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Avaliação dos atributos em dor lombar crônica: descrição e intensidade de dor, qualidade de vida, incapacidade e depressão / Evaluation of attributes in chronic low back pain: description and intensity of pain, quality of life, disability and depression

Stefane, Thais 29 November 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:48:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 4774.pdf: 1077157 bytes, checksum: 6a0bc189375fd59461d27beeb30f1953 (MD5) Previous issue date: 2012-11-29 / Universidade Federal de Minas Gerais / The chronic low back pain can cause a deficit in the quality of life, which commits daily activities, employment, social, leisure and causes emotional damage. This study justified the need for greater knowledge in the perception of chronic low back pain in our context and on its impact on daily life, reinforcing the importance of the measurement and assessment of pain in enabling the treatment effectiveness. This study aims to evaluate patients with chronic low back pain and specific objectives of socio-demographically that characterize these patients, to identify the level of quality of life, the level of disability, the level of depression, the intensity of perceived pain and characterize chronic low back pain through the pain descriptors and associate quality of life and pain intensity, quality of life and depression, depression and intensity of pain, disability and intensity of pain, disability and quality of life, disability and depression. A cross-sectional descriptive study was performed. The convenience sample consisted of patients treated as outpatients in a Pain Clinic of São Carlos, Brazil and everyone had the medical diagnosis of chronic low back pain. The data collection was accomplished by structured interviews using the following instruments: instrument to characterize demographic and socio-economic status of the patient; numeric scale (0-10) to measure the intensity of pain; BDI - Beck Depression Inventory for assess the level of depression; WHOQOL-BREF to assess quality of life, Roland-Morris Questionnaire for disability and the Multidimensional Pain Evaluation Scale (EMADOR) an instrument for descriptors of pain for the characterization of chronic pain. The study included 97 subjects, the pain intensity at the moment of interview was 5,4 (2,9) and the mean quality of life was 48,1 (24,2 ) points. The physical domain of quality of life was the most affected with 44,1 (21) points, the mean of disability was 14,4 (6) and the average score of depression was 15,3 (9,6), with 21,6% of the sample had some level of depression. There was a strong association between the physical domain of quality of life and disability. The associations between depression and pain intensity were considered weak. The associations between depression and quality of life domains showed moderate negative correlations with the physical and psychological domains of quality of life and between depression and disability correlated moderate positively. The descriptors that best describe the pain were classified as sensitive and evaluative. These findings indicate that people with chronic low back pain may possibly have other dimensions affected by pain that not only the physical, and thus, health professionals need to perform a comprehensive assessment of pain perception in order to propose their appropriate management. / A dor lombar crônica pode gerar um déficit na qualidade de vida, a qual compromete as atividades diárias, laborais, sociais, de lazer e ocasiona prejuízos emocionais. Este estudo justifica-se na necessidade de um maior conhecimento na percepção da dor lombar crônica em nosso contexto e sobre o seu impacto na vida diária, além de embasar a importância que a mensuração e avaliação da dor têm para possibilitar a eficácia do tratamento. Este estudo teve como objetivo geral avaliar os sujeitos com Dor Lombar Crônica e objetivos específicos caracterizar o perfil demográfico e socioeconômico dos sujeitos com Dor Lombar Crônica, identificar o nível de incapacidade, o nível de qualidade de vida, o nível de depressão, a intensidade de dor crônica percebida, caracterizar a Dor Lombar Crônica por meio de descritores de dor e associar qualidade de vida e intensidade de dor, qualidade de vida e depressão, depressão e intensidade de dor, incapacidade e intensidade de dor, incapacidade e qualidade de vida, incapacidade e depressão. Foi realizado um estudo descritivo com corte transversal. A amostra de conveniência foi constituída por pacientes atendidos ambulatorialmente em uma Clínica de Dor da cidade de São Carlos, sendo que todos apresentavam o diagnóstico médico de dor lombar crônica. A coleta dos dados foi realizada mediante entrevistas estruturadas por meio dos seguintes instrumentos: instrumento para caracterização demográfica e socioeconômica do paciente; escala numérica (0-10) para mensurar a intensidade de dor; questionário Roland-Morris para avaliar o nível de incapacidade, BDI - Inventário de Depressão de Beck para avaliar o nível de depressão; WHOQOL-BREF para avaliar a qualidade de vida e a Escala Multidimensional de Avaliação de Dor (EMADOR) para caracterização da dor crônica. Participaram do estudo 97 indivíduos, sendo que a média da incapacidade foi 14,4 (6), da intensidade de dor no momento da entrevista 5,4 (2,9) e da qualidade de vida 48,1 (24,2) pontos. O domínio físico da qualidade de vida foi o mais prejudicado com 44,1 (21) pontos e a pontuação média de depressão de 15,3 (9,6), sendo que 21,6% da amostra apresentaram indicativo de depressão. Houve associação forte entre o domínio físico e a incapacidade. As associações entre depressão e intensidade de dor foram consideradas fracas. As associações entre a depressão e os domínios da qualidade de vida apresentaram correlações negativas moderadas com a os domínios físico e psicológico da qualidade de vida e entre depressão e incapacidade apresentou correlação positiva moderada. Os descritores que melhor descreveram a dor foram classificados como sensitivos e avaliativos. Estes achados apontam que, possivelmente as pessoas com dor lombar crônica têm outras dimensões afetadas pela dor que não somente o físico, e desta forma, os profissionais da saúde necessitam realizar uma ampla avaliação da percepção dolorosa a fim de propor o seu manejo adequado.
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Sintomas osteomusculares, desempenho no trabalho e incapacidade em trabalhadores da enfermagem / Musculoskeletal symptoms, work role and disability in nursing workers

Souza, Ana Cláudia de, 1983- 07 August 2011 (has links)
Orientador: Neusa Maria Costa Alexandre / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-18T16:13:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Souza_AnaClaudiade_M.pdf: 7872303 bytes, checksum: f5e99f81b17d682fd9559b6c0d9e38f6 (MD5) Previous issue date: 2011 / Resumo: Os distúrbios osteomusculares são a principal causa de incapacidade e perda de produtividade no trabalho, merecendo destaque no cenário de adoecimento das mais diversas profissões. A literatura destaca os trabalhadores da enfermagem como grupo de risco para o desenvolvimento de sintomas osteomusculares. As afecções osteomusculares podem resultar em dor persistente e incapacidade para o trabalho. Dessa forma, os objetivos desse estudo foram investigar a ocorrência de sintomas osteomusculares em trabalhadores da enfermagem e sua associação com desempenho no trabalho e verificar, entre os indivíduos sintomáticos, a relação entre intensidade da dor e incapacidade. Participaram do estudo 301 sujeitos, com média de idade de 36 anos (DP±9,8), de ambos os sexos e de todos os turnos de trabalho, que compunham o quadro de técnicos e auxiliares de enfermagem de uma Instituição de Saúde, localizada no interior do estado de São Paulo. Inicialmente, os trabalhadores responderam uma ficha de caracterização sociodemográfica, ao Questionário Nórdico e ao Questionário de Avaliação do Desempenho no Trabalho. Aqueles que relataram sintomas ostemusculares em qualquer região corporal, nos últimos seis meses, responderam à Escala Numérica de Dor e ao Questionário de avaliação da incapacidade causada pela dor. Os dados foram submetidos à análise descritiva, de comparação e de correlação. Para comparar o desempenho no trabalho de indivíduos com e sem sintomas osteomusculares foi utilizado o Teste de Mann-Whitney e para correlacionar intensidade da dor e incapacidade, o Coeficiente de Correlação de Spearman. Verificou-se que dos 301 trabalhadores da enfermagem, 80,7% apresentaram sintomas osteomusculares em pelo menos uma região do corpo. Nos últimos seis meses houve maior ocorrência de dor ou desconforto nas regiões lombar (48,5%), torácica (47,5%), ombros (37,2%) e, nos últimos sete dias, a queixa mais freqüente foi dor lombar (27,3%). Quanto ao desempenho no trabalho de indivíduos sintomáticos, a pontuação média obtida foi menor para as demanda física, de plano de trabalho e de produção do que para as demandas social e mental. Quando os escores de sujeitos com sintomas osteomusculares foram comparados com os de assintomáticos, uma diferença significativa entre os dois grupos foi obtida para cada demanda do instrumento de Desempenho no Trabalho (p<0,05), exceto para a demanda social. Ao avaliar a intensidade da dor em indivíduos sintomáticos, verificou-se pontuação média de 4,5, considerada de média intensidade. Foram encontradas correlações significativas moderadas entre os escores de intensidade da dor e os domínios do Questionário de avaliação da incapacidade causada pela dor - Condição Funcional e Psicossocial (r=0,47) e escore total (r=0,50). Os resultados sugerem que os sintomas osteomusculares já estão interferindo na vida laboral desses trabalhadores / Abstract: Musculoskeletal disorders are the leading cause of disability and lost productivity at work, with emphasis on the setting of disease from various professions. The literature highlights the nursing workers as a group at risk for developing musculoskeletal symptoms. The musculoskeletal disorders can result in persistent pain and inability to work. Thus, the objectives were to investigate the occurrence of musculoskeletal symptoms in nursing workers and their association with work role functionning and verify, among symptomatic individuals, the relationship between pain intensity and disability. The study included 301 subjects, mean age was 36 years (SD±9.8), of both gender and all work shifts, which formed the framework of aides and technical nursing from a Health Institution, located in the state of Sao Paulo. Initially, the workers answered a sociodemographic form, the Nordic Questionnaire and the Work Role Functionning Questionnaire. Those who reported musculoskeletal disorders in any body region over the past six months, answered the Pain Numerical Scale and the Pain Disability Questionnaire. The data were submitted to descriptive analysis, comparison and correlation. To compare the work role of individuals with and without musculoskeletal disorders, was used the Mann-Whitney Test and to correlate the intensity of pain and disability of symptomatic individuals, the Spearman Correlation Coefficient. It was found that the 301 nursing workers, 80.7% had musculoskeletal symptoms in at least one body region. Over the past six months there was a higher occurrence of pain or discomfort in the low back (48.5%), upper back (47.5%), shoulder (37.2%) and for the past seven days, the most frequent complaint was low back pain (27.3%). In relation a work role of symptomatic subjects, the mean score obtained was lower for the physical demands, output demands and work scheduling demands than for social and mental demands. When the scores of the subjects with musculoskelestal disorders were compared to the scores of the asymptomatics, a significant difference between the two groups was obtained for each scale of the Work Role Functioning Questionnaire (p<0,05), except for the social scale. When assessing pain severity in symptomatic individuals, there was an average score of 4.5, considered a medium intensity. Significant correlations were moderate between the scores of pain intensity and demands of the Pain Disability Questionnaire - Functional and Psychosocial Status (r = 0.47) and total score (r = 0.50). The results suggest that the musculoskeletal symptoms are already interfering with the working life of these workers / Mestrado / Enfermagem e Trabalho / Mestre em Enfermagem
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Dor, qualidade de vida e depressão em mulheres climatéricas adscritas a uma Unidade Básica de Saúde do município de São Paulo

Dedicação, Anny Caroline 03 February 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:19:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 4385.pdf: 2737745 bytes, checksum: 48367cab03c108fb77d10828cddfbf50 (MD5) Previous issue date: 2012-02-03 / Financiadora de Estudos e Projetos / Women are the majority of the Brazilian population and the main users of SUS -Unified Health System. The climacteric is defined as a biological stage of life and not as a pathological process, and comprises the transition between the reproductive and the non-productive period of women s life. It corresponds to the decline of the ovarian function and is characterized by a progressive state of hypoestrogenism, to which a set of multi-organic manifestations affecting women`s health and life in short, medium or long term, is related. The climacteric symptoms involve nocturnal sweating, hot flushes, insomnia, musculoskeletal pain, vaginal dryness, osteoporosis, increase of cardiovascular diseases, emotional lability, irritability, jitters, and depression. In addition to the physical and biological alterations, the socio, economic, and cultural context plays a fundamental role in this transition stage. The average menopausal age is around 51 years, with the gradual increase of the average life expectation reaching 77 years, Brazilian women will live one third of their lives in post-menopause. Currently, about 32% of Brazilian women are in the climacteric stage. The primary attention is the adequate level of attention to meet most of the health needs of climacteric women. In face of, the first study was aimed at investigating the prevalence of musculoskeletal pain in climacteric women registered in a Mixed Unity of Health in a low income community in the south of the city of São Paulo. From women participating, 93.55% complained of musculoskeletal pains, and the average of pain in the analogical visual scale is 6.88 (±3.03). Pain is also an element sub-notified by the primary care in Brazil, as they are not specifically registered in the Basic Health Unit. Primary care is responsible to conduct proactive actions in face of the health-disease problems of the population, and to develop activities based on the situational diagnosis. This high rate of pain evidences the needs of women in this stage and the subsequent planning of activities purposed to meet such needs. Taking into account this result, the second study was conducted. The objectives were (1) evaluate the quality of life; (2) evaluate the presence and intensity of climacteric manifestations; (3) evaluate the presence of depressive symptoms in this population. The quality of life of these women had a strong negative impact, especially on the physical component domain. The psychological symptoms were the most prevalent manifestations. With an average of 7.29 (±4,26) in the Menopause Rating Scale, depression was significantly related with the decreased quality of life and the increased symptoms regarding this stage. Although it`s difficult to say that such symptoms are exclusively related to the climacteric, this study provides a situational diagnosis of a population of economically active women living a critical period for the occurrence of musculoskeletal pains, negative impact on the quality of life, and depression. The early detection of symptoms in primary care will determine efficient preventive actions and therapeutic strategies. The use of specific instruments to evaluate the individual complaints helps diagnosing the actual needs, thus producing a more accurate epidemiological survey and a better multidisciplinary clinical management. / As mulheres são a maioria da população brasileira e as principais usuárias do Sistema Único de Saúde. O climatério é definido como uma fase biológica da vida e não um processo patológico, que compreende a transição entre o período reprodutivo e o não reprodutivo da vida da mulher. Corresponde ao declínio da função ovárica e caracterizase por um progressivo estado de hipoestrogenismo, ao qual está associado um conjunto de manifestações multiorgânicas que, a curto, médio ou longo prazo, interferem na vida e saúde da mulher. A sintomatologia do climatério envolve suores noturnos, fogachos, insônia, dores musculoesqueléticas, secura vaginal, osteoporose, aumento das doenças cardiovasculares, labilidade emocional, irritabilidade, nervosismo e depressão. Além das alterações físicas e biológicas, o contexto sócio-econômico-cultural pode exercer grande influência nessa fase de transição. A idade média da menopausa é por volta dos 51 anos, com o aumento gradativo da média de expectativa de vida chegando aos 77 anos, as mulheres brasileiras viverão um terço de suas vidas na pós menopausa, atualmente aproximadamente 32% das mulheres brasileiras estão na fase do climatério. A atenção primária é o nível de atenção adequado para atender grande parte das necessidades de saúde das mulheres no climatério. Diante do exposto, o primeiro estudo teve como objetivo investigar a prevalência de dor musculoesquelética em mulheres climatéricas adscritas à uma Unidade Mista de Saúde de uma comunidade de baixa renda na zona sul de São Paulo. Das mulheres participantes, 93,55% apresentaram queixa de dores musculoesqueléticas e média de dor na escala visual analógica de 6,88 (±3,03). A dor é um elemento subnotificado pela atenção primária no Brasil, uma vez que não são registradas especificamente nas Unidades Básicas de Saúde. É responsabilidade da atenção primária realizar ações pró-ativas frente aos problemas de saúde-doença da população, e desenvolver atividades com base no diagnóstico situacional. Este alto índice de dor evidencia a necessidade das mulheres nessa fase e o subsequente planejamento de atividades que venham a supri-las. O segundo estudo teve como objetivos (1) avaliar a qualidade de vida; (2) avaliar a presença e intensidade das manifestações do climatério; (3) avaliar a presença de sintomas depressivos nessa população. A qualidade de vida dessas mulheres apresentou um forte impacto negativo, sendo o domínio componente físico, o mais prejudicado. Os sintomas psicológicos foram as manifestações mais prevalentes, com média 7,29 (±4,26) do Menopause Rating Scale, a depressão esteve significativamente relacionada com a diminuição da qualidade de vida e aumento dos sintomas referentes a essa fase. Embora seja difícil afirmar que esses sintomas estejam exclusivamente relacionados ao climatério, este estudo fornece um diagnóstico situacional de uma população de mulheres economicamente ativas vivenciando um período crítico para ocorrência de dores musculoesqueléticas, impacto negativo sobre a qualidade de vida e depressão. A detecção precoce destes sintomas na atenção primária, determinará ações preventivas e estratégias terapêuticas mais eficazes. O uso de instrumentos específicos que avaliem as queixas individuais, ajudam a diagnosticar as reais necessidades, produzindo um levantamento epidemiológico mais preciso e um melhor manejo clínico multidisciplinar.

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