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Queixas osteomusculares e trabalho em turno / Musculoskeletal complaints and sftworkGislene Guimarães Garcia Tomazini 21 June 2013 (has links)
Objetivo: Comparar a sobrecarga no sistema musculoesquelético e na qualidade de vida de trabalhadores em turnos fixos matutinos, vespertinos e noturnos. Métodos: A amostra deste estudo foi composta de 254 trabalhadores de uma empresa ligada ao setor automotivo. As coletas foram realizadas em uma cidade brasileira de médio porte no ano de 2011. Os trabalhadores foram divididos em grupos de turnos: G1. 87 Trabalhadores do Turno Matutino (6:00 - 14:00); G2. 87 Trabalhadores do Turno Vespertino (14:00 - 22:00); G3. 80 Trabalhadores do Turno Noturno (22:00 - 6:00). Foram aplicados os seguintes instrumentos: Questionário Sociodemográfico, Questionário Nórdico de Sintomas Musculoesqueléticos e Questionário de Qualidade de Vida SF-36. Foi estimada a prevalência, com respectivo intervalo de 95% de confiança, para as queixas músculoesqueléticas. Análises bivariadas foram usadas para identificar possíveis associações entre as queixas musculoesqueléticas e as variáveis independentes. Resultados: Analisando o odds ratio da ocorrência de dor em função das variáveis: idade, escolaridade, composição familiar, função, tempo de trajeto até o trabalho, realização de outras atividades, tempo de vínculo empregatício e qualidade de vida avaliada pelo SF-36, verificou-se que o tempo de trajeto maior que 30 minutos representa é um risco associado (OR 2,51; IC95%: 1,34 - 4,69) à presença de dor e o relato de melhor qualidade de vida, proteção (OR 0,16; IC95%: 0,08 - 0,29). Nas análises associativas, a qualidade de vida foi a única variável significativa foi para o turno de trabalho. O turno noturno foi associado a pior qualidade de vida (OR 2,07; IC95%: 1,11 - 3,84). Conclusões: Não houve associação entre as queixas músculoesqueléticas e os diferentes turnos de trabalho. A qualidade de vida dos trabalhadores mostrou um efeito protetivo para a dor, porém apresentou- se pior nos trabalhadores do turno noturno, quando comparados aos turnos matutinos e vespertinos / This study aims to evaluate the impact of night work on the musculoskeletal system and the quality of life for workers who perform their work in shifts. The study was conducted in a company linked to the automotive industry. The sample was composed of 254 workers. The workers were divided into the following shift groups: G1- 87 Morning (6:00 to 14:00); G2 - 87 Evening (14:00 - 22:00); G3 - 80 Night (22:00 to 6:00).It was applied the following assessment tools: Nordic Musculoskeletal Questionnaire and the Quality of Life Questionnaire SF-36, plus a personally identifiable form. The prevalence, with 95% confidence for musculoskeletal complaints was estimate. Bivariate analyzes were used to identify possible associations between musculoskeletal complaints and independent variables. Analyzing the odds ratio for the occurrence of pain in terms of the variables age, education, family composition, function, time commuting to work, carrying out other activities, length of employment and quality of life assessed by the SF-36, there there was no statistical association between the variables, except the SF-36, which showed that the better quality of life, greater protection for pain (OR 0.16, 95% CI 0.19 to 0.30)
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Manifestações musculoesqueléticas associadas à hepatite C crônica / Musculoskeletal manifestations associated with chronic hepatitis CNakamura, Andréa Aparecida Siqueira 09 September 2013 (has links)
INTRODUÇÃO: A infecção pelo vírus C é um grande problema de saúde pública e tem se tornado a principal indicação de transplante de fígado. Com uma distribuição universal, é a segunda doença crônica viral mais frequente no mundo. No entanto, a hepatite C crônica é mais que uma doença hepática. Pacientes com infecção crônica pelo HCV podem desenvolver um grande número de manifestações extra-hepáticas independentemente da gravidade da doença hepática. Há muitas doenças reumatológicas associadas à infecção pelo HCV, incluindo artralgia, mialgia e artrite. MÉTODOS: Um estudo transversal desenvolvido entre os pacientes atendidos no Ambulatório de Hepatites da Divisão de Clínica de Moléstias Infeciosas e Parasitárias do HCFMUSP, na cidade de São Paulo, no período de 2004 a 2008, selecionou 243 pacientes que preencheram os critérios de inclusão e assinaram o termo de consentimento após esclarecimentos sobre a pesquisa. Foi realizada uma entrevista com os pacientes, em que foram coletadas informações demográficas, epidemiológicas e clinico-laboratoriais. Foram realizados exames laboratoriais, bioquímicos, hematológicos, imunológicos, PCR, HCV, RNA quantitativo e genotipagem do HCV. A avaliação das características da infecção pelo HCV (epidemiológica, histológica, virológica), associada às manifestações extra-hepáticas clínicas reumatológicas (aquelas com prevalência > 10%) e laboratoriais (com prevalência > 5%), foi realizada utilizando-se as análises univariada e multivariada (regressão logística). Odds ratios (OR) ajustados e intervalos de confiança de 95% (IC 95%) foram derivados do coeficiente do modelo logístico multivariado final. Todas as análises foram realizadas com o pacote estatístico SPSS. RESULTADOS: Dos 243 pacientes estudados, pudemos determinar a provável forma de infecção em 147 (60,49%). Dos 147 pacientes, 93 (38,27%) sofreram transfusão sanguínea prévia, 10 (4,11%) tinham histórico de uso droga injetável há mais de 1 ano, 15 (6,17%) tinham antecedente de uso do droga inalatória há mais de 1 ano, 11 (4,52%) eram profissionais da saúde com histórico de acidente com material perfuro-cortante, 10 (4,11%) realizaram tatuagem e 8 (3,29%) tinham parceiro portador de hepatite C crônica. Nessa análise, 148 (60,9%) dos pacientes com hepatite C crônica apresentaram queixa de artralgia, 145 (59,7%) apresentaram queixa de mialgia, 144 (59,3%), de cansaço. A artrite esteve presente em 50 (20,57%) dos pacientes avaliados nesse estudo. Dentre estes pacientes, o envolvimento foi predominantemente poliarticular em 36 (72%) deles, acometendo grandes e pequenas articulações, simultaneamente, em 29 (58%). Idade maior que 50 anos, dor nas costas e crepitação em articulações mostraram-se fatores associados à artrite. Observou-se que sexo feminino, tabagismo importante e fibrose hepática avançada (F3 e F4) foram fatores associados à artralgia. Sexo feminino e tabagismo importante foram fatores associados à mialgia. CONCLUSÃO: Foi encontrada elevada prevalência de manifestações musculoesqueléticas entre os pacientes portadores de hepatite C crônica deste serviço. Os fatores de risco mais frequentes para a presença das manifestações extra-hepáticas foram sexo feminino e idade maior que 50 anos. Os autoanticorpos, embora freqüentes, não mostraram significância estatística com relação às principais manifestações musculoesqueléticas analisadas. Infiltrado inflamatório hepático e nível de transaminases também não apresentaram significância estatística / INTRODUCTION: C virus infection is a major public health problem and has become the leading indication for liver transplantation. With a worldwide distribution, is the second most common chronic viral worldwide. However, chronic hepatitis C is more than a liver disease. Patients with chronic HCV infection may develop a large number of extra hepatic manifestations regardless of the severity of liver disease. There are many rheumatic diseases associated with HCV infection including arthralgia, myalgia and arthritis. METHODS: A cross-sectional study carried out among patients treated in outpatient Hepatitis Clinical Division of Infectious and Parasitic Diseases of the HC-USP, in São Paulo, in the period from 2004 to 2008, selected 243 patients who met the inclusion criteria and signed the consent form after clarification of the research. An interview was conducted with patients which were collected demographic, epidemiological and clinical-laboratory. Laboratory tests were carried, biochemical, hematological, immunological, quantitative PCR HCV RNA and HCV genotyping. The evaluation of the characteristics of HCV infection (epidemiological, histological, virological) associated with extrahepatic manifestations rheumatology clinics (those with prevalence > 10%) and laboratory (with prevalence > 5%) were performed using univariate and multivariate analysis (regression logistics). Odds ratios (OR) and adjusted confidence intervals of 95% (95% CI) were derived from the ratio of the final multivariate logistic model. All analyzes were performed with the SPSS statistical package. RESULTS: Of the 243 patients studied were able to determine the likely form of infection in 147 (60.49%). Of the 147 patients, 93 (38.27%) had previous blood transfusion, 10 (4.11%) had a history of injection drug use for more than 1 years, 15 (6.17%) had prior use of the drug is inhaled over 1 year, 11 (4.52%) were health professionals with a history of accidents with sharp objects, 10 (4.11%) underwent tattooing and 8 (3.29%) had a partner with hepatitis C chronic. In this analysis, 148 (60.9%) of patients with chronic hepatitis C complained of arthralgia, 145 (59.7%) complained of myalgia, 144 (59.3%) of fatigue. Arthritis was present in 50 (20.57%) of the patients evaluated in this study. Among patients with arthritis of this study, involvement was predominantly polyarticular in 36 (72%) of them, affecting large and small joints simultaneously in 29 (58%). Age greater than 50 years, back pain and crepitus in the joints proved to be factors associated with arthritis. We observed that female smoking important and advanced liver fibrosis (F3 and F4) were associated with arthralgia. Female gender and smoking were important factors associated with myalgia. CONCLUSION: We found a high prevalence of musculoskeletal manifestations among patients with chronic hepatitis C of this service. The most common risk factors for the presence of extra hepatic manifestations were female and older than 50 years. The autoantibodies, although frequently not statistically significant compared with the major musculoskeletal manifestations analyzed. Inflammatory infiltrate and liver transaminase levels did not show statistical significance
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Manifestações musculoesqueléticas associadas à hepatite C crônica / Musculoskeletal manifestations associated with chronic hepatitis CAndréa Aparecida Siqueira Nakamura 09 September 2013 (has links)
INTRODUÇÃO: A infecção pelo vírus C é um grande problema de saúde pública e tem se tornado a principal indicação de transplante de fígado. Com uma distribuição universal, é a segunda doença crônica viral mais frequente no mundo. No entanto, a hepatite C crônica é mais que uma doença hepática. Pacientes com infecção crônica pelo HCV podem desenvolver um grande número de manifestações extra-hepáticas independentemente da gravidade da doença hepática. Há muitas doenças reumatológicas associadas à infecção pelo HCV, incluindo artralgia, mialgia e artrite. MÉTODOS: Um estudo transversal desenvolvido entre os pacientes atendidos no Ambulatório de Hepatites da Divisão de Clínica de Moléstias Infeciosas e Parasitárias do HCFMUSP, na cidade de São Paulo, no período de 2004 a 2008, selecionou 243 pacientes que preencheram os critérios de inclusão e assinaram o termo de consentimento após esclarecimentos sobre a pesquisa. Foi realizada uma entrevista com os pacientes, em que foram coletadas informações demográficas, epidemiológicas e clinico-laboratoriais. Foram realizados exames laboratoriais, bioquímicos, hematológicos, imunológicos, PCR, HCV, RNA quantitativo e genotipagem do HCV. A avaliação das características da infecção pelo HCV (epidemiológica, histológica, virológica), associada às manifestações extra-hepáticas clínicas reumatológicas (aquelas com prevalência > 10%) e laboratoriais (com prevalência > 5%), foi realizada utilizando-se as análises univariada e multivariada (regressão logística). Odds ratios (OR) ajustados e intervalos de confiança de 95% (IC 95%) foram derivados do coeficiente do modelo logístico multivariado final. Todas as análises foram realizadas com o pacote estatístico SPSS. RESULTADOS: Dos 243 pacientes estudados, pudemos determinar a provável forma de infecção em 147 (60,49%). Dos 147 pacientes, 93 (38,27%) sofreram transfusão sanguínea prévia, 10 (4,11%) tinham histórico de uso droga injetável há mais de 1 ano, 15 (6,17%) tinham antecedente de uso do droga inalatória há mais de 1 ano, 11 (4,52%) eram profissionais da saúde com histórico de acidente com material perfuro-cortante, 10 (4,11%) realizaram tatuagem e 8 (3,29%) tinham parceiro portador de hepatite C crônica. Nessa análise, 148 (60,9%) dos pacientes com hepatite C crônica apresentaram queixa de artralgia, 145 (59,7%) apresentaram queixa de mialgia, 144 (59,3%), de cansaço. A artrite esteve presente em 50 (20,57%) dos pacientes avaliados nesse estudo. Dentre estes pacientes, o envolvimento foi predominantemente poliarticular em 36 (72%) deles, acometendo grandes e pequenas articulações, simultaneamente, em 29 (58%). Idade maior que 50 anos, dor nas costas e crepitação em articulações mostraram-se fatores associados à artrite. Observou-se que sexo feminino, tabagismo importante e fibrose hepática avançada (F3 e F4) foram fatores associados à artralgia. Sexo feminino e tabagismo importante foram fatores associados à mialgia. CONCLUSÃO: Foi encontrada elevada prevalência de manifestações musculoesqueléticas entre os pacientes portadores de hepatite C crônica deste serviço. Os fatores de risco mais frequentes para a presença das manifestações extra-hepáticas foram sexo feminino e idade maior que 50 anos. Os autoanticorpos, embora freqüentes, não mostraram significância estatística com relação às principais manifestações musculoesqueléticas analisadas. Infiltrado inflamatório hepático e nível de transaminases também não apresentaram significância estatística / INTRODUCTION: C virus infection is a major public health problem and has become the leading indication for liver transplantation. With a worldwide distribution, is the second most common chronic viral worldwide. However, chronic hepatitis C is more than a liver disease. Patients with chronic HCV infection may develop a large number of extra hepatic manifestations regardless of the severity of liver disease. There are many rheumatic diseases associated with HCV infection including arthralgia, myalgia and arthritis. METHODS: A cross-sectional study carried out among patients treated in outpatient Hepatitis Clinical Division of Infectious and Parasitic Diseases of the HC-USP, in São Paulo, in the period from 2004 to 2008, selected 243 patients who met the inclusion criteria and signed the consent form after clarification of the research. An interview was conducted with patients which were collected demographic, epidemiological and clinical-laboratory. Laboratory tests were carried, biochemical, hematological, immunological, quantitative PCR HCV RNA and HCV genotyping. The evaluation of the characteristics of HCV infection (epidemiological, histological, virological) associated with extrahepatic manifestations rheumatology clinics (those with prevalence > 10%) and laboratory (with prevalence > 5%) were performed using univariate and multivariate analysis (regression logistics). Odds ratios (OR) and adjusted confidence intervals of 95% (95% CI) were derived from the ratio of the final multivariate logistic model. All analyzes were performed with the SPSS statistical package. RESULTS: Of the 243 patients studied were able to determine the likely form of infection in 147 (60.49%). Of the 147 patients, 93 (38.27%) had previous blood transfusion, 10 (4.11%) had a history of injection drug use for more than 1 years, 15 (6.17%) had prior use of the drug is inhaled over 1 year, 11 (4.52%) were health professionals with a history of accidents with sharp objects, 10 (4.11%) underwent tattooing and 8 (3.29%) had a partner with hepatitis C chronic. In this analysis, 148 (60.9%) of patients with chronic hepatitis C complained of arthralgia, 145 (59.7%) complained of myalgia, 144 (59.3%) of fatigue. Arthritis was present in 50 (20.57%) of the patients evaluated in this study. Among patients with arthritis of this study, involvement was predominantly polyarticular in 36 (72%) of them, affecting large and small joints simultaneously in 29 (58%). Age greater than 50 years, back pain and crepitus in the joints proved to be factors associated with arthritis. We observed that female smoking important and advanced liver fibrosis (F3 and F4) were associated with arthralgia. Female gender and smoking were important factors associated with myalgia. CONCLUSION: We found a high prevalence of musculoskeletal manifestations among patients with chronic hepatitis C of this service. The most common risk factors for the presence of extra hepatic manifestations were female and older than 50 years. The autoantibodies, although frequently not statistically significant compared with the major musculoskeletal manifestations analyzed. Inflammatory infiltrate and liver transaminase levels did not show statistical significance
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