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Interação entre pares na educação infantil : exclusão-inclusão de crianças com deficiência intelectualCarvalho, Erenice Natalia Soares de 08 1900 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, 2007. / Submitted by wesley oliveira leite (leite.wesley@yahoo.com.br) on 2009-10-02T19:38:44Z
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Previous issue date: 2007-08 / Segundo a abordagem sociocultural construtivista do desenvolvimento humano o sujeito constitui-se mediante sua participação ativa nas práticas culturais. Nesta perspectiva, o desenvolvimento e a inclusão escolar da criança diagnosticada como deficiente intelectual são temas de interesse para a investigação empírica. Fundamentando-se nesta abordagem, o presente estudo tem como objetivo analisar a natureza e a qualidade da interação social de crianças com deficiência intelectual no contexto escolar, em articulação com os princípios, pressupostos e práticas da educação inclusiva. Focaliza três campos sociais para análise: escola, classe inclusiva e experiência social criança-criança, nas dimensões social, relacional e simbólica. Participam como sujeitos focais três alunos com Síndrome de Down, dois meninos e uma menina com, respectivamente, sete, oito e quatro anos de idade, estudantes do 1º e 3º períodos de uma escola pública inclusiva de educação infantil do Distrito Federal. Participam, ainda, seus colegas de turma e respectivas professoras regentes, além de uma professora especializada de apoio. Os dados foram construídos mediante notas de campo, entrevista com professores e observação dos alunos em atividades curriculares livres e estruturadas, gravadas em vídeo. Nove segmentos de episódios de intercâmbio social, dentre as atividades gravadas, foram selecionados e analisados microgeneticamente, buscando-se identificar processos de comunicação e metacomunicação, orientação para objetivo e co-construção de significado nos processos de interação entre pares. As questões de pesquisa tiveram como foco a (in)existência de padrões comportamentais típicos da criança com deficiência intelectual, neste caso, com Síndrome de Down, bem como a disponibilidade mútua para estabelecer intercâmbio social e relações grupais com os colegas. Buscou-se caracterizar movimentos de proximidade e afastamento entre pares, focalizando as condições mediacionais envolvidas, dentre elas, a fala incipiente da criança com deficiência. Por meio do estudo foi possível verificar elementos culturais, políticos e pedagógicos da escola, reveladores de barreiras para o seu desenvolvimento inclusivo. Quanto à interação criança-criança, pôde-se inferir que as características fenotípicas dos sujeitos focais, bem como o status de deficiente a eles atribuído, não produzem impacto direto na interação com seus pares na escola. As análises revelam a inexistência de padrões interativos típicos, em suas trocas sociais, além de indicar a influência relativa exercida pela sua fala incipiente. Por outro lado, dificuldades relacionais foram verificadas associando-se, principalmente, à persistência de comportamentos isolados, cristalizados e anti-sociais, observados na menina com Síndrome de Down, prejudicando a co-construção e manutenção de frames interativos com seus pares. O mesmo não foi observado na interação dos dois meninos, onde prevaleceram intercâmbios cooperativo, convergente ou ambivalente, afetivamente mediados. Limitada na expressão verbal, a comunicação dos sujeitos focais apoiou-se em estratégias metacomunicativas, como som vocal, mímica, gesto e atitude corporal, utilizados para complementar ou substituir a fala incipiente. Os resultados dão elementos para inferir a necessidade de educação emocional e social para todos os alunos, por meio de processos de canalização cultural e recursos mediacionais apropriados, particularmente protagonizados pelos professores, de modo a favorecer-lhes a aprendizagem, o desenvolvimento e a inclusão escolar. ________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / According to the boarding of the constructive socio-cultural human development, the subject constitute up from his active participation on the cultural practices. On this perspective, the development and the scholar inclusion of the child diagnosed as intellectual deficient are themes of interest for the empiric investigation. Basing on this boarding, the present study has the object of analyzing the nature and the quality of the social interaction of children with intellectual deficiency on the scholar context, in articulation with the principles, presupposition and practices of the inclusive education. Emphasize three social fields of analysis: school, inclusive class and social experience from child to child, on the social dimension, relational and symbolic. Three students participate as focus subject, they have Down Syndrome, two boys and one girl, respectively, seven, eight and four years old, students of the first to third period of an inclusive public school of infant education of the Federal District of Brazil. There are even the participation of their class colleagues, their respective regent teachers, and a specialized support teacher. The data were constructed up from field scores, interview with teachers and observation to the students on structured and free curriculum activities, recorded in video. Nine segments of episode of social interchange, among the recorded activities, were selected and was made the analysis micro-genetically, aiming to identify process of communication and meta-communications, orientation to object and construction of meaning on the process of interaction between partners. The questions of research focused the (in) existence of behavior patterns characteristic in children with Down Syndrome, as well as the mutual availability to establish social interchange and group relations with the colleagues. It was searched to characterize movements of approaching and distance between the partners, focusing the mediation condition involved, such as, the incipient talk of the child with deficiency. By the means of study was possible to verify cultural, politic and pedagogical elements of the school, revealing the barriers to the inclusive development. As regards the interaction child to child, it could see that the fenotypical characteristics of the focal subjects, as well as the status of deficient attributed to them, did not produce direct impact on the interaction with their partners at the school. The analysis develops the inexistence of typical interactive patterns, in their social changing, besides indicating the relative influence exercised by his incipient talk.
On the other hand, relational difficulties were verified, linked mainly to the persistence of isolated behavior, crystallized and anti social, observed on the girl with Down Syndrome damaging the co-construction and the maintenance interactive frames with their partners. The same was not observed on the interaction of the two boys, where cooperative interchange was prevailed, convergent or ambivalent, mediated affectively. Limited on the verbal expression, the communication of the focal subjects was based on meta-communicative strategies, like vocal sound, mimic, gesture and corporal attitude, used to complementary or substitute the incipient talk. The results give elements to infer the necessity of social and emotional education for all the students, by means of process of cultural canalization and appropriate mediation resource, particularly made by the teachers, in order to favor them the learning, the development and the scholar inclusion.
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PROFESSORA EU TENHO UMA COISA PRA FALAR : AS CULTURAS INFANTIS EM UM CONTEXTO INSTITUCIONAL DA EDUCAÇÃO INFANTIL / MAESTRA, TENGO UNA COSA PARA HABLARLE : LAS CULTURAS INFANTILES EN UNA CONTEXTO INSTITUCIONAL DE LA EDUCACIÓN INFANTILUrrutia, Keila de Oliveira 16 August 2016 (has links)
Investigar con los niños, darles voz e intentar traducir en palabras sus acciones y puntos de vista se configura en una tarea desafiadora, inquietante y necesaria al considerarnos los niños sujetos activos y productores de cultura. En el intento de mirar para los niños como sujetos que no solo aprenden elementos de la cultura, sino contribuyen en su producción, este trabajo buscó investigar cómo las culturas infantiles son producidas por los niños y consideradas por los adultos en un contexto institucional de Educación Infantil, a partir de la noción de Reproducción Interpretativa y del concepto de Cultura de Pares de Willian Corsaro. La investigación se insiere en la línea investigativa Práticas Escolares e Políticas Públicas (LP2) del curso de Maestría en Educación de la Universidade Federal de Santa Maria. Se realizó la investigación con un grupo de 20 niños de pre-escuela inseridos en una institución de Años Iniciales de la ciudad de Santa Maria/RS. La metodología estuvo pautada en la perspectiva cualitativa del tipo etnográfico a partir de Lüdke y André (2014) y Geertz (2008) por considerarla la que mejor puede auxiliar en la manifestación de los aspectos que se refieren a los niños. Se construyó la producción de los datos a través de la observación participante y de los registros en diarios de campo, fotografías y videos. La investigación acerca de las experiencias de los niños evidenció que, en sus acciones en el cuotidiano de la pre-escuela, ellos reproducen el mundo de manera interpretativa y creativa, crían y establecen formas singulares e innovadoras de interacción con sus pares, desafían la autoridad adulta y reivindican su lugar de actores sociales. En esta perspectiva, la investigación apunta que se hace necesario que los maestros escuchen los niños y consideren sus modos de ser y estar en el mundo, sus puntos de vista, deseos, intereses y necesidades para, así, dialogar con ellos y contribuir en la construcción de una educación que atienda los niños. / Pesquisar com as crianças, dar-lhes voz e tentar traduzir em palavras suas ações e pontos de vista configura-se em uma tarefa desafiadora, inquietante e necessária no intuito de considerarmos as crianças sujeitos ativos e produtores de cultura. Na tentativa de olhar para as crianças como sujeitos que não somente aprendem elementos da cultura, mas contribuem na sua produção, este trabalho buscou investigar como as culturas infantis são produzidas pelas crianças e consideradas pelos adultos em um contexto institucional da Educação Infantil, a partir da noção de Reprodução Interpretativa e do conceito de Cultura de Pares de William Corsaro. A pesquisa se insere na Linha de Pesquisa Práticas Escolares e Políticas Públicas (LP2) do curso de Mestrado em Educação da Universidade Federal de Santa Maria. A pesquisa foi realizada com um grupo de 20 crianças de pré-escola inseridas em uma escola de Anos Iniciais da cidade de Santa Maria/RS. A metodologia esteve ancorada na perspectiva qualitativa do tipo etnográfico a partir de Lüdke e André (2014) e Geertz (2008) por considerar que esta é a metodologia que melhor pode fazer emergir os aspectos que dizem respeito às crianças. A produção de dados foi construída através da observação participante e registros em Diário de Campo, fotografias e vídeos. A investigação acerca das experiências das crianças evidenciou que em suas ações no cotidiano da pré-escola elas reproduzem o mundo de maneira interpretativa e criativa, criam e estabelecem formas singulares e inovadoras de interagirem com seus pares, desafiam a autoridade adulta e reivindicam seu lugar de ator social. Nesta perspectiva a pesquisa aponta a necessidade de os professores escutarem as crianças e considerarem suas maneiras de ser e estar no mundo, seus pontos de vista, desejos, interesses e necessidades para assim dialogar com elas e contribuírem na construção de uma educação que atenda as crianças.
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A emergência da cultura de pares infantil na pedagogia WaldorfTavares, Ana Letícia Duin 04 September 2013 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2017-02-22T15:57:59Z
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Previous issue date: 2013-09-04 / O interesse em pensar uma prática pedagógica que considere o protagonismo da criança me
levou a realizar a presente pesquisa que tem como objetivo compreender se e como a
prática pedagógica baseada na antroposofia, em especial o papel do brincar nessa
prática, possibilita o tempo-lugar de criação, negociações e o compartilhamento de
significados – cultura de pares, segundo Corsaro (2009) entre as crianças na educação
infantil. Decorrentes desse objetivo surgiram algumas questões: quais os princípios da
Pedagogia Waldorf contribuem para a emergência da cultura de pares entre as crianças?
Como se dá a mediação do professor nesse processo? Qual o papel do brincar na construção
da cultura de pares no contexto da Pedagogia Waldorf? Percebi a possibilidade de
compreender essas questões tecendo um diálogo entre a filosofia antroposófica, por enfatizar
o aspecto integral do ser humano; a sociologia da infância, por reconhecer e valorizar a
autonomia da criança e concebê-la enquanto criadora de culturas próprias e a perspectiva
histórico-cultural, por trazer a dimensão cultural na constituição dos sujeitos. O diálogo
estabelecido entre as três perspectivas teóricas em torno dos eixos: a natureza do ser humano,
o desenvolvimento infantil e o brincar pôde ser mais aprofundado a partir da observação da
prática pedagógica. Considerando que esse foi o meu ponto de partida, ou seja, o fazer
pedagógico e o fato de ter o interesse em conhecer um caso particular, uma situação
específica: a cultura de pares entre crianças no contexto da Pedagogia Waldorf, levando em
conta seu contexto e complexidade, decidi adotar uma forma de fazer pesquisa que é o estudo
de caso do tipo etnográfico. O trabalho de campo foi realizado na escola Paineira,
fundamentada na Pedagogia Waldorf, situada em Juiz de Fora, no bairro São Pedro. Foram
escolhidos como sujeitos da pesquisa uma professora e crianças de 3 a 6 anos (uma turma do
jardim de infância). Foram utilizados como instrumentos de produção de dados: a observação
participante, de acordo com os princípios da etnografia, como também fotografias dos espaços
vivenciados pelas crianças. A análise das situações vividas entre as crianças no contexto da
Pedagogia Waldorf me permitiu afirmar que o ritmo, considerado um dos princípios
fundamentais da Educação Infantil na perspectiva antroposófica, é um elemento que favorece
a emergência da cultura de pares entre as crianças. O ambiente construído no interior do
ritmo, envolvendo os tipos de objetos oferecidos, a atuação da professora, os espaços
utilizados, os tempos disponíveis são elementos relevantes que atuam diretamente na
atividade da criança, no sentido apontado por Vygotsky, pois aquela é construída nas
condições concretas de vida. / The interest in thinking a pedagogical practice that considers the principal role of the child led
me to work out this research in order to understand whether and how the teaching practice
based on anthroposophy, especially the importance of playing in this practice, enables
time - place creation, negotiation and sharing of meanings - match culture, according to
Corsaro (2009) among children in childhood education. From this goal, new questions
have arisen: what are the principles of Waldorf pedagogy contribute to the emergence of the
match culture among children? How the mediation of the teacher occur in this process? What
is the importance of playing in the construction of match culture in the context of Waldorf
pedagogy? I realized the possibility of understanding these issues establishing a dialogue
between the anthroposophic philosophy, which emphasizes the integral aspect of the human
being; the sociology of childhood, which recognizes and values the child's autonomy, and
considers the child creative of their own cultures and historical perspective cultural, which
brings the cultural dimension in the individual’s constitution. The dialogue established
between the three theoretical perspectives around the themes: the nature of the human being,
child development and playing could be further from the observation of teaching practice.
Considering that this was my starting point, the pedagogical practice, and the interest in
learning a particular case, a specific situation: a match culture among children in the context
of Waldorf pedagogy, considering its context and complexity, I decided to adopt the
ethnographic case study. The fieldwork took place in Paineira school, which is based on the
Waldorf Pedagogy, located in Juiz de Fora. It was chosen as the research subjects a teacher
and 3-6 years children (a class of kindergarten). It was used as instruments of data production:
participant observation, in accordance with the principles of ethnography, as well as
photographs of the spaces experienced by the children. The analysis of the situations
experienced by the children, in the context of Waldorf pedagogy education, allowed me to say
that the rhythm, which is considered one of the fundamental principles of early childhood
education in anthroposophic perspective, is an element that favors the emergence of match
culture among children. The environment built within the rhythm, involving the objects
offered, the teacher’s performance, the spaces used, and times available are relevant factors
that act directly on the child's activity, which is developed based on the concrete life
conditions, as pointed out by Vygotsky.
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Intimidações na adolescência : expressões da violência entre pares na cultura escolarMelo Trindade do Nascimento, Alcione 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O presente estudo situa-se no debate sobre violências nas escolas a partir de uma abordagem
sociocultural da psicologia social e do desenvolvimento. Nele investigou-se uma modalidade de
violência que acontece no contexto escolar entre pares de adolescentes, denominada de bullying
e/ou intimidação assunto que vem conquistando visibilidade nas mais diversas mídias e campos de
pesquisa científica dados seu avanço e incidência em escolas públicas e privadas, frequentadas por
diferentes classes sociais. A intimidação é definida como um fenômeno que ocorre através de
ataques intencionais, físicos ou verbais, praticados por um ou mais sujeitos, ao longo do tempo,
contra uma ou mais pessoas que estejam em situação de desvantagem física ou psicológica. Tal
prática é considerada como uma violência relacional porque nega a alteridade e os direitos
fundamentais de expressão subjetiva num contexto escolar, que deveria ser seguro e acolhedor.
Portanto, o objetivo desta dissertação foi compreender os significados e sentidos produzidos por
adolescentes, sobre as práticas de intimidação. Para tanto, foram investigados estudantes
adolescentes de 16 a 18 anos (11 moças e 17 rapazes), que cursavam o 1º e o 2º ano do Ensino
Médio num colégio público de excelência na cidade do Recife/PE. Os referenciais teóricos do
estudo foram a psicologia sociohistórica, a psicologia cultural e a Rede de Significações. A
metodologia utilizada foi a qualitativa, com uso dos recursos da observação participante e grupos
focais. Nos grupos e entre pares, os adolescentes expressaram, através da técnica de construção de
imagens, dos comentários e do procedimento de autoscopia, reflexões, sentimentos, depoimentos e
preocupações sobre a intimidação. De todas as informações registradas, destacou-se o significado
das relações horizontais, construídas ao longo dos anos entre pares, circunscritas ao contexto
escolar. Principalmente as relações de amizade, base afetiva e instrumental, que configuravam
diversas dinâmicas de sustentação e silenciamento diante das práticas de intimidação entre os
colegas. O senso crítico as situações de exposição e desrespeito aos colegas era sacrificado a favor
da manutenção da homogeneidade e da cultura do grupo de amigos, da conservação da intimidade,
do apoio às práticas de intimidação, devido ao medo de perder a posição conquistada no grupo. Essa
rede de interações promovia intimidações a partir dos valores culturalmente significativos para
aquela escola. Intimidações que feriam e magoavam os intimidados, despertando conflitos internos
e externos, os quais eram relevados por serem iniciados por amigos e ao se apresentarem
mascarados pelo tom de brincadeiras, perpetuando um ciclo de violência relacional
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[en] COME, NOW I AM WAITING FOR YOU: INSTITUTIONALIZATION AND QUALITY OF INTERACTIONS IN DAYCARE: A COMPARATIVE STUDY / [pt] VEM, AGORA EU TE ESPERO: INSTITUCIONALIZAÇÃO E QUALIDADE DAS INTERAÇÕES NA CRECHE: UM ESTUDO COMPARATIVOSILVIA NELI FALCAO BARBOSA 14 November 2013 (has links)
[pt] Esta tese – Vem, agora eu te espero – Institucionalização e qualidade das interações na creche: um estudo comparativo – inscrita no campo da educação, trata do processo de institucionalização da Educação Infantil e da qualidade das relações cotidianas na creche. Numa perspectiva etnográfica, foram pesquisadas duas creches, uma pública e outra comunitária, num município da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, acompanhando interações de crianças de três e quatro anos em duas turmas, uma em cada creche. Os referenciais teórico-metodológicos foram tecidos com vários autores, especialmente Corsaro, Vigotski, Bakhtin e Certeau, com o objetivo de estabelecer relação entre o processo de institucionalização da Educação Infantil e as interações cotidianas das crianças. A tese foi o exercício de compreender o cotidiano, levando em conta as crianças como sujeitos que, além submetidos aos processos de institucionalização e familialização, também se expressam de forma individual e coletiva, interferindo nesses mesmos processos, mostrando a relação dialética entre as dimensões macro, das políticas, e micro, das interações. Os conceitos de reprodução interpretativa e cultura de pares de Corsaro foram ferramentas centrais para ver as crianças, mesmo em situações de controle e restrição, identificando seu poder de imaginação e criação; seu potencial de reproduzir interpretativamente o mundo que as cerca. As análises revelaram o que há de mais importante para as crianças nesses dois espaços institucionais: (i) as interações e ações coletivas que, no processo de reprodução interpretativa, favorecem a criação de estratégias para a produção da cultura de pares; (ii) a cultura de pares tem seu locus privilegiado no brincar, mas não se restringe a ele; (iii) as configurações que as crianças vivenciam institucionalmente nas brincadeiras em sala são repetidas nas brincadeiras nos momentos livres do pátio; (iv) as manifestações infantis caracterizam todos os espaços-tempos do cotidiano institucional como revestidos de valor pedagógico. / [en] This thesis – Come, now I am waiting for you – Institutionalization and quality of interactions in daycare: a comparative study – registered in the field of education, discusses the process of institutionalization of early Childhood Education and the quality of daily relationships in daycare. From an ethnographic perspective, two daycares were surveyed, one public and one community, in the metropolitan area of Rio de Janeiro, observing the interaction among the children aged three and four in two different classrooms, in each daycare center. The theoretical and methodological references were linked together by way of various authors, especially Corsaro, Vygotsky, Bakhtin and Certeau, aiming to establish a relationship between the process of institutionalization of early childhood education and the everyday interactions of children. The thesis was an exercise in the understanding of everyday activities of the daycare centers, considering children as subjects who, besides being subjected to the processes of institutionalization and familialization, express themselves both individually and collectively, interfering in these processes, showing the dialectical relationship between the macro and micro dimensions of policies and interactions. The concepts of interpretive reproduction and peer culture of Corsaro were the basic tools to observe the children, even in controlled and restricted situations, identifying their power of imagination and creation and identifying their potential to interpretively reproduce the world around them. The analyses revealed what is most important for children in these two institutional spaces: (i) interactions and collective actions that, in the process of interpretive reproduction, favor the creation of strategies for the production of peer culture; (ii) peer culture has its locus in play, but not limited to it; (iii) settings that children experience institutionally in classroom play, are repeated in moments of free play during recess; (iv) children s manifestations characterize all of the space and time of daily institutional activities, disguised as pedagogical value.
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Inspiração em cenas e atos: pesquisa com crianças para a formação de coordenadoresArantes, Priscila Barbosa 10 September 2018 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2018-10-19T11:51:38Z
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Previous issue date: 2018-09-10 / This research brings a possibility of formation to Pedagogical Coordinators, among active and direct participation of children, bring them like subjects and social actors in the research process by itself. It´s an investigation that purposes new perspectives of listening and looking in relation to children, once brings two central concepts of a new Childhood Sociology: children like social agent, active and creative and childhood like a structural way, like a part of society since birth. This observation purposed is by the owner figure of Coordinator, which put himself like a researcher adult who comes to children field and will participate just if been accepted by this group. There are no artificial purposes by the researcher, but an observation about routines and records. Thus, there is no structural questions beforehand, because relation will be done by enter, acception and participation of researcher, that will show us a view of production and reproduction culture process. Converges on current requests of Chilhood Sociology, for bring a cooperation view, that puts children as subject as the researcher, forming studies with and not about childhood. Children interact in the world because product their own cultures: enter by their families, but product and participate of a lot of peer cultures. Researches that defend listening and focus childhood and children culture consider children point of view in researches. It´s a kind of repair for long time that children were marginalized, in Sociology and other areas, and occupied a subordinated position in society. Besides to suggest a formation with active participation of children this project purposes to enlarge peer culture concept, looking for production of culture actions and analyze interpretative reproduction between children. This purpose converges on listening defense and childhood and children culture focus, under a newer technology and challenger, which involves a detachable view from adult’s point of view / O presente trabalho traz uma possibilidade de formação aos Coordenadores Pedagógicos, através da participação ativa e direta das crianças, colocando-as como sujeitos e atores sociais no próprio processo de pesquisa. É uma investigação que visa novas perspectivas de escuta e olhar em relação às crianças, uma vez que traz dois conceitos centrais de uma nova sociologia da infância: a criança como agente social, ativo e criativo e a infância concebida como uma forma estrutural, como uma parte integrante da sociedade desde o nascimento. A proposta de observação se dá pela própria figura do Coordenador Pedagógico, que deve se colocar na posição de um adulto pesquisador que entrará no campo das crianças e só poderá participar plenamente se for aceito por esse grupo. Não haverá uma relação proposta artificialmente pelo próprio pesquisador, mas uma observação das práticas rotineiras e seus registros. Desse modo, não há perguntas estruturadas de antemão, pois a relação que irá se estabelecer pela entrada, aceitação e participação do adulto pesquisador é o que vai permitir a visualização dos processos de produção e reprodução de cultura. Converge com as atuais demandas da Sociologia da Infância também, para que apareça na pesquisa uma visão de parceria, que coloque a criança como sujeito tanto quanto o pesquisador, constituindo estudos com e não sobre a infância. As crianças interagem no mundo porque produzem suas culturas: ingressam na cultura por meio da família, mas passam a produzir e participar de inúmeras culturas de pares. As pesquisas que defendem a escuta e enfocam as infâncias e culturas infantis consideram o ponto de vista infantil nas pesquisas. É uma reparação por tanto tempo em que as crianças foram marginalizadas na Sociologia e em outras áreas, por ocuparem sempre uma posição subordinada na sociedade, e vistas como incapacitadas a contribuir. Além de sugerir a formação com a participação ativa das crianças, a finalidade deste trabalho é também ampliar o conceito de cultura de pares, levantar ações de produção de cultura e analisar situações de reprodução interpretativa entre as crianças. A proposta converge com a defesa da escuta e o enfoque das infâncias e culturas infantis sob uma metodologia inovadora e desafiadora, que implica um desprendimento do olhar sob o ponto de vista do adulto
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Significados do transtorno de dÃficit de atenÃÃo e hiperatividade na cultura de pares infantilMarina Serejo GirÃo 00 June 2018 (has links)
nÃo hà / O Transtorno de DÃficit de AtenÃÃo e Hiperatividade (TDAH) tem sido apontado como responsÃvel por uma sÃrie de prejuÃzos na vida de crianÃas e de famÃlias, estando entre as alteraÃÃes comportamentais mais diagnosticadas na infÃncia, apesar das controvÃrsias a respeito de sua caracterizaÃÃo. Embora tenha surgido no cenÃrio da saÃde, o diagnÃstico do TDAH se tornou parte de contextos diversos, de forma que os discursos a seu respeito mesclam aspectos provenientes da saÃde, da escola, da famÃlia e da moralidade social, podendo ser interpretados de distintas formas dentro de uma cultura local, inclusive pelas crianÃas. Imersas em uma cultura adulta, perpassada por distintos sentidos e significados atribuÃdos ao TDAH, as crianÃas produzem sua prÃpria cultura de pares, apropriando-se, reproduzindo e reinventando os diversos discursos e constituindo-se a partir deles. Partindo-se de uma base teÃrica da psicologia histÃrico-cultural e da sociologia da infÃncia e tendo como pergunta de partida como os discursos sobre TDAH sÃo reproduzidos interpretativamente pelas crianÃas em suas interaÃÃes entre pares, o objetivo deste estudo foi analisar as reproduÃÃes interpretativas de crianÃas com diagnÃstico de TDAH. Para tanto, adotou-se uma metodologia qualitativa, com inspiraÃÃo etnogrÃfica, com utilizaÃÃo de observaÃÃo participante das atividades das crianÃas e entrevistas semiestruturadas com pais. A pesquisa foi realizada no AmbulatÃrio de Psiquiatria da InfÃncia e AdolescÃncia do Hospital UniversitÃrio Walter CantÃdio â AMPIA/HUWC, com crianÃas com idades entre 6 e 12 anos, acompanhadas no referido ambulatÃrio, que tinham inserÃÃo escolar e que jà tinham realizado pelo menos uma consulta prÃvia no ambulatÃrio, e seus respectivos pais ou responsÃveis. Para anÃlise do corpus, utilizou-se como referenciais a proposta da anÃlise interpretativa de base histÃrico-cultural, elencando-se como categorias analÃticas empÃricas os contextos do diagnÃstico e o uso performÃtico do TDAH. PÃde-se perceber com o estudo que o TDAH perpassa os diferentes contextos de vida das crianÃas. A reproduÃÃo interpretativa do TDAH representa um papel importante na construÃÃo da cultura de pares infantil no contexto do AMPIA. NÃo somente no ambulatÃrio ela à construÃda, mas tambÃm nos outros contextos vivenciados pelas crianÃas, o diagnÃstico se mostrou constantemente presente, interferindo nas relaÃÃes com os adultos, bem como com as outras crianÃas. Essa interpretaÃÃo tambÃm serviu de base para o estabelecimento de relaÃÃes hierÃrquicas, uma vez que as crianÃas criavam patamares diferentes no grupo com base naquilo que as caracterizavam, primordialmente: os comportamentos associados ao diagnÃstico de TDAH. AlÃm disso, destaca-se que os comportamentos atrelados ao TDAH permeiam o processo de inserÃÃo social das crianÃas e a concepÃÃo do diagnÃstico à elemento recorrente na reproduÃÃo interpretativa e na construÃÃo da cultura de pares infantil aqui retratada.
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Existência e resistência da Creche/Pré-Escola Oeste da USP sob o olhar da Arte/Educação / Existence and resistance of the Creche Oeste USP Nursery under a Art/Education perspectiveSilva, Radamés Alves Rocha da 16 May 2019 (has links)
A presente tese de doutorado tem como objetivo investigar as dimensões de uma Arte/Educação Humanista, dentro do universo da Creche/Pré-Escola Oeste da Universidade de São Paulo, trazendo como problemática o que em vista da diversidade e visibilidade na Creche/Pré-Escola Oeste que pode conferir-lhe o status de um patrimônio cultural e imaterial da USP e referência de Educação Infantil. Partindo da hipótese que o processo educativo, e os desdobramentos a partir dos projetos de trabalho, como ambientes de aprendizagem pela Arte, contribuíram para a formação das crianças, famílias e educadores, com um perfil de protagonistas culturais dentro de um processo de reprodução interpretativa e criativa, por meio da Cultura de Pares. A tese relata algumas propostas pedagógicas educativas em comunhão com a Arte, tomando também a investidura política em luta pela reabertura de seu espaço, após o fechamento arbitrário pela reitoria da USP em janeiro de 2017. Optou-se pela metodologia de pesquisa qualitativa a partir de um estudo de caso de caráter exploratório e analítico, mediante o contexto em que a Creche Oeste, como objeto de pesquisa, se encontra imerso. Foi escolhido o sistema Imagem Watching de Robert Ott para a condução da narrativa do pensamento, para externar o conhecimento organizado sobre a Creche Oeste, analogamente ao processo de apreciação de uma obra de arte, apontando pressupostos e sugestões para um arcabouço teórico de referenciais da Criança e da Infância. / The present thesis aims to investigate the dimensions of an Art / Education Humanist, within the Nursery/Pre-School Creche Oeste of the Universidade de São Paulo, bringing as problematic considering the diversity and visibility in the Nursery/Pre-School Creche Oeste, that confers the status of a cultural and immaterial heritage of USP and reference of Early Childhood Education. Given the hypothesis that the educational process, and the unfolding of work projects, as learning environment by the Art, contributed to the children, families and educators formation, with a profile of cultural protagonists within a process of interpretive reproduction and creative, through the culture of peers. The thesis reports some educational pedagogical proposals along with the Art, also taking into account the political investiture in a fight for the reopening of its space, after the arbitrary closure by the rectory of the USP in January of 2017. The methodology of qualitative research was chosen from a study-case of exploratory and analytical characteristics, in which the Creche Oeste, was chosen as the research object. The Robert Ott\'s Image Watching system was chosen to conduct a narrative construction, to extern the organized knowledge about the Creche Oeste, similarly to the appreciation process of artwork, pointing out assumptions and suggestions for a theoretical framework references of Children and Childhood.
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[en] CHILDHOOD AND EXPERIENCE: BEING A CHILD IN EDUCATIONAL INSTITUTIONS ROUTINE / [fr] ENFANCE ET EXPERIENCE: ÊTRE ENFANT AU SEIN DES ÉTABLISSEMENTS D ENSEIGNEMENT / [pt] INFÂNCIA E EXPERIÊNCIA: SER CRIANÇA NO COTIDIANO DAS INSTITUIÇÕES EDUCACIONAISANELISE MONTEIRO DO NASCIMENTO 06 September 2018 (has links)
[pt] Infância e escolarização são o foco dessa tese que se situa no campo da educação, com interlocução com a filosofia, a sociologia e a política. Com o objetivo de investigar a experiência da infância nas instituições, apoia-se, nos estudos da filosofia, especialmente no trabalho de Walter Benjamin e seu conceito de infância e de experiência; na sociologia da infância, campo marcado pelo reconhecimento da infância como construção social, componente da cultura/ sociedade, forma estrutural que não desaparece, e as crianças, atores, produto e produtoras dos processos sociais; e na análise do contexto político que envolve as práticas de institucionalização das crianças, tendo como inspiração os referenciais analíticos propostos por Ball e Mainardes (2001, 2006, 2011). O campo empírico foi construído a partir do banco de dados referente à observação em vinte e uma instituições de educação infantil da cidade do Rio de Janeiro no período de 2005 a 2008. O exame do material compreendeu um duplo movimento. O primeiro foi a análise panorâmica dos dados que evidenciou que independentemente do formato de institucionalização das crianças (se frequentam creches, pré-escolas ou turmas de pré-escola em escolas de ensino fundamental) a experiência de infância se dá no encontro entre os processos individuais e coletivos resultantes das relações das crianças com seus pares, com adultos, com os objetos, com a cultura/história, com a sociedade e com a natureza. Pode ser percebida através da observação das suas formas de apropriações, reproduções e reinvenções do mundo, assim como de seus modos próprios de interpretá-lo e de se relacionarem entre si, através da criação de regras, normas e expectativas que conduzem não só as ações pessoais, como o contexto em que estão inseridas, através da circulação que se dá na cultura de pares. O segundo movimento, teve nova orientação, na qual se buscou outra perspectiva de leitura e apropriação dos dados. Nela, o objetivo foi o enquadramento das situações que envolveram crianças e adultos em uma modalidade de atendimento educacional específica, para tal o contexto selecionado foi o das Pré-escolas exclusivas. Como conclusão destaca-se que a experiência de infância das crianças das pré-escolas observadas se materializa (1) na construção da identidade de ser criança, que ocorre em diálogo com o que concebem como ser adulto. (2) na aprendizagem do ofício do aluno (3) e no desafio do pertencimento a um grupo, pertencimento provocado pela inclusão das crianças um espaço público, compartilhado, onde desenvolverão suas culturas de pares. / [en] Childhood and schooling are the focus of this thesis that lies in the field of education, with dialogue with philosophy, sociology and politics. In order to investigate the experience of childhood in institutions, relies, in the studies of philosophy, especially in the work of Walter Benjamin and his concept of childhood and experience; in the sociology of childhood, marked by recognition of children as social construction, component of culture/society, structural form that does not disappear, and children, actors, and producers of social processes; and in the analysis of the political context surrounding the practices of institutionalization of children, taking as inspiration the analytical benchmarks proposed by Ball and Mainardes (2001, 2006, 2011). The empirical field was built from the database concerning observation in twenty and one early childhood institutions of the city of Rio de Janeiro during the period from 2005 to 2008. The examination of the material comprised a double movement. The first was the panoramic analysis of the data showed that regardless of the format of institutionalization of children (if attending daycare centers, preschools or preschool classes in elementary schools) childhood experience takes place in the encounter between the individual and collective processes resulting from the children s relationships with their peers, with adults, with objects, with the culture/history, with society and with nature. Can be perceived through the observation of their appropriations forms, reproductions and reinvention of the world, as well as their own modes of interpreting it and relate to each other, through the creation of rules, norms and expectations that lead not only to personal actions, as the context in which they are inserted, by means of the circulation that occurs in pairs. The second movement , had new approach, in which it sought another perspective of reading and ownership of the data. In it, the goal was the framing of situations involving children and adults in a specific educational service mode, the selected context was the exclusive preschools. As a conclusion is that the childhood experience of children of preschools observed
materializes (1) in the construction of the identity of being a child, that takes place in dialogue with what they regard as being an adult. (2) in learning the craft of the student (3) and in the challenge of belonging to a group, the inclusion of belonging children a public, shared space, where will their cultures of pairs. / [fr] L enfance et et la scolarisation de l enfant sont l objet de cette thèse, qui se pose dans le domaine de l éducation en dialogue avec la philosophie, la sociologie et la politique. L objectif central a été de comprendre l experience de l enfance au sein des établissements d enseignement; est basée sur la contribution teórique des études de la philosophie, en particulier le travail de Walter Benjamin et son concept de l enfance et de l expérience; de la sociologie de l enfance, champ marqué par la reconnaissance de l enfance comme une construction sociale, un élément de la culture / société, catégorie qui ne disparaît pas, et les enfants, acteurs, producteurs et le produit de processus sociaux ; et de l analyse du contexte politique qui entoure la pratique de l institutionnalisation des enfants en prenant comme source d inspiration les points de référence proposées par Ball et Mainardes (2001, 2006, 2011). Le terrain a été construit à partir de la base de données concernant l observation dans vingt et un établissements scolaires de la ville de Rio de Janeiro de 2005 à 2008. L analyse des données a suivi un double mouvement. Le premier a été la méta-analyse des données. Les données ont révélé que quel que soit le format de l institutionnalisation des enfants (s ils fréquentent des crèches, les maternelles ou des classes maternelles dans les écoles primaires) l expérience de l enfance se produit dans la rencontre entre les processus individuels et collectifs résultant des relations de l enfant avec ses pairs, avec les adultes, avec des objets, avec la culture / histoire, la société et la nature. Peut être perçu par l observation de leurs formes d appropriation, des reproductions et des réinventions du monde, ainsi que leurs propres façons de l interpréter et de rapporter les uns aux autres par la création de règles, de normes et d attentes qui conduisent non seulement actions personnelles, mais aussi le contexte dans lequel ils opèrent, par le mouvement qui se produit dans la culture des pairs. Le deuxième mouvement, dans laquelle il cherchait une autre perspective de la lecture des données, a été pour but de comprendre les situations vécues par les enfants dans une réalité spécifique, le contexte des écoles maternelles. En conclusion, il est souligné que l expérience de l enfance des enfants de la maternelle observée se concrétise (1) dans la construction de l identité dêtre un enfant, ce qui se produit dans le dialogue à ce qu ils conçoivent comme un adulte; (2) dans l apprentissage du métier d élève; (3) dans le défi de l appartenance à un groupe, appartenant causée par la prise des enfants dans un espace public, partagé où elles vont développer leurs cultures de
pairs.
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