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O efeito de jogos sucessivos nos parâmetros de desempenho físico de jovens jogadores de futebol / The effect of congested matches on physical performance measures of youth soccer playersZanetti, Vinicius Miguel 16 March 2018 (has links)
O objetivo da presente dissertação foi verificar o efeito da participação de jovens jogadores de futebol em competições com calendário congestionado (CC) nas medidas de desempenho físico, e comparar as acelerações (ACC), as desacelerações (DEC), a potência metabólica média (PM), distância total percorrida (DT) e distância percorrida em alta velocidade (DAV) em 24 jogadores de futebol juvenil (sub-15, n = 11 e sub-17, n = 13) expostos a campeonatos de CC e períodos regulares de calendário não congestionados (calendário regular; CR); como critério de retenção dos dados dos jogadores, adotou-se, a participação mínima de 75% do tempo total de jogo em cada partida. Adicionalmente as medidas de desempenho físico foram normalizadas pelo tempo de participação em minutos na partida. Foram analisados 10 jogos internacionais no formato de CC (5 para cada categoria), realizados durante 3 dias sucessivos, incluindo 2 dias com 2 jogos consecutivos jogados com intervalo de 4-5 horas; para estabelecer uma condição \"controle\", 10 jogos de CR, de cada categoria, foram analisados; os jogos de CR foram realizados com um intevalo de pelo menos 7 dias. Os jogadores usavam uma unidade GPS de 15 Hz com um acelerômetro triaxial de 100 Hz alocada em uma veste especial. Uma diferença classificada como digna de consideração (tamanho do efeito; TE> 0,20) entre CC e CR, foi observada para os parâmetros de desempenho físico ACC, DEC e PM, para sub-15 e sub-17, com valores mais elevados no CC. Enquanto que DT e DAV apresentaram valores superiores para CR, apenas para o sub-15. Contrariamente à hipótese levantada, os parâmetros de desempenho físico mostram que os jogadores juvenis de elite avaliados elevaram a intensidade do jogo quando participaram de torneio CC. Uma diminuição em ACC e DEC, do 1° tempo para o 2° tempo foi observada (sub-15 e sub-17) nos diferentes formatos de campeonato. No entanto, observou-se um aumento da PM do 1° tempo para o 2° tempo; com um aumento muito grande para ambas as categorias durante a CR; para o CC, a PM aumentou (1ª para a 2ª metade) para o sub-17, mas diminuiu para o sub-15. Os resultados do presente estudo, sugerem que os perfis de taxa de trabalho dos jogadores não são prejudicados no CC e que o desempenho físico aumentado nesse tipo de competição pode estar associado a uma estratégia de auto-regulação ou \"pacing\" da intensidade de realização das ações. Apesar das semelhanças para os dados de desempenho físico (sub-15 e sub-17), a PM para o sub-17 foi amplamente aumentada no CC (vs CR) em comparação com os valores de PM do sub-15; sugerindo assim, uma maior capacidade dos atletas, com um suposto nível mais elevado de treinamento (sub-17) em otimizar o desempenho físico neste tipo de competição. Estas informações podem servir como um meio alternativo e eficiente de representação do desempenho físico e auxiliar na organização de uma preparação específica de equipes participantes destes formatos de competições (CC); adicionalmente, os resultados indicam a importância de de considerar as medidas de ACC, DEC e PM na análise do desempenho físico de jovens jogadores, ao invés da utilização isolada de medidas relacionadas a DT e DAV / The aim of this study was to compare the physical performances in youth players during congested (CM) versus regular match (RM) schedules. The accelerations (ACC), decelerations (DEC), average metabolic power (MP), total distance covered (TD) and distance covered at high speed (HSD) were compared across congested match (CM; 10 international matches played over 3 successive days, including 2 days with 2 consecutive matches played with a 4-5 hr interval) and 10 regular non-congested match periods (RM), played with a 7-day interval between matches, in elite youth soccer players (U15, n=11; U17, n=13).; as criterion for retention of the players\' data, it was adopted, the minimum participation of 75% of the total match time of each game. In addition, all variables were normalized per min of on-field playing time. Each player wore a 15-Hz GPS unit coupled with a 100 Hz tri-axial accelerometer (SPI Elite, GPSports, Canberra, Australia A difference classified as worthy of consideration (effect size; ES > 0.20), between CM and RM, was observed for ACC, DEC and MP, for U15 and U17, with higher values in CM. While TD and HSD showed lower values for CM for u15. Contrary to the hypothesis, the relative values of the physical performance parameters were higher for CM. A decrease in ACC and DEC, from the 1st half to the 2nd half of the match was observed (U15 and U17) for both CM and RM. However, an increase in MP from the 1st half to the 2nd half of the match was observed; with a very large increase for both categories during the RM; during the CM, MP increased (1st half to the 2nd half) in the U7, but decreased in U15. The present findings suggest that the players work rate profiles are not impaired in CM and that the intensity of the match-play is increased in this type of competition, and might be associated to self-regulation or pacing strategy; despite the similarities for physical performance in U15 and U17), MP was largely increased in U17 during CM (vs CR) compared to U15; this result suggests that the higher the level of the conditioning, the greater the ability of the athlete in optimizing physical performance in this type of match schedule. This information can serve as an alternative and efficient means of representing physical performance and may help coaches to organize and monitor specific preparations of teams participating in these type of competitions (CM); additionally, the results indicate the importance of considering the ACC, DEC and MP measurements in the analysis of physical performance of young players, instead of using only measures related to total distance covered and distances covered at different speeds
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A visão de potência no pensamento de Wilhelm Reich: contribuições para o esporte / The vision of potency in Wilhelm Reich´s thought: contributions to SportPuopolo de Almeida, Gabriel 17 April 2015 (has links)
Esta investigação teórica procura identificar pontos de aproximação entre o conceito de potência orgástica, formulado pelo psiquiatra e psicanalista austríaco Wilhelm Reich (1897-1957), e o desempenho esportivo. Para isso procuramos focalizar o processo de evolução do conceito tendo como base os textos em que o apresenta e o define, partindo então para a exploração a respeito do conjunto de matizes e nuances que constituem a visão particular que Reich atribui ao termo potência. Em seguida, buscamos realizar essa aproximação com o desempenho esportivo nos sustentando em pesquisadores do tema, de modo a estabelecer pontos comuns de diálogo e similitudes que permitem um olhar sobre o desempenho esportivo à luz da obra reichiana, com especial ênfase à sua visão de potência. Por fim, fazemos uso da contribuição original de Albertini (1997) a respeito dos encontros potentes como forma de adicionar elementos à nossa reflexão e oferecer contribuições à compreensão do desempenho esportivo sob a ótica da psicologia profunda. Entendido primeiramente como a capacidade do indivíduo de se entregar ao fluxo de suas excitações sexuais no ato amoroso, de modo a atingir o orgasmo e assim descarregar sua libido represada, a evolução da obra de Reich aponta para a utilização do conceito de potência em outras dimensões da vida, nos levando a compreender que a visão de potência em Reich se refere à capacidade de ser humano estar presente e entregar-se em tudo aquilo que realiza. Essa visão se aproxima de conceitos utilizados na psicologia do esporte a respeito de estados ótimos de prontidão para o desempenho esportivo, apontados por alguns autores como ideais para a obtenção de resultados superiores. Essa aproximação, quando colocada sob o prisma da ideia de encontros potentes, nos permite reavaliar os aspectos estruturais que o conceito de potência possui no pensamento reichiano, assim como considerar a interferência dos processos transferenciais no desempenho esportivo, apontando para a ideia de que o desempenho esportivo não é afetado apenas por condições psíquicas individuais e isoladas do meio, mas especialmente pelo campo transferencial que se compõe no momento em que o desempenho ocorre / This theoretical investigation aim at the identification of approach points between the concept of orgastic potency, formulated by the Austrian psychiatrist and psychoanalyst Wilhelm Reich (1897-1957), and sport performance. To achieve this intent we first try to focus on the concept´s development process, based on the writings in which Reich presents it and defines it. Then, we continue to search and exploit the set of shades and nuances that make up the particular vision that Reich gives to the term potency. Following, we seek to achieve this approach to sports performance with the support of researchers in this area, in order to establish a common ground of dialogue and point out similarities that allow a glimpse into sports performance through the light of Reich\'s work, with special emphasis on his vision of potency. Finally, we use the original contribution of Albertini (1997) about the \"potent encounters\" as a way to add elements to our reflection and offer contributions to the understanding of sports performance from the perspective of depth psychology. Understood primarily as the ability of an individual to surrender to the free flow of his sexual excitations in lovemaking, in order to achieve orgasm and so discharge their repressed libido, the evolution of this concept points to the use of the term potency in other dimensions of life. Thus, leading us to the understanding that potency, in Reich´s view, refers to the ability of human beings to surrender and be present in everything they do in life. This view is similar to some sport psychology´s concepts about optimal states and readiness for performance, pointed out by some authors as ideal for achieving superior results. This approach, when placed under the light of the potent encounter´s notion, allows us to re-evaluate the structural aspects that the potency concept has on Reich\'s thinking, as well as to consider the interference of transference processes in sports performance. With this we were able to point at the idea that sport performance are not influenced only by individual and isolated psychological conditions, but specially by the transference field composed at/in the moment the performance occurs
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Efeito da economia de corrida sobre a estratégia de prova utilizada durante uma corrida de 10 km / Effect of running economy on pacing strategy during a 10-km raceEverton Crivoi do Carmo 21 October 2014 (has links)
A estratégia de corrida utilizada durante uma prova de média e longa duração é dependente de fatores fisiológicos e psicológicos, sendo esses expressos de maneira integrada e consciente pela percepção subjetiva de esforço (PSE) e pelas sensações afetivas. A economia de corrida (EC) tem sido apontada por ter uma importante participação nos ajustes da estratégia de prova. Nesse sentido, a melhora na EC poderia alterar a PSE e o afeto durante a corrida e consequentemente a estratégia utilizada pelo atleta. Uma vez que o treinamento pliométrico tem sido demonstrado por melhorar a EC em corredores, o presente estudo teve como objetivo verificar se as mudanças na EC induzidas pelo treinamento pliométrico poderiam alterar a estratégia de prova em corrida de 10km contrarrelógio. Concluíram o estudo 28 corredores divididos em dois grupos, controle (C, n = 13) e treinamento pliométrico (TP, n=15). Ambos os grupos mantiveram suas rotinas de treinamento, porém o grupo TP realizou duas sessões semanais de treinamento pliométrico, durante oito semanas. Foram avaliados antes e após o tratamento experimental: o desempenho, a estratégia de prova, a PSE e o afeto durante uma corrida de 10km contrarrelógio; a altura, o tempo de contato com o solo e o índice de força reativa durante o salto em profundidade (SP) e a distância nos cinco saltos horizontais; a economia de corrida a 10km/h (EC10) e 12km/h (EC12) e o VO2 na velocidade média da prova (VM10); o VO2máx, o pico de velocidade na esteira (PV) e a velocidade do VO2max (vVO2máx) em um teste máximo; a força dinâmica máxima no teste de 1RM no leg-press 45º e a contração voluntária isométrica máxima no dinamômetro isocinético; o stiffness do tendão patelar, a espessura dos tendões patelar e calcâneo e a arquitetura muscular do vasto lateral e do gastrocnêmico. Os principais resultados mostram que o treinamento pliométrico melhorou a EC10 em 3,6% (p = 0,05) e a EC12 em 4,9% (p = 0,01). No entanto, não alterou a PSE, o afeto ou o padrão estratégia de prova utilizada durante a corrida. Entretanto, quando apenas os atletas responsivos ao TP (EC >3,5%, n = 11) foram avaliados, observamos maior velocidade média durante a segunda metade da corrida e melhor desempenho (1,6%, p = 0,01). O treinamento pliométrico melhorou a altura do SP (7,2%, p = 0,004), o VO2máx (3,4%, p = 0,03) e o PV (1,6%, p = 0,02). Foi observada maior espessura do tendão patelar na região distal (10,1%, p = 0,05) e menor ângulo de penação no músculo gastrocnêmio (-11,1%, p = 0,04). Em conclusão, a melhora na EC induzida pelo treinamento pliométrico não alterou o padrão de estratégia de prova utilizada durante uma corrida de 10km contrarrelógio. No entanto, permitiu que o atleta mantivesse maiores velocidades durante a segunda metade da prova. Os efeitos do treinamento pliométrico sobre a EC podem ter sido induzidos pela melhora na utilização do ciclo alongamento-encurtamento decorrente da redução no ângulo de penação dos fascículos no músculo gastrocnêmio / During middle and long distance races the pacing strategy is dependent on physiological and psychological factors which are expressed in a conscious way by the RPE and the affective feelings. The running economy (RE) has been suggested to be an important factor in the pacing strategy control. Improvements in RE may change the RPE and affective feeling during running which could change the pattern of the pacing strategy. Since the plyometric training has been shown to be an effective method to improve the RE, the aim of this study was to verify if the improvement of RE after a plyometric training program could change the pacing strategy during 10-km time-trial running. Twenty eight runners were divided into two groups, control (C, n=13) and plyometric training (TP, n=15). All of the athletes maintained their running training routines; however, the PT performed two sessions/week of plyometric training during eight weeks. Performance, pacing strategy, RPE and affective feelings during the 10-km time-trial running; the jump high, time of ground contact and reactive strength index in drop-jump and the distance of horizontal five bounds; RE to 10km/h (RE10) and 12km/h (RE12) and the VO2 to 10-km running average speed (VM10); VO2max, peak of velocity (PV) and velocity of VO2max (vVO2max) in a treadmill progressive maximal test; one repetition maximum strength in a 45º leg-press and the maximum voluntary isometric contraction (CVIM) in a isokinetic dynamometry; patellar tendon stiffness, patellar and calcaneus tendon thickness and muscle architecture of vastus lateralis and gastrocnemius muscles were analyzed pre and post experimental treatment. The main results showed that the plyometric training improved the RE10 (3.6%; p = 0.05) and RE12 (4.9%; p = 0.01). Nevertheless, it did not change the RPE, affective feelings or pacing strategy during the 10-km running. When just the responsive athletes (EC >3.5%, n = 11) were analyzed we observed higher average speed during the second part of the running and better performance (1.6%, p = 0.01). Drop-jump performance (7.2%, p = 0.004), VO2max (3.4%, p=0.03) and PV (1.6%, p=0.02) were also improved. It was observed increased of distal patellar tendon thickness (10.1%, p = 0.05) and a lower pennation angle in the gastrocnemius muscle (-11,1%, p = 0,04). In conclusion, the RE improvement did not change the pacing strategy during a 10-km time-trial running. However, the athletes were able to maintain higher speeds during the second part of the running and improve their performance. The effects of plyometric training on RE seems to be associated to stretch-shortening cycle improvement induced by changes in pennation angle of the gastrocnemius muscle
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Efeito da suplementação com magnésio no desempenho físico em atletas de voleibol profissional / Effect of magnesium supplementation in performance in elite volleyball playersSetaro, Luciana 11 November 2009 (has links)
O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da suplementação com Mg no desempenho físico de atletas de voleibol masculino (n = 25). Os atletas, com 17,42 ± 1,5 e 17,85 ± 1,0 anos de idade, respectivamente foram aleatoriamente distribuidos em um grupo suplementado (n = 12) e um grupo controle (n = 13), num protocolo duplo-cego de 4 semanas. O grupo suplementado recebeu 350 mg Mg/d (2 cápsulas de 250 mg MgO/d) e o controle 350 mg/d de maltodextrina. As análises foram feitas antes e após a suplementação. A ingestão de Mg foi avaliada por registros de 6 dias analisada com o software NutriQuanti. Sangue e urina de 24 h foram obtidos para a determinação de CK e determinação de Mg no plasma, urina e eritrócitos. VO2 max , lactato, alturas de saltos verticais salto estático (SJ), salto contra-movimento (CMJ), salto contra-movimento com auxílio dos braços (CMJA) e a dinamometria isocinética dos músculos extensores e flexores dos joelhos foram determinados para a avaliação do desempenho físico.Todos os atletas tinham inadequação dietética de Mg, de acordo com as Referências de Ingestão Dietética (DRI). Por outro lado, os parâmetros bioquímicos do status de Mg não foram diferentes entre os grupos. Ao t = 4 semanas o grupo suplementado, mas não o controle, mostrou menor concentração plasmática de Mg quando comparado com os valores a t = 0. O mesmo foi observado para as alturas de CMJA e CMJ. Quando os grupos controle e suplementado foram comparados a t = 4 semanas, a altura do salto CMJA do grupo suplementado foi maior do que a do controle (p = 0,03). Esses resultados mostram um aumento do desempenho desses atletas com a suplementação de Mg, nas condições deste estudo. / The aim of this study was to evaluate the effect of magnesium supplementation in physical performance of male volleyball players (n = 25). The athletes with respectively, 17.42 ± 1.5 years and 17.85 ± 1.0 years, were randomly assigned to an experimental (n = 12) and a control group (n = 13) in a double-blind 4-week supplementation protocol: the supplemented group received 350 mg Mg/d (2 capsules of 250 mg MgO/d) and the control 350 mg/d of maltodextrin. The analyses were performed before and after the supplementation. The Mg intake was evaluated through six-day food records with the NutriQuanti software. Blood and 24h urine samples were obtained CK and urine, plasma and erythrocyte Mg determination. MaxVO2, lactate, vertical jump-squat jump (SJ), counter movement jump (CMJ), counter movement jump arm (CMJA), and isokinetic dynamometry of knee`s extensor and flexor muscles were determined for the evaluation of physical performance. All athletes (n = 25) had inadequate dietary magnesium intake according to the Dietary Reference Intakes (DRI). On the other hand the biochemical parameters of Mg status were not different between the groups. At t = 4 weeks the Mg-supplemented group, but not the control, showed lower plasma concentration when compared to values at t = 0, and CMJ and CMJA heights as well. When the supplemented and the control groups were compared at t = 4 weeks, the CMJA height of the supplemented group was higher than that from the control (p = 0.03). These results show an increase of the athletes performance with Mg supplementation in the conditions of this study.
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O efeito de jogos sucessivos nos parâmetros de desempenho físico de jovens jogadores de futebol / The effect of congested matches on physical performance measures of youth soccer playersVinicius Miguel Zanetti 16 March 2018 (has links)
O objetivo da presente dissertação foi verificar o efeito da participação de jovens jogadores de futebol em competições com calendário congestionado (CC) nas medidas de desempenho físico, e comparar as acelerações (ACC), as desacelerações (DEC), a potência metabólica média (PM), distância total percorrida (DT) e distância percorrida em alta velocidade (DAV) em 24 jogadores de futebol juvenil (sub-15, n = 11 e sub-17, n = 13) expostos a campeonatos de CC e períodos regulares de calendário não congestionados (calendário regular; CR); como critério de retenção dos dados dos jogadores, adotou-se, a participação mínima de 75% do tempo total de jogo em cada partida. Adicionalmente as medidas de desempenho físico foram normalizadas pelo tempo de participação em minutos na partida. Foram analisados 10 jogos internacionais no formato de CC (5 para cada categoria), realizados durante 3 dias sucessivos, incluindo 2 dias com 2 jogos consecutivos jogados com intervalo de 4-5 horas; para estabelecer uma condição \"controle\", 10 jogos de CR, de cada categoria, foram analisados; os jogos de CR foram realizados com um intevalo de pelo menos 7 dias. Os jogadores usavam uma unidade GPS de 15 Hz com um acelerômetro triaxial de 100 Hz alocada em uma veste especial. Uma diferença classificada como digna de consideração (tamanho do efeito; TE> 0,20) entre CC e CR, foi observada para os parâmetros de desempenho físico ACC, DEC e PM, para sub-15 e sub-17, com valores mais elevados no CC. Enquanto que DT e DAV apresentaram valores superiores para CR, apenas para o sub-15. Contrariamente à hipótese levantada, os parâmetros de desempenho físico mostram que os jogadores juvenis de elite avaliados elevaram a intensidade do jogo quando participaram de torneio CC. Uma diminuição em ACC e DEC, do 1° tempo para o 2° tempo foi observada (sub-15 e sub-17) nos diferentes formatos de campeonato. No entanto, observou-se um aumento da PM do 1° tempo para o 2° tempo; com um aumento muito grande para ambas as categorias durante a CR; para o CC, a PM aumentou (1ª para a 2ª metade) para o sub-17, mas diminuiu para o sub-15. Os resultados do presente estudo, sugerem que os perfis de taxa de trabalho dos jogadores não são prejudicados no CC e que o desempenho físico aumentado nesse tipo de competição pode estar associado a uma estratégia de auto-regulação ou \"pacing\" da intensidade de realização das ações. Apesar das semelhanças para os dados de desempenho físico (sub-15 e sub-17), a PM para o sub-17 foi amplamente aumentada no CC (vs CR) em comparação com os valores de PM do sub-15; sugerindo assim, uma maior capacidade dos atletas, com um suposto nível mais elevado de treinamento (sub-17) em otimizar o desempenho físico neste tipo de competição. Estas informações podem servir como um meio alternativo e eficiente de representação do desempenho físico e auxiliar na organização de uma preparação específica de equipes participantes destes formatos de competições (CC); adicionalmente, os resultados indicam a importância de de considerar as medidas de ACC, DEC e PM na análise do desempenho físico de jovens jogadores, ao invés da utilização isolada de medidas relacionadas a DT e DAV / The aim of this study was to compare the physical performances in youth players during congested (CM) versus regular match (RM) schedules. The accelerations (ACC), decelerations (DEC), average metabolic power (MP), total distance covered (TD) and distance covered at high speed (HSD) were compared across congested match (CM; 10 international matches played over 3 successive days, including 2 days with 2 consecutive matches played with a 4-5 hr interval) and 10 regular non-congested match periods (RM), played with a 7-day interval between matches, in elite youth soccer players (U15, n=11; U17, n=13).; as criterion for retention of the players\' data, it was adopted, the minimum participation of 75% of the total match time of each game. In addition, all variables were normalized per min of on-field playing time. Each player wore a 15-Hz GPS unit coupled with a 100 Hz tri-axial accelerometer (SPI Elite, GPSports, Canberra, Australia A difference classified as worthy of consideration (effect size; ES > 0.20), between CM and RM, was observed for ACC, DEC and MP, for U15 and U17, with higher values in CM. While TD and HSD showed lower values for CM for u15. Contrary to the hypothesis, the relative values of the physical performance parameters were higher for CM. A decrease in ACC and DEC, from the 1st half to the 2nd half of the match was observed (U15 and U17) for both CM and RM. However, an increase in MP from the 1st half to the 2nd half of the match was observed; with a very large increase for both categories during the RM; during the CM, MP increased (1st half to the 2nd half) in the U7, but decreased in U15. The present findings suggest that the players work rate profiles are not impaired in CM and that the intensity of the match-play is increased in this type of competition, and might be associated to self-regulation or pacing strategy; despite the similarities for physical performance in U15 and U17), MP was largely increased in U17 during CM (vs CR) compared to U15; this result suggests that the higher the level of the conditioning, the greater the ability of the athlete in optimizing physical performance in this type of match schedule. This information can serve as an alternative and efficient means of representing physical performance and may help coaches to organize and monitor specific preparations of teams participating in these type of competitions (CM); additionally, the results indicate the importance of considering the ACC, DEC and MP measurements in the analysis of physical performance of young players, instead of using only measures related to total distance covered and distances covered at different speeds
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A visão de potência no pensamento de Wilhelm Reich: contribuições para o esporte / The vision of potency in Wilhelm Reich´s thought: contributions to SportGabriel Puopolo de Almeida 17 April 2015 (has links)
Esta investigação teórica procura identificar pontos de aproximação entre o conceito de potência orgástica, formulado pelo psiquiatra e psicanalista austríaco Wilhelm Reich (1897-1957), e o desempenho esportivo. Para isso procuramos focalizar o processo de evolução do conceito tendo como base os textos em que o apresenta e o define, partindo então para a exploração a respeito do conjunto de matizes e nuances que constituem a visão particular que Reich atribui ao termo potência. Em seguida, buscamos realizar essa aproximação com o desempenho esportivo nos sustentando em pesquisadores do tema, de modo a estabelecer pontos comuns de diálogo e similitudes que permitem um olhar sobre o desempenho esportivo à luz da obra reichiana, com especial ênfase à sua visão de potência. Por fim, fazemos uso da contribuição original de Albertini (1997) a respeito dos encontros potentes como forma de adicionar elementos à nossa reflexão e oferecer contribuições à compreensão do desempenho esportivo sob a ótica da psicologia profunda. Entendido primeiramente como a capacidade do indivíduo de se entregar ao fluxo de suas excitações sexuais no ato amoroso, de modo a atingir o orgasmo e assim descarregar sua libido represada, a evolução da obra de Reich aponta para a utilização do conceito de potência em outras dimensões da vida, nos levando a compreender que a visão de potência em Reich se refere à capacidade de ser humano estar presente e entregar-se em tudo aquilo que realiza. Essa visão se aproxima de conceitos utilizados na psicologia do esporte a respeito de estados ótimos de prontidão para o desempenho esportivo, apontados por alguns autores como ideais para a obtenção de resultados superiores. Essa aproximação, quando colocada sob o prisma da ideia de encontros potentes, nos permite reavaliar os aspectos estruturais que o conceito de potência possui no pensamento reichiano, assim como considerar a interferência dos processos transferenciais no desempenho esportivo, apontando para a ideia de que o desempenho esportivo não é afetado apenas por condições psíquicas individuais e isoladas do meio, mas especialmente pelo campo transferencial que se compõe no momento em que o desempenho ocorre / This theoretical investigation aim at the identification of approach points between the concept of orgastic potency, formulated by the Austrian psychiatrist and psychoanalyst Wilhelm Reich (1897-1957), and sport performance. To achieve this intent we first try to focus on the concept´s development process, based on the writings in which Reich presents it and defines it. Then, we continue to search and exploit the set of shades and nuances that make up the particular vision that Reich gives to the term potency. Following, we seek to achieve this approach to sports performance with the support of researchers in this area, in order to establish a common ground of dialogue and point out similarities that allow a glimpse into sports performance through the light of Reich\'s work, with special emphasis on his vision of potency. Finally, we use the original contribution of Albertini (1997) about the \"potent encounters\" as a way to add elements to our reflection and offer contributions to the understanding of sports performance from the perspective of depth psychology. Understood primarily as the ability of an individual to surrender to the free flow of his sexual excitations in lovemaking, in order to achieve orgasm and so discharge their repressed libido, the evolution of this concept points to the use of the term potency in other dimensions of life. Thus, leading us to the understanding that potency, in Reich´s view, refers to the ability of human beings to surrender and be present in everything they do in life. This view is similar to some sport psychology´s concepts about optimal states and readiness for performance, pointed out by some authors as ideal for achieving superior results. This approach, when placed under the light of the potent encounter´s notion, allows us to re-evaluate the structural aspects that the potency concept has on Reich\'s thinking, as well as to consider the interference of transference processes in sports performance. With this we were able to point at the idea that sport performance are not influenced only by individual and isolated psychological conditions, but specially by the transference field composed at/in the moment the performance occurs
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Efeito da suplementação com magnésio no desempenho físico em atletas de voleibol profissional / Effect of magnesium supplementation in performance in elite volleyball playersLuciana Setaro 11 November 2009 (has links)
O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da suplementação com Mg no desempenho físico de atletas de voleibol masculino (n = 25). Os atletas, com 17,42 ± 1,5 e 17,85 ± 1,0 anos de idade, respectivamente foram aleatoriamente distribuidos em um grupo suplementado (n = 12) e um grupo controle (n = 13), num protocolo duplo-cego de 4 semanas. O grupo suplementado recebeu 350 mg Mg/d (2 cápsulas de 250 mg MgO/d) e o controle 350 mg/d de maltodextrina. As análises foram feitas antes e após a suplementação. A ingestão de Mg foi avaliada por registros de 6 dias analisada com o software NutriQuanti. Sangue e urina de 24 h foram obtidos para a determinação de CK e determinação de Mg no plasma, urina e eritrócitos. VO2 max , lactato, alturas de saltos verticais salto estático (SJ), salto contra-movimento (CMJ), salto contra-movimento com auxílio dos braços (CMJA) e a dinamometria isocinética dos músculos extensores e flexores dos joelhos foram determinados para a avaliação do desempenho físico.Todos os atletas tinham inadequação dietética de Mg, de acordo com as Referências de Ingestão Dietética (DRI). Por outro lado, os parâmetros bioquímicos do status de Mg não foram diferentes entre os grupos. Ao t = 4 semanas o grupo suplementado, mas não o controle, mostrou menor concentração plasmática de Mg quando comparado com os valores a t = 0. O mesmo foi observado para as alturas de CMJA e CMJ. Quando os grupos controle e suplementado foram comparados a t = 4 semanas, a altura do salto CMJA do grupo suplementado foi maior do que a do controle (p = 0,03). Esses resultados mostram um aumento do desempenho desses atletas com a suplementação de Mg, nas condições deste estudo. / The aim of this study was to evaluate the effect of magnesium supplementation in physical performance of male volleyball players (n = 25). The athletes with respectively, 17.42 ± 1.5 years and 17.85 ± 1.0 years, were randomly assigned to an experimental (n = 12) and a control group (n = 13) in a double-blind 4-week supplementation protocol: the supplemented group received 350 mg Mg/d (2 capsules of 250 mg MgO/d) and the control 350 mg/d of maltodextrin. The analyses were performed before and after the supplementation. The Mg intake was evaluated through six-day food records with the NutriQuanti software. Blood and 24h urine samples were obtained CK and urine, plasma and erythrocyte Mg determination. MaxVO2, lactate, vertical jump-squat jump (SJ), counter movement jump (CMJ), counter movement jump arm (CMJA), and isokinetic dynamometry of knee`s extensor and flexor muscles were determined for the evaluation of physical performance. All athletes (n = 25) had inadequate dietary magnesium intake according to the Dietary Reference Intakes (DRI). On the other hand the biochemical parameters of Mg status were not different between the groups. At t = 4 weeks the Mg-supplemented group, but not the control, showed lower plasma concentration when compared to values at t = 0, and CMJ and CMJA heights as well. When the supplemented and the control groups were compared at t = 4 weeks, the CMJA height of the supplemented group was higher than that from the control (p = 0.03). These results show an increase of the athletes performance with Mg supplementation in the conditions of this study.
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Validação do teste Brums para avaliação de humor em atletas e não atletas brasileiros / Validation of Brums test for mood evaluation in Brazilian athletes and non athletesRohlfs, Izabel Cristina Provenza de Miranda 22 November 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-11-22 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The overtraining syndrome has relevance throughout the scope of sports, mainly in relation to elite athletes whom search to transcend their limits and to those whom submit to the practical physical activity without specialized orientation. The Brunel Mood Scale, BRUMS, was validated in 2003 for Peter Terry and collaborators in adolescent and adult athletes and non-athletes and was considered an appropriate instrument for evaluation of mood profiles eventually related to the overtraining syndrome. The use of this instrument contributes to the organization and planning of load training and in the stress control in individuals who participate in physical exercises programs. The objective of the present study was to investigate the validity of the Brazilian version of BRUMS in the detection of modified mood states in Brazilian adolescents and adults athletes and non-athletes. The population was composed of adolescent and adult students (aged >18 years) and adolescent and adult athletes (aged 12-17 years), masculine and feminine gender. The sample consisted of 298 persons from both genders (173 males - 58,6% - e 125 females - 41,9%; age: M=18,3, SD=5,1) divided into 4 groups: adult students, adult athletes, adolescent students and adolescent athletes. The instrument was submitted to the translation-back translation method. The BRUMS application was effected before and after following situations: training with moderate loads, competition, normal class, and assessment. The internal consistency of the scale was verified using Cronbach s Alpha Coefficient for each mood state in different situations. Factorial analysis was used for the confirmation of the theoretical factors. The Pearson s Linear Correlation test, controlled by age, was used for verification of the correlation between mood states before and after different situations. The data was interpreted with support to SPSS program - version 11.0. The results showed satisfactory coefficients of reliability. The EFA got 68% of total variance explained for the pretest results and 72% for the post-test results, evidencing that the dimensions in the practical confirmed the theoretical dimensions. The results found for the CFA indicated that the BRUMS is suitable for mood alteration detection. The correlations between the mood states support the conclusion that the BRUMS detects mood states in a different way. Therefore, the results of this study allow for considering that the Brazilian version of the BRUMS presents satisfactory pointers of validity as measure of mood in athletes and non athletes, adolescents and adults. / A síndrome do excesso de treinamento tem relevância no âmbito esportivo, principalmente em relação a atletas de elite que buscam superar seus limites e àqueles que se submetem à prática de atividade física sem orientação especializada. A Escala de Humor de Brunel, BRUMS, foi validada em 2003 por Peter Terry e seus colaboradores em atletas e não atletas adolescentes e adultos e foi considerada apropriada para avaliação de perfis de humor eventualmente relacionados à síndrome do excesso de treinamento. A utilização deste instrumento contribui para a organização e planificação de cargas de treinamento e no controle do estresse em indivíduos participantes de programas de exercícios físicos. O objetivo do presente estudo foi investigar a validade da versão brasileira do instrumento BRUMS na detecção de estados alterados de humor em atletas e não atletas brasileiros adolescentes e adultos. A população foi composta por estudantes e atletas adultos (_ 18 anos de idade) e estudantes e atletas adolescentes (12 a 17 anos), gênero masculino e feminino. A amostra se constituiu de 298 sujeitos de ambos os sexos (173 homens - 58,6% - e 125 mulheres - 41,9%; idade média de 18,3 anos e DP=5,1) divididos em 4 grupos: estudantes adultos, atletas adultos, estudantes adolescentes e atletas adolescentes O instrumento foi submetido ao método tradução-tradução reversa. A aplicação do BRUMS foi feita antes e depois das seguintes situações: treino moderado, competição, aula normal e avaliação. A consistência interna da escala foi verificada utilizando o coeficiente Alfa de Chronbach, para cada estado de humor em diferentes situações. Para a confirmação dos fatores teóricos foi utilizada a análise fatorial. A análise fatorial confirmatória (AFC), aplicada por meio do programa EQS 5.5, averiguou a adequação do modelo encontrado na análise fatorial exploratória (AFE) à organização dos conteúdos dos estados de humor do instrumento BRUMS. Para verificar as correlações entre os estados de humor antes e após as diferentes situações foi aplicado o teste de correlação linear de Pearson, controlado pela idade. Os dados foram tratados com recurso ao programa SPSS - versão 11.0. Os resultados mostraram coeficientes de fidelidade satisfatórios. A AFE obteve 68% de variância total explicada para os resultados pré-teste e 72% para os resultados pós-teste, constatando que as dimensões na prática confirmaram as dimensões teóricas. Os resultados encontrados pela AFC indicaram que o BRUMS é adequado para detecção de alteração de humor. As correlações entre os estados de humor permitiram concluir que o BRUMS detecta os estados de humor de forma diferenciada. Portanto, os resultados deste estudo mostraram que a versão brasileira do instrumento BRUMS apresenta indicadores satisfatórios de validade como medida de humor em atletas e não atletas, adolescentes e adultos.
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