de implante de stent foram avaliados medindo-se o FFR. Antes da PCI 3 cardiologistas reviam o angiograma e classificavam as lesões em 2 categorias, lesões que deveriam ser tratadas e lesões que não deveriam ser. Após a medida do FFR a decisão sobre o tratamento da estenose em questão foi baseada no valor do mesmo: FFR &#8805; 0,75 a lesão não era tratada; FFR < 0,75 a lesão era tratada. RESULTADOS: Foi possível obter o FFR em 452 lesões (96%). O diâmetro de estenose médio foi de 62 ± 12% e o FFR médio foi 0,67 ± 0,17. Em 68% das lesões a estratégia planejada de acordo com a angiografia foi seguida e em 32% houve mudança de estratégia com base no FFR. Em 100 estenoses (22%) nenhuma ICP foi realizada e em 44 estenoses (10%) algum tipo de revascularização foi feita apesar da lesão não ter sido considerada significativa pela angiografia. Em 48% dos pacientes houve pelo menos 1 estenose na qual a decisão terapêutica foi mudada após a avaliação fisiológica invasiva. CONCLUSÕES: Neste estudo prospectivo, não seletivo e que representa o mundo real das ICP, 32% das lesões coronárias e 48% dos pacientes teriam recebido tratamento diferente se somente a estimativa visual da angiografia fosse seguida, enfatizando a utilidade da avaliação fisiológica invasiva como uma importante ferramenta auxiliar nas tomadas de decisão durante as intervenções percutâneas. / BACKGROUND: In complex and multivessel coronary artery disease, it is often difficult to assess which lesions are associated with reversible ischemia and should be stented. Fractional flow reserve (FFR) is a well established methodology to indicate which lesions are culprit or not. Yet, frequently the selection of lesions to be stented is based on the angiogram alone. The main aim of this study in patients admitted for elective percutaneous coronary intervention (PCI) was to evaluate the percentage of change in the initial therapeutic plan if decision is based on FFR measurement rather than on angiographic assessment. METHODS: All patients scheduled for elective PCI between October 2004 and April 2005 were included in the study except those with chronic total occlusion. Two hundred and fifty patients and 471 arteries with a stenosis &#8805; 50% by visual estimation and initially selected to be stented were assessed by FFR measurements. Before PCI, 3 cardiologists independently reviewed the diagnostic angiogram and classified lesions as those that should be treated by PCI by visual assessment and those that should not be treated. Next, the decision to stent was based upon FFR measurement. If FFR was < 0.75, actual stenting was performed; if FFR was &#8805; 0.75, no interventional treatment was given. RESULTS: It was possible to perform optimal pressure measurements and FFR determinations in 452 (96%) lesions. Mean diameter stenosis was 62 ± 12% and average FFR 0.67 ± 0.17 for the entire group. In 68% of the stenoses initial therapeutic strategy as assessed from the angiogram was followed and in 32% there was a change in the planned approach based on FFR. In 100 stenoses (22%) PCI planned on the basis of angiography was deferred, and in 44 stenoses (10%) revascularization was performed although such stenosis was not considered as ischemia-related on the angiogram. In 48% of the patients there was at least one lesion in which the treatment decision was changed after physiologic measurements. CONCLUSIONS: In this prospective, non-selective, but complete study representing the real world of PCI, 32% of the coronary stenoses and 48% of patients would have received a different treatment if solely the visual assessment by angiography was followed, stressing the utility of physiologic assessment in refining decision making during PCI.
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Influência da avaliação rotineira do fluxo fracionado de reserva durante intervenções coronárias percutâneas na estratégia terapêutica / Influence of routine assessment of fractional flow reserve on decision making during coronary interventions

Fernando Mendes Sant'Anna 03 July 2006 (has links)
FUNDAMENTOS: Na prática clínica uma questão importante no manuseio da doença aterosclerótica coronária (DAC) é definir quais lesões estão associadas com isquemia coronária e que devem ser tratadas. Por outro lado, o valor da medida do fluxo fracionado de reserva do miocárdio (FFR) na avaliação da DAC está muito bem estabelecido. O FFR é capaz de definir as lesões que realmente merecem tratamento. No entanto, algumas vezes, a seleção das lesões que devem ser tratadas é feita baseada em critérios angiográficos. O principal objetivo desse estudo é avaliar a percentagem de mudança na estratégia terapêutica inicialmente planejada, após a medida do FFR, em todas as intervenções percutâneas (ICP) eletivas realizadas em nosso Serviço durante um período contínuo de tempo. MÉTODOS: Todos os pacientes agendados para ICP eletivas de Outubro de 2004 a Abril de 2005 foram incluídos no estudo exceto aqueles com oclusão crônica. Duzentos e cinqüenta pacientes e 471 vasos com pelo menos uma lesão &#8805; 50% pela estimativa visual com indicação de implante de stent foram avaliados medindo-se o FFR. Antes da PCI 3 cardiologistas reviam o angiograma e classificavam as lesões em 2 categorias, lesões que deveriam ser tratadas e lesões que não deveriam ser. Após a medida do FFR a decisão sobre o tratamento da estenose em questão foi baseada no valor do mesmo: FFR &#8805; 0,75 a lesão não era tratada; FFR < 0,75 a lesão era tratada. RESULTADOS: Foi possível obter o FFR em 452 lesões (96%). O diâmetro de estenose médio foi de 62 ± 12% e o FFR médio foi 0,67 ± 0,17. Em 68% das lesões a estratégia planejada de acordo com a angiografia foi seguida e em 32% houve mudança de estratégia com base no FFR. Em 100 estenoses (22%) nenhuma ICP foi realizada e em 44 estenoses (10%) algum tipo de revascularização foi feita apesar da lesão não ter sido considerada significativa pela angiografia. Em 48% dos pacientes houve pelo menos 1 estenose na qual a decisão terapêutica foi mudada após a avaliação fisiológica invasiva. CONCLUSÕES: Neste estudo prospectivo, não seletivo e que representa o mundo real das ICP, 32% das lesões coronárias e 48% dos pacientes teriam recebido tratamento diferente se somente a estimativa visual da angiografia fosse seguida, enfatizando a utilidade da avaliação fisiológica invasiva como uma importante ferramenta auxiliar nas tomadas de decisão durante as intervenções percutâneas. / BACKGROUND: In complex and multivessel coronary artery disease, it is often difficult to assess which lesions are associated with reversible ischemia and should be stented. Fractional flow reserve (FFR) is a well established methodology to indicate which lesions are culprit or not. Yet, frequently the selection of lesions to be stented is based on the angiogram alone. The main aim of this study in patients admitted for elective percutaneous coronary intervention (PCI) was to evaluate the percentage of change in the initial therapeutic plan if decision is based on FFR measurement rather than on angiographic assessment. METHODS: All patients scheduled for elective PCI between October 2004 and April 2005 were included in the study except those with chronic total occlusion. Two hundred and fifty patients and 471 arteries with a stenosis &#8805; 50% by visual estimation and initially selected to be stented were assessed by FFR measurements. Before PCI, 3 cardiologists independently reviewed the diagnostic angiogram and classified lesions as those that should be treated by PCI by visual assessment and those that should not be treated. Next, the decision to stent was based upon FFR measurement. If FFR was < 0.75, actual stenting was performed; if FFR was &#8805; 0.75, no interventional treatment was given. RESULTS: It was possible to perform optimal pressure measurements and FFR determinations in 452 (96%) lesions. Mean diameter stenosis was 62 ± 12% and average FFR 0.67 ± 0.17 for the entire group. In 68% of the stenoses initial therapeutic strategy as assessed from the angiogram was followed and in 32% there was a change in the planned approach based on FFR. In 100 stenoses (22%) PCI planned on the basis of angiography was deferred, and in 44 stenoses (10%) revascularization was performed although such stenosis was not considered as ischemia-related on the angiogram. In 48% of the patients there was at least one lesion in which the treatment decision was changed after physiologic measurements. CONCLUSIONS: In this prospective, non-selective, but complete study representing the real world of PCI, 32% of the coronary stenoses and 48% of patients would have received a different treatment if solely the visual assessment by angiography was followed, stressing the utility of physiologic assessment in refining decision making during PCI.
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Efetividade da espirometria de incentivo na prevenção de complicações pulmonares após cirurgia de revascularização da artéria coronária: revisão sistemática e metanálise / Efectiveness of incentive spirometry for preventing pulmonary complications following coronary artery bypass grafts: systemic review and meta-analyse

Freitas, Eliane Regina Ferreira Sernache de [UNIFESP] January 2006 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-12-06T23:07:58Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2006 / INTRODUÇÃO: A espirometria de incentivo tem permanecido uma técnica de fisioterapia cardiorrespiratória amplamente usada para profilaxia e tratamento de complicações respiratórias em pacientes pós-cirúrgicos. OBJETIVOS: Avaliar a efetividade da espirometria de incentivo na prevenção de complicações pulmonares pós-operatória em adultos submetidos à cirurgia de revascularização da artéria coronária. MÉTODOS: O tipo de estudo utilizado foi a revisão sistemática de ensaios clínicos aleatórios. Foram utilizadas oito bases de dados (Medline, Embase, Cinahl, Lilacs, CENTRAL - Cochrane Field Rehabilitation and related therapies, PeDro, AMED e DARE) com suas respectivas estratégias de busca, referências de artigos e revistas especializadas, sem restrição de idiomas na sua identificação. Foram incluídos estudos sobre o uso da espirometria de incentivo em pacientes submetidos à cirurgia de revascularização da artéria coronária. Os desfechos clínicos analisados foram atelectasia, pneumonia, capacidade vital, volume expiratório forçado no 1° segundo, pressão parcial de oxigênio arterial pela fração inspirada de oxigênio e tempo de permanência hospitalar. A qualidade dos métodos foi avaliada segundo a ocultação da alocação, conforme a metodologia da Colaboração Cochrane, e de acordo com a lista Delphi, por dois avaliadores independentes. Os dados dos estudos foram extraídos por meio de uma ficha padronizada. Para avaliar a concordância dos resultados da qualidade dos estudos, foi usado o teste Kappa. Para as variáveis contínuas, foi calculada a diferença da média ponderada (efeito fixo), e para as variáveis categóricas foi calculada a razão de chances de ocorrência dos eventos (Odds Ratio), ambos com intervalo de confiança de 95 por cento. RESULTADOS: Sete ensaios clínicos preencheram os critérios de inclusão, porém somente quatro estudos foram incluídos para metanálise, num total de 443 participantes (184 espirometria de incentivo; 259 controle). Nenhum dos estudos incluídos descreveu de forma adequada a ocultação de alocação. Não encontramos nenhuma evidência de diferença estatística significante de efeito estimado de risco (OR) a favor da espirometria de incentivo na prevenção de complicações pulmonares, quando comparada às outras técnicas de fisioterapia cardiorrespiratória ou ao grupo que não foi submetido à um programa sistematizado de fisioterapia. CONCLUSÃO: Evidências existentes não apóiam o uso da espirometria de incentivo para prevenir complicações pulmonares nos pacientes submetidos à cirurgia de revascularização da artéria coronária / Introduction: The Incentive spirometry remains the most widely used cardiorespiratory physiotherapy technique for the prevention and treatment of respiratory complications in post-operative patients. Objectives: To evaluate the effectiveness of incentive spirometry in the prevention of postoperative pulmonary complications in adults who underwent coronary artery bypass graft. Methods: A systematic review of random clinical trials was carried out, using information from nine data bases (Medline, Embase, Cinahl, Lilacs, CENTRAL, Cochrane Field Rehabilitation and related therapies, PeDro, AMED, and DARE) with their respective search strategies, as well as articles and specialized magazine references, with no restriction to language. Studies on the use of incentive spirometry in patients who underwent coronary artery bypass graft were included. Clinical outcomes were atelectasis, pneumonia, vital capacity, forced expiratory volume in 1 second, partial pressure of arterial oxygen per oxygen inspired fraction and the durations of total hospital stay. Method quality was assessed according of concealment of allocation, in agreement with the Cochrane Collaboration Method and the Delphi List, by two independent evaluators. Data were collected by a standardized record file. The Kappa Test was used to evaluate agreement among quality studies results. The difference between average means (fixed effect) was calculated for the continuous variables, and the Odds Ratio was used for the categorical variables, both with a reliability interval of 95%. Results: Seven clinical trials met the eligibility criteria, however only four studies were included for meta-analysed. In total 443 patients were enrolled (184 treatment group, 259 control group). None of the included studies described adequately the concealment allocation procedure. We did not find any evidence of statistical difference accompanied of estimated effect of risk (OR) and confidence interval of 95% in favor of incentive espirometry in the prevention of pulmonary complications when compared to other cardiorespiratory physical therapy techniques or the physiotherapy absence. Conclusion: The evidences do not support the use of incentive espirometry to prevent pulmonary complications in the patients undergoing coronary artery bypass graft. / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Avaliação do apêndice atrial esquerdo pela ecocardiografia transtorácica com imagem harmônica após evento neurológico agudo / Left atrial appendage assessment by second harmonic transthoracic echocardiography after an acute neurologic event

Moreira, Fábio Cañellas January 2004 (has links)
Introdução: Embora a imagem com segunda harmônica esteja largamente disponível na maioria dos aparelhos de ultra-sonografia, sua acurácia para avaliar a morfologia e a função do apêndice atrial esquerdo (AAE) permanece precariamente caracterizada. Objetivos: Explorar o desempenho diagnóstico da ecocardiografia transtorácica com segunda harmônica (ETTsh) na avaliação do AAE após eventos neurológicos agudos. Métodos: Realizamos um estudo transversal em pacientes com eventos neurológicos isquêmicos agudos, encaminhados para realização de ETTsh e Ecocardiografia Transesofágica (ETE). As análises da área longitudinal máxima e do pico da velocidade de esvaziamento de fluxo do AAE foram realizadas por observadores cegos. Resultados: Foram avaliados 51 pacientes (49% femininas, 62 ± 12 anos) com eventos neurológicos isquêmicos agudos. Contraste ecocardiográfico espontâneo foi observado em 11 (22%) pacientes no AE, em 7(14%) no AAE e em 3 (6%) na aorta torácica descendente. Trombo no AAE foi identificado em apenas 2 (4%) pacientes. O mapeamento e a análise do AAE foi factível na maioria dos casos (98%), tanto para o estudo com Doppler quanto para avaliação da área do AAE. Observamos uma associação positiva e significativa entre o ETTsh e o ETE, tanto para a avaliação das velocidades máximas de esvaziamento do AAE (r=0,63; p<0,001) quanto para a área longitudinal máxima do AAE (r=0,73; p<0,001). Ademais, todos os pacientes com trombos no AAE ou contraste espontâneo (n=7) tiveram velocidade de esvaziamento inferior a 50 cm/s no mapeamento transtorácico (valor preditivo negativo de 100%). Na análise multivariada ajustada para diversos potenciais preditores transtorácicos de risco, a velocidade máxima de esvaziamento do AAE permaneceu independentemente associada com trombos no AAE ou contraste espontâneo. Conclusão: ETTsh pode fornecer informações relevantes a respeito da morfologia e dinâmica do AAE. Em particular, pacientes com velocidades altas de esvaziamento do AAE podem não necessitar de avaliação adicional com ETE. / Background. Although second harmonic imaging is widely available in most ultrasound systems, its accuracy to evaluate the left atrial appendage (LAA) morphology and function remains poorly characterized. Objectives. To explore the performance of second harmonic transthoracic echocardiography (shTTE) in the assessment of LAA after acute neurologic events. Methods. We conducted a cross-sectional survey of patients with acute ischemic neurologic events that underwent both shTTE and transesophageal echocardiography (TEE). Blinded off-line analysis of LAA maximal area and peak emptying velocities were performed. Results. Fifty-one consecutive patients (49% females, 62 ± 12 years) with acute ischemic neurologic events were evaluated. Spontaneous echocardiographic contrast was observed in 11(22%) patients in the LA, in 7(14%) in the LAA and in 3 (6%) in the thoracic aorta. LAA thrombus was identified in only 2(4%) patients. Scanning and analysis of the LAA was feasible in most patients (98%) both for Doppler and LAA area assessment. We observed a positive and significant association between shTTE and TEE assessment of both LAA peak emptying velocities (r=0.63, p<0.001) and LAA maximum area (r=0.73, p<0.001). In addition, all patients (n=7) with LAA thrombus or spontaneous contrast had peak emptying velocities inferior to 50 cm/s on transthoracic scanning (negative predictive value of 100%). In multivariate analysis adjusted for several potential transthoracic predictors of risk, LAA peak-emptying velocity remained independently associated with LAA thrombus or spontaneous contrast. Conclusions. shTTE can provide valuable information of LAA morphology and dynamic. In particular, patients with high peak emptying velocities might not need additional TEE imaging.

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