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Aquém do masoquismoPietro, Vilcélia Di 26 August 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-08-26 / This dissertation problematizes the notion of Masochism, opening it up to other
meanings beyond its pathological enclosure. We affirm that Sacher-Masoch, as an
artist, uses eroticism and sensuality in order to positively transgress a reality that
does not satisfy him, thus producing other realities. He uses the contract, law, and
humor in order to depersonalize his characters through the composition and shaping
of different forms of subjectivity. Sacher-Masoch creates procedures, both in his life
and work, whose power dilutes established forms. In order to illustrate the unfolding
of Masochism as a creative field, we use Deleuze s theoretical perspective, Sacher-
Masoch s biography, and his literary production. Deleuze performs a re-reading of
Freudian Masochism and inflects it: he reevaluates the psychological dynamic, brings
new understanding to assemblages of desire, and problematizes the complexity of
subjective configurations / Essa dissertação problematiza a noção de masoquismo, abrindo-o a outros sentidos
para além de sua clausura patológica. Afirmamos Sacher-Masoch como artista que
usa o erotismo e sensualidade para transgredir positivamente uma realidade que
não o satisfaz, produzindo outras realidades. Utiliza o contrato, a lei, o humor,
despersonalizando seus personagens na composição e modelagem de diferentes
formas de subjetividade. Sacher-Masoch cria procedimentos, tanto em sua vida
como em suas obras, cuja potência dilui formas instituídas. Para ilustrar o
desdobramento do masoquismo como campo criativo, utilizamos a perspectiva
teórica de Deleuze, a biografia de Sacher-Masoch e sua produção literária. Deleuze
faz uma releitura do masoquismo freudiano e o inflete: reavalia a dinâmica psíquica,
traz novas compreensões para os agenciamentos de desejo, problematiza a
complexidade das configurações subjetivas
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A formação do artista: conjunções e disjunções entre arte e educação / The education of the artist: conjunctions and disjunctions between art and educationHonorato, Cayo 06 June 2011 (has links)
A formação do artista denomina, neste trabalho, um espaço conceitual e um modo de referenciação particulares. Ela não diz respeito, portanto, em primeira instância, ao processo pelo qual alguém se torna artista, nem ao problema das escolas para artistas. Trata-se de um plano de desterritorialização entre o Ensino da Arte e as práticas artísticas, de uma maneira de se vincular a esses lugares para confrontá-los, por meio de principalmente dois conceitos: diferenciação e dessubjetivação. Ela é, desse modo, o que pergunta: A que arte se refere o Ensino da Arte? A que educação se referem as práticas artísticas? Da mesma maneira, interroga um território intermediário a esses dois registros: a mediação educacional da arte. Alguns shifters são propostos como ferramentas de avaliação e redisposição dos modos pelos quais cada um desses lugares pensa e opera relações entre arte e educação. Desse modo, o Ensino da Arte terá sido diferenciado pelo ensino em arte, a mediação educacional da arte pela mediação contemporânea da arte, as práticas artísticas pela arte educacional. Essas manobras são mobilizadas por planos específicos de referência e atualidade: o Saber da Arte, a norma do anônimo-comum, a potência da não-governabilidade; que testemunham a disposição do que se põe à espreita de paixões inapropriadas. Concebese a formação do artista como a clareira na qual se identificam, sem qualquer acomodação, as conjunções e as disjunções entre arte e educação. Tal é sua incidência estético-política. Em tese: tanto o argumento geralmente sustentado pelo Ensino da Arte de que arte se ensina, quanto o argumento geralmente sustentado pelas práticas artísticas de que arte não se ensina, são conceitualmente insuficientes, porque dessa forma ambos advogam em causa própria. / The education of the artist designates here a particular conceptual space and way of referencing. Thus it is not concerned, at first instance, with the process through which someone becomes an artist, neither with the issues related to the art schools. It is a deterritorialisation plane in between Art Education and artistic practices, a way of getting bound to these sites in order to confront them, by means of especially two concepts: differentiation and desubjectivation. It raises this way the following questions: What art does the Art Education refer to? What education does the artistic practices refer to? The same way it questions an intermediate territory in relation to these two sites; the educational mediation of art. Some shifters are proposed as tools that enable us to assess and reframe how each of these sites conceives and operates relations between art and education. So the Art Education will have been differentiated by the education within art, the educational mediation of art by the contemporary mediation of art, the artistic practices by the educational art. These manoeuvres are ignited by specif planes of reference and currentness: the Art Savoir, the norm of the commonanonymous, the strength of non-governability. They testify the tone of what stalks unappropriated passions. This is their aesthetic-political way of attacking. The education of the artist is then conceived as the clearing in which, without any accommodation, the conjunctions and disjunctions between art and education are made alike. As the thesis proposes, both the argument generally held by the Art Education that you can teach art and the argument generally held by the artistic practices that you cant teach art are conceptually insufficient, because this way both only plead for their own cause.
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A formação do artista: conjunções e disjunções entre arte e educação / The education of the artist: conjunctions and disjunctions between art and educationCayo Honorato 06 June 2011 (has links)
A formação do artista denomina, neste trabalho, um espaço conceitual e um modo de referenciação particulares. Ela não diz respeito, portanto, em primeira instância, ao processo pelo qual alguém se torna artista, nem ao problema das escolas para artistas. Trata-se de um plano de desterritorialização entre o Ensino da Arte e as práticas artísticas, de uma maneira de se vincular a esses lugares para confrontá-los, por meio de principalmente dois conceitos: diferenciação e dessubjetivação. Ela é, desse modo, o que pergunta: A que arte se refere o Ensino da Arte? A que educação se referem as práticas artísticas? Da mesma maneira, interroga um território intermediário a esses dois registros: a mediação educacional da arte. Alguns shifters são propostos como ferramentas de avaliação e redisposição dos modos pelos quais cada um desses lugares pensa e opera relações entre arte e educação. Desse modo, o Ensino da Arte terá sido diferenciado pelo ensino em arte, a mediação educacional da arte pela mediação contemporânea da arte, as práticas artísticas pela arte educacional. Essas manobras são mobilizadas por planos específicos de referência e atualidade: o Saber da Arte, a norma do anônimo-comum, a potência da não-governabilidade; que testemunham a disposição do que se põe à espreita de paixões inapropriadas. Concebese a formação do artista como a clareira na qual se identificam, sem qualquer acomodação, as conjunções e as disjunções entre arte e educação. Tal é sua incidência estético-política. Em tese: tanto o argumento geralmente sustentado pelo Ensino da Arte de que arte se ensina, quanto o argumento geralmente sustentado pelas práticas artísticas de que arte não se ensina, são conceitualmente insuficientes, porque dessa forma ambos advogam em causa própria. / The education of the artist designates here a particular conceptual space and way of referencing. Thus it is not concerned, at first instance, with the process through which someone becomes an artist, neither with the issues related to the art schools. It is a deterritorialisation plane in between Art Education and artistic practices, a way of getting bound to these sites in order to confront them, by means of especially two concepts: differentiation and desubjectivation. It raises this way the following questions: What art does the Art Education refer to? What education does the artistic practices refer to? The same way it questions an intermediate territory in relation to these two sites; the educational mediation of art. Some shifters are proposed as tools that enable us to assess and reframe how each of these sites conceives and operates relations between art and education. So the Art Education will have been differentiated by the education within art, the educational mediation of art by the contemporary mediation of art, the artistic practices by the educational art. These manoeuvres are ignited by specif planes of reference and currentness: the Art Savoir, the norm of the commonanonymous, the strength of non-governability. They testify the tone of what stalks unappropriated passions. This is their aesthetic-political way of attacking. The education of the artist is then conceived as the clearing in which, without any accommodation, the conjunctions and disjunctions between art and education are made alike. As the thesis proposes, both the argument generally held by the Art Education that you can teach art and the argument generally held by the artistic practices that you cant teach art are conceptually insufficient, because this way both only plead for their own cause.
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O gesto autoral e o testemunho em Memórias do cárcere / The authorial gesture and the testemony in Memórias do cárcereSilva, Valéria Gomes Ignácio da 27 August 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-08-27 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Memórias do cárcere, de Graciliano Ramos, publicada em 1953, mais de 15 anos após a reclusão do autor em diferentes endereços prisionais do Estado Novo, oferece ao pesquisador uma ampla fortuna crítica, que, no entanto, não é capaz de esgotar outras perspectivas interpretativas de uma obra que ainda não terminou de dizer o que tinha para dizer , na oportuna observação de Calvino ao se referir à concepção de clássico. Esta dissertação tem por objetivo a investigação sobre a singularidade da narrativa de Memórias do cárcere a partir de seu caráter híbrido, entre o literário-memorialista e o testemunhal em suas acepções de testis, superstes e auctor. Nesse território em movimento, que não permite a afirmação de um gênero puro, pergunta-se qual é a voz que ocupa o lugar literário do sujeito e como a narrativa presentifica o passado por meio das lacunas da memória e de uma escrita esgarçada entre o desejo de testemunhar o acontecimento traumático e a impossibilidade de fazê-lo. A hipótese apresentada é a de que a narrativa é marcada por uma crise de representação, que só pode ser materializada numa escritura híbrida, em que, nos estatutos testemunhais de testis e supertes, intervém o auctor, o sujeito determinado a elaborar esteticamente a experiência por meio da linguagem. A relevância teórica da proposta está em refletir sobre as aporias da representação estética da violência, tendo como foco os deslocamentos do sujeito entre a subjetivação e a dessubjetivação, além de pressupostos éticos e do aporte de elementos ficcionais para criar um novo lugar narrativo. Tem-se, como principais referências teóricas, os conceitos de testemunho e teor testemunhal (Agamben; Seligmann-Silva; Nichanian), memória-esquecimento e restos (Benjamin; Seligmann-Silva), relato e narração (Blanchot), gesto autoral e função-autor (Agamben; Foucault). O esforço interpretativo para a análise dessa operação narrativa, que ultrapassa o modelo de ficção realista para inscrever o testemunho na língua, vale-se da seleção e do exame de fragmentos da obra em sua correlação com os conceitos destacados. A conclusão é que a prevalência do gesto autoral, inexpresso em vazios tornados performance no discurso, permite à obra alcançar outro espaço literário por meio do ato narrativo tornado acontecimento / Memórias do cárcere, de Graciliano Ramos, publicada em 1953, mais de 15 anos após a reclusão do autor em diferentes endereços prisionais do Estado Novo, oferece ao pesquisador uma ampla fortuna crítica, que, no entanto, não é capaz de esgotar outras perspectivas interpretativas de uma obra que ainda não terminou de dizer o que tinha para dizer , na oportuna observação de Calvino ao se referir à concepção de clássico. Esta dissertação tem por objetivo a investigação sobre a singularidade da narrativa de Memórias do cárcere a partir de seu caráter híbrido, entre o literário-memorialista e o testemunhal em suas acepções de testis, superstes e auctor. Nesse território em movimento, que não permite a afirmação de um gênero puro, pergunta-se qual é a voz que ocupa o lugar literário do sujeito e como a narrativa presentifica o passado por meio das lacunas da memória e de uma escrita esgarçada entre o desejo de testemunhar o acontecimento traumático e a impossibilidade de fazê-lo. A hipótese apresentada é a de que a narrativa é marcada por uma crise de representação, que só pode ser materializada numa escritura híbrida, em que, nos estatutos testemunhais de testis e supertes, intervém o auctor, o sujeito determinado a elaborar esteticamente a experiência por meio da linguagem. A relevância teórica da proposta está em refletir sobre as aporias da representação estética da violência, tendo como foco os deslocamentos do sujeito entre a subjetivação e a dessubjetivação, além de pressupostos éticos e do aporte de elementos ficcionais para criar um novo lugar narrativo. Tem-se, como principais referências teóricas, os conceitos de testemunho e teor testemunhal (Agamben; Seligmann-Silva; Nichanian), memória-esquecimento e restos (Benjamin; Seligmann-Silva), relato e narração (Blanchot), gesto autoral e função-autor (Agamben; Foucault). O esforço interpretativo para a análise dessa operação narrativa, que ultrapassa o modelo de ficção realista para inscrever o testemunho na língua, vale-se da seleção e do exame de fragmentos da obra em sua correlação com os conceitos destacados. A conclusão é que a prevalência do gesto autoral, inexpresso em vazios tornados performance no discurso, permite à obra alcançar outro espaço literário por meio do ato narrativo tornado acontecimento
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Dimensões do eu contemporâneo nos quadrinhos autobiográficos / Dimensions of the contemporary self in the autobiographic comicsRamiro, Clívia 12 September 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-09-12 / The comics autobiography is a narrative form capable of providing significant views on the self-expression of the man identity and conflicts in the contemporaneousness. This dissertation objective is to study the dimensions assumed by the self of the autobiographic comics, having as corpus the Holocaust testimony in Europe on the 20th century first half, in Maus, by Art Spiegelman(2009); and the familiar disintegration linked to the Brazilian social inequalities nowadays, in Memória de elefante, by Caeto ( 2010). In a context of multiple times and spaces, plurilinguism, metanarrativity, ex-centricity and dilution of the self, the problem which emerges is how the selected graphic novels answer, in their singular syntax, on the contemporary complexity in the autobiographic structure. The hypothesis is that it is possible to apprehend, in autobiographic comics from two different cultures, a common yearning by a self that confront the oppression devices through subjectivation and desubjectivation authorial processes. This research theoretical basis was: Santaella (2012), Eisner (2001, 2005 and McCloud (2004, 2006) for the comics language reading; Lejeune (2008), Miraux (1996), Nigro, Busato e Amorim (2010) for autobiographic topics; Todorov (1982, 2010), Benjamin (1994, 2006) and, specially, Agamben (2007, 2008, 2010) for the contemporary narrative and the (de)subjectivation matters. According to the analysis, our conclusion is that is a fundamental compositional difference between the two autobiographies: the way the author configures his disappearance and dessubjectivates himself in Maus, in opposition to the identity strengthening and subjectivation, in Memória de elefante, as a reaction to the power devices in the urban centers. Although they have different time and space perspectives, the Spiegelman and Caeto autobiographies keep in common the indissolubility between social critics and traumatic personal experiences. They are composed by subjects that live, narrate and write the trajectories of selves who do not fit in themselves anymore, and face, through the comics narrative art, the devices which annihilate the contemporary subject / A autobiografia em quadrinhos é uma forma narrativa capaz de propiciar significativas visões sobre a autoexpressão da identidade e dos conflitos do homem na atualidade. Nesta dissertação, o objetivo é o estudo das dimensões assumidas pelo eu nos quadrinhos autobiográficos, tendo por corpus o testemunho do Holocausto na Europa da primeira metade do século XX, em Maus, de Art Spiegelman (2009); e a desintegração familiar aliada às desigualdades sociais no Brasil atual, em Memória de elefante, de Caeto (2010). Nesse contexto, em que se destacam a multiplicidade de tempos e espaços, o plurilinguismo, a metanarratividade, a ex-centridade e a diluição do eu, o problema que se coloca é o de investigar como as histórias em quadrinhos selecionadas respondem, na singularidade de sua sintaxe, à complexidade do contemporâneo por meio da construção autobiográfica. A hipótese é a de que é possível flagrar, nos quadrinhos autobiográficos de duas culturas diferentes, o anseio comum de um eu que enfrenta os dispositivos de opressão por meio de processos autorais de subjetivação e dessubjetivação. Os fundamentos teóricos da pesquisa foram: Santaella (2012), Eisner (2001, 2005) e McCloud (2004, 2006) para a leitura da linguagem dos quadrinhos; Lejeune (2008), Miraux (1996), Nigro, Busato e Amorim (2010) para a questão autobiográfica; Todorov (1982, 2010), Benjamin (1994, 2006) e Agamben (2007, 2008, 2010) para as questões de narrativa e (des)subjetivação do eu. A partir da análise, a conclusão é a de que há uma diferença essencial na composição das duas autobiografias, isto é, o modo como o autor engendra seu desaparecimento e se dessubjetiva em Maus, em oposição ao fortalecimento da identidade e da subjetivação, em Memória de elefante, como reação aos dispositivos de poder dos grandes centros urbanos. Embora tratem de perspectivas espaço-temporais diferentes entre si, as autobiografias de Spiegelmans e Caeto têm em comum a indissociabilidade entre a crítica social e suas traumáticas vivências individuais. São compostas por sujeitos que vivem, narram e escrevem a trajetória de eus que já não cabem mais em si e enfrentam, por meio da arte narrativa em quadrinhos, os dispositivos que aniquilam a identidade do sujeito contemporâneo
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