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Linguagem, interação e cognição na doença de Alzheimer / Language, cognition and interaction in Alzheimer's diseaseCruz, Fernanda Miranda da 17 June 2008 (has links)
Orientadores: Edwiges Maria Morato, Lorenza Mondada / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-08-11T14:47:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2008 / Resumo: A Doença de Alzheimer (doravante, DA) é clinicamente definida como uma patologia cerebral degenerativa, cuja causa é ainda desconhecida. Ela afeta os níveis superiores de funcionamento cognitivo e é caracterizada por múltiplos déficits que
comprometem o funcionamento mental e social do indivíduo. A DA não altera apenas as estruturas neurológicas, mas os processos cognitivos, a linguagem, a interação e a organização das práticas sociais cotidianas. O objetivo deste estudo é investigar, a partir de uma perspectiva sócio-cognitiva, a linguagem em interação na DA. Uma abordagem interacionista e sócio-cognitiva da linguagem na DA contribui na identificação e na compreensão da complexidade de aspectos que estão em jogo na constituição (e na perda) da cognição humana, como as nossas diversas práticas cotidianas de linguagem, o papel dos interlocutores, as identidades dos sujeitos, as instâncias interativas, as rotinas sociais, a indexicalidade dessas práticas e as inter-relações entre os níveis lingüísticos. A investigação da linguagem nos quadros de DA baseia-se num corpus de conversações entre sujeitos diagnosticados como portadores de DA (sujeitos dpDA) e distintos interlocutores, médicos, familiares e próximos coletadas em ambientes institucionais e não-institucionais em contextos naturais de ocorrência. Dois fenômenos serão destacados para análise. O primeiro deles refere-se à
maneira como se organizam essas conversações, destacando o papel dos interlocutores nos dois ambientes institucionais e familiares e as implicações sócio-lingüísticas do diagnóstico de provável portador de Alzheimer. Num segundo momento, serão analisadas as ocorrências de repetições nessas interações. As repetições na linguagem dos sujeitos dpDA são produções lingüísticas que servem de base para a produção de hipóteses sobre as limitações ou produções lingüísticas decorrentes do declínio cognitivo e mnêmico. Fora das instâncias interativas nas quais são produzidas, elas são entendidas em termos de excesso (como produções automáticas, ecolálicas ou perseverativas), ou em termos de falta (das capacidades mnêmicas). O estudo das ocorrências de repetições na linguagem dos sujeitos dpDA é motivado pela hipótese de que há certas especificidades dessas formas verbais nessas interações. A expectativa é que a descrição das ocorrências de repetição nas interações possa contribuir para a compreensão do fenômeno da repetição nas neurodegenerescências, conjugando os seguintes aspectos em torno do tema: a repetição como capacidade lingüístico-cognitiva; as funções da repetição na linguagem em uso dos sujeitos com Alzheimer; as naturezas patológica, funcional e heterogênea das repetições na linguagem das pessoas com Alzheimer e o caráter degenerativo e progressivo da perda sócio-cognitiva na DA / Abstract: Alzheimer¿s disease (AD) is clinically defined as a degenerative cerebral pathology, whose cause is not known. It affects the superior levels of cognitive functioning and is characterized by multiple deficits that compromise the mental and social functioning of the individual. AD does not alter only the neurological structures, but also the cognitive processes, language, interaction and the organization of every social practice. The objective is to investigate, from the socio-cognitive perspective, the language in interaction in AD. An interactionist and socio-cognitive approach of the language in AD contributes to the identification and understanding of the complexity of aspects that are in the constitution (and in the loss) of human cognition such as our diverse everyday language practices, role of speakers, identity of subjects, interactive instances, social routines, the significance of those practices and the interrelations between linguistic levels. The investigation of languages in the AD state is based on corpus of conversations between probable dementia of Alzheimer type participants and distinct speakers, doctors, relatives and close friends united in institutional and non-institutional environments in natural contexts of occurrence. Two phenomena stick out for analysis. The first refers to the form how the conversations are organized, highlighting the role of participants in both institutional environments, relatives and the socio-linguistic implications of the diagnosis of the probable carrier of Alzheimer¿s. In another moment, the occurrences repetition in those interactions will be analyzed. The repetitions in the AD subjects¿ language are linguistic productions that serve as a base for the production of hypotheses about the limitations or linguistic productions derived from the cognitive and memory decline. Apart from the interactive instances in which they are produced, they are understood in terms of excess (like automatic, echolalic or preservative productions), or in terms of a lack of memory skills. The study of occurrences in language repetition in AD subjects is motivated by the hypothesis that there are certain specificities of those verbal forms in those interactions. The expectation is that the description of the occurrences of repetition in the interactions can contribute to the understanding of the phenomenon of repetition in neurodegenerations, conjugating the following aspects around the theme: the repetition as a cognitive-linguistic approach; the functions of language repetition in Alzheimer¿s subjects; pathologic nature of the language repetition of people with Alzheimer¿s, and the degenerative and progressive character of the socio-cognitive loss in AD. The questions that drive the investigation of language in the AD state and that they should be dealt with in the body of this study are in epistemological-theoretical and methodological and mention about how the relation between language and cognition are conceived and established, to the conception itself that the Alzheimer¿s disease (and the ¿Alzheimer¿s carrier¿ category), to the conception of the cognitive decline and to the forms of investigating and describing the language in these states of cognitive decline / Doutorado / Doutor em Linguística
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[en] DEPRESSION SYMPTOMS IN PATIENTS WITH MILD COGNITIVE IMPAIRMENT IN PARKINSON S DISEASE / [pt] SINTOMAS DE DEPRESSÃO EM PACIENTES COM DECLÍNIO COGNITIVO LEVE NA DOENÇA DE PARKINSONANA LARA SOARES BLUM MALAK 21 October 2016 (has links)
[pt] A Doença de Parkinson (DP) é caracterizada pela ocorrência de sintomas motores. No entanto, sintomas não motores, como depressão e comprometimento cognitivo, são comuns e não devem ser ignorados. A presente dissertação investigou a frequência dos sintomas depressivos e seus efeitos na cognição de indivíduos com DP com declínio cognitivo leve (DCL). Foram avaliados 48 sujeitos com DP e 44 controles (GC), com idade entre 50 e 80 anos e escolaridade superior a 4 anos, todos com DCL e sem diagnóstico de depressão. Os participantes foram submetidos à avaliação clínica com neurologista, seguida de avaliação neuropsicológica. Os sintomas depressivos foram mensurados com o uso do Inventário de Depressão de Beck. Dificuldade no trabalho, fadiga e distúrbio do sono foram sintomas mais frequentes no grupo DP, enquanto o grupo sem DP apresentou além de distúrbios do sono, sintomas de irritabilidade e diminuição da libido. A presença destes sintomas mostrou-se associada a prejuízo da atenção combinado a déficit de memória episódica, especialmente em tarefas de reconhecimento de novas informações verbais. Os sintomas depressivos prevalentes nos Parkinsonianos com DCL podem ser atribuídos à DP, dificultando o diagnóstico diferencial entre essas condições. / [en] Parkinson s Disease (PD) is characterized by the occurrence of motor symptoms. However, non motor symptoms such as depression and cognitive impairment are common and should not be ignored. This thesis investigated the frequency of depressive symptoms and their effect on cognition in individuals with PD with mild cognitive impairment (MCI). Forty eight subjects with PD and 44 controls (CG), aged between 50 and 80 years and higher education to four years, all with MCI and undiagnosed depression were studied. The participants underwent clinical evaluation with a neurologist, followed by neuropsychological assessment. Depressive symptoms were measured using the Beck Depression Inventory. Difficulty in work, fatigue and sleep disorders were more frequent symptoms in PD group, whereas the group without PD presented beyond sleep disorders, symptoms of irritability, and decreased libido. The presence of these symptoms was found to be associated with loss of attention combined to episodic memory deficits, especially in recognition tasks of new verbal information. The prevalent depressive symptoms in parkinsonians with MCI can be attributed to PD, complicating the differential diagnosis between these conditions.
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