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Estudo da contratransferência e sua associação com características do paciente em psicoterapia de orientação analíticaGrudtner, Roberta Rossi January 2009 (has links)
Introdução: O conceito de contratransferência (CT) sofreu considerável evolução desde sua formulação inicial. Originalmente, a CT foi conceituada como um obstáculo ao tratamento devendo ser superado. Esta visão restrita se amplia, no decorrer dos últimos 100 anos, considerando as reações contratransferenciais uma criação conjunta entre analista e paciente, tornando-se, quando adequadamente utilizado, um valioso instrumento diagnóstico e terapêutico. Atualmente, a centralidade da CT na prática clínica é incontestável, correlacionando-se com a transferência, paralelamente, às vezes, induzindo-a e, para alguns, precedendo-a. De acordo com a literatura, reações contratransferenciais têm implicações no processo terapêutico e podem influenciar no desfecho do tratamento psicoterápico. Portanto, analisar empiricamente as associações entre sentimentos do terapeuta e fatores do paciente pode ampliar o conhecimento desta questão clínica e teórica extremamente relevante na psicanálise e na psicoterapia psicodinâmica contemporâneas. Método: Este estudo avaliou a CT e sua associação com características do paciente em psicoterapia de orientação analítica, delineamento transversal com amostra consecutiva, composta por 86 pares terapêuticos do Ambulatório de Psicoterapia de Orientação Analítica do Serviço de Psiquiatria do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Foram coletadas informações sociodemográficas, avaliação multiaxial e estilo defensivo dos pacientes. A Escala de Avaliação da Contratransferência (EACT), questionário autoaplicável que lista 23 sentimentos distribuídos nas dimensões de aproximação, afastamento e indiferença, foi utilizada para aferir a CT no início, meio e final da sessão. Resultados: Observou-se que gênero, renda, estado civil, Eixo IV e GAF da avaliação multiaxial correlacionaram-se com a CT. A associação entre padrões contratransferenciais e estas características pode refletir a influência do paciente na experiência subjetiva do terapeuta. Não se evidenciou, nesta amostra, correlação de sentimentos contratransferenciais com idade, escolaridade e estilo defensivo do paciente. Além disso, a presença de diagnóstico nos eixos I, II e III da avaliação multiaxial não se associou com a CT. Estes resultados, de acordo com estudos empíricos, podem sugerir a contribuição questionável dos transtornos psiquiátricos clínicos e dos transtornos de personalidade com sentimentos contratransferenciais específicos. Os resultados deste estudo mostraram um predomínio de sentimentos de aproximação, com aumento da intensidade no decorrer da sessão. Pode se inferir que houve diminuição da ansiedade inicial dos terapeutas, possibilitando maior contato emocional e ampliação da sua capacidade empática. Ou seja, evidenciou-se empiricamente que em cada sessão o terapeuta vive um processo de aproximação gradativa com o paciente. Conclusão: Há sentimentos contratransferenciais comuns associados a determinadas características dos pacientes em psicoterapia de orientação analítica. A CT do terapeuta constitui parte inevitável de cada encontro analítico. Através dos afetos contratransferenciais, o terapeuta percebe o que seu paciente sente, inferindo sua realidade psíquica. Portanto, o terapeuta utiliza a si próprio como instrumento de compreensão. Assim, a busca pelo terapeuta das fontes de seus sentimentos contratransferenciais possibilita o manejo adequado e efetivo da CT, promovendo o processo terapêutico. Este estudo possui limitações que comprometem a generalização dos resultados, sendo imperioso destacar a necessidade de pesquisas futuras através de estudos empíricos controlados para ampliar o conhecimento nesta área de grande relevância na prática de psicanalistas e psicoterapeutas. / Introduction: The concept of countertransference (CT) has undergone considerable change since its initial description. CT was originally defined as an obstacle to treatment that had to be overcome. This limited view has broadened in the last 100 years, countertransference reactions are created jointly by analyst and patient and may, when adequately used, be a valuable diagnostic and therapeutic tool. The central role played by CT in clinical practice is currently undeniable, and is now seen as corresponding to transference, following it side by side, sometimes inducing it and, at other times, preceding it. According to the literature, countertransference reactions have a role in therapy and may affect the outcome of psychotherapeutic treatments. Therefore, to empirically address what are the relationships between therapist feelings and patient parameters can contribute to amplify a set of crucial questions in contemporary clinical and theoretical psychoanalysis and psychodynamic psychotherapy. Method: This cross-sectional study evaluated countertransference and its association with patient characteristics in psychoanalytic psychotherapy. It enrolled 86 consecutive therapeutic dyads seen at the Psychoanalytic Psychotherapy Outpatient Service in the Psychiatry Department of Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Porto Alegre, Brazil. Sociodemographic data, multiaxial assessment and patients’ defensive styles were recorded. The Countertransference Evaluation Scale (CTES), a self-report feeling checklist that contains 23 words for feelings classified into tree dimensions, closeness, distance and indifference, was used to measure CT at the beginning, middle and end of the session. Results: Sex, income, marital status, axis IV disorders and GAF scores were correlated with CT. The association between countertransference reactions and patient characteristics may reflect the influence of the patient on the therapist's subjective experience. In this study, no association between feelings induced in the therapist and patient defense style, educational level and age was found. Moreover, axis I, II and III diagnoses were not associated with CT. These results, in agreement with other empirical studies, may suggest that the contribution of psychiatric diagnoses and personality disorders to specific countertransference reactions is still unclear. This finding may suggest a decrease in the initial therapist anxiety, a change that may promote greater emotional contact and an increase in the capacity to empathize. Namely, it is demonstrated empirically that in each session the therapist lives a process of gradual approach with the patient. Conclusion: There are common countertransference feelings associated with some patient characteristics in psychoanalytic psychotherapy. CT is an inevitable part of each analytical encounter. CT feelings make the therapists understand what their patients feel and to infer their inner reality. Therapists, therefore, may use their own feelings as a tool to understand the patient. The search for the sources of therapist’s countertransference feelings makes possible the appropriate and effective use of the CT, promoting the therapeutic process. This study has limitations that compromise the generalization of the results, being imperious to detach the necessity of future research through empirical controlled studies to widen the knowledge in this area of paramount relevance in the practice of psychoanalysts and the psychotherapists.
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Estudo da contratransferência e sua associação com características do paciente em psicoterapia de orientação analíticaGrudtner, Roberta Rossi January 2009 (has links)
Introdução: O conceito de contratransferência (CT) sofreu considerável evolução desde sua formulação inicial. Originalmente, a CT foi conceituada como um obstáculo ao tratamento devendo ser superado. Esta visão restrita se amplia, no decorrer dos últimos 100 anos, considerando as reações contratransferenciais uma criação conjunta entre analista e paciente, tornando-se, quando adequadamente utilizado, um valioso instrumento diagnóstico e terapêutico. Atualmente, a centralidade da CT na prática clínica é incontestável, correlacionando-se com a transferência, paralelamente, às vezes, induzindo-a e, para alguns, precedendo-a. De acordo com a literatura, reações contratransferenciais têm implicações no processo terapêutico e podem influenciar no desfecho do tratamento psicoterápico. Portanto, analisar empiricamente as associações entre sentimentos do terapeuta e fatores do paciente pode ampliar o conhecimento desta questão clínica e teórica extremamente relevante na psicanálise e na psicoterapia psicodinâmica contemporâneas. Método: Este estudo avaliou a CT e sua associação com características do paciente em psicoterapia de orientação analítica, delineamento transversal com amostra consecutiva, composta por 86 pares terapêuticos do Ambulatório de Psicoterapia de Orientação Analítica do Serviço de Psiquiatria do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Foram coletadas informações sociodemográficas, avaliação multiaxial e estilo defensivo dos pacientes. A Escala de Avaliação da Contratransferência (EACT), questionário autoaplicável que lista 23 sentimentos distribuídos nas dimensões de aproximação, afastamento e indiferença, foi utilizada para aferir a CT no início, meio e final da sessão. Resultados: Observou-se que gênero, renda, estado civil, Eixo IV e GAF da avaliação multiaxial correlacionaram-se com a CT. A associação entre padrões contratransferenciais e estas características pode refletir a influência do paciente na experiência subjetiva do terapeuta. Não se evidenciou, nesta amostra, correlação de sentimentos contratransferenciais com idade, escolaridade e estilo defensivo do paciente. Além disso, a presença de diagnóstico nos eixos I, II e III da avaliação multiaxial não se associou com a CT. Estes resultados, de acordo com estudos empíricos, podem sugerir a contribuição questionável dos transtornos psiquiátricos clínicos e dos transtornos de personalidade com sentimentos contratransferenciais específicos. Os resultados deste estudo mostraram um predomínio de sentimentos de aproximação, com aumento da intensidade no decorrer da sessão. Pode se inferir que houve diminuição da ansiedade inicial dos terapeutas, possibilitando maior contato emocional e ampliação da sua capacidade empática. Ou seja, evidenciou-se empiricamente que em cada sessão o terapeuta vive um processo de aproximação gradativa com o paciente. Conclusão: Há sentimentos contratransferenciais comuns associados a determinadas características dos pacientes em psicoterapia de orientação analítica. A CT do terapeuta constitui parte inevitável de cada encontro analítico. Através dos afetos contratransferenciais, o terapeuta percebe o que seu paciente sente, inferindo sua realidade psíquica. Portanto, o terapeuta utiliza a si próprio como instrumento de compreensão. Assim, a busca pelo terapeuta das fontes de seus sentimentos contratransferenciais possibilita o manejo adequado e efetivo da CT, promovendo o processo terapêutico. Este estudo possui limitações que comprometem a generalização dos resultados, sendo imperioso destacar a necessidade de pesquisas futuras através de estudos empíricos controlados para ampliar o conhecimento nesta área de grande relevância na prática de psicanalistas e psicoterapeutas. / Introduction: The concept of countertransference (CT) has undergone considerable change since its initial description. CT was originally defined as an obstacle to treatment that had to be overcome. This limited view has broadened in the last 100 years, countertransference reactions are created jointly by analyst and patient and may, when adequately used, be a valuable diagnostic and therapeutic tool. The central role played by CT in clinical practice is currently undeniable, and is now seen as corresponding to transference, following it side by side, sometimes inducing it and, at other times, preceding it. According to the literature, countertransference reactions have a role in therapy and may affect the outcome of psychotherapeutic treatments. Therefore, to empirically address what are the relationships between therapist feelings and patient parameters can contribute to amplify a set of crucial questions in contemporary clinical and theoretical psychoanalysis and psychodynamic psychotherapy. Method: This cross-sectional study evaluated countertransference and its association with patient characteristics in psychoanalytic psychotherapy. It enrolled 86 consecutive therapeutic dyads seen at the Psychoanalytic Psychotherapy Outpatient Service in the Psychiatry Department of Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Porto Alegre, Brazil. Sociodemographic data, multiaxial assessment and patients’ defensive styles were recorded. The Countertransference Evaluation Scale (CTES), a self-report feeling checklist that contains 23 words for feelings classified into tree dimensions, closeness, distance and indifference, was used to measure CT at the beginning, middle and end of the session. Results: Sex, income, marital status, axis IV disorders and GAF scores were correlated with CT. The association between countertransference reactions and patient characteristics may reflect the influence of the patient on the therapist's subjective experience. In this study, no association between feelings induced in the therapist and patient defense style, educational level and age was found. Moreover, axis I, II and III diagnoses were not associated with CT. These results, in agreement with other empirical studies, may suggest that the contribution of psychiatric diagnoses and personality disorders to specific countertransference reactions is still unclear. This finding may suggest a decrease in the initial therapist anxiety, a change that may promote greater emotional contact and an increase in the capacity to empathize. Namely, it is demonstrated empirically that in each session the therapist lives a process of gradual approach with the patient. Conclusion: There are common countertransference feelings associated with some patient characteristics in psychoanalytic psychotherapy. CT is an inevitable part of each analytical encounter. CT feelings make the therapists understand what their patients feel and to infer their inner reality. Therapists, therefore, may use their own feelings as a tool to understand the patient. The search for the sources of therapist’s countertransference feelings makes possible the appropriate and effective use of the CT, promoting the therapeutic process. This study has limitations that compromise the generalization of the results, being imperious to detach the necessity of future research through empirical controlled studies to widen the knowledge in this area of paramount relevance in the practice of psychoanalysts and the psychotherapists.
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Estudo da contratransferência e sua associação com características do paciente em psicoterapia de orientação analíticaGrudtner, Roberta Rossi January 2009 (has links)
Introdução: O conceito de contratransferência (CT) sofreu considerável evolução desde sua formulação inicial. Originalmente, a CT foi conceituada como um obstáculo ao tratamento devendo ser superado. Esta visão restrita se amplia, no decorrer dos últimos 100 anos, considerando as reações contratransferenciais uma criação conjunta entre analista e paciente, tornando-se, quando adequadamente utilizado, um valioso instrumento diagnóstico e terapêutico. Atualmente, a centralidade da CT na prática clínica é incontestável, correlacionando-se com a transferência, paralelamente, às vezes, induzindo-a e, para alguns, precedendo-a. De acordo com a literatura, reações contratransferenciais têm implicações no processo terapêutico e podem influenciar no desfecho do tratamento psicoterápico. Portanto, analisar empiricamente as associações entre sentimentos do terapeuta e fatores do paciente pode ampliar o conhecimento desta questão clínica e teórica extremamente relevante na psicanálise e na psicoterapia psicodinâmica contemporâneas. Método: Este estudo avaliou a CT e sua associação com características do paciente em psicoterapia de orientação analítica, delineamento transversal com amostra consecutiva, composta por 86 pares terapêuticos do Ambulatório de Psicoterapia de Orientação Analítica do Serviço de Psiquiatria do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Foram coletadas informações sociodemográficas, avaliação multiaxial e estilo defensivo dos pacientes. A Escala de Avaliação da Contratransferência (EACT), questionário autoaplicável que lista 23 sentimentos distribuídos nas dimensões de aproximação, afastamento e indiferença, foi utilizada para aferir a CT no início, meio e final da sessão. Resultados: Observou-se que gênero, renda, estado civil, Eixo IV e GAF da avaliação multiaxial correlacionaram-se com a CT. A associação entre padrões contratransferenciais e estas características pode refletir a influência do paciente na experiência subjetiva do terapeuta. Não se evidenciou, nesta amostra, correlação de sentimentos contratransferenciais com idade, escolaridade e estilo defensivo do paciente. Além disso, a presença de diagnóstico nos eixos I, II e III da avaliação multiaxial não se associou com a CT. Estes resultados, de acordo com estudos empíricos, podem sugerir a contribuição questionável dos transtornos psiquiátricos clínicos e dos transtornos de personalidade com sentimentos contratransferenciais específicos. Os resultados deste estudo mostraram um predomínio de sentimentos de aproximação, com aumento da intensidade no decorrer da sessão. Pode se inferir que houve diminuição da ansiedade inicial dos terapeutas, possibilitando maior contato emocional e ampliação da sua capacidade empática. Ou seja, evidenciou-se empiricamente que em cada sessão o terapeuta vive um processo de aproximação gradativa com o paciente. Conclusão: Há sentimentos contratransferenciais comuns associados a determinadas características dos pacientes em psicoterapia de orientação analítica. A CT do terapeuta constitui parte inevitável de cada encontro analítico. Através dos afetos contratransferenciais, o terapeuta percebe o que seu paciente sente, inferindo sua realidade psíquica. Portanto, o terapeuta utiliza a si próprio como instrumento de compreensão. Assim, a busca pelo terapeuta das fontes de seus sentimentos contratransferenciais possibilita o manejo adequado e efetivo da CT, promovendo o processo terapêutico. Este estudo possui limitações que comprometem a generalização dos resultados, sendo imperioso destacar a necessidade de pesquisas futuras através de estudos empíricos controlados para ampliar o conhecimento nesta área de grande relevância na prática de psicanalistas e psicoterapeutas. / Introduction: The concept of countertransference (CT) has undergone considerable change since its initial description. CT was originally defined as an obstacle to treatment that had to be overcome. This limited view has broadened in the last 100 years, countertransference reactions are created jointly by analyst and patient and may, when adequately used, be a valuable diagnostic and therapeutic tool. The central role played by CT in clinical practice is currently undeniable, and is now seen as corresponding to transference, following it side by side, sometimes inducing it and, at other times, preceding it. According to the literature, countertransference reactions have a role in therapy and may affect the outcome of psychotherapeutic treatments. Therefore, to empirically address what are the relationships between therapist feelings and patient parameters can contribute to amplify a set of crucial questions in contemporary clinical and theoretical psychoanalysis and psychodynamic psychotherapy. Method: This cross-sectional study evaluated countertransference and its association with patient characteristics in psychoanalytic psychotherapy. It enrolled 86 consecutive therapeutic dyads seen at the Psychoanalytic Psychotherapy Outpatient Service in the Psychiatry Department of Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Porto Alegre, Brazil. Sociodemographic data, multiaxial assessment and patients’ defensive styles were recorded. The Countertransference Evaluation Scale (CTES), a self-report feeling checklist that contains 23 words for feelings classified into tree dimensions, closeness, distance and indifference, was used to measure CT at the beginning, middle and end of the session. Results: Sex, income, marital status, axis IV disorders and GAF scores were correlated with CT. The association between countertransference reactions and patient characteristics may reflect the influence of the patient on the therapist's subjective experience. In this study, no association between feelings induced in the therapist and patient defense style, educational level and age was found. Moreover, axis I, II and III diagnoses were not associated with CT. These results, in agreement with other empirical studies, may suggest that the contribution of psychiatric diagnoses and personality disorders to specific countertransference reactions is still unclear. This finding may suggest a decrease in the initial therapist anxiety, a change that may promote greater emotional contact and an increase in the capacity to empathize. Namely, it is demonstrated empirically that in each session the therapist lives a process of gradual approach with the patient. Conclusion: There are common countertransference feelings associated with some patient characteristics in psychoanalytic psychotherapy. CT is an inevitable part of each analytical encounter. CT feelings make the therapists understand what their patients feel and to infer their inner reality. Therapists, therefore, may use their own feelings as a tool to understand the patient. The search for the sources of therapist’s countertransference feelings makes possible the appropriate and effective use of the CT, promoting the therapeutic process. This study has limitations that compromise the generalization of the results, being imperious to detach the necessity of future research through empirical controlled studies to widen the knowledge in this area of paramount relevance in the practice of psychoanalysts and the psychotherapists.
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A phenomenological study of vicarious trauma experienced by caregivers working with children in a place of safety in the Western CapeBooysen, Barbara Philidia Ruth January 2005 (has links)
Magister Curationis / The aim of this study was to investigate vicarious trauma experienced by caregivers working with children in residential care, who were victims of sexual abuse or assault. The objectives of the study were to determine the occurrence of vicarious trauma among caregivers working with victims of sexual abuse or assault; to describe the experiences of caregivers working with children who were victims of sexual abuse; to describe the caregiver's experience of staff support within the facility. / South Africa
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Vicariously witnessing trauma : narratives of meaning and experienceKeats, Patrice Alison 11 1900 (has links)
My interest in the process and effects of the witnessing act guides the purpose of this
study. Here, I initiate a deeper understanding of the vicarious witnessing experience from the
perspective of the witnessing participant. My central question is: How do individuals make
sense of vicariously witnessing trauma through narrative, visual, and evidence-based
representations of traumatic events in the concentration camps of Europe?
Vicarious witnessing begins with abstract representations of the event. The evidence is
witnessed firsthand, but the event itself is represented through various perspectives such as
photographic or artistic images, survivor stories, or physical remnants. Witnessing the evidence
evokes a potent embodied experience, so that a person can make the statement, "I have
imagined what another has experienced, hence I believe I know." It is through the imagination
that a witness forms a picture of the trauma. Undoubtedly, there is immense power in meeting
another's experience in the realm of imagination. Compassionate action and social justice is
based in this area of human empathy.
To best achieve my purpose, I use a narrative method that involves two types of
analysis, interpretive readings and narrative instances, as an approach to understand the
participant's experience of vicarious witnessing. Participants in this study construct three types
of narrative texts-written, spoken, and visual. Each textual perspective shapes the meaning that
the participant attempts to express. As a first level of analysis, interpretive readings of the texts
include general, specific, visual, and relational readings. Secondly, through exploring the
interaction between various parts of these texts, and between the texts themselves, I explore
three types of narrative instances--single-text, intratextual, and intertextual. Each analysis of a
narrative instance is matched specifically to each participant, and I believe, is uniquely
adequate for understanding the experience of vicarious witnessing.
My inquiry outlines how individuals make sense of vicariously witnessing trauma,
clarifies the meaning that participants make of the vicarious witnessing experience, shows the
risks and coping involved in vicarious witnessing, and presents the kinds of social action that
vicarious witnessing evokes. In the field of counselling psychology, the witnessing experience
is an important aspect of trauma theory that has been left unexplored by psychologists. My
research enlarges the social and theoretical conversation concerning the vicarious witnessing
experience. / Arts, Faculty of / Psychology, Department of / Graduate
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Mathematical model of the dynamics of psychotherapyUnknown Date (has links)
This is a novel attempt to produce a rigorous mathematical model of a complex system. The complex system under study is the relationship between therapists and their clients. The success of psychotherapy depends on the nature of the relationship between a therapist and a client. We use dynamical systems theory to model the dynamics of the emotional interaction between a therapist and client. We determine how the therapeutic endpoint and the dynamics of getting there depend on the parameters of the model. ... We describe the emotional state of both the therapist and client with coupled, first order, nonlinear ordinary differential equations (ODE's). The rate of change of the emotional state of the therapist and client is proportional to their previous state, their uninfluenced state when alone, and an influence function which depends on the state of the other person. We formulated influence functions based on the research literature on psychotherapy and the therapeutic alliance. We then determined the critical points from the intersection of the nullclines and used a numerical ODE solver (Matlab ODE113) to compute the trajectories from different initial conditions. ... The results validate this prototypical approach to psychotherapy ; we have shown that human interaction (in the context of psychotherapy) can be quantified and modeled using differential equations. / by Michael Douglas Norman. / Vita. / Thesis (Ph.D.)--Florida Atlantic University, 2012. / Includes bibliography. / Mode of access: World Wide Web. / System requirements: Adobe Reader.
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A problemática do holding corporal na análise do paciente borderline: um estudo de caso / The problem of corporal holding in the analysis of the borderline patient: a case studyVeronez, Solange 06 October 2017 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2017-10-24T12:03:16Z
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Previous issue date: 2017-10-06 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This study aims to reflect on the need for physical contact with the psychologist of a
borderline patient attended at a public institution. To this end, aspects of the Theory
of the Maturing of D.W.Winnicott and their application in the clinic, such as body
holding, regression management and egoic needs are included here. Also discussed
are questions of technique, transference and countertransference, involving the
abstinence rule, analyst neutrality and the necessary modification of classical
psychoanalysis in the care of patients who have suffered from inadequate
environmental care in a phase of absolute dependence. Diagnosed with
schizoaffective disorder, the patient in question was assisted in a task group proposal
and in individual consultations when she requested it. It was possible to conclude
that in some moments, the attendance to the need for corporal contact - touch to the
hands and the hair - proved adequate to unfreeze the environmental fault lived by the
patient in the beginnings of its existence; in others, however, it was important to deny
her the request in order to safeguard the setting and the psychologist as a real
person in the treatment / Este estudo tem como proposta realizar uma reflexão acerca da necessidade de
contato físico com a psicóloga de uma paciente borderline atendida em instituição
pública. Para tanto, são aqui retomados aspectos da Teoria do Amadurecimento de
D. W. Winnicott e sua aplicação na clínica, tais como holding corporal, manejo da
regressão e necessidades egoicas. Também são abordadas questões da técnica, da
transferência e contratransferência, envolvendo a regra da abstinência, a
neutralidade do analista e a necessária modificação da psicanálise clássica no
atendimento de pacientes que sofreram falhas de cuidados ambientais numa fase de
dependência absoluta. Diagnosticada com transtorno esquizoafetivo, a paciente em
questão foi atendida numa proposta de grupo de tarefas e em consultas individuais,
quando assim o solicitava. Foi possível concluir que, em alguns momentos, o
atendimento à necessidade de contato corporal – toque nas mãos e nos cabelos –
mostrou-se adequado para descongelar a falha ambiental vivida pela paciente nos
primórdios de sua existência; em outros, porém, foi importante negar-lhe o pedido,
de modo a salvaguardar o setting e a psicóloga como pessoa real no tratamento
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Therapist countertransference experiences of clients' violent crime narratives in the South African context.Berry, Kelly Joan. January 2012 (has links)
AIM: This study endeavoured to explore and understand countertransference reactions that occur when the therapist is exposed to clients‘ stories of violent crime. The study focused on the therapist‘s experiential responses resulting from exposure to traumatic stories and the subsequent consequences thereof. This was contextualized from the particular perspective of South African therapists and their above average exposure to crime related trauma.
METHODOLOGY: A qualitative research design was used with Smith‘s Interpretive Phenomenological Analysis (IPA) as the methodology of choice. This included a double hermeneutic approach of analysing firstly the perceptions and secondly the meaning of such perceptions within the context of current literature. Nine South African psychologists were purposively selected and interviewed to provide the required data.
CONCLUSION: The results of this study show that both concordant and complementary countertransference play a large role in the therapist‘s experience of 'identification with suffering‘ and feelings of avoidance whilst listening to stories of violent crime. Such concordant identification with the client, if not mediated through awareness of one‘s internal dynamics, can result in the therapist‘s over-identification with the client which may be associated with features of vicarious trauma. One way in which such vicarious trauma states may be resolved by the therapist is through the concordant mimicking of the client‘s need to purge and be contained. Experiences linked to vicarious trauma, however, are not a certainty when working with trauma but rather an outcome that depends greatly on a therapist‘s level of experience, self-awareness and ability to implement coping strategies. Through these mediating factors, what may usually be experienced as vicariously traumatic may be transformed into resilience and self-growth. It appears that the implementation of coping strategies (such as normalization and reframing) are also what allow South African therapists to manage in the context of high crime rates and caseloads. Despite the barriers that the public sector poses, the tenacity and hopefulness demonstrated by some of the participants allowed them to overcome some of the difficulties linked to working with trauma. / Thesis (M.Soc.Sc.)-University of KwaZulu-Natal, Durban, 2012.
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O manejo da transferência e contratransferência na relação, professor e aluno adolescente : sua função no processo de aprendizagemMaria Helena Peixoto de Oliveira 27 April 2012 (has links)
A pesquisa articula Psicanálise e Educação, trata da relação professor-aluno adolescente e discute sua importância para a efetivação da aprendizagem. Como temática central,
destaca-se o processo da transferência e da contratransferência na perspectiva psicanalítica. O estudo da transferência teve como referencial teórico os textos de Freud
no contexto evolutivo de sua obra. Como o conceito de contratransferência foi pouco trabalhado por Freud, recorremos a alguns pós-freudianos para fundamentar nosso
estudo; dentre estes ressaltamos as contribuições de Sándor Ferenczi, Paula Heimann, Pierre Fèdida e Luís Cláudio Figueiredo. Os processos da transferência e da
contratransferência, que podem ser observados em qualquer relacionamento interpessoal, ganham importância diferenciada no âmbito da relação professor-aluno adolescente. Partindo da convicção de que o manejo da transferência e da
contratransferência, na relação professor-aluno adolescente, tem um impacto positivo, ou negativo, sobre o processo da aprendizagem, desenvolvemos a presente pesquisa de
natureza qualitativa, observando e escutando professores e alunos acerca de suas experiências no contexto escolar. O locus da pesquisa foi a Escola de Referência em
Ensino Médio Francisco Madeiros, localizada no município de Garanhuns (PE), no bairro Magano. Quanto aos resultados alcançados, verificamos, nas narrativas dos professores, fatos que indicam relações positivas, alicerçadas no respeito, admiração e vínculos de amizade. As maiores dificuldades indicadas pelos professores para o estabelecimento de uma boa relação com os alunos foram a falta de respeito, a rebeldia
e a agressividade. Quanto aos alunos adolescentes, a afetividade permeia suas relações com os professores e constrõe vínculos positivos de admiração, mas existem também
aqueles que se distanciam dos professores devido à rigidez com que são tratados e à desconfiança que este tratamento provoca. A maioria dos alunos apresenta um melhor
desempenho nas disciplinas com as quais mantêm um bom relacionamento com o professor. A pesquisa pretende também contribuir para a comunidade escolar, favorecendo uma nova forma de entendimento dos fatores que podem concorrer para
uma melhor eficácia do processo de aprendizagem / The research articulates Psychoanalysis and Education, approaches the teacher-teenager student relationship and discusses its importance for an effective learning. As a central theme, the process of transference and counter-transference is highlighted into the psychoanalytic perspective. The study of transference has as theorical reference Freuds writings in the evolutive context of his work. As the concept of counter-transference has
been little explored by Freud, we resorted to some post-Freudian in order to base our study among them we highlight the contributions of Sandor Ferenczi, Paula Heimann, Pierre Fèdida and Luis Cláudio Figueiredo. The transference and counter-transference that con be observed in any interpersonal relationship, gains differentiated importance in the teacher-teenager student context. Based on the conviction that the management of transference and counter-transference in the teacher-teenager student relationship has a positive or negative impact on the learning process, we developed the current
qualitative- nature research, by watching and listening teachers and students about their experiences into the school context. The locus of the research was the school of
reference in High School Madeiros Francisco of Garanhuns (PE) in Magano neighborhood. As for reached results, according to the teachers narratives, we found
facts indicating positive relationships, based on respect, admiration and friendship bonds. The greatest difficulties pointed by the teachers to establish a good relationship
with students were lack of respect, rebellion and aggression. As for teenagers students affectivity permeates their relationship with the teacher and builds positive bonds of admiration, but there also those ones who set apart from the teacher due to the way they are treated and the suspicion provoked by this treatment. Most students show a better performance in subjects with which they have a good relationship with the teacher. The research also intends to contribute to the school community , by promoting a new
understanding of factors that may contribute to a better efficiency of the learning process
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O manejo da transferência e contratransferência na relação, professor e aluno adolescente : sua função no processo de aprendizagemOliveira, Maria Helena Peixoto de 27 April 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-04-27 / The research articulates Psychoanalysis and Education, approaches the teacher-teenager student relationship and discusses its importance for an effective learning. As a central theme, the process of transference and counter-transference is highlighted into the psychoanalytic perspective. The study of transference has as theorical reference Freud s writings in the evolutive context of his work. As the concept of counter-transference has
been little explored by Freud, we resorted to some post-Freudian in order to base our study among them we highlight the contributions of Sandor Ferenczi, Paula Heimann, Pierre Fèdida and Luis Cláudio Figueiredo. The transference and counter-transference that con be observed in any interpersonal relationship, gains differentiated importance in the teacher-teenager student context. Based on the conviction that the management of transference and counter-transference in the teacher-teenager student relationship has a positive or negative impact on the learning process, we developed the current
qualitative- nature research, by watching and listening teachers and students about their experiences into the school context. The locus of the research was the school of
reference in High School Madeiros Francisco of Garanhuns (PE) in Magano neighborhood. As for reached results, according to the teacher s narratives, we found
facts indicating positive relationships, based on respect, admiration and friendship bonds. The greatest difficulties pointed by the teachers to establish a good relationship
with students were lack of respect, rebellion and aggression. As for teenagers students affectivity permeates their relationship with the teacher and builds positive bonds of admiration, but there also those ones who set apart from the teacher due to the way they are treated and the suspicion provoked by this treatment. Most students show a better performance in subjects with which they have a good relationship with the teacher. The research also intends to contribute to the school community , by promoting a new
understanding of factors that may contribute to a better efficiency of the learning process / A pesquisa articula Psicanálise e Educação, trata da relação professor-aluno adolescente e discute sua importância para a efetivação da aprendizagem. Como temática central,
destaca-se o processo da transferência e da contratransferência na perspectiva psicanalítica. O estudo da transferência teve como referencial teórico os textos de Freud
no contexto evolutivo de sua obra. Como o conceito de contratransferência foi pouco trabalhado por Freud, recorremos a alguns pós-freudianos para fundamentar nosso
estudo; dentre estes ressaltamos as contribuições de Sándor Ferenczi, Paula Heimann, Pierre Fèdida e Luís Cláudio Figueiredo. Os processos da transferência e da
contratransferência, que podem ser observados em qualquer relacionamento interpessoal, ganham importância diferenciada no âmbito da relação professor-aluno adolescente. Partindo da convicção de que o manejo da transferência e da
contratransferência, na relação professor-aluno adolescente, tem um impacto positivo, ou negativo, sobre o processo da aprendizagem, desenvolvemos a presente pesquisa de
natureza qualitativa, observando e escutando professores e alunos acerca de suas experiências no contexto escolar. O locus da pesquisa foi a Escola de Referência em
Ensino Médio Francisco Madeiros, localizada no município de Garanhuns (PE), no bairro Magano. Quanto aos resultados alcançados, verificamos, nas narrativas dos professores, fatos que indicam relações positivas, alicerçadas no respeito, admiração e vínculos de amizade. As maiores dificuldades indicadas pelos professores para o estabelecimento de uma boa relação com os alunos foram a falta de respeito, a rebeldia
e a agressividade. Quanto aos alunos adolescentes, a afetividade permeia suas relações com os professores e constrõe vínculos positivos de admiração, mas existem também
aqueles que se distanciam dos professores devido à rigidez com que são tratados e à desconfiança que este tratamento provoca. A maioria dos alunos apresenta um melhor
desempenho nas disciplinas com as quais mantêm um bom relacionamento com o professor. A pesquisa pretende também contribuir para a comunidade escolar, favorecendo uma nova forma de entendimento dos fatores que podem concorrer para
uma melhor eficácia do processo de aprendizagem
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