• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 13
  • Tagged with
  • 13
  • 13
  • 11
  • 11
  • 10
  • 10
  • 10
  • 8
  • 6
  • 5
  • 4
  • 4
  • 4
  • 4
  • 4
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
1

Sintomas osteomusculares relacionados ao trabalho de enfermagem em unidade de terapia intensiva / Osteomuscular symptoms related to nursing work at the intensive care unit

Martins, Aline Caldas 03 May 2011 (has links)
Os trabalhadores de enfermagem submetem-se constantemente às condições de trabalho inadequadas, o que os sujeita às lesões musculoesqueléticas, principalmente nas unidades de cuidado a pacientes críticos e com alto grau de dependência. Assim, este estudo tem por objetivo apreender os sintomas de Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT) entre os trabalhadores de enfermagem, seus determinantes e possibilidades de prevenção. O estudo caracteriza-se como de caso, descritivo, de abordagem quanti-qualitativa, fundamentado na determinação social do processo saúde-doença. A população de estudo foi de 61 trabalhadores de enfermagem de uma unidade de terapia intensiva geral, em um hospital público e universitário do estado de São Paulo. Os dados foram coletados por meio de um formulário composto por três partes: Dados de Identificação, Questionário Nórdico de Sintomas Musculoesqueléticos e Relação Trabalho x DORT. A análise dos dados quantitativos foi realizada segundo a estatística descritiva e os dados qualitativos foram submetidos à análise temática. Foram realizadas 27 entrevistas (44,26%), optando-se por complementar a parte quantitativa da pesquisa com mais 17 trabalhadores que responderam apenas as duas primeiras partes do formulário, totalizando 44 participantes (72,13%). Como resultados, obtivemos que 32 participantes (72,72%) são do sexo feminino, 19 (43,18%) trabalham no período noturno e 23 (52,28%) são técnicos de enfermagem. A média de idade foi de aproximadamente 37 anos, o IMC médio foi de 26,33 kg/m², e a média de tempo de serviço na instituição foi de 8,94 anos, sendo que 10 trabalhadores (22,73%) possuem mais de um vínculo empregatício. O Questionário Nórdico evidenciou que todos os trabalhadores entrevistados apresentaram algum sintoma musculoesquelético nos últimos 12 meses, sendo a região superior das costas (65,90%), a região inferior das costas (63,63%) e os ombros (61,36%) os locais mais afetados. Apesar dessa freqüência, poucas pessoas foram impedidas de realizarem suas atividades diárias (38,63%), e essa mesma porcentagem de trabalhadores procurou algum profissional de saúde por causa desses sintomas. Os dados evidenciam que a população, apesar de sintomática, continua trabalhando e convivendo com os sintomas musculoesqueléticos, referindo fazer uso de analgésicos sem prescrição médica, para conseguir trabalhar ou descansar após a jornada. A análise dos discursos permite verificar que a maioria dos trabalhadores entende que as condições de trabalho são os fatores determinantes para o surgimento desses sintomas osteomusculares, como a manipulação de peso excessivo, as posturas inadequadas, o trabalho repetitivo, dentre outros. Dentre as propostas de intervenção citadas pelos trabalhadores, estão a melhora da postura através de treinamentos, trabalho em equipe, ginástica laboral e técnicas de relaxamento, mudanças de equipamentos, entre outras. A análise dessas propostas subsidiou a criação do manual Prevenindo Sintomas Musculoesqueléticos no ambiente hospitalar, para ser utilizado no treinamento da equipe sobre as posturas corretas durante o trabalho. Outras medidas são sugeridas, dentre elas, o re-estudo do dimensionamento do pessoal de enfermagem e a sua adequação, a criação de um programa de ginástica laboral e de um local de descanso para os trabalhadores. Após a implementação dessas mudanças, sugerimos um estudo comparativo sobre a ocorrência de sintomas musculoesqueléticos na população de estudo, para avaliar a efetividade da intervenção. / Nursing professionals are constantly subject to inadequate working conditions, mostly in units with critically ill patients with a high degree of dependence, making them more inclined to develop musculoskeletal injuries. The present study aims to understand the symptoms of Work Related Musculoskeletal Disorders (WRMD) among nursing workers, their determinants and possible prevention. This study is a descriptive case, with a quantitative and qualitative approach, based on the social determinants of the health-disease process. The studied population included 61 nurses working at an intensive care unit in a public university hospital in Sao Paulo state. Data were collected based on a three-part form: Personal Data, Nordic Musculoskeletal Questionnaire, and Work x WRMD Relation. The quantitative analysis was performed using descriptive statistics, and the qualitative data were subjected to thematic analysis. 27 interviews were performed (44.26%), and to complement the quantitative analysis 17 additional workers were chosen to answer only the two first parts of the form, concluding with a total of 44 participants (72.13%). The data analysis indicates that 32 participants are female (72.72%), 19 works at night (43.18%), and that 23 are nursing technicians (52.28%). Mean age was approximately 37 years, the Body Mass Index (BMI) mean was 26.33 kg/m², and the average length of service at the institution was 8.94 years. 10 workers (22.73%) declared that they have more than one job. The analysis of the Nordic Questionnaire revealed that all interviewed nurses presented some musculoskeletal symptoms in the past 12 months, and that the most affected body regions were the upper back (65.90%), the lower back (63.63%) and shoulders (61.36%). Despite the fact that all workers presented symptoms, only a few of them were not able to carry on with their daily activities (38.63%). The same percentage of workers looked for a professional of health due to these symptoms. The data showed that the population continues to work and to live with the musculoskeletal symptoms, in spite of the pain. They prefer to make use of pain killers without medical prescription to be able to work or to rest after the work journey. The interviews revealed that the majority of workers know that working conditions such as handling of overweight, poor posture, repetitive work, and others, are the determining factors for the emergence of musculoskeletal symptoms. Nursing workers proposed several interventions to improve their working conditions. For example, the development of a training to improve their posture, team work, gymnastics and relaxation techniques, replacement of equipments, among others. The analysis of these proposals supported the creation of a Preventing Musculoskeletal Symptoms in the hospital environment manual, to be used when training the nurses team to have a good posture during work. Additional proposals were suggested, such as the re-study of nurses dimensioning and appropriateness, and the generation of a gymnastic program and a resting place for workers. After the adoption of these proposals, we suggest that a study is performed to compare the occurrence of musculoskeletal symptoms within the studied population, to evaluate the outcome of the intervention.
2

Percepção de estudantes de Odontologia quanto aos fatores do trabalho que podem contribuir para sintomas osteomusculares /

Presoto, Cristina Dupim. January 2017 (has links)
Orientador: Patrícia Petromilli Nordi Sasso Garcia / Resumo: Os objetivos deste estudo foram adaptar um instrumento sobre fatores do trabalho que podem contribuir para sintomas osteomusculares para estudantes de Odontologia e avaliar suas propriedades psicométricas; estimar a validade e confiabilidade do University Student Engagement Inventory - USEI e do Dental Environment Stress Questionnaire - DES e verificar a contribuição do gênero, das variáveis acadêmicas e do estresse no ambiente odontológico na percepção dos estudantes quanto aos fatores de risco para sintomas osteomusculares. Foram convidados para participar do estudo 314 estudantes da Faculdade de Odontologia de Araraquara (UNESP) e 170 da Universidade de Araraquara (UNIARA). Foram coletadas informações referentes à idade, gênero e seriação do curso. Avaliou-se a percepção dos estudantes por meio do instrumento adaptado. O envolvimento escolar foi avaliado pelo USEI e o estresse foi medido pelo DES. Para a adaptação do instrumento utilizou-se o Job Factors Questionnaire, a revisão da literatura e a análise do Grupo Focal. A partir disso, novos itens foram criados e distribuídos dentro dos fatores Repetitividade, Postura de Trabalho e Fatores Externos. A sensibilidade dos itens foi avaliada por meio da assimetria e curtose. Foi conduzida a Análise Fatorial Confirmatória utilizando-se os índices de qualidade do ajustamento razão de qui-quadrado por graus de liberdade (2/gl), comparative fit index (CFI), goodness of fit index (GFI) e root mean square error of aproximation (RM... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Doutor
3

Sintomas osteomusculares relacionados ao trabalho de enfermagem em unidade de terapia intensiva / Osteomuscular symptoms related to nursing work at the intensive care unit

Aline Caldas Martins 03 May 2011 (has links)
Os trabalhadores de enfermagem submetem-se constantemente às condições de trabalho inadequadas, o que os sujeita às lesões musculoesqueléticas, principalmente nas unidades de cuidado a pacientes críticos e com alto grau de dependência. Assim, este estudo tem por objetivo apreender os sintomas de Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT) entre os trabalhadores de enfermagem, seus determinantes e possibilidades de prevenção. O estudo caracteriza-se como de caso, descritivo, de abordagem quanti-qualitativa, fundamentado na determinação social do processo saúde-doença. A população de estudo foi de 61 trabalhadores de enfermagem de uma unidade de terapia intensiva geral, em um hospital público e universitário do estado de São Paulo. Os dados foram coletados por meio de um formulário composto por três partes: Dados de Identificação, Questionário Nórdico de Sintomas Musculoesqueléticos e Relação Trabalho x DORT. A análise dos dados quantitativos foi realizada segundo a estatística descritiva e os dados qualitativos foram submetidos à análise temática. Foram realizadas 27 entrevistas (44,26%), optando-se por complementar a parte quantitativa da pesquisa com mais 17 trabalhadores que responderam apenas as duas primeiras partes do formulário, totalizando 44 participantes (72,13%). Como resultados, obtivemos que 32 participantes (72,72%) são do sexo feminino, 19 (43,18%) trabalham no período noturno e 23 (52,28%) são técnicos de enfermagem. A média de idade foi de aproximadamente 37 anos, o IMC médio foi de 26,33 kg/m², e a média de tempo de serviço na instituição foi de 8,94 anos, sendo que 10 trabalhadores (22,73%) possuem mais de um vínculo empregatício. O Questionário Nórdico evidenciou que todos os trabalhadores entrevistados apresentaram algum sintoma musculoesquelético nos últimos 12 meses, sendo a região superior das costas (65,90%), a região inferior das costas (63,63%) e os ombros (61,36%) os locais mais afetados. Apesar dessa freqüência, poucas pessoas foram impedidas de realizarem suas atividades diárias (38,63%), e essa mesma porcentagem de trabalhadores procurou algum profissional de saúde por causa desses sintomas. Os dados evidenciam que a população, apesar de sintomática, continua trabalhando e convivendo com os sintomas musculoesqueléticos, referindo fazer uso de analgésicos sem prescrição médica, para conseguir trabalhar ou descansar após a jornada. A análise dos discursos permite verificar que a maioria dos trabalhadores entende que as condições de trabalho são os fatores determinantes para o surgimento desses sintomas osteomusculares, como a manipulação de peso excessivo, as posturas inadequadas, o trabalho repetitivo, dentre outros. Dentre as propostas de intervenção citadas pelos trabalhadores, estão a melhora da postura através de treinamentos, trabalho em equipe, ginástica laboral e técnicas de relaxamento, mudanças de equipamentos, entre outras. A análise dessas propostas subsidiou a criação do manual Prevenindo Sintomas Musculoesqueléticos no ambiente hospitalar, para ser utilizado no treinamento da equipe sobre as posturas corretas durante o trabalho. Outras medidas são sugeridas, dentre elas, o re-estudo do dimensionamento do pessoal de enfermagem e a sua adequação, a criação de um programa de ginástica laboral e de um local de descanso para os trabalhadores. Após a implementação dessas mudanças, sugerimos um estudo comparativo sobre a ocorrência de sintomas musculoesqueléticos na população de estudo, para avaliar a efetividade da intervenção. / Nursing professionals are constantly subject to inadequate working conditions, mostly in units with critically ill patients with a high degree of dependence, making them more inclined to develop musculoskeletal injuries. The present study aims to understand the symptoms of Work Related Musculoskeletal Disorders (WRMD) among nursing workers, their determinants and possible prevention. This study is a descriptive case, with a quantitative and qualitative approach, based on the social determinants of the health-disease process. The studied population included 61 nurses working at an intensive care unit in a public university hospital in Sao Paulo state. Data were collected based on a three-part form: Personal Data, Nordic Musculoskeletal Questionnaire, and Work x WRMD Relation. The quantitative analysis was performed using descriptive statistics, and the qualitative data were subjected to thematic analysis. 27 interviews were performed (44.26%), and to complement the quantitative analysis 17 additional workers were chosen to answer only the two first parts of the form, concluding with a total of 44 participants (72.13%). The data analysis indicates that 32 participants are female (72.72%), 19 works at night (43.18%), and that 23 are nursing technicians (52.28%). Mean age was approximately 37 years, the Body Mass Index (BMI) mean was 26.33 kg/m², and the average length of service at the institution was 8.94 years. 10 workers (22.73%) declared that they have more than one job. The analysis of the Nordic Questionnaire revealed that all interviewed nurses presented some musculoskeletal symptoms in the past 12 months, and that the most affected body regions were the upper back (65.90%), the lower back (63.63%) and shoulders (61.36%). Despite the fact that all workers presented symptoms, only a few of them were not able to carry on with their daily activities (38.63%). The same percentage of workers looked for a professional of health due to these symptoms. The data showed that the population continues to work and to live with the musculoskeletal symptoms, in spite of the pain. They prefer to make use of pain killers without medical prescription to be able to work or to rest after the work journey. The interviews revealed that the majority of workers know that working conditions such as handling of overweight, poor posture, repetitive work, and others, are the determining factors for the emergence of musculoskeletal symptoms. Nursing workers proposed several interventions to improve their working conditions. For example, the development of a training to improve their posture, team work, gymnastics and relaxation techniques, replacement of equipments, among others. The analysis of these proposals supported the creation of a Preventing Musculoskeletal Symptoms in the hospital environment manual, to be used when training the nurses team to have a good posture during work. Additional proposals were suggested, such as the re-study of nurses dimensioning and appropriateness, and the generation of a gymnastic program and a resting place for workers. After the adoption of these proposals, we suggest that a study is performed to compare the occurrence of musculoskeletal symptoms within the studied population, to evaluate the outcome of the intervention.
4

Intervenção multifacetada pode reduzir e prevenir distúrbios osteomusculares e suas consequências em trabalhadores de uma empresa de médio porte / Multifaceted intervention can reduce and prevent musculoskeletal disorders and their consequences in workers of a medium-sized company

Harari, Denise 07 August 2017 (has links)
O objetivo do estudo foi investigar a eficácia de uma intervenção multifacetada em local de trabalho para o gerenciamento de Distúrbios Osteomusculares (DOM) e suas consequências nos trabalhadores de uma indústria de médio porte. O programa foi composto de Ergonomia Participativa (EP), Ginástica Laboral (GL) e Tratamento Fisioterapêutico (TF) realizados durante 22 meses com 88 trabalhadores de uma indústria fabricante de aparelhos auditivos. As queixas de DOM e o absenteísmo foram medidos pelo Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares. Também medimos a auto-percepção dos trabalhadores sobre a intervenção por meio de um questionário baseado em Likert referente a 4 aspectos diferentes: queixas de dor ou desconforto musculares, absenteísmo, bem-estar/produtividade no trabalho e hábitos de vida. A taxa global de DOM foi reduzida significativamente em pelo menos uma região do corpo (p=0,001), bem como o absenteísmo (p=0,020). Para os trabalhadores com queixas de dor na linha de base, foi significativa a melhora total das queixas em um alvo de 40% ou pelo menos tiveram a duração, frequência e intensidade da dor, significativamente reduzida para todas as regiões do corpo, exceto para as regiões do baixo das costas e dedos. Para os trabalhadores sem dor na linha de base, a prevenção de DOM foi significativamente alcançada em um alvo de 70% para todas as regiões do corpo. Os trabalhadores concordaram em um intervalo de 56-99% que a intervenção melhorou as consequências dos DOM. Portanto, uma intervenção multifacetada composta por EP, GL e TF realizada em ambiente laboral, é eficaz na redução e prevenção dos DOM e suas consequências nos trabalhadores de uma indústria de médio-porte / Our purpose was to investigate the effectiveness of a workplace-based multifaceted intervention to manage musculoskeletal disorders (MSDs) and their consequences in the workers of a medium-sized company. A program consisting of Participatory Ergonomics (PE), Workplace Exercise (WE) and Physical Therapy (PT) was conducted for 22 months with 88 workers of a hearing aid company. The outcomes were complaints of MSDs and absenteeism measured by the Nordic Musculoskeletal Questionnaire. Outcomes were analyzed for 1) all eligible participants of the study, 2) only workers with MSDs at baseline, and 3) only workers without MSDs at baseline. We also measured workers\' perceptions about the intervention by using a Likert-based questionnaire addressing muscle pain, absenteeism, wellbeing/productivity at work and life habits. The overall rate of MSDs was significantly reduced in at least one region of the body (p=0.001). Absenteeism was also significantly reduced (p=0.020). For workers with pain at baseline, at least 40% improved totally, while for others the duration, frequency and/or intensity of pain was reduced for all body regions, except for low back and fingers. For workers without pain at baseline, a 70% target for prevention of MSDs was achieved. Most workers (56-99%) agreed that the intervention improved the consequences of MSDs. A multifaceted intervention consisting of PE, WE and PT is effective in reducing and preventing MSDs and their consequences in the workers of a medium-sized company
5

Tradução , adaptação cultural e validação para uso no Brasil do instrumento de instabilidade no trabalho \"Nurse-Work Instability Scale\" / Translation, cross-cultural adaptation and validation of the instrument \"Nurse-Work Instability Scale\" to be used in Brazil

Petersen, Rafael de Souza 21 September 2016 (has links)
Os trabalhadores de enfermagem são acometidos por distúrbios osteomusculares, que, associados a diminuição da capacidade de trabalho e aumento do estresse, podem levar ao afastamento de suas atividades. Uma estratégia para reversão desse quadro é a condução de intervenções baseado na Nurse-Work Instability Scale (WIS), sendo disponível apenas na língua inglesa e alemã. O objetivo desta pesquisa foi traduzir, adaptar culturalmente e validar para o português falado no Brasil o \"NurseWIS\" para profissionais de enfermagem. Trata-se de um estudo metodológico, com abordagem quantitativa, composto por tradução, síntese, retrotradução, comitê de especialistas, analise semântica, pré-teste e análise das propriedades psicométricas pela teoria clássica e de resposta ao item. Participaram 262 profissionais de enfermagem de dois hospitais públicos da cidade de Manaus-AM. Foram aplicados o Nurse-WIS para o português falado no Brasil, o índice de capacidade para o trabalho (ICT) e Job Stress Scale (JSS). Os testes psicométricos aplicados foram a confiabilidade (consistência interna, teste-reteste, índice de separação de pessoas), validade de face e conteúdo e estrutural para o modelo de Rasch. O ICT e o JSS deram subsídios para análise da validade de constructo. Dentre os resultados destaca-se maior concentração de técnicos de enfermagem do sexo feminino, casados e com idade média de 42 anos. O ICT obtido foi de 37,3 e 56% dos trabalhadores foram classificados no perfil de estresse nocivo à saúde. O ICT apresentou correlação inversamente proporcional para estresse (r=-0,159, P=0,02) e demanda (r=-0,149, P=0,02) e diretamente proporcional para apoio social (r=0,285, P<0,001). O estresse apresentou associação com as categorias profissionais (P<0,001) e correlação inversamente proporcional para apoio social (r=-0,34, P<0,001). O instrumento mostrou bons indicadores de confiabilidade (KR-20=0,821; índice de correlação intraclasse (ICC) de 0,99; índice de separação de pessoa=0,860). A validade de face e conteúdo foi alcançada por meio da participação de 5 especialistas e 48 profissionais de enfermagem. A validade estrutural foi obtida pela adequação aos principais pressupostos do modelo de Rasch (ausência de função diferencial do item; dependência local e unidimensionalidade (P>0,05)), e a Area Under Curve ROC (AUC) de 0,865 reforçou a qualidade da estimativa para modelo de Rasch. A validade de constructo foi obtida por meio da confirmação de duas hipóteses: o aumento do ICT é acompanhado da diminuição da instabilidade (r=-0,512, P<0,001) e o aumento do nível de estresse é acompanhado pelo aumento da instabilidade (r=0,350, P<0,0001). O apoio social se mostrou inversamente proporcional à instabilidade (r=-0,410, P <0,0001). Assim, o processo de validação revelou bons indicadores de confiabilidade, validade de face e conteúdo, estrutural e constructo. As características sociodemográficas e ocupacionais foram semelhantes a estudos científicos da temática enfermagem e distúrbios osteomusculares. A utilização da abordagem clássica e da teoria de resposta ao item adaptou e validou o instrumento em sua conformação estrutural e geral. Ainda, destaca-se a importância de estudos de intervenção organizacional e ergonômico, nos indicadores de capacidade para o trabalho, estresse e instabilidade no trabalho de profissionais de enfermagem com distúrbios osteomusculares / Nursing workers present musculoskeletal disorders, which is associated with decreased work ability and increased stress, causing them to leave their work activities. One strategy to revert this scenario is to conduct an intervention based on the Nurse-Work Instability Scale (WIS), which is available in English and German languages. The objective of this study was to translate to the Portuguese spoken in Brazil, adapt culturally and validate the \"Nurse-WIS\" for nursing professionals. This is a methodological and quantitative study that included translation, synthesis, back translation, specialist committee, semantics analysis, pretest, and psychometric properties analysis using the classical and the item response theories. 232 nursing professionals from two public hospitals of the city of Manaus participated in the study. The Brazilian\'s Portuguese Nurse-WIS, the Work Ability Index (WAI) and the Job Stress Scale (JSS) were evaluated. The psychometric tests evaluated were reliability, internal consistency, test-retest, person separation index, face and content validity and structural validity for the Rasch\'s model. The WAI and the JSS provided data to the construct validity analysis. It was distinguished, in the results, a greater concentration of nurse technicians, female, married, with mean age of 42 years. The evaluated ICT showed 37,3 and 56% of workers classified as having a profile of stress harmful to health. The WAI showed inverse proportional correlation with stress (r=-0,159, P=0,02) and demand (r=-0,149, P=0,02) and direct proportional correlation to social support (r=0,285, P<0,001). The stress demonstrated association with professional categories (P<0,001) and inverse proportional correlation with social support (r=-0,34, P<0,001). The instrument showed good indicators for reliability (KR-20=0,821; intraclass correlation coefficient (ICC) of 0,99; person separation index=0,860). The face and content validity was achieved with the participation of 5 specialists and 48 nursing professionals. The structural validity was accomplished performing adjustments to the main prerequisites of the Rasch\'s model (no differential item functioning; local dependence and unidimensionality (P>0,05)), and the Area Under Curve ROC (AUC) of 0,865 reinforced the quality of the estimation to the Rasch\'s model. The construct validity was obtained by the confirmation of two hypothesis: the WAI increase is accompanied with the decrease of the instability (r=-0,512, P<0,001) and the increase of the stress level is accompanied with the increase of the instability (r=0,350, P<0,0001). The social support was proportionally inverse to instability (r=-0,410, P <0,0001). Therefore, the validation process revealed good indicators of reliability, face and content, structural and construct validity. The social demographic and occupational characteristics were similar to the scientific studies related to nursing and musculoskeletal disorders. The classical approach and the item response theory were utilized to adapt and validate the instrument in its structural and general conformation. In addition, it was highlighted the importance of organizational and ergonomic intervention studies for the indicators of work ability, stress and work instability in nursing professionals with musculoskeletal disorders
6

Intervenção multifacetada pode reduzir e prevenir distúrbios osteomusculares e suas consequências em trabalhadores de uma empresa de médio porte / Multifaceted intervention can reduce and prevent musculoskeletal disorders and their consequences in workers of a medium-sized company

Denise Harari 07 August 2017 (has links)
O objetivo do estudo foi investigar a eficácia de uma intervenção multifacetada em local de trabalho para o gerenciamento de Distúrbios Osteomusculares (DOM) e suas consequências nos trabalhadores de uma indústria de médio porte. O programa foi composto de Ergonomia Participativa (EP), Ginástica Laboral (GL) e Tratamento Fisioterapêutico (TF) realizados durante 22 meses com 88 trabalhadores de uma indústria fabricante de aparelhos auditivos. As queixas de DOM e o absenteísmo foram medidos pelo Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares. Também medimos a auto-percepção dos trabalhadores sobre a intervenção por meio de um questionário baseado em Likert referente a 4 aspectos diferentes: queixas de dor ou desconforto musculares, absenteísmo, bem-estar/produtividade no trabalho e hábitos de vida. A taxa global de DOM foi reduzida significativamente em pelo menos uma região do corpo (p=0,001), bem como o absenteísmo (p=0,020). Para os trabalhadores com queixas de dor na linha de base, foi significativa a melhora total das queixas em um alvo de 40% ou pelo menos tiveram a duração, frequência e intensidade da dor, significativamente reduzida para todas as regiões do corpo, exceto para as regiões do baixo das costas e dedos. Para os trabalhadores sem dor na linha de base, a prevenção de DOM foi significativamente alcançada em um alvo de 70% para todas as regiões do corpo. Os trabalhadores concordaram em um intervalo de 56-99% que a intervenção melhorou as consequências dos DOM. Portanto, uma intervenção multifacetada composta por EP, GL e TF realizada em ambiente laboral, é eficaz na redução e prevenção dos DOM e suas consequências nos trabalhadores de uma indústria de médio-porte / Our purpose was to investigate the effectiveness of a workplace-based multifaceted intervention to manage musculoskeletal disorders (MSDs) and their consequences in the workers of a medium-sized company. A program consisting of Participatory Ergonomics (PE), Workplace Exercise (WE) and Physical Therapy (PT) was conducted for 22 months with 88 workers of a hearing aid company. The outcomes were complaints of MSDs and absenteeism measured by the Nordic Musculoskeletal Questionnaire. Outcomes were analyzed for 1) all eligible participants of the study, 2) only workers with MSDs at baseline, and 3) only workers without MSDs at baseline. We also measured workers\' perceptions about the intervention by using a Likert-based questionnaire addressing muscle pain, absenteeism, wellbeing/productivity at work and life habits. The overall rate of MSDs was significantly reduced in at least one region of the body (p=0.001). Absenteeism was also significantly reduced (p=0.020). For workers with pain at baseline, at least 40% improved totally, while for others the duration, frequency and/or intensity of pain was reduced for all body regions, except for low back and fingers. For workers without pain at baseline, a 70% target for prevention of MSDs was achieved. Most workers (56-99%) agreed that the intervention improved the consequences of MSDs. A multifaceted intervention consisting of PE, WE and PT is effective in reducing and preventing MSDs and their consequences in the workers of a medium-sized company
7

Queixas osteomusculares e trabalho em turno / Musculoskeletal complaints and sftwork

Tomazini, Gislene Guimarães Garcia 21 June 2013 (has links)
Objetivo: Comparar a sobrecarga no sistema musculoesquelético e na qualidade de vida de trabalhadores em turnos fixos matutinos, vespertinos e noturnos. Métodos: A amostra deste estudo foi composta de 254 trabalhadores de uma empresa ligada ao setor automotivo. As coletas foram realizadas em uma cidade brasileira de médio porte no ano de 2011. Os trabalhadores foram divididos em grupos de turnos: G1. 87 Trabalhadores do Turno Matutino (6:00 - 14:00); G2. 87 Trabalhadores do Turno Vespertino (14:00 - 22:00); G3. 80 Trabalhadores do Turno Noturno (22:00 - 6:00). Foram aplicados os seguintes instrumentos: Questionário Sociodemográfico, Questionário Nórdico de Sintomas Musculoesqueléticos e Questionário de Qualidade de Vida SF-36. Foi estimada a prevalência, com respectivo intervalo de 95% de confiança, para as queixas músculoesqueléticas. Análises bivariadas foram usadas para identificar possíveis associações entre as queixas musculoesqueléticas e as variáveis independentes. Resultados: Analisando o odds ratio da ocorrência de dor em função das variáveis: idade, escolaridade, composição familiar, função, tempo de trajeto até o trabalho, realização de outras atividades, tempo de vínculo empregatício e qualidade de vida avaliada pelo SF-36, verificou-se que o tempo de trajeto maior que 30 minutos representa é um risco associado (OR 2,51; IC95%: 1,34 - 4,69) à presença de dor e o relato de melhor qualidade de vida, proteção (OR 0,16; IC95%: 0,08 - 0,29). Nas análises associativas, a qualidade de vida foi a única variável significativa foi para o turno de trabalho. O turno noturno foi associado a pior qualidade de vida (OR 2,07; IC95%: 1,11 - 3,84). Conclusões: Não houve associação entre as queixas músculoesqueléticas e os diferentes turnos de trabalho. A qualidade de vida dos trabalhadores mostrou um efeito protetivo para a dor, porém apresentou- se pior nos trabalhadores do turno noturno, quando comparados aos turnos matutinos e vespertinos / This study aims to evaluate the impact of night work on the musculoskeletal system and the quality of life for workers who perform their work in shifts. The study was conducted in a company linked to the automotive industry. The sample was composed of 254 workers. The workers were divided into the following shift groups: G1- 87 Morning (6:00 to 14:00); G2 - 87 Evening (14:00 - 22:00); G3 - 80 Night (22:00 to 6:00).It was applied the following assessment tools: Nordic Musculoskeletal Questionnaire and the Quality of Life Questionnaire SF-36, plus a personally identifiable form. The prevalence, with 95% confidence for musculoskeletal complaints was estimate. Bivariate analyzes were used to identify possible associations between musculoskeletal complaints and independent variables. Analyzing the odds ratio for the occurrence of pain in terms of the variables age, education, family composition, function, time commuting to work, carrying out other activities, length of employment and quality of life assessed by the SF-36, there there was no statistical association between the variables, except the SF-36, which showed that the better quality of life, greater protection for pain (OR 0.16, 95% CI 0.19 to 0.30)
8

Mindfulness e dor nos distúrbios osteomusculares: uma experiência com auxiliares e técnicos de enfermagem / Mindfulness and pain in musculoskeletal disorders: an experience with nursing assistants and technicians

Lopes, Shirlene Aparecida 12 July 2017 (has links)
Introdução: Fatores que levam a queixas musculoesqueléticas entre profissionais de enfermagem tem sido objeto de várias pesquisas científicas, apontando a necessidade de estratégias no ambiente de trabalho, que promovam saúde para minimizar este cenário emergente. Os programas baseadas em mindfulness - atenção plena - tem demonstrado resultados promissores em aspectos clínicos e não clínicos da saúde, inclusive no manejo da dor crônica. Objetivo: Avaliar a eficácia de um Programa Adaptado de Mindfulness (PAM) como estratégia complementar no manejo da dor crônica originada por distúrbios osteomusculares, em auxiliares e técnicos de enfermagem de um hospital universitário público brasileiro, bem como a implementação do programa por meio de uma gestão colaborativa e a inserção das práticas na rotina dos participantes. Método: Realizou-se um ensaio aberto, prospectivo, com análises quantitativa e qualitativa no ambiente de trabalho com 64 trabalhadoras mulheres, entre 25 e 68 anos, Média= 47, DP= 9,50. Todas as participantes apresentaram queixas musculoesqueléticas por mais de seis meses, participaram de ao menos cinco dos oito encontros presenciais, com uma hora de duração para cada sessão e se comprometeram a realizar tarefa diária de 20 minutos de prática individual. Um questionário sócio-demográfico foi aplicado no momento da inclusão do estudo. Para as medidas quantitativas do estudo foram aplicadas escalas de autorrelato que avaliam os níveis dos sintomas das queixas musculoesqueléticas (QNSO), ansiedade (IDATE -T), depressão (BDI), pensamentos catastróficos sobre a dor (EPCD), autocompaixão (SELFCS), atenção e consciência plenas (MAAS) e percepção da qualidade de vida (WHOQOL-Bref). Todas as variáveis foram avaliadas pelos testes ANOVA de medidas repetidas e Bonferroni com pré-follow up (T0), pós- intervenção - oito semanas (T1) e após três meses do término do programa - doze semanas de follow up (T2). Para a avaliação qualitativa foram produzidas notas descritivas e reflexivas a partir da observação participante nos setores estudados, bem como a análise temático-categorial de relatos (T1) e entrevistas semi-estruturadas (T2). Resultados: O PAM contribuiu na redução significativa (p<=0,05) dos sintomas osteomusculares, níveis de ansiedade, depressão e pensamentos catastróficos sobre a dor; aumento significativo nos níveis de autocompaixão e na percepção da qualidade de vida total, global e nos domínios físico e psicológico em (T0-T1). Não houve resultados estatisticamente significativos (p > 0,05) nos níveis de atenção e consciência plenas - MAAS e nos domínios relações sociais e meio ambiente - WHOQOL-Bref. As análises qualitativas dos relatos (T1) e entrevistas (T2) apontaram benefícios na dor e na qualidade de vida e um repensar sobre a necessidade do cuidar de si com estratégias, dentro da realidade subjetiva, para a inserção das práticas no cotidiano sugerindo a continuidade do PAM como ação factível e eficaz para a categoria estudada. Conclusão: Os resultados sugerem que o PAM contribuiu para a redução dos sintomas físicos e emocionais da dor e melhora da qualidade de vida do público estudado. Os escores desde a pós-intervenção (T1) se mantiveram, ao menos por 20 semanas (T2), indicando a eficácia do PAM como estratégia complementar para o manejo da dor e melhora da qualidade vida dos auxiliares e técnicos de enfermagem em ambiente hospitalar / Introduction: Factors that lead to musculoskeletal complaints among nursing professionals have been the subject of several scientific researches, pointing out the need for strategies in the work environment to promote health and minimize this emerging scenario. Mindfulness-based programs have shown promising results in clinical and non-clinical aspects of health, including management of chronic pain. Objective: To evaluate the effectiveness of a Mindfulness Adapted Program (MAP) as a complementary strategy in the management of chronic pain caused by musculoskeletal disorders in nursing assistants and technicians of a Brazilian public university hospital, as well as the implementation of the program through a collaborative management and the insertion of the practices in the routine of the participants. Method: An open, prospective, quantitative and qualitative analysis was performed in the work environment with 64 women workers, age between 25-68 years, Mean= 47, SD= 9.50. A socio-demographic questionnaire was applied at the time of the inclusion of the study. All participants presented musculoskeletal complaints for more than six months, participated in at least five of the eight face-to-face meetings, with an hour of duration for each session and committed to perform daily task of 20 minutes of individual practice. For the quantitative measures of the study, self-report scales were used to evaluate the levels of symptoms of musculoskeletal complaints (NMQ), anxiety (STAI), depression (BDI), catastrophic thoughts on pain (PCS), self-compassion (SELFCS), attention and awareness (MAAS) and perception of quality of life (WHOQOL-Bref). All variables were evaluated by repeated measures ANOVA and Bonferroni with pre-follow up (T0), post-intervention - eight weeks (T1) and three months after the end of the program - twelve weeks of follow up (T2). For the qualitative evaluation, descriptive and reflexive notes were produced based on participant observation in the studied sectors, as well as the thematic-categorical analysis of reports (T1) and semi-structured interviews (T2). Results: MAP contributed to the significant reduction (p <= 0.05) of musculoskeletal symptoms, anxiety levels, depression and catastrophic thoughts about pain; significant increase in the levels of self-compassion and in the perception of total, global quality of life and in the physical and psychological domains in (T0-T1). There were no statistically significant results (p > 0.05) at full attention and consciousness levels - MAAS and in the social relations and environment domains - WHOQOL-Bref. The qualitative analyzes of the reports (T1) and interviews (T2) showed benefits in pain and quality of life and a rethinking about the need to take care of oneself with strategies, within the subjective reality, for the insertion of daily practices suggesting continuity of MAP as an action feasible and effective for the category studied. Conclusion: The results suggest that MAP contributed to the reduction of physical and emotional symptoms of pain and improvement of the quality of life of the studied public. The post-intervention (T1) scores were maintained for at least 20 weeks (T2), indicating the efficacy of MAP as a complementary strategy for pain management and improvement of the quality of life of nursing assistants and technicians in a hospital setting
9

Capacidade para o trabalho, sintomas osteomusculares e qualidade de vida entre operadores de máquinas agrícolas / Work ability, musculoskeletal symptoms, and quality of life among agricultural machinery operators

Milani, Daniela 11 February 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:48:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 3424.pdf: 1203397 bytes, checksum: 7555758ce122660d126a410c3f2511b0 (MD5) Previous issue date: 2011-02-11 / Financiadora de Estudos e Projetos / Introduction: Studies about work ability are relevant specially due to the population aging and the workforce aging in order to avoid early retirement. Those subjects whose employment has physical demands present more frequently injuries than others. The musculoskeletal disorders are the most common disorders among these injuries. These disorders have been important cause for work ability decrease among workers and may have negative impact in their quality of life. The agricultural sector activities include tasks with important physical demands. These tasks may have a negative impact in the workers health. However in Brazil, health-related aspects of these workers are unusual. Objectives: To evaluate the work ability and its association with musculoskeletal symptoms and quality of life aspects in agricultural machinery operators. Methodology: A cross-sectional study was carried out in an industry of the sugarcane sector in Brazil. The subjects (n=204) were agricultural machinery operator. They answered a questionnaire on demographics, work, lifestyle characteristics, Work Ability Index (WAI), The Medical Outcomes Study 36-item Short-Form Health Survey (SF-36) and the Nordic Musculoskeletal Symptoms questionnaire. Results: The mean age of the workers was 32.3 years. The men comprised 99% of the study population and the average duration of work at the institution was 5.4 years. Physical activity was reported by 45.1%. Considering at least one body part, the musculoskeletal symptoms presence over the past 12 months was reported by 47.1% of the workers and the upper back symptoms were most frequents. The SF-36 dimensions presented scores above 79.3 points and a mean WAI score was 45.2 points. The statistical analysis showed that the work ability was associated with age, education and musculoskeletal symptoms. The wrists and hands symptoms were significantly associated with work ability. Those SF-36 dimensions that had most significant with work ability were role physical and bodily pain. Conclusion: Although in this study the workers had been young, important portion have already presented musculoskeletal symptoms and presented signs of work ability reduction. Furthermore, in this study, the musculoskeletal symptoms were significantly associated with WAI reduction and due to this; it is recommended that measures about promotion and improvement of the work ability and quality of life are deployed to base in musculoskeletal disorders prevention. / Introdução: Devido ao envelhecimento da população e da força de trabalho é relevante estudar a capacidade para o trabalho a fim de evitar aposentadoria precoce. Dentre as doenças mais comuns entre os indivíduos que exercem ocupações com exigências físicas citam-se as osteomusculares. Estas têm sido responsáveis pela diminuição da capacidade para o trabalho e podem trazer modificações na qualidade de vida daqueles que são acometidos. As atividades do setor agrícola abrangem tarefas com demandas físicas que podem interferir na saúde dos trabalhadores que as exercem. No entanto, no Brasil, os aspectos relacionados à saúde destes trabalhadores são raros. Objetivos: Avaliar a capacidade para o trabalho e verificar sua relação com a existência de sintomas osteomusculares e com aspectos da qualidade de vida em operadores de máquinas agrícolas. Metodologia: Estudo epidemiológico transversal. A população estudada foi constituída por 204 operadores de máquinas de uma indústria do setor sucroalcooleiro. A coleta dos dados foi feita por meio de um instrumento abrangendo: características sociodemográficas, de trabalho e de estilo de vida, o Índice de Capacidade para o Trabalho (ICT), The Medical Outcomes Study 36-item Short Form Health Survey (SF-36) e o Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares. Resultados: A população estudada apresentou idade média de 32.3 anos, o gênero predominante foi o masculino (99%) e a média de anos trabalhados na empresa foi de 5.4 anos. Mais da metade (54.9%) dos trabalhadores não praticava atividades físicas. Nos últimos 12 meses, 47.1% destes apresentaram sintomas osteomusculares em pelo menos uma região do corpo. A região mais acometida foi a parte superior das costas. Com relação ao SF-36, todos os domínios apresentaram escores acima de 79.3 pontos. O ICT apresentou média de 45.2 pontos e as análises estatísticas apresentaram associação significativa entre a capacidade para o trabalho, a idade, a escolaridade e a presença de sintomas osteomusculares. A região de punhos e mãos foi aquela que apresentou maior associação com a capacidade para o trabalho. Quanto aos domínios do SF-36, aqueles mais fortemente associados com a capacidade para o trabalho foram os aspectos físicos e a dor. Conclusão: Embora a população estudada seja relativamente jovem, considerável parcela desta população apresenta sintomas osteomusculares e já apresenta indícios de perda de capacidade para o trabalho. Considerando a relação encontrada entre capacidade para o trabalho e presença de sintomas osteomusculares, recomenda-se que medidas de promoção e melhoria da capacidade para o trabalho sejam implantadas com base na prevenção de distúrbios osteomusculares.
10

Mindfulness e dor nos distúrbios osteomusculares: uma experiência com auxiliares e técnicos de enfermagem / Mindfulness and pain in musculoskeletal disorders: an experience with nursing assistants and technicians

Shirlene Aparecida Lopes 12 July 2017 (has links)
Introdução: Fatores que levam a queixas musculoesqueléticas entre profissionais de enfermagem tem sido objeto de várias pesquisas científicas, apontando a necessidade de estratégias no ambiente de trabalho, que promovam saúde para minimizar este cenário emergente. Os programas baseadas em mindfulness - atenção plena - tem demonstrado resultados promissores em aspectos clínicos e não clínicos da saúde, inclusive no manejo da dor crônica. Objetivo: Avaliar a eficácia de um Programa Adaptado de Mindfulness (PAM) como estratégia complementar no manejo da dor crônica originada por distúrbios osteomusculares, em auxiliares e técnicos de enfermagem de um hospital universitário público brasileiro, bem como a implementação do programa por meio de uma gestão colaborativa e a inserção das práticas na rotina dos participantes. Método: Realizou-se um ensaio aberto, prospectivo, com análises quantitativa e qualitativa no ambiente de trabalho com 64 trabalhadoras mulheres, entre 25 e 68 anos, Média= 47, DP= 9,50. Todas as participantes apresentaram queixas musculoesqueléticas por mais de seis meses, participaram de ao menos cinco dos oito encontros presenciais, com uma hora de duração para cada sessão e se comprometeram a realizar tarefa diária de 20 minutos de prática individual. Um questionário sócio-demográfico foi aplicado no momento da inclusão do estudo. Para as medidas quantitativas do estudo foram aplicadas escalas de autorrelato que avaliam os níveis dos sintomas das queixas musculoesqueléticas (QNSO), ansiedade (IDATE -T), depressão (BDI), pensamentos catastróficos sobre a dor (EPCD), autocompaixão (SELFCS), atenção e consciência plenas (MAAS) e percepção da qualidade de vida (WHOQOL-Bref). Todas as variáveis foram avaliadas pelos testes ANOVA de medidas repetidas e Bonferroni com pré-follow up (T0), pós- intervenção - oito semanas (T1) e após três meses do término do programa - doze semanas de follow up (T2). Para a avaliação qualitativa foram produzidas notas descritivas e reflexivas a partir da observação participante nos setores estudados, bem como a análise temático-categorial de relatos (T1) e entrevistas semi-estruturadas (T2). Resultados: O PAM contribuiu na redução significativa (p<=0,05) dos sintomas osteomusculares, níveis de ansiedade, depressão e pensamentos catastróficos sobre a dor; aumento significativo nos níveis de autocompaixão e na percepção da qualidade de vida total, global e nos domínios físico e psicológico em (T0-T1). Não houve resultados estatisticamente significativos (p > 0,05) nos níveis de atenção e consciência plenas - MAAS e nos domínios relações sociais e meio ambiente - WHOQOL-Bref. As análises qualitativas dos relatos (T1) e entrevistas (T2) apontaram benefícios na dor e na qualidade de vida e um repensar sobre a necessidade do cuidar de si com estratégias, dentro da realidade subjetiva, para a inserção das práticas no cotidiano sugerindo a continuidade do PAM como ação factível e eficaz para a categoria estudada. Conclusão: Os resultados sugerem que o PAM contribuiu para a redução dos sintomas físicos e emocionais da dor e melhora da qualidade de vida do público estudado. Os escores desde a pós-intervenção (T1) se mantiveram, ao menos por 20 semanas (T2), indicando a eficácia do PAM como estratégia complementar para o manejo da dor e melhora da qualidade vida dos auxiliares e técnicos de enfermagem em ambiente hospitalar / Introduction: Factors that lead to musculoskeletal complaints among nursing professionals have been the subject of several scientific researches, pointing out the need for strategies in the work environment to promote health and minimize this emerging scenario. Mindfulness-based programs have shown promising results in clinical and non-clinical aspects of health, including management of chronic pain. Objective: To evaluate the effectiveness of a Mindfulness Adapted Program (MAP) as a complementary strategy in the management of chronic pain caused by musculoskeletal disorders in nursing assistants and technicians of a Brazilian public university hospital, as well as the implementation of the program through a collaborative management and the insertion of the practices in the routine of the participants. Method: An open, prospective, quantitative and qualitative analysis was performed in the work environment with 64 women workers, age between 25-68 years, Mean= 47, SD= 9.50. A socio-demographic questionnaire was applied at the time of the inclusion of the study. All participants presented musculoskeletal complaints for more than six months, participated in at least five of the eight face-to-face meetings, with an hour of duration for each session and committed to perform daily task of 20 minutes of individual practice. For the quantitative measures of the study, self-report scales were used to evaluate the levels of symptoms of musculoskeletal complaints (NMQ), anxiety (STAI), depression (BDI), catastrophic thoughts on pain (PCS), self-compassion (SELFCS), attention and awareness (MAAS) and perception of quality of life (WHOQOL-Bref). All variables were evaluated by repeated measures ANOVA and Bonferroni with pre-follow up (T0), post-intervention - eight weeks (T1) and three months after the end of the program - twelve weeks of follow up (T2). For the qualitative evaluation, descriptive and reflexive notes were produced based on participant observation in the studied sectors, as well as the thematic-categorical analysis of reports (T1) and semi-structured interviews (T2). Results: MAP contributed to the significant reduction (p <= 0.05) of musculoskeletal symptoms, anxiety levels, depression and catastrophic thoughts about pain; significant increase in the levels of self-compassion and in the perception of total, global quality of life and in the physical and psychological domains in (T0-T1). There were no statistically significant results (p > 0.05) at full attention and consciousness levels - MAAS and in the social relations and environment domains - WHOQOL-Bref. The qualitative analyzes of the reports (T1) and interviews (T2) showed benefits in pain and quality of life and a rethinking about the need to take care of oneself with strategies, within the subjective reality, for the insertion of daily practices suggesting continuity of MAP as an action feasible and effective for the category studied. Conclusion: The results suggest that MAP contributed to the reduction of physical and emotional symptoms of pain and improvement of the quality of life of the studied public. The post-intervention (T1) scores were maintained for at least 20 weeks (T2), indicating the efficacy of MAP as a complementary strategy for pain management and improvement of the quality of life of nursing assistants and technicians in a hospital setting

Page generated in 0.4763 seconds