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Distrofias musculares progressivas de cinturas tipo 2 : perfil epidemiológico no estado do Ceará / Muscular dystrophies progressive of waists type 2 : profile epidemiologist in the state of Ceará, northeast of BrazilPimentel, Leonardo Halley Carvalho January 2008 (has links)
PIMENTEL, Leonardo Halley Carvalho. Distrofias musculares progressivas de cinturas tipo 2 : perfil epidemiológico no estado do Ceará . 2008. 106 f. Dissertação (Mestrado em Farmacologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2008. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-04-13T13:18:42Z
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Previous issue date: 2008 / To report the clinical and muscle biopsy findings from the recessive forms of limb girdle muscular dystrophies (LGMD type 2) seen in the state of Ceará, Northeast of Brazil. Design: Case series. Setting: Tertiary care clinic, University hospital. Patients and Methods: We studied 41 patients from 32 families with chronic progressive weakness in a limb-girdle distribution seen at a tertiary care hospital. All patients were born in the State of Ceará. Patients with autossomal dominant pattern or facial involvement were excluded. Muscle biopsies specimens were immunostained for dystrophin, sarcoglycan, dysferlin, myotilin, merosin and emerin on all cases. Results: We found a specific protein deficiency in 24 patients (58.5%) from 20 families. Among these patients 11 (45.8%) had sarcoglycanopathy and 13 (54.2%) had dysferlinopathy and the pattern of inheritance was autosomal recessive or sporadic. Eletrocardiographic changes were seen in 6 (54.5%) patients with sarcoglycanopathy. Conclusion: Sarcoglicanopathies and disferlinopathies represent more than 60% of the cases of families with LGMD type 2 in this series from Northeast Brazil. Immunohistochemistry is still a very important tool for classification of LGMDs if genetic testing is not available or limited. Further studies are necessary to characterize the genetic background of the different LGMD families and to further characterize the other subtypes of LGMD type 2 in Brazil. / Caracterização clínica e de achados da biópsia muscular de formas recessivas de distrofias musculares de cinturas (DMPC tipo 2) no Estado do Ceará, Nordeste do Brasil. Desenho: Série de casos. Local: Hospital universitário; atendimento terciário. Pacientes e métodos: Foram estudados 41 pacientes de 32 famílias com fraqueza crônica progressiva em distribuição de cinturas atendidos em hospital terciário. Todos os pacientes nasceram no Estado do Ceará. Pacientes com padrão de herança autossômico dominante ou com fraqueza facial foram excluídos. Os espécimes das biópsias musculares foram imunomarcados para distrofina, sarcoglicano, disferlina, miotilina, merosina e emerina em todos os casos. Resultados: Foi encontrado um padrão específico de deficiência protéica em 24 pacientes (58,5%) de 20 famílias. Entre estes pacientes 11 (45,8%) tinham sarcoglicanopatia e 13 (54,2%) tinham disferlinopatia e o padrão de herança foi recessivo ou esporádico. Alterações eletrocardiográficas foram observadas em 6 (54,5%) pacientes com sarcoglicanopatia. Conclusão: Sarcoglicanopatias e disferlinopatias representam mais de 60% dos casos de famílias com DMPC tipo 2 nesta série do Nosrdeste brasileiro. Imunohistoquímica ainda é uma ferramenta muito importante para classificação das DMPCs se o teste genético não está disponível ou é limitado. Estudos futuros são necessários para caracterizar o perfil genético de diferentes famílias com DMPC, bem como caracterizar outros subtipos de DMPC tipo 2 no Brasil.
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Miopatia nemalinicaYoussef, Nazah Cherif Mohamad 19 January 2010 (has links)
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Elaboração e análise de confiabilidade de escala de avaliação funcional da manobra de Gowers e da passagem de bipedestação para sedestação no solo para portadores de distrofia muscular de Duchenne (DMD) / Elaboração e análise de confiabilidade de escala de avaliação funcional da manobra de Gowers e da passagem de bipedestação para sedestação no solo para portadores de distrofia muscular de Duchenne (DMD)Escorcio, Renata 01 September 2009 (has links)
Objetivo: Construir Escala de Avaliação Funcional do Sentar e Levantar do Solo para Portadores de DMD (EAF-2) e testar sua confiabilidade intra e interexaminadores. Método: A construção da escala ocorreu em etapas: 1. Análise do movimento de sentar e levantar do solo em crianças saudáveis. 2. Análise do movimento de sentar e levantar do solo em crianças com DMD. 3. Elaboração da primeira versão da escala e do manual de instrução. 4. Avaliação por peritos e reajustes gerando a versão final. 5. Análise de confiabilidade inter e intraexaminador e correlação com a Escala de Vignos, idade e tempo de execução da atividade. Resultados: A escala abrange três fases para o sentar e cinco para o levantar, cada fase contendo itens que devem ser avaliados e pontuados. O escore pode variar de 0 a 10 para o sentar e de 0 a 15 para o levantar. Foi demonstrado muito boa repetibilidade da medida do sentar e levantar (ICC = 0,89 e 084, respectivamente) e excelente reprodutibilidade (ICC = 0,93 e 0,92, respectivamente). O Coeficiente Kappa para as 8 fases na análise interexaminadores variou de 0,77 a 1,00 (confiabilidade excelente para 5 fases e substancial para 3 fases), e na análise intra-examinador variou de 0,80 a 1,00 (confiabilidade excelente para 6 fases e substancial para 2 fases). Encontrou-se boa correlação entre as variáveis idade x Escala de Vignos (r= 0,58) e levantar x Escala de Vignos (r= 0,56), enquanto que nas variáveis restantes a correlação foi baixa.Conclusão: A EAF-2 é um instrumento de avaliação confiável que permite avaliar a atividade de sentar e levantar em portadores de DMD de forma detalhada e operacionalizada. / Objective: Construct the Scale of Functional Evaluation of Sit-and-Stand from the Ground for Patients with DMD (EAF-2) and to test its reliability intra and interexaminer. Method: The construction of the scale occurred in stages: 1. Analysis of the movement to sit and stand from the ground in healthy children. 2. Analysis of the movement to sit and stand from the ground in children with DMD. 3. Elaboration of the first version of the scale and the manual of instruction. 4. Evaluation by experts and readjustments generating the final version. 5. Analysis of Reliability inter and intra-examiner and correlation with the Vignos Scale, age and time length for the execution of the activity. Results: The scale comprehends three phases for the sitting and five for the standing, each phase with items that must be evaluated and scored. The score may vary from 0 to 10 for the sitting and from 0 to 15 for the standing. A very good repeatability of the measure of sitting as well as of standing was demonstrated (ICC = 0,89 and 084, respectively) and excellent reproducibility (ICC = 0,93 and 0,92, respectively). The Kappa Coefficient for the 8 phases in the interexaminer analysis varied from 0,77 to 1,00 (excellent reliability for 5 phases and substantial for 3 phases), and in the intra-examiner analysis varied from 0,80 to 1,00 (excellent reliability for 6 phases and substantial for 2 phases). Good correlation was found between the variable age x Vignos Scale (r= 0,58) and to stand x Vignos Scale (r= 0,56), whereas in the remaining variable the correlation was low. Conclusion: The EAF-2 is a trustful instrument of evaluation that allows to evaluate the activity of sitting and standing in people with DMD in a detailed and operationalized way.
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Elaboração e análise de confiabilidade de escala de avaliação funcional da manobra de Gowers e da passagem de bipedestação para sedestação no solo para portadores de distrofia muscular de Duchenne (DMD) / Elaboração e análise de confiabilidade de escala de avaliação funcional da manobra de Gowers e da passagem de bipedestação para sedestação no solo para portadores de distrofia muscular de Duchenne (DMD)Renata Escorcio 01 September 2009 (has links)
Objetivo: Construir Escala de Avaliação Funcional do Sentar e Levantar do Solo para Portadores de DMD (EAF-2) e testar sua confiabilidade intra e interexaminadores. Método: A construção da escala ocorreu em etapas: 1. Análise do movimento de sentar e levantar do solo em crianças saudáveis. 2. Análise do movimento de sentar e levantar do solo em crianças com DMD. 3. Elaboração da primeira versão da escala e do manual de instrução. 4. Avaliação por peritos e reajustes gerando a versão final. 5. Análise de confiabilidade inter e intraexaminador e correlação com a Escala de Vignos, idade e tempo de execução da atividade. Resultados: A escala abrange três fases para o sentar e cinco para o levantar, cada fase contendo itens que devem ser avaliados e pontuados. O escore pode variar de 0 a 10 para o sentar e de 0 a 15 para o levantar. Foi demonstrado muito boa repetibilidade da medida do sentar e levantar (ICC = 0,89 e 084, respectivamente) e excelente reprodutibilidade (ICC = 0,93 e 0,92, respectivamente). O Coeficiente Kappa para as 8 fases na análise interexaminadores variou de 0,77 a 1,00 (confiabilidade excelente para 5 fases e substancial para 3 fases), e na análise intra-examinador variou de 0,80 a 1,00 (confiabilidade excelente para 6 fases e substancial para 2 fases). Encontrou-se boa correlação entre as variáveis idade x Escala de Vignos (r= 0,58) e levantar x Escala de Vignos (r= 0,56), enquanto que nas variáveis restantes a correlação foi baixa.Conclusão: A EAF-2 é um instrumento de avaliação confiável que permite avaliar a atividade de sentar e levantar em portadores de DMD de forma detalhada e operacionalizada. / Objective: Construct the Scale of Functional Evaluation of Sit-and-Stand from the Ground for Patients with DMD (EAF-2) and to test its reliability intra and interexaminer. Method: The construction of the scale occurred in stages: 1. Analysis of the movement to sit and stand from the ground in healthy children. 2. Analysis of the movement to sit and stand from the ground in children with DMD. 3. Elaboration of the first version of the scale and the manual of instruction. 4. Evaluation by experts and readjustments generating the final version. 5. Analysis of Reliability inter and intra-examiner and correlation with the Vignos Scale, age and time length for the execution of the activity. Results: The scale comprehends three phases for the sitting and five for the standing, each phase with items that must be evaluated and scored. The score may vary from 0 to 10 for the sitting and from 0 to 15 for the standing. A very good repeatability of the measure of sitting as well as of standing was demonstrated (ICC = 0,89 and 084, respectively) and excellent reproducibility (ICC = 0,93 and 0,92, respectively). The Kappa Coefficient for the 8 phases in the interexaminer analysis varied from 0,77 to 1,00 (excellent reliability for 5 phases and substantial for 3 phases), and in the intra-examiner analysis varied from 0,80 to 1,00 (excellent reliability for 6 phases and substantial for 2 phases). Good correlation was found between the variable age x Vignos Scale (r= 0,58) and to stand x Vignos Scale (r= 0,56), whereas in the remaining variable the correlation was low. Conclusion: The EAF-2 is a trustful instrument of evaluation that allows to evaluate the activity of sitting and standing in people with DMD in a detailed and operationalized way.
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Perfil de citocinas angiogênicas séricas em pacientes com dermatomiosite / Serum angiogenic cytokine features in patients with dermatomyositisSilva, Thiago Costa Pamplona da 30 October 2017 (has links)
Introdução: Até o presente momento, há escassez de estudos que avaliem os níveis séricos de citocinas angiogênicas em pacientes com dermatomiosite (DM), uma miosite autoimune sistêmica que tem como fisiopatogênese a vasculopatia. Portanto, os objetivos do presente estudo foram: (a) analisar sistematica e simultaneamente os níveis séricos de angiogenin (ANG), angiopoietin (ANGPT) -1, vascular endothelial growth factor (VEGF), fibroblast growth factor (FGF) -1 e -2 e platelet derived growth factor (PDGF) -AA e -BB em pacientes com DM; (b) correlacionar o nível sérico destas citocinas com as características clínico-laboratoriais, alterações metabólicas e atividade da DM. Pacientes e métodos: Estudo transversal, único centro, no qual foram incluídos, no período de 2012 a 2014, 48 pacientes consecutivos com DM definida (Bohan e Peter, 1975), entre 18 e 45 anos de idade, e em seguimento regular na nossa Instituição. Foram excluídos pacientes com condições clínicas relacionadas à DM (como sequelas de doença e tratamento prolongado) ou secundárias a outras causas que poderiam influenciar na interpretação dos resultados das citocinas avaliadas, seja por apresentarem variações hormonais ou por estarem relacionados ao mecanismo de inflamação e/ou angiogênese. Os pacientes foram pareados por sexo, idade e etnia com 48 indivíduos saudáveis (grupo controle). A análise das citocinas séricas foi realizada por imunoensaio multiplex. Os parâmetros da atividade da DM foram baseados nos escores estabelecidos por International Myositis Assessment & Clinical Studies Group (IMACS). Resultados: A distribuição de sexo e a etnia foram comparáveis entre os grupos DM e controle assim como a média de idade (33,3±7,6 vs. 35,8±8,2 anos, respectivamente), e a mediana de duração de doença foi de 1 ano. No grupo DM, os níveis séricos de FGF-1 e FGF-2 (P < 0,001, P < 0,001, respectivamente) estavam elevados, enquanto os níveis de VEGF e PDGF-AA (P=0,009 e P=0,022, respectivamente) estavam reduzidos. Os níveis de ANG, ANGPT-1 e PDGFBB foram semelhantes em ambos os grupos. Houve uma tendência para correlação positiva entre as citocinas (com exceção de VEGF e PDGF-BB) e os parâmetros de atividade da DM, enquanto FGF-2 apresentou correlação negativa. Além disso, o FGF-1 correlacionou-se fortemente com manifestações cutâneas da dermatomiosite. Conclusões: Os dados atuais reforçam a importância das citocinas angiogênicas nos mecanismos de vasculopatia da DM, especialmente em condições de atividade cutânea e adequado tratamento medicamentoso. Estudos adicionais serão necessários para validar os dados obtidos no presente trabalho / Introduction: Until now, there are few studies evaluating serum levels of angiogenic cytokines in patients with dermatomyositis (DM), a systemic autoimmune myositis that has vasculopathy as its physiopathogenesis. Therefore, the aims of the present study were: (a) to analyze systematically and simultaneously serum levels of angiogenin (ANG), angiopoietin (ANGPT) -1, vascular endothelial growth factor (VEGF), fibroblast growth factor (FGF) -1 and -2, and platelet derived growth factor (PDGF) -AA and -BB in patients with DM; (b) to correlate the serum level of these cytokines with the clinical and laboratory features, metabolic alterations and DM activity. Patients and methods: This is an one-center cross sectional study, in which 48 consecutive patients with defined DM (Bohan and Peter, 1975) aged 18 to 45 years and regularly followed up at our Institution were included from 2012 to 2014. Patients with clinical conditions related to DM (as sequelae of disease and prolonged treatment) or secondary to other causes that could influence the results interpretation of the evaluated cytokines were excluded, either because of hormonal variations or relationship with inflammation mechanism and/or angiogenesis. Patients were gender-, age- and ethnicity-matched with 48 healthy individuals (control group). The serum levels of cytokines analyses were performed by multiplex immunoassay. The parameters of DM activity were based on the scores established by the International Myositis Assessment & Clinical Studies Group (IMACS). Results: The gender and ethnicity were comparable between DM and control groups as soon as the mean age (33.3±7.6 vs. 35.8±8.2 years, respectively), and the median disease duration was 1 year. The serum levels of FGF-1 and FGF-2 (P < 0.001 and P < 0.001, respectively) were higher in DM group, whereas the levels of VEGF and PDGF-AA (P=0.009 and P=0.022, respectively) were lower in DM group. The levels of ANG, ANGPT-1 and PDGF-BB were similar in both groups. There was a tendency for cytokines (with the exceptions of VEGF and PDGF-BB) to correlate positively with DM activity parameters, whereas FGF-2 correlated inversely. Moreover, FGF-1 strongly correlated with the cutaneous manifestations of DM. Conclusion: The current data reinforce the importance of angiogenic cytokines in DM vasculopathy mechanisms, especially in conditions of cutaneous activity and adequate drug treatment. Additional studies will be needed to validate the data obtained in this work
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Perfil de citocinas angiogênicas séricas em pacientes com dermatomiosite / Serum angiogenic cytokine features in patients with dermatomyositisThiago Costa Pamplona da Silva 30 October 2017 (has links)
Introdução: Até o presente momento, há escassez de estudos que avaliem os níveis séricos de citocinas angiogênicas em pacientes com dermatomiosite (DM), uma miosite autoimune sistêmica que tem como fisiopatogênese a vasculopatia. Portanto, os objetivos do presente estudo foram: (a) analisar sistematica e simultaneamente os níveis séricos de angiogenin (ANG), angiopoietin (ANGPT) -1, vascular endothelial growth factor (VEGF), fibroblast growth factor (FGF) -1 e -2 e platelet derived growth factor (PDGF) -AA e -BB em pacientes com DM; (b) correlacionar o nível sérico destas citocinas com as características clínico-laboratoriais, alterações metabólicas e atividade da DM. Pacientes e métodos: Estudo transversal, único centro, no qual foram incluídos, no período de 2012 a 2014, 48 pacientes consecutivos com DM definida (Bohan e Peter, 1975), entre 18 e 45 anos de idade, e em seguimento regular na nossa Instituição. Foram excluídos pacientes com condições clínicas relacionadas à DM (como sequelas de doença e tratamento prolongado) ou secundárias a outras causas que poderiam influenciar na interpretação dos resultados das citocinas avaliadas, seja por apresentarem variações hormonais ou por estarem relacionados ao mecanismo de inflamação e/ou angiogênese. Os pacientes foram pareados por sexo, idade e etnia com 48 indivíduos saudáveis (grupo controle). A análise das citocinas séricas foi realizada por imunoensaio multiplex. Os parâmetros da atividade da DM foram baseados nos escores estabelecidos por International Myositis Assessment & Clinical Studies Group (IMACS). Resultados: A distribuição de sexo e a etnia foram comparáveis entre os grupos DM e controle assim como a média de idade (33,3±7,6 vs. 35,8±8,2 anos, respectivamente), e a mediana de duração de doença foi de 1 ano. No grupo DM, os níveis séricos de FGF-1 e FGF-2 (P < 0,001, P < 0,001, respectivamente) estavam elevados, enquanto os níveis de VEGF e PDGF-AA (P=0,009 e P=0,022, respectivamente) estavam reduzidos. Os níveis de ANG, ANGPT-1 e PDGFBB foram semelhantes em ambos os grupos. Houve uma tendência para correlação positiva entre as citocinas (com exceção de VEGF e PDGF-BB) e os parâmetros de atividade da DM, enquanto FGF-2 apresentou correlação negativa. Além disso, o FGF-1 correlacionou-se fortemente com manifestações cutâneas da dermatomiosite. Conclusões: Os dados atuais reforçam a importância das citocinas angiogênicas nos mecanismos de vasculopatia da DM, especialmente em condições de atividade cutânea e adequado tratamento medicamentoso. Estudos adicionais serão necessários para validar os dados obtidos no presente trabalho / Introduction: Until now, there are few studies evaluating serum levels of angiogenic cytokines in patients with dermatomyositis (DM), a systemic autoimmune myositis that has vasculopathy as its physiopathogenesis. Therefore, the aims of the present study were: (a) to analyze systematically and simultaneously serum levels of angiogenin (ANG), angiopoietin (ANGPT) -1, vascular endothelial growth factor (VEGF), fibroblast growth factor (FGF) -1 and -2, and platelet derived growth factor (PDGF) -AA and -BB in patients with DM; (b) to correlate the serum level of these cytokines with the clinical and laboratory features, metabolic alterations and DM activity. Patients and methods: This is an one-center cross sectional study, in which 48 consecutive patients with defined DM (Bohan and Peter, 1975) aged 18 to 45 years and regularly followed up at our Institution were included from 2012 to 2014. Patients with clinical conditions related to DM (as sequelae of disease and prolonged treatment) or secondary to other causes that could influence the results interpretation of the evaluated cytokines were excluded, either because of hormonal variations or relationship with inflammation mechanism and/or angiogenesis. Patients were gender-, age- and ethnicity-matched with 48 healthy individuals (control group). The serum levels of cytokines analyses were performed by multiplex immunoassay. The parameters of DM activity were based on the scores established by the International Myositis Assessment & Clinical Studies Group (IMACS). Results: The gender and ethnicity were comparable between DM and control groups as soon as the mean age (33.3±7.6 vs. 35.8±8.2 years, respectively), and the median disease duration was 1 year. The serum levels of FGF-1 and FGF-2 (P < 0.001 and P < 0.001, respectively) were higher in DM group, whereas the levels of VEGF and PDGF-AA (P=0.009 and P=0.022, respectively) were lower in DM group. The levels of ANG, ANGPT-1 and PDGF-BB were similar in both groups. There was a tendency for cytokines (with the exceptions of VEGF and PDGF-BB) to correlate positively with DM activity parameters, whereas FGF-2 correlated inversely. Moreover, FGF-1 strongly correlated with the cutaneous manifestations of DM. Conclusion: The current data reinforce the importance of angiogenic cytokines in DM vasculopathy mechanisms, especially in conditions of cutaneous activity and adequate drug treatment. Additional studies will be needed to validate the data obtained in this work
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Alterações metabólicas em síndrome antissintetase / Metabolic alterations in antisynthetase syndromeAraújo, Paula Angela D\'Oliveira 20 October 2017 (has links)
Objetivos. Alta prevalência de síndrome metabólica (SM) tem sido descrita recentemente em diferentes miopatias inflamatórias idiopáticas, mas não em síndrome antissintetase (SAS). Portanto, avaliamos a frequência de SM em SAS e a associação de SM com os fatores de risco de doenças cardiovasculares e as características da doença relacionada à SAS. Métodos. Trata-se de um estudo transversal, único centro, no qual 42 pacientes consecutivos com SAS foram pareados por sexo, idade, etnia e índice de massa corporal com 84 indivíduos saudáveis, no período de 2012 a 2015. Todos os pacientes apresentavam pelo menos quatro dos cinco itens dos critérios de Bohan e Peter (1975) e também os seguintes sinais e/ou sintomas no início da doença: artrite, acometimento pulmonar, fenômeno de Raynaud, febre, \"mãos de mecânico\" e autoanticorpos antissintetases. O status da SAS foi avaliado, baseando-se nos questionários de International Myositis Assessment and Clinical Studies Group (IMACS). Os dados clínicos, laboratoriais e terapêuticos foram coletados por meio de um protocolo padronizado. A SM foi definida de acordo com a Joint Interim Statement de 2009. A análise de adipocitocinas séricas (adiponectina, leptina e resistina) foi feita através de método padronizado, enquanto que a análise de resistência insulínica foi realizada através do método de Homeostatic Model Assessment (HOMA). Resultados. A idade mediana dos pacientes com SAS foi de 41,1 anos, com predominância de etnia branca e de sexo feminino. Os pacientes apresentaram prevalência maior de SM (42,9% vs. 13,1%; P < 0,001) e valor maior de resistência insulínica, quando comparados ao grupo controle. Além disso, os pacientes apresentaram maior nível sérico de resistina, em contraste com um menor nível de leptina e similar de adiponectina, quando comparado ao grupo controle. Em uma análise adicional, quando foram comparados os pacientes com SM (N=18) e sem (N=24) SM, os primeiros apresentavam maior idade (48,7 vs. 35,4 anos; P < 0,001), com duração semelhante da doença, status da doença, esquema terapêutico, resistência insulínica e nível sérico de adipocitocinas. Conclusões. Maior frequência de SM e maior valor de resistência insulínica foram observados em pacientes com SAS, com alto nível sérico de resistina e baixo nível de leptina. Além disso, os pacientes de SAS com SM apresentavam idade mais avançada, a exemplo do que ocorrem com outras miopatias inflamatórias idiopáticas com SM / Objectives. A high frequency of metabolic syndrome (MetS) has been recently described in different idiopathic inflammatory myopathies, but not for antisynthetase syndrome (ASS). Therefore, we determined the prevalence of MetS in ASS and the association of MetS with the risk factors of cardiovascular diseases and with ASS-related disease characteristics. Methods. A cross-sectional single center study of 42 consecutive patients with ASS was conducted from 2012 to 2015. For the control group, 84 healthy individuals were matched with patients for gender, age, ethnicity and body mass index-matched, in the same period. All patients had at least four of five items of Bohan and Peter\'s criteria (1975) and also the follow signal and/or symptoms at onset of disease: arthritis, pulmonary involvement, Raynaud\'s phenomenon, fever, \"mechanics\' hands\" and antisynthetase autoantibodies. The disease status was defined, basing on the International Myositis Assessment and Clinical Studies Group (IMACS) questionnaires. Clinical, laboratory and treatment data were collected using a standardized protocol. MetS was defined according to the 2009 Joint Interim Statement. The serum adipocytokine analysis (adiponectin, leptin and resistin) was performed by standardized method, whereas the insulin resistance was performed by Homeostatic Model Assessment (HOMA) method. Results. ASS patients had a median age of 41.1 years and were predominantly female and of white ethnicity. The patients had a higher frequency of MetS (42.9% vs. 13.1%; P < 0.001) and of insulin resistance than controls. Moreover, patients had higher resistin, lower leptin and similar adiponectin levels in serum than controls. Further analysis of the ASS patients with (N=18) and without (N=24) MetS revealed that individuals with the syndrome were older (48.7 vs. 35.4 years; P < 0.001) age at disease onset and had similar disease duration, disease status, treatment, insulin resistance and serum adipocytokine levels. Conclusions. The prevalence of MetS was high in patients with ASS, who also had serum resistin and low leptin levels. Moreover, ASS patients with MetS were older at disease onset, mirroring findings seen in other idiopathic inflammatory myopathies
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Alterações metabólicas em síndrome antissintetase / Metabolic alterations in antisynthetase syndromePaula Angela D\'Oliveira Araújo 20 October 2017 (has links)
Objetivos. Alta prevalência de síndrome metabólica (SM) tem sido descrita recentemente em diferentes miopatias inflamatórias idiopáticas, mas não em síndrome antissintetase (SAS). Portanto, avaliamos a frequência de SM em SAS e a associação de SM com os fatores de risco de doenças cardiovasculares e as características da doença relacionada à SAS. Métodos. Trata-se de um estudo transversal, único centro, no qual 42 pacientes consecutivos com SAS foram pareados por sexo, idade, etnia e índice de massa corporal com 84 indivíduos saudáveis, no período de 2012 a 2015. Todos os pacientes apresentavam pelo menos quatro dos cinco itens dos critérios de Bohan e Peter (1975) e também os seguintes sinais e/ou sintomas no início da doença: artrite, acometimento pulmonar, fenômeno de Raynaud, febre, \"mãos de mecânico\" e autoanticorpos antissintetases. O status da SAS foi avaliado, baseando-se nos questionários de International Myositis Assessment and Clinical Studies Group (IMACS). Os dados clínicos, laboratoriais e terapêuticos foram coletados por meio de um protocolo padronizado. A SM foi definida de acordo com a Joint Interim Statement de 2009. A análise de adipocitocinas séricas (adiponectina, leptina e resistina) foi feita através de método padronizado, enquanto que a análise de resistência insulínica foi realizada através do método de Homeostatic Model Assessment (HOMA). Resultados. A idade mediana dos pacientes com SAS foi de 41,1 anos, com predominância de etnia branca e de sexo feminino. Os pacientes apresentaram prevalência maior de SM (42,9% vs. 13,1%; P < 0,001) e valor maior de resistência insulínica, quando comparados ao grupo controle. Além disso, os pacientes apresentaram maior nível sérico de resistina, em contraste com um menor nível de leptina e similar de adiponectina, quando comparado ao grupo controle. Em uma análise adicional, quando foram comparados os pacientes com SM (N=18) e sem (N=24) SM, os primeiros apresentavam maior idade (48,7 vs. 35,4 anos; P < 0,001), com duração semelhante da doença, status da doença, esquema terapêutico, resistência insulínica e nível sérico de adipocitocinas. Conclusões. Maior frequência de SM e maior valor de resistência insulínica foram observados em pacientes com SAS, com alto nível sérico de resistina e baixo nível de leptina. Além disso, os pacientes de SAS com SM apresentavam idade mais avançada, a exemplo do que ocorrem com outras miopatias inflamatórias idiopáticas com SM / Objectives. A high frequency of metabolic syndrome (MetS) has been recently described in different idiopathic inflammatory myopathies, but not for antisynthetase syndrome (ASS). Therefore, we determined the prevalence of MetS in ASS and the association of MetS with the risk factors of cardiovascular diseases and with ASS-related disease characteristics. Methods. A cross-sectional single center study of 42 consecutive patients with ASS was conducted from 2012 to 2015. For the control group, 84 healthy individuals were matched with patients for gender, age, ethnicity and body mass index-matched, in the same period. All patients had at least four of five items of Bohan and Peter\'s criteria (1975) and also the follow signal and/or symptoms at onset of disease: arthritis, pulmonary involvement, Raynaud\'s phenomenon, fever, \"mechanics\' hands\" and antisynthetase autoantibodies. The disease status was defined, basing on the International Myositis Assessment and Clinical Studies Group (IMACS) questionnaires. Clinical, laboratory and treatment data were collected using a standardized protocol. MetS was defined according to the 2009 Joint Interim Statement. The serum adipocytokine analysis (adiponectin, leptin and resistin) was performed by standardized method, whereas the insulin resistance was performed by Homeostatic Model Assessment (HOMA) method. Results. ASS patients had a median age of 41.1 years and were predominantly female and of white ethnicity. The patients had a higher frequency of MetS (42.9% vs. 13.1%; P < 0.001) and of insulin resistance than controls. Moreover, patients had higher resistin, lower leptin and similar adiponectin levels in serum than controls. Further analysis of the ASS patients with (N=18) and without (N=24) MetS revealed that individuals with the syndrome were older (48.7 vs. 35.4 years; P < 0.001) age at disease onset and had similar disease duration, disease status, treatment, insulin resistance and serum adipocytokine levels. Conclusions. The prevalence of MetS was high in patients with ASS, who also had serum resistin and low leptin levels. Moreover, ASS patients with MetS were older at disease onset, mirroring findings seen in other idiopathic inflammatory myopathies
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Alterações morfo-funcionais do músculo quadríceps femoral de humanos lesado pelo exercício excêntrico. / Morphological and functional changes of human quadriceps femoris muscle injured by eccentric exerciseSerrão, Fábio Viadanna 05 February 2004 (has links)
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Previous issue date: 2004-02-05 / Universidade Federal de Minas Gerais / studies about muscle regeneration and injury used invasive methods in animals. Although the muscle regeneration process in many mammals is similar to the one found in humans, it is necessary to improve the application of non-invasive procedures used in the evaluation of the muscle regeneration and injury in humans. Non-invasive techniques such as surface electromyography, isokinetic dynamometry and nuclear magnetic resonance (NMR) for imaging have been used in studies in humans for the evaluation of the skeletal muscle. However, studies in which all these procedures are used together, allowing a more detailed evaluation of the muscle morphology and function, are rare.Thus, the aim of this study was to evaluate the behaviour of the medium maximal isometric torque, the electrical activity and the muscle pain before the injury, during the 7 days after the injury and also between the 21st and 30th days after the injury, when the muscle has already regenerated. For this, a injury was induced in the quadriceps femoris muscle through intense eccentric exercise. To confirm if the model utilized was effective to produce the muscle injury, the plasma activity of the creatine kinase (CK) was also evaluated and the NMR for imaging of the quadriceps femoris muscle was realized. Ten university student volunteers (21,9±1,5), sedentary and without musculoskeletal dysfunction in the lower right limb participated in this study. The extensor medium maximal isometric torque was evaluated through maximal isometric contraction with the knee joint at 90º of flexion, in the isokinetic dynamometer (Biodex Multi-joint System 2 da BIODEX MEDICAL SYSTEM Inc). The electrical activity (Root Mean Square-RMS and Median Frequency) of the vastus medialis oblique (VMO), vastus lateralis (VL) and rectus femoris (RF) muscles was analysed simultaneously to mensuration of the isometric torque, utilizing a Digital Analogue Conversor A/D (LYNX) and single differential active electrodes of surface (LYNX). The quantitative and qualitative analysis of the pain were realized by Visual Analogue Scale (VAS) and by Brazilian Version of Short-Form McGill Pain Questionnaire. The activity of CK was measured utilizing the Kit CK-NAC UV unitest (Wiener lab) and the NMR was realized in the ToRM 0.5 equipment. For the induction of quadriceps femoris muscle injury, the volunteers were submitted to 4 series of 15 maximal eccentric isokinetic contractions, at angle velocity 5º.s-1. The results of this study demonstrated that the medium maximal isometric torque reduced significantly until the 4th day after the eccentric exercise (immediately after and 1st - 4th days after, p<0.01; 4th day after, p<0.05). The RMS of the VMO, VL and RF muscles reduced significantly the 2nd day after (p<0.01, p<0.01 e p<0.05, respectively). However, the RMS of the VL and RF muscles between the 21st and 30th days was significantly greater than before the exercise (p<0.01). There wasn t alteration in the median frequency after tthe eccentric exercise (VMO, p= 0.90; VL, p= 0.55 e RF, p= 0.89). The intensity of pain was greater until the 3rd day, and the peak occurred in the 2nd day after (p<0.01). The McGill Pain Questionnaire demonstrated that the word heavy was the most used to describe the pain after the induced injury by eccentric exercise. The peak of activity of the CK occurred in the 2nd day after the eccentric exercise(p<0.05). The evaluation by NMR demonstrated that the greatest extension of injury occurred in the 2nd and 7th days after, and some voluteers still showed injury sign between the 21st and 30th days. In conclusion, the eccentric exercise reduced the medium maximal isometric torque, increased the activity of the CK, changed the RMS and resulted in pain, which were gradually recovered in one week, despite the presence of muscle injury. / A maioria dos estudos sobre a lesão e regeneração muscular utilizou métodos invasivos em animais. Embora o processo de regeneração muscular em muitos mamíferos seja similar ao encontrado em humanos, é necessário melhorar a aplicação de procedimentos não-invasivos usados na avaliação da lesão e regeneração muscular em humanos. Técnicas não-invasivas tais como a eletromiografia de superfície, a dinamometria isocinética e a ressonância magnética nuclear (RMN) por imagem têm sido utilizadas em estudos em humanos para a avaliação do músculo-esquelético. No entanto, raros são os estudos em que todos esses procedimentos são utilizados conjuntamente, permitindo uma avaliação mais detalhada da função e da morfologia muscular. Assim, o objetivo desse estudo foi avaliar o comportamento do torque isométrico máximo médio, a atividade elétrica e a dor muscular antes da lesão, durante os 7 primeiros dias pós-lesão e também entre o 21º e 30º dias pós-lesão, quando o músculo já se regenerou. Para isso, foi induzida lesão no músculo quadríceps femoral através de exercício excêntrico intenso. Para comprovar se o modelo utilizado foi efetivo para produzir a lesão muscular, foi também avaliada a atividade plasmática da creatina-quinase (CK) e foi realizada a RMN por imagem do músculo quadríceps femoral. Participaram deste estudo 10 universitárias voluntárias (21,9±1,5), sedentárias e sem qualquer patologia osteomioarticular no membro inferior direito. O torque isométrico máximo médio extensor foi avaliado através de contrações isométricas máximas com a articulação do joelho à 90º de flexão, num Dinamômetro Isocinético (Biodex Multi-joint System 2). A atividade elétrica (Root Mean Square-RMS - Raiz Quadrada da Média dos Quadrados e a Freqüência Mediana) dos músculos vasto medial oblíquo (VMO), vasto lateral (VL) e reto femoral (RF) foi analisada simultaneamente à mensuração do torque isométrico, utilizando-se um Conversor Analógico Digital A/D (LYNX) e eletrodos ativos diferenciais simples de superfície (LYNX). As análises quantitativas e qualitativas da dor foram realizadas pela Escala Visual Analógica Visual Analog Scales (VAS) e pela Versão Brasileira Resumida do Questionário McGill de Dor. A atividade da CK foi mensurada utilizando-se o Kit CK-NAC UV unitest e a RMN foi realizada no equipamento ToRM 0.5. Para a indução da lesão no músculo quadríceps femoral, as voluntárias foram submetidas a 4 séries de 15 contrações isocinéticas excêntricas máximas, à velocidade angular de movimento de 5º/s. Os resultados deste estudo demonstraram que o torque isométrico máximo médio diminuiu significativamente até o 4º dia após o exercício excêntrico (imediatamente após e do 1º ao 3º dias após, p<0,01; 4º dia após, p<0,05) . O RMS dos músculos VMO, VL e RF diminuiu no 2º dia após o exercício (p<0,01, p<0,01 e p<0,05, respectivamente). Entretanto, o RMS dos músculos VL e RF entre o 21º e 30 º dias foi maior ao antes do exercício (p<0,01). Não houve alteração na freqüência mediana após o exercício excêntrico (VMO, p= 0,90; VL, p= 0,55 e RF, p= 0,89). A intensidade da dor foi maior até o 3º dia após o exercício excêntrico, com o pico ocorrendo no 2º dia após (p<0,01). O questionário McGill demonstrou que a palavra pesada foi a mais utilizada para caracterizar a dor após a lesão induzida pelo exercício excêntrico. O pico da atividade da CK ocorreu no 2º dia após o exercício excêntrico (p<0,05). A avaliação pela RMN demonstrou que a maior extensão da lesão ocorreu no 2º e 7º dias após, com algumas voluntárias ainda apresentando sinais de lesão entre o 21º e 30º dias. Em conclusão, o exercício excêntrico diminuiu o torque isométrico máximo médio, aumentou a atividade da CK, alterou o RMS e resultou em dor, os quais se recuperaram gradualmente na primeira semana, apesar da presença de lesão muscular.
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Estudo da expressão da miostatina em modelos murinos para doenças neuromusculares. / Myostatin expression in mouse models of neuromuscular diseases.Gotlieb, Dinorah Zilbersztajn 21 March 2011 (has links)
A proteína miostatina, é um regulador negativo do crescimento muscular e a modulação de sua expressão pode consistir em tratamento para distrofias musculares. Nós estudamos expressão endógena da miostatina no músculos gastrocnêmio e diafragma de 4 modelos murinos de degeneração muscular: os camundongos Dmdmdx, SJL/J, Largemyd e Lama2dy-2J/J. Observamos que a miostatina é menos expressa no músculo gastrocnêmio do que diafragma normal, refletindo um músculo mais sujeito a lesão. Nas quatro linhagens distróficas a miostatina é menos expressa do que em camundongos normais, tanto no músculo gastrocnêmio como diafragma, sem diferença entre os dois. A analise comparativa da degeneração e regeneração muscular mostrou maior correlação da inibição da miostatina com o padrão de degeneração. Nossos resultados sugerem que o processo de degeneração, quando iniciado, e independentemente de seu grau, causa molecular primária, ou músculo afetado, parece atuar de forma similar na inibição da expressão da miostatina, possivelmente como estimulo a regeneração do dano. / Myostatin is a negative regulator of muscle growth, and its inhibition has been considered a therapeutic strategy for muscular dystrophies. We evaluated the endogenous expression of myostatin in the gastrocnemius and diaphragm muscles from 4 mouse dystrophic models including Dmdmdx, SJL/J>, Largemyd and Lama2dy2J/J. In normal mice, we observed that myostatin is less expressed in the gastrocnemius than in the diaphragm, reflecting a muscle most prone to lesions. In the 4 dystrophic models, myostatin expression was reduced, in both gastrocnemius and diaphragm muscles. The comparative analysis of the histopathology of the muscles with the expression of myostatin showed a stronger correlation with the pattern of degeneration then regeneration. Our results suggest that, when started, the process of degeneration of the muscle, independently of the primary molecular defect, or degree, seems to act in a similar pathway leading to the inhibition of the expression of myostatin in the affected muscles, possibly as a stimulus to regeneration of damage.
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