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Saber o amar: os Diálogos de Amor, de Leão Hebreu / To know love: the Diálogos de Amor, by Leão HebreuTavares, Paula Domingues 13 April 2012 (has links)
Os diálogos escritos por Leão Hebreu no século XVI evidenciam como o tema amor foi objeto de contemplação filosófica no período e trazem diversas reflexões, citações, referências e amplificações de autores da Antiguidade Clássica, tanto Ocidentais como Orientais. Sobressaem Platão e Aristóteles, pois Leão Hebreu frequentemente os insere nas discussões promovidas pelas personagens Fílon e Sofia, utilizando-os como base para a construção de suas argumentações a respeito de diversos temas adjacentes ao principal. Serão discutidos os papéis dos dois filósofos gregos nos Diálogos de Amor, e para tanto, deverá ser adicionado à leitura do texto de Hebreu um outro filósofo do mesmo período: Marsílio Ficino, que possivelmente influenciou os trabalhos do primeiro, mediante as traduções que fez de alguns diálogos platônicos, a partir do testemunho latino de tais obras, no século XV. Interessa também que sejam debatidas questões referentes às especificidades que o tema amor toma ao longo da obra, mostrando de que maneira os interlocutores acreditam ser o amor a motivação, a manutenção e o fim de todas as coisas. / The dialogues written by Leone Ebreo in the 16º century evidence how the theme love was an object of philosophical contemplation at the period, and take many from Classical Antiquity authors reflections, citations, references and amplifications, as well from Occident, as much from Orient. Protrude Plato and Aristotle, for Leone Ebreo often inserts them on the discussions promoted by the characters Filo and Sophia, and use their writes as a base for the argumentations about lots of themes adjoin to the main theme. The discussions on this work will be about this two Greek philosophers on the Dialogues of Love and for this much will be add to the reading of the Leo, The Hebrews works another philosopher from the same period: Marsilio Ficino, who possibly influenced Leos works, through translations he made of some platonic dialogues, from the Latin testimony of this works at the 15º century. It is interesting to this work to discuss questions about the specifications that the theme love takes during the Dialogues, and shows how the interlocutors believe that the love is the motivation, maintenance and the end of everything.
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Saber o amar: os Diálogos de Amor, de Leão Hebreu / To know love: the Diálogos de Amor, by Leão HebreuPaula Domingues Tavares 13 April 2012 (has links)
Os diálogos escritos por Leão Hebreu no século XVI evidenciam como o tema amor foi objeto de contemplação filosófica no período e trazem diversas reflexões, citações, referências e amplificações de autores da Antiguidade Clássica, tanto Ocidentais como Orientais. Sobressaem Platão e Aristóteles, pois Leão Hebreu frequentemente os insere nas discussões promovidas pelas personagens Fílon e Sofia, utilizando-os como base para a construção de suas argumentações a respeito de diversos temas adjacentes ao principal. Serão discutidos os papéis dos dois filósofos gregos nos Diálogos de Amor, e para tanto, deverá ser adicionado à leitura do texto de Hebreu um outro filósofo do mesmo período: Marsílio Ficino, que possivelmente influenciou os trabalhos do primeiro, mediante as traduções que fez de alguns diálogos platônicos, a partir do testemunho latino de tais obras, no século XV. Interessa também que sejam debatidas questões referentes às especificidades que o tema amor toma ao longo da obra, mostrando de que maneira os interlocutores acreditam ser o amor a motivação, a manutenção e o fim de todas as coisas. / The dialogues written by Leone Ebreo in the 16º century evidence how the theme love was an object of philosophical contemplation at the period, and take many from Classical Antiquity authors reflections, citations, references and amplifications, as well from Occident, as much from Orient. Protrude Plato and Aristotle, for Leone Ebreo often inserts them on the discussions promoted by the characters Filo and Sophia, and use their writes as a base for the argumentations about lots of themes adjoin to the main theme. The discussions on this work will be about this two Greek philosophers on the Dialogues of Love and for this much will be add to the reading of the Leo, The Hebrews works another philosopher from the same period: Marsilio Ficino, who possibly influenced Leos works, through translations he made of some platonic dialogues, from the Latin testimony of this works at the 15º century. It is interesting to this work to discuss questions about the specifications that the theme love takes during the Dialogues, and shows how the interlocutors believe that the love is the motivation, maintenance and the end of everything.
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Judaísmo, neoplatonismo e cabala : a teoria do amor de Judá Abravanel (Leão Hebreu) nos "Diálogos de Amor"Gomes, Gilmar Araújo 20 February 2017 (has links)
Born in Lisbon in an inaccurate date between 1460 and 1470, Judah Abravanel, since young, according to his biographer João Vila-Chã, devoted himself to study, contemplation and the typical teaching and learning model of the outstanding Jewish families of his time, or that is, a model marked by a substantial program of studies which included, in particular, Greek and Hebrew heritage. However, the first characteristic that differentiates his intellectual development is the condition of being the son of Isaac Abravanel (1437-1508), counselor and treasurer of D. Afonso V, whose prominence in the Portuguese court generated disagreements against the actions of the Jews. To his father, his personality is very much obliged; both in their public performance, in the synagogue and in the court, as well as in personal orientations; his father transmitted to him the initiation into the secrets of Kabbalah and the philosophical reflections of authors like Aristotle and Maimonides. Also known as the Leone Ebreo, the study of Judah Abravanel's historical-religious identity, contained in the book Dialogues of Love, proposes a perspective of wandering being-in-exile, ie experiencing the human condition in terms of passion and pain, proper of the sephardic mentality that is strengthened from that period, like dispersed Jew. The poetics present here manifests a theory of love produced with strong influence, among others, by Marsilio Ficino and Jochanan Alemanno, the latter one of the precursors Hebrew of the humanist Pico della Mirandola, and who is said to have provided a meeting between the two. Not only did his Dialogues of Love intertwines the Jewish Scriptures with the teaching of Plato, Aristotle, the Stoics and the Arabs (especially Averroes and Avicenna), but they also influenced the work of later authors such as Giordano Bruno. The Neoplatonic perspective there conceives love as a universal principle, uniting the inferior to the superior, the universe with its creator; moreover, he understands creation as an a priori given, hence "he indulges in the refutation of the Aristotelian thesis of the eternity of the world" (CALAFATE, 2000). The Neoplatonic writing of Judah Abravanel hides a structure of Kabbalah teaching, as learned from the wise Jewish theologians, who would have influenced the philosophy of Plato, as understood by Leone Ebreo. Therefore, this work has as general objective, to expose the conception of love of Judah Abravanel expressed in his Dialogues of Love, emphasizing the literary, philosophical and religious aspects that compose this work. / Nascido em Lisboa em data imprecisa entre 1460 e 1470, Judá Abravanel, desde novo, como atenta seu biógrafo João Vila-Chã, se dedicou ao estudo, à contemplação e ao típico modelo de ensino e aprendizagem das destacadas famílias judaicas de sua época, ou seja, um modelo marcado por um substancial programa de estudos em que incluíam, de modo especial, herança grega e hebraica. No entanto, a primeira característica que faz diferenciar seu desenvolvimento intelectual é a condição de ter sido filho de Isaac Abravanel (1437-1508), conselheiro e tesoureiro de D. Afonso V, cujo destaque na corte portuguesa gerou desavenças contra a atuação dos judeus. A seu pai, sua personalidade muito deve; tanto em seu desempenho público, na sinagoga e na corte, quanto em orientações pessoais; seu pai lhe transmitiu a iniciação nos segredos da Cabala e nas reflexões filosóficas de autores como Aristóteles e Maimônides. Também conhecido como Leão Hebreu, o estudo da identidade histórico-religiosa de Judá Abravanel, contida na obra Diálogos de Amor, propõe uma perspectiva de errância do ser-em-exílio, ou seja, a vivência da condição humana em termos de paixão e dor, própria da mentalidade sefardita que se fortalece a partir desse período, como judeu disperso. A poética ali presente manifesta uma teoria do amor produzida com forte influência, dentre outros, de Marsilo Ficino e Jochanan Alemanno, este último um dos precursores hebraicos do humanista Pico della Mirandola, e a quem se atribui ter proporcionado o encontro entre ambos. Não somente seus Diálogos de Amor entrelaçaram as Escrituras Judaicas com o ensino de Platão, Aristóteles, os estóicos e os árabes (sobretudo Averróis e Avicena), mas também influenciaram a obra de autores posteriores como Giordano Bruno. A perspectiva neoplatônica ali presente concebe o amor como princípio universal, unindo o inferior ao superior, o universo com o seu criador; aliás, ele entende a criação como dado apriorístico, por isto “ele se entrega à refutação da tese aristotélica da eternidade do mundo” (CALAFATE, 2000). A escrita neoplatônica de Judá Abravanel oculta uma estrutura de ensino da Cabala, como aprendida dos sábios teólogos judeus, os quais teriam influenciado a filosofia de Platão, assim entende Leão Hebreu. Portanto, esse trabalho tem como objetivo geral, expor a concepção de amor de Judá Abravanel expressa em seus Diálogos de Amor, ressaltando os aspectos literários, filosóficos e religiosos que compõem essa obra. / São Cristóvão, SE
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