371 |
CIUR: RELAÇÃO ENTRE O VOLUME PLACENTÁRIO ANTEPARTO POR ECOGRAFIA E PÓS-PARTO POR MACROSCOPIA, E ACHADOS PERINATAIS / IUGR: CORRELATION BETWEEN MEASUREMENTS OF PLACENTAL VOLUME AT ANTENATAL ULTRASOUND AND MACROSCOPIC AVALUATION AFTER BIRTH, AND PERINATAL OUTCOMESFeltrin, Marcelo Lorensi 17 February 2016 (has links)
Introduction: fetal growth restriction, also called intrauterine growth restriction (IUGR) is a major
complication of pregnancy. It is associated with high rates of perinatal morbidity and mortality and childhood,
requiring high financial investments to enable adequate care for these newborns. Justification: need for a
clinical and sonographic marker, through which one can predict the risk of a fetus likely to have impaired
growth, enabling early, and better perinatal care intervention. Purpose: Check the relationship between the
measure the placental volume obtained by antenatal ultrasonography, and immediately after birth by
macroscopic in fetuses of pregnant women with suspected IUGR and low-risk pregnant women, and perinatal
outcomes. Methods: Cross-sectional, prospective, observational study involving 30 low-risk pregnant women
and 19 pregnant women of fetuses with suspected IUGR (weigth and/or waist circumference below the 10th
percentile for gestational age), treated at Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM). The antepartum
placental volume, in cm3, was measured by the method described by Azpurua et al, which uses the
measurements of length, height and thickness placenta; through the application provided by the same author, it
was determined that percentile is the volume found for the given gestational age. The postpartum volume was
measured by Archimedes Principle. Perinatal data were obtained from birth records and medical records of
newborns. The measures of the variables were analyzed in the form of mean and standard deviation
(parametric data), median and quartiles (nonparametric data). Statistical tests: t-Student, Mann-Whitney test,
Pearson correlation; It was satisfactory a significance level of 5%, and the data stored and analyzed using the
SPSS version 21.0. Results: There was a highly significant difference between the ultrasound and macroscopic
placental volume in both groups (p<0,001); was a correlation between placental volume and Apgar in the first
minute in the IUGR group (p<0,02); there was a highly significant association between admission to the
neonatal intensive care unit, being higher in IUGR group (p<0,01); 94,7% of patients in the group IUGR had
placentas with volume below the p10, used in the application. Conclusions: the volume of the placenta after
delivery was lower than calculated before birth, in both groups, which is expected, due to the loss of blood
through the placenta after placental delivery Adverse perinatal outcomes were present when the placental
volume is small but that could be justified by prematurity. Thus, the findings of this study are suggestive of the
placental volume in fetuses with IUGR is decreased and associated with few adverse perinatal outcomes.
Studies with larger samples may confirm these assumptions. / Introdução: A restrição do crescimento fetal, também denominada crescimento intrauterino restrito (CIUR), é
uma das principais complicações da gravidez. Está associada a elevados índices de morbimortalidade perinatal
e na infância, requerendo investimentos financeiros elevados para possibilitar assistência adequada a esses
recém-nascidos. Justificativa: Necessidade de pesquisa de marcador clínico-ecográfico, através do qual se
possa predizer o risco de um feto vir a ter restrição do crescimento ou desfecho gestacional desfavorável,
possibilitando intervenção precoce, e melhor assistência perinatal. Objetivos: Verificar relação entre a medida
do volume placentário obtida pela ultrassonografia antenatal, e imediatamente após o nascimento pela
macroscopia, em gestantes de fetos com suspeita de CIUR e gestantes de baixo risco, e os achados perinatais.
Materiais e métodos: estudo transversal, prospectivo e observacional, realizado com 30 gestantes de baixo
risco e 19 gestantes de fetos com suspeita de CIUR (peso fetal estimado e/ou circunferência abdominal abaixo
do percentil 10 para a idade gestacional), atendidas no Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM). O
volume placentário anteparto, em cm3, foi mensurado pelo método descrito por Azpurua et al, que utiliza as
medidas do comprimento, altura e espessura placentários; através do aplicativo disponibilizado pelo mesmo
autor, determinou-se o percentil em que se encontrava o volume, para a determinada idade gestacional. O
volume pós-parto foi medido pelo Princípio de Arquimedes. Dados perinatais foram obtidos dos registros de
nascimento e prontuários dos recém-nascidos. As medidas das variáveis estudadas foram analisadas sob a
forma de média e desvio padrão (dados paramétricos), mediana e quartis (dados não paramétricos). Testes
estatísticos: t-Student, Mann-Whitney, correlação de Pearson; foi considerado satisfatório um nível de
significância de 5%, e os dados armazenados e analisados no pacote estatístico SPSS versão 21.0. Resultados:
houve diferença altamente significante entre o volume placentário ecográfico e macroscópico, em ambos os
grupos (p<0,001); foi verificada correlação entre o volume placentário e o APGAR no primeiro minuto no
grupo CIUR (p<0,02); existiu associação altamente significante entre internação na UTI-Neonatal, sendo maior
no grupo CIUR (p<0,01); 94,7% das pacientes do grupo CIUR tinham placentas com volume abaixo do p10,
no aplicativo utilizado. Conclusões: o volume da placenta no pós-parto foi menor que o calculado antes do
nascimento, em ambos os grupos, o que é esperado, em razão da perda de sangue pela placenta após
dequitação. Desfechos perinatais desfavoráveis estiveram presentes quando o volume placentário é pequeno,
mas que poderiam ser justificados pela prematuridade. Assim, os achados do presente estudo são sugestivos de
que o volume placentário em fetos com CIUR é reduzido, e associado a alguns desfechos perinatais adversos,
mas estudos com amostras maiores são necessários para confirmar essas hipóteses.
|
372 |
Efeitos cardiovasculares da exposição pré-natal à permetrina, isoladamente ou em associação à desnutrição intra-uterina, em ratos adultos e o comportamento materno nessas condiçõesBaptista, Rafaela de Fátima Ferreira [UNESP] 03 March 2011 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:25:26Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2011-03-03Bitstream added on 2014-06-13T20:53:18Z : No. of bitstreams: 1
baptista_rff_me_botib.pdf: 398217 bytes, checksum: a5a94420d874c56d9a363598c21e89b1 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Os piretróides são amplamente utilizados devido à sua alta atividade como inseticida e sua baixa toxicidade em mamíferos. Apesar disso, deve-se ter em consideração que muitos contaminantes ambientais, em concentrações não nocivas, podem determinar processos fisiopatológicos se estressores físicos ou químicos e/ou condições patológicas estiverem presentes. O objetivo do presente estudo foi avaliar, em ratos adultos submetidos ou não à desnutrição intra-uterina, isoladamente ou em associação à exposição pré-natal à permetrina, as alterações de pressão arterial e de reatividade da aorta torácica ao cálcio e à noradrenalina, na ausência ou presença de prazosim e L-NAME. Ainda, investigar possíveis alterações do comportamento de mães submetidas ou não à restrição alimentar e expostas ou não à permetrina durante a prenhez. A exposição pré-natal à permetrina determinou uma diminuição na distância anogenial de filhotes machos e fêmeas ao nascimento, a desnutrição intra-uterina também promoveu uma diminuição na distância anogenial de filhotes machos, mas não de filhotes fêmeas. A desnutrição intra-uterina tanto isoladamente quanto em associação, reduziu significativamente o peso de filhotes ao nascimento e induziu elevação na pressão arterial na vida adulta. Ainda, a exposição pré-natal à permetrina, mas não a desnutrição in utero, determinou alterações na homeostase vascular ao cálcio em ratos machos adultos, caracterizada por hiperreatividade ao cálcio independente da integridade do endotélio. Nenhum dos protocolos experimentais, restrição alimentar e exposição à permetrina in utero, induziram qualquer alteração de reatividade à noradrenalina, independentemente da presença do endotélio, prazosim e L-NAME. Finalmente, a restrição alimentar isoladamente ou em associação à permetrina in utero, aumentou... / Pyrethroids are widely used due to its high activity as an insecticide and low mammalian toxicity. Nevertheless, one should take into account that many environmental contaminants at levels not harmful may determine pathophysiological processes whether chemical or physical stressors and/or pathological conditions are present. The goals were to investigate (10) changes in blood pressure as well as in thoracic aorta reactivity to calcium and nor epinephrine, in the absence or presence of prazosin and L-NAME in adult rats submitted or no to intrauterine malnutrition, alone or in association with prenatal exposure to permethrin; and (2) changes in the behavior of rats subjected to food restriction during pregnancy, exposed or not to permethrin in utero. The prenatal exposure to permethrin led to a decrease in the anogenital distance of male and female pups at birth while intrauterine malnutrition had promoted a decrease in the anogenital distance of male but not female offspring. The intrauterine malnutrition either alone or in combination, significantly reduced birth weight and induced elevation in blood pressure in adulthood. Moreover, prenatal exposure to permethrin, but not malnutrition in utero, determined changes in vascular calcium homeostasis in adult male rats, characterized by hyperactivity to calcium independent of endothelial integrity. None of the experimental protocols, i.e, food restriction and exposure to permethrin in utero, induced any change in aorta reactivity to norepinephrine, regardless the presence of the endothelium, L-NAME or prazosin. Finally, food restriction lone or in combination with permethrin exposure in utero, increased the general activity of pregnant rats expressed as an increase in locomotion and rears in the open field. This condition also induced an increase in the number of entries in closed arms, open arms and center and increase in time spent... (Complete abstract click electronic access below)
|
373 |
Avaliação do papel da ultra-sonografia obstétrica de rotina, no rastreamento pré-natal das anormalidades cardíacasBacaltchuk, Tzvi January 2001 (has links)
A ultra-sonografia obstétrica é um método diagnóstico tradicionalmente utilizado na rotina do atendimento pré-natal, tendo sido estudados de forma ampla suas vantagens e limitações. O advento do diagnóstico intra-uterino de cardiopatias congênitas e de arritmias através da ecocardiografia fetal modificou completamente o prognóstico perinatal dessas afecções, por permitir planejar o adequado manejo cardiológico no período neonatal imediato e, em algumas situações, o tratamento e sua resolução in utero. Sendo muito elevada a prevalência de cardiopatias congênitas durante a vida fetal, sua detecção torna-se fundamental. Considerando a inviabilidade operacional de realizar rotineiramente ecocardiografia fetal em todas as gestações, levando-se em conta as condições locais do sistema de saúde, o encaminhamento para exame por especialista passa a ser otimizado com a possibilidade da suspeita de alterações estruturais ou funcionais do coração e do sistema circulatório durante o exame ultra-sonográfico obstétrico de rotina. Não são conhecidos, em nosso meio, dados que avaliem de forma sistemática a acurácia da ultra-sonografia obstétrica no que se refere à suspeita pré-natal de cardiopatias. A partir deste questionamento, este trabalho foi delineado com o objetivo de avaliar o papel da ultra-sonografia obstétrica de rotina na suspeita pré-natal de cardiopatias congênitas ou arritmias graves e os fatores envolvidos na sua efetividade. A amostra foi constituída de 77 neonatos ou lactentes internados no Instituto de Cardiologia do Rio Grande do Sul / Fundação Universitária de Cardiologia (IC/FUC) no período de maio a outubro de 2000, com diagnóstico pós-natal confirmado de cardiopatia estrutural ou arritmia grave, que tenham sido submetidos, durante a vida fetal, a pelo menos uma ultra-sonografia obstétrica após a 18a semana de gestação. Para a coleta de dados, foi utilizado um questionário padronizado, respondido pelos pais ou responsáveis, após consentimento informado. As variáveis categóricas foram comparadas pelo teste do qui-quadrado ou pelo teste de Fisher, com um alfa crítico de 0,05. Um modelo de regressão logística foi utilizado para determinar variáveis independentes eventualmente envolvidas na suspeita pré-natal de cardiopatia. Em 19 pacientes (24,7%), a ultra-sonografia obstétrica foi capaz de levantar suspeita de anormalidades estruturais ou de arritmias. Ao serem consideradas apenas as cardiopatias congênitas, esta prevalência foi de 19,2% (14/73). Em 73,7% destes, as cardiopatias suspeitadas eram acessíveis ao corte de 4-câmaras isolado. Observou-se que 26,3% das crianças com suspeita pré-natal de cardiopatia apresentaram arritmias durante o estudo ecográfico, enquanto apenas 3,4% dos pacientes sem suspeita pré-natal apresentaram alterações do ritmo (P=0,009). Constituiram-se em fatores comparativos significantes entre o grupo com suspeita pré-natal e o sem suspeita a paridade (P=0,029), o parto cesáreo (P=0,006), a internação em unidade de tratamento intensivo (P=0,046) e a escolaridade paterna (P=0,014). Não se mostraram significativos o número de gestações, a história de abortos prévios, o estado civil, o sexo dos pacientes, o tipo de serviço e a localidade em que foram realizados o pré-natal e a ultra-sonografia obstétrica, a indicação da ecografia, o número de ultra-sonografias realizadas, a renda familiar e a escolaridade materna. À análise multivariada, apenas a presença de alteração do ritmo cardíaco durante a ultra-sonografia obstétrica mostrou-se como variável independente associada à suspeita pré-natal de anormalidade cardíaca. Este trabalho demonstra que a ultra-sonografia obstétrica de rotina ainda tem sido subutilizada no rastreamento pré-natal de cardiopatias congênitas, levantando a suspeita de anormalidades estruturais em apenas um quinto dos casos. Considerando a importância prognóstica do diagnóstico intra-uterino de cardiopatias congênitas e arritmias graves, todos os esforços devem ser mobilizados no sentido de aumentar a eficácia da ecografia obstétrica de rotina para a suspeita de anormalidades cardíacas fetais. O treinamento dirigido dos ultra-sonografistas e a conscientização do meio obstétrico e da própria população são instrumentos para esta ação. / Obstetrical ultrasound scan is a diagnostic method traditionally used in routine prenatal care, its advantages and limitations having been widely discussed. The advent of intrauterine diagnosis of congenital heart diseases and arrhythmias by means of fetal echocardiography has dramatically changed the perinatal prognosis of these disorders, allowing adequate planning of the cardiological approach in the immediate neonatal period, and even, in special situations, “in utero” treatment and resolution. Since the prevalence of congenital heart disease during fetal life is high, its prenatal detection turns out to be of utmost importance. Considering the operational difficulty in performing routinely fetal echocardiography in every gestation, taking in account the local conditions of the health system, the referral to a specialist for a detailed examination would be optimized if structural or functional abnormalities of the fetal heart and the circulatory system could be suspected during standard obstetrical ultrasound scan. Systematic local data evaluating accuracy of routine obstetrical ultrasound in suspecting cardiac abnormalities in the fetus are scarce. For this reason, this study was designed with the purpose of evaluating the role of routine obstetrical ultrasound scan in suspecting the presence of fetal congenital heart diseases and severe arrhythmias, as well as the factors involved in its effectivity. The sample was made up by 77 neonates and infants hospitalized at the Institute of Cardiology of Rio Grande do Sul from May to October of 2000, with confirmed postnatal diagnosis of structural heart disease or severe arrhythmia, whose mothers had been submitted to at least one obstetrical ultrasound scan after 18 weeks of gestation. The parents or responsible persons were asked to answer a customized standard questionnaire, after informed consent. Categorical variables were compared using chi-square test or Fisher’s exact test, with a significance level of 0.05. A logistic regression model was used to determine independent variables possibly involved in the prenatal suspicion of cardiac abnormalities. In 19 patients (24.6%), obstetrical ultrasound was able to rise prenatal suspicion of structural or rhythm abnormalities. Considering only congenital heart diseases, this prevalence was 19.2% (14/73). In 73.7% of these cases, the cardiac disorder was accessible by the four-chamber view alone. Arrhythmias during obstetrical scan were observed in 26.35 of the babies with prenatal suspicion of a heart abnormality, while only 3.4% of the patients without prenatal suspicion showed a rhythm alteration (P=0.009). Significant differences between the groups with and without prenatal suspicion of cardiac abnormalities were observed in relation to parity (P=0.029), delivery by cesarean section (P=0.006), need for intensive therapy (P=0.046) and school education level of the father (P=0.014). There was no significance associated to number of gestations, history of previous fetal losses, marital status, sex of the patients, type of facility and local where prenatal care and ultrasonographic evaluation were performed, indication for obstetrical echography, number of ultrasound scans performed, family income and school education level of the mother. At multivariate analysis, only the presence of a rhythm alteration during ultrasound scan was shown to be an independent variable associated to prenatal suspicion of cardiac abnormalities. This study demonstrates that routine obstetrical ultrasound has been sub-utilized in prenatal screening of congenital heart diseases, rising the suspicion of structural abnormalities only in one fifth of the cases. Considering the prognostic importance of intrauterine diagnosis of congenital cardiac diseases and severe arrhythmias, every effort should be mobilized in order to increase the efficacy of routine obstetrical ultrasound in rising the suspicion of fetal cardiac abnormalities. Adequate training directed to those performing ultrasound examinations and conscientization of the obstetrical caregivers and of the very population are instruments for this action.
|
374 |
Planejamento, síntese e avaliação farmacológica de inibidores de bromodomínio-3 indutores de hemoglobina fetal / Design, synthesis and pharmacological evaluation of bromodomain-3 inhibitors as fethal hemoglobin inducersSilva, Gabriel Dalio Bernardes 29 May 2018 (has links)
Submitted by Gabriel Dalio Bernardes da Silva (gabriel.dalio@hotmail.com) on 2018-06-12T15:44:12Z
No. of bitstreams: 1
20180612093911dissertacao_qualificacao_gabriel_dalio_bernardes_da_silva_versaodefesa_v7corrigida.pdf: 5205153 bytes, checksum: 319a6ecb19a6cb45143cf48f67831acd (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Irani Coito null (irani@fcfar.unesp.br) on 2018-06-13T20:48:59Z (GMT) No. of bitstreams: 1
silva_gdb_me_arafcf_int.pdf: 5205153 bytes, checksum: 319a6ecb19a6cb45143cf48f67831acd (MD5) / Made available in DSpace on 2018-06-13T20:48:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1
silva_gdb_me_arafcf_int.pdf: 5205153 bytes, checksum: 319a6ecb19a6cb45143cf48f67831acd (MD5)
Previous issue date: 2018-05-29 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / A anemia falciforme (AF) é uma das doenças hematológicas genéticas mais prevalentes no mundo. Atualmente, as estratégias terapêuticas visando aumento dos níveis de hemoglobina fetal (HbF) contribuem significativamente na redução da morbidade e mortalidade associadas à doença. A compreensão dos mecanismos moleculares responsáveis pelo silenciamento gênico para produção de hemoglobina fetal pode permitir o desenvolvimento de fármacos indutores de HbF mais efetivos e seguros. Durante a eritropoiese, a expressão gênica de gama-globina é silenciada, em partes, pela ligação de um complexo protéico contendo entre outras proteínas a GATA-1, que se liga em sítios próximos aos promotores do gene de gama-globina impedindo o processo de transcrição. Especificamente, o recrutamento de GATA-1 é realizada pelo bromodomínio-3 (BRD-3). Neste trabalho, nossa hipótese foi a de que a inibição de BRD-3 possa constituir uma nova abordagem terapêutica capaz de promover o aumento dos níveis de HbF. Para tal, foi realizado um estudo prévio de triagem virtual com 2.2 milhões de moléculas, em que se identificaram alguns candidatos a ligantes do bromodomínio-3 (BRD-3). A partir destes, e aplicando a técnica do planejamento de fármacos baseado em fragmentos (FBDD), foi realizado um estudo de docagem molecular (docking) destes derivados, a fim de se explorar o padrão de substituição mais adequado para as interações com os resíduos de aminoácidos presentes no BRD-3. Os compostos finais apresentaram interações com os resíduos de asparagina-116, prolina-58, glutamina-61 e triptofano-57 e valores de docking score entre -10,357 kcal/mol e -7,152 kcal/mol. Foram sintetizados, identificados e caracterizados doze compostos inéditos planejados como inibidores de BRD-3 com rendimentos reacionais de até 86%. Os compostos apresentaram inibição enzimática atingindo valores de até 80% para BRD-3 (BD1). Após 24 horas, o composto 4-ciano-N-(1,3-dioxoisoindolin-5-il) benzamida foi capaz de induzir os valores de gama-globina em cultura de células K562. Estes resultados sugerem que este composto é um novo protótipo, inibidor de BRD-3, capaz de atuar como indutor da expressão de gama-globina. / 16/08880-8
|
375 |
Acurácia da avaliação doppler velocimétrica da velocidade máxima do pico sistólico da artéria cerebral média na detecção da anemia fetal na doença hemolítica perinatal: uma revisão sistemática / Accuracy of Doppler assessment velocimetric maximum peak systolic velocity of the middle cerebral artery in the detection of fetal anemia in hemolytic disease: a systematic reviewMauro Arenázio Gonçalves Júnior 31 March 2006 (has links)
O contexto do estudo é a predição da anemia fetal em gestantes portadoras da doença hemolítica perinatal e tem como objetivo avaliar a acurácia da medida doppler velocimétrica da velocidade máxima do pico sistólico da artéria cerebral média na detecção da anemia fetal na doença hemolítica perinatal. A identificação dos estudos foi realizada com a adoção de bancos de dados gerais (MEDLINE e LILACS) e a partir de referências bibliográficas de outros autores. Os estudos selecionados tinham como critérios serem do tipo observacionais, com gestantes apresentando coombs indireto maior do que 1:8, técnica de insonação do vaso adequada, Vmax-ACM ≥ 1,5MOM, presença obrigatória de comparação com o padrão-ouro (hemoglobina fetal e/ou neonatal), e nível de evidência diagnóstica acima ou igual a 4. Os dados dos estudos selecionados foram alocados em tabelas 2x2 comparando o resultado do teste com o padrão-ouro. A acurácia diagnóstica foi expressa principalmente através da razão de verossimilhança. A revisão incluiu onze estudos, com uma amostra total de 688. Três estudos apresentaram delineamento do tipo prospectivo e nível de evidência diagnóstica categoria 1. A performance do teste em questão apresentou variação razoável. O estudo de Mari et al (2000) foi considerado o de melhor qualidade metodológica, apresentando uma RV(+) de 8,45 e uma RV(-) de 0,02. A medida do doppler da Vmax da ACM como preditor da anemia fetal na doença hemolítica perinatal está consolidada. Porém, alguns pontos precisam ser melhor esclarecidos, como o intervalo ideal dos exames em casos graves e a validade do método em fetos que já foram submetidos a transfusões intra-uterinas. / Study context is the prediction of fetal anemia in pregnant women with perinatal haemolitical disease and it has like objective to appraise the accuracy of middle cerebral artery peak systolic velocity (MCA-PSV) in fetal anemia prediction. Papers identification was identified using general bibliographic databases (MEDLINE and LILACS), and by checking reference lists of other authors. Studies were selected if observe type, pregnant woman with indirect coombs higher than 1:8, adequate technic, MCA-PSV ≥ 1,5MOM, presence of gold standard (fetal or newborn hemoglobin), and hierarchy of evidence higher or equal than four. Data from the selected studies were abstracted as 2 x 2 tables comparing the diagnostic teste result with the reference standard. Diagnostic accuracy was expressed as likelihood ratios. The review included eleven studies with a total sample of 688. Prospective patient recruitment and hierarchy of evidence one were reported in three studies. The test performance presented reasonable variation. Mari et al (2000) study was applied like best quality, with a LR(+) 8,45 and LR(-) 0,02. MCA-PSV like a fetal anemia predictor in perinatal haemolitical disease is consolidated. However, some points have to be cleared up., like the best exams interval in severe cases and method validity in after transfusional situation.
|
376 |
Dieta hiperlipídica materna, tecido adiposo, fígado, metabolismo de carboidratos e sinalização central de leptina na prole de camundongos C57BL/6 / Maternal high-fat diet, adipose tissue, liver, carbohydrate metabolism and central signaling of leptin in the offspring of C57BL/6 miceAna Maria Jesuino Volpato 28 September 2011 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O consumo materno de dieta hiperlipídica saturada durante a gestação e lactação favorece o desenvolvimento obesidade e anormalidades metabólicas na prole. Este trabalho teve como objetivo testar a hipótese de que a prole proveniente de mães alimentadas com dieta hiperlipídica durante a gestação e lactação desenvolve obesidade e anormalidades metabólicas e de que essas alterações estão associadas a resistência central a leptina. As ratas grávidas da linhagem C57BL/6 (n=20) foram alimentadas com dieta standard chow (SC; 19% de lipídeos) ou dieta hiperlipídica (HF; 49% de lipídeos) durante todo período de gestação e lactação. Após o desmame, a prole de machos foi dividida em quatro grupos experimentais, de acordo com a dieta das mães e da prole: SC(mães)/SC(prole), SC/HF, HF/SC e HF/HF (n=12/gp). As características metabólicas foram avaliadas pela curva de ganho de peso; medida da pressão arterial; glicose de jejum, área sob a curva no teste oral de tolerância a glicose; concentrações de triglicerídeos hepáticos e estimativa da esteatose hepática; análise plasmática de insulina e leptina e; distribuição e análise morfológica do tecido adiposo. Para analisar a sensibilidade a leptina, os quatro grupos originais foram subdivididos em dois grupos cada (veículo ou leptina-5g) para verificar a resposta alimentar (g) após o tratamento agudo intracerebroventricular (ICV) e a sinalização hipotalâmica de leptina. A dieta HF durante o período pós-desmame (grupo SC/HF), durante gestação e lactação (grupo HF/SC), ou ambos os períodos (grupo HF/HF), promoveu aumento da massa corporal. No que concerne as alterações hepáticas e a ação da insulina, a dieta HF durante o período perinatal favoreceu 25% de esteatose hepática, hiperinsulinemia e hiperleptinemia, enquanto os demais grupos experimentais SC/HF e HF/HF, demonstraram um padrão mais exacerbado. A avaliação da distribuição e morfometria do tecido adiposo demonstra o importante papel da dieta HF perinatal em amplificar a habilidade de estocar gordura visceral na prole. Considerando a ação central da leptina nos grupos tratados, a resposta alimentar mostrou-se atenuada em SC/HF, indicando o efeito determinante da dieta pós-desmame sobre a ação da leptina nesse modelo. Os resultados indicam fortemente que a dieta HF materna afeta a saúde da prole adulta. Especificamente, a prole programada apresenta esteatose hepática, hipertrofia de adipócitos, aumento de gordura visceral, hiperleptinemia e resistência a insulina. Esse fenótipo não está associado a resistência central a leptina na prole aos três meses de idade. / Maternal high-fat diet consumption during pregnancy and lactation causes metabolic abnormalities (MA) (similar to metabolic syndrome in humans) in the rodents offspring. We tested the hypothesis that the offspring of dams fed a high fat diet during pregnancy and lactation develop MA and leptin resistance.Pregnant C57BL6 mice (n=20) were fed either standard chow (SC; 19% fat) or a high fat diet (HF; 49% fat). After weaning, male offspring were divided into four groups according to the diet of dams and offspring: SC(dams)/SC(offspring), SC/HF, HF/SC and HF/HF (n=12/group). MA were characterized by weight gain curve measured weekly; tail-cuff systolic pressure; fast glucose and areas under the curve after oral glucose tolerance test; fat mass depots; leptin and insulin concentrations, all performed at 12 weeks of age.To analyze leptin sensitivity, each group was divided into two groups (vehicle or leptin-5g) to identify the feeding response and pSTAT3 expression after acute intracerebroventricular (ICV) treatment (n=6/group). The HF schedule during post-weaning (SC/HF group), during gestation and lactation (HF/SC group), or both periods (HF/HF group), increased body mass in experimental groups. In respect to hepatic alterations and insulin action, the HF diet during gestation and lactation caused 25% of liver steatosis, hiperinsulinemia and hiperleptinemia, whereas SC/HF and HF/HF presented worst patterns. The fat distribution and morphometry pointed for the key role of HF during gestation and lactation in amplify the ability to store fat in the offspring. Considering the central leptin action in offspring treated groups, SC/HF was not responsive to leptin treatment, which strong indicates the determining effect of post-weaning diet upon leptin action in this model. The compelling results indicate that maternal HF schedule during pregnancy and lactation affects the offpring health. Specifically, programmed offspring presented liver steatosis, adipocyte hipertrophy, increased visceral fat, hiperleptinemia and insulin resistance. This phenotype was not associated with central leptin resistance in offspring at 3 month-age.
|
377 |
Desenvolvimento em um biogradiômetro multicanal supercondutor com SQUIDs DC para registro de medidas de magnetocardiografia fetal / Development of a Superconductor Multichannel Biogradiometer with SQUIDs DC for use in FoetalMagnetocardiography. Dissertation(Master)Matheus Sacilotto de Moura 26 July 2011 (has links)
Neste projeto trabalhou-se no desenvolvimento de uma nova instrumentação para registrar medidas de campos magnéticos de origem biológica baseados em sensores SQUID e sistemas auxiliares, com o objetivo de usar este arranjo na aquisição de medidas de magnetocardiografia fetal (MCGf), que consiste no registro dos campos magnéticos gerados pela atividade cardíaca fetal, refletindo seus processos eletrofisiológicos. Esta técnica biomagnética além de ser bastante precisa para obter medidas de campo magnético originado do coração fetal, que é da ordem de dez picoteslas a poucos centímetros de distância do abdômen materno, também realiza medidas de forma não-invasiva, o que a torna bastante promissora. Contudo, não se conseguiu a sensibilidade desejada do sistema biogradiométrico, sendo alcançada uma sensibilidade capaz de detectar o sinal magneto-cardiográfico (MCG) de um sistema cardíaco desenvolvido, que é da ordem de 100 pT. Neste trabalho reuniu-se, ainda, toda a informação obtida pelo grupo de biomagnetismo no decorrer dos últimos anos referente ao sistema biogradiométrico multicanal. / In this project we worked in the developing of a new instrumentation for mea- sure magnetic fields of biological source based in SQUID sensors and auxiliares systems, with aim of use this suite in measures of fetal magnetocardiography (fMCG), that is the recording of the magnetic fields generated by the fetal heart's activity, reflecting the electrophysiological processes that happen in it. This biomagnetic technique besides to be accurate enough to obtain measures of the magnetic field originated from the fetal heart, that is of the order of ten picoteslas at a few centimeters distance from the maternal abdomen, also realizes measures in outside sections at the mother's body turning it so promise. However, not obtained the desired sensitivity of the biogradiometer system, achieving just a sensitivity capable of detecting the magnetocardiography (MCG) signal of a developed cardiac system, which is about 100 pT. This work has met, yet, all information obtained by the biomagnetism group over the past years referent to the multichannel biogradiometer system.
|
378 |
Prematuridade tardia com e sem restrição do crescimento fetal: resultados neonatais / Late-preterm birth with and without fetal growth restriction: neonatal outcomesCristiane Ortigosa 05 November 2008 (has links)
O objetivo deste estudo foi comparar a morbidade e a mortalidade entre prematuros tardios (34 a 36 semanas e 6 dias de idade gestacional ao nascimento) com e sem restrição do crescimento fetal (RCF). O estudo foi desenvolvido longitudinalmente, envolvendo gestantes que apresentaram parto prematuro, sendo 50 com RCF (Grupo I) e 36, sem RCF (Grupo II), no período de outubro de 2004 a outubro de 2006. Foram avaliados os seguintes resultados pós-natais: peso e idade gestacional (IG) ao nascimento, cesárea, Apgar de quinto minuto, pH do sangue da artéria umbilical ao nascimento, necessidade e tempo de intubação orotraqueal (IOT) e de internação na unidade de terapia intensiva neonatal (UTI). Foram também avaliados: síndrome do desconforto respiratório (SDR), sepse, plaquetopenia, hipoglicemia, hemorragia intracraniana (HIC), icterícia e necessidade de fototerapia, tempo de internação e ocorrência de óbito. Para análise estatística foram utilizados os testes de Qui-Quadrado, exato de Fisher e teste não paramétrico de Kruskal Wallis, adotado nível de significância de 5%. As idades gestacionais avaliadas foram semelhantes nos dois grupos, com média de 35,5 semanas. Observou-se, no grupo I, maior freqüência dos seguintes resultados pós-natais adversos: menor peso ao nascimento (p<0,001), maior incidência de cesárea (92% versus 25% do grupo II; p<0,0001), maior necessidade de internação em UTI (58% versus 33%; p=0,041), maior tempo de internação (p<0,001) e de internação em UTI neonatal (p<0,001), maior ocorrência de HIC (12% versus 0; p=0,037), maior ocorrência de hipoglicemia (p= 24% versus 6%; 0,047) e maior tempo de fototerapia (p=0,005). Os grupos não apresentaram diferenças nos índices de Apgar, pH de cordão, IOT, SDR, plaquetopenia, sepse e icterícia. Não houve casos de doença de membrana hialina, displasia broncopulmonar, hemorragia pulmonar ou óbito neonatal. Pode-se concluir que o grupo de prematuros tardios com RCF apresentou mais complicações neonatais do que o grupo sem RCF / The objective of this study was to compare neonatal morbidity and mortality between late-preterm infants (gestational age at birth: 34 to 36 weeks and 6 days) with and without fetal growth restriction (FGR). A longitudinal study was conducted between October 2004 and October 2006 involving 50 pregnant women with pre-term delivery associated with FGR (group I) and 36 women with spontaneous preterm delivery not associated with FGR (group II). The following postnatal outcomes were evaluated: weight and gestational age at birth, cesarean section rate, 5-minute Apgar score, umbilical artery pH at birth, and need for and duration of orotracheal intubation and hospitalization in the neonatal intensive care unit (NICU), as well as the presence of respiratory distress syndrome (RDS), sepsis, thrombocytopenia, hypoglycemia, intracranial hemorrhage (ICH) and jaundice, need for phototherapy, length of hospital stay, and occurrence of death. The chi-square test, Fishers exact test and nonparametric Kruskal-Wallis test were used for statistical analysis, adopting a level of significance of 5%. Gestational age was similar in groups I and II, with a mean of 35.5 weeks in both groups. A higher frequency of the following adverse postnatal outcomes was observed in group I: lower birth weight (p<0.001), higher incidence of cesarean section (92% versus 25% in group II; p<0.0001), greater need for NICU treatment (58% versus 33%; p=0.041), longer hospital (p<0.001) and NICU stay (p<0.001), higher frequency of ICH (12% versus 0; p=0.037) and hypoglycemia (24% versus 6%; p=0.047), and longer duration of phototherapy (p=0.005). No differences in Apgar scores, cord pH, orotracheal intubation, RDS, thrombocytopenia, sepsis, or jaundice were observed between groups. There were no cases of hyaline membrane disease, bronchopulmonary dysplasia, pulmonary hemorrhage, or neonatal death. In conclusion, the group of late-preterm infants with FGR presented more neonatal complications than the group without FGR
|
379 |
"Estimativa ultra-sonográfica e clínica do peso fetal" / Ultrasound and clinical fetal weight estimationAline Girotto Ricci 10 May 2006 (has links)
O objetivo deste estudo foi avaliar e comparar a eficácia da estimativa ultra-sonográfica e clínica na predição do peso fetal; analisar fatores maternos e fetais que poderiam interferir na estimativa ultra-sonográfica do peso fetal. Foram realizadas 212 avaliações, em até 24 horas do parto. Os fatores maternos avaliados foram peso, IMC e distância entre a pele e o útero; e os fetais constaram de apresentação, posição de dorso, localização e espessura placentárias, peso fetal e ILA. A estimativa ultra-sonográfica do peso fetal apresenta boa acurácia, já a clínica mostrou-se satisfatória na predição do peso no nascimento, embora com desempenho inferior à avaliação ultra-sonográfica. Quanto maior a distância entre a pele e o útero materno e quanto menor o peso fetal maior o erro na estimativa do peso / This study was designed to evaluate the accuracy of ultrasound and clinical fetal weight estimation; evaluate maternal and/or fetal factors that could interfere in ultrasound estimation of fetal weight and, compare the accuracy of ultrasound versus clinical fetal weight estimations. 212 estimation of fetal was performed within 24 hours to delivery. The maternal factors examined were: weight, BMI, skin to uterus distance, and as fetal factors: presentation, position, fetal weight, placental localization and thickness and AFI. Ultrasound presented good accuracy in the estimation of fetal weight. Thick distances between skin to uterus and small fetuses are associated to higher errors in estimating fetal weight. Clinical estimation of fetal weight was satisfactory in the prediction of birth weight, however with lower accuracy than ultrasound
|
380 |
Glicogênio placentário e fetal originados de ovinos gestantes submetidos ou não a tosquia / Glycogen related to placenta and fetus of shorned or not shorned sheep during the gestationJoão Carlos Morini Junior 17 December 2007 (has links)
Com intuito de esclarecer a associação do ganho de peso do feto no ato da tosquia, fato este, que diminui a taxa de mortalidade ao nascer, utilizamos vinte e uma ovelhas da raça merino australiano, divididos em 2 grupos com 10 integrantes cada: um tosquiado (OT) aos 70 dias do período gestacional e um segundo mantido como controle (ONT). Destas fêmeas durante o período final de gestação retirou-se a placenta e o feto através do procedimento cirúrgico segundo técnica cesariana convencional. Para efeito comparativo mensurou-se inicialmente as características morfométricas da placenta e dos fetos. Como caracterização da placenta quantificamos o número de placentônios e suas medidas. As amostras de placenta foram fixadas e processadas para microscopia de luz, com inclusão em parafina. A quantificação do glicogênio foi obtida com a mensuração de 5 campos randômicos de cada lâmina produzida seqüencialmente. As análises foram realizadas por efeito comparativo de diferença de coloração por reação histoquímica de P.A.S. Para análise estatística foi utilizado o teste T normal comparativo entre médias. Os resultados macroscópicos indicaram que o tratamento da tosquia não aumentou significativamente os pesos placentários e fetais, e tão pouco as medidas referentes ao placentônio. Nas análises microscópicas, a quantidade média de glicogênio entre as áreas quantificadas no placentônio não apresentaram diferenças significativas, já no fígado na região da tríade portal e no músculo reto houve diferença entre os animais tosquiados e os não tosquiados. Com isto podemos concluir que a tosquia realizada aos 70 dias do período gestacional influência no acumulo de glicogênio no fígado e no músculo reto femural, podendo ser estes os fatos responsáveis pelo aumento do peso dos fetos ao nascer. / In order to clarify the association of weight increase of the fetus in the act of shorn, and remembered that this fact decreases the rate of mortality at birth we tested twenty Merino australian sheep. Animals were divided into 2 groups with 10 members each: shorn (OT) to 70 days of gestational period and a second kept as control (ONT). The placenta and fetus were removed by a surgical procedure of caesarean, according conventional technique. As characterization of the placenta quantification of the placentome numbers and their measures. Samples of placenta were fixed and routinely processed for the light microscopy, with inclusion in paraffin. The quantification of glycogen was obtained with the measurement of 5 fields in each slides produced sequentially. The tests were conducted by comparative effect of a difference in color between the slides and the area covered by the histochemistry PAS reaction For statistical analysis was used the T test (student) and comparison between normal averages. The macroscopic results indicated that the treatment of shorn not significantly increased the fetal and placental weights, and so little measures regarding placentomes. The microscopic analysis, shows that the average between the areas of glycogen quantified in placentome were not different (P <0.05). Already in the liver at the portal triad region and in the rectus femoris muscle were found a significant increase of glycogen deposits (P <0.05). With this results we can conclude that the shorn done at 70 days of gestational period influence on the accumulation of glycogen in the liver and muscle of the fetuses and thus increase the weight of them at birth.
|
Page generated in 0.0427 seconds