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O olhar do enfermeiro sobre o desenvolvimento da linguagem nas consultas de puericultura

Lima, Luiziane Souza Vasconcelos de 25 February 2014 (has links)
Submitted by João Arthur Martins (joao.arthur@ufpe.br) on 2015-04-10T15:28:07Z No. of bitstreams: 2 DISSERTAÇÃO Luiziane Souza Vasconcelos de Lima.pdf: 1480757 bytes, checksum: bd536fa52de61f0f8829293610bb3eda (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-10T15:28:07Z (GMT). No. of bitstreams: 2 DISSERTAÇÃO Luiziane Souza Vasconcelos de Lima.pdf: 1480757 bytes, checksum: bd536fa52de61f0f8829293610bb3eda (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2014-02-25 / CAPES / Os objetivos dessa pesquisa foram conhecer a abordagem de enfermeiros sobre o desenvolvimento da linguagem nas consultas de puericultura, desvelar sua percepção sobre a importância da observação do desenvolvimento da linguagem e compreender como essa observação é realizada. Trata-se, portanto, de um estudo qualitativo, descritivo e exploratório. A pesquisa ocorreu nas Unidades de Saúde da Família (USFs) do Distrito Sanitário IV em Recife/PE. A amostra foi determinada pelo critério de exaustão. Os sujeitos foram 30 enfermeiros que atuam nas USFs, os quais responderam um questionário para caracterização e uma entrevista semiestruturada, com as seguintes perguntas norteadoras: Que aspectos são abordados na consulta de puericultura? Como você observa o desenvolvimento infantil? Para você qual a importância da observação do desenvolvimento da linguagem na consulta de puericultura? Posteriormente às entrevistas, foram avaliados 150 prontuários, por meio de um roteiro produzido para o presente estudo. As entrevistas foram analisadas pelo software Alceste, versão 2010. Quatro classes de respostas emergiram: Avaliação do desenvolvimento da linguagem na consulta de puericultura; Avaliação do desenvolvimento infantil; Rotina de atendimento nas USFs; Consulta de enfermagem em puericultura. Foi ressaltada, no discurso dos entrevistados, a importância da observação do desenvolvimento da linguagem na puericultura, apesar disso, nem sempre é prioridade na consulta ou o profissional não se sente capacitado. Quanto aos prontuários, 51,3% possuía registro sobre observação do desenvolvimento infantil e apenas em 4% houve registro de observação da linguagem. Ficou demonstrada a necessidade de investimentos na educação permanente dos profissionais que atuam na puericultura, a fim de conscientizá-los sobre a importância do desenvolvimento da linguagem para o desenvolvimento integral da criança.
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Processamento sensorial, função motora oral e desenvolvimento da fala em lactentes nascidos pré-termo e a termo

BORGES, Adriana Guerra de Castro 24 April 2012 (has links)
Submitted by Susimery Vila Nova (susimery.silva@ufpe.br) on 2015-04-10T18:47:24Z No. of bitstreams: 2 ADRIANA CASTRO - ARQ ÚNICO PDF - PPGSCA-CCS-UFPE.pdf: 7290453 bytes, checksum: 1b59b648f210773e79d7accf64eab22b (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-10T18:47:24Z (GMT). No. of bitstreams: 2 ADRIANA CASTRO - ARQ ÚNICO PDF - PPGSCA-CCS-UFPE.pdf: 7290453 bytes, checksum: 1b59b648f210773e79d7accf64eab22b (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2012-04-24 / CAPES / O avanço científico e tecnológico tem garantido a sobrevivência de lactentes com idade gestacional e peso ao nascer cada vez mais reduzidos. Observa-se que, mesmo aqueles lactentes que nasceram prematuros mais tardios e não sofreram muitas morbidades, encontram-se mais vulneráveis a apresentar dificuldades no processamento sensorial, disfunção motora oral e atraso no desenvolvimento da fala, quando comparados aos lactentes nascidos a termo. Por isso, esta tese teve como objetivos: 1. Avaliar o desempenho das funções motoras orais em lactentes nascidos pré-termo, comparando-os com os a termo e verificar sua associação com disfunções do processamento sensorial. 2. Comparar a frequência do atraso no desenvolvimento da fala entre lactentes nascidos pré-termo e a termo, verificando sua associação com outros fatores biológicos e ambientais. Realizou-se um estudo descritivo com componente analítico numa amostra de 242 lactentes (80 nascidos pré-termo e 162 a termo) com idade entre 08 e 15 meses, sendo que, para o grupo de lactentes nascidos pré-termo calculou-se a idade cronológica através da correção da idade gestacional para 40 semanas. Os lactentes nascidos a termo foram recrutados no Ambulatório de Puericultura e os nascidos pré-termo no Ambulatório de Recém-Nascido de Risco do Hospital das Clínicas, da Universidade Federal de Pernambuco. As variáveis referentes às condições ao nascimento e morbidades neonatais foram coletadas do prontuário e as condições socioeconômicas e demográficas familiares foram obtidas através de entrevista aplicada aos pais ou cuidadores dos lactentes. Os instrumentos utilizados foram: para avaliação da fala - subtestes da comunicação expressiva, de comunicação receptiva e de cognição da Bayley Scales of Infant and Toddler Development- 3a Edition (BayleyIII); para avaliação do processamento sensorial o Test of Sensory Functions in Infants (TSFI); e, para o desempenho das funções motoras orais o Schedule for Oral Motor Assessment (SOMA). A análise de regressão logística multivariada identificou os fatores associados ao atraso do desenvolvimento da fala (comunicação expressiva). Os lactentes nascidos pré-termo apresentaram frequência significantemente mais elevada de disfunção motora oral com alimentos nas consistências semissólida (29,6% vs 15,7%, p=0,04) e sólida (34,2% vs 20,1%, p=0,04), no entanto, essas disfunções não apresentaram associação com o processamento sensorial. Por outro lado, esses lactentes obtiveram desempenho significantemente melhor na avaliação da comunicação receptiva quando comparados aos lactentes nascidos a termo (média = 14,82 vs 13,84, p=0,04), não sendo o mesmo observado em relação à comunicação expressiva (média =10,37 vs 10,75, p=0,36). As variáveis que apresentaram efeito independente no atraso do desenvolvimento da fala (comunicação expressiva) foram: presença de hipóxia no período neonatal (p=0,03), atraso na comunicação receptiva (p<0,001) e na cognição (p=0,03) e filhos de mães com maior paridade (p=0,03). Conclui-se que a idade gestacional não se associou ao atraso no desenvolvimento da fala, entretanto, os lactentes nascidos pré-termo tiveram frequência mais elevada de disfunção motora oral. É possível que devido à falta de especificidade de instrumento e à idade cronológica reduzida dos lactentes, não tenha sido possível observar associação dos problemas motores orais com o processamento sensorial e aos atrasos na fala.
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Desenvolvimento Fonológico e Aprendizagem Inicial da Leitura e Escrita em Diferentes Contextos Socioeducacionais

Silva, Ana Carolina Francisca da 31 January 2014 (has links)
Submitted by Amanda Freitas (amanda.freitas@ufpe.br) on 2015-04-14T15:36:25Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) DISSERTAÇÃO Ana Carolina Francisca da Silva.pdf: 3481218 bytes, checksum: 84dbf231edbe85836c8e6089463de884 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-14T15:36:25Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) DISSERTAÇÃO Ana Carolina Francisca da Silva.pdf: 3481218 bytes, checksum: 84dbf231edbe85836c8e6089463de884 (MD5) Previous issue date: 2014 / O conhecimento fonológico, pré-requisito para o desenvolvimento da leitura e escrita, é considerado o principal fator das diferenças individuais na escrita, independentemente do ano de escolaridade. Estudos mostram que o contexto social influencia na aquisição fonológica e na aprendizagem de leitura escrita, porém não há estudos que mostrem a inter-relação entre essas variáveis dentro de um mesmo grupo populacional. Objetivo: Investigar a relação entre o desenvolvimento fonológico e aprendizagem inicial da leitura e escrita em diferentes contextos socioeducacionais. Métodos: Realizado numa creche, escola municipal e uma particular, totalizando 100 crianças, entre 2:0 e 6:11. Para avaliação fonológica, foi utilizado o PAFon. Para avaliação da leitura, foi aplicada a tarefa de Nomeação Seriada Rápida (NSR). Para avaliação da escrita, foi proposto um roteiro de atividades, como um ditado. Resultados: Foi possível observar que alguns processos fonológicos apresentaram correlação positiva com a Tarefa NSR. Essa tarefa se correlacionou positivamente com a escrita e com a idade, quanto melhor o desempenho na Tarefa NSR, mais avançado o nível em que se encontravam na escrita e maior faixa etária. Foi observado, também, que as crianças de escola particular mostraram um melhor desempenho na escrita e na tarefa de NSR. Conclusão: A partir desses dados, foi observado que existe uma relação entre o desenvolvimento fonológico e aprendizagem inicial da leitura e escrita, pois a superação dos processos se relacionou com a NSR e a escrita em crianças na faixa etária de 2:0 a 6:11 anos. Estes achados podem estar relacionados a aspectos socioeducacionais.
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Investigando o desenvolvimento da linguagem no ambiente pedagógico da creche : o que falam as crianças do berçário?

Karla Gomes Ramos, Tacyana January 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T17:21:44Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo5363_1.pdf: 4001178 bytes, checksum: 12e64d8959fabcda9a94648108231896 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2006 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / compartilha e constrói significados com parceiros, adultos ou crianças, e assimila, transforma e cria o meio sociocultural onde, gradativamente, se insere. Os estudos da criança explorando as emoções, o movimento, a imitação e as ações cooperativas coordenadas, como um sistema comunicativo, nos anos iniciais de vida, têm sido reveladores de uma gama de comportamentos que foram investigados nesse trabalho para uma melhor compreensão dos processos que conduzem à representação e à linguagem. Apoiando-se na perspectiva socioconstrutivista, buscou-se examinar a interação de crianças com seus coetâneos e com as educadoras de creche para apreender alguns aspectos qualitativos desses processos e suas implicações no desenvolvimento da linguagem infantil. Foram realizadas videogravações de crianças, com idades entre 06 e 20 meses e educadoras de duas creches da cidade de Recife, nos momentos da atividade pedagógica desenvolvida, durante três meses. Do material registrado foram recortados e analisados doze episódios interativos. Verificou-se que a atribuição e o compartilhamento de significados entre os sujeitos foram comunicados pelas crianças por meio de diversos níveis de imitação, de ajustamentos rítmicos e posturais, de gestos, do olhar, do choro, de sorrisos, de vocalizações e de outras formas de expressão, que envolveram o parceiro e que tiveram efeito em suas (re)ações. Discutem-se hipóteses sobre o papel das interregulações na constituição da linguagem da criança. A construção de ações cooperativas coordenadas, na faixa etária analisada, baseou-se em estratégias imitativas, sendo o espaço da brincadeira, construído na interação de criança-educadora e, principalmente, criança-criança, um propiciador de habilidades comunicativas importantes para a ontogênese infantil. Evidenciou-se que as estratégias imitativas não-verbais foram utilizadas pelas crianças para comunicar ao parceiro sua intenção de brincar com ele e compartilhar significados da brincadeira. Isso confirma estudos realizados que situam a imitação como um recurso comunicativo não verbal bastante eficaz para as crianças que ainda não possuem linguagem oral desenvolvida. Evidenciou-se que as brincadeiras coordenadas se constituem num processo de interação social que instiga uma dinâmica de relacionamento entre os pares em que as ações imitativas emergentes desses jogos possibilitam à criança compartilhamento de significados e demonstram a possibilidade de sua compreensão sobre aquilo com o qual estava engajada. Os achados parecem confirmar alguns resultados da literatura que defendem a interação criança-criança como um espaço promotor do desenvolvimento que conduz à representação e à linguagem e fortalece a idéia de que a criança bem pequena é uma interlocutora ativa com os recursos de que dispõe e protagonista de seu desenvolvimento
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Desenvolvimento neurológico e resposta apendicular ao movimento do tronco de crianças prematuras, durante o primeiro ano de vida

Ohlweiler, Lygia January 2001 (has links)
A ausência de estudos de acompanhamento do desenvolvimento neurológico de crianças nascidas prematuras, em nosso meio, motivou a realização desta pesquisa. Com o intuito de estabelecer marcos desse desenvolvimento e de verificar as respostas apendiculares ao movimento do tronco e a uniformidade entre as funções motoras, perceptivas e de linguagem, foram avaliados prematuros aos 3, 6, 9 e 12 meses de idade corrigida, em um estudo de coorte não controlado, com enfoque prognóstico. As respostas apendiculares ao movimento do tronco foram estudadas por meio das reações de paraquedismo e de apoio lateral. A amostra foi constituída de 40 recém-nascidos (RN) prematuros, nascidos no Hospital de Clínicas de Porto Alegre, que foram acompanhados no ambulatório do hospital aos 3, 6, 9 e 12 meses de idade corrigida. Foram incluídos no estudo RN com idade gestacional até 36 semanas e 6 dias, com 2.000g ou menos de peso no nascimento. Foram excluídos os RN com índices de Apgar <7 no 5o minuto, hemorragia cerebral, crises convulsivas, alterações no estado de consciência, infecção do sistema nervoso central (SNC), infecções congênitas, síndromes genéticas e intoxicações pré-natais. Também foram excluídos os RN que apresentaram intercorrências capazes de interferir no desenvolvimento neurológico e os que apresentaram exame neurológico alterado. As reações de paraquedismo e de apoio lateral estavam ambas presentes em 8,1% das crianças aos 6 meses de idade corrigida. Aos 9 meses de idade corrigida, a reação de paraquedismo estava presente em 87% das crianças e a reação de apoio lateral, em 90%. Aos 12 meses de idade corrigida, 100% dos casos apresentaram as reações posturais. Estes resultados não foram semelhantes aos encontrados em RN de termo de 6 e 9 meses de idade. O desenvolvimento do RN prematuro foi uniforme em relação às funções perceptivas e de linguagem para as idades corrigidas de 3, 6, 9 e 12 meses de idade corrigida. O desenvolvimento do equilíbrio estático foi o aspecto motor em desacordo com o esperado para cada idade corrigida. A evolução dos reflexos primitivos coincidiu com o esperado para cada idade corrigida; e o reflexo cutâneo-plantar se tornou flexor simultaneamente ao desaparecimento da preensão plantar. / This study was motivated by the lack of follow-up studies in preterm children in our setting. Our main objectives were to establish the neurological characteristics of newborns, as well as to verify trunk-limb coordination and the homogeneity between perception, psychomotor, and language development. This non-controlled, prognostic cohort study assessed preterm newborns at 3, 6, 9, and 12 months of gestation-corrected age. Trunk-limb coordination was assessed in terms of the parachute and lateral propping reactions. The sample consisted of 40 preterm newborns born at Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Brazil, who were followed in the outpatient clinic of the hospital at 3, 6, 9, and 12 months of gestation-corrected age. Newborns with a gestational age of up to 36 weeks and 6 days, weighing 2,000 g or less at birth were included in the study. We excluded newborns presenting Apgar score <7 at 5 minutes, cerebral hemorrhage, seizures, alterations in consciousness, infection in the central nervous system, congenital infections, genetic syndromes, and prenatal intoxication. We also excluded newborns with altered neurological examination or intercurrent diseases that could interfere with neurological development. At 6 months of gestation-corrected age, parachute and lateral propping reactions were present in 8.1% of the babies. At 9 months, the parachute reaction was present in 87% of the babies, and the lateral propping reaction, in 90%. At 12 months of gestation-corrected age, 100% of the cases presented postural reactions. These data are not in accordance with those found in term newborns at 6 and 9 months of age. Preterm newborn development was normal concerning perception and language development at 3, 6, 9, and 12 months of gestation-corrected age. Development of static balance was not as expected for each gestation-corrected age. The evolution of primitive reflexes occurred as expected, and the plantar response became flexor as the plantar grasp reflex disappeared.
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Compreensão literal e inferencial em crianças com distúrbio específico de linguagem / Literal and inferential comprehension in children with specific language impairment

Toba, Joyce Raquel 23 July 2010 (has links)
O diagnóstico precoce das alterações de compreensão oral é imprescindível para a intervenção efetiva. Porém, avaliar a compreensão é uma tarefa difícil, pois estratégias compensatórias podem mascarar dificuldades. Dada a importância de instrumentos apropriados para a avaliação de habilidades receptivas, o estudo comparou crianças com Distúrbio Específico de Linguagem (DEL) com um Grupo Controle quanto à compreensão de discurso. Participaram do estudo 47 sujeitos, distribuídos em dois grupos: Pesquisa e Controle. No Grupo Pesquisa, havia 21 sujeitos com DEL entre 8:0 e 8:9 anos, frequentadores do Laboratório de Investigação Fonoaudiológica em Desenvolvimento da Linguagem e suas Alterações da Universidade de São Paulo. No Controle, 26 sujeitos com desenvolvimento normal de linguagem entre 7:10 e 8:11 anos, frequentadores de duas escolas públicas de São Paulo. Ambos os grupos responderam a perguntas literais e inferenciais sobre duas narrativas gravadas digitalmente. Os materiais e os procedimentos basearam-se nos critérios de Bishop e Adams (1992), Norbury e Bishop (2002). Havia três formas de resposta: espontânea, com incentivo e por múltipla escolha. Priorizou-se a primeira. Ausente a resposta, forneceu-se auxílio na forma de encorajamento ou de alternativas. Utilizou-se um sistema de três pontos para a análise quantitativa das respostas. As completamente corretas receberam dois pontos. As parcialmente corretas, um ponto. Já as ausentes ou totalmente incorretas, nenhum. Os erros foram classificados quanto à natureza em: (1) Alternativa Incorreta; (2) Falha de Compreensão Literal; (3) Inferência Errada; (4) Resposta Atípica I; (5) Resposta Atípica II e (6) Falha de Compreensão do Escopo da Pergunta. Foram observadas diferenças quantitativas e qualitativas entre os grupos. O teste não paramétrico de Wilcoxon revelou que o Grupo Pesquisa obteve pontuações estatisticamente mais baixas, tanto em compreensão literal como inferencial de discurso. Ambos os grupos produziram predominantemente respostas espontâneas. Porém, a Análise de Variância demonstrou que as crianças com DEL precisaram de alternativas com mais frequência. Essa análise também confirmou diferenças nos padrões de erro. A tipologia de erro predominante em ambos os grupos foi a Inferência Errada. Contudo, o Grupo Pesquisa cometeu os seguintes erros com mais frequência que o Controle: Alternativa Incorreta, Falha de Compreensão Literal e Resposta Atípica I. Por fim, o Modelo de Regressão de Poisson revelou que o desempenho do grupo com DEL esteve diretamente relacionado ao tempo de terapia e inversamente à idade. Em suma, as crianças com DEL apresentaram desempenho quantitativa e qualitativamente pior que os pares cronológicos na tarefa de compreensão de discurso. Tais resultados corroboram os achados descritos na literatura. Portanto, reforçam a necessidade de identificação precoce das dificuldades de compreensão de escolares com DEL / Early identification of comprehension deficits is of extreme importance for effective intervention. However, assessing comprehension is challenging. Comprehension problems may be not entirely obvious due to compensatory strategies. Seeing that appropriate instruments are crucial, this study compared schoolchildren with SLI to age-matched peers in a comprehension task. Two groups participated in this research: SLI (n=21, age range: 8:0 8:9 years) and Control (n=26, age range: 7:10 8:11 years). Subjects with SLI were recruited from a language unit affiliated to University of São Paulo, whereas age-matched peers, from public schools. Both groups answered to literal and inferential questions about two digitally recorded narratives. Material and procedure were based on criteria proposed by Bishop and Adams (1992), Norbury and Bishop (2002). Spontaneous responses were encouraged. In case of no response, children were helped. The researcher provided them with either encouragement or multiple choices. The responses were scored according to a 3-point scoring system. Correct and fully adequate responses received two points. Partial responses received one. No response or incorrect ones received no point. Wrong responses were classified into six typologies: (1) Incorrect Alternative; (2) Failure of Literal Comprehension; (3) Wrong inference; (4) Odd Response I; (5) Odd Response II and (6) Scope of Question Misunderstood. According to Wilcoxon Test, the SLI group performed poorly in literal and inferential comprehension of discourse. Both groups produced mostly spontaneous responses. However, ANOVA revealed that children with SLI needed alternatives more often. This analysis also confirmed that there were different error patterns. In both groups, Wrong Inference was the predominant error. Nevertheless, the SLI group used these typologies more often: Incorrect Alternative, Failure of Literal Comprehension and Odd Response I. The Poisson Regression was carried out in order to verify whether age, intervention time and level of education affected performance of children with SLI. This model showed that performance was directly related to intervention time and inversely connected with age. Concluding, the group with SLI performed quantitative and qualitatively worse than age-matched peers in the comprehension task. The results support the necessity of early identification of comprehension deficits in schoolchildren with SLI
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Compreensão literal e inferencial em crianças com distúrbio específico de linguagem / Literal and inferential comprehension in children with specific language impairment

Joyce Raquel Toba 23 July 2010 (has links)
O diagnóstico precoce das alterações de compreensão oral é imprescindível para a intervenção efetiva. Porém, avaliar a compreensão é uma tarefa difícil, pois estratégias compensatórias podem mascarar dificuldades. Dada a importância de instrumentos apropriados para a avaliação de habilidades receptivas, o estudo comparou crianças com Distúrbio Específico de Linguagem (DEL) com um Grupo Controle quanto à compreensão de discurso. Participaram do estudo 47 sujeitos, distribuídos em dois grupos: Pesquisa e Controle. No Grupo Pesquisa, havia 21 sujeitos com DEL entre 8:0 e 8:9 anos, frequentadores do Laboratório de Investigação Fonoaudiológica em Desenvolvimento da Linguagem e suas Alterações da Universidade de São Paulo. No Controle, 26 sujeitos com desenvolvimento normal de linguagem entre 7:10 e 8:11 anos, frequentadores de duas escolas públicas de São Paulo. Ambos os grupos responderam a perguntas literais e inferenciais sobre duas narrativas gravadas digitalmente. Os materiais e os procedimentos basearam-se nos critérios de Bishop e Adams (1992), Norbury e Bishop (2002). Havia três formas de resposta: espontânea, com incentivo e por múltipla escolha. Priorizou-se a primeira. Ausente a resposta, forneceu-se auxílio na forma de encorajamento ou de alternativas. Utilizou-se um sistema de três pontos para a análise quantitativa das respostas. As completamente corretas receberam dois pontos. As parcialmente corretas, um ponto. Já as ausentes ou totalmente incorretas, nenhum. Os erros foram classificados quanto à natureza em: (1) Alternativa Incorreta; (2) Falha de Compreensão Literal; (3) Inferência Errada; (4) Resposta Atípica I; (5) Resposta Atípica II e (6) Falha de Compreensão do Escopo da Pergunta. Foram observadas diferenças quantitativas e qualitativas entre os grupos. O teste não paramétrico de Wilcoxon revelou que o Grupo Pesquisa obteve pontuações estatisticamente mais baixas, tanto em compreensão literal como inferencial de discurso. Ambos os grupos produziram predominantemente respostas espontâneas. Porém, a Análise de Variância demonstrou que as crianças com DEL precisaram de alternativas com mais frequência. Essa análise também confirmou diferenças nos padrões de erro. A tipologia de erro predominante em ambos os grupos foi a Inferência Errada. Contudo, o Grupo Pesquisa cometeu os seguintes erros com mais frequência que o Controle: Alternativa Incorreta, Falha de Compreensão Literal e Resposta Atípica I. Por fim, o Modelo de Regressão de Poisson revelou que o desempenho do grupo com DEL esteve diretamente relacionado ao tempo de terapia e inversamente à idade. Em suma, as crianças com DEL apresentaram desempenho quantitativa e qualitativamente pior que os pares cronológicos na tarefa de compreensão de discurso. Tais resultados corroboram os achados descritos na literatura. Portanto, reforçam a necessidade de identificação precoce das dificuldades de compreensão de escolares com DEL / Early identification of comprehension deficits is of extreme importance for effective intervention. However, assessing comprehension is challenging. Comprehension problems may be not entirely obvious due to compensatory strategies. Seeing that appropriate instruments are crucial, this study compared schoolchildren with SLI to age-matched peers in a comprehension task. Two groups participated in this research: SLI (n=21, age range: 8:0 8:9 years) and Control (n=26, age range: 7:10 8:11 years). Subjects with SLI were recruited from a language unit affiliated to University of São Paulo, whereas age-matched peers, from public schools. Both groups answered to literal and inferential questions about two digitally recorded narratives. Material and procedure were based on criteria proposed by Bishop and Adams (1992), Norbury and Bishop (2002). Spontaneous responses were encouraged. In case of no response, children were helped. The researcher provided them with either encouragement or multiple choices. The responses were scored according to a 3-point scoring system. Correct and fully adequate responses received two points. Partial responses received one. No response or incorrect ones received no point. Wrong responses were classified into six typologies: (1) Incorrect Alternative; (2) Failure of Literal Comprehension; (3) Wrong inference; (4) Odd Response I; (5) Odd Response II and (6) Scope of Question Misunderstood. According to Wilcoxon Test, the SLI group performed poorly in literal and inferential comprehension of discourse. Both groups produced mostly spontaneous responses. However, ANOVA revealed that children with SLI needed alternatives more often. This analysis also confirmed that there were different error patterns. In both groups, Wrong Inference was the predominant error. Nevertheless, the SLI group used these typologies more often: Incorrect Alternative, Failure of Literal Comprehension and Odd Response I. The Poisson Regression was carried out in order to verify whether age, intervention time and level of education affected performance of children with SLI. This model showed that performance was directly related to intervention time and inversely connected with age. Concluding, the group with SLI performed quantitative and qualitatively worse than age-matched peers in the comprehension task. The results support the necessity of early identification of comprehension deficits in schoolchildren with SLI
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Habilidades linguísticas de crianças pré e pós-transplante hepático / Language skills of children pre and post liver transplantation

Paula, Erica Macedo de 01 June 2015 (has links)
Introdução: A doença hepática crônica na infância aumenta o risco de deficit neurocognitivo e linguístico, que pode persistir mesmo após o transplante de fígado (TxH) bem-sucedido. O objetivo da pesquisa foi verificar se há atraso no desenvolvimento linguístico em crianças com idade entre 2 anos e 7 anos e 11 meses, pré TxH e pós TxH. Método: A casuística foi constituída por 76 crianças, sendo 31 pré TxH e 45 pós TxH. O grupo controle (GC) foi composto por 60 crianças. Para verificar as habilidades linguísticas, foi aplicado o Test of Early Language Development-TELD-3. Para complementar, foram coletados dados clínicos e socioeconômicos. Resultados: O desempenho das crianças na fila de espera do transplante foi significativamente inferior ao do GC (p < 0,001) e ao do grupo pós TxH (p < 0,001), com valores abaixo da média, de acordo com o TELD-3. O grupo pós TxH apresentou média inferior à do GC (p=0,031), entretanto, com valores na média, de acordo com o TELD-3. Na análise de regressão, para o pré TxH a idade apareceu como fator de risco (OR=1,075; p=0,050) e para o pós TxH, a renda mensal (OR = 0,999; p=0,055). Conclusões: Constatou-se atraso das habilidades gerais de linguagem em crianças pré TxH, sendo a idade o único fator de risco apontado para o atraso linguístico. Para o grupo pós TxH não foi observado atraso linguístico. Entretanto, o desempenho foi inferior ao do GC e o único fator de risco indicado foi a renda familiar mensal. É necessário que as crianças sejam acompanhadas por equipe multiprofissional no momento pré TxH e no pós TxH imediato, para minimizar os deficit linguísticos e otimizar seu desenvolvimento / Introduction: Chronic liver disease in childhood increases the risk for neurocognitive and linguistic deficits, which may persist even after successful liver transplantation (LT). The objective of the present research was to check for delayed language development in children aged 2 years to 7 years and 11 months, pre and post liver transplant. Method: The sample consisted of 76 children, 31 pre LT and 45 post LT. The control group (CG) consisted of 60 children. For checking the language skills the Test of Early Language Development-TELD-3 was administered. In addition, clinical and socioeconomic data were collected. Results: The performance of children on the waiting list for transplant was significantly lower than the control group (p < 0.001) and the post LT group (p < 0.001), with values below average according to TELD-3. The post LT group had lower scores than the CG (p = 0.031), however with values on average according to TELD-3. In the regression analysis for the pre LT group, age appeared as a risk factor (OR = 1.075; p = 0.050) and for the post LT, monthly income (OR = 0.999; p = 0.055). Conclusions: General language skills were delayed in the pre LT group, with age appearing as the only risk factor for the language delay. Language delay was not observed in the post LT group, however the performance was lower than the CG, the only risk factor indicated was monthly family income. To minimize the linguistic deficit and optimize their development, children pre LT and immediately post LT, should be assisted by a multi-professional group
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Linguagem em crianças com histórico de prematuridade e crianças com alteração específica de linguagem / Language in children with prematurity history and children with specific language impairment

Monteiro-Luperi, Telma Iacovino 10 June 2015 (has links)
Introdução: O nascimento prematuro acarreta problemas que não se restringem à mortalidade perinatal. Alguns prematuros, mesmo na ausência de danos cerebrais, apresentam consequências negativas em diversos aspectos do desenvolvimento, como dificuldades em adquirir linguagem. O objetivo desse estudo foi verificar o desempenho linguístico de prematuros, com idades entre 2 e 6 anos e 11 meses e posteriormente compará-los com o desempenho de crianças com Alterações Específicas de linguagem - AEL. Método: Participaram do estudo 54 sujeitos prematuros, 35 sujeitos com AEL e 50 sujeitos no grupo controle - GC. Para verificar as habilidades linguísticas foi aplicado o Test of Early Language Development- TELD-3. Resultados: Os prematuros apresentaram mais alterações, quando comparados ao GC (p<= 0,001), mas o desempenho linguístico não se relacionou com idade gestacional e o peso, mesmo quando analisados em agrupamentos, e também não foram encontradas correlações com o tempo de internação após o nascimento e as notas de Apgar. Os prematuros de 2 anos foram analisados individualmente, considerando o atraso para as idades cronológica e corrigida, não houve diferença no desempenho para os dois subtestes receptivo (p=0,250) e expressivo (p=1,000). Na comparação do grupo de prematuros com o grupo com AEL, os grupos se diferenciam (p <= 0,001), sendo os dois grupos mais alterados que o GC, com maior concentração de alterados no grupo com AEL, tanto para quociente total, como para os subtestes expressivos e receptivos. Conclusões: O grupo de prematuros representa uma população de risco para alterações de linguagem, apresentando características de linguagem, quando alteradas, mais leves do que o grupo com AEL / Introduction: Preterm birth causes problems that are not restricted to perinatal mortality. Some premature, even in the absence of brain damage, have negative effects on various aspects of development, such as language difficulties. The purpose of this study was to verify the linguistic performance of preterm infants aged between 2 and 6 years and 11 months and compare them with the performance of children with specific language impairment - SLI. Method: The study included 54 preterm, 35 children with SLI and 50 children in the control group - GC. To check the language skills was applied the Test of Early Language Development- TELD-3. Results: The premature children had more alteration when compared to the CG (p <= 0.001), but the linguistic performance did not correlate with gestational age and weight, even when analyzed in groups, and also there were no correlations with the hospitalization time after birth and the Apgar score. The 2 years prematures were analyzed individually, considering the delay to the chronological and corrected ages, there was no difference in performance for both subtests receptive (p = 0.250) and expressive (p = 1.000). In the comparison of the premature group with the SLI group, the groups differ (p <= 0.001), and both groups have more alterations that the CG, with higher concentration of alterations in the group with SLI, for both, total quotient, expressive and receptive subtests. Conclusions: The preterm group represents a population at risk for language disorders, with language skills, when altered, lighter than the group with SLI
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Organização e narração de histórias por escolares em desenvolvimento típico de linguagem e com Distúrbio Específico de Linguagem (DEL) / Narrative and temporal arrangement in school-age children with typical language development and specific language impairment (SLI)

Bento, Ana Carolina Paiva 25 February 2010 (has links)
As habilidades narrativas podem fornecer ricas informações sobre as competências linguísticas, cognitivas e sociais das crianças com desenvolvimento típico e com Distúrbio Específico de Linguagem (DEL). Os objetivos dessa dissertação foram caracterizar a ordenação temporal de figuras e a narração de histórias por escolares em desenvolvimento típico de linguagem (DTL) e com DEL. Participaram deste estudo dois grupos de sujeitos, com faixa etária de sete a dez anos: o Grupo Controle (GC), sem alterações de linguagem, composto por 60 sujeitos, e o Grupo Pesquisa (GP), com diagnóstico de DEL, composto por 20 sujeitos. Para eliciar as narrativas foi utilizada uma série de 15 histórias, representadas por figuras, compostas por quatro cenas cada. Essas sequências foram criadas e classificadas em mecânicas, comportamentais e intencionais, segundo as relações envolvidas entre os personagens. Os dados foram transcritos e analisados conforme o tipo de discurso (Descritivo, Causal e Intencional) e, além disso, foi pontuado o tipo de organização das figuras realizadas pelas crianças. Esta dissertação foi dividida em dois estudos. Os resultados do Estudo I indicaram que a capacidade de ordenação temporal de figuras já está presente em escolares em DTL aos sete anos. Com o aumento da idade os escolares em DTL diminuem o uso do tipo de discurso descritivo e aumentam o uso do discurso intencional. Além disso, houve aumento do uso dos discursos causal e o intencional com o aumento da complexidade das sequências fornecidas. O Estudo II indicou que não houve diferenças entre os discursos nas faixas etárias estudadas para o grupo com DEL. Os grupos se diferenciaram quanto à ordenação temporal e quanto ao tipo de discurso. Os escolares com DEL apresentaram discurso menos elaborado (descritivo), enquanto o grupo em DTL apresentou discurso mais elaborado (causal). As diferenças observadas entre as narrativas produzidas por escolares em DTL e com DEL ressaltaram as dificuldades desta população na utilização da língua, ou seja, nas habilidades linguísticas necessárias para narração de histórias. / Narrative abilities may provide valuable information concerning linguistic, cognitive and social competences of children with typical language development (TLD) and Specific Language Impairment (SLI). The purpose of this dissertation was to characterize the temporal arrangement of pictures and the narrative abilities of school-age children with TLD and SLI. Two groups of children with age ranging between seven and 10 years participated in the study. The Control Group (CG) was composed by 60 children with TLD whereas the Research Group (RG) was composed by 20 children with SLI. A series of 15 stories represented in pictures were used to elicit the narratives. Each story was represented in four scenes. The sequences were designed and classified as mechanics, behavioral or intentional according to the relationships presented among characters. Data were transcribed and analyzed according to the discourse type (descriptive, causal and intentional). The type of picture arrangement performed by the children was also scored. The present dissertation was divided into two experiments. Results of experiment I indicate that the ability of temporal arrangement of pictures can already be observed in seven-year old children with TLD. As much as the age increased, school-age children with TLD reduced the use of the descriptive discourse and increased the use of the intentional one. Furthermore, an increase on the use of causal and intentional discourse types was observed as the complexity of the sequences provided increased. Experiment II showed no differences among the discourse types for the RG. Between groups differences regarding temporal arrangement and discourse type were observed on experiment II. Children with SLI presented less elaborated (descriptive) discourse whereas children with TLD presented more elaborated (causal) discourse. The differences observed between narratives produced by school-age children with TLD and SLI highlight the difficulties of the SLI population in the use of language, i.e. in linguistic abilities that underlies narrative.

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