Spelling suggestions: "subject:"demonstrações contábeis"" "subject:"demonstratções contábeis""
61 |
Analise e desafios do IFRS4 (fase II): contratos de seguroBagnati, Victor Hugo César 17 May 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-25T18:39:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Victor Hugo Cesar Bagnati.pdf: 1219433 bytes, checksum: b1d30c6fdd4234bf373df016384348e4 (MD5)
Previous issue date: 2012-05-17 / The purpose of this paper is to analyze the changes in IFRS4 as proposed by IASB and to make a contribution in the discussions about the challenges for implementing it in Brazil. An insurance company is a financial entity, picking up, in advance, resources from the public against future guarantee. On the other side, similar risks affecting banks also threatens insurance companies. Due to the role of banking activities in the economy, operational and solvency rules were established for financial entities based on enterprise risk management approach, there are the rules of Basel I and II. Similar requirements guided the insurance market, the so called Solvency I and II. At the same time, international organizations have been up-dating the accounting principles and the financial reports to the new dynamic and new financial instruments, so in 2008, the IASB published the consolidated standards, IFRS, including rules for insurance contracts accounting.
Actions already taken and forthcoming are implemented in world scale, no more solely in one country, is the globalization of accounting principles. The implementation of IRFS4 has also other advantages as to facilitate the comparison of financial situation between Brazilian companies and also to other markets. The Brazilian Commissioner SUSEP, had been following the international practice, introducing them, gradually, in the Brazilian Insurance Market. According the opinions of specialist in these matters, recently interviewed, and as result of the interpretation of their comments, the new rules will, no doubt, will impact in company reporting both from the qualitative and quantitative points of view. About the qualitative side, are strong expectations that future financial reports, prepared under new accounting rules allows the users of the information to clearly understand the type of risks underwrites by the entities. While, from the quantitative side, valuation of assets and liabilities, based on concepts of fair value and present value of future cash flows, will impact in the calculation of the net worth, and consequently in the solvency of the entity. If the new accounting rules for insurance contracts issued by SUSEP, following most of the CPC11, demonstrates the difficulties to implement some concepts, as an example, the reporting of reinsurance operations, surely, the phase II of IFRS4 will bring to the market more troubles. On the other side, according the same experts, to achieve satisfactory results it will be necessary that, both actuaries and accountants, working hard together, in order to understand and apply the accounting rules in a correct way / O presente trabalho tem por objetivos analisar a proposta do IASB de alteração do pronunciamento IFRS4 e contribuir para a discussão dos principais desafios para a sua aplicação no Brasil. Uma entidade seguradora é uma instituição financeira, captando recursos dos clientes em troca de uma garantia futura, de modo que, essas entidades estão sujeitas a riscos semelhantes aos que ameaçam os bancos. Devido à importância da atividade bancária na economia foram estabelecidas normas operacionais e de solvência para essas entidades, com foco na gestão de riscos (ERM), são as chamadas regras Basiléia I e II. As seguradoras são alcançadas por regras similares: Solvência I e II. Em paralelo, os órgãos contábeis internacionais foram adaptando os princípios e as demonstrações à nova dinâmica do mercado e aos novos instrumentos financeiros, assim sendo, em 2008, o IASB publica o texto consolidado das IFRS, com regras para contabilização dos contratos de seguros, dentre outros itens. Todas as ações realizadas e as que estão por vir o são em escala mundial, já não mais são exclusivamente de um país ou realizadas de forma isolada: é a globalização da informação contábil. É claro que a adoção pelo Brasil das regras IFRS, facilitará a comparação da situação patrimonial e dos resultados não só entre as entidades locais, como também com outros mercados seguradores. No mercado segurador brasileiro, a Superintendência de Seguros Privados vem acompanhando as normas internacionais, incorporando-as, gradualmente, às práticas locais. Como é evidenciado através da pesquisa realizada, e com mais clareza, pela leitura e interpretação das entrevistas com especialistas nesta matéria, as novas regras terão, sem dúvida, impacto significativo nas demonstrações contábeis tanto do ponto de vista qualitativo quanto do ponto de vista quantitativo. No que diz respeito a qualidade, a expectativa é que as futuras demonstrações contábeis sejam mais esclarecedoras para os usuários dessa informação, no que diz respeito a divulgação dos riscos assumidos pelas entidades. Pelo lado quantitativo, a avaliação dos ativos financeiros e dos passivos da operação, com base no valor justo e o valor presente dos fluxos futuros, impactarão no patrimônio líquido das entidades e consequentemente na determinação da sua solvência. Se a norma contábil da Superintendência, que adota grande parte do pronunciamento CPC nº 11, sobre contratos de seguros, cujo cumprimento é exigido a partir de 2011, mostrou as dificuldades da aplicação de alguns conceitos, como por exemplo, o da apresentação da operação de resseguro, imagina-se que a futura norma, provavelmente bem próxima ao IFRS4 (fase II) vai trazer maiores dificuldades. Entretanto, em opinião dos especialistas que participaram das entrevistas, para alcançar resultados satisfatórios, será necessário que atuários e contadores se preparem de forma coordenada, no intuito de poder interpreta-las e aplica-las corretamente
|
62 |
As discrepâncias na divulgação das despesas financeiras: um estudo das variações cambiaisHelms, Elisa 28 June 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-25T18:40:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Elisa Helms.pdf: 732740 bytes, checksum: 0fac7177b56f9d908b25d8d3e5679362 (MD5)
Previous issue date: 2007-06-28 / The companies, independently of their decisions, suffer the effect of foreign exchange
variations, which have greater or minor intensity, depending on the financial leverage level in
foreign currency, reflecting directly in its economical performance. The process of economic
globalization, that has also stimulated the growth of the Brazilian stock market, has intensified
the demand for information, with increasing necessity of accuracy and transparency of the
financial figures, used for the assessment of companies performance. In this evaluation the
financial result plays a very important role and it is in this context that foreign exchange
variations have expressive importance. Thus, both interest expenses and interest income
derived from foreign exchange variations should always be clearly segregated so that they can
be treated appropriately to avoid inaccurate assessments from foreign analysts, who are not
used to handling such strong and sharp exchange rate instabilities. This work presents the
analysis of a research based on the financial figures of listed, high leveraged Brazilian
companies, engaged in the production of pulp & paper, steel and energy utilities, related to the
period from 2001 up to 2006, years in which the exchange rate showed significant instability.
The results of the research indicate discrepancies, not only in the way interest income and
expenses are presented in the Income Statement but also their presentation and content in the
Explanatory Notes, showing the necessity of more uniformity and transparency in the
accounting related to the financial interest and income derived from foreign exchange
variations, despite the efforts of the legislator and the regulator entities to define disclosure
procedures. This is due more to the fact that not all rules are mandatory being much more a
question of ethics and corporate responsibility / As empresas, independentemente das decisões que tomam, estão sujeitas aos efeitos das oscilações cambiais, cuja maior ou menor intensidade, que depende do grau de alavancagem financeira em moeda estrangeira, reflete-se diretamente no seu desempenho econômico. Na esteira do processo de globalização econômica, que impulsionou também o crescimento do mercado de capitais brasileiro, a informação contábil tem sua demanda intensificada, com necessidade crescente de precisão e transparência das demonstrações contábeis, base para a análise da performance das companhias. Nessa análise, o resultado financeiro desempenha papel fundamental, e é nesse contexto que as variações cambiais têm expressiva importância.
Assim, tanto as despesas como as receitas financeiras decorrentes das oscilações cambiais devem ser sempre claramente segregadas para que possam ser tratadas devidamente e não haja uma avaliação incorreta da empresa, inclusive por analistas strangeiros, que não vivenciam ambientes sujeitos a fortes e/ou bruscas oscilações cambiais. Esta dissertação apresenta o resultado de uma pesquisa qualitativa, feita mediante levantamento com base nas
demonstrações contábeis de empresas de capital aberto com expressivos índices de imobilização de recursos. Para compor a amostra foram utilizadas empresas dos setores de papel e celulose, siderurgia e energia, abrangendo as demonstrações contábeis relativas aos períodos de 2001 a 2006 nos quais se observam oscilações cambiais expressivas. Os resultados apontam que há discrepâncias, tanto quanto à apresentação dos Resultados Financeiros na
Demonstração do Resultado do Exercício, como na apresentação e conteúdo das Notas Explicativas, evidenciando que há necessidade de mais transparência e uniformização contábil nas demonstrações financeiras, em que pese o legislador e os órgãos de regulamentação terem empreendido esforços no sentido de definir as informações que devem constar nas demonstrações contábeis. Isto se deve, em parte, a que nem todas as orientações têm caráter de obrigatoriedade, tornando-se mais uma questão de ética e responsabilidade corporativa
|
63 |
As responsabilidades legais dos auditores independentes no Brasil e seu monitoramento perante os órgãos reguladoresCampelo, Aldeir de Lima 26 April 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-25T18:40:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Aldeir de Lima Campelo.pdf: 995111 bytes, checksum: c7cf8c7b0fda9f1cdf4b7c92b2226ab4 (MD5)
Previous issue date: 2010-04-26 / The independent audit activity can exclusively be performed by accountants who conduct the investigation of the financial statements of listed companies, as well as large companies, as defined by article 3º of Law 11.638/2007, even if such large companies are not listed. In order to exercise such activity the accountants are required to be registered in the Brazilian Securities and Exchange Commission as well as in the Regional Accounting Council of their jurisdiction. All professional activities require involvement, commitment and mainly responsibility in its practice and such responsibility may vary according to the implications from their work. Independent auditors also follow this rule and due to the relevance of their services, must be totally reliable. Based on these aspects, the goal of this study is mainly to identify the legal responsibilities of independent auditors in Brazil through the verification if such liabilities are being monitored by regulators and how this monitoring is performed. Therefore, the study presents the development of independent audit activity in Brazil, the conceptual aspects, genres, as well as financial statements, generally accepted auditing standards and professional standards. This is a study with a methodology based on the review of theoretical literature and also in research of the explanatory-descriptive. Regulators presented in the research are the Federal Accounting Council, the Brazilian Securities and Exchange Commission and the Brazilian Central Bank. These three regulatory agencies have designated a person to answer the questionnaire prepared for this purpose, with open questions. The responses of the regulators, in conjunction with the theory study, since the initial development to the results, present a study that meets its objective, and provides credibility to the reader / A prática de auditoria independente é de exercício exclusivo do contador que, para realizar o exame das demonstrações contábeis de sociedades por ações, bem como, às sociedades de grande porte, ainda que não constituídas sob a forma de sociedades por ações, conforme previsto no artigo 3º da Lei nº 11.638/2007, tem como necessário o seu registro na Comissão de Valores Mobiliários além do registro no Conselho Regional de Contabilidade da jurisdição do contador. Todas atividades profissionais exigem envolvimento, compromisso e principalmente responsabilidade em seu exercício e essa responsabilidade pode variar de acordo com as repercussões que sobrevêm do seu trabalho. Os auditores independentes seguem essa regra e que devido à relevância dos seus serviços prestados, devem total confiabilidade à sociedade. Com base nesses aspectos, este estudo objetiva, preponderantemente, identificar as responsabilidades legais dos auditores independentes no Brasil pela verificação se tais responsabilidades são monitoradas pelos órgãos reguladores da profissão e como se dá esse monitoramento. Para tanto, o estudo apresenta a evolução da atividade de auditoria independente no Brasil, os aspectos conceituais, os gêneros, bem como, trata das demonstrações contábeis, das normas de auditoria das demonstrações contábeis e das normas profissionais da atividade. Trata-se de um estudo com metodologia focada teoricamente na revisão da literatura e também em pesquisa do tipo exploratório-descritiva. Os órgãos reguladores apresentados na pesquisa são o Conselho Federal de Contabilidade, a Comissão de Valores Imobiliários e o Banco Central. Os três órgãos designaram um responsável para ser o respondente do questionário elaborado para este fim, com questões abertas. As respostas dos órgãos, em comunhão com a teoria estudada, desde o desenvolvimento inicial até os resultados obtidos, apresentam um estudo que atende ao proposto, bem como oferece credibilidade ao leitor
|
64 |
Timeliness no Brasil: um estudo dos determinantes do prazo de divulgação das demonstrações contábeis das companhias não financeiras listadas na BM&FBOVESPA / Timeless in Brazil: a study of the determinants of financial statements disclosure of non-financial companies listed on the BM&BOVESPALeonardo Portugal Barcellos 27 February 2013 (has links)
Esta dissertação tem o propósito principal de fornecer evidências empíricas acerca dos fatores que influenciam as decisões dos gestores quanto ao prazo de divulgação das demonstrações contábeis anuais das companhias não financeiras listadas na BM&FBOVESPA. O prazo de divulgação, chamado defasagem, foi medido como o intervalo em dias entre o encerramento do exercício social e a data da primeira apresentação das Demonstrações Financeiras Padronizadas (DFPs). O foco da pesquisa foi a influência, sobre a defasagem, dos seguintes fatores não observáveis: monitoramento, complexidade contábil, governança corporativa, relatório de auditoria e performance. Com base na literatura revisada, foram formuladas proxies destinadas a captar os efeitos desses fatores. Para a consecução dos objetivos, foram estimados modelos econométricos por meio dos métodos: (i) Mínimos Quadrados Ordinários (MQO) com dados em corte transversal; (ii) MQO com dados agrupados (OLS pooled); e (iii) painel de dados. Os testes foram aplicados sobre um painel balanceado de dados, ou seja, 644 observações de 322 companhias, referentes aos exercícios 2010 e 2011. Os resultados das estimações revelaram que tendem a divulgar mais rapidamente suas demonstrações companhias: (i) com maior número de acionistas; (ii) com maior nível de endividamento; (iii) que aderiram a um entre os níveis diferenciados de governança corporativa da BM&FBOVESPA; (iv) que possuem maiores proporções de diretores independentes na composição da diretoria (board); e (v) que foram auditadas por uma entre as firmas de auditoria do grupo Big-4. Por outro lado, constatou-se que tendem a atrasar suas divulgações companhias que: (i) estão sujeitas à consolidação de balanços; (ii) tiveram suas demonstrações contábeis ressalvadas pelos auditores independentes; (iii) e que registraram resultados negativos (prejuízos). Adicionalmente, foram formuladas proxies para captar os efeitos das surpresas contidas nos resultados, uma delas tendo como base o benchmark para as expectativas do mercado, qual seja, a previsão dos analistas, no entanto, não foram constatados impactos das surpresas sobre o prazo de divulgação. Também não foram verificadas influências, sobre o timing, oriundas da proporção de investidores institucionais, da formação de blocos de controle, da regulação estatal, do nível de rentabilidade, do porte e tampouco da negociação de valores mobiliários em mercados estrangeiros. Os achados desta pesquisa podem contribuir não apenas para a literatura dedicada a essa linha de pesquisa, como também para investidores, analistas de mercado e reguladores. As nuances observadas para os exercícios analisados, que marcaram a adoção integral do padrão contábil alinhado às normas IFRS e a recuperação da economia brasileira em relação aos impactos da crise financeira mundial, permitiram relevantes constatações. Além disso, a relevância deste estudo é ampliada pelo ineditismo presente na aplicação de proxies ainda não utilizadas em ambiente nacional para explicar os prazos de divulgação.
|
65 |
Timeliness no Brasil: um estudo dos determinantes do prazo de divulgação das demonstrações contábeis das companhias não financeiras listadas na BM&FBOVESPA / Timeless in Brazil: a study of the determinants of financial statements disclosure of non-financial companies listed on the BM&BOVESPALeonardo Portugal Barcellos 27 February 2013 (has links)
Esta dissertação tem o propósito principal de fornecer evidências empíricas acerca dos fatores que influenciam as decisões dos gestores quanto ao prazo de divulgação das demonstrações contábeis anuais das companhias não financeiras listadas na BM&FBOVESPA. O prazo de divulgação, chamado defasagem, foi medido como o intervalo em dias entre o encerramento do exercício social e a data da primeira apresentação das Demonstrações Financeiras Padronizadas (DFPs). O foco da pesquisa foi a influência, sobre a defasagem, dos seguintes fatores não observáveis: monitoramento, complexidade contábil, governança corporativa, relatório de auditoria e performance. Com base na literatura revisada, foram formuladas proxies destinadas a captar os efeitos desses fatores. Para a consecução dos objetivos, foram estimados modelos econométricos por meio dos métodos: (i) Mínimos Quadrados Ordinários (MQO) com dados em corte transversal; (ii) MQO com dados agrupados (OLS pooled); e (iii) painel de dados. Os testes foram aplicados sobre um painel balanceado de dados, ou seja, 644 observações de 322 companhias, referentes aos exercícios 2010 e 2011. Os resultados das estimações revelaram que tendem a divulgar mais rapidamente suas demonstrações companhias: (i) com maior número de acionistas; (ii) com maior nível de endividamento; (iii) que aderiram a um entre os níveis diferenciados de governança corporativa da BM&FBOVESPA; (iv) que possuem maiores proporções de diretores independentes na composição da diretoria (board); e (v) que foram auditadas por uma entre as firmas de auditoria do grupo Big-4. Por outro lado, constatou-se que tendem a atrasar suas divulgações companhias que: (i) estão sujeitas à consolidação de balanços; (ii) tiveram suas demonstrações contábeis ressalvadas pelos auditores independentes; (iii) e que registraram resultados negativos (prejuízos). Adicionalmente, foram formuladas proxies para captar os efeitos das surpresas contidas nos resultados, uma delas tendo como base o benchmark para as expectativas do mercado, qual seja, a previsão dos analistas, no entanto, não foram constatados impactos das surpresas sobre o prazo de divulgação. Também não foram verificadas influências, sobre o timing, oriundas da proporção de investidores institucionais, da formação de blocos de controle, da regulação estatal, do nível de rentabilidade, do porte e tampouco da negociação de valores mobiliários em mercados estrangeiros. Os achados desta pesquisa podem contribuir não apenas para a literatura dedicada a essa linha de pesquisa, como também para investidores, analistas de mercado e reguladores. As nuances observadas para os exercícios analisados, que marcaram a adoção integral do padrão contábil alinhado às normas IFRS e a recuperação da economia brasileira em relação aos impactos da crise financeira mundial, permitiram relevantes constatações. Além disso, a relevância deste estudo é ampliada pelo ineditismo presente na aplicação de proxies ainda não utilizadas em ambiente nacional para explicar os prazos de divulgação.
|
Page generated in 0.1744 seconds