• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 10
  • Tagged with
  • 10
  • 10
  • 4
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
1

Estudo da interação de galectina-1 e mastócitos / Study of the interaction between Gal-1 and mast cell

Callejon, Daniel Roberto 06 June 2008 (has links)
A galectina-1 (Gal-1) pertence à uma família de proteínas ligantes de ?-galactosídeos e participa de vários processos biológicos, tais como a modulação da resposta inflamatória. Os mastócitos desempenham um importante papel em eventos inflamatórios e alérgicos. Entretanto, o impacto da Gal-1 na biologia dos mastócitos é pouco conhecido. Neste trabalho, foram analisados os aspectos morfológicos e funcionais de células RBL-2H3 tratadas com Gal-1. Além disso, foi investigado o efeito da ausência de Gal-1 endógena sobre a desgranulação in vivo. A avaliação da interação de Gal-1Texas-Red com células RBL-2H3, por citometria de fluxo, indicou que esta lectina ligou-se às superfícies dessas células de modo dose-dependente. A Gal-1 foi capaz de promover a exposição de fosfatidilserina (FS, um marcador de apoptose) nas superfícies dessas células por meio de reconhecimento de carboidratos. Entretanto, as células RBL-2H3 tratadas com Gal-1 não apresentaram apoptose e/ou necrose, como indicado pelos resultados obtidos dos ensaios de TUNEL, DNA laddering, hipodiploidia, citotoxicidade e microscopia eletrônica de transmissão. As análises de microscopia eletrônica de varredura e Differential Interference Contrast (DIC) de células tratadas com Gal-1 (10 µM-1 hora) indicaram que essa lectina induziu ondulações apenas nas porções apicais das membranas plasmáticas de células RBL-2H3. Além disso, a Gal-1 modulou negativamente a formação de ondulações nas superfícies de células RBL-2H3 estimuladas via Fc?RI. A distribuição de componentes de Lipid Rafts relacionados ao processo de ativação celular via Fc?RI (Lyn, LAT e GD1b) foi modificada pelo tratamento dessas células com Gal-1 (10 µM), por 1 hora. As células RBL-2H3 tratadas com Gal-1(10µM-45 minutos) apresentaram níveis de liberação da enzima ?-hexosaminidase (?-HEX) semelhantes ao do controle negativo, sugerindo que essa lectina não promove a desgranulação de células RBL-2H3. Por outro lado, a Gal-1 inibiu a desgranulação de células RBL-2H3 ativadas via Fc?RI. O valor máximo de inibição (80%) da liberação de ?-HEX foi atingido quando as células foram tratadas com 10 µM de Gal-1 por 24 horas. Este efeito inibitório não foi detectado quando as células foram tratadas com Gal-1 na presença de ?-D-Tiogalactopiranosídeo (TDG), quando estimuladas com ionóforo de cálcio ou tratadas com a forma monomérica da Gal-1. Os dados de microscopia confocal mostraram que os grânulos secretórios de células submetidas ao procedimento de estimulação via Fc?RI, foram fracamente marcados com o anticorpo AD1 e apresentaram uma distribuição citoplasmática difusa. Entretanto, células tratadas com Gal-1 (10 µM - 24 horas) e estimuladas via Fc?RI foram intensamente marcadas com anticorpo AD1 e mostraram um padrão perinuclear, como detectado em células não estimuladas. De modo interessante, camundongos deficientes para o gene de Gal-1 quando submetidos ao ensaio de anafilaxia passiva cutânea (PCA) apresentaram uma reação significativamente maior que os animais selvagens. Com base no conjunto de resultados obtidos sugere-se que a Gal-1 pode participar da homeostase de mastóctios sem provocar apoptose e/ou necrose dessas células. Além disso, a Gal-1 pode modular o processo de exocitose de mastócitos por meio das propriedades lectínica e de dimerização dessa proteína e esse efeito modulatório parece estar associado a eventos de sinalização celular anteriores ao influxo de cálcio. / Galectin-1 (Gal-1) belongs to a family of ?-galactoside-binding proteins and is involved in several biological processes, including modulation of the inflammatory response. Mast cells play a critical role in allergic and inflammatory events, however, little is known about the impact of Gal-1 on mast cell biology. In this study, we examined the role of Gal-1 in mast cell function using RBL-2H3 (Rat Basophilic Leukemia) and galectin-1 deficient mice. We report that Gal-1 recognized glycoconjugates on mast cells and this interaction promotes phosphatidylserine (PS) exposure in the absence of cell death or apoptosis. Morphological analysis of Gal-1-treated RBL-2H3 cells, by scanning electron microscopy and Differential Interference Contrast (DIC), indicated that Gal-1 induces modifications on cell membranes and modulation of ruffles formation on cell surface of stimulated RBL-2H3 cells. Interesting, Gal-1 treatment of RBL-2H3 cells, with or without stimulation, promotes alterations in the distribution of the components (Lyn, LAT and GD1b) of Lipid Rafts. Gal-1 did not promote degranulation on RBL-2H3 with or without prior sensitization with IgE. However, Gal-1 treatment inhibits the cell degranulation mediated by via Fc?RI and this effect was time and dose-dependent. Also, this inhibition was related to carbohydrate recognition domain and required Gal-1 dimerization. Importantly, confocal microscopy analysis showed that Gal-1 was distributed in cytoplasm close to secretory granules stained AD-1 antibody on RBL-2H3 with or without prior stimulation with Fc?RI. In addition, we found significantly increased passive cutaneous anaphylaxis reaction in Gal-1 deficient mice. The results demonstrated that Gal-1 may participate of homeostasis and exocytose in mast cells suggesting that Gal-1 can have important role in allergic and inflammatory process.
2

Estudo da modulação de funções efetoras de neutrófilos humanos por derivados cumarínicos: avaliação do efeito biológico sobre a produção de espécies reativas de oxigênio e a desgranulação / Study of modulation of human neutrophil effector functions by coumarin derivatives: evaluation of biological effect on reactive oxygen species production and degranulation

Fuzissaki, Carolina Nakau 06 November 2009 (has links)
Os neutrófilos são células fagocíticas do sistema imune inato com mecanismos especializados de digestão de patógenos, complexos imune e detritos celulares, que são mediados principalmente por espécies reativas de oxigênio (EROs) e enzimas proteolíticas. Entretanto, a ativação maciça de neutrófilos leva a uma liberação exacerbada de enzimas e EROs para o meio extracelular, o que pode ultrapassar a capacidade de defesa tecidual, composta por antioxidantes e antiproteinases, e lesar o tecido, bem como amplificar o processo inflamatório observado em algumas doenças inflamatórias, autoimunes e infecciosas. O envolvimento de neutrófilos na fisiopatologia de tais doenças tem atraído o interesse na pesquisa de novas substâncias com propriedades antioxidantes e imunomodulatórias. Neste trabalho, foi avaliado o efeito modulatório de onze derivados de cumarinas hidroxiladas e acetoxiladas sobre duas funções efetoras de neutrófilos humanos (produção de EROs e desgranulação), bem como a citotoxicidade dessas substâncias. Além disso, a relação estrutura-atividade foi analisada. Para tais investigações, o sangue venoso foi coletado de voluntários saudáveis e os neutrófilos foram isolados pelo método da gelatina. O metabolismo oxidativo dos neutrófilos foi desencadeado por zimosan opsonizado com soro humano normal (ZIops) ou forbol-12-miristato-13-acetato (PMA), e a resposta celular foi avaliada pelos ensaios de quimioluminescência dependente de lucigenina (QLluc) ou de luminol (QLlum). Para a realização desses ensaios, foram padronizadas as seguintes condições experimentais: concentração das sondas luminol e lucigenina; concentração do solvente dimetilsulfóxido; tempo de leitura da QLuc e QLlum. Posteriormente, a atividade antioxidante das cumarinas frente ao radical 2,2-difenil-1-picrilhidrazil (DPPH) foi avaliada espectrofotometricamente em 510 nm. Além disso, foi avaliado o efeito das cumarinas na desgranulação dos neutrófilos induzida por n-formil-metionil-leucil-fenilalanina (fMLP), utilizando-se a enzima elastase como marcador, bem como o efeito dessas substâncias na atividade da elastase liberada pelos neutrófilos. Ambos os ensaios foram realizados através da quantificação de p-nitroanilina liberada após a quebra de um substrato específico para essa enzima, em 405 nm. A toxicidade das cumarinas sobre os neutrófilos foi avaliada pela exclusão do azul de tripan e pela medida da liberação de lactato desidrogenase. Observou-se que, tanto para as células estimuladas por ZIops quanto por PMA: (i) a maioria das cumarinas inibiu a QLluc e a QLlum de maneira dependente da concentração, sendo que as mais ativas (C, D) possuíam grupos orto-diidroxi; (ii) quatro cumarinas (A, B, F, G) inibiram a QLluc, mas aumentaram a QLlum; (iii) a cumarina não-substituída (K) não teve efeito modulatório significativo sobre a QLlum ou QLluc; (iv) ordem de efeito inibitório das demais substâncias (E, H, I, J) foi dependente do número e posição dos grupos substituintes, bem como do tipo de sonda quimioluminescente (luminol ou lucigenina) e do estímulo utilizado. Verificou-se também que três cumarinas (C, D, H) tiveram atividade antioxidante significante frente ao radical livre DPPH. Além disso, quatro das substâncias avaliadas (A, B, E, G) inibiram a desgranulação dos neutrófilos, mas nenhuma delas (A - K) interferiu na atividade da elastase. A análise do conjunto de resultados obtidos sugere que o número e posição dos grupos hidroxil e acetil no esqueleto cumarínico foram importantes para a modulação do metabolismo oxidativo de neutrófilos humanos, sendo que, dependendo do tipo de EROs medida, tais características estruturais podem levar a um efeito anti- ou pró-oxidante. Além disso, o efeito modulatório das cumarinas sobre as funções efetoras dos neutrófilos foi dependente o tipo de estímulo utilizado, e não foi mediado pela toxicidade dessas substâncias, nas condições ensaiadas. Sendo assim, os resultados obtidos podem auxiliar no entendimento dos requisitos estruturais das cumarinas necessários para uma modulação eficiente das funções efetoras dos neutrófilos envolvidas em doenças inflamatórias. / Neutrophils are phagocytic cells from the innate immune system with highly developed mechanisms for intracellular digestion of pathogens, immune complexes and cell debris, which are mainly mediated by reactive oxygen species (EROs) and proteolytic enzymes. However, massive neutrophil activation lead to release of large amounts of enzymes and EROs to the extracellular milieu, that may overpower the tissue defense systems, composed of antioxidants and antiproteinases, and damage the tissue, as well as contribute to the amplification of the inflammatory process found in some inflammatory, autoimmune and infectious diseases. The involvement of neutrophils in the physiopathology of such diseases has attracted the interest in the search of new compounds with antioxidant and immunomodulatory properties. In this work, we evaluated the modulatory effect of eleven hydroxylated and acetoxylated coumarin derivatives in two effector functions of human neutrophils (EROs production and degranulation) as well as the cytotoxic effects of these compounds. In addition, the structure-activity relationship was analyzed. Venous blood was collected from healthy volunteers and neutrophils were isolated by the gelatin method to perform our experiments. The neutrophil oxidative metabolism was triggered by normal human serum-opsonized zymosan (ZIops) or phorbol-12-myristate-13-acetate (PMA), and the cellular response was evaluated by the lucigenin (QLluc)- or luminol (QLlum)-amplified chemiluminescence assays. In order to conduct this study, the following experimental conditions had to be established: concentration of the chemiluminescence probes luminol and lucigenin; concentration of the solvent dimethylsulfoxide; the QLluc and QLlum reaction time. Afterwards, the antioxidant activity against 2,2-diphenyl-1-picrylhydrazyl radical (DPPH) was evaluated spectrophotometrically at 510 nm. Moreover, the effect of coumarins in the n-formyl-metionyl-leucyl-phenylalanine (fMLP)-induced neutrophil degranulation was evaluated by using elastase as marker, and the effect of these compounds in the elastase activity were also evaluated. Both assays were performed by measuring the elastase-mediated p-nitroaniline release from a specific substrate (405 nm). Toxicity of coumarins to the neutrophils was evaluated by trypan blue exclusion and measurement of lactate dehydrogenase release. Considering both, ZIops and PMA-stimulated neutrophils, we observed that: (i) most of coumarins inhibited the QLluc and the QLlum in a concentration-dependent manner, being the orto-dihydroxylated (C, D) the most active ones; (ii) four coumarins (A, B, F, G) inhibited the QLluc but increased the QLlum; (iii) the unsubstituted coumarin (K) had no significant modulatory effect on QLlum or QLluc; (iv) the rank order of inhibitory effect among the other compounds (E, H, I, J) was dependent on the number and position of substituents, as well as the type of chemiluminescent probe (luminol or lucigenin) and stimulus used. In addition, we observed that three coumarins (C, D, H) had a significant antioxidant activity against DPPH, and four compounds (A, B, E, G) inhibited the neutrophil degranulation, but none of the tested coumarins (A - K) interfered in the elastase activity. Taken together, our results suggest that the number and position of the hydroxyl and acetyl groups in the coumarin moiety were important to modulate the human neutrophil oxidative metabolism. Depending on the type of EROs measured, such structural features can lead to an anti- or pro-oxidant effect. Furthermore, the modulatory effect of coumarins on the neutrophil effector functions was dependent on the type of stimulus used, but it was not mediated by toxicity of these compounds to the neutrophils, under the assessed conditions. Therefore, the results described herein may be helpful to understand the structural requirements of coumarins to reach an efficient modulation of the neutrophil effector functions involved in inflammatory diseases.
3

Estudo da interação de galectina-1 e mastócitos / Study of the interaction between Gal-1 and mast cell

Daniel Roberto Callejon 06 June 2008 (has links)
A galectina-1 (Gal-1) pertence à uma família de proteínas ligantes de ?-galactosídeos e participa de vários processos biológicos, tais como a modulação da resposta inflamatória. Os mastócitos desempenham um importante papel em eventos inflamatórios e alérgicos. Entretanto, o impacto da Gal-1 na biologia dos mastócitos é pouco conhecido. Neste trabalho, foram analisados os aspectos morfológicos e funcionais de células RBL-2H3 tratadas com Gal-1. Além disso, foi investigado o efeito da ausência de Gal-1 endógena sobre a desgranulação in vivo. A avaliação da interação de Gal-1Texas-Red com células RBL-2H3, por citometria de fluxo, indicou que esta lectina ligou-se às superfícies dessas células de modo dose-dependente. A Gal-1 foi capaz de promover a exposição de fosfatidilserina (FS, um marcador de apoptose) nas superfícies dessas células por meio de reconhecimento de carboidratos. Entretanto, as células RBL-2H3 tratadas com Gal-1 não apresentaram apoptose e/ou necrose, como indicado pelos resultados obtidos dos ensaios de TUNEL, DNA laddering, hipodiploidia, citotoxicidade e microscopia eletrônica de transmissão. As análises de microscopia eletrônica de varredura e Differential Interference Contrast (DIC) de células tratadas com Gal-1 (10 µM-1 hora) indicaram que essa lectina induziu ondulações apenas nas porções apicais das membranas plasmáticas de células RBL-2H3. Além disso, a Gal-1 modulou negativamente a formação de ondulações nas superfícies de células RBL-2H3 estimuladas via Fc?RI. A distribuição de componentes de Lipid Rafts relacionados ao processo de ativação celular via Fc?RI (Lyn, LAT e GD1b) foi modificada pelo tratamento dessas células com Gal-1 (10 µM), por 1 hora. As células RBL-2H3 tratadas com Gal-1(10µM-45 minutos) apresentaram níveis de liberação da enzima ?-hexosaminidase (?-HEX) semelhantes ao do controle negativo, sugerindo que essa lectina não promove a desgranulação de células RBL-2H3. Por outro lado, a Gal-1 inibiu a desgranulação de células RBL-2H3 ativadas via Fc?RI. O valor máximo de inibição (80%) da liberação de ?-HEX foi atingido quando as células foram tratadas com 10 µM de Gal-1 por 24 horas. Este efeito inibitório não foi detectado quando as células foram tratadas com Gal-1 na presença de ?-D-Tiogalactopiranosídeo (TDG), quando estimuladas com ionóforo de cálcio ou tratadas com a forma monomérica da Gal-1. Os dados de microscopia confocal mostraram que os grânulos secretórios de células submetidas ao procedimento de estimulação via Fc?RI, foram fracamente marcados com o anticorpo AD1 e apresentaram uma distribuição citoplasmática difusa. Entretanto, células tratadas com Gal-1 (10 µM - 24 horas) e estimuladas via Fc?RI foram intensamente marcadas com anticorpo AD1 e mostraram um padrão perinuclear, como detectado em células não estimuladas. De modo interessante, camundongos deficientes para o gene de Gal-1 quando submetidos ao ensaio de anafilaxia passiva cutânea (PCA) apresentaram uma reação significativamente maior que os animais selvagens. Com base no conjunto de resultados obtidos sugere-se que a Gal-1 pode participar da homeostase de mastóctios sem provocar apoptose e/ou necrose dessas células. Além disso, a Gal-1 pode modular o processo de exocitose de mastócitos por meio das propriedades lectínica e de dimerização dessa proteína e esse efeito modulatório parece estar associado a eventos de sinalização celular anteriores ao influxo de cálcio. / Galectin-1 (Gal-1) belongs to a family of ?-galactoside-binding proteins and is involved in several biological processes, including modulation of the inflammatory response. Mast cells play a critical role in allergic and inflammatory events, however, little is known about the impact of Gal-1 on mast cell biology. In this study, we examined the role of Gal-1 in mast cell function using RBL-2H3 (Rat Basophilic Leukemia) and galectin-1 deficient mice. We report that Gal-1 recognized glycoconjugates on mast cells and this interaction promotes phosphatidylserine (PS) exposure in the absence of cell death or apoptosis. Morphological analysis of Gal-1-treated RBL-2H3 cells, by scanning electron microscopy and Differential Interference Contrast (DIC), indicated that Gal-1 induces modifications on cell membranes and modulation of ruffles formation on cell surface of stimulated RBL-2H3 cells. Interesting, Gal-1 treatment of RBL-2H3 cells, with or without stimulation, promotes alterations in the distribution of the components (Lyn, LAT and GD1b) of Lipid Rafts. Gal-1 did not promote degranulation on RBL-2H3 with or without prior sensitization with IgE. However, Gal-1 treatment inhibits the cell degranulation mediated by via Fc?RI and this effect was time and dose-dependent. Also, this inhibition was related to carbohydrate recognition domain and required Gal-1 dimerization. Importantly, confocal microscopy analysis showed that Gal-1 was distributed in cytoplasm close to secretory granules stained AD-1 antibody on RBL-2H3 with or without prior stimulation with Fc?RI. In addition, we found significantly increased passive cutaneous anaphylaxis reaction in Gal-1 deficient mice. The results demonstrated that Gal-1 may participate of homeostasis and exocytose in mast cells suggesting that Gal-1 can have important role in allergic and inflammatory process.
4

Estudo da modulação de funções efetoras de neutrófilos humanos por derivados cumarínicos: avaliação do efeito biológico sobre a produção de espécies reativas de oxigênio e a desgranulação / Study of modulation of human neutrophil effector functions by coumarin derivatives: evaluation of biological effect on reactive oxygen species production and degranulation

Carolina Nakau Fuzissaki 06 November 2009 (has links)
Os neutrófilos são células fagocíticas do sistema imune inato com mecanismos especializados de digestão de patógenos, complexos imune e detritos celulares, que são mediados principalmente por espécies reativas de oxigênio (EROs) e enzimas proteolíticas. Entretanto, a ativação maciça de neutrófilos leva a uma liberação exacerbada de enzimas e EROs para o meio extracelular, o que pode ultrapassar a capacidade de defesa tecidual, composta por antioxidantes e antiproteinases, e lesar o tecido, bem como amplificar o processo inflamatório observado em algumas doenças inflamatórias, autoimunes e infecciosas. O envolvimento de neutrófilos na fisiopatologia de tais doenças tem atraído o interesse na pesquisa de novas substâncias com propriedades antioxidantes e imunomodulatórias. Neste trabalho, foi avaliado o efeito modulatório de onze derivados de cumarinas hidroxiladas e acetoxiladas sobre duas funções efetoras de neutrófilos humanos (produção de EROs e desgranulação), bem como a citotoxicidade dessas substâncias. Além disso, a relação estrutura-atividade foi analisada. Para tais investigações, o sangue venoso foi coletado de voluntários saudáveis e os neutrófilos foram isolados pelo método da gelatina. O metabolismo oxidativo dos neutrófilos foi desencadeado por zimosan opsonizado com soro humano normal (ZIops) ou forbol-12-miristato-13-acetato (PMA), e a resposta celular foi avaliada pelos ensaios de quimioluminescência dependente de lucigenina (QLluc) ou de luminol (QLlum). Para a realização desses ensaios, foram padronizadas as seguintes condições experimentais: concentração das sondas luminol e lucigenina; concentração do solvente dimetilsulfóxido; tempo de leitura da QLuc e QLlum. Posteriormente, a atividade antioxidante das cumarinas frente ao radical 2,2-difenil-1-picrilhidrazil (DPPH) foi avaliada espectrofotometricamente em 510 nm. Além disso, foi avaliado o efeito das cumarinas na desgranulação dos neutrófilos induzida por n-formil-metionil-leucil-fenilalanina (fMLP), utilizando-se a enzima elastase como marcador, bem como o efeito dessas substâncias na atividade da elastase liberada pelos neutrófilos. Ambos os ensaios foram realizados através da quantificação de p-nitroanilina liberada após a quebra de um substrato específico para essa enzima, em 405 nm. A toxicidade das cumarinas sobre os neutrófilos foi avaliada pela exclusão do azul de tripan e pela medida da liberação de lactato desidrogenase. Observou-se que, tanto para as células estimuladas por ZIops quanto por PMA: (i) a maioria das cumarinas inibiu a QLluc e a QLlum de maneira dependente da concentração, sendo que as mais ativas (C, D) possuíam grupos orto-diidroxi; (ii) quatro cumarinas (A, B, F, G) inibiram a QLluc, mas aumentaram a QLlum; (iii) a cumarina não-substituída (K) não teve efeito modulatório significativo sobre a QLlum ou QLluc; (iv) ordem de efeito inibitório das demais substâncias (E, H, I, J) foi dependente do número e posição dos grupos substituintes, bem como do tipo de sonda quimioluminescente (luminol ou lucigenina) e do estímulo utilizado. Verificou-se também que três cumarinas (C, D, H) tiveram atividade antioxidante significante frente ao radical livre DPPH. Além disso, quatro das substâncias avaliadas (A, B, E, G) inibiram a desgranulação dos neutrófilos, mas nenhuma delas (A - K) interferiu na atividade da elastase. A análise do conjunto de resultados obtidos sugere que o número e posição dos grupos hidroxil e acetil no esqueleto cumarínico foram importantes para a modulação do metabolismo oxidativo de neutrófilos humanos, sendo que, dependendo do tipo de EROs medida, tais características estruturais podem levar a um efeito anti- ou pró-oxidante. Além disso, o efeito modulatório das cumarinas sobre as funções efetoras dos neutrófilos foi dependente o tipo de estímulo utilizado, e não foi mediado pela toxicidade dessas substâncias, nas condições ensaiadas. Sendo assim, os resultados obtidos podem auxiliar no entendimento dos requisitos estruturais das cumarinas necessários para uma modulação eficiente das funções efetoras dos neutrófilos envolvidas em doenças inflamatórias. / Neutrophils are phagocytic cells from the innate immune system with highly developed mechanisms for intracellular digestion of pathogens, immune complexes and cell debris, which are mainly mediated by reactive oxygen species (EROs) and proteolytic enzymes. However, massive neutrophil activation lead to release of large amounts of enzymes and EROs to the extracellular milieu, that may overpower the tissue defense systems, composed of antioxidants and antiproteinases, and damage the tissue, as well as contribute to the amplification of the inflammatory process found in some inflammatory, autoimmune and infectious diseases. The involvement of neutrophils in the physiopathology of such diseases has attracted the interest in the search of new compounds with antioxidant and immunomodulatory properties. In this work, we evaluated the modulatory effect of eleven hydroxylated and acetoxylated coumarin derivatives in two effector functions of human neutrophils (EROs production and degranulation) as well as the cytotoxic effects of these compounds. In addition, the structure-activity relationship was analyzed. Venous blood was collected from healthy volunteers and neutrophils were isolated by the gelatin method to perform our experiments. The neutrophil oxidative metabolism was triggered by normal human serum-opsonized zymosan (ZIops) or phorbol-12-myristate-13-acetate (PMA), and the cellular response was evaluated by the lucigenin (QLluc)- or luminol (QLlum)-amplified chemiluminescence assays. In order to conduct this study, the following experimental conditions had to be established: concentration of the chemiluminescence probes luminol and lucigenin; concentration of the solvent dimethylsulfoxide; the QLluc and QLlum reaction time. Afterwards, the antioxidant activity against 2,2-diphenyl-1-picrylhydrazyl radical (DPPH) was evaluated spectrophotometrically at 510 nm. Moreover, the effect of coumarins in the n-formyl-metionyl-leucyl-phenylalanine (fMLP)-induced neutrophil degranulation was evaluated by using elastase as marker, and the effect of these compounds in the elastase activity were also evaluated. Both assays were performed by measuring the elastase-mediated p-nitroaniline release from a specific substrate (405 nm). Toxicity of coumarins to the neutrophils was evaluated by trypan blue exclusion and measurement of lactate dehydrogenase release. Considering both, ZIops and PMA-stimulated neutrophils, we observed that: (i) most of coumarins inhibited the QLluc and the QLlum in a concentration-dependent manner, being the orto-dihydroxylated (C, D) the most active ones; (ii) four coumarins (A, B, F, G) inhibited the QLluc but increased the QLlum; (iii) the unsubstituted coumarin (K) had no significant modulatory effect on QLlum or QLluc; (iv) the rank order of inhibitory effect among the other compounds (E, H, I, J) was dependent on the number and position of substituents, as well as the type of chemiluminescent probe (luminol or lucigenin) and stimulus used. In addition, we observed that three coumarins (C, D, H) had a significant antioxidant activity against DPPH, and four compounds (A, B, E, G) inhibited the neutrophil degranulation, but none of the tested coumarins (A - K) interfered in the elastase activity. Taken together, our results suggest that the number and position of the hydroxyl and acetyl groups in the coumarin moiety were important to modulate the human neutrophil oxidative metabolism. Depending on the type of EROs measured, such structural features can lead to an anti- or pro-oxidant effect. Furthermore, the modulatory effect of coumarins on the neutrophil effector functions was dependent on the type of stimulus used, but it was not mediated by toxicity of these compounds to the neutrophils, under the assessed conditions. Therefore, the results described herein may be helpful to understand the structural requirements of coumarins to reach an efficient modulation of the neutrophil effector functions involved in inflammatory diseases.
5

Fc?R e CR3 no lúpus eritematoso sistêmico: variantes polimórficas e sua influência na fagocitose e desgranulação dos neutrófilos / Fc?R and CR in systemic lupus erythematosus: polimorphisms and their influence in the phagocytosis and degranulation of neutrophils

Ferreira, Isabel Cristina Costa Vigato 02 August 2012 (has links)
O lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma doença autoimune e a suscetibilidade às infecções está associada as suas anormalidades imunológicas e a sua terapia imunossupressora e citotóxica. Dentre as alterações que predispõem às infecções no LES estão anormalidades moleculares e funcionais dos neutrófilos: clearance e fagocitose ineficientes de imunocomplexos (IC) e bactérias, neutropenia, defeitos na quimiotaxia, redução do burst oxidativo e redução da expressão de receptores para IgG (Fc?R) e para complemento (CR). Além disso, os polimorfismos genéticos dos Fc?R têm sido associados com as disfunções imunes do LES. Os Fc?R são importantes mediadores das funções efetoras do neutrófilo e atuam em sinergismo com os CR (CR1 e CR3). O polimorfismo dos genes Fc?RIIA e Fc?RIIIB determina a expressão de variantes alélicas com diferenças funcionais, as quais podem influenciar as respostas biológicas e a suscetibilidade e o prognóstico das doenças infecciosas. Em particular, o alótipo Fc?RIIa-R131, tem menor afinidade para a IgG2, o que resulta em prejuízo na fagocitose mediada por esta imunoglobulina. A IgG2 é essencial contra bactérias encapsuladas e os pneumococos são responsáveis por 6-18% das infecções bacterianas no LES. O objetivo deste estudo foi investigar a influência dos polimorfismos genéticos dos Fc?R na fagocitose e desgranulação dos neutrófilos, associados ao polimorfismo do CR3, e à ocorrência de infecções bacterianas no LES. Os genótipos foram determinados por reações da polimerase em cadeia para os polimorfismos das variantes alélicas; a fagocitose e desgranulação foram estimuladas por IC contendo IgG (IC-IgG) e por IC-IgG e complemento (IC-IgG/SHN); a fagocitose de IC por neutrófilos e a expressão dos Fc?R e CR3 foram avaliadas por citometria de fluxo; e a desgranulação dos neutrófilos estimulada por IC foi medida pela liberação de elastase e lisozima. Os resultados mostraram: maior frequência para o genótipo R-131 no LES; associação do genótipo HNA-4a negativo para o CR3 com a suscetibilidade para o LES e associação do HNA-4a positivo com proteção; fagocitose menor em neutrófilos de pacientes com LES com genótipo HR-131 comparados aos neutrófilos do grupo controle com genótipo R-131 (IC-IgG e IC-IgG/SHN); no polimorfismo do Fc?RIIIb, a fagocitose e a lisozima foram menores em neutrófilos de pacientes com LES com genótipo HNA-1b e maior para HNA-1a/1b comparados aos controles com os respectivos genótipos (IC-IgG/SHN); a ocorrência de infecções foi mais frequentemente associada à presença do alelo R-131 e HNA-1b; nenhuma diferença foi observada para o polimorfismo HNA-4a do CR3, bem como para e elastase. Este estudo contribui para o entendimento das anormalidades nas funções dos neutrófilos no LES e para a identificação de indivíduos, cujo polimorfismo dos Fc?R e CR3 possa conferir suscetibilidade ou proteção às infecções. / Systemic lupus erythematosus (SLE) is an autoimmune disease in which disease-related and genetic factors and immunosuppressive and cytotoxic therapies all contribute to an increased susceptibility to infections. Factors predisposing to infection include defects in chemotaxis, abnormalities in neutrophil phagocytic activity, decreased immune complex (IC) and bacteria clearance, neutropenia, reduced oxidative burst, abnormalities in the expression of Fc?R (Fc?R) and complement (CR) receptors. Recent data have provided evidence that genetic polymorphism of Fc?R is associated with immune abnormalities and risk to development of SLE. Fc?R can mediate neutrophil effector functions and play a synergistic action with CR. Fc?RIIa and Fc?RIIIb display functionally relevant genetic polymorphisms, which allelic variants can influence the biological responses and the susceptibility to and course of infectious diseases. In particular, the presence of the Fc?RIIa-R131 allotype results in lower affinity binding to IgG2, a subclass of IgG specific for encapsulated bacteria. Since pneumococci accounts for 6-18% of all bacterial infections in SLE, the R131 allele can be relevant as a risk factor for infections. The aim of this study was to investigate the influence of the Fc?R polymorphisms on the phagocytosis and degranulation of neutrophils, associated with CR3 polymorphism, and bacterial infections in SLE. Genotypes were determined by polymerase chain reactions for the polymorphisms of the allelic variants; the phagocytosis and the degranulation were stimulated with IC-containing IgG (IC-IgG) and IC-IgG and complement (IC-IgG/NHS); the phagocytosis of IC by neutrophils and expression of Fc?R and CR3 were evaluated by flow cytometry, and degranulation of neutrophils stimulated with IC was measured by the release of lysozyme and elastase. The results showed a higher frequency for the genotype R-131 in SLE and association of genotype HNA-4a negative for the CR3 with susceptibility to SLE and association of HNA-4a with protection; the phagocytosis was lower in neutrophils from patients with SLE with HR-131 genotype than those in neutrophils from control group with genotype R-131 (IC-IgG and IC-IgG/NHS); in the Fc?RIIIb polymorphism, the phagocytosis and lysozyme were lower in neutrophils from patients with SLE with genotype HNA-1b and higher for HNA-1a/1b than those controls with the respective genotypes (IC-IgG/NHS); the occurrence of infections was more frequently associated with the presence of the allele R-131 and HNA-1b; no difference was observed for polymorphism HNA-4a of the CR3, neither for elastase. This study can contribute for the understanding of neutrophil abnormalities in SLE and identifying genetic markers that would predict patients Who are at high risk for infections.
6

Efeitos da MT-I, uma fosfolipase A2, isolada do veneno de Bothrops asper em mastócitos: ativação e sinalização intracelular envolvida na desgranulação. / Effects of MT-I, a phospholipase A2 isolated from Bothrops asper venom, on mast cells: activation and intracellular signaling involved in degranulation.

Sampaio, Marlos Cortez 09 June 2015 (has links)
Os efeitos da MT-I, uma fosfolipase A2 isolada do veneno de Bothrops asper (VBa), foram avaliados em mastócitos (MC) em cultura, quanto à: i) desgranulação e liberação de prostaglandina E2 (PGE2); ii) papel da atividade catalítica na desgranulação; iii) papel da PLD, PLC, cPLA2, iPLA2, PI3K, MAPK, PKC, PTK, ERK1/2, Junk, Gαi, Gαq e do cálcio na desgranulação; iv) expressão gênica de citocinas Th1 e Th2, e v) alterações ultraestruturais em MC. Os resultados mostraram que a MT-I, em concentrações não citotóxicas, causou a desgranulação de MC. Este efeito foi parcialmente dependente da atividade catalítica e dependente da cPLA2, PLC, PLD e PI3K, mas não da iPLA2, ERK1/2, p38MAPK, PKC, MEK, Junk, Gαi e Gαq. O cálcio intra e extracelular (CRAC e LTCC) estão envolvidos neste efeito da MT-I. Ainda, a MT-I induziu a síntese e liberação da PGE2, expressão de genes de citocinas Th1 e Th2, aumento do número de vesículas citoplasmáticas e de endocitose dependente de clatrina. O VBa também causou a desgranulação de MC sugerindo que a MT-I é relevante para este efeito. / The effects of Myotoxin-I (MT-I), a phospholipase A2 (PLA2) from Bothrops asper venom (BaV) in cultured mast cells (MC) were evaluated focusing: i) degranulation and prostaglandin E2 (PGE2) release; ii) role of PLA2 catalytic activity in degranulation; iii) role of PLD and PLC, cPLA2 and iPLA2, PI3K, MAPK, PKC, PTK, ERK1/2, Junk, Gαi and Gαq protein and calcium in degranulation; iv) gene expression of Th1 and Th2 cytokines, and v) MC ultrastructural alterations. Results showed that MT-I, at non-cytotoxic concentrations, caused MC degranulation. This effect was partially dependent on its catalytic activity and dependent on cPLA2, PLC, PLD and PI3K, but not iPLA2, ERK1/2, p38MAPK, PKC, MEK, Junk, Gαi nor Gαq. Both intra and extracellular calcium (CRAC and LTCC) are involved in MT-I-induced degranulation. Furthermore, MT-I induced synthesis and release of PGE2, gene expression of Th1 and Th2 cytokines, increased numbers of cytoplasmic vesicles and clathrin-dependent endocytosis. BaV also caused MC degranulation suggesting that MT-I is relevant for this effect.
7

Fc?R e CR3 no lúpus eritematoso sistêmico: variantes polimórficas e sua influência na fagocitose e desgranulação dos neutrófilos / Fc?R and CR in systemic lupus erythematosus: polimorphisms and their influence in the phagocytosis and degranulation of neutrophils

Isabel Cristina Costa Vigato Ferreira 02 August 2012 (has links)
O lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma doença autoimune e a suscetibilidade às infecções está associada as suas anormalidades imunológicas e a sua terapia imunossupressora e citotóxica. Dentre as alterações que predispõem às infecções no LES estão anormalidades moleculares e funcionais dos neutrófilos: clearance e fagocitose ineficientes de imunocomplexos (IC) e bactérias, neutropenia, defeitos na quimiotaxia, redução do burst oxidativo e redução da expressão de receptores para IgG (Fc?R) e para complemento (CR). Além disso, os polimorfismos genéticos dos Fc?R têm sido associados com as disfunções imunes do LES. Os Fc?R são importantes mediadores das funções efetoras do neutrófilo e atuam em sinergismo com os CR (CR1 e CR3). O polimorfismo dos genes Fc?RIIA e Fc?RIIIB determina a expressão de variantes alélicas com diferenças funcionais, as quais podem influenciar as respostas biológicas e a suscetibilidade e o prognóstico das doenças infecciosas. Em particular, o alótipo Fc?RIIa-R131, tem menor afinidade para a IgG2, o que resulta em prejuízo na fagocitose mediada por esta imunoglobulina. A IgG2 é essencial contra bactérias encapsuladas e os pneumococos são responsáveis por 6-18% das infecções bacterianas no LES. O objetivo deste estudo foi investigar a influência dos polimorfismos genéticos dos Fc?R na fagocitose e desgranulação dos neutrófilos, associados ao polimorfismo do CR3, e à ocorrência de infecções bacterianas no LES. Os genótipos foram determinados por reações da polimerase em cadeia para os polimorfismos das variantes alélicas; a fagocitose e desgranulação foram estimuladas por IC contendo IgG (IC-IgG) e por IC-IgG e complemento (IC-IgG/SHN); a fagocitose de IC por neutrófilos e a expressão dos Fc?R e CR3 foram avaliadas por citometria de fluxo; e a desgranulação dos neutrófilos estimulada por IC foi medida pela liberação de elastase e lisozima. Os resultados mostraram: maior frequência para o genótipo R-131 no LES; associação do genótipo HNA-4a negativo para o CR3 com a suscetibilidade para o LES e associação do HNA-4a positivo com proteção; fagocitose menor em neutrófilos de pacientes com LES com genótipo HR-131 comparados aos neutrófilos do grupo controle com genótipo R-131 (IC-IgG e IC-IgG/SHN); no polimorfismo do Fc?RIIIb, a fagocitose e a lisozima foram menores em neutrófilos de pacientes com LES com genótipo HNA-1b e maior para HNA-1a/1b comparados aos controles com os respectivos genótipos (IC-IgG/SHN); a ocorrência de infecções foi mais frequentemente associada à presença do alelo R-131 e HNA-1b; nenhuma diferença foi observada para o polimorfismo HNA-4a do CR3, bem como para e elastase. Este estudo contribui para o entendimento das anormalidades nas funções dos neutrófilos no LES e para a identificação de indivíduos, cujo polimorfismo dos Fc?R e CR3 possa conferir suscetibilidade ou proteção às infecções. / Systemic lupus erythematosus (SLE) is an autoimmune disease in which disease-related and genetic factors and immunosuppressive and cytotoxic therapies all contribute to an increased susceptibility to infections. Factors predisposing to infection include defects in chemotaxis, abnormalities in neutrophil phagocytic activity, decreased immune complex (IC) and bacteria clearance, neutropenia, reduced oxidative burst, abnormalities in the expression of Fc?R (Fc?R) and complement (CR) receptors. Recent data have provided evidence that genetic polymorphism of Fc?R is associated with immune abnormalities and risk to development of SLE. Fc?R can mediate neutrophil effector functions and play a synergistic action with CR. Fc?RIIa and Fc?RIIIb display functionally relevant genetic polymorphisms, which allelic variants can influence the biological responses and the susceptibility to and course of infectious diseases. In particular, the presence of the Fc?RIIa-R131 allotype results in lower affinity binding to IgG2, a subclass of IgG specific for encapsulated bacteria. Since pneumococci accounts for 6-18% of all bacterial infections in SLE, the R131 allele can be relevant as a risk factor for infections. The aim of this study was to investigate the influence of the Fc?R polymorphisms on the phagocytosis and degranulation of neutrophils, associated with CR3 polymorphism, and bacterial infections in SLE. Genotypes were determined by polymerase chain reactions for the polymorphisms of the allelic variants; the phagocytosis and the degranulation were stimulated with IC-containing IgG (IC-IgG) and IC-IgG and complement (IC-IgG/NHS); the phagocytosis of IC by neutrophils and expression of Fc?R and CR3 were evaluated by flow cytometry, and degranulation of neutrophils stimulated with IC was measured by the release of lysozyme and elastase. The results showed a higher frequency for the genotype R-131 in SLE and association of genotype HNA-4a negative for the CR3 with susceptibility to SLE and association of HNA-4a with protection; the phagocytosis was lower in neutrophils from patients with SLE with HR-131 genotype than those in neutrophils from control group with genotype R-131 (IC-IgG and IC-IgG/NHS); in the Fc?RIIIb polymorphism, the phagocytosis and lysozyme were lower in neutrophils from patients with SLE with genotype HNA-1b and higher for HNA-1a/1b than those controls with the respective genotypes (IC-IgG/NHS); the occurrence of infections was more frequently associated with the presence of the allele R-131 and HNA-1b; no difference was observed for polymorphism HNA-4a of the CR3, neither for elastase. This study can contribute for the understanding of neutrophil abnormalities in SLE and identifying genetic markers that would predict patients Who are at high risk for infections.
8

Efeitos da MT-I, uma fosfolipase A2, isolada do veneno de Bothrops asper em mastócitos: ativação e sinalização intracelular envolvida na desgranulação. / Effects of MT-I, a phospholipase A2 isolated from Bothrops asper venom, on mast cells: activation and intracellular signaling involved in degranulation.

Marlos Cortez Sampaio 09 June 2015 (has links)
Os efeitos da MT-I, uma fosfolipase A2 isolada do veneno de Bothrops asper (VBa), foram avaliados em mastócitos (MC) em cultura, quanto à: i) desgranulação e liberação de prostaglandina E2 (PGE2); ii) papel da atividade catalítica na desgranulação; iii) papel da PLD, PLC, cPLA2, iPLA2, PI3K, MAPK, PKC, PTK, ERK1/2, Junk, Gαi, Gαq e do cálcio na desgranulação; iv) expressão gênica de citocinas Th1 e Th2, e v) alterações ultraestruturais em MC. Os resultados mostraram que a MT-I, em concentrações não citotóxicas, causou a desgranulação de MC. Este efeito foi parcialmente dependente da atividade catalítica e dependente da cPLA2, PLC, PLD e PI3K, mas não da iPLA2, ERK1/2, p38MAPK, PKC, MEK, Junk, Gαi e Gαq. O cálcio intra e extracelular (CRAC e LTCC) estão envolvidos neste efeito da MT-I. Ainda, a MT-I induziu a síntese e liberação da PGE2, expressão de genes de citocinas Th1 e Th2, aumento do número de vesículas citoplasmáticas e de endocitose dependente de clatrina. O VBa também causou a desgranulação de MC sugerindo que a MT-I é relevante para este efeito. / The effects of Myotoxin-I (MT-I), a phospholipase A2 (PLA2) from Bothrops asper venom (BaV) in cultured mast cells (MC) were evaluated focusing: i) degranulation and prostaglandin E2 (PGE2) release; ii) role of PLA2 catalytic activity in degranulation; iii) role of PLD and PLC, cPLA2 and iPLA2, PI3K, MAPK, PKC, PTK, ERK1/2, Junk, Gαi and Gαq protein and calcium in degranulation; iv) gene expression of Th1 and Th2 cytokines, and v) MC ultrastructural alterations. Results showed that MT-I, at non-cytotoxic concentrations, caused MC degranulation. This effect was partially dependent on its catalytic activity and dependent on cPLA2, PLC, PLD and PI3K, but not iPLA2, ERK1/2, p38MAPK, PKC, MEK, Junk, Gαi nor Gαq. Both intra and extracellular calcium (CRAC and LTCC) are involved in MT-I-induced degranulation. Furthermore, MT-I induced synthesis and release of PGE2, gene expression of Th1 and Th2 cytokines, increased numbers of cytoplasmic vesicles and clathrin-dependent endocytosis. BaV also caused MC degranulation suggesting that MT-I is relevant for this effect.
9

Validação do Teste de ativação de basófilos no diagnóstico de reações de hipersensibilidade a anti-inflamatórios não esteroidais / Validation of basophil activation test for the diagnosis of hypersensitivity reactions to nonsteroidal antiinflammatory drugs

Misumi, Denise Shimbo 10 May 2013 (has links)
Introdução: Atualmente, o diagnóstico das reações de hipersensibilidade a anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs) baseia-se na história relatada pelo paciente e, em determinados casos, é realizado o Teste de Provocação. Todavia, este teste pode expor os pacientes a riscos graves, inclusive anafilaxia. Em busca de ferramenta mais segura, tem-se estudado o Teste de Ativação de Basófilos (BAT). Trata-se de um teste in vitro, no qual é possível testar diversos estímulos em uma única amostra de sangue, avaliando a ativação dos basófilos (indicativo de reação de hipersensibilidade), através do aumento da expressão de moléculas na superfície desses leucócitos, como o CD63. Objetivo: Padronizar e validar o BAT para ácido acetilsalicílico (AAS), diclofenaco, dipirona e paracetamol em pacientes com hipersensibilidade a AINEs. Metodologia: Participaram 20 (testados com os quatro AINEs) + 33 (testados somente com AAS) pacientes atendidos no Serviço de Imunologia Clínica e Alergia do HCFMUSP, que apresentaram manifestações cutâneas em até 24 horas após exposição a um ou múltiplos AINEs, bem como 13 (quatro AINEs) + 26 (AAS) controles. A técnica consistiu em incubar sangue total com os AINEs já mencionados e, depois, marcar as amostras com anticorpos monoclonais (CD45, anti-IgE e CD63) para posterior leitura por citometria de fluxo. Os resultados obtidos foram comparados com as histórias clínicas e os testes de provocação oral, quando realizados. Resultados: Utilizando os critérios de positividade do BAT empregados na literatura (isto é, porcentagem de CD45+IgE+highCD63+ e índice de estimulação), a sensibilidade e a especificidade variaram de acordo com o AINE: para ácido acetilsalicílico foram 75,0% e 16,7%, respectivamente, diclofenaco, 100% e 0%, dipirona, 23,5% e 66,7%, paracetamol, 40,0% e 42,9%. Após a realização de curvas dose-resposta e tempo-resposta somente com AAS, foi encontrado novo critério de positividade: média de intensidade de fluorescência (MFI) menor do que 6575 representava BAT positivo; com isso, os valores de sensibilidade e especificidade foram: 84,4% e 34,6%, respectivamente. O BAT foi mais sensível em pacientes cuja última reação ocorreu há menos de um ano da data de execução do BAT (93,7%). Conclusão: Devido aos baixos valores de sensibilidade e/ou especificidade, não foi possível padronizar e, por conseguinte, validar o BAT para ácido acetilsalicílico, diclofenaco, dipirona e paracetamol. / Introduction: Currently, the diagnosis of nonsteroidal antiinflammatory drugs (NSAIDs) hypersensivitity is based on patients´ clinical history and drug provocation tests, which are done in selected cases. Nevertheless, this test may expose patients to severe risks, including anaphylaxis. Looking for a safer tool, Basophil Activation Test (BAT) for allergy diagnosis has been studied in the last years. It is an in vitro method where a wide variety of stimuli can be tested, incubating them with the patient\'s blood sample, and observing basophil activation (indication of hypersensitivity) through upregulation of CD63 (or other basophil activation markers) on this leucocyte\'s membrane. Objective: To standardize and validate BAT stimulated with acetylsalicylic acid (ASA), diclophenac, dipyrone and paracetamol in NSAID hypersensitive patients. Methods: Patients which reported immediate reactions (less than 24 hours) after exposure to one or multiple NSAIDs, with cutaneous symptoms were enrolled from Clinical Immunology and Allergy outpatient clinic from HC-FMUSP. BAT with the four NSAIDs was tested on 20 patients and 13 controls and BAT with ASA only, on 33 patients and 26 controls. BAT consisted of incubating whole blood with NSAIDs, then triple-labeled with monoclonal antibodies (CD45, anti-IgE, CD63) for analysis by flow cytometry. BAT results were compared to clinical history and oral provocation tests, when available. Results: According to literature\'s positivity criteria (percentage of CD45+IgE+highCD63+ and stimulation index), sensitivity and specificity varied according to the NSAID tested: for ASA was 75.0% and 16.7% respectively, diclophenac, 100.0% and 0.0%, dipyrone, 23.5% and 66.7%, paracetamol, 40.0% and 42.9%. A new positivity criterion was possible to be defined after further dose-response and time-response curves only for ASA: Mean Fluorescence Intensity lower than 6575 (positive BAT). Accordingly, new sensitivity and specificity for BAT in ASA hypersensitivity were 84,4% and 34,6%. Patients that presented the last reaction in the last year were more likely to present a positive BAT (93.7%). Conclusion: Due to low values for sensitivity and/or specificity, it was not possible to standardize and validate BAT for ASA, diclophenac, dipyrone and paracetamol.
10

Validação do Teste de ativação de basófilos no diagnóstico de reações de hipersensibilidade a anti-inflamatórios não esteroidais / Validation of basophil activation test for the diagnosis of hypersensitivity reactions to nonsteroidal antiinflammatory drugs

Denise Shimbo Misumi 10 May 2013 (has links)
Introdução: Atualmente, o diagnóstico das reações de hipersensibilidade a anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs) baseia-se na história relatada pelo paciente e, em determinados casos, é realizado o Teste de Provocação. Todavia, este teste pode expor os pacientes a riscos graves, inclusive anafilaxia. Em busca de ferramenta mais segura, tem-se estudado o Teste de Ativação de Basófilos (BAT). Trata-se de um teste in vitro, no qual é possível testar diversos estímulos em uma única amostra de sangue, avaliando a ativação dos basófilos (indicativo de reação de hipersensibilidade), através do aumento da expressão de moléculas na superfície desses leucócitos, como o CD63. Objetivo: Padronizar e validar o BAT para ácido acetilsalicílico (AAS), diclofenaco, dipirona e paracetamol em pacientes com hipersensibilidade a AINEs. Metodologia: Participaram 20 (testados com os quatro AINEs) + 33 (testados somente com AAS) pacientes atendidos no Serviço de Imunologia Clínica e Alergia do HCFMUSP, que apresentaram manifestações cutâneas em até 24 horas após exposição a um ou múltiplos AINEs, bem como 13 (quatro AINEs) + 26 (AAS) controles. A técnica consistiu em incubar sangue total com os AINEs já mencionados e, depois, marcar as amostras com anticorpos monoclonais (CD45, anti-IgE e CD63) para posterior leitura por citometria de fluxo. Os resultados obtidos foram comparados com as histórias clínicas e os testes de provocação oral, quando realizados. Resultados: Utilizando os critérios de positividade do BAT empregados na literatura (isto é, porcentagem de CD45+IgE+highCD63+ e índice de estimulação), a sensibilidade e a especificidade variaram de acordo com o AINE: para ácido acetilsalicílico foram 75,0% e 16,7%, respectivamente, diclofenaco, 100% e 0%, dipirona, 23,5% e 66,7%, paracetamol, 40,0% e 42,9%. Após a realização de curvas dose-resposta e tempo-resposta somente com AAS, foi encontrado novo critério de positividade: média de intensidade de fluorescência (MFI) menor do que 6575 representava BAT positivo; com isso, os valores de sensibilidade e especificidade foram: 84,4% e 34,6%, respectivamente. O BAT foi mais sensível em pacientes cuja última reação ocorreu há menos de um ano da data de execução do BAT (93,7%). Conclusão: Devido aos baixos valores de sensibilidade e/ou especificidade, não foi possível padronizar e, por conseguinte, validar o BAT para ácido acetilsalicílico, diclofenaco, dipirona e paracetamol. / Introduction: Currently, the diagnosis of nonsteroidal antiinflammatory drugs (NSAIDs) hypersensivitity is based on patients´ clinical history and drug provocation tests, which are done in selected cases. Nevertheless, this test may expose patients to severe risks, including anaphylaxis. Looking for a safer tool, Basophil Activation Test (BAT) for allergy diagnosis has been studied in the last years. It is an in vitro method where a wide variety of stimuli can be tested, incubating them with the patient\'s blood sample, and observing basophil activation (indication of hypersensitivity) through upregulation of CD63 (or other basophil activation markers) on this leucocyte\'s membrane. Objective: To standardize and validate BAT stimulated with acetylsalicylic acid (ASA), diclophenac, dipyrone and paracetamol in NSAID hypersensitive patients. Methods: Patients which reported immediate reactions (less than 24 hours) after exposure to one or multiple NSAIDs, with cutaneous symptoms were enrolled from Clinical Immunology and Allergy outpatient clinic from HC-FMUSP. BAT with the four NSAIDs was tested on 20 patients and 13 controls and BAT with ASA only, on 33 patients and 26 controls. BAT consisted of incubating whole blood with NSAIDs, then triple-labeled with monoclonal antibodies (CD45, anti-IgE, CD63) for analysis by flow cytometry. BAT results were compared to clinical history and oral provocation tests, when available. Results: According to literature\'s positivity criteria (percentage of CD45+IgE+highCD63+ and stimulation index), sensitivity and specificity varied according to the NSAID tested: for ASA was 75.0% and 16.7% respectively, diclophenac, 100.0% and 0.0%, dipyrone, 23.5% and 66.7%, paracetamol, 40.0% and 42.9%. A new positivity criterion was possible to be defined after further dose-response and time-response curves only for ASA: Mean Fluorescence Intensity lower than 6575 (positive BAT). Accordingly, new sensitivity and specificity for BAT in ASA hypersensitivity were 84,4% and 34,6%. Patients that presented the last reaction in the last year were more likely to present a positive BAT (93.7%). Conclusion: Due to low values for sensitivity and/or specificity, it was not possible to standardize and validate BAT for ASA, diclophenac, dipyrone and paracetamol.

Page generated in 0.066 seconds