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Consumo de leite e o diabetes mellitus insulino-dependente: um estudo caso-controle / Milk consumption and insulin-dependent diabetes mellitus: a case-control study

Suely Godoy Agostinho Gimeno 12 August 1996 (has links)
Este estudo, com delineamento tipo caso-controle, teve como proposta testar as hipóteses de que a amamentação ao seio é um fator de proteção para o DMID e o leite de vaca, introduzido precocemente na alimentação infantil, é um fator de risco para a doença. Os casos foram identificados na Associação de Diabetes Juvenil de São Paulo e no ambulatório de Endocrinologia da Escola Paulista de Medicina. Trezentos e quarenta e seis casos, com idade inferior a 18 anos no momento da entrevista, foram comparados com 346 controles pareados aos casos segundo sexo, idade e local de residência. Foram consideradas como variáveis de principal interesse a duração do aleitamento exclusivamente ao seio, a idade da introdução de alimentos lácteos na dieta e ter recebido leite em pó na maternidade. Foram consideradas como variáveis de controle as idades da mãe e do pai no momento do nascimento da criança, o histórico da mãe de rubéola congênita, a duração da gestação, o peso e o comprimento ao nascer, a situação de vacinação, os antecedentes relativos a doenças viróticas da criança, o histórico da criança de episódios graves de diarréia, a data da insulinoterapia, os antecedentes familiares de DMID e DMNID, a renda familiar per capita e a ordem de nascimento da criança. Utilizaram-se o teste t de Student pareado para a comparação das médias das variáveis cujos valores têm distribuição normal e o teste pareado dos sinais dos postos de Wilcoxon para as demais, a técnica de tábua de vida atuarial para se conhecer, aos 7 e aos 60 dias, a proporção de crianças ainda em aleitamento exclusivamente ao seio e sem introdução de alimentos lác- teos. O modelo de regressão logística condicional foi utilizado tanto para as análises da gradação dos odds ratios como para ajustar os efeitos sobre o DMID das três variáveis de interesse a possíveis variáveis de confusão. Os resultados encontrados neste estudo indicam que são fatores de risco para o DMID a ausência de aleitamento exclusivamente, especialmente durante a primeira semana de vida (OR = 2,13, IC: 1,28 - 3,55) e a idade da introdução de alimentos lácteos, especialmente quando esses alimentos são introduzidos durante os primeiros sete dias de vida (OR = 2,29; IC: 1,37 - 3,83). / This case-control study aimed to test the assumption that breast feeding protects against insulin-dependent diabetes mellitus, and that the early introduction of cow milk into the infant diet is a risk factor for the disease. The cases were identified in the Juvenile Diabetes Association of São Paulo, and in the Out-patients Endocrinology Department of the Escola Paulista de Medicina. Three hundred and forty-six cases among patients younger than eighteen years old at the time of the interview were compared with 346 paired control cases for sex, age and place of residence. The main variables were the duration of exclusive breast feeding , the age at which milk products were introduced into the diet, and whether powdered milk was given in the maternity unit. The ages of the parents when the child was born, history of congenital rubella in the mother, duration of gestation, weight and height at birth, vaccination status, the child\'s viral disease history, the child\'s history of severa attacks of diarrhea, the date of insulin therapy, previous familial history of insulin-dependent diabetes mellitus and non-insulin-dependent diabetes mellitus, the per-capita income of the family, and the order of birth of the child. Student\'s paired test was used to compare the mean values of variables with normal distribution, and Wilcoxon\'s signed ranks test was used for all other variables. The actuarial life table technique was used at 7 and 60 days in order to determine the proportion of children still being exclusively breast fed without the introduction of milk products. The conditional logistical regression method was used in dose-response analyses of the odds ratio and to adjust for the effect of the three variables of interest and possible confounding variables on insulin-dependent diabetes mellitus. The findings of this study indicate that the lack of exclusive breast feeding is a risk factor to insulin-dependent diabetes mellitus, particularly during the first week of life (OR=2.13; IC: 1.28-3.55) and that the age at introduction of milk products is a risk factor for the disease, particularly when these products are introduced during the first seven days of life (OR=2.29; IC: 1.37 -33.83).
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Consumo de leite e o diabetes mellitus insulino-dependente: um estudo caso-controle / Milk consumption and insulin-dependent diabetes mellitus: a case-control study

Gimeno, Suely Godoy Agostinho 12 August 1996 (has links)
Este estudo, com delineamento tipo caso-controle, teve como proposta testar as hipóteses de que a amamentação ao seio é um fator de proteção para o DMID e o leite de vaca, introduzido precocemente na alimentação infantil, é um fator de risco para a doença. Os casos foram identificados na Associação de Diabetes Juvenil de São Paulo e no ambulatório de Endocrinologia da Escola Paulista de Medicina. Trezentos e quarenta e seis casos, com idade inferior a 18 anos no momento da entrevista, foram comparados com 346 controles pareados aos casos segundo sexo, idade e local de residência. Foram consideradas como variáveis de principal interesse a duração do aleitamento exclusivamente ao seio, a idade da introdução de alimentos lácteos na dieta e ter recebido leite em pó na maternidade. Foram consideradas como variáveis de controle as idades da mãe e do pai no momento do nascimento da criança, o histórico da mãe de rubéola congênita, a duração da gestação, o peso e o comprimento ao nascer, a situação de vacinação, os antecedentes relativos a doenças viróticas da criança, o histórico da criança de episódios graves de diarréia, a data da insulinoterapia, os antecedentes familiares de DMID e DMNID, a renda familiar per capita e a ordem de nascimento da criança. Utilizaram-se o teste t de Student pareado para a comparação das médias das variáveis cujos valores têm distribuição normal e o teste pareado dos sinais dos postos de Wilcoxon para as demais, a técnica de tábua de vida atuarial para se conhecer, aos 7 e aos 60 dias, a proporção de crianças ainda em aleitamento exclusivamente ao seio e sem introdução de alimentos lác- teos. O modelo de regressão logística condicional foi utilizado tanto para as análises da gradação dos odds ratios como para ajustar os efeitos sobre o DMID das três variáveis de interesse a possíveis variáveis de confusão. Os resultados encontrados neste estudo indicam que são fatores de risco para o DMID a ausência de aleitamento exclusivamente, especialmente durante a primeira semana de vida (OR = 2,13, IC: 1,28 - 3,55) e a idade da introdução de alimentos lácteos, especialmente quando esses alimentos são introduzidos durante os primeiros sete dias de vida (OR = 2,29; IC: 1,37 - 3,83). / This case-control study aimed to test the assumption that breast feeding protects against insulin-dependent diabetes mellitus, and that the early introduction of cow milk into the infant diet is a risk factor for the disease. The cases were identified in the Juvenile Diabetes Association of São Paulo, and in the Out-patients Endocrinology Department of the Escola Paulista de Medicina. Three hundred and forty-six cases among patients younger than eighteen years old at the time of the interview were compared with 346 paired control cases for sex, age and place of residence. The main variables were the duration of exclusive breast feeding , the age at which milk products were introduced into the diet, and whether powdered milk was given in the maternity unit. The ages of the parents when the child was born, history of congenital rubella in the mother, duration of gestation, weight and height at birth, vaccination status, the child\'s viral disease history, the child\'s history of severa attacks of diarrhea, the date of insulin therapy, previous familial history of insulin-dependent diabetes mellitus and non-insulin-dependent diabetes mellitus, the per-capita income of the family, and the order of birth of the child. Student\'s paired test was used to compare the mean values of variables with normal distribution, and Wilcoxon\'s signed ranks test was used for all other variables. The actuarial life table technique was used at 7 and 60 days in order to determine the proportion of children still being exclusively breast fed without the introduction of milk products. The conditional logistical regression method was used in dose-response analyses of the odds ratio and to adjust for the effect of the three variables of interest and possible confounding variables on insulin-dependent diabetes mellitus. The findings of this study indicate that the lack of exclusive breast feeding is a risk factor to insulin-dependent diabetes mellitus, particularly during the first week of life (OR=2.13; IC: 1.28-3.55) and that the age at introduction of milk products is a risk factor for the disease, particularly when these products are introduced during the first seven days of life (OR=2.29; IC: 1.37 -33.83).
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Psicoterapia breve operacionalizada em gestantes diabéticas 1 com mau controle glicêmico / Operationalized Brief Psychotherapy in diabetic 1 pregnant women with deficient glycemic control

Livia Maria Ramos Batista 10 December 2015 (has links)
O Ministério da Saúde adverte que o Diabetes Mellitus é um problema de saúde pública devido sua alta taxa de prevalência. Estudos demonstram a correlação entre o funcionamento psicodinâmico de pacientes com diabetes mellitus tipo 1 e o controle glicêmico. Considerando que o controle glicêmico adequado minimiza os riscos para a mãe, o feto e o futuro bebê, salienta-se a importância de um atendimento psicoterápico na fase gestacional. Contudo, não existem pesquisas sobre Psicoterapia Breve Operacionalizada (PBO) enquanto técnica terapêutica para este tipo de população. O objetivo da pesquisa foi investigar possibilidades e limites da PBO no atendimento a gestantes portadoras de diabetes mellitus tipo 1 (DM1) com mau controle glicêmico. A metodologia utilizada para a pesquisa foi o clinico-qualitativo. O estudo envolveu quatro gestantes portadoras de DM1 com mau controle glicêmico. As gestantes foram encaminhadas pela Clínica Obstétrica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, local onde as mesmas são atendidas. Foram utilizados como instrumentos: entrevista clínica psicológica; Escala Diagnóstica Adaptativa Operacionalizada; e Psicoterapia Breve Operacionalizada. As gestantes que concordaram em participar assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido que após lido e explicado, foi assinado pela pesquisadora e gestante. Foram realizadas duas ou três entrevistas inicias para o diagnóstico adaptativo operacionalizado e planejamento da PBO. O número de sessões utilizadas para PBO foi definido conforme o diagnóstico adaptativo da gestante e sua situação-problema. As entrevistas e as sessões psicoterápicas tiveram duração de 45 minutos e frequência de uma vez por semana. A análise dos resultados foi realizada através da comparação entre o diagnóstico adaptativo operacionalizado realizado antes e depois da PBO. Foi verificado se ocorreu nas gestantes, durante estes períodos, mudanças adaptativas; além da averiguação das alterações no controle glicêmico, antes e após a PBO. A pesquisa expôs que houve mudanças de grupo adaptativo da qual as gestantes pertenciam. Cecília e Beatriz obtiveram melhora no diagnóstico adaptativo. Por intermédio do acompanhamento da evolução do controle glicêmico, pode-se verificar alterações com o decorrer da PBO: a porcentagem de hipoglicemias e hipoglicemias graves melhoraram; as porcentagens de valores alterados e de hiperglicemias, por sua vez, tiveram piora com o decorrer da gravidez, e, mesmo com a PBO, o rigoroso controle alimentar e insulinoterapia, inclusive em internações, foram dificilmente controlados. Das quatro gestantes estudadas duas tiveram crise adaptativa e as soluções encontradas por elas foram satisfatórias. O que pode restringir o processo psicoterapêutico é a transferência negativa persistente, contudo, ela pode ser trabalhada e minimizada. As possibilidades da PBO no atendimento às gestantes com DM1 encontradas na pesquisa foram: melhorar a eficácia da adaptação; auxiliar as pacientes em crise a solucionarem-na sem a queda da eficácia da adaptação; e, possibilitar as pacientes encontrarem soluções mais adequadas para suas situações-problema / The health ministry adverts that Diabetes Mellitus is a public health concern due to its high prevalence rate. Studies demonstrate the existing relation between the psychodynamic functioning of patients with type 1 diabetes mellitus and the glycemic control. Considering that the adequate glycemic control minimizes risks for the mother, fetus and the future baby, it reinforces the importance of psychotherapeutic treatment during the pregnancy. However, there arent any researches on Operationalized Brief Psychotherapy (OBP) as a therapeutic technique for this kind of population. The aim of the research was to investigate the possibilities and the limits of OBP in the treating of pregnant women with type 1 diabetes mellitus with deficient glycemic control. The methodology used for the research was the clinical-qualitative method. The study involved four pregnant women with DM1 with deficient glycemic control. The women were appointed by the Obstetric Clinic of the Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina from the University of São Paulo, place where they were already being treated. The instruments employed were Psychological Interviews, the Operationalized Adaptive Diagnosis Scale and Operationalized Brief Psychotherapy. The women who agreed to take part in the research signed a consent form that, after read and explained, was then signed by the research agent and the subjects. Two or three initial interviews took place for the Operationalized Adaptive Diagnosis and the planning of the. The number of sessions employed for the OPB was defined in accordance to the adaptive diagnosis of the subject and their problem-situation. The interviews and the psychotherapeutic sessions lasted 45 minutes with the frequency of once a week. The analysis of the results was made through the comparison between the operationalized adaptive diagnosis done before and after the OPB. During these periods, it was verified if there were any adaptive changes in the subjects and, moreover, the analysis of any alterations in the glycemic control before and after the OPB. The research showed that there were changes in the adaptive group to which the subjects belonged. Cecília and Beatriz had an improvement in the adaptive diagnosis. Through the analysis of the evolution of the glycemic control, it was possible to verify alterations during the OPB: the percentage of both hypoglycemia and severe hypoglycemia showed improvement; however, the percentage of altered rates and of hyperglycemia showed a downturn throughout the pregnancy and, even with the OPB, a strict diet control and insulin therapy, including during admissions, were hardly controlled. From the four pregnant women in the study, two of them had an adaptive crisis and the solution found by them was satisfactory. What can restrict the therapeutic process is the persisting negative transference, however, it can be minimized. The possibilities of the OPB in the treatment of pregnant women with DM1 found with the research were: improving the efficiency of the adaptation, assisting patients in crisis to resolve them without losses in adaptation efficiency and, make patients more able to find more adequate solutions to their problem-situations
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Psicoterapia breve operacionalizada em gestantes diabéticas 1 com mau controle glicêmico / Operationalized Brief Psychotherapy in diabetic 1 pregnant women with deficient glycemic control

Batista, Livia Maria Ramos 10 December 2015 (has links)
O Ministério da Saúde adverte que o Diabetes Mellitus é um problema de saúde pública devido sua alta taxa de prevalência. Estudos demonstram a correlação entre o funcionamento psicodinâmico de pacientes com diabetes mellitus tipo 1 e o controle glicêmico. Considerando que o controle glicêmico adequado minimiza os riscos para a mãe, o feto e o futuro bebê, salienta-se a importância de um atendimento psicoterápico na fase gestacional. Contudo, não existem pesquisas sobre Psicoterapia Breve Operacionalizada (PBO) enquanto técnica terapêutica para este tipo de população. O objetivo da pesquisa foi investigar possibilidades e limites da PBO no atendimento a gestantes portadoras de diabetes mellitus tipo 1 (DM1) com mau controle glicêmico. A metodologia utilizada para a pesquisa foi o clinico-qualitativo. O estudo envolveu quatro gestantes portadoras de DM1 com mau controle glicêmico. As gestantes foram encaminhadas pela Clínica Obstétrica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, local onde as mesmas são atendidas. Foram utilizados como instrumentos: entrevista clínica psicológica; Escala Diagnóstica Adaptativa Operacionalizada; e Psicoterapia Breve Operacionalizada. As gestantes que concordaram em participar assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido que após lido e explicado, foi assinado pela pesquisadora e gestante. Foram realizadas duas ou três entrevistas inicias para o diagnóstico adaptativo operacionalizado e planejamento da PBO. O número de sessões utilizadas para PBO foi definido conforme o diagnóstico adaptativo da gestante e sua situação-problema. As entrevistas e as sessões psicoterápicas tiveram duração de 45 minutos e frequência de uma vez por semana. A análise dos resultados foi realizada através da comparação entre o diagnóstico adaptativo operacionalizado realizado antes e depois da PBO. Foi verificado se ocorreu nas gestantes, durante estes períodos, mudanças adaptativas; além da averiguação das alterações no controle glicêmico, antes e após a PBO. A pesquisa expôs que houve mudanças de grupo adaptativo da qual as gestantes pertenciam. Cecília e Beatriz obtiveram melhora no diagnóstico adaptativo. Por intermédio do acompanhamento da evolução do controle glicêmico, pode-se verificar alterações com o decorrer da PBO: a porcentagem de hipoglicemias e hipoglicemias graves melhoraram; as porcentagens de valores alterados e de hiperglicemias, por sua vez, tiveram piora com o decorrer da gravidez, e, mesmo com a PBO, o rigoroso controle alimentar e insulinoterapia, inclusive em internações, foram dificilmente controlados. Das quatro gestantes estudadas duas tiveram crise adaptativa e as soluções encontradas por elas foram satisfatórias. O que pode restringir o processo psicoterapêutico é a transferência negativa persistente, contudo, ela pode ser trabalhada e minimizada. As possibilidades da PBO no atendimento às gestantes com DM1 encontradas na pesquisa foram: melhorar a eficácia da adaptação; auxiliar as pacientes em crise a solucionarem-na sem a queda da eficácia da adaptação; e, possibilitar as pacientes encontrarem soluções mais adequadas para suas situações-problema / The health ministry adverts that Diabetes Mellitus is a public health concern due to its high prevalence rate. Studies demonstrate the existing relation between the psychodynamic functioning of patients with type 1 diabetes mellitus and the glycemic control. Considering that the adequate glycemic control minimizes risks for the mother, fetus and the future baby, it reinforces the importance of psychotherapeutic treatment during the pregnancy. However, there arent any researches on Operationalized Brief Psychotherapy (OBP) as a therapeutic technique for this kind of population. The aim of the research was to investigate the possibilities and the limits of OBP in the treating of pregnant women with type 1 diabetes mellitus with deficient glycemic control. The methodology used for the research was the clinical-qualitative method. The study involved four pregnant women with DM1 with deficient glycemic control. The women were appointed by the Obstetric Clinic of the Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina from the University of São Paulo, place where they were already being treated. The instruments employed were Psychological Interviews, the Operationalized Adaptive Diagnosis Scale and Operationalized Brief Psychotherapy. The women who agreed to take part in the research signed a consent form that, after read and explained, was then signed by the research agent and the subjects. Two or three initial interviews took place for the Operationalized Adaptive Diagnosis and the planning of the. The number of sessions employed for the OPB was defined in accordance to the adaptive diagnosis of the subject and their problem-situation. The interviews and the psychotherapeutic sessions lasted 45 minutes with the frequency of once a week. The analysis of the results was made through the comparison between the operationalized adaptive diagnosis done before and after the OPB. During these periods, it was verified if there were any adaptive changes in the subjects and, moreover, the analysis of any alterations in the glycemic control before and after the OPB. The research showed that there were changes in the adaptive group to which the subjects belonged. Cecília and Beatriz had an improvement in the adaptive diagnosis. Through the analysis of the evolution of the glycemic control, it was possible to verify alterations during the OPB: the percentage of both hypoglycemia and severe hypoglycemia showed improvement; however, the percentage of altered rates and of hyperglycemia showed a downturn throughout the pregnancy and, even with the OPB, a strict diet control and insulin therapy, including during admissions, were hardly controlled. From the four pregnant women in the study, two of them had an adaptive crisis and the solution found by them was satisfactory. What can restrict the therapeutic process is the persisting negative transference, however, it can be minimized. The possibilities of the OPB in the treatment of pregnant women with DM1 found with the research were: improving the efficiency of the adaptation, assisting patients in crisis to resolve them without losses in adaptation efficiency and, make patients more able to find more adequate solutions to their problem-situations
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Avaliação da atividade osteoblástica e osteoclástica em diabéticos tipo 2 em tratamento com pioglitazonas / Evaluation of osteoblastic and osteoclastic activity in type 2 diabetics under treatment with pioglitazone

Himelfarb, Silvia Tchernin 15 August 2008 (has links)
O diabete melito é uma doença metabólica com alta prevalência na população e quando no estado descompensado pode causar diversas complicações metabólicas e clínicas, entre elas a osteoporose. Entretanto, ainda não foram completamente esclarecidos os mecanismos pelos quais o diabete diminui a densidade mineral óssea e aumenta o risco a fraturas. Recentemente foram descritos alguns genes que estão envolvidos no turnover ósseo: OPG, RANK e RANKL. Além disso, o uso de hipoglicemiantes orais como as tiazolidinedionas (TZD), pode influenciar negativamente o metabolismo ósseo. Com a finalidade de identificar marcadores sensíveis de alteração do metabolismo ósseo foram investigadas as relações entre a expressão dos genes OPG, RANK e RANKL em células do sangue periférico e a resposta a TZDs em pacientes com DM2. Foram selecionados 52 indivíduos (36 diabéticos e 16 normoglicêmicos), no Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia. Os indivíduos diabéticos foram tratados com pioglitazona (15, 30 e 45 mg/ dia/ via oral) por 16 semanas. Foram colhidas amostras de sangue, antes e após o tratamento para determinação de exames laboratoriais e extração de RNA total. A expressão de mRNA dos genes OPG, RANK e RANKL foi quantificada e avaliada por RT-PCR em tempo real, empregando-se o GAPD como controle endógeno. Observou-se que nos pacientes DM2 após o tratamento com pioglitazona, houve diminuição da glicemia de jejum, glicemia pós-prandial, insulina, Hb1Ac, índices HOMA-IR e HOMA-β e aumento nas concentrações séricas de HDL, demonstrando a eficácia do tratamento. Ao comparar a expressão dos genes entre o grupo DM2 (sem tratamento) e o grupo normoglicêmico (NG), foi evidenciado um aumento da expressão de OPG no grupo NG em relação ao grupo DM2, e ao analisar a expressão entre as mulheres, constatou-se aumento da expressão de RANK no grupo DM2 em relação ao grupo NG. Além disso, ao correlacionar a expressão dos genes com as dosagens dos parâmetros bioquímicos, constatou-se que o aumento da expressão de RANK e RANKL está relacionado com o aumento das concentrações de cálcio ionizado e diminuição da expressão de OPG. Esses dados sugerem que a atividade osteoclástica está aumentada nos pacientes DM2 e com o tratamento o quadro osteoporótico pode ser agravado. / The diabetes mellitus is a metabolic disease with high prevalence in the population and can cause various metabolic and clinic complications, including osteoporosis, when it is decompensated. However, the mechanisms by which diabetes decreases bone mineral density and increases the risk of fractures are not completely clarified. Recently some genes which are involved in bone turnover were described: OPG, RANK and RANKL. Moreover, the treatment using oral hypoglycemic drugs such as thiazolidinediones (TZD), may negatively affect the bone metabolism. In order to identify sensitive markers related to the bone metabolism, were investigated the relationship between the expression of genes OPG, RANK and RANKL in peripheral blood leukocytes and the response to TZDs treatment in patients with DM2. Fifty-two individuals were selected (36 diabetics and 16 normoglycemics) at Dante Pazzanese Institute of Cardiology. Diabetic patients were treated with pioglitazone (15, 30 and 45 mg I day I oral) during 16 weeks. Blood samples were collected for biochemical analyses and total RNA extraction, before and after treatment. Gene expression of the genes OPG, RANK and RANKL in peripheral blood mononuclear cells was evaluated by Real Time PCR, using the GAPD housekeeping gene as the endogenous reference. In DM2 patients after treatment with pioglitazone there was reduction in their fasting glycemia, postprandial glycemia, insulin, Hb1Ac, HOMA-IR and HOMA-β indices, and their serum concentrations of HDL increased, which demonstrates the effectiveness of the treatment. The bone profile markers have not altered after treatment, suggesting an anabolic action of the insulin in bone metabolism of these patients. Normoglycemics (NG) group gene expression, when compared with DM2 group (with no treatment), had increased OPG expression. Besides, RANK expression in group DM2 was higher than NG group when it was analyzed among women. Furthermore, having correlated the expression of the genes with the biochemical parameters data, the increase on RANK and RANKL gene expression is related to increased concentrations of ionized calcium and to decreased expression of OPG gene. These results are suggestive that osteoclastic activity is higher in DM2 patients, the treatment can exacerbate osteoporosis severity and the bone markers does not have enough sensibility to differentiate changes in individuals with type 2 diabetes mellitus.
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Avaliação da atividade osteoblástica e osteoclástica em diabéticos tipo 2 em tratamento com pioglitazonas / Evaluation of osteoblastic and osteoclastic activity in type 2 diabetics under treatment with pioglitazone

Silvia Tchernin Himelfarb 15 August 2008 (has links)
O diabete melito é uma doença metabólica com alta prevalência na população e quando no estado descompensado pode causar diversas complicações metabólicas e clínicas, entre elas a osteoporose. Entretanto, ainda não foram completamente esclarecidos os mecanismos pelos quais o diabete diminui a densidade mineral óssea e aumenta o risco a fraturas. Recentemente foram descritos alguns genes que estão envolvidos no turnover ósseo: OPG, RANK e RANKL. Além disso, o uso de hipoglicemiantes orais como as tiazolidinedionas (TZD), pode influenciar negativamente o metabolismo ósseo. Com a finalidade de identificar marcadores sensíveis de alteração do metabolismo ósseo foram investigadas as relações entre a expressão dos genes OPG, RANK e RANKL em células do sangue periférico e a resposta a TZDs em pacientes com DM2. Foram selecionados 52 indivíduos (36 diabéticos e 16 normoglicêmicos), no Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia. Os indivíduos diabéticos foram tratados com pioglitazona (15, 30 e 45 mg/ dia/ via oral) por 16 semanas. Foram colhidas amostras de sangue, antes e após o tratamento para determinação de exames laboratoriais e extração de RNA total. A expressão de mRNA dos genes OPG, RANK e RANKL foi quantificada e avaliada por RT-PCR em tempo real, empregando-se o GAPD como controle endógeno. Observou-se que nos pacientes DM2 após o tratamento com pioglitazona, houve diminuição da glicemia de jejum, glicemia pós-prandial, insulina, Hb1Ac, índices HOMA-IR e HOMA-β e aumento nas concentrações séricas de HDL, demonstrando a eficácia do tratamento. Ao comparar a expressão dos genes entre o grupo DM2 (sem tratamento) e o grupo normoglicêmico (NG), foi evidenciado um aumento da expressão de OPG no grupo NG em relação ao grupo DM2, e ao analisar a expressão entre as mulheres, constatou-se aumento da expressão de RANK no grupo DM2 em relação ao grupo NG. Além disso, ao correlacionar a expressão dos genes com as dosagens dos parâmetros bioquímicos, constatou-se que o aumento da expressão de RANK e RANKL está relacionado com o aumento das concentrações de cálcio ionizado e diminuição da expressão de OPG. Esses dados sugerem que a atividade osteoclástica está aumentada nos pacientes DM2 e com o tratamento o quadro osteoporótico pode ser agravado. / The diabetes mellitus is a metabolic disease with high prevalence in the population and can cause various metabolic and clinic complications, including osteoporosis, when it is decompensated. However, the mechanisms by which diabetes decreases bone mineral density and increases the risk of fractures are not completely clarified. Recently some genes which are involved in bone turnover were described: OPG, RANK and RANKL. Moreover, the treatment using oral hypoglycemic drugs such as thiazolidinediones (TZD), may negatively affect the bone metabolism. In order to identify sensitive markers related to the bone metabolism, were investigated the relationship between the expression of genes OPG, RANK and RANKL in peripheral blood leukocytes and the response to TZDs treatment in patients with DM2. Fifty-two individuals were selected (36 diabetics and 16 normoglycemics) at Dante Pazzanese Institute of Cardiology. Diabetic patients were treated with pioglitazone (15, 30 and 45 mg I day I oral) during 16 weeks. Blood samples were collected for biochemical analyses and total RNA extraction, before and after treatment. Gene expression of the genes OPG, RANK and RANKL in peripheral blood mononuclear cells was evaluated by Real Time PCR, using the GAPD housekeeping gene as the endogenous reference. In DM2 patients after treatment with pioglitazone there was reduction in their fasting glycemia, postprandial glycemia, insulin, Hb1Ac, HOMA-IR and HOMA-β indices, and their serum concentrations of HDL increased, which demonstrates the effectiveness of the treatment. The bone profile markers have not altered after treatment, suggesting an anabolic action of the insulin in bone metabolism of these patients. Normoglycemics (NG) group gene expression, when compared with DM2 group (with no treatment), had increased OPG expression. Besides, RANK expression in group DM2 was higher than NG group when it was analyzed among women. Furthermore, having correlated the expression of the genes with the biochemical parameters data, the increase on RANK and RANKL gene expression is related to increased concentrations of ionized calcium and to decreased expression of OPG gene. These results are suggestive that osteoclastic activity is higher in DM2 patients, the treatment can exacerbate osteoporosis severity and the bone markers does not have enough sensibility to differentiate changes in individuals with type 2 diabetes mellitus.
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Ilhotas pancreáticas humanas viáveis para o transplante através do aumento da massa de células e do imunoisolamento com microcápsulas biocompatíveis / Obtention of human pancreatic islets for transplantation through an increase in cell mass and an immunoisolation with biocompatible microcapsules

Campos-Lisbôa, Ana Carolina Vale 06 March 2009 (has links)
O transplante de ilhotas pancreáticas humanas representa uma estratégia promissora para a cura do diabetes mellitus tipo 1 (DM1), mas a aplicação a todos os pacientes diabéticos ainda é impraticável devido à limitada disponibilidade de ilhotas ou células β e à necessidade de utilização de drogas imunossupressoras pelo paciente transplantado. O tratamento com imunossupressores após o transplante de ilhotas pode ser abolido quando se realiza o microencapsulamento das ilhotas pancreáticas. Neste trabalho investigou-se um novo biomaterial, Biodritina® (alginato/sulfato de condroitina) adequado ao microencapsulamento que gelifica na presença de íons de cálcio ou bário. A biocompatibilidade das microcápsulas tem sido avaliada segundo o grau de pureza do alginato utilizado na sua confecção. Amostras de alginato comercial purificado foram analisadas, comprovando-se a presença de impurezas (polifenóis, endotoxinas, proteínas) em níveis elevados, que impedem sua aplicação clínica. Optou-se, portanto pela utilização do alginato comercial ultrapurificado nos experimentos descritos neste trabalho. Das formulações de biomateriais avaliadas, as microcápsulas de bário-Biodritina apresentaram o melhor desempenho em testes de estabilidade físico-química. Estas microcápsulas mantiveram sua morfologia e estabilidade estrutural após permanecerem 30 dias na cavidade peritoneal de camundongos, conforme demonstrado por microscopia eletrônica de varredura (MEV). Análises histológicas mostraram que microcápsulas de bário-Biodritina explantadas, não possuíam adesão celular em sua superfície. Estudos de permeabilidade demonstraram que o tamanho médio dos poros das microcápsulas de bário-Biodritina permite passagem de proteínas de até 70 kDa, enquanto os poros daquelas de cálcio-Biodritina comportam proteínas de até 100 kDa. Experimentos de coResumo | x cultivo de macrófagos peritoneais com ilhotas de rato microencapsuladas demonstraram uma capacidade imunoprotetora maior das microcápsulas de bário-Biodritina em relação às de cálcio- Biodritina, sendo que as primeiras não ativaram os macrófagos. A manutenção da viabilidade e função de ilhotas humanas microencapsuladas com bário-Biodritina foi confirmada através de ensaio funcional in vitro, no qual ilhotas microencapsuladas apresentaram níveis de secreção de insulina idênticos aos de ilhotas nuas. A prova de conceito do biomaterial foi realizada através do implante de ilhotas humanas microencapsuladas em bário-Biodritina em camundongos com DM1 induzido por estreptozotocina. A hiperglicemia desses animais foi corrigida pelo implante por um período superior a 60 dias, durante os quais o teste oral de tolerância à glicose mostrou-se normal, demonstrando completa funcionalidade e eficiência das ilhotas microencapsuladas com bário-Biodritina. Partindo de observações de que animais inoculados com a peçonha do escorpião Tityus serrulatus apresentam nesidioblastose, foi realizado o fracionamento do veneno por HPLC de fase reversa e 24 frações obtidas foram submetidas a ensaios de proliferação celular através da incorporação de 3H-timidina em células de insulinoma de rato RINm5F. Uma dessas frações foi capaz de induzir a proliferação das células RINm5F e quando aplicada a ilhotas humanas isoladas, elevou o índice de secreção de insulina e induziu um aumento da expressão dos mRNAs de insulina e PCNA. Portanto, demonstrou-se que o biomaterial bário-Biodritina possui as características necessárias para microencapsular células/ilhotas com eficiência e que a \"fração ativa\" do veneno do escorpião T. serrulatus induz proliferação de células RINm5F e melhora a secreção de insulina de ilhotas humanas. / Islet transplantation has been proposed as a promising therapeutic strategy for the cure of type 1 diabetes mellitus (DM), however, its application to all diabetic patients is still not possible due to the limited source of islets or β cells and to the need of an immunosuppressive treatment of the recipient to avoid graft rejection. The use of immunosupressors may be abolished when pancreatic islets are microencapsulated prior to transplantation. Here, we investigated the use of a new biomaterial suitable for cell microencapsulation, namely, Biodritin®, composed of alginate and chondroitin sulphate, which is capable of gelation in the presence of barium or calcium ions. Microcapsules biocompatibility has been evaluated according to the purity of the alginate used in its production. Samples of purified commercial alginate were analyzed, but the high levels of contaminants (proteins, endotoxins and polyphenols) detected prevented its use in clinical applications. On the other hand, also commercially available ultrapure alginate fulfills the requirements for this application, therefore, this biomaterial was chosen for our experiments. Among the different biomaterial formulations evaluated, barium-Biodritin microcapsules displayed the best performance in the physico-chemical tests. Scanning electronic microscopy revealed that barium-Biodritin microcapsules maintained their morphology and structural stability after being implanted for 30 days in the peritoneal cavity of mice. No cellular adhesion was detected on the surface of explanted barium-Biodritin microcapsules by histological analysis. Permeability studies determined the medium pore size of barium-Biodritin microcapsules, which allows proteins of up to 70 kDa to pass through the biomaterial, while calcium-Biodritin pores accomodate proteins of up to 100 kDa. Co-culture of peritoneal macrophages with microencapsulated rat islets, revealed a superior immunoprotective capacity of barium-Biodritin microcapsules, which were capable of protecting the islets with no macrophage activation. Microencapsulated and naked human islets presented identical insulin secretion levels upon stimulation with glucose in vitro, confirming that barium-Biodritin microencapsulation maintains the function and viability of human islets. Proof-of-concept experiments in which barium-Biodritin microencapsulated human islets were implanted into chemically-induced diabetic mice, showed that these animals maintained normal blood glucose levels for more than 60 days, during which oral glucose tolerance tests were normal, demonstrating the complete functionality and efficiency of barium-Biodritin microencapsulated human islets. From the observation that animals inoculated with the venom of the scorpion Tityus serrulatus presented nesidioblastosis, we decided to fractionate the venom to isolate the active principle. The venom was fractionated by reversed phase HPLC and 24 fractions were obtained and submitted to cellular proliferation assays, in which rat insulinoma RINm5F cells evaluated for 3H-timidina incorporation. One of these fractions was capable of inducing cell proliferation and was also applied to isolated human islets. Treated islets presented a higher insulin secretion index and an increase in insulin and PCNA mRNA expression. In conclusion, we demonstrated that the barium-Biodritin biomaterial possesses all characteristics required for efficient cell/islet microencapsulation and that the active fraction of Tityus serrulatus venom induces the proliferation of RINm5F cells and improves insulin secretion in human islets.
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Ilhotas pancreáticas humanas viáveis para o transplante através do aumento da massa de células e do imunoisolamento com microcápsulas biocompatíveis / Obtention of human pancreatic islets for transplantation through an increase in cell mass and an immunoisolation with biocompatible microcapsules

Ana Carolina Vale Campos-Lisbôa 06 March 2009 (has links)
O transplante de ilhotas pancreáticas humanas representa uma estratégia promissora para a cura do diabetes mellitus tipo 1 (DM1), mas a aplicação a todos os pacientes diabéticos ainda é impraticável devido à limitada disponibilidade de ilhotas ou células β e à necessidade de utilização de drogas imunossupressoras pelo paciente transplantado. O tratamento com imunossupressores após o transplante de ilhotas pode ser abolido quando se realiza o microencapsulamento das ilhotas pancreáticas. Neste trabalho investigou-se um novo biomaterial, Biodritina® (alginato/sulfato de condroitina) adequado ao microencapsulamento que gelifica na presença de íons de cálcio ou bário. A biocompatibilidade das microcápsulas tem sido avaliada segundo o grau de pureza do alginato utilizado na sua confecção. Amostras de alginato comercial purificado foram analisadas, comprovando-se a presença de impurezas (polifenóis, endotoxinas, proteínas) em níveis elevados, que impedem sua aplicação clínica. Optou-se, portanto pela utilização do alginato comercial ultrapurificado nos experimentos descritos neste trabalho. Das formulações de biomateriais avaliadas, as microcápsulas de bário-Biodritina apresentaram o melhor desempenho em testes de estabilidade físico-química. Estas microcápsulas mantiveram sua morfologia e estabilidade estrutural após permanecerem 30 dias na cavidade peritoneal de camundongos, conforme demonstrado por microscopia eletrônica de varredura (MEV). Análises histológicas mostraram que microcápsulas de bário-Biodritina explantadas, não possuíam adesão celular em sua superfície. Estudos de permeabilidade demonstraram que o tamanho médio dos poros das microcápsulas de bário-Biodritina permite passagem de proteínas de até 70 kDa, enquanto os poros daquelas de cálcio-Biodritina comportam proteínas de até 100 kDa. Experimentos de coResumo | x cultivo de macrófagos peritoneais com ilhotas de rato microencapsuladas demonstraram uma capacidade imunoprotetora maior das microcápsulas de bário-Biodritina em relação às de cálcio- Biodritina, sendo que as primeiras não ativaram os macrófagos. A manutenção da viabilidade e função de ilhotas humanas microencapsuladas com bário-Biodritina foi confirmada através de ensaio funcional in vitro, no qual ilhotas microencapsuladas apresentaram níveis de secreção de insulina idênticos aos de ilhotas nuas. A prova de conceito do biomaterial foi realizada através do implante de ilhotas humanas microencapsuladas em bário-Biodritina em camundongos com DM1 induzido por estreptozotocina. A hiperglicemia desses animais foi corrigida pelo implante por um período superior a 60 dias, durante os quais o teste oral de tolerância à glicose mostrou-se normal, demonstrando completa funcionalidade e eficiência das ilhotas microencapsuladas com bário-Biodritina. Partindo de observações de que animais inoculados com a peçonha do escorpião Tityus serrulatus apresentam nesidioblastose, foi realizado o fracionamento do veneno por HPLC de fase reversa e 24 frações obtidas foram submetidas a ensaios de proliferação celular através da incorporação de 3H-timidina em células de insulinoma de rato RINm5F. Uma dessas frações foi capaz de induzir a proliferação das células RINm5F e quando aplicada a ilhotas humanas isoladas, elevou o índice de secreção de insulina e induziu um aumento da expressão dos mRNAs de insulina e PCNA. Portanto, demonstrou-se que o biomaterial bário-Biodritina possui as características necessárias para microencapsular células/ilhotas com eficiência e que a \"fração ativa\" do veneno do escorpião T. serrulatus induz proliferação de células RINm5F e melhora a secreção de insulina de ilhotas humanas. / Islet transplantation has been proposed as a promising therapeutic strategy for the cure of type 1 diabetes mellitus (DM), however, its application to all diabetic patients is still not possible due to the limited source of islets or β cells and to the need of an immunosuppressive treatment of the recipient to avoid graft rejection. The use of immunosupressors may be abolished when pancreatic islets are microencapsulated prior to transplantation. Here, we investigated the use of a new biomaterial suitable for cell microencapsulation, namely, Biodritin®, composed of alginate and chondroitin sulphate, which is capable of gelation in the presence of barium or calcium ions. Microcapsules biocompatibility has been evaluated according to the purity of the alginate used in its production. Samples of purified commercial alginate were analyzed, but the high levels of contaminants (proteins, endotoxins and polyphenols) detected prevented its use in clinical applications. On the other hand, also commercially available ultrapure alginate fulfills the requirements for this application, therefore, this biomaterial was chosen for our experiments. Among the different biomaterial formulations evaluated, barium-Biodritin microcapsules displayed the best performance in the physico-chemical tests. Scanning electronic microscopy revealed that barium-Biodritin microcapsules maintained their morphology and structural stability after being implanted for 30 days in the peritoneal cavity of mice. No cellular adhesion was detected on the surface of explanted barium-Biodritin microcapsules by histological analysis. Permeability studies determined the medium pore size of barium-Biodritin microcapsules, which allows proteins of up to 70 kDa to pass through the biomaterial, while calcium-Biodritin pores accomodate proteins of up to 100 kDa. Co-culture of peritoneal macrophages with microencapsulated rat islets, revealed a superior immunoprotective capacity of barium-Biodritin microcapsules, which were capable of protecting the islets with no macrophage activation. Microencapsulated and naked human islets presented identical insulin secretion levels upon stimulation with glucose in vitro, confirming that barium-Biodritin microencapsulation maintains the function and viability of human islets. Proof-of-concept experiments in which barium-Biodritin microencapsulated human islets were implanted into chemically-induced diabetic mice, showed that these animals maintained normal blood glucose levels for more than 60 days, during which oral glucose tolerance tests were normal, demonstrating the complete functionality and efficiency of barium-Biodritin microencapsulated human islets. From the observation that animals inoculated with the venom of the scorpion Tityus serrulatus presented nesidioblastosis, we decided to fractionate the venom to isolate the active principle. The venom was fractionated by reversed phase HPLC and 24 fractions were obtained and submitted to cellular proliferation assays, in which rat insulinoma RINm5F cells evaluated for 3H-timidina incorporation. One of these fractions was capable of inducing cell proliferation and was also applied to isolated human islets. Treated islets presented a higher insulin secretion index and an increase in insulin and PCNA mRNA expression. In conclusion, we demonstrated that the barium-Biodritin biomaterial possesses all characteristics required for efficient cell/islet microencapsulation and that the active fraction of Tityus serrulatus venom induces the proliferation of RINm5F cells and improves insulin secretion in human islets.

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