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Avaliação evolutiva da qualidade de vida, perda de peso e comorbidades após derivação gástrica em Y-de-Roux / Outcomes of quality of life, weight loss and comorbidities after Roux-en-Y gastric bypass

Roberto Coelho Netto da Cunha Costa 16 September 2011 (has links)
Introdução: A cirurgia bariátrica tem se tornado o método mais eficaz de perda de peso em pacientes obesos. A avaliação da melhora das comorbidades e mudanças na qualidade de vida são fatores importantes na avaliação dos resultados, entretanto é necessário investigar se elas persistem ao longo do tempo. Métodos: Foram avaliados em estudo transversal 143 pacientes divididos em cinco grupos independentes, sendo um controle e os demais com 1, 2, 3 e 4 anos ou mais de seguimento cirúrgico por derivação gástrica em Y de Roux com anel de silicone. Foram analisados dados antropométricos, do BAROS (BARIATRIC ANALYSIS AND REPORTING OUTCOME SYSTEM) e da qualidade de vida pelo SF-36 (\"MEDICAL OUTCOMES STUDY 36-ITEM SHORT-FORM HEALTH SURVEY\"). Resultados: Houve significante perda percentual do excesso de peso (PEP%) de 81,7% após um ano. Nos grupos com 2, 3 e 4 anos ou mais da cirurgia a PEP% apresentou leve declínio, mas sem diferença significante. As taxas de resolução nas principais comorbidades com 1 ano de operação foram de 100% no diabetes mellitus, 58,3% na hipertensão e 40% na artropatia. Na avaliação evolutiva da resolução das comorbidades houve diminuição significante na taxa de proporção para resolução do diabetes (p= 0,035). Os resultados obtidos pelo BAROS foram bom, muito bom ou excelente em mais de 96% dos pacientes em todas as avaliações realizadas. Houve melhora da qualidade de vida pelo Questionário de Moorehead-Ardealt . A qualidade de vida avaliada através do SF-36 melhorou em todos os domínios relacionados após um ano, no entanto após quatro anos de cirurgia permaneceu melhor apenas nos domínios estado geral de saúde e capacidade funcional. Conclusão: A cirurgia de derivação gástrica em Y de Roux levou a perda do excesso de peso de 81,7% após um ano de cirurgia, permanecendo estável após, com leve declínio. Ocorreu resolução importante das principais comorbidades como hipertensão e diabetes. Houve satisfação com os resultados imediatos obtidos com a cirurgia avaliados pelos SF-36 nos domínios que avaliam a qualidade de vida, e apenas no estado geral da saúde e capacidade funcional nos períodos mais tardios. / Introduction: Bariatric surgery has become the most effective method in weight loss of obese patients. The evaluation of improvement of comorbidities and changes in the quality of life are important outcome factors, however it is necessary to investigate if they persist in the long term. Methods: A cross-sectional study was conducted on 143 patients which were divided into five independent groups, being one a control and four other groups with 1, 2, 3 and 4 years or more following surgical Roux-en-Y gastric bypass (RYGB) with silicon embracing band. Anthropometric data were analyzed after applying BAROS (BARIATRIC ANALYSIS AND REPORTING OUTCOME SYSTEM) and the quality of life data was analyzed by SF-36 (\"MEDICAL OUTCOMES STUDY 36-ITEM SHORT-FORM HEALTH SURVEY\") questionnaire. Results: After one year of surgery, a significant percentile loss of excess weight (EWL%) of 81,7% was observed. Groups with 2, 3 and 4 years or more of surgical follow-up showed EWL% decline, but without significant difference. The resolution rate of main comorbidities with one year of surgery reached 100% for diabetes mellitus, 58,3 for hypertension and 40% for arthropaty. There was a significant decrease in the proportion rate for diabetes resolution (p= 0,035) observed by evolutionary assessment of the comorbidity resolution. The results obtained by BAROS were good, very good or excellent in more than 96% of patients in all performed evaluations. Moorehead-Ardealt\'s Questionnaire demonstrated improvement in the quality of life. Moreover, the quality of life when evaluated through SF-36 also showed improvement in all related areas after 1 year, however after four years, it remained elevated only in the areas of general state of health and functional capacity. Conclusions: The RYGB procedure was able to achieve weight excess loss of 81,7% after 1 year of surgery, remaining steady with little decline after this period. Important resolution of comorbidities such as hypertension and diabetes was seen. Immediate surgery outcomes assessed by SF-36 in the area of quality of life was satisfactory, and general state of health and functional capacity areas were the only that remain satisfactory at a later time.
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Homeostase glicêmica da prole de ratas obesas submetidas à operação bariátrica / Glucose homeostasis of the offspring of obese rats submitted to bariatric operation

Pietrobon, Carla Bruna 03 March 2017 (has links)
Submitted by Edineia Teixeira (edineia.teixeira@unioeste.br) on 2017-11-30T18:34:24Z No. of bitstreams: 2 CARLA_ PIETRBON2017.pdf: 1653045 bytes, checksum: 73d99cafe91237b9334db93eb3272673 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-11-30T18:34:24Z (GMT). No. of bitstreams: 2 CARLA_ PIETRBON2017.pdf: 1653045 bytes, checksum: 73d99cafe91237b9334db93eb3272673 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2017-03-03 / Fundação Araucária de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Estado do Paraná (FA) / There has been an increase in female obesity worldwide. As a consequence of these high rates the number of women of child-bearing age who seek bariatric operations has increased considerably in recent years. However, few studies showed the effects of maternal bariatric operation in their offspring. Herein, we evaluated the effects of maternal Roux-in-Y Bypass Gastric (RYBG) in Wistar rats fed cafeteria diet (CAF) upon body features and glucose homeostasis in male adult offspring. For this, rats Wistar received CAF diet for 15 weeks for obesity induction. After this period, the rats were submitted to sham operation (CAF Sham), group CAF sham (n=14) or RYGB operation, group CAF RYGB (n=20). Five weeks after the procedure, the rats were submitted at matting period. The offspring were named as operation your mothers: CAF Sham-F1 (n=28) and CAF RYGB-F1 (n=14), and received standard diet. The weaning from offspring was performed at 30 days of life. Nasoanal length, body weight, consumption and feed efficiency were evaluated weekly throughout experiment. One week before euthanasia, the animals were submitted to the glucose tolerance test and insulin. At 120 days of life, body parameters, serum parameters and morphophysiology of the pancreas were evaluated. After RYBG, female rats displayed reduction in body weight, glucose tolerance and insulin, as well as, decreased fat deposits. Despite of these maternal benefits, the offspring of dams receiving RYBG were smaller and lighter and showed a reduction in food intake than offspring of obese dams that underwent sham surgery. Although these animals presented normal glucose tolerance and glycemia, the insulin sensitivity was higher. In addition, the insulin signaling in liver and fat tissue in these offspring was normal but in skeletal muscle was reduced. Also, the offspring of dams receiving RYBG presented reduction in insulinemia and insulin secretion, but the area and mass of β-cell was higher compared to offspring of obese dams that underwent sham surgery. Maternal RYBG in obese rats alter in male offspring the body features and lead to morphofunctional alterations in the β-cells. / Atualmente tem-se observado o aumento da obesidade feminina em todo o mundo. Como consequência desses altos índices, o número de mulheres em idade fértil que buscam as operações bariátricas tem aumentado consideravelmente nos últimos anos. No entanto, poucos estudos demonstram os efeitos das operações bariátricas maternas sobre o metabolismo dos filhos. Neste estudo, avaliamos os efeitos da derivação gástrica em Y de Roux (DGYR) em ratas Wistar, alimentadas com dieta de cafeteria (CAF), sobre os parâmetros corporais e homeostase glicêmica na prole de macho adulto. Para isso, as ratas Wistar receberam dieta de CAF durante 15 semanas para indução da obesidade. Após esse período, as ratas foram submetidas à falsa operação (FO) ou à operação de DGYR, compondo 2 grupos: CAF FO (n=14) e CAF DGYR (n= 20). Cinco semanas após os procedimentos operatórios, as ratas foram submetidas ao cruzamento. A prole (F1) foi nomeada conforme o procedimento experimental realizado nas mães: CAF FO-F1 (n= 28) e CAF DGYR (n= 14) os quais receberam dieta padrão durante todo o procedimento experimental. O desmame da prole foi realizado aos 30 dias de vida. O comprimento naso-anal (CNA), o peso corporal, o consumo e a eficiência alimentar foram verificados semanalmente durante todo o experimento. Uma semana antes da eutanásia, os animais foram submetidos ao teste de tolerância à glicose (GTT) e à insulina (ITT). Com 120 dias de vida, os animais foram mortos e os parâmetros corporais, os parâmetros séricos e a morfofisiologia do pâncreas foram verificados. Após a DGYR, as ratas apresentaram redução no peso corporal, na tolerância à glicose, na resistência à insulina, e no peso das gorduras. Apesar destes benefícios maternos, os descendentes de mães submetidas à DGYR apresentaram redução do peso e do tamanho, bem como diminuição no consumo alimentar em comparação aos descendentes de mães obesas. Apesar destes animais não apresentarem alterações na tolerância à glicose e normoglicemia, a sensibilidade à insulina foi maior. Além disso, a sinalização da insulina no músculo esquelético foi reduzida. Os ratos descendentes de mães submetidas à DGYR demostraram redução na insulinemia e na secreção de insulina, entretanto, a área e a massa de células-β foi maior em comparação aos animais descendentes de mães obesas. Diante disso, concluímos que a DGYR materna em ratas obesas altera na prole os parâmetros corporais e leva a alterações morfofuncionais nas células-β pancreáticas.
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Tolerância Alimentar após Derivação Gástrica em Y De Roux: Avaliação da Abordagem Integrada e Interdisciplinar

Godoy, Cynthia Meira de Almeida 12 1900 (has links)
Submitted by Ramon Santana (ramon.souza@ufpe.br) on 2015-03-05T17:02:47Z No. of bitstreams: 2 Dissertaçao Cynthia Godoy.pdf: 2543225 bytes, checksum: 40707bd0a6660ac374739b3e3d184be1 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-05T17:02:47Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertaçao Cynthia Godoy.pdf: 2543225 bytes, checksum: 40707bd0a6660ac374739b3e3d184be1 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2013-12 / Dentre os componentes restritivos pacientes submetidos a DGYR podem ter intolerância alimentar, com ou sem complicações. Métodos: O estudo foi realizado por método quantitativo do tipo analítico observacional com pacientes submetidos ao BGYR sem anel no Hospital Universitário do Rio Grande do Norte – Natal/RN no período de julho de 2005 a agosto de 2010.Dos 176 pacientes que estavam sendo acompanhados pela equipe interdisciplinar 47 participaram da pesquisa. Nela foram utilizados dois questionários. Um elaborado por Suter et al e outro para caracterizar a escolaridade e o nível socioeconômico. Na avaliação da tolerância alimentar levou-se em consideração a satisfação do paciente em comer, os tipos de alimentos mais tolerados e a frequência de vômitos e/ou regurgitação. Após aplicação do primeiro questionário um escore foi gerado e caracterizou a tolerância alimentar. Resultados Dos 47 pacientes avaliados, 85,1 % classificaram seu grau de satisfação alimentar como bom ou excelente. Entre os alimentos avaliados quanto à tolerância, a carne vermelha foi a mais citada como difícil ingestão (38,3%) e foi responsável por um impacto significativo no grau de tolerância geral (P<0,001); 48,9% dos participantes apresentaram vômitos raramente, o que resultou em escore médio para tolerância alimentar de 23,02 (2,87±DP).Além disso, o nível socioeconômico apresentou correlação significativa com o grau de tolerância (P=0,032). Conclusão O grau de tolerância alimentar foi melhor que os observados em outros estudos que utilizaram metodologia semelhante. O questionário utilizado mostrou-se útil para avaliar a qualidade alimentar e comparar os resultados após a cirurgia. O nível socioeconômico teve correlação com o grau de tolerância alimentar.
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Impacto da derivação gástrica em Y de Roux na remissão do diabetes mellitus tipo 2 em diferentes classes de obesidade

COELHO, Daniel 11 February 2016 (has links)
Submitted by Fernanda Rodrigues de Lima (fernanda.rlima@ufpe.br) on 2018-09-25T19:20:35Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) DISSERTAÇÃO Daniel Coelho.pdf: 1857564 bytes, checksum: abe9a88b7372d0a4d0bbacee6c961840 (MD5) / Approved for entry into archive by Alice Araujo (alice.caraujo@ufpe.br) on 2018-09-27T22:15:36Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) DISSERTAÇÃO Daniel Coelho.pdf: 1857564 bytes, checksum: abe9a88b7372d0a4d0bbacee6c961840 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-09-27T22:15:36Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) DISSERTAÇÃO Daniel Coelho.pdf: 1857564 bytes, checksum: abe9a88b7372d0a4d0bbacee6c961840 (MD5) Previous issue date: 2016-02-11 / CAPES / Introdução: A taxa de remissão do diabetes mellitus tipo 2 (DM2) é alta em longo prazo depois da derivação gástrica em Y de Roux (DGYR) em pacientes com índice de massa corporal (IMC) > 35kg/m². Há apenas poucos estudos analisando pacientes com IMC <35 kg/m² e a maioria deles são de países orientais. O objetivo desse estudo foi comparar a taxa de remissão do DM2 em pacientes submetidos a DGYR com IMC entre 30 e 35 kg/m² e com IMC >35 kg/m². Métodos: Foram avaliados 30 diabéticos com IMC entre 30 e 35 kg/m² e 36 diabéticos com IMC > 35 kg/m² submetidos a DGYR laparoscópica no período de janeiro de 2006 a dezembro de 2014. Foram avaliados dados antropométricos e laboratoriais em seis meses, um e dois anos após o procedimento cirúrgico além dos resultados das últimas avaliações independente do tempo. Os critérios de remissão completa (RC) de DM2 foram glicemia de jejum (GJ) < 100 mg/dL e hemoglobina A1c (HbA1c) < 6,0% e, de remissão parcial, GJ <126 mg/dL e HbA1c <6,5% ambos sem medicação. Secundariamente, foram analisados a taxa de melhora clínica significativa, o perfil lipídico, remissão da hipertensão, perda de peso e morbidade cirúrgica. Resultados: As taxas de RC foram baixas não havendo diferença significativa entre pacientes com IMC entre 30 e 35 kg/m2 e com IMC > 35 kg/m2. Houve diferença na taxa de remissão parcial. O tempo de DM2 antes da cirurgia e longo uso de insulina se associaram a piores chances de remissão. Não houve desnutrição em nenhum dos grupos, porém todos os componentes do grupo 1 apresentaram IMC fora da faixa de obesidade na última avaliação, ao passo que no grupo 2 a prevalência de obesidade na última avaliação foi de 86,11%. Não houve diferença significativa entre os grupos na resolução de outras comorbidades ou morbidade cirúrgica. Conclusões: Os diferentes grupos de IMC pré-operatório tiveram taxas de RC semelhantes. O grupo com IMCs maiores teve maior frequência de remissões parciais e prevalência de obesidade depois da cirurgia. Não houve diferença em termos de controle de outras comorbidades ou de morbidade cirúrgica. / Introduction: Type 2 diabetes mellitus (T2DM) remission rate is high in the long term after Roux-en-Y gastric bypass (RYGB) in patients with body mass index (BMI)> 35 kg / m². Only a few studies analyzing patients with BMI <35 kg / m² and most of them are from Eastern countries. The objective of this study was to compare the T2DM remission rate in patients undergoing RYGB with BMI between 30 and 35 kg / m² and with BMI> 35 kg / m². Methods: We reviewed the cases of 30 diabetic patients with BMI between 30 and 35 kg / m² and 36 diabetic patients with BMI> 35 kg / m² undergoing laparoscopic RYGB from January 2006 to December 2014. We evaluated anthropometric data and laboratory at 6 months, 1 and 2 years after surgical procedure and the results of the last evaluation independent of time follow-up. Primary T2DM remission criteria were fasting plasma glucose (FPG) <100 mg / dL and hemoglobin A1c (HbA1c) <6.0% and partial remission were defined as FPG <126 and HbA1c <6.5%, both without medication use. Secondly, were also analyzed significant clinical improvement, lipid profile, hypertension remission rate, weight loss and surgical morbidity. Results: Complete remission rates were low with no significant difference between patients with a BMI between 30 and 35 kg / m² and those with BMI> 35 kg / m². Partial remission rate were different between the groups. T2DM time before surgery and long-term insulin use were associated with worse chance of remission. There was no malnutrition in any groups but the entire group I components had below obesity BMI in the last assessment while in group II the prevalence of obesity in the last evaluation was 86.11%. There was no significant difference between groups in solving other comorbidities. There was no surgical morbidity difference between the groups. Conclusions: Different preoperative BMI groups had similar complete remission rates. The group with higher BMI had higher frequency of partial remissions and obesity prevalence after surgery. There was no difference in terms of control of other comorbidities or surgical morbidity.
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Avaliação do metabolismo glicêmico e perfil entero-hormonal no pós-operatório precose em pacientes abesos graves diabéticos submetidos à gastroplastia em Y de Roux.Comparação da oferta alimentar por via oral e por gastrostomia / Glycemic metabolism and enterohormonal evaluation in early postoperative Roux-en-Y gastric bypass in morbidly diabetic obese patients. Comparison the oral and gastrostomy route

Fernandes, Gustavo 20 September 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: O diabetes mellitus tipo 2 (DM2) é uma doença correlacionada com a obesidade mórbida. O paciente obeso apresenta efeito incretínico suprimido e consequente desbalanço da homeostase glicêmica. Diversos estudos evidenciam a melhora do DM2 após a confecção da Gastroplastia com derivação intestinal em Y de Roux (GDYR). Os mecanismos de controle da glicemia podem ser de longo e curto prazo. Os mecanismos de ação precoce estão ligados à restrição calorica, melhora da resistência insulínica, da função da célula beta pancreática e retorno do efeito incretínico pelo aumento do GLP1 e GIP, porém os dados são conflitantes. MÉTODOS: Onze pacientes obesos graves diabéticos foram submetidos à GDYR com confecção de gastrostomia no remanescente gástrico após perda de peso inicial de 10%. Os pacientes foram submetidos à coleta de entero-hormônios, perfil glicêmico e Teste de Tolerância Oral à glicose (TTOG) no pré-operatório em curva temporal que foi comparado ao pós-operatório por Via Oral e por Via da Gastrostomia em até 7 dias após o procedimento. RESULTADOS: A média da idade foi 46,09±7,08 anos. No pré-operatorio, o peso médio foi 120,97±17,02 quilogramas, altura 1,67±0,11 metros, IMC médio 44,06±6,59 kg/m2, glicemia de jejum média 194,55±62,45 mg/dl e hemoglobina glicada 8,74±1,64%. Em 77,7% dos pacientes, houve remissão precoce do DM2 no pós-operatório avaliado pelo TTOG. Também foi observada queda significante da glicemia, insulinemia e do HOMA-IR independente da via administrada. Ocorreu aumento significativo do GLP1 e redução do GIP pela Via Oral pós-operatória. A Grelina não apresentou alterações. CONCLUSÃO: Evidenciou-se redução da glicemia e da resistência periférica nos primeiros dias de pós-operatório da GDYR, independente da via de passagem do alimento. A alteração no efeito incretínico (aumento do GLP1 e redução do GIP) só foi observada na Via Oral pós-operatória / INTRODUCTION: Type 2 diabetes mellitus (DM2) is a disease correlated with morbidly obesity. The obese patient has a suppressed incretin effect and consequent inbalance of glycemic homeostasis. Several studies have shown an improvement in DM2 after Gastroplasty with Roux-en-Y gastric bypass (RYGB). The mechanisms of glycemic control may be long-term and shortterm. The mechanisms of early action are linked to caloric restriction, improvement of insulin resistance, pancreatic beta cell function and return of the incretin effect through the increase of GLP1 and GIP, but the data are conflicting. METHODS: Eleven diabetic obese patients underwent RYGB with gastrostomy in gastric remnant after initial 10% weight loss. Patients were submitted to assessment of enterohormones, glycemic profile and Oral Glucose Tolerance Test (OGTT) in the preoperative period in a time curve that was compared to the postoperative period by Oral Via and Gastrostomy Via up to 7 days after the procedure .RESULTS: The mean age of the group was 46.09 ± 7.08 years. In the preoperative the mean weight was 120.97 ± 17.02 kilograms, height of 1.67 ± 0.11 meters, mean BMI of 44.06 ± 6, 59 kg/m2, mean fasting blood glucose of 194.55 ± 62.45 mg/dl and glycated hemoglobin 8.74 ± 1.64%. In 77.7% of the patients there was remission of DM2 in postoperative evaluated by the OGTT. Significant decrease in glycemia, insulinemia and HOMA-IR was also observed, regardless of the route of administration. There was a significant increase in GLP1 and reduction of GIP by the postoperative oral route. Ghrelin did not change. CONCLUSION: A reduction in glycemia and peripheral insulinal resistance was observed in early postoperative days of RYGB, independent of the food route. The change in incretin effect (increase of GLP1 and reduction of GIP) was only observed in the postoperative oral route
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Avaliação do metabolismo glicêmico e perfil entero-hormonal no pós-operatório precose em pacientes abesos graves diabéticos submetidos à gastroplastia em Y de Roux.Comparação da oferta alimentar por via oral e por gastrostomia / Glycemic metabolism and enterohormonal evaluation in early postoperative Roux-en-Y gastric bypass in morbidly diabetic obese patients. Comparison the oral and gastrostomy route

Gustavo Fernandes 20 September 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: O diabetes mellitus tipo 2 (DM2) é uma doença correlacionada com a obesidade mórbida. O paciente obeso apresenta efeito incretínico suprimido e consequente desbalanço da homeostase glicêmica. Diversos estudos evidenciam a melhora do DM2 após a confecção da Gastroplastia com derivação intestinal em Y de Roux (GDYR). Os mecanismos de controle da glicemia podem ser de longo e curto prazo. Os mecanismos de ação precoce estão ligados à restrição calorica, melhora da resistência insulínica, da função da célula beta pancreática e retorno do efeito incretínico pelo aumento do GLP1 e GIP, porém os dados são conflitantes. MÉTODOS: Onze pacientes obesos graves diabéticos foram submetidos à GDYR com confecção de gastrostomia no remanescente gástrico após perda de peso inicial de 10%. Os pacientes foram submetidos à coleta de entero-hormônios, perfil glicêmico e Teste de Tolerância Oral à glicose (TTOG) no pré-operatório em curva temporal que foi comparado ao pós-operatório por Via Oral e por Via da Gastrostomia em até 7 dias após o procedimento. RESULTADOS: A média da idade foi 46,09±7,08 anos. No pré-operatorio, o peso médio foi 120,97±17,02 quilogramas, altura 1,67±0,11 metros, IMC médio 44,06±6,59 kg/m2, glicemia de jejum média 194,55±62,45 mg/dl e hemoglobina glicada 8,74±1,64%. Em 77,7% dos pacientes, houve remissão precoce do DM2 no pós-operatório avaliado pelo TTOG. Também foi observada queda significante da glicemia, insulinemia e do HOMA-IR independente da via administrada. Ocorreu aumento significativo do GLP1 e redução do GIP pela Via Oral pós-operatória. A Grelina não apresentou alterações. CONCLUSÃO: Evidenciou-se redução da glicemia e da resistência periférica nos primeiros dias de pós-operatório da GDYR, independente da via de passagem do alimento. A alteração no efeito incretínico (aumento do GLP1 e redução do GIP) só foi observada na Via Oral pós-operatória / INTRODUCTION: Type 2 diabetes mellitus (DM2) is a disease correlated with morbidly obesity. The obese patient has a suppressed incretin effect and consequent inbalance of glycemic homeostasis. Several studies have shown an improvement in DM2 after Gastroplasty with Roux-en-Y gastric bypass (RYGB). The mechanisms of glycemic control may be long-term and shortterm. The mechanisms of early action are linked to caloric restriction, improvement of insulin resistance, pancreatic beta cell function and return of the incretin effect through the increase of GLP1 and GIP, but the data are conflicting. METHODS: Eleven diabetic obese patients underwent RYGB with gastrostomy in gastric remnant after initial 10% weight loss. Patients were submitted to assessment of enterohormones, glycemic profile and Oral Glucose Tolerance Test (OGTT) in the preoperative period in a time curve that was compared to the postoperative period by Oral Via and Gastrostomy Via up to 7 days after the procedure .RESULTS: The mean age of the group was 46.09 ± 7.08 years. In the preoperative the mean weight was 120.97 ± 17.02 kilograms, height of 1.67 ± 0.11 meters, mean BMI of 44.06 ± 6, 59 kg/m2, mean fasting blood glucose of 194.55 ± 62.45 mg/dl and glycated hemoglobin 8.74 ± 1.64%. In 77.7% of the patients there was remission of DM2 in postoperative evaluated by the OGTT. Significant decrease in glycemia, insulinemia and HOMA-IR was also observed, regardless of the route of administration. There was a significant increase in GLP1 and reduction of GIP by the postoperative oral route. Ghrelin did not change. CONCLUSION: A reduction in glycemia and peripheral insulinal resistance was observed in early postoperative days of RYGB, independent of the food route. The change in incretin effect (increase of GLP1 and reduction of GIP) was only observed in the postoperative oral route
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Investigação de fatores ligados à recuperação de peso em mulheres no pós-cirúrgico tardio de gastroplastia com derivação gástrica em Y-de-Roux

Fogaça, Kelly Cristina Pagotto [UNESP] 11 March 2009 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:32:56Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2009-03-11Bitstream added on 2014-06-13T21:05:19Z : No. of bitstreams: 1 fogaca_kcp_dr_arafcf.pdf: 1112291 bytes, checksum: f3c51513471a3c93b2a06295152462f4 (MD5) / Unimep / A cirurgia bariátrica é apontada como um dos mais efetivos, se não o único recurso terapêutico para obesidade mórbida. Entretanto, a recuperação de peso vem sendo foco de atenção nesses pacientes, especialmente após um ou mais anos de cirurgia; sendo que seus efeitos, magnitude e causas necessitam ser estudados. Esta pesquisa teve como objetivo avaliar a relação de fatores ligados ao consumo e gasto energético com a variação do peso corporal de mulheres em pós-cirúrgico tardio de Derivação Gástrica em Y-de-Roux (DGYR). Foi realizado um estudo transversal do qual participaram 45 mulheres, com idades entre 26 e 61 anos, operadas por derivação gástrica em Y-de-Roux há mais de 24 meses, assistidas na Clínica Bariátrica do Hospital Fornecedores de Cana, Piracicaba – SP. Foi avaliado o consumo alimentar e o gasto energético com atividades físicas a partir do recordatório de 3 dias, a taxa de metabolismo em repouso (TMR) por calorimetria indireta e as concentrações séricas de glicose, insulina e leptina. Para efeito de análise, as mulheres foram agrupadas quanto à recuperação de peso corporal (NR = não recuperação; R = recuperação > 10% do menor peso após a cirurgia), ao índice de massa corporal (IMC) em Não Obesas (NO - IMC < 30 kg/m²) e Obesas (O - IMC > 30 kg/m²) e pela percentagem da Perda do Excesso de Peso (PPEP) Baixa (PPEP < 50%), Moderada (PPEP entre 50% e 75%) e Alta (PPEP > 75%). Para a comparação dos resultados entre os grupos foram utilizados os testes de Mann-Whitney e Kruskal-Wallis, seguido do teste de Dunn. As correlações entre as variáveis foram testadas pelo coeficiente de Spearman. As análises foram realizadas considerando um nível de significância de 5%. Não foi encontrada relação dos indicadores de perda e manutenção de peso (recuperação de peso, IMC e PPEP) e o consumo de nutrientes. O perfil geral de consumo... / Bariatric surgery is pointed out as one of the most effective, if not the only therapeutic resource to treat morbid obesity. However, there has been growing attention to the weight regain seen in bariatric surgery patients, especially one or more years after surgery. The objective of this study was to assess the factors associated with energy consumption and expenditure and body weight variation in the late postoperative period of women who had undergone Roux-en-Y gastric bypass (RYGB). A cross-sectional study was done with 45 women aged 26 to 61 years who had undergone Roux-en-Y gastric bypass at least 24 months earlier, being treated at the Bariatric Clinic of the Hospital Fornecedores de Cana, Piracicaba, SP. The following were investigated: food intake and energy expenditure with physical activities (3-day recall), resting energy expenditure - REE (indirect calorimetry) and serum concentrations of glucose, insulin and leptin. The women were grouped according to the following for analysis: amount of weight regained (NR = no regain; R = regained >10% of the lowest weight achieved after surgery); body mass index (BMI) into non-obese (NO-BMI < 30kg/m2) and Obese (O – BMI > 30 kg/m2); and percentage of excess weight lost (PEWL) into Low (PEWL < 50%), Moderate (50% < PEWL < 75%) and High (PEWL > 75%). The results of the groups were compared with the Mann-Whitney and Kruskal-Wallis tests, followed by the Dunn test. The correlations between the variables were tested with the Spearman’s coefficient. The level of significance was set at 5%. There was no relationship between weight loss and maintenance indicators (weight regain, BMI and PEWL) and nutrient intake. The general food intake profile did not vary among the volunteers but there was a positive correlation between carbohydrate intake... (Complete abstract click electronic access below)
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Efeito agudo do bypass gástrico em Y de Roux e da remoção cirúrgica de tecido adiposo visceral (omentectomia) sobre a sensibilidade à insulina / Acute effect of the Roux-en-Y gastric bypass and the surgical removal of visceral adipose tissue (omentectomy) on insulin sensitivity

Lima, Marcelo Miranda de Oliveira, 1977- 16 August 2018 (has links)
Orientador: Bruno Geloneze Neto / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-16T04:57:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Lima_MarceloMirandadeOliveira_M.pdf: 5830772 bytes, checksum: 60a5a321b7a0db75dbf4b6b163df924a (MD5) Previous issue date: 2010 / Resumo: A obesidade visceral está associada à resistência à insulina (RI), à presença de síndrome metabólica (SMet), à presença do diabetes tipo 2 (DM2) e a risco cardiovascular e mortalidade elevados. Entretanto, não está claro se existe uma relação causal. A ressecção cirúrgica da gordura visceral (lipectomia visceral) é um modelo experimental excelente para esclarecer esta questão. Em modelos animais, a lipectomia visceral melhora a sensibilidade à insulina (SI), a tolerância à glicose e o perfil de adipocinas. A omentectomia combinada com a cirurgia bariátrica em humanos tem efeitos controversos sobre a SI no longo prazo, e não há dados sobre o curto prazo, no qual o efeito da perda de peso poderia ser minimizado. Para investigar o papel da gordura visceral no metabolismo, este estudo prospectivo randomizado analisou, como objetivo primário, os efeitos aditivos da omentectomia combinada ao bypass gástrico em Y de Roux na SI corporal total (valor de M), mensurada pelo clamp euglicêmicohiperinsulinêmico (método padrão-ouro) no curto prazo (1 mês pós-cirurgia). Também foram analisados o HOMA-IR (marcador substitutivo de SI), as adipocinas, outros parâmetros bioquímicos e cardiovasculares, medidas antropométricas, composição corporal e as medidas ecográficas da gordura abdominal, subcutânea e visceral. Vinte mulheres em menacme com obesidade grau III e SMet foram randomizadas para bypass gástrico isolado (grupo-controle) ou combinado à omentectomia total e estudadas précirurgia e 1 mês pós-cirurgia. Na análise do conjunto dos dois grupos, não houve melhora na SI medida pelo clamp (valor de M) no primeiro mês pós-cirurgia apesar de haver redução de peso (pequena mas significativa). Ao contrário, observou-se melhora no HOMA-IR. A omentectomia não potencializou os efeitos do bypass gástrico na SI apesar de associar-se a maior perda de peso. Em conclusão, não se provou que a gordura visceral é um fator causal para a diminuição da SI. Um mês após a cirurgia, o metabolismo da glicose no jejum melhora independente de mudanças na SI periférica e a omentectomia não influenciou este resultado / Abstract: Visceral obesity is linked to insulin resistance, metabolic syndrome, diabetes, cardiovascular risk and mortality. Whether this relationship is causative or correlative is unclear. The surgical resection of visceral fat is an excellent experimental model to address this issue. It has been shown to improve insulin sensitivity (IS), glucose tolerance and adipokine profile in animal models. The omentectomy has been combined to bariatric surgery in humans in order to study its long-term metabolic effects with controversial results on IS. To approach the role of the visceral fat tissue in metabolism, the present prospective randomized trial assessed the additional effects of omentectomy combined to Roux-en-Y gastric bypass (RYGBP) on whole-body IS, measured by the "gold standard" method, i. e., the euglycemic-hyperinsulinemic clamp, a month post-surgery, as a primary objective. HOMA-IR (a surrogate marker of IS), adipokines, other basal blood and cardiovascular parameters, anthropometric measurements, body composition and ecographic measures of the subcutaneous and visceral fat thicknesses in the abdomen were also evaluated. Twenty grade-III obese premenopausal women with metabolic syndrome were randomized to either RYGBP alone (control group) or combined to a total greater omentectomy and were studied at baseline and shortly after surgery (first month). In the analysis of the pooled data from both groups, IS measured by the clamp (M-value) did not improve in the first post-surgery month despite of a decrease in body weight. This finding was discordant to the observation of an improvement in HOMA-IR. Omentectomy did not potentiate the effect of RYGBP on IS despite of being associated with greater weight loss. In conclusion, it has not been proven that the visceral fat is a causal factor on impaired IS. A month after RYGBP, fasting glucose metabolism improves independent of a change in peripheral insulin sensitivity and omentectomy did not influence this outcome / Mestrado / Clinica Medica / Mestre em Clinica Medica
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Diabetes Mellitus tipo 2 e reganho de peso tardio em obesos submetidos à derivação gástrica em Y de Roux

LINS, Daniel da Costa 17 May 2012 (has links)
Submitted by Heitor Rapela Medeiros (heitor.rapela@ufpe.br) on 2015-03-04T14:31:45Z No. of bitstreams: 2 biblioteca - daniel.pdf: 1132357 bytes, checksum: ab969438b4b5169d77e8e19bf4731d95 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-04T14:31:45Z (GMT). No. of bitstreams: 2 biblioteca - daniel.pdf: 1132357 bytes, checksum: ab969438b4b5169d77e8e19bf4731d95 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2012-05-17 / A derivação gástrica em Y de Roux (DGYR) vem se consolidando como terapia adjuvante no manejo do diabetes mellitus tipo 2 (DM2) associada a obesidade. Todavia, ainda não há consenso sobre a possibilidade de recidiva da DM2 decorrente do reganho de peso pós-operatório. Em pacientes operados, o tecido adiposo poderia gerar um estado de inflamação crônica de baixa intensidade, causando elevação da proteína C reativa (PCR), cuja mensuração pré-operatória é usada na estratificação de risco de complicação cirúrgica. Objetivos: Avaliar a evolução de diabéticos com obesidade grau II e III submetidos à DGYR, o grau de resolução do DM2, os fatores clínicos pré e pós-operatórios que influenciaram na remissão desta doença, incluindo o reganho de peso. Avaliar ainda a associação entre níveis de PCR e risco de complicação pós-operatória. Métodos: Foram analisados 107 diabéticos submetidos à DGYR entre 2005 e 2010, no HC-UFPE. O anel foi empregado em 90 pacientes. No pré-operatório, os pacientes realizavam o seguinte tratamento clínico: dieta, hipoglicemiante oral e insulina. No pós-operatório, avaliou-se a remissão (glicemia de jejum < 130mg/dL sem uso de hipoglicemiante) e não remissão (glicemia de jejum > 130mg/dL ou em uso de hipoglicemiante). Houve dois grupos: com e sem complicação pós-operatória. A avaliação de PCR foi realizada no pré-operatória em 107 diabéticos e 102 não-diabéticos. Resultados: Comparando os dados pré e pós-operatórios, houve perda de 36 kg, diminuição de 73% do excesso de peso, remissão do DM2 em 91,6%, redução do uso de hipoglicemiante oral de 30% para 9% e diminuição do uso de insulina de 5,6% para 2,8%. Os fatores clínicos preditivos da remissão X não-remissão do DM2 foram: tempo de diagnóstico do diabetes de 3,4 x 8,2 anos (p=0,016), tipo de tratamento (p<0,001) e diminuição do IMC (43,7% x 33,5%) (p=0,026). O reganho de peso, a utilização do anel e o tempo de uso da insulina não apresentaram significância estatística na remissão do DM2. A PCR, o colesterol total e o triglicerídeo no pré-operatório dos pacientes com e sem DM2 eram, respectivamente: 3,8±0,6 e 3,6±0,4 mg/dl(p=0,64); 208±42 e 200±37mg/dl (p=0,24); 184±94 e 160±100 mg/dl(p=0,135). As complicações pós-operatórias ocorreram em 7 pacientes (tromboembolismo pulmonar, fístula, 2 casos de vazamento de sutura, pancreatite, evisceração e hemorragia digestiva alta). O grupo com e sem complicação pós-operatória apresentou PCR pré-operatória igual a 7,2 e 3,7 mg/dl (p=0,016), respectivamente. Conclusões: A DGYR promoveu remissão do DM2 em obesos grau II e III em longo prazo, sendo associada ao tempo de diagnóstico, perda de peso e tipo de tratamento do DM2. Reganho de peso e tempo de uso de insulina não influenciaram na remissão, nem na recidiva do DM2. Os grupos com e sem DM2 apresentaram perfil lipídico e inflamatório semelhante. Houve associação entre PCR préoperatório e maior risco de complicação no pós-operatório imediato. A presença de complicações cirurgicas não influenciou a perda de peso no seguimento de até 1 ano.
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Análise da microbiota fecal em pacientes obesas graves portadores de diabetes mellitus do tipo 2 submetidos à derivação gástrica em Y de Roux / Analysis of fecal microbiote in obese patient with type 2 diabetes mellitus submited to Roux Y Gastric Bypass

Assal, Karina Al 08 August 2018 (has links)
Introdução: A derivação gástrica em Y de Roux (DGYR) é considerada um bom modelo cirúrgico para estudar mecanismos associados à perda de peso e remissão de diabetes mellitus tipo 2 (DM2) em pacientes obesos. Após DGYR, variações na microbiota intestinal podem ocorrer. Objetivo: O objetivo desse estudo foi avaliar o perfil da microbiota intestinal nos períodos pré e pós-operato?rio, precoce e tardio, de pacientes obesas diabéticas submetidas à DGYR, e estudar sua associação com variáveis clínicas, antropométricas, de ingestão alimentar e remissão total de DM2. Métodos: O perfil da microbiota intestinal foi avaliado em amostras fecais obtidas de mulheres obesas com DM2 no momento pré-operatório - basal (n=25), três meses (n=20) e 12 meses (n=14) após DGYR através do sequenciamento do gene RNA ribossomal 16S (16SRNA) com equipamento Illumina MiSeq. Nos três períodos foram coletados dados de ingestão alimentar, composição corporal e marcadores bioquímicos. O diagnóstico de remissão total de DM2 foi obtido após 12 meses de cirurgia, respeitando os critérios da American Diabetes Association (ADA). Resultados: Três meses após DGYR foi observado aumento (n=9) e decréscimo (n=1) de gêneros bacterianos e aumento da riqueza da microbiota intestinal, em relação aos apresentados no momento basal (p <- 0,05). Nenhuma alteração na abundância da microbiota intestinal foi observada entre 3 e 12 meses após a cirurgia (p >,05). No entanto, em relação ao momento pré-operatório, a razão Firmicutes/Bacteroidetes diminuiu após 12 meses da cirurgia (p < 0,037). Houve aumento na riqueza da microbiota que se associou à maior ingestão de fibras e menor ingestão de gorduras (p <- 0,05), em todos os tempos. Ao longo do período pós-operatório, as variáveis metabólicas gerais mostraram melhora, acompanhadas pela redução significativa de peso corpóreo e massa de gordura. Pacientes com remissão total de DM2 (RTDM) (57%) apresentaramno período pré-operatório aumento de três gêneros de bactérias intestinais e diminuição de dois gêneros, comparado aos doentes sem RTDM. Conclusões: Após DGYR, houve alterações quanto à composição do perfil da microbiota intestinal de mulheres obesas diabéticas e aumento da riqueza bacteriana. Os hábitos alimentares também influenciaram a modificação da microbiota fecal. A diferença pré-operatória de gêneros bacterianos encontrada em pacientes com remissão total do DM2 sugere a possibilidade de uso de marcadores microbianos na seleção de pacientes que podem se beneficiar desse efeito metabólico da cirurgia bariátrica / Background: Roux-en-Y gastric bypass (RYGB) is considered a good surgical model to study mechanisms associated with weight loss and remission of type 2 diabetes mellitus (DM2) in obese patients. After RYGB, variations in intestinal microbiota may occur. Objective: To evaluate the profile of the intestinal microbiota in the preoperative and postoperative periods, early and late, of obese diabetic patients submitted to the RYGB, and study the association with clinical, anthropometric, food intake and total remission of DM2. Methods: The intestinal microbiota profile was evaluated in faecal samples obtained from obese women with DM2 before (n = 25), three months (n = 20) and 12 months (n = 14) after RYGB, by extracting ribosomal RNA 16S and sequencing in Illumina MiSeq. Data on food intake, body composition and biochemical markers were collected in the same periods. The diagnosis of total remission of DM2 was obtained after 12 months of surgery, respecting the criteria of the American Diabetes Association (ADA). Results: Three months after DGYR, there was an increase (n = 9) and a decrease (n = 1) in bacterial genus and an increase in intestinal microbiota richness compared to basal (p <= 0.05). No change in intestinal microbiota abundance was observed between 3 and 12 months after surgery (p > 0.05). However, in relation to baseline, the Firmicutes / Bacteroidetes ratio decreased after 12 months of surgery (p < 0.037). There was an increase in the richness of the microbiota that was associated to the higher fiber intake and lower fat intake (p <= 0.05). Over the postoperative period, the general metabolic variables showed improvement, accompanied by a significant reduction in body weight and loss of fat mass. Patients with total remission of DM2 (TRDM) (57%) in the preoperative period, had an increase in tree genus of bacteria and a decrease in two genera of bacteria compared with patients without a total remission of DM2. Conclusions: After RYGB, changes occur in the intestinal microbiota profile of diabetic obese women, in terms of composition and increase of bacterial richness. Feeding habits also influenced the fecal microbiota modification. The difference in bacterial genus found in patients with total remission of DM2 suggests the potential possibility of using microbial markers to select patients who may benefit from this metabolic effect of bariatric surgery

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