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Fatores de risco e fatores de proteção decorrentes do uso de crack em um CAPS AD no Distrito Federal : uma abordagem qualitativa

Andrade, Aurélio Matos 25 June 2018 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, 2018. / O conhecimento da cultura do crack associado aos riscos físicos, psíquicos e sociais alerta sobre a tomada de providências estratégicas que permitam a redução de danos com usuários de crack no Distrito Federal (DF). Ademais, verifica-se uma escassez de pesquisas sobre o crack no DF, além de ser pertinente a existência de equipes multidisciplinares na área da saúde a fim de auferir mais informações para a elaboração de políticas públicas em saúde. Esta dissertação tem como objetivo analisar os fatores de riscos e os fatores de proteção em usuários de crack de um Centro de Atenção Psicossocial de álcool e drogas do Distrito Federal. Utilizou-se uma abordagem qualitativa de forma descritiva exploratória pelo método de análise de discurso em que foi direcionada por meio de entrevista semiestruturada com 24 usuários de crack, de ambos os gêneros e de idade superior a 18 anos, em um CAPS AD modalidade III da rede pública da Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal. A categorização consistiu nos fatores de risco e proteção decorrentes do uso de crack com alterações físicas e psicológicas; uso individual e coletivo de crack; locais abertos e fechados; violência; rede social: família e amigos; uso de preservativo; cuidados na compra da droga e o tratamento no CAPS. Pelo motivo das estratégias de proteção terem sido desenvolvidas dentro da própria cultura do crack e, serem vivenciadas na perspectiva dos próprios usuários, percebe-se que sua compreensão acontece de forma prática e rápida. Conclui-se que as ações de redução de danos são mais efetivas quando absorvidas pelas atividades terapêuticas que perpassam no cotidiano dos usuários e na articulação com os atores sociais e políticos. Portanto, os fatores compartilhados nesta pesquisa dispuseram sobre as características epidemiológicas e sociais relacionadas ao contexto individual e coletivo de cada usuário de crack, também percebeu-se a importância do processo participativo da família, amigos e profissionais para a redução de danos. / This dissertation aims to analyze the risks and strategies of protection in crack users at the Alcohol and Drug Psychosocial Care Center of the Distrito Federal. The knowledge of the crack culture associated with physical, psychic and social risks warns the adoption of strategic measures that allow the reduction of damages with crack users in the Distrito Federal (DF). In addition, there is a shortage of research on crack in the DF, besides being pertinent the existence of multidisciplinary teams in the health area in order to obtain more information for the elaboration of public health policies. This dissertation aims to analyze the risk factors and protection factors in crack users of a Psychosocial Care Center for alcohol and drugs in the Distrito Federal. A descriptive exploratory qualitative approach was used by the discourse analysis method in which it was directed through a semi-structured interview with 24 crack users of both genders and over 18 years of age in a CAPS AD modality III of the network public service of the State Department of Health of the Distrito Federal. The categorization consisted of the risk and protection factors resulting from the use of crack with physical and psychological alterations; Individual and collective use of crack; Indoor and outdoor places; Violence; Social network: family and friends; Condom use; Care in the purchase of the drug and treatment in the CAPS. Because the protection strategies have been developed within the culture of crack and, from the perspective of the users themselves, it is perceived that their understanding happens in a practical and fast way. It is concluded that harm reduction actions are more effective when absorbed by therapeutic activities that permeate users' daily lives and in articulation with social and political actors. Therefore, the factors shared in this research had on the epidemiological and social characteristics related to the individual and collective context of each crack user, we also noticed the importance of the participatory process of the family, friends and professionals to reduce damages.
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Implicações dos sentidos atribuídos pelos psicólogos ao uso de álcool e outras drogas no tratamento de usuários em CAPS ad e Comunidades Terapêuticas / Implications of the meanings attributed by psychologists to alcohol and other drugs in the treatment of CAPS ad users and Therapeutic Communities

PIRES, Ronaldo Rodrigues January 2013 (has links)
PIRES, Ronaldo Rodrigues. Implicações dos sentidos atribuídos pelos psicólogos ao uso de álcool e outras drogas no tratamento de usuários em CAPS ad e Comunidades Terapêuticas. 2013. 90f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Psicologia, Fortaleza (CE), 2013. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2013-11-27T12:14:24Z No. of bitstreams: 1 2013-DIS-RRPIRES.pdf: 918985 bytes, checksum: 5bc7b74d0c47b4023eb433641eb32a54 (MD5) / Approved for entry into archive by Márcia Araújo(marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2013-11-27T13:50:52Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2013-DIS-RRPIRES.pdf: 918985 bytes, checksum: 5bc7b74d0c47b4023eb433641eb32a54 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-11-27T13:50:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2013-DIS-RRPIRES.pdf: 918985 bytes, checksum: 5bc7b74d0c47b4023eb433641eb32a54 (MD5) Previous issue date: 2013 / The attention to problems arising from the use and addiction has been a challenge for public health in Brazil. One of the difficulties to competent and humane care of these users in the Unified Health System - SUS has been shown through studies that users of alcohol and other drugs, as being the target of stigma and prejudicial attitudes within the health services. The unpreparedness regarding training for this kind of attention is another barrier to be overcome. Sought to question the role of the psychologist as a worker overlaps in these health institutions, as this professional has been in increasing numbers among the components of multidisciplinary teams of health facilities. The relevance of this research is to contribute to a reflection on the inclusion of psychologists in public policy healthcare for users of alcohol and other drugs seeking to bring elements that contribute to the improvement of profession. The objective of this research was to understand the relationship between the meanings attributed by psychologists to alcohol and other drugs and its implications in the treatment of users of Psychosocial Care Centers - CAPS ad and the Therapeutic Communities. Was then carried out a search using qualitative interviews with three psychologists these institutions. The interviews were analyzed using the technique of content analysis and had the help of the software Atlas - Ti 5.2 in the preparation of the results. Based on interviews of psychologists surveyed, it was found that the substances are seen by them as being essentially negative properties that would have the ability to subjugate the subject to a state of illness and dependency. Furthermore, the meanings attributed to drug use as a negative imply ideological differences on the issue of Harm Reduction, while policy carefully since this is understood by psychologists as a strategy for reducing the use of substances. The major implication of these senses occurs in the field of practice in which one realizes that most of the activity is intended to provide strategies for reducing the use of substances, not being included interventions in complex contexts involving the process of drug addiction. Realized that even acknowledging stigma user, interventions to reduce this stigma need to be more effective. Most practices are performed by psychologists in individual and group consultations indicate that the bias predominantly clinical formation. It takes the aim of these practices become increasingly broad in order to intervene in complex contexts involving the health of drug addicts. / A atenção aos problemas decorrentes do uso e dependência de drogas tem sido um desafio atual para a saúde pública brasileira. Uma das barreiras para a assistência competente e humanizada destes usuários no Sistema Único de Saúde – SUS tem sido evidenciada através de estudos que apontam os usuários de álcool e outras drogas, como sendo alvo de estigmatização e posturas preconceituosas no interior dos serviços. O despreparo com relação a formação para este tipo de atenção é outra barreira a ser superada. Buscou-se problematizar o papel do psicólogo, enquanto trabalhador imbricado nestas instituições, visto que este profissional tem estado em número cada vez maior entre os componentes das equipes multiprofissionais de estabelecimentos de saúde. A relevância desta pesquisa consiste em contribuir com uma reflexão sobre a inserção do psicólogo nas políticas públicas de assistência à saúde aos usuários de álcool e outras drogas buscando trazer elementos que contribuam para o aprimoramento da profissão. O objetivo desta pesquisa consistiu em compreender a relação existente entre os sentidos atribuídos por psicólogos ao uso de álcool e outras drogas e suas implicações no tratamento de usuários dos Centros de Atenção Psicossocial – CAPS ad e nas Comunidades Terapêuticas. Realizou-se então uma pesquisa de natureza qualitativa utilizando de entrevistas com três psicólogos destas instituições. As entrevistas foram analisadas com base na técnica de Análise de Conteúdo e tiveram o auxílio do software Atlas – Ti 5.2 na elaboração dos resultados. Com base nas entrevistas dos psicólogos, percebeu-se que as substâncias são vistas por eles como tendo propriedades essencialmente negativas que teriam a capacidade de submeter os sujeitos a um estado de enfermidade e dependência. Além disso, os sentidos atribuídos ao uso de drogas como algo negativo implicam em divergências ideológicas quanto à questão da Redução de Danos, enquanto política de cuidado, visto esta ser compreendida pelos psicólogos como uma estratégia de redução do uso de substâncias. A maior implicação destes sentidos se dá no campo das práticas onde se percebe que a maior parte das atividades tem como objetivo oferecer estratégias para a redução do uso de substâncias, não sendo incluídas intervenções nos complexos contextos que envolvem o processo da dependência de drogas. Percebeu-se que mesmo reconhecendo a estigmatização do usuário, as intervenções para a redução deste estigma carecem de serem mais efetivadas. A maioria das práticas realizadas pelos psicólogos são atendimentos individuais e grupais que indicam o viés predominantemente clínico de sua formação. É preciso que o objetivo destas práticas tornem-se cada vez mais amplos a fim de intervirem nos complexos contextos que envolvem a saúde dos dependentes de drogas.
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Da droga ao tóxico: subversão do sujeito no percurso do internamento voluntário

Fabíola Barbosa Ramos da Silva 05 July 2014 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Nesta pesquisa, a toxicomania não é sinônimo de dependência de uma substância psicoativa, e sim, é compreendida como uma relação intensa e exclusiva, em que o uso de drogas se estabelece também como uma função na vida psìquica. Este trabalho se propõe analisar os deslizamentos na demanda de tratamento por parte do toxicômano, ao longo do internamento voluntário. Tem como objetivos especìficos: identificar as especificidades da entrada do toxicômano em uma instituição de tratamento; investigar os destinos da demanda no percurso do internamento; situar o modo de manejo do lugar institucional na prática clìnica com toxicômanos; e articular os vieses do encontro - entre toxicômano e instituição - com o discurso em voga na pós-modernidade. O cerne da investigação é averiguar os efeitos singulares da escuta psicanalìtica no âmbito institucional, em favor da subversão do sujeito. Se para o toxicômano a droga participa como uma destituição do sujeito, ao apresentar-se colado, falando de si, somente a partir do uso que faz da droga, a via indicada consiste em ofertar palavras. A direção do tratamento, ao buscar ouvir a função tóxica da droga, ao invés de tão somente ocupar-se com o uso ou não uso de uma substância psicoativa, pode possibilitar que o sujeito que atua com sua toxicomania encontre espaço para um deslize significante, e que seja possìvel colocar em trabalho o seu modo de gozo. Portanto, uma instituição engajada na clìnica da toxicomania precisa estar duplamente advertida de sua função: primeiro, esquivar-se do modelo de instituição consonante com os princìpios pós-modernos, que exaltam o excesso de gozo e o apagamento do limite; e segundo, deve saber que é só ao preço de conseguir suportar o lugar do impossìvel que ela configura-se como um lugar possìvel de endereçamento. A pesquisa foi realizada no Instituto RAID, uma Organização Não Governamental, que segue a orientação psicanalìtica em seu manejo clìnico-institucional e trabalha na prevenção e tratamento de pessoas de ambos os sexos que, voluntariamente, optam por acompanhamento devido a problemas relacionados ao uso abusivo ou dependência de álcool e outras drogas. Participaram desta pesquisa, toxicômanos em tratamento, albergados integralmente na instituição. Por meio de entrevistas buscou-se percorrer os sentidos que a toxicomania evoca, e refletir as especificidades dessa Clìnica. Na articulação com os casos é possìvel reconhecer a singular significação e representação do uso de drogas na toxicomania, um dos modos de lidar com o mal-estar ao investir no tóxico como solução real para a subjetivação. Tais deslocamentos promovidos pelo sujeito que se nomeia toxicômano e traz como queixa seu uso de drogas pode no curso do internamento voluntário consentir em perceber a função que o tóxico ocupa em sua vida psìquica, e implicar-se nisso. A voluntariedade no tratamento é um componente ético fundamental, na medida em que, somente a partir da disponibilidade de cada sujeito será possìvel a construção de novos itinerários para o seu próprio desejo.
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O trabalho do assistente social na pol?tica de aten??o aos usu?rios de drogas

Bandeira, Gabrieli de Souza 17 January 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:20:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 455736.pdf: 1262573 bytes, checksum: e193648d268d68a462db223390e90d92 (MD5) Previous issue date: 2014-01-17 / This study discusses the work of the social worker in Policy Attention to drug users and objectively analyze how the professional category of social workers has been discussing the issue of drug use and their professional practice in the area of scientific productions, in order to elaborate subsidies for improvement of care and contribute to the theoretical production of the category. For this, it was developed a survey of bibliographic nature in the magazine Social Work and Society, reference publication for the occupational category and it was consulted in the Bank of Theses and Dissertations of Brazilians Programs Graduate evaluated by Social Services area of CAPES/MEC in order to identify the amount of publications that discuss the issue of the work of social workers and drug use. Also, it was made use of the resource of documentary research for the analysis of rersearch's database "Policies and Practices to Combat Drug Addiction in Rio Grande do Sul/RS", in order to present an overview of the services for the users of drugs that come with the job of social workers in the metropolitan area of Porto Alegre/RS. For the progress of research, was used during the whole the course of the study, the dialectical-critical method with the central categories of analysis: historicity, totality and contradiction. The quantitative data received simple statistical treatment and the qualitative data underwent content analysis technique, based on Bardin (1977). The discussions on the Brazilian Health Policy, about the phenomenon of Drug Use on Society and about the job of Social Worker on Policy Attention to drug users were based on the theoretical frameworks and the results collected during the search. From these data and information, it is possible to conclude that there is a low rate of production on the issue of drugs in the Social Service. The analyzed production allow to conclude that the social workers who work in institutions facing drug addiction, have not theoretically discussed their practices, limiting the production of social work in this area / Esse estudo versa sobre o trabalho do assistente social na Pol?tica de Aten??o aos usu?rios de drogas e objetiva analisar como a categoria profissional dos assistentes sociais vem discutindo a quest?o do uso de drogas e sua pr?tica profissional nas produ??es cient?ficas da ?rea, com vistas a elaborar subs?dios para aprimoramento dos atendimentos e contribuir para a produ??o te?rica da categoria. Para tanto, desenvolveu-se uma pesquisa de cunho bibliogr?fico na Revista Servi?o Social e Sociedade, publica??o de refer?ncia para a categoria profissional e consultou-se o Banco de Teses e Disserta??es dos Programas de P?s-Gradua??o brasileiros, avaliados pela ?rea do Servi?o Social na CAPES/MEC, a fim de identificar o montante de publica??es que discutem a quest?o do trabalho do assistente social e o uso de drogas.. Ainda, fez-se uso do recurso da pesquisa documental para a an?lise do Banco de Dados da pesquisa Pol?ticas e Pr?ticas de Enfrentamento ? Drogadi??o no Rio Grande do Sul/RS, com o intuito de apresentar um panorama sobre os servi?os destinados ? usu?rios de drogas que contam com o trabalho do assistente social na Regi?o Metropolitana de Porto Alegre/RS. Para o andamento da pesquisa utilizou-se, durante todo o percurso do estudo, o m?todo dial?tico-cr?tico com as categorias centrais de an?lise: historicidade, totalidade e contradi??o. Os dados quantitativos receberam tratamento estat?stico simples e os qualitativos foram submetidos ? t?cnica de an?lise de conte?do, com base em Bardin (1977). As discuss?es sobre a Pol?tica de Sa?de Brasileira, sobre o fen?meno do Uso de Drogas na Sociedade e sobre o Trabalho do Assistente Social na Pol?tica de Aten??o aos usu?rios de drogas fundamentaram-se nos aportes te?ricos e nos resultados coletados durante a pesquisa. A partir desses dados e informa??es, ? poss?vel concluir que existe um baixo ?ndice de produ??o, nas fontes pesquisadas, sobre a tem?tica das drogas no Servi?o Social. A produ??o analisada permite concluir que os assistentes sociais que atuam em institui??es de enfrentamento a drogadi??o, n?o t?m discutido teoricamente suas pr?ticas, limitando a produ??o do Servi?o Social nessa ?rea.
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Fatores associados ao abandono do tratamento por usuários do Centro de Atenção Psicossocial Álcool e outras drogas em João Pessoa.

Almeida, Rosilene Alves de 29 August 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2015-05-14T12:47:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 1498803 bytes, checksum: bb0d1c69bf1b311944f8a9b85c3e2f48 (MD5) Previous issue date: 2013-08-29 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Adherence to treatment by drug users is an emerging issue, given the high dropout rates reflecting with low levels of successful treatment. To investigate the factors associated with noncompliance with treatment for drug addiction in the city of João Pessoa, in order to provide information to support managers in making decision in the thematic area of attention to drug use. The research used a descriptive exploratory methodological basis of quantitative approach of retrospective character and documentary source to analyze the period at February 2010 to June 2013. The datas were collected at the Center for Psychosocial Alcohol and Other Drugs (CAPSad) and the sample was of 706 records. The analysis was performed in R version 2.15.3 and we used the logistic regression and Pearson chi-square test. Most patients were male, mulatto, single, aged between 21 and 30 years, with low education level, unemployed, good family relationship, who they arrived in the service mainly through spontaneous demand, starting the accompaniment in the semi-intensive modality of treatment. The main drugs of abuse were alcohol, tobacco, marijuana and crack, ranging from 01 to up to 10 the number of drugs used by a single user. Based on the statistical significance of the tests, the results showed as predisposing factors to the treatment dropout the number the drugs of abuse equals 03, single marital status and crack and alcohol consumption. As favorable factors for treatment adherence were the psychiatric hospitalization, bad family relationships, social benefit, and age 41 to 50 years. The health teams must be qualified to deal with the diversity of user drugs, in order to promote health promotion and injury prevention, addressing other forms besides models of conventional treatments, according to the profile of the clientele. In this sense, the work of CAPSad in conjunction with other services is relevant. Given that the logistic regression model wasn't appropriate and on limiting the independence test, alert to the need for a deeper study about the theme. / A adesão ao tratamento por parte dos usuários de substâncias psicoativas constitui-se em uma problemática emergente, tendo em vista as altas taxas de abandono, refletindo em níveis baixos de sucesso no tratamento. Objetivo: averiguar os fatores associados ao abandono do tratamento para a dependência química no município de João Pessoa, de modo a fornecer informações que possam subsidiar os gestores no processo de tomada de decisão na área temática de atenção ao consumo de drogas. Metodologia: pesquisa descritivo-exploratória de abordagem quantitativa, de caráter retrospectivo e em fonte documental para analisar o período de Fevereiro de 2010 a Junho de 2013. Os dados foram coletados no Centro de Atenção Psicossocial Álcool e outras Drogas (CAPSad), obtendo-se uma amostra de 706 prontuários. A análise foi feita no R versão 2.15.3 e utilizou-se da Regressão Logística e do Teste Qui-quadrado de Pearson. Resultados: a maioria dos usuários era do sexo masculino, raça parda, solteiros, com idade entre 21 e 30 anos, com baixa escolaridade, desempregados, relação familiar boa, que adentraram ao serviço, principalmente por demanda espontânea, iniciando o tratamento na modalidade semi-intensiva. As principais drogas de abuso foram álcool, tabaco, crack e maconha, variando de 01 a até 10 tipos de drogas consumidas por um mesmo usuário. Com base na significância estatística dos testes realizados, os resultados evidenciaram como fatores predisponentes ao abandono número de drogas de abuso igual a 03, estado civil solteiro, consumo de crack e consumo de álcool. Como fatores favoráveis à adesão ao tratamento foram identificados a internação, relação familiar ruim, benefício social e idade dos 41 aos 50 anos. Conclusões: é importante que as equipes de saúde sejam qualificadas para lidar com a diversidade dos usuários de drogas, de modo a promover ações de promoção e prevenção e utilizar outras formas de tratamentos, conforme o perfil da clientela. O CAPSad deve trabalhar em articulação com os outros serviços. Dado que o modelo de regressão logística não foi adequado e diante da limitação do teste de independência, alerta-se para a necessidade de estudos mais profundos.
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Da droga ao tóxico: subversão do sujeito no percurso do internamento voluntário

Silva, Fabíola Barbosa Ramos da 05 July 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2017-06-01T18:08:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 fabiola_barbosa_ramos_silva.pdf: 1453902 bytes, checksum: 0bad1ddecb5835e8b491b28700f6d213 (MD5) Previous issue date: 2014-07-05 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / In this research, drug addiction is not synonymous with the dependence on a psychoactive substance, but it is understood as an intense and exclusive relationship in which drug use is also established as a function in mental life. This work aims to analyze landslides in demand for treatment by drug addiction over voluntary admission. Its specific objectives are: to identify the specifics of the drug addict's entry into a treatment institution; investigate the demand of destinations in the accommodation of the route; place the management mode of the institutional place in clinical practice with drug addicts; and articulate the biases of the meeting - between drug addict and institution - with the discourse in vogue in post-modernity. The core of the research is to determine the natural effects of psychoanalytical listening at the institutional level, in favor of subversion of the subject. If to the addicted the drug participate as a dismissal of the subject, to be presented pasted, speaking of himself, only from his use of drugs, the way forward is to offer words. The direction of the treatment, to fetch hear the toxic function of the drug, rather than solely to mind with the use or non-use of a psychoactive substance, can enable the guy who works with his addiction to drugs find room for a significant slide, and that can be placed in work your enjoyment so. Therefore, an engaged institution in the addiction clinic needs to be doubly warned of its function: First, dodge the traffic in line with the institution's postmodern principles, which exalts excess joy and erasing the boundaries ; and second, should know that only to the price of standing in the place of the impossible that it appears as a possible place addressing. The survey was conducted in RAID Institute, an NGO, following the psychoanalytic in its clinical and institutional management and works in prevention and treatment of people of both sexes who voluntarily choose to join it because of problems related to abuse or addiction to alcohol and other drugs. Participated in this research, drug addicts in treatment, fully housed in the institution. Through interviews we tried to go the way that evokes addiction, and reflect the specificities of this Clinic. In conjunction with the cases it is possible to recognize the unique significance and representation of drug use in drug addiction, one of the ways of dealing with the discomfort to invest in toxic as real solution to the subjectivity. Such shifts promoted by the person who is named as abuse drug addict and brings his drug use and volunteer in the hospital, during the course can consent to realize the role that the toxic occupies in his psychic life, and get involved in that. The willingness in treatment is a fundamental ethical component, in that it only from the availability of each subject will be possible to build new itineraries for your own desire. / Nesta pesquisa, a toxicomania não é sinônimo de dependência de uma substância psicoativa, e sim, é compreendida como uma relação intensa e exclusiva, em que o uso de drogas se estabelece também como uma função na vida psìquica. Este trabalho se propõe analisar os deslizamentos na demanda de tratamento por parte do toxicômano, ao longo do internamento voluntário. Tem como objetivos especìficos: identificar as especificidades da entrada do toxicômano em uma instituição de tratamento; investigar os destinos da demanda no percurso do internamento; situar o modo de manejo do lugar institucional na prática clìnica com toxicômanos; e articular os vieses do encontro - entre toxicômano e instituição - com o discurso em voga na pós-modernidade. O cerne da investigação é averiguar os efeitos singulares da escuta psicanalìtica no âmbito institucional, em favor da subversão do sujeito. Se para o toxicômano a droga participa como uma destituição do sujeito, ao apresentar-se colado, falando de si, somente a partir do uso que faz da droga, a via indicada consiste em ofertar palavras. A direção do tratamento, ao buscar ouvir a função tóxica da droga, ao invés de tão somente ocupar-se com o uso ou não uso de uma substância psicoativa, pode possibilitar que o sujeito que atua com sua toxicomania encontre espaço para um deslize significante, e que seja possìvel colocar em trabalho o seu modo de gozo. Portanto, uma instituição engajada na clìnica da toxicomania precisa estar duplamente advertida de sua função: primeiro, esquivar-se do modelo de instituição consonante com os princìpios pós-modernos, que exaltam o excesso de gozo e o apagamento do limite; e segundo, deve saber que é só ao preço de conseguir suportar o lugar do impossìvel que ela configura-se como um lugar possìvel de endereçamento. A pesquisa foi realizada no Instituto RAID, uma Organização Não Governamental, que segue a orientação psicanalìtica em seu manejo clìnico-institucional e trabalha na prevenção e tratamento de pessoas de ambos os sexos que, voluntariamente, optam por acompanhamento devido a problemas relacionados ao uso abusivo ou dependência de álcool e outras drogas. Participaram desta pesquisa, toxicômanos em tratamento, albergados integralmente na instituição. Por meio de entrevistas buscou-se percorrer os sentidos que a toxicomania evoca, e refletir as especificidades dessa Clìnica. Na articulação com os casos é possìvel reconhecer a singular significação e representação do uso de drogas na toxicomania, um dos modos de lidar com o mal-estar ao investir no tóxico como solução real para a subjetivação. Tais deslocamentos promovidos pelo sujeito que se nomeia toxicômano e traz como queixa seu uso de drogas pode no curso do internamento voluntário consentir em perceber a função que o tóxico ocupa em sua vida psìquica, e implicar-se nisso. A voluntariedade no tratamento é um componente ético fundamental, na medida em que, somente a partir da disponibilidade de cada sujeito será possìvel a construção de novos itinerários para o seu próprio desejo.
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O consumidor de crack: a influência das crenças familiares no tratamento

Paulo de Tarso Monteiro de Albuquerque Melo 09 July 2013 (has links)
Introdução: A literatura considera que existe um conjunto de valores, crenças e práticas familiares que constituem o referencial cultural da família e que interfere na participação dos familiares no tratamento dos consumidores de crack e outras drogas. A Teoria Social Cognitiva, bem como reflexões teóricas mais contemporâneas sobre o tema, fundamentaram a presente investigação. Objetivo: Investigar as crenças familiares sobre consumo de crack e sua relação com a participação familiar no tratamento de seus membros em Comunidade Terapêutica (CT). Método: Participaram dessa pesquisa qualitativa dez familiares de consumidores de crack que estavam em tratamento em uma Comunidade Terapêutica e um representante da instituição. Esta CT, apesar de ser particular, mantém convênio com o SUS para o tratamento de transtornos mentais e dependência química. Foram aplicados os seguintes instrumentos: uma escala para avaliar o nível socioeconômico (ABIPEME) que identifica cinco estratos sociais (A, B, C, D e E) em termos de poder de consumo; uma versão resumida do questionário CEBRID/SAMSHA para avaliar a percepção de risco sobre o consumo de substâncias psicoativas e dois roteiros de entrevista semiestruturada versões família e representante CT, para avaliar as crenças sobre o consumo de crack, participação familiar e eficácia do tratamento. Resultados: O perfil sociodemográfico e econômico revela que os familiares entrevistados tinham entre 24 e 62 anos de idade, sendo em sua maioria da classe E, mulheres e mães de consumidores de crack, adultos jovens, que estavam em primeiro tratamento ou que já haviam passado por tratamentos anteriores. Na avaliação de risco, os familiares consideraram que o consumo de crack, desde a primeira vez na vida, já apresentava um risco grave, em comparação com as outras substâncias. As crenças que mais sobressaíram foram: a influência dos amigos, a destruição da família, o envolvimento com atividades ilícitas e o risco de vida. Os familiares acreditam na importância da participação familiar e consideram que contribuem nesse sentido. Discussão: Os resultados puderam fornecer subsídios para uma melhor compreensão das crenças familiares sobre o consumo de crack, contribuindo para fomentar uma intervenção que favoreça a participação familiar no tratamento. / Introduction: Literature considers that a gathering of family values, beliefs and practices compose the cultural reference of the family and this interferes in the participation of relatives during the treatment for users of crack and other drugs. Social Cognitive Theory, as well as some other contemporary theoretical reflections about the subject, substantiates the following investigation. Objective: To investigate family beliefs about consumption of crack and its relation to the family participation during the treatment of a relative in the Therapeutic Communities (TC). Method: Ten families of crack users that were being treated in a Therapeutic Community and a representative of the institution participated in this research. That TC, even being private, has an agreement with UHS in order to treat mental disorders and chemical dependency. The following instruments were applied: a scale to measure socioeconomic status (ABIPEME) that identify five social strata (A, B, C, D and E) in terms of consumption power; an abridged version of the CEBRID/SAMSHA questionnaire in order to evaluate the perception of risks about the consumption of psychoactive substances and two scripts for semi-structured interviews family and CT representatives versions, in order to evaluate the beliefs about crack consumption, family participation and treatment effectiveness . Results: The socio-demographic and economic profile shows that the interviewed relatives were between 24 and 62 years of age, the majority being of economic status E, wives and mothers of crack users, young adults that were in their first treatment or had been treated before. In the evaluation of risks, the relatives said that crack, since the first use, already presented a serious risk, comparing to other substances. The most exceeded beliefs were: influence of friends, destruction of family, involvement in illicit activities and the risk of life. The relatives believed in the family participation and considered themselves as cooperators. Discussion: The results could provide material for a better comprehension of family beliefs about the consumption of crack, thus contributing to foment an intervention that promotes the family participation during the treatment.
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Judicialização da saúde e a problemática das internações forçadas para tratamento de dependentes químicos

Rafaella Amaral de Oliveira 27 February 2015 (has links)
O consumo de drogas sempre esteve atrelado a história da humanidade. Não houve e não há, conforme estudos antropológicos, sociedade humana que não as tenha utilizado em maior ou menor proporção em um dado momento histórico, datando o proibicionismo de cerca de cem anos, sendo fruto de escolhas legislativas não fundadas em estudos científicos. Assim, desde o início do Século XX, que o consumo e a comercialização de algumas drogas, como a cannabis sativa, opiáceos e a cocaína, antes permitidas, veem sendo proibidas com cada vez mais rigor, proibição esta embasada em documentos internacionais firmados com o aval da Organização das Nações Unidas [ONU]. No entanto, após mais de um século de proibição, consumo e oferta aumentaram e toda essa repressão acabou por desencadear uma série de problemas sociais como: o aumento da violência e da carcerização da população pobre; estigmatização de usuários e dependentes que, por vezes, não aceitam ou fogem de tratamentos médicos por temor a represálias; lavagem de dinheiro; corrupção de agentes públicos; fortalecimento do narcotráfico, dentre outros. O uso e abuso de drogas generalizou-se e deixou de ser um problema de certos grupos sociais para se tornar caso de saúde pública. Recentemente, alguns municípios brasileiros como o Rio de Janeiro/RJ e São Paulo/SP, em atitudes extremistas, reeditaram políticas públicas discriminatórias e higienistas já marcadas na história do Brasil e passaram a recolher [internar] forçadamente moradores de rua usuários de drogas, fato amplamente noticiado nos meios de comunicação tanto mais conservadores quanto mais liberais e repudiado por especialistas na temática e pela ONU. E esse fato social foi levado aos Tribunais que, nos últimos anos, passaram a processar e julgar crescente número de demandas sobre internações forçadas. Portanto, o objetivo do trabalho foi analisar, por meio de pesquisas bibliográficas, documentais e jurisprudenciais a problemática da judicialização da saúde, em especial, o caso das internações forçadas para tratamento da drogadição, bem como a inconstitucionalidade das políticas públicas de internações em massa de usuários de drogas moradores de rua, destacando uma abordagem antiproibicionista fundada nos estudos da criminologia crítica. / El consumo de drogas siempre ha estado ligada a la historia de la humanidad. No hubo y tampoco habrá, conforme los estudios antropológicos, sociedade humana que no las tenga utilizado en mayor o menor medida en un determinado momento histórico, siendo la prohibición cercana [hace unos cien años] como también ha resultado de opciones legislativas que no se basaron en estudios científicos. Así, desde principios del siglo XX, el consumo y la comercialización de algunas drogas, como el cannabis sativa, los opiáceos y la cocaína, antes permitidas, fueron prohibidas con cada vez más rigor, prohibición esta basada en documentos internacionales firmados con la aprobación de las Naciones Unidas [ONU]. Sin embargo, después de más de un siglo de prohibición, el consumo y la oferta aumentó y toda esta represión resultó en una serie de problemas sociales como: el aumento de la violencia y carcerización los pobres; estigmatización de los usuarios y los adictos que a veces no aceptan o que huyen de tratamiento médico por temor a represalias; lavado de dinero; la corrupción de los funcionarios públicos; fortalecimiento de tráfico de drogas, entre otros. El consumo y el abuso de drogas se generalizaron y de un problema de determinados grupos sociales convertieronse en problema de salud pública. Recientemente, algunas ciudades brasileñas como Río de Janeiro/RJ y San Pablo/SP, en actitudes extremistas, reedictaron políticas públicas discriminatorias e higienistas ya marcadas en la historia de Brasil y comenzaron a hospitalizar a la fuerza los usuarios de drogas que viven en las calles, hecho informado ampliamente en los medios de comunicación más conservadores y más liberales y rechazado por expertos en el tema y por la ONU. Y este hecho social fue judicializado, llevado a los tribunales que, en los últimos años, juzgaron creciente número de demandas sobre las hospitalizaciones forzadas. Por lo tanto, el objetivo de este estudio fue analizar, a través de investigaciones bibliográficas, documentales y jurisprudenciales el problema de la judicialización de la salud, en particular, el caso de la hospitalización forzosa para el tratamiento de la adicción de personas que viven en las calles [sin hogar], destacando un enfoque antiprohibicionista basado en estudios de criminología crítica.
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O consumidor de crack: a influência das crenças familiares no tratamento

Melo, Paulo de Tarso Monteiro de Albuquerque 09 July 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2017-06-01T18:08:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 paulo_tarso_monteiro_albuquerque.pdf: 31861361 bytes, checksum: 88d28a24d32dd8f021c0dead158c201a (MD5) Previous issue date: 2013-07-09 / Introduction: Literature considers that a gathering of family values, beliefs and practices compose the cultural reference of the family and this interferes in the participation of relatives during the treatment for users of crack and other drugs. Social Cognitive Theory, as well as some other contemporary theoretical reflections about the subject, substantiates the following investigation. Objective: To investigate family beliefs about consumption of crack and its relation to the family participation during the treatment of a relative in the Therapeutic Communities (TC). Method: Ten families of crack users that were being treated in a Therapeutic Community and a representative of the institution participated in this research. That TC, even being private, has an agreement with UHS in order to treat mental disorders and chemical dependency. The following instruments were applied: a scale to measure socioeconomic status (ABIPEME) that identify five social strata (A, B, C, D and E) in terms of consumption power; an abridged version of the CEBRID/SAMSHA questionnaire in order to evaluate the perception of risks about the consumption of psychoactive substances and two scripts for semi-structured interviews family and CT representative s versions, in order to evaluate the beliefs about crack consumption, family participation and treatment effectiveness . Results: The socio-demographic and economic profile shows that the interviewed relatives were between 24 and 62 years of age, the majority being of economic status E, wives and mothers of crack users, young adults that were in their first treatment or had been treated before. In the evaluation of risks, the relatives said that crack, since the first use, already presented a serious risk, comparing to other substances. The most exceeded beliefs were: influence of friends, destruction of family, involvement in illicit activities and the risk of life. The relatives believed in the family participation and considered themselves as cooperators. Discussion: The results could provide material for a better comprehension of family beliefs about the consumption of crack, thus contributing to foment an intervention that promotes the family participation during the treatment. / Introdução: A literatura considera que existe um conjunto de valores, crenças e práticas familiares que constituem o referencial cultural da família e que interfere na participação dos familiares no tratamento dos consumidores de crack e outras drogas. A Teoria Social Cognitiva, bem como reflexões teóricas mais contemporâneas sobre o tema, fundamentaram a presente investigação. Objetivo: Investigar as crenças familiares sobre consumo de crack e sua relação com a participação familiar no tratamento de seus membros em Comunidade Terapêutica (CT). Método: Participaram dessa pesquisa qualitativa dez familiares de consumidores de crack que estavam em tratamento em uma Comunidade Terapêutica e um representante da instituição. Esta CT, apesar de ser particular, mantém convênio com o SUS para o tratamento de transtornos mentais e dependência química. Foram aplicados os seguintes instrumentos: uma escala para avaliar o nível socioeconômico (ABIPEME) que identifica cinco estratos sociais (A, B, C, D e E) em termos de poder de consumo; uma versão resumida do questionário CEBRID/SAMSHA para avaliar a percepção de risco sobre o consumo de substâncias psicoativas e dois roteiros de entrevista semiestruturada versões família e representante CT, para avaliar as crenças sobre o consumo de crack, participação familiar e eficácia do tratamento. Resultados: O perfil sociodemográfico e econômico revela que os familiares entrevistados tinham entre 24 e 62 anos de idade, sendo em sua maioria da classe E, mulheres e mães de consumidores de crack, adultos jovens, que estavam em primeiro tratamento ou que já haviam passado por tratamentos anteriores. Na avaliação de risco, os familiares consideraram que o consumo de crack, desde a primeira vez na vida, já apresentava um risco grave, em comparação com as outras substâncias. As crenças que mais sobressaíram foram: a influência dos amigos, a destruição da família, o envolvimento com atividades ilícitas e o risco de vida. Os familiares acreditam na importância da participação familiar e consideram que contribuem nesse sentido. Discussão: Os resultados puderam fornecer subsídios para uma melhor compreensão das crenças familiares sobre o consumo de crack, contribuindo para fomentar uma intervenção que favoreça a participação familiar no tratamento.
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Judicialização da saúde e a problemática das internações forçadas para tratamento de dependentes químicos

Oliveira, Rafaella Amaral de 27 February 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2017-06-01T18:18:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 rafaella_amaral_oliveira.pdf: 1478089 bytes, checksum: 96bb5e6802c36659e49120a0ad76db71 (MD5) Previous issue date: 2015-02-27 / El consumo de drogas siempre ha estado ligada a la historia de la humanidad. No hubo y tampoco habrá, conforme los estudios antropológicos, sociedade humana que no las tenga utilizado en mayor o menor medida en un determinado momento histórico, siendo la prohibición cercana [hace unos cien años] como también ha resultado de opciones legislativas que no se basaron en estudios científicos. Así, desde principios del siglo XX, el consumo y la comercialización de algunas drogas, como el cannabis sativa, los opiáceos y la cocaína, antes permitidas, fueron prohibidas con cada vez más rigor, prohibición esta basada en documentos internacionales firmados con la aprobación de las Naciones Unidas [ONU]. Sin embargo, después de más de un siglo de prohibición, el consumo y la oferta aumentó y toda esta represión resultó en una serie de problemas sociales como: el aumento de la violencia y carcerización los pobres; estigmatización de los usuarios y los adictos que a veces no aceptan o que huyen de tratamiento médico por temor a represalias; lavado de dinero; la corrupción de los funcionarios públicos; fortalecimiento de tráfico de drogas, entre otros. El consumo y el abuso de drogas se generalizaron y de un problema de determinados grupos sociales convertieronse en problema de salud pública. Recientemente, algunas ciudades brasileñas como Río de Janeiro/RJ y San Pablo/SP, en actitudes extremistas, reedictaron políticas públicas discriminatorias e higienistas ya marcadas en la historia de Brasil y comenzaron a hospitalizar a la fuerza los usuarios de drogas que viven en las calles, hecho informado ampliamente en los medios de comunicación más conservadores y más liberales y rechazado por expertos en el tema y por la ONU. Y este hecho social fue judicializado, llevado a los tribunales que, en los últimos años, juzgaron creciente número de demandas sobre las hospitalizaciones forzadas. Por lo tanto, el objetivo de este estudio fue analizar, a través de investigaciones bibliográficas, documentales y jurisprudenciales el problema de la judicialización de la salud, en particular, el caso de la hospitalización forzosa para el tratamiento de la adicción de personas que viven en las calles [sin hogar], destacando un enfoque antiprohibicionista basado en estudios de criminología crítica. / O consumo de drogas sempre esteve atrelado a história da humanidade. Não houve e não há, conforme estudos antropológicos, sociedade humana que não as tenha utilizado em maior ou menor proporção em um dado momento histórico, datando o proibicionismo de cerca de cem anos, sendo fruto de escolhas legislativas não fundadas em estudos científicos. Assim, desde o início do Século XX, que o consumo e a comercialização de algumas drogas, como a cannabis sativa, opiáceos e a cocaína, antes permitidas, veem sendo proibidas com cada vez mais rigor, proibição esta embasada em documentos internacionais firmados com o aval da Organização das Nações Unidas [ONU]. No entanto, após mais de um século de proibição, consumo e oferta aumentaram e toda essa repressão acabou por desencadear uma série de problemas sociais como: o aumento da violência e da carcerização da população pobre; estigmatização de usuários e dependentes que, por vezes, não aceitam ou fogem de tratamentos médicos por temor a represálias; lavagem de dinheiro; corrupção de agentes públicos; fortalecimento do narcotráfico, dentre outros. O uso e abuso de drogas generalizou-se e deixou de ser um problema de certos grupos sociais para se tornar caso de saúde pública. Recentemente, alguns municípios brasileiros como o Rio de Janeiro/RJ e São Paulo/SP, em atitudes extremistas, reeditaram políticas públicas discriminatórias e higienistas já marcadas na história do Brasil e passaram a recolher [internar] forçadamente moradores de rua usuários de drogas, fato amplamente noticiado nos meios de comunicação tanto mais conservadores quanto mais liberais e repudiado por especialistas na temática e pela ONU. E esse fato social foi levado aos Tribunais que, nos últimos anos, passaram a processar e julgar crescente número de demandas sobre internações forçadas. Portanto, o objetivo do trabalho foi analisar, por meio de pesquisas bibliográficas, documentais e jurisprudenciais a problemática da judicialização da saúde, em especial, o caso das internações forçadas para tratamento da drogadição, bem como a inconstitucionalidade das políticas públicas de internações em massa de usuários de drogas moradores de rua, destacando uma abordagem antiproibicionista fundada nos estudos da criminologia crítica.

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