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Progresso e capitalismoLobão, Antonio Carlos de Azevedo 23 July 2018 (has links)
Orientador: Renato Peixoto Dagnino / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Geociencias / Made available in DSpace on 2018-07-23T15:31:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1998 / Resumo: O paradigma do progresso constitui o pilar fundamental sobre o qual estão assentados os principais valores da sociedade ocidental. O processo que conduz à sua hegemonia sobre o paradigma da decadência histórica e dos ciclos recorrentes, ocorre paralelamente à consolidação do Capitalismo, e isto revela a existência de fortes vínculos entre este modo de produção e o paradigma do progresso. Primeiramente, porque o sistema capitalista tem um caráter eminentemente progressivo. A contínua introdução de inovações e as sucessivas modificações nos produtos e nos processos produtivos acaba consolidando, perante o senso comum, a idéia de um mundo em permanente evolução. São essas constantes transformações que nutrem o paradigma do progresso. Em segundo lugar, ao instalar-se, o Capitalismo rompeu com o misticismo e com o autoritarismo, que legitimavam a forma de dominação anterior. Os antagonismos de classes, inerentes ao modo de produção capitalista, exigiam uma nova base ideológica que mantivesse o conflito entre as classes num nível que não ameaçasse o processo de acumulação capitalista. É o paradigma do progresso que vai garantir isso. Nesse contexto, a acumulação capitalista se coloca como única alternativa viável para garantir o atendimento das necessidades das massas, e a burguesia aparece como a classe portadora de um projeto social que pode resultar na melhoria das condições de vida de toda a sociedade. Nesse processo, o progresso humano e social acaba sendo percebido como progresso técnico e material e os avanços do Capitalismo, nessa direção, adquirem, perante o senso comum, a aprovação e a aceitação que somente são dadas a um caminho quando não existe nenhum outro a seguir. Isto acontece porque o capital, ao incorporar a ciência e submeter o trabalho científico à sua lógica e ao fortalecer os laços entre a ciência e a tecnologia, acaba por conquistar, um poderoso instrumento ideológico: a idéia de neutralidade e racionalidade da sua tecnologia e do seu sistema produtivo / Abstract: The paradigm of progress constitutes the keystone on which the essential values of westem society are erected. Its preponderance coincides with the consolidation of Capitalism and shows the strong links between this mode of production and the paradigm of progresso In the first place, this can be attributed to the highly progressive character of the capitalist system. The continuous introduction of innovations and the successive transformation of products and productive procedures contribute to consolidating, in the eyes of the public, the idea of a continuously evolving world. The paradigm of progress is sustained by these constant transformations. In second place, as Capitalism carne into itself, it broke its ties with the mysticism and authoritarianism that legitimated the former dominant paradigm. The antagonism between classes, inherent in the capitalist mode of production, demanded a new ideological basis that could make a minimallevel of cohesion arnong the conflicting classes possible. This cohesion will be assured by the paradigm of progresso In this context, capitalist accumulation offers itself as the only viable altemative to ensure the satisfaction of the necessities of the lower classes, and the bourgeoisie appears as the c1ass with a social project that could improve the standard of living for society as a whole. In this process, human and social progress comes to be thought of in terms of technical and material progresso The advancements of Capitalism, in this direction, receive a degree of universal approval and acceptance that are only given to one path, when no other exists. This happens because capital, when it embodies sciendce and subjects scientific work to its logic, thus stregthening the ties between Science and the Techonology, succeeds in conquering a powerful ideological instrument: the idea of neutrality and rationality of its technology and its productive system / Mestrado / Mestre em Política Científica e Tecnológica
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Desenvolvimento Nacional e Poder Politico : o projeto do partido dos trabalhadores em um periodo de criseArabe, Carlos Henrique Goulart, 1954- 02 December 1998 (has links)
Orientador: Reginaldo C. Correa de Moraes / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-07-24T10:52:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1998 / Resumo: Esta dissertação avalia a elaboração programática do Partido dos Trabalhadores (PT) entre os anos de 1989 e 1994, considerada como um projeto de desenvolvimento nacional. O enfoque básico de análise são as relações entre desenvolvimento nacional e poder político, tomando como referências os contextos nacional e internacional do período. Por este ângulo, busca-se compreender as diferenças entre os dois momentos de afirmação do projeto do PT. A noção de crise nacional é uma categoria básica para esta análise. A inserção deste projeto no campo de debate dos problemas do ¿subdesenvolvimento¿ é feita através do exame de três modelos explicativos que o influenciam: o estruturalismo da CEPAL, a escola da dependência e a interpretação do desenvolvimento desigual e combinado. Diagnósticos e vias de superação do ¿subdesenvolvimento¿ são colocados em contraponto. Capitalismo periférico ou transição ao socialismo são as grandes disjuntivas como pano de fundo histórico / Abstract: Not informed. / Mestrado / Mestre em Ciência Política
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A criatividade na busca pela superação do subdesenvolvimento: Celso Furtado, cultura e desenvolvimento endógenoMoreira, Arthur Gomes January 2015 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Sócio-Econômico. Programa de Pós-Graduação em Economia, Florianópolis, 2015 / Made available in DSpace on 2016-10-19T13:14:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2015 / Diante da retomada da discussão desenvolvimentista na formação deestratégias para a economia brasileira, o presente trabalho pretendetrazer para o debate as ideias de Celso Furtado sobre a importância de sevalorizar a livre manifestação da cultura no desempenho econômico. Naperseguição do objetivo de desenvolver o País existem hoje três distintasestratégias melhor consolidadas na academia. O socialdesenvolvimentismo,o novo-desenvolvimentismo e o modelo deintegração dos pesquisadores da Casa das Garças/FGV e afins. Enquantoa primeira se distingue por ser voltada para dentro, por se utilizar dofortalecimento da demanda interna para assim fazer girar a economia(wage-led growth), as duas outras são voltadas para fora e buscam nademanda externa o financiamento para o crescimento econômico(export-led growth). Sendo esta apenas uma de suas várias diferenças,foram analisadas suas sugestões e verificou-se, de acordo com o queadotamos como ?desenvolvimentismo?, se elas se encaixam nesteconceito, que foi recentemente proposto por Fonseca (2014) com ointuito de deixar mais claro o debate sobre o tema. Avança-se então paradiscutir a exequibilidade dessas estratégias no século XXI, diante dosdesafios que trazem as dependências cultural e tecnológica que, segundoFurtado, afetam as sociedades periféricas, nosso caso. Haja visto o fatode que as estratégias acima mencionadas pouco trazem da perspectivafurtadiana, corre-se o perigo de nos desviarmos de um desenvolvimentoindependente. Este trabalho se guiou por sugerir pontos importantespara as estratégias acima. Pontos estes presentes na estratégia de um?desenvolvimento endógeno? que enfrente essas duas esferas dadependência, se valendo, de um lado, das contribuições de teoriasestruturalista e institucionalista e, do outro, da abordagem neoschumpeteriana,que vê possibilidades reais de uma inserção maisqualitativa dos países periféricos na economia mundial. <br> / Abstract : For the reason that there has been a retake on thedevelopmentalist discussion regarding economic strategies for theBrazilian economy, this essay aims to contribute for the debate by bringing attention to Celso Furtado's ideas about the importance of the free expression of culture for economic performance and social development. There are today three better consolidated strategies inacademia that seek for development: the social developmentalism, thenew developmentalism and the integration model. Whilst the firstdistinguishes itself because it is internally oriented and relies on thestrengthening of the domestic market (wage-led growth), the other twoare externally oriented and rely on the international market to financeeconomic growth (export-led growth). This being only one of theirseveral differences, their programmes were here analysed. According tothe concept of "developmentalism" constructed by Fonseca (2014) it was possible to check whether the strategies can actually be said to fit this label or not. Then, it was discussed the feasibility of those strategiesin the 21st century. It has been taken into consideration the challenges ofcultural and technological dependencies that, according to Furtado,affect peripheral societies. Given that those three strategies do not contribute much from the furtadian approach, there is a concern that Brazil might lose track of an independent development. This dissertation has guided it self by making suggestions for the strategies mentioned above. Suggestions that are part of an "endogenous development" strategy which faces the two parts of dependency. On the one hand it benefits from structuralist and institucionalist contributions to deal with the cultural dependency, and on the other, from the neo-schumpeterianone, which argues for down-to-earth possibilities for peripheral countries to insert themselves in the global market in a more qualitative way, facing the technological dependency.
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A idéia de subdesenvolvimento em PrebischConinck, José Osvaldo January 2000 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Sócio-Econômico. Programa de Pós-Graduação em Economia. / Made available in DSpace on 2012-10-17T18:04:33Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2014-09-25T19:26:24Z : No. of bitstreams: 1
184188.pdf: 3712421 bytes, checksum: 4d946caf8ce8bc2fc4e58f629ac90e90 (MD5) / Este trabalho apresenta uma discussão da evolução da idéia de subdesenvolvimento econômico no pensamento prebichiano desde seu rompimento com a ortodoxia, em 1943, até suas críticas ao capitalismo periférico, no início dos anos 80. Este período é dividido em cinco etapas. A primeira corresponde ao período anterior a Comissão Econômica para América Latina e Caribe (CEPAL) e caracteriza-se pelo rompimento com a ortodoxia neoclássica. A Segunda etapa coincide com seu primeiro período na CEPAL, onde desenvolve um conjunto de idéias gerais sobre subdesenvolvimento denominado centro - periferia. A terceira etapa refere-se ao seu segundo período na CEPAL, quando discute privilégios distributivos da riqueza e dos fatores estruturais responsáveis pela inflação na América Latina. A Quarta etapa mostra suas funções na Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD), na qual faz severas críticas ao sistema de comércio exterior organizado pelo Acordo Geral de Tarifas e Comércio (GATT). A última etapa trata das funções que exerceu na direção da revista da CEPAL em que, não abandonando o terreno da ordem burguesa, manifesta profundo ceticismo em relação as perspectivas do capitalismo periférico
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A influência da Teoria da Dependência nas Ciências Sociais : Fernando Henrique Cardoso e Ruy Mauro Marini /Santos, Inês Cristina dos. January 2014 (has links)
Orientador: Angélica Lovatto / Banca: Lúcio Flávio de Almeida / Banca: Marcos Tadeu Del Roio / Resumo: O objetivo deste trabalho foi demonstrar a influência da teoria da dependência nas Ciências Sociais, especialmente no pós 1964, particularmente as teses de Fernando Henrique Cardoso e Ruy Mauro Marini que, de maneiras distintas, apresentaram os problemas inerentes ao capitalismo dependente brasileiro, cada qual apontando categorias diversas, como forma de se pensar a superação ou no mínimo uma solução para os problemas advindos dessa forma específica de subordinação. Além de apresentar as ideias principais dos autores, também foram expostas as diversas análises que pesquisadores, das mais diversas áreas do conhecimento - a partir das alternativas que Cardoso e Marini propuseram para a solução da dependência brasileira - discutiram, avaliaram e opinaram sobre as contribuições dos autores para a compreensão dos problemas econômico-políticos da subalternidade brasileira. A partir da hipótese de que foi a tese de Cardoso que mais teve influência nas Ciências Sociais propondo um desenvolvimento brasileiro associado-dependente, foram expostos os motivos pelos quais, a possível predominância desse pensamento obstaculizou o debate acerca da teoria da dependência, fazendo com que, durante anos, houvesse a divulgação de uma espécie de "pensamento único", aceito como inquestionável, e que fez com que as teses de Marini fossem mal compreendidas ou no mínimo ficassem em segundo plano. A partir disso, os pesquisadores e comentadores dessas obras passaram a ter grande importância nesta pesquisa, posto que apresentaram as razões pelas quais não teria havido, no Brasil, um debate acerca dos autores dependentistas marxistas - Ruy Mauro Marini, Theotônio dos Santos e Vânia Bambirra - expondo as razões históricas do "não-debate". Além disso, foram expostas as críticas de Fernando Henrique Cardoso e José Serra a Ruy Mauro Marini, bem como a defesa do último, que até o ano 2000 não havia sido publicada... / Abstract: The aim of this study was to demonstrate the influence of dependency theory in the social sciences, especially after 1964, particularly theses Cardoso and Ruy Mauro Marini that, in different ways, presented the problems inherent to the Brazilian dependent capitalism, each pointing various categories as a way of thinking to overcome or at least a solution to the problems created by this particular form of subordination. Besides presenting the main ideas of the authors , the various analyzes that researchers from various fields of knowledge were also exposed - from the alternatives that Cardoso and Marini proposed for the solution of the Brazilian dependency - discussed, evaluated and commented on draft contributions authors to understand the economic and political problems of the Brazilian inferiority. From the assumption that was the thesis that Cardoso had more influence in the Social Sciences proposing an associated -dependent Brazilian development, the reasons for the predominance of this thinking can be hampered the debate about dependency theory were exposed, making for years, there was the release of a kind of "single thought", accepted as unquestionable, which made Marini's theses being misunderstood or at least staying in the background. From this, the researchers and commentators, these works have gained great importance in this research, since it showed the reasons why there would have been, in Brazil, a debate about authors dependent Marxists - Ruy Mauro Marini, Theotônio dos Santos and Vania Bambirra - exposing the historical reasons for this "non-debate". Moreover, the criticism of Fernando Henrique Cardoso and José Serra to Ruy Mauro Marini, as well as the defense of the latter, which until 2000 had not been published in Brazil were exposed. Thus, with the exposition of ideas of Cardoso and Marini was understood that the predominance of the theses of the first studies on... / Mestre
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A questão salarial revisitada : exército industrial de reserva e heterogeneidade estrutural / The wage question revisited : industrial reserve army and structural heterogeneityZullo, Gustavo José Danieli, 1985- 26 August 2018 (has links)
Orientador: Fábio Antonio de Campos / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Economia / Made available in DSpace on 2018-08-26T10:15:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2014 / Resumo: O objetivo desta dissertação consiste em evidenciar que a economia brasileira está estruturalmente baseada em um baixo padrão de remuneração. Inicialmente amparados pela discussão sobre a marginalidade social, quando no primeiro capítulo fazemos um breve balanço do debate travado nos anos 1970 sobre suas origens econômicas, buscamos sintetizar as diferentes posições sobre os efeitos que a dominação do capital monopolista exerceu sobre o mercado de trabalho. Desse debate surgem duas concepções distintas e que, consequentemente, redundam em metodologias diferentes para quantificar a heterogeneidade que é própria de economias dependentes e de origem colonial, como a brasileira. A primeira dessas, que examinamos analiticamente no segundo capítulo, distingue as formas de trabalho em duas categorias: formal e informal. Sobre essa abordagem, antes de salientarmos de forma direta as deficiências inerentes a tal classificação, destacamos que alguns de seus pressupostos não estavam balizados pela formação econômico-social do país. Pensada dentro de um arcabouço teórico que julgava que o desenvolvimento capitalista brasileiro seria suficiente para homogeneizar as estruturas econômicas e sociais, essa concepção subestima a dependência como uma força que delimita as potencialidades nacionais. Por outro lado, no terceiro capítulo, nos valemos de uma metodologia que, desagregando os ocupados entre empregados e subempregados, enfatiza mais fortemente as interações entre as estruturas agrária e urbana. Mais especificamente, analisamos a repercussão do processo de urbanização ocorrido em meados do século XX sobre o mercado de trabalho nos últimos trinta anos, período em que a heterogeneidade estrutural, ainda que sob novas formas, é reafirmada como singularidade nacional / Abstract: The aim of this work is to emphasize that the Brazilian economy is structurally based on a low standard of remuneration. Initially supported by the discussion about social marginality, when in the first chapter we give a brief assessment of the debate of the 70¿s on their economic backgrounds, we seek to synthesize the different positions on the effects that the domination of monopoly capital had on the labor market. This debate arises two distinct conceptions and therefore, originates different methodologies to quantify the heterogeneity that is typical of dependent economies and with colonial origins such as the Brazilian. The first of these, we examine analytically in the second chapter, we distinguish the forms of work into two categories: formal and informal. On this approach before we emphasize directly the inherent shortcomings of this classification, we point out that some of their assumptions were not justified by the socioeconomic structure of the country. Conceived within a theoretical framework that thought the capitalist development was enough to homogenize the economic and social structures, this conception underestimates the dependence as a force that delimits the national potential. On the other hand, in the third chapter, where we make use of a methodology that disaggregates the occupied labor force between employees and underemployed, we more strongly emphasize the interactions between agrarian and urban structures. More specifically, we analyze the impact of the urbanization process occurred in the mid-twentieth century on the labor market over the past thirty years, a period in which the structural heterogeneity, albeit in new forms, is reaffirmed as national singularity / Mestrado / Economia Social e do Trabalho / Mestre em Desenvolvimento Econômico
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Trabalho e padrão de desenvolvimento : uma reflexão sobre a reconfiguração do mercado de trabalho brasileiro / Labor and development pattern : a reflection about the reconfiguration of the Brazilian labor marketOliveira, Tiago, 1980- 27 August 2018 (has links)
Orientador: Marcelo Weishaupt Proni / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Economia / Made available in DSpace on 2018-08-27T02:37:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2015 / Resumo: O estudo ora apresentado pretende colocar em discussão o significado do processo atual de reconfiguração do mercado de trabalho brasileiro, iniciado em 2004, destacando seus principais elementos, determinantes e obstáculos. De modo mais específico, as reflexões presentes nesta tese de doutorado têm como objetivos: a) analisar de que forma a adoção de um novo padrão de desenvolvimento condicionou a dinâmica do mercado de trabalho brasileiro e a sua nova configuração; b) ponderar acerca dos limites intrínsecos à estratégia de crescimento neoliberal na tarefa de superar os traços persistentes de subdesenvolvimento do mercado de trabalho brasileiro; c) e, finalmente, examinar se a reconfiguração em curso representa uma tendência à superação dos problemas estruturais deste mercado de trabalho. Assim sendo, defende-se que, muito embora o excedente de mão de obra, a informalidade, os baixos salários, a alta rotatividade e a desigualdade de rendimentos continuem sendo problemas crônicos, os determinantes estruturais da organização e funcionamento do mercado de trabalho se alteraram decisivamente no capitalismo contemporâneo. Além do mais, a nova divisão internacional do trabalho, as tendências de polarização e precarização do mercado de trabalho e de flexibilização das relações de emprego na Europa alteraram os termos do debate sobre a estruturação do mercado de trabalho e o padrão de emprego desejado, assim como da discussão sobre as políticas necessárias para a solução dos referidos problemas. Nesse contexto, trava-se no Brasil uma disputa entre dois discursos distintos no que tange ao tema "desenvolvimento e mercado de trabalho": o discurso neoliberal e o social-desenvolvimentista, derivando de cada um deles diferentes implicações sobre a dinâmica do mercado de trabalho. Diante desse debate, argumenta-se que a estratégia de crescimento neoliberal é incapaz de enfrentar os problemas crônicos inerentes a um mercado de trabalho subdesenvolvido como o brasileiro. Ao final do presente estudo, espera-se ter reunido argumentos para discutir a seguinte hipótese: a superação dos traços herdados do passado (responsáveis pela reprodução da pobreza extrema e das desigualdades socioeconômicas) e a consolidação de um mercado de trabalho condizente com a nova inserção do País na economia mundial e com os avanços no campo da cidadania e dos direitos sociais dependem, em última instância, da viabilidade de sustentação do novo padrão de desenvolvimento gestado na década passada / Abstract: The study presented here discusses the meaning of the current process of reconfiguration of the Brazilian labor market, started in 2004, highlighting its main elements, determinants and obstacles. More specifically, this doctoral thesis has the following objectives: a) to analyze how the adoption of a new development pattern conditioned the dynamics of the Brazilian labor market and its new setting; b) to identify the intrinsic limitation of a neoliberal growth strategy to overcome the persistent characteristics of underdevelopment of the Brazilian labor market; c) and finally to examine whether the ongoing reconfiguration has the potential to overcome the structural problems of the labor market. Therefore, it is argued that, although the labor surplus, informality, low wages, high turnover and income inequality continue to be chronic problems, the structural determinants of the organization and functioning of the labor market have changed decisively in contemporary capitalism. Moreover, the new international division of labor, the trends of polarization and precarious labor market and flexibilization of the labor relations in Europe changed the terms of the debate about the structure of the labor market and the intended job patterns, as well as the discussion on the policies needed to solve those problems. In this context, in Brazil two different discourses regarding the theme "development and the labor market" are in dispute: the neoliberal and the social-developmentalism, each one with implications for the dynamics of the labor market. Given this debate, it is argued that the neoliberal growth strategy is unable to address the inherent chronic problems of an underdeveloped labor market as is the Brazilian. This study gathers arguments to discuss the following hypothesis: overcoming the inherited traits of the past (responsible for the reproduction of extreme poverty and socioeconomic inequalities) and the consolidation of a consistent labor market with the new insertion of the country into the global economy and the advances in the field of citizenship and social rights depend, ultimately, on the new development pattern conceived in the last decade / Doutorado / Economia Social e do Trabalho / Doutor em Desenvolvimento Economico
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Formação social indianaCampos, Bruno de January 2013 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Geografia, Florianópolis, 2013. / Made available in DSpace on 2013-06-26T01:10:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1
316502.pdf: 1519120 bytes, checksum: 118f2bd096ca745706f44cbfd781da39 (MD5) / Este trabalho tem por objetivo analisar o processo de desenvolvimento econômico e de industrialização da Índia, partindo de sua formação sócio-espacial, dos projetos e ações de caráter desenvolvimentistas após a independência em 1947 e dos atuais estágios do desenvolvimento econômico e industrial do país, consistindo principalmente de levantamento bibliográfico. Teoricamente, levamos em consideração a categoria marxista do Modo de Produção Asiático e a categoria de Formação Sócio-Espacial de Milton Santos. Além dessas, a interpretação de Lenin sobre o imperialismo e os trabalhos de Alice Amsden sobre o desenvolvimento de países asiáticos e periféricos em geral. Iniciamos com uma apresentação mais teórica do Modo de Produção Asiático e da categoria de Formação Sócio-Espacial. Em seguida tratamos do imperialismo e suas consequências para o desenvolvimento indiano. Antes de algumas considerações sobre o exposto, apresentamos o desenvolvimento indiano após sua independência, marcadamente pela presença do Estado, principalmente através de planos quinquenais em pleno sistema capitalista. Enfim, este trabalho aponta que, primeiramente, algumas hipóteses do Modo de Produção Asiático parecem encontrar lugar no caso indiano, como: caráter hidráulico, governo centralizador executando algumas obras de interesse público e a junção entre agricultura e manufatura. Segundo, o imperialismo britânico contribuiu para retardar o desenvolvimento do capitalismo moderno indiano. E por último, a presença do Estado indiano no desenvolvimento econômico e industrial.<br> / Abstract : This study aims to analyze the process of economic development and industrialization of India, from its formation socio-spatial, projects and developmental actions of character after independence in 1947 and the current stage of economic and industrial development of the country, consisting mainly of literature. Theoretically, we consider the Marxist category of Asian Mode of Production and category of Formation Socio-Spatial by Milton Santos. Besides these, the interpretation of Lenin on Imperialism and the works of Alice Amsden on the development of Asian countries in general and peripherals. We begin with a more theoretical Asian Mode of Production and category of Formation Socio-Spatial. Then treat imperialism and its impact on Indian development. Before some thoughts on the above, we present the development after Indian independence, markedly by the presence of the state, primarily through five-year plans in full capitalist system. Finally, this study shows that, first, some hypotheses of Asian Mode of Production seem to find a place in the Indian case, as hydraulic character, centralized government running some works of public interest and the junction between agriculture and manufacturing. Second, British imperialism contributed to retard the development of modern capitalism Indian. And finally, the presence of the Indian state in economic and industrial development.
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Acumulação socialista em Cuba : a herança da plantation na reforma agrária - 1959 a 1970 / Socialist accumulation in Cuba : the legacy of plantation in the agrarian reform - 1959-1970Vasconcelos, Joana Salem, 1987- 06 October 2013 (has links)
Orientador: Plínio Soares de Arruda Sampaio Júnior / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Economia / Made available in DSpace on 2018-08-23T03:19:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2013 / Resumo: A presente dissertação analisa a trajetória de transformações da estrutura agrária desencadeada pela revolução cubana em 1959, até a emblemática safra açucareira de 1970, quando toda sociedade se lançou no esforço de produção de 10 milhões de toneladas métricas de açúcar. Sustentamos que a revolução cubana promoveu um combate histórico contra o subdesenvolvimento, e as condições de sua reprodução: a plantation modernizada, a segregação social e a dependência externa. Em contraponto a essas condições, o igualitarismo e a soberania nacional foram erigidos como finalidades da revolução, articuladas ao projeto socialista de desenvolvimento. As reformas agrárias de 17 de maio de 1959 e de 10 de outubro de 1963 constituíram os motores das transformações revolucionárias. A estrutura agrária foi modificada essencialmente em três dimensões: o regime de propriedades, o regime de cultivos e o regime de trabalho. Nestas dimensões, os debates sobre a transição ao socialismo se entrelaçaram às polêmicas sobre as vias de superação do subdesenvolvimento. Reconstituímos as controvérsias sobre as novas formas econômicas da estrutura agrária e seus sujeitos sociais; analisamos as tensões entre a diversificação e a monocultura canavieira; discutimos as escolhas a respeito da estratégia de desenvolvimento baseada na agricultura; explicamos os condicionantes da permanência da especialização açucareira e suas relações com a nova inserção internacional de Cuba no bloco soviético. Ao final, buscamos expor as conquistas e os limites do projeto cubano de superação do subdesenvolvimento, que percorreu os estreitos caminhos históricos do possível / Abstract: This dissertation analyses the trajectory of the agrarian structure transformations triggered by the Cuban revolution in 1959, up to the iconic 1970 sugar harvest, when the whole society undertook the effort to produce 10 million metric tons of sugar. We hold that the Cuban revolution promoted a historic fight against underdevelopment and the conditions of its reproduction: the modernized plantation, the social segregation and the external dependence. In contrast to these conditions, egalitarianism and national sovereignty were erected as aims of the revolution, linked to the socialist development project. The agrarian reforms of May 17, 1959 and October 10, 1963 were the engines of revolutionary transformations. The agrarian structure was modified regarding three main dimensions: the landownership regime, the crops regime and the labor regime. In these dimensions, the debates about the transition to socialism intertwined with the polemics on the means of overcoming underdevelopment. We reconstitute the controversies over the new economic forms of agrarian structure; analyze the tensions between diversification and sugarcane monoculture; discuss the choices regarding the development strategy based on agriculture; explain the conditions of the sugar specialization permanence and its relations with the new international insertion of Cuba in the Soviet bloc. At the end, we seek to clarify the achievements and limits of the Cuban project for overcoming underdevelopment, which toured the narrow historical paths of possible / Mestrado / Historia Economica / Mestra em Desenvolvimento Econômico
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Dependência e superexploração : os limites das reflexões de Fernando Henrique Cardoso e Ruy Mauro Marini sobre a problemática do desenvolvimento dependente / Dependency and super-exploitation : the limits of Fernando Henrique Cardoso and Ruy Mauro Marini reflections on the problem of dependent developmentHadler, João Paulo de Toledo Camargo, 1981- 18 July 2013 (has links)
Orientador: Plínio de Arruda Sampaio Júnior / Tese (doutorado) ¿ Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Economia / Made available in DSpace on 2018-08-23T07:08:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2013 / Resumo: O objetivo da tese é avaliar em que medida a controvérsia entre Ruy Mauro Marini e Fernando Henrique Cardoso permite avançar na compreensão dos problemas do desenvolvimento em sociedades nacionais de origem colonial e posição periférica. Fernando Henrique Cardoso transforma a situação de dependência em fator positivo para o desenvolvimento das forças produtivas. Além disso, desvincula o desenvolvimento capitalista dependente da necessidade de reproduzir um regime de segregação social e formas particularmente extorsivas de exploração da força de trabalho. Dependência e segregação social deixam de serem problemas, do ponto de vista do desenvolvimento econômico. Assim, Cardoso nega a necessidade das revoluções democrática e nacional, isto é, a necessidade histórica de ruptura da dupla articulação - a situação de dependência e o regime de segregação social - como condição para que aquelas sociedades assumam o controle do próprio destino. Ruy Mauro Marini encontra a explicação para a necessidade de reprodução da dupla articulação nas próprias leis imanentes do modo de produção capitalista, em seu desenvolvimento desigual e contraditório em escala mundial. A perenidade de nossa situação de dependência e de um padrão de segregação social é entendida como problemas vinculados à própria lógica do capital, e não como problemas de formação. Por isso, Marini condiciona a superação da dupla articulação à supressão das próprias relações capitalistas de produção na periferia do sistema, por meio da revolução socialista, também fazendo desaparecer a necessidade histórica das revoluções nacional e democrática, como elos concretos da revolução brasileira. A possibilidade da reforma, em Cardoso, está assentada na superestimação da autonomia relativa da política, posto que esvaziada de uma análise de classe, que elucidasse o padrão de luta de classes no capitalismo brasileiro e, portanto, a forma pela qual se estabelecem os nexos necessários entre economia, sociedade e política, na situação concreta de uma formação social de passado colonial e escravista. Em Marini, a possibilidade - e necessidade - da revolução fica a depender da radicalização dos antagonismos de classe posta pela agudização de contradições gerais e abstratas entre capital e trabalho, ou seja, por uma lógica da acumulação independente da luta de classes concreta. À medida que não partem da consideração dos problemas de nossa sociedade colocados na perspectiva de sua formação histórica, as soluções propostas por Cardoso e Marini aos dilemas do capitalismo dependente são igualmente arbitrárias. Nossa intenção é oferecer uma contribuição para a retomada de um debate necessário, chamando a atenção para a importância e atualidade da perspectiva da formação nacional / Abstract: The aim of the thesis is to evaluate to what extent the controversy between Ruy Mauro Marini and Fernando Henrique Cardoso allows advance understanding of issues of development in national societies from colonial origin and peripheral position. Fernando Henrique Cardoso turns the situation of dependence on a positive factor for the development of productive forces. Furthermore, releasing the dependent capitalist development the need to reproduce a system of social segregation and particularly extortionate forms of exploitation of labor power. Dependence and social segregation are no longer issues from the point of view of economic development. Thus, Cardoso denies the need for national and democratic revolutions, that is, the historical need to break the double articulation - the situation of dependency and social segregation regime - as a condition for those companies take control of their own destiny. Ruy Mauro Marini finds the explanation for the need to play the double articulation in its own immanent laws of capitalist mode of production, in its contradictory and uneven development on a world scale. The continuity of our situation of dependency and a pattern of social segregation are understood as problems linked with the logic of capital, and not as formation problems. So Marini conditions overcoming the abolition of double articulation own capitalist relations of production in the periphery of the system through socialist revolution, also blurring the historical necessity of the national and democratic revolutions, such as concrete links of the Brazilian revolution. The possibility of reform in Cardoso, sits in an overestimation of the relative autonomy of politics, since emptied of a class analysis, to elucidate the pattern of class struggle in Brazilian capitalism and therefore the way in which the connections are established needed between the economy, society and politics, in the concrete situation of a social formation of colonial past and slavery. In Marini, the possibility - and necessity - of revolution is dependent on the radicalization of class contradictions posed by the worsening of general and abstract contradictions between capital and labor, i.e., by a logic of accumulation independent of the concrete class struggle. As we do not start from the consideration of the problems of our society placed in the perspective of its historical formation, the solutions proposed by Cardoso Marini and the dilemmas of dependent capitalism are equally arbitrary. Our intention is to offer a contribution to the recovery of a necessary debate, drawing attention to the importance and timeliness of the national formation perspective / Doutorado / Teoria Economica / Doutor em Ciências Econômicas
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