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Revisão epidemiológica com ênfase nos efeitos tardios pós primeira linha de tratamento para linfoma de Hodgkin em pacientes acompanhados no serviço de oncologia pediátrica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre no período de 1995 a 2012

Gatiboni, Tanira January 2014 (has links)
Introdução linfoma de Hodgkin (LH) é uma neoplasia que atinge tipicamente crianças e adultos jovens, com uma taxa de cura superior a 80%. Consequentemente, estes pacientes podem viver por décadas com efeitos tardios (ET) persistentes e emergentes da doença e do seu tratamento. Estes sobreviventes possuem risco aumentado para vários tipos de doenças, dentre elas, segunda neoplasia, doença cardíaca, pulmonar, disfunção endócrina e infertilidade. Objetivos Analisar epidemiologicamente os pacientes com diagnóstico de LH tratados com esquemas terapêuticos de primeira linha no Serviço de Oncologia Pediatria do Hospital de Clinicas de Porto Alegre (HCPA), visando os ET do tratamento empregado. Métodos e análise estatística estudo de coorte retrospectivo, realizado através da revisão dos prontuários médicos dos pacientes pediátricos com diagnóstico de LH tratados com esquemas de primeira linha no Serviço de Oncologia Pediátrica do HCPA, no período de 1995 a 2012. Características dos pacientes, resposta ao tratamento e efeitos tardios foram avaliados através de análise descritiva. As variáveis contínuas foram descritas por média e desvio padrão ou mediana e amplitude interquartílica. As variáveis categóricas foram descritas por frequências absolutas e relativas. O método de Kaplan-Meier foi utilizado para estimar a sobrevida global e a sobrevida livre de eventos. A comparação entre as curvas de sobrevida foi realizada pelo teste de log-rank. Para avaliar a associação entre as variáveis categóricas, os testes qui-quadrado de Pearson ou exato de Fisher foram aplicados. Para comparar as médias das doses dos esquemas quimioterápicos conforme efeitos tardios, o teste t-student foi aplicado. Resultados total de 51 pacientes, o tempo de seguimento foi de 6,9 anos (mediana), a idade ao diagnóstico variou entre 3 a 17 anos (media 9,53 anos DP=3,85); 41(80,3%) eram do sexo masculino. O tipo histológico predominante foi esclerose nodular (56,5%). A sobrevida global foi de 91,8% em 5 anos e 82,7% em 10 anos e a Sobrevida livre de eventos (SLE) em 5 e 10 anos foram 76,4% e 76,4%, respectivamente. Dezoito (35,3%) apresentaram ao menos um ET, sendo 1 (2%) alteração musculoesquelético, 1 (2%) segunda neoplasia, 6 (11,8%) infertilidade, 8 (15,7%) alteração pulmonar, 9 (17,6%) alteração da tireóide. Trinta (58,8%) dos pacientes receberam radioterapia e 13 (43,3%) apresentaram ET, sendo 9 (17,6%) alteração da tireoide, 8 (15,7%) alteração pulmonar, 6 (11,8%) infertilidade 1 (2%) alteração musculo-esquelética, 1 (2%) segunda neoplasia e nenhuma alteração cardíaca. Dezoito (36,7%) pacientes receberam radioterapia cervical e 12 (66,7%) desses apresentaram ET contra 6/31 (19,4%) dos que não fizeram (P= 0,003); 23 (46%) receberam radioterapia do mediastino e 13 (56,5%) desses pacientes desenvolveram ET e apenas 5/27 (18,5%) dos que não receberam desenvolveram ET (P=0,013). Dentre os esquemas terapêuticos mais utilizados nesta coorte, 26 (53,1%) receberam ciclofosfamida, vincristina, procarbazina, prednisona, doxorrubicina, bleomicina e vimblastina (COPP/ABV) e 10 (38,5 %) dos que receberam este esquema apresentaram ET em comparação com 6/23 (26,1%) dos que não utilizaram (P=0,537); 14 (28,6%) dos pacientes receberam bleomicina, etoposide, doxorrubicina, ciclofosfamida, vincristina, procarbazina e prednisona (BEACOPP) e 3/14 (21,4%) desses apresentaram ET ao passo que 13/35 (37,1%) dos que não utilizaram esse esquema apresentaram ET (P=0,336); 7 (14,3%) receberam bleomicina, vimblastina, doxorrubicina, dacarbazina (ABVD) e apenas 1 (14,3%) apresentou ET em comparação com 15/42 (35,7%) que não receberam (P=0,402); 4 (8,2%) dos pacientes receberam bleomicina, vimblastina, doxorrubicina, dacarbazina (ABVPC) e 1 (25%) contra 15/45 (33,3%) dos que não receberam este esquema apresentaram ET (P=1). Conclusão devido ao risco de ET e aos bons índices de sobrevida, a atenção especial para criação de regimes de tratamento com cada vez menor toxicidade tardia, assistência médica para pacientes pós-tratamento e preparação dos médicos e sistemas de saúde são de suma importância para assegurar a qualidade de vida desses sobreviventes. / Introduction Hodgkin linfoma (HL) is a malignancy which typically affects children and adolescents, with a cure rate higher than 80%. Consequently, these patients may live for decades with treatment-related late effects (LE), which are persistent and emergent. These survivors possess increased risk for various diseases, including second malignancies, cardiac and pulmonary disease, endocrine dysfunction and infertility. Objectives Perform an epidemiological analysis of patients diagnosed with, and treated for, HL with first line chemotherapeutic regimens at the Pediatric Oncology Unit of the Federal University Hospital of Porto Alegre (HCPA), focusing on each treatment’s late effects. Methods and statistical analysis This is a retrospective cohort study, performed by revising medical charts of patients diagnosed with HL and treated with first line chemotherapeutic regimens at the Pediatric Oncology Unit of the HCPA, from 1995 to 2012. Patient characteristics, response to therapy and late effects are reported via descriptive analysis. Continuous variables are reported via mean and standard deviation or median and interquartile ranges. Categorical variables are described by absolute and relative frequencies. The Kaplan-Meier method was used to estimate overall and event-free survival. The comparison between survival curves were performed with the log-rank test. To explore the association between categorical variables, the Pearson Chi-square test or Fisher’s exact test were employed. The relationship between late effects and mean chemotherapeutic dose was evaluated with the student’s T test. Results a total of 51 patients, of which 41 (80.3%) were males. Median follow-up time was of 6.9 years. Age at diagnosis varied between 3 and 17 years (mean 9.53; SD 3.85). The most common histological subtype was nodular sclerosis (56,5%). Overall survival (OS) was of 91.8% in 5 years and 82.7% in 10 years, and event-free survival (EFS) was 76.4% and 76.4% for 5 and 10 years, respectively. Eighteen (35.3%) patients presented at least one LE, being 1 (2%) musculoskeletal alterations, 1 (2%) second malignancy, 6 (11.8%) infertility, 8 (15.7%) pulmonary alterations, 9 (17.6%) thyroid alterations and none presented cardiac alterations. Thirty (58.8%) patients received radiotherapy and of these 13 (43.3%) presented LE, being 9 (17.6%) thyroid alterations, 8 (15.7%) pulmonary alterations, 6 (11.8%) infertility, 1 (2%) musculoskeletal alterations, 1 (2%) second malignancy, and none presented cardiac alterations. Eighteen (36.7%) patients received cervical radiotherapy, and of these 12 (66.7%) presented LE, against 6 (19.4%) of 31 patients who were not submitted to cervical radiotherapy and developed a LE (P=0.003). Twenty-three (46%) patients received mediastinal radiotherapy, and of these 13 (56.5%) presented LE, against 5 (18.5%) of 27 patients who did not receive this treatment and developed a LE (P=0,013). With regards to treatment, 26 (53.1%) patients received COPPABV and 10 (38.5%) of these presented LE, against 6 (26.1%) of 23 patients who did not receive COPPABV and presented LE (P=0.537). Fourteen (28.6%) patients received BEACOPP, and of these 3 (21.4%) presented LE, against 13 (37.1%) of the 35 patients who did not receive BEACOPP and presented LE (P=0.336). Seven (14.3%) patients received ABVD and only one (14.3%) presented LE in comparison to 15 (35.7%) of 42 patients who did not receive ABVD and presented LE (P=0.402); four (8.2%) patients received ABVPC and 1 (25%) presented LE, against 15 (33.3%) of 45 patients who did not receive ABVPC and presented LE (P=1). Conclusion Because of the high overall survival rates in children and adolescents diagnosed with, and treated for LH, special attention should be given to treatment regimens with reduced late effects burden. In order to guarantee the quality of life of LH survivors, adequate medical attention to patients should be provided post-treatment. Physicians and other health care professionals would also benefit from training sessions which focus on these issues.
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Revisão epidemiológica com ênfase nos efeitos tardios pós primeira linha de tratamento para linfoma de Hodgkin em pacientes acompanhados no serviço de oncologia pediátrica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre no período de 1995 a 2012

Gatiboni, Tanira January 2014 (has links)
Introdução linfoma de Hodgkin (LH) é uma neoplasia que atinge tipicamente crianças e adultos jovens, com uma taxa de cura superior a 80%. Consequentemente, estes pacientes podem viver por décadas com efeitos tardios (ET) persistentes e emergentes da doença e do seu tratamento. Estes sobreviventes possuem risco aumentado para vários tipos de doenças, dentre elas, segunda neoplasia, doença cardíaca, pulmonar, disfunção endócrina e infertilidade. Objetivos Analisar epidemiologicamente os pacientes com diagnóstico de LH tratados com esquemas terapêuticos de primeira linha no Serviço de Oncologia Pediatria do Hospital de Clinicas de Porto Alegre (HCPA), visando os ET do tratamento empregado. Métodos e análise estatística estudo de coorte retrospectivo, realizado através da revisão dos prontuários médicos dos pacientes pediátricos com diagnóstico de LH tratados com esquemas de primeira linha no Serviço de Oncologia Pediátrica do HCPA, no período de 1995 a 2012. Características dos pacientes, resposta ao tratamento e efeitos tardios foram avaliados através de análise descritiva. As variáveis contínuas foram descritas por média e desvio padrão ou mediana e amplitude interquartílica. As variáveis categóricas foram descritas por frequências absolutas e relativas. O método de Kaplan-Meier foi utilizado para estimar a sobrevida global e a sobrevida livre de eventos. A comparação entre as curvas de sobrevida foi realizada pelo teste de log-rank. Para avaliar a associação entre as variáveis categóricas, os testes qui-quadrado de Pearson ou exato de Fisher foram aplicados. Para comparar as médias das doses dos esquemas quimioterápicos conforme efeitos tardios, o teste t-student foi aplicado. Resultados total de 51 pacientes, o tempo de seguimento foi de 6,9 anos (mediana), a idade ao diagnóstico variou entre 3 a 17 anos (media 9,53 anos DP=3,85); 41(80,3%) eram do sexo masculino. O tipo histológico predominante foi esclerose nodular (56,5%). A sobrevida global foi de 91,8% em 5 anos e 82,7% em 10 anos e a Sobrevida livre de eventos (SLE) em 5 e 10 anos foram 76,4% e 76,4%, respectivamente. Dezoito (35,3%) apresentaram ao menos um ET, sendo 1 (2%) alteração musculoesquelético, 1 (2%) segunda neoplasia, 6 (11,8%) infertilidade, 8 (15,7%) alteração pulmonar, 9 (17,6%) alteração da tireóide. Trinta (58,8%) dos pacientes receberam radioterapia e 13 (43,3%) apresentaram ET, sendo 9 (17,6%) alteração da tireoide, 8 (15,7%) alteração pulmonar, 6 (11,8%) infertilidade 1 (2%) alteração musculo-esquelética, 1 (2%) segunda neoplasia e nenhuma alteração cardíaca. Dezoito (36,7%) pacientes receberam radioterapia cervical e 12 (66,7%) desses apresentaram ET contra 6/31 (19,4%) dos que não fizeram (P= 0,003); 23 (46%) receberam radioterapia do mediastino e 13 (56,5%) desses pacientes desenvolveram ET e apenas 5/27 (18,5%) dos que não receberam desenvolveram ET (P=0,013). Dentre os esquemas terapêuticos mais utilizados nesta coorte, 26 (53,1%) receberam ciclofosfamida, vincristina, procarbazina, prednisona, doxorrubicina, bleomicina e vimblastina (COPP/ABV) e 10 (38,5 %) dos que receberam este esquema apresentaram ET em comparação com 6/23 (26,1%) dos que não utilizaram (P=0,537); 14 (28,6%) dos pacientes receberam bleomicina, etoposide, doxorrubicina, ciclofosfamida, vincristina, procarbazina e prednisona (BEACOPP) e 3/14 (21,4%) desses apresentaram ET ao passo que 13/35 (37,1%) dos que não utilizaram esse esquema apresentaram ET (P=0,336); 7 (14,3%) receberam bleomicina, vimblastina, doxorrubicina, dacarbazina (ABVD) e apenas 1 (14,3%) apresentou ET em comparação com 15/42 (35,7%) que não receberam (P=0,402); 4 (8,2%) dos pacientes receberam bleomicina, vimblastina, doxorrubicina, dacarbazina (ABVPC) e 1 (25%) contra 15/45 (33,3%) dos que não receberam este esquema apresentaram ET (P=1). Conclusão devido ao risco de ET e aos bons índices de sobrevida, a atenção especial para criação de regimes de tratamento com cada vez menor toxicidade tardia, assistência médica para pacientes pós-tratamento e preparação dos médicos e sistemas de saúde são de suma importância para assegurar a qualidade de vida desses sobreviventes. / Introduction Hodgkin linfoma (HL) is a malignancy which typically affects children and adolescents, with a cure rate higher than 80%. Consequently, these patients may live for decades with treatment-related late effects (LE), which are persistent and emergent. These survivors possess increased risk for various diseases, including second malignancies, cardiac and pulmonary disease, endocrine dysfunction and infertility. Objectives Perform an epidemiological analysis of patients diagnosed with, and treated for, HL with first line chemotherapeutic regimens at the Pediatric Oncology Unit of the Federal University Hospital of Porto Alegre (HCPA), focusing on each treatment’s late effects. Methods and statistical analysis This is a retrospective cohort study, performed by revising medical charts of patients diagnosed with HL and treated with first line chemotherapeutic regimens at the Pediatric Oncology Unit of the HCPA, from 1995 to 2012. Patient characteristics, response to therapy and late effects are reported via descriptive analysis. Continuous variables are reported via mean and standard deviation or median and interquartile ranges. Categorical variables are described by absolute and relative frequencies. The Kaplan-Meier method was used to estimate overall and event-free survival. The comparison between survival curves were performed with the log-rank test. To explore the association between categorical variables, the Pearson Chi-square test or Fisher’s exact test were employed. The relationship between late effects and mean chemotherapeutic dose was evaluated with the student’s T test. Results a total of 51 patients, of which 41 (80.3%) were males. Median follow-up time was of 6.9 years. Age at diagnosis varied between 3 and 17 years (mean 9.53; SD 3.85). The most common histological subtype was nodular sclerosis (56,5%). Overall survival (OS) was of 91.8% in 5 years and 82.7% in 10 years, and event-free survival (EFS) was 76.4% and 76.4% for 5 and 10 years, respectively. Eighteen (35.3%) patients presented at least one LE, being 1 (2%) musculoskeletal alterations, 1 (2%) second malignancy, 6 (11.8%) infertility, 8 (15.7%) pulmonary alterations, 9 (17.6%) thyroid alterations and none presented cardiac alterations. Thirty (58.8%) patients received radiotherapy and of these 13 (43.3%) presented LE, being 9 (17.6%) thyroid alterations, 8 (15.7%) pulmonary alterations, 6 (11.8%) infertility, 1 (2%) musculoskeletal alterations, 1 (2%) second malignancy, and none presented cardiac alterations. Eighteen (36.7%) patients received cervical radiotherapy, and of these 12 (66.7%) presented LE, against 6 (19.4%) of 31 patients who were not submitted to cervical radiotherapy and developed a LE (P=0.003). Twenty-three (46%) patients received mediastinal radiotherapy, and of these 13 (56.5%) presented LE, against 5 (18.5%) of 27 patients who did not receive this treatment and developed a LE (P=0,013). With regards to treatment, 26 (53.1%) patients received COPPABV and 10 (38.5%) of these presented LE, against 6 (26.1%) of 23 patients who did not receive COPPABV and presented LE (P=0.537). Fourteen (28.6%) patients received BEACOPP, and of these 3 (21.4%) presented LE, against 13 (37.1%) of the 35 patients who did not receive BEACOPP and presented LE (P=0.336). Seven (14.3%) patients received ABVD and only one (14.3%) presented LE in comparison to 15 (35.7%) of 42 patients who did not receive ABVD and presented LE (P=0.402); four (8.2%) patients received ABVPC and 1 (25%) presented LE, against 15 (33.3%) of 45 patients who did not receive ABVPC and presented LE (P=1). Conclusion Because of the high overall survival rates in children and adolescents diagnosed with, and treated for LH, special attention should be given to treatment regimens with reduced late effects burden. In order to guarantee the quality of life of LH survivors, adequate medical attention to patients should be provided post-treatment. Physicians and other health care professionals would also benefit from training sessions which focus on these issues.
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Revisão epidemiológica com ênfase nos efeitos tardios pós primeira linha de tratamento para linfoma de Hodgkin em pacientes acompanhados no serviço de oncologia pediátrica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre no período de 1995 a 2012

Gatiboni, Tanira January 2014 (has links)
Introdução linfoma de Hodgkin (LH) é uma neoplasia que atinge tipicamente crianças e adultos jovens, com uma taxa de cura superior a 80%. Consequentemente, estes pacientes podem viver por décadas com efeitos tardios (ET) persistentes e emergentes da doença e do seu tratamento. Estes sobreviventes possuem risco aumentado para vários tipos de doenças, dentre elas, segunda neoplasia, doença cardíaca, pulmonar, disfunção endócrina e infertilidade. Objetivos Analisar epidemiologicamente os pacientes com diagnóstico de LH tratados com esquemas terapêuticos de primeira linha no Serviço de Oncologia Pediatria do Hospital de Clinicas de Porto Alegre (HCPA), visando os ET do tratamento empregado. Métodos e análise estatística estudo de coorte retrospectivo, realizado através da revisão dos prontuários médicos dos pacientes pediátricos com diagnóstico de LH tratados com esquemas de primeira linha no Serviço de Oncologia Pediátrica do HCPA, no período de 1995 a 2012. Características dos pacientes, resposta ao tratamento e efeitos tardios foram avaliados através de análise descritiva. As variáveis contínuas foram descritas por média e desvio padrão ou mediana e amplitude interquartílica. As variáveis categóricas foram descritas por frequências absolutas e relativas. O método de Kaplan-Meier foi utilizado para estimar a sobrevida global e a sobrevida livre de eventos. A comparação entre as curvas de sobrevida foi realizada pelo teste de log-rank. Para avaliar a associação entre as variáveis categóricas, os testes qui-quadrado de Pearson ou exato de Fisher foram aplicados. Para comparar as médias das doses dos esquemas quimioterápicos conforme efeitos tardios, o teste t-student foi aplicado. Resultados total de 51 pacientes, o tempo de seguimento foi de 6,9 anos (mediana), a idade ao diagnóstico variou entre 3 a 17 anos (media 9,53 anos DP=3,85); 41(80,3%) eram do sexo masculino. O tipo histológico predominante foi esclerose nodular (56,5%). A sobrevida global foi de 91,8% em 5 anos e 82,7% em 10 anos e a Sobrevida livre de eventos (SLE) em 5 e 10 anos foram 76,4% e 76,4%, respectivamente. Dezoito (35,3%) apresentaram ao menos um ET, sendo 1 (2%) alteração musculoesquelético, 1 (2%) segunda neoplasia, 6 (11,8%) infertilidade, 8 (15,7%) alteração pulmonar, 9 (17,6%) alteração da tireóide. Trinta (58,8%) dos pacientes receberam radioterapia e 13 (43,3%) apresentaram ET, sendo 9 (17,6%) alteração da tireoide, 8 (15,7%) alteração pulmonar, 6 (11,8%) infertilidade 1 (2%) alteração musculo-esquelética, 1 (2%) segunda neoplasia e nenhuma alteração cardíaca. Dezoito (36,7%) pacientes receberam radioterapia cervical e 12 (66,7%) desses apresentaram ET contra 6/31 (19,4%) dos que não fizeram (P= 0,003); 23 (46%) receberam radioterapia do mediastino e 13 (56,5%) desses pacientes desenvolveram ET e apenas 5/27 (18,5%) dos que não receberam desenvolveram ET (P=0,013). Dentre os esquemas terapêuticos mais utilizados nesta coorte, 26 (53,1%) receberam ciclofosfamida, vincristina, procarbazina, prednisona, doxorrubicina, bleomicina e vimblastina (COPP/ABV) e 10 (38,5 %) dos que receberam este esquema apresentaram ET em comparação com 6/23 (26,1%) dos que não utilizaram (P=0,537); 14 (28,6%) dos pacientes receberam bleomicina, etoposide, doxorrubicina, ciclofosfamida, vincristina, procarbazina e prednisona (BEACOPP) e 3/14 (21,4%) desses apresentaram ET ao passo que 13/35 (37,1%) dos que não utilizaram esse esquema apresentaram ET (P=0,336); 7 (14,3%) receberam bleomicina, vimblastina, doxorrubicina, dacarbazina (ABVD) e apenas 1 (14,3%) apresentou ET em comparação com 15/42 (35,7%) que não receberam (P=0,402); 4 (8,2%) dos pacientes receberam bleomicina, vimblastina, doxorrubicina, dacarbazina (ABVPC) e 1 (25%) contra 15/45 (33,3%) dos que não receberam este esquema apresentaram ET (P=1). Conclusão devido ao risco de ET e aos bons índices de sobrevida, a atenção especial para criação de regimes de tratamento com cada vez menor toxicidade tardia, assistência médica para pacientes pós-tratamento e preparação dos médicos e sistemas de saúde são de suma importância para assegurar a qualidade de vida desses sobreviventes. / Introduction Hodgkin linfoma (HL) is a malignancy which typically affects children and adolescents, with a cure rate higher than 80%. Consequently, these patients may live for decades with treatment-related late effects (LE), which are persistent and emergent. These survivors possess increased risk for various diseases, including second malignancies, cardiac and pulmonary disease, endocrine dysfunction and infertility. Objectives Perform an epidemiological analysis of patients diagnosed with, and treated for, HL with first line chemotherapeutic regimens at the Pediatric Oncology Unit of the Federal University Hospital of Porto Alegre (HCPA), focusing on each treatment’s late effects. Methods and statistical analysis This is a retrospective cohort study, performed by revising medical charts of patients diagnosed with HL and treated with first line chemotherapeutic regimens at the Pediatric Oncology Unit of the HCPA, from 1995 to 2012. Patient characteristics, response to therapy and late effects are reported via descriptive analysis. Continuous variables are reported via mean and standard deviation or median and interquartile ranges. Categorical variables are described by absolute and relative frequencies. The Kaplan-Meier method was used to estimate overall and event-free survival. The comparison between survival curves were performed with the log-rank test. To explore the association between categorical variables, the Pearson Chi-square test or Fisher’s exact test were employed. The relationship between late effects and mean chemotherapeutic dose was evaluated with the student’s T test. Results a total of 51 patients, of which 41 (80.3%) were males. Median follow-up time was of 6.9 years. Age at diagnosis varied between 3 and 17 years (mean 9.53; SD 3.85). The most common histological subtype was nodular sclerosis (56,5%). Overall survival (OS) was of 91.8% in 5 years and 82.7% in 10 years, and event-free survival (EFS) was 76.4% and 76.4% for 5 and 10 years, respectively. Eighteen (35.3%) patients presented at least one LE, being 1 (2%) musculoskeletal alterations, 1 (2%) second malignancy, 6 (11.8%) infertility, 8 (15.7%) pulmonary alterations, 9 (17.6%) thyroid alterations and none presented cardiac alterations. Thirty (58.8%) patients received radiotherapy and of these 13 (43.3%) presented LE, being 9 (17.6%) thyroid alterations, 8 (15.7%) pulmonary alterations, 6 (11.8%) infertility, 1 (2%) musculoskeletal alterations, 1 (2%) second malignancy, and none presented cardiac alterations. Eighteen (36.7%) patients received cervical radiotherapy, and of these 12 (66.7%) presented LE, against 6 (19.4%) of 31 patients who were not submitted to cervical radiotherapy and developed a LE (P=0.003). Twenty-three (46%) patients received mediastinal radiotherapy, and of these 13 (56.5%) presented LE, against 5 (18.5%) of 27 patients who did not receive this treatment and developed a LE (P=0,013). With regards to treatment, 26 (53.1%) patients received COPPABV and 10 (38.5%) of these presented LE, against 6 (26.1%) of 23 patients who did not receive COPPABV and presented LE (P=0.537). Fourteen (28.6%) patients received BEACOPP, and of these 3 (21.4%) presented LE, against 13 (37.1%) of the 35 patients who did not receive BEACOPP and presented LE (P=0.336). Seven (14.3%) patients received ABVD and only one (14.3%) presented LE in comparison to 15 (35.7%) of 42 patients who did not receive ABVD and presented LE (P=0.402); four (8.2%) patients received ABVPC and 1 (25%) presented LE, against 15 (33.3%) of 45 patients who did not receive ABVPC and presented LE (P=1). Conclusion Because of the high overall survival rates in children and adolescents diagnosed with, and treated for LH, special attention should be given to treatment regimens with reduced late effects burden. In order to guarantee the quality of life of LH survivors, adequate medical attention to patients should be provided post-treatment. Physicians and other health care professionals would also benefit from training sessions which focus on these issues.
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Linfomas relacionados ao HIV em adultos atendidos na rede pública de Recife-PE

NASCIMENTO, Janaíra da Silva 31 August 2016 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2017-07-24T14:40:58Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) LINFOMAS RELACIONADOS AO HIV EM ADULTOS ATENDIDOS NA REDE PÚ.pdf: 3190389 bytes, checksum: 7bff194ffad1d460a15b68dc1d8121ef (MD5) / Made available in DSpace on 2017-07-24T14:40:58Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) LINFOMAS RELACIONADOS AO HIV EM ADULTOS ATENDIDOS NA REDE PÚ.pdf: 3190389 bytes, checksum: 7bff194ffad1d460a15b68dc1d8121ef (MD5) Previous issue date: 2016-08-31 / O presente estudo descreveu os linfomas associados ao vírus da imunodeficiência humana (HIV) e identificou o perfil histológico e imuno-histoquímico predominante, bem como as características clínicas gerais da população, estadiamento inicial do linfoma, terapia realizada suas complicações e o desfecho do tratamento. A pesquisa foi retrospectiva, tipo série de casos. Realizada através da coleta de dados de prontuários médicos nos serviços de arquivo de oncohematologia dos seguintes hospitais: Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco (HC-UFPE), Hospital de Câncer de Pernambuco (HCP), e Hospital Universitário Oswaldo Cruz (HUOC). Foram analisados 18 prontuários de pacientes infectados com HIV e/ou com aids diagnosticados com linfoma. Foram excluídos aqueles pacientes que não apresentaram estudo imuno-histoquímico do linfoma. Os dados foram alocados em tabelas próprias, que contemplaram todas as variáveis a serem estudadas. Dos 18 pacientes incluídos no estudo, 61,1% eram do sexo masculino, com idade média de 41 anos. Metade dos pacientes tiveram seu diagnóstico de infecção pelo HIV posterior ao diagnóstico do linfoma. Quanto ao estudo anatomopatológico, os tipos mais frequentes foram o linfoma não Hodgkin de células B, somando 8 casos (44,4%), e o Linfoma de Burkitt 5 (27,8%) casos. O estadiamento de Ann Arbor com modificações de Cotswolds em 14 (77,7%) pacientes estava entre III e IV. Sintomas B estiveram presentes em 11 (61,1%) pacientes, doença Bulky também em 11 (61,1%) pacientes, e comprometimento extra linfonodal em metade dos casos. Sobre o tratamento, quatro pacientes foram a óbito já na primeira linha de tratamento e dois foram refratários, enquanto que seis pacientes tiveram resposta parcial e apenas um obteve resposta completa. Entre os pacientes acompanhados na segunda linha de tratamento um foi a óbito. Dentre os que seguiram para a terceira linha de tratamento dois foram a óbito, e o único paciente que se submeteu ao quarto tratamento também evoluiu para o óbito. Em acordo com a literatura, observamos que os pacientes com diagnóstico de linfoma associado ao HIV apresentaram um estadiamento clínico inicial avançado, e evoluíram com baixas taxas de resposta à quimioterapia o que pode estar relacionado com as frequentes complicações infecciosas relacionadas ao tratamento, à não utilização do anticorpo monoclonal anti-CD20 no tratamento, ao retardo do diagnóstico, tanto do linfoma como do HIV e às baixas condições de saúde básica e de vida da população em estudo, reforçando a necessidade de melhores condições de acesso à saúde. / The present study described lymphomas associated with human immunodeficiency virus (HIV) and identified the predominant histological and immunohistochemical profile, as well as the general clinical characteristics of the population, initial lymphoma staging, therapy performed, its complications and treatment outcome. The research was of a retrospective, case series type. This was done through the collection of data from medical records in the onco-hematology archive services of the following hospitals: Clinical Hospital of the Federal University of Pernambuco (HC-UFPE), Pernambuco Cancer Hospital (HCP), and Oswaldo Cruz University Hospital (HUOC). The medical records of 18 patients were analyzed who had been infected with HIV and/or AIDS and diagnosed with lymphoma. Patients who did not present an immunohistochemical study of lymphoma were excluded. The data were allocated to separate tables, which included all the variables to be studied. Of the 18 patients included in the study, 61.1% were male, with a mean age of 41 years. Half of the patients had their diagnosis of HIV infection following the diagnosis of lymphoma. As for the anatomical and pathological study, the most frequent types were B-cell non-Hodgkin’s lymphoma, adding up to 8 cases (44.4%), and Burkitt’s lymphoma, 5 cases (27.8%). The Ann Arbor staging with Cotswolds modifications in 14 (77.7%) patients was between III and IV. B symptoms were present in 11 (61.1%) patients, bulky disease also in 11 (61.1%) patients, and extra-lymph node involvement in half of the cases. Concerning treatment, four patients died during the first line of treatment and two were refractory, while six patients had partial response and only one had a complete response. Among the patients followed in the second-line treatment, one died. Among those who went to the third-line treatment, two died, and the only patient who underwent the fourthline treatment also died. According to the literature, we observed that patients diagnosed with HIV-associated lymphoma presented an advanced initial clinical staging, and evolved with low rates of response to chemotherapy which may be related to frequent infectious complications related to treatment, non-use of the anti-CD20 monoclonal antibody in the treatment, delayed diagnosis of both lymphoma and HIV, and low basic health and life conditions of the study population, reinforcing the need for better living conditions and access to health care.
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Índice de proliferação celular Ki 67 nos diferentes subtipos do Linfoma de Hodgkin: estudo descritivo

Cristina Barros Santiago, Teresa January 2002 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:03:07Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo8776_1.pdf: 656075 bytes, checksum: f415dfef4c4606b9db2dc7acb96ae7ee (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2002 / Este trabalho objetiva avaliar se a atividade proliferativa celular determinada pelo anticorpo MIB 1 mostra diferença significativa entre os vários subtipos do Linfoma de Hodgkin e se poderia, desta forma, ser utilizado no auxílio da caracterização e subclassificação desta entidade nosológica. O material para este estudo foi obtido a partir da seleção de 53 casos do arquivo do Departamento de Patologia do Hospital do Câncer de Pernambuco que tiveram o diagnóstico histológico de Linfoma de Hodgkin. Os casos abrangem pacientes de ambos os sexos, sem restrições de faixa etária, resultantes de biópsias de linfonodos. Foi realizada a revisão histológica e a reação imunohistoquímica utilizando-se o anticorpo anti-Ki67, o qual é expresso por células proliferantes durante todas as fases do ciclo celular, exceto a fase G-0 (repouso) e é considerado o padrão ouro em proliferação celular. O resultado deste estudo mostrou que nenhum padrão característico de expressão do MIB 1(anti-Ki 67) foi observado em qualquer um dos subtipos histológicos do Linfoma de Hodgkin, fazendo com que a realização do marcador MIB 1 (anti-Ki 67), para estes casos, não auxiliasse na subclassificação dos mesmos. A realização de marcadores imunohistoquímicos como o CD 15, CD 30, CD 20, EMA e ALK é recomendada em casos de suspeita de Linfoma de Hodgkin, visto que os mesmos, em conjunto com os achados histológicos, permitem melhor acurácia diagnóstica, subclassificação e exclusão dos diagnósticos diferenciais
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Medula óssea no linfoma de Hodgkin a imunoistoquímica amplia o diagnóstico de infiltração neoplásica? /

Macedo, Rodrigo Tavares January 2019 (has links)
Orientador: Cristiano Claudino Oliveira / Resumo: Background: O estadiamento de pacientes com linfoma de Hodgkin inclui avaliação da medula óssea (MO). No caso da análise da MO por meio de material obtido na biópsia, buscam-se células de padrão Hodgkin-Reed-Sternberg em meio a fundo reacional. O presente estudo avaliou a utilização da imunoistoquímica como ferramenta para ampliar o poder de detecção da da infiltração nas amostragens de MO. Material e métodos: Foram selecionados 68 pacientes com diagnóstico de linfoma de Hodgkin entre 1998 e 2017, que tiveram seus prontuários médicos revisados e suas de biópsias e/ou aspirados de medula óssea revistos morfologicamente. Estudo de imunoistoquímica com CD30 e CD15 foram realizados. Os dados tabulados O valor de p considerado significante foi quando menor que 0,05. Resultados. Hipercelularidade (n=33, p=0,019), plasmocitose (n=23, p=0,009), aumento de reticulina (n=14, p=0,002), granulomas (n=5, p=0,000) e histiocitose (n=31, p=0,001) foram os parâmetros que tiveram melhor associação com a detecção de infiltração neoplásica pela imunoistoquímica. O marcador CD30 foi mais útil para utilização do que o CD15. Conclusão: A utilização do CD30 amplia a precisão do diagnóstico de infiltração e o aumento dareticulínica, a plasmocitose, a histiocitose e a presença de granulomas na medula óssea representam fatores indicativos da necessidade de complementação da avaliação morfológica com a técnica imunoistoquímica. / Abstract: The process of staging in patients with Hodgkin's lymphoma includes evaluation of bone marrow (BM) where the presence of Hodgkin-Reed-Sternberg (HRS) cells are looked for in the background. The present study evaluated the use of immunohistochemistry as a tool to increase the detection power of the infiltration in the BM samples. Material and methods: 68 patients with a diagnosis of Hodgkin lymphoma were selected, between 1998 and 2017. Their medical records were reviewed as well as the bone marrow aspirates and / or biopsy samples. Immunohistochemical study with CD30 and CD15 were performed. The tabulated data The value of p considered significant was when less than 0,05. Results: hypercelullarity (N = 33, p = 0.019), plasmacytosis (n = 23, p = 0.009), reticulin increase (n = 14, p = 0.002), granulomas (n = 5, p = 0.000) and histiocytosis n = 31, p = 0.001) were the parameters that had the best association with the neoplastic infiltration of the BM confirmed by immunohistochemistry. The CD30 marker was more useful for use than the CD15. Conclusion: The use of CD30 amplifies the accuracy of the diagnosis of infiltration and the increase of reticulin, plasmacytosis, histiocytosis and the presence of granulomas in the bone marrow represent indicatives of the need to complement the morphological evaluation with the immunohistochemical technique. / Mestre
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"Significado prognóstico dos graus histológicos do linfoma de Hodgkin tipo esclerose nodular" / Prognostic significance of histopathological grading of nodular sclerosing Hodgkin´s lymphoma

Pracchia, Luis Fernando 25 August 2005 (has links)
Com o objetivo de avaliar o significado prognóstico da graduação histológica do Linfoma de Hodgkin tipo Esclerose Nodular (LH EN), proposta pelo British National Lymphoma Investigation, realizamos um estudo retrospectivo que incluiu 69 casos de LH EN. Trinta e cinco casos (51%) foram classificados com EN grau I e 34 (49%) como EN grau II. Remissão completa após o tratamento inicial foi obtida em 85,7% dos casos de EN I e em 82,4% dos casos de EN II (p=0,75). A probabilidade estimada de sobrevida global em 5 anos foi de 67,0% para EN I e de 83,5% para EN II (p = 0,13) e a taxa de sobrevida livre de doença em 5 anos foi de 85,2% versus 87,0%, respectivamente (p = 0,72). Concluímos que a graduação histológica BNLI não esteve associada com o prognóstico do LH EN nesta população / In order to evaluate the prognostic significance of the British National Lymphoma Investigation histological grading system for Nodular Sclerosing Hodgkin´s Lymphoma (NS HL), we retrospectively studied 69 NS HL patients. Thirty five cases (51%) were classified as NS grade I and 34 (49%) as NS grade II. The complete remission rate after initial therapy was 85,7% in the NS I group and 82,4% in the NS II group (p=0,75). The predicted 5-year overall survival rate was 67,0% in the NS I patients and 83,5% in the NS II patients (p = 0,13). The predicted 5-year disease free survival rate for NSI and NSII patients was 85,2% and 87,0%, respectively (p = 0,72). Therefore, we concluded that the BNLI grading system was not associated with the prognosis of NS HL in this uniformly treated population
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"Significado prognóstico dos graus histológicos do linfoma de Hodgkin tipo esclerose nodular" / Prognostic significance of histopathological grading of nodular sclerosing Hodgkin´s lymphoma

Luis Fernando Pracchia 25 August 2005 (has links)
Com o objetivo de avaliar o significado prognóstico da graduação histológica do Linfoma de Hodgkin tipo Esclerose Nodular (LH EN), proposta pelo British National Lymphoma Investigation, realizamos um estudo retrospectivo que incluiu 69 casos de LH EN. Trinta e cinco casos (51%) foram classificados com EN grau I e 34 (49%) como EN grau II. Remissão completa após o tratamento inicial foi obtida em 85,7% dos casos de EN I e em 82,4% dos casos de EN II (p=0,75). A probabilidade estimada de sobrevida global em 5 anos foi de 67,0% para EN I e de 83,5% para EN II (p = 0,13) e a taxa de sobrevida livre de doença em 5 anos foi de 85,2% versus 87,0%, respectivamente (p = 0,72). Concluímos que a graduação histológica BNLI não esteve associada com o prognóstico do LH EN nesta população / In order to evaluate the prognostic significance of the British National Lymphoma Investigation histological grading system for Nodular Sclerosing Hodgkin´s Lymphoma (NS HL), we retrospectively studied 69 NS HL patients. Thirty five cases (51%) were classified as NS grade I and 34 (49%) as NS grade II. The complete remission rate after initial therapy was 85,7% in the NS I group and 82,4% in the NS II group (p=0,75). The predicted 5-year overall survival rate was 67,0% in the NS I patients and 83,5% in the NS II patients (p = 0,13). The predicted 5-year disease free survival rate for NSI and NSII patients was 85,2% and 87,0%, respectively (p = 0,72). Therefore, we concluded that the BNLI grading system was not associated with the prognosis of NS HL in this uniformly treated population
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Avaliação da permeabilidade epitelial pulmonar em pacientes submetidos a esquemas de quimioterapia contendo bleomicina através da taxa de depuração pulmonar do 99M TC-DTPA

Azambuja, Evandro de January 2002 (has links)
Resumo não disponível.
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Avaliação da permeabilidade epitelial pulmonar em pacientes submetidos a esquemas de quimioterapia contendo bleomicina através da taxa de depuração pulmonar do 99M TC-DTPA

Azambuja, Evandro de January 2002 (has links)
Resumo não disponível.

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