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Programação fetal induzida pela exposição materna à sobrecarga de sódio e seus efeitos sobre a função vascular da prole adulta

Rocha, Juliana Santos 31 January 2014 (has links)
Submitted by Amanda Silva (amanda.osilva2@ufpe.br) on 2015-03-12T12:16:05Z No. of bitstreams: 2 DISSERTAÇÃO Juliana Santos da Rocha.pdf: 665682 bytes, checksum: d947a1e158ecef114db4d01905d7b986 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-12T12:16:05Z (GMT). No. of bitstreams: 2 DISSERTAÇÃO Juliana Santos da Rocha.pdf: 665682 bytes, checksum: d947a1e158ecef114db4d01905d7b986 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2014 / CNPq / O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito de uma dieta rica em sódio durante a gestação e lactação sobre função vascular (mecanismos contráteis e de relaxamento) da prole adulta e os possíveis mecanismos envolvidos. Para isto ratas Wistar foram alimentadas com dieta rica em sódio (HS: 8 % de NaCl), com concentração moderada de sódio (MS: 4% de NaCl) ou concentração normal de sódio (1,3% de NaCl) durante o período de gestação e lactação. Após 24 semanas de vida a prole destas ratas foi submetida a experimentos de medida da pressão arterial; de avaliação do relaxamento a acetilcolina, de contração induzida à fenilefrina, angiotensina I e angiotensina II em anéis de aorta isolados, de medida dos níveis de peroxidação lipídica e glutationa reduzida e de avaliação da atividade da enzima conversora de angiotensina (ECA). A pressão arterial não apresentou diferenças significativas entre os grupos estudados. O grupo MS não apresentou alterações no relaxamento à acetilcolina nem na resposta contrátil a fenilefrina comparada ao grupo NS. Uma diminuição do relaxamento à acetilcolina e uma hiper-reatividade vascular à fenilefrina foram observados nas aortas do grupo HS, comparado ao grupo NS. A pré-incubação dos anéis de aorta com tempol, apocinina e ou indometacina reverteu às alterações vasculares presentes nestes animais. A contração vascular a angiotensina II foi inalterada entre os grupos, enquanto a contração à angiotensina I foi maior no grupo HS. Os níveis de peroxidação lipídica e glutationa reduzida não apresentado diferenças significativas. A atividade da enzima conversora de angiotensina foi aumentada no grupo HS. Estes resultados em conjunto demonstram que a sobrecarga de sódio materna foi capaz de promover alterações vasculares na prole adulta, a qual parece ser mediada através do aumento da formação de radicais livres derivados da NAD(P)H oxidase e de prostanóides derivados da ciclooxigenase. Esses mecanismos são potencializados possivelmente com o envolvimento do sistema renina angiotensina local.
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Efeitos da desnutrição protéica perinatal sobre o metabolismo energético do músculo esquelético isolado de ratos adultos submetidos à estimulação adrenérgica

SANTOS, Adriano Bento 14 February 2012 (has links)
Submitted by Heitor Rapela Medeiros (heitor.rapela@ufpe.br) on 2015-03-06T19:15:41Z No. of bitstreams: 2 DISSERTAÇÃO MESTRADO_ADRIANO_BENTO.pdf: 2337385 bytes, checksum: 1e67c96716e6f05db5c1e37015dfd485 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-06T19:15:41Z (GMT). No. of bitstreams: 2 DISSERTAÇÃO MESTRADO_ADRIANO_BENTO.pdf: 2337385 bytes, checksum: 1e67c96716e6f05db5c1e37015dfd485 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2012-02-14 / O objetivo desta dissertação foi avaliar em ratos adultos, os efeitos da desnutrição protéica perinatal no metabolismo energético do músculo esquelético isolado submetido à estimulação adrenérgica. Ratas Wistar foram divididas em dois grupos de acordo com a manipulação nutricional durante toda gestação e lactação: o grupo controle recebeu uma dieta com 17% caseína (C, n=6) e o grupo desnutrido recebeu uma dieta com 8% de caseína (LP, n=6). O peso corporal e o consumo alimentar foram avaliados semanalmente. No primeiro dia após o nascimento foi verificado o tamanho e o peso das ninhadas. Após o desmame os filhotes receberam dieta padrão de biotério e foram avaliados quanto ao peso corporal, comprimento corporal e o ganho de peso corporal até a idade adulta. Aos 100 dias de idade os animais foram submetidos a um jejum de 12 horas e foram sacrificados para retirada dos tecidos. Foi retirado o sangue do animal para avaliar, através de espectrofotometria e ELISA, as concentrações séricas de proteínas totais, glicose, colesterol, triglicerídeos, leptina e insulina. Ambos, os músculos sóleo e EDL foram removidos e incubados em equipamento de banho isolado de tecidos por duas horas com fenilefrina 10-5 M, um agonísta seletivo do receptor α1- adrenérgico, ou com isoprenalina 10-5 M, um agonista dos receptores β1- e β2- adrenérgico. Após a estimulação adrenérgica dos músculos, foram avaliadas a atividade das enzimas citrato sintase, PFK e β-HAD. Nossos resultados demonstram que animais submetidos à desnutrição protéica perinatal apresentam menor peso no nascimento e maior ganho de peso pós-natal. Com relação às avaliações do soro observamos apenas uma redução na concentração de proteínas totais em animais desnutridos. No músculo sóleo, foi observado que animais desnutridos apresentaram menor atividade da enzima β-HAD e que mesmo quando estimulados com α ou β agonistas a atividade desta enzima permaneceu reduzida. No músculo EDL, a atividade das enzimas PFK e CS foi maior em animais desnutridos em relação ao controle. Quando tratados com isoprenalina animais desnutridos apresentaram redução da atividade da enzima PFK e um aumento da atividade da enzima β-HAD em relação aos animais desnutridos que foram tratados com fenilefrina e os que não foram tratados. O presente estudo mostrou que a desnutrição protéica perinatal programa o metabolismo energético de forma diferente em dois tipos de músculos esqueléticos. No músculo predominantemente oxidativo, diminui a atividade da enzima chave da beta oxidação de ácidos graxos, sendo este efeito persistente mesmo quando estimulados com agonistas adrenérgicos. Enquanto que, no músculo predominantemente glicolítico, aumenta a atividade de enzimas chaves do metabolismo dos carboidratos e quando estimulados com β-agonista adrenérgico induz o metabolismo dos ácidos graxos e inibe o metabolismo glicolítico.
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Exposição à Hiperglicemia Materna Induz Disfunção Endotelial Em Artérias de Resistência da Prole Adulta. Papel das Prostaglandinas Derivadas da Cox-2.

ALVES, Fernanda Elizabethe dos Ramos 29 August 2012 (has links)
Submitted by Daniella Sodre (daniella.sodre@ufpe.br) on 2015-03-26T13:05:39Z No. of bitstreams: 2 DISSERTAÇÃO DE MESTRADO FERNANDA ELIZABETHE DOS RAMOS ALVES 2012.pdf: 2814597 bytes, checksum: dfbf71d999600d8264809316a6b32b6b (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-26T13:05:39Z (GMT). No. of bitstreams: 2 DISSERTAÇÃO DE MESTRADO FERNANDA ELIZABETHE DOS RAMOS ALVES 2012.pdf: 2814597 bytes, checksum: dfbf71d999600d8264809316a6b32b6b (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2012-08-29 / FACEPE / O objetivo do presente estudo foi determinar como o diabetes durante a gestação afeta a função vascular na prole adulta, a influência da idade e se a ativação das vias das ciclooxigenases (COX) está envolvida neste efeito. O diabetes materno foi induzido por estreptozotocina no dia 7º de gestação em ratas Wistar. Estudos de reatividade vascular foram realizados para analisar o relaxamento à acetilcolina (ACh) e a contração à noradrenalina (NA) em artérias mesentéricas de resistência (AMR) de ratos machos provenientes de ratas controle (CON) e diabéticas (STZ) aos 3, 6 e 12 meses de idade (3M, 6M e 12M, respectivamente). A liberação de TxB2, PGE2 e PGF2α foi determinada por imunoensaio enzimático. A expressão de COX-1 e COX-2 foi analisada por Western blot. A prole de ratas diabéticas desenvolveu hipertensão a partir dos 6 meses de idade comparada à prole de ratas controle. Em ratos STZ, o relaxamento à ACh foi reduzido em todas as idades estudadas enquanto à contração à NA foi aumentada no grupo STZ6M e STZ12M. Tanto a resposta à ACh, quanto à NA foram restauradas na presença do inibidor da COX-2 (NS-398). O bloqueio do receptor TP (SQ29548) restaurou o relaxamento à ACh nas artérias dos animais STZ3M, enquanto que no grupo STZ6M, somente o bloqueio dos receptores TP e EP (SQ29548+AH6809) foi capaz de restaurar o relaxamento à ACh e a contração à NA. No grupo STZ12M, as respostas à ACh e à NA foram restauradas quando os receptores TP, EP e FP foram bloqueados simultaneamente (SQ29548+AH6809+AL8810). A liberação de TxB2 estimulada por ACh ou NA foi aumentada nos ratos STZ em todas as idades estudadas. O aumento da liberação de PGE2 foi detectado nos vasos dos animais com 6 e 12 meses de idade, enquanto a produção de PGF2α aumentou apenas no grupo STZ12M. A expressão da COX-2, mas não da COX-1, foi aumentada nas artérias dos ratos STZ comparadas ao grupo controle. Estes resultados indicam a influencia da idade sobre a regulação da COX-2 em artérias de resistências de ratos adultos provenientes de ratas diabéticas, associada a uma produção aumentada de prostanóides vasoconstritores. Este efeito desempenha um papel chave na patogênese da disfunção endotelial nestas artérias, que por sua vez poderia contribuir para a progressão da disfunção vascular nestes ratos.
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Efeito do treinamento físico moderado nos tipos de fibras musculares de animais submetidos à desnutrição no período perinatal

da Silva Ribeiro, Wellington 31 January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T22:57:31Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo2785_1.pdf: 6843043 bytes, checksum: a6f702ab6c00652094883997742e770c (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2009 / Insultos ocorridos em um período crítico no início da vida, como na gestação e/ou lactação, atuam como fator de impressão e podem repercutir em alterações fisiológicas na idade adulta, estabelecendo o futuro estado metabólico e hormonal da progênie, sendo este efeito denominado programação . A desnutrição materna parece reduzir a proliferação de mioblastos e a formação de fibras musculares do feto em desenvolvimento. Este estudo teve como objetivo verificar o efeito do treinamento físico moderado na morfologia de fibras dos músculos sóleo e extensor longo dos dedos (EDL) de animais submetidos à desnutrição por dieta baixa em proteína durante a gestação e lactação. Ratos machos Wistar (60 dias de idade) provindos de mães desnutridas durante a gestação e lactação (8% de caseína, n=5) ou controle (17% caseína, n=5), foram divididos em 4 grupos: controle (Cf, n=6), desnutrido (Df, n=6), controle treinado (CTf, n=6) e desnutrido treinado (DTf, n=6). O programa de treino consistiu em 8 semanas, 5 dias/semana, 60 min/dia a 70% do VO2max. O peso corporal e a taxa de crescimento foram avaliados diariamente durante o experimento. Após o período de treinamento, os músculos sóleo e EDL foram retirados para análise histológica dos tipos de fibras pelo técnica de ATPase. Os animais Df apresentaram uma diminuição de 60% na taxa de crescimento até os 60 dias de idade. A partir dos 60 dias, o grupo Df apresentou um aumento no ganho de peso corporal. No músculo EDL, o grupo CTf apresentou um aumento do percentual de fibras do Tipo IIa (CTf = 68,8 ± 0,7; Cf = 59,5 ± 1,1; p<0,05) e uma diminuição no percentual de fibras do Tipo IIb (CTf = 32,2 ± 0,6; Cf = 36,7 ± 1,1; p<0,05). Este mesmo resultado ocorreu para o grupo DTf quando comparado ao seu controle Df. No músculo sóleo, o grupo Df apresentou uma diminuição no percentual de fibras do tipo I (Df = 77,8 ± 0,5; Cf = 83,1 ± 0,5; p<0,05) e um aumento no percentual de fibras do tipo IIa (Df = 19,0 ± 0,4; Cf = 12,9 ± 0,4; p<0,05). Os animais do grupo DTf apresentaram um aumento no percentual de fibras do tipo I (80,3 ± 0,7) e uma diminuição no percentual de fibras do tipo IIa (17,2 ± 0,7) quando comparados ao grupo Df. Em conclusão, a desnutrição hipoprotéica durante a gestação e lactação tem efeito programador na proporção dos tipos de fibras musculares nos animais adultos. O treinamento físico moderado pode atuar como estímulo ambiental para as mudanças fenotípicas em fibras de músculos mantendo a proporção de fibras oxidativas e afetando minimamente a proporção de fibras glicolíticas mesmo em animais programados pela desnutrição
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Efeiros da desnutrição protéica perinatal sobre o metabolismo energético do músculo esquelético isolado de ratos adultos submetidos à estimulação adrenérgica

SANTOS, Adriano Bento 31 January 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:02:06Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo9039_1.pdf: 2295894 bytes, checksum: 5b874a171afea93832753cb0a467211a (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2012 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O objetivo desta dissertação foi avaliar em ratos adultos, os efeitos da desnutrição protéica perinatal no metabolismo energético do músculo esquelético isolado submetido à estimulação adrenérgica. Ratas Wistar foram divididas em dois grupos de acordo com a manipulação nutricional durante toda gestação e lactação: o grupo controle recebeu uma dieta com 17% caseína (C, n=6) e o grupo desnutrido recebeu uma dieta com 8% de caseína (LP, n=6). O peso corporal e o consumo alimentar foram avaliados semanalmente. No primeiro dia após o nascimento foi verificado o tamanho e o peso das ninhadas. Após o desmame os filhotes receberam dieta padrão de biotério e foram avaliados quanto ao peso corporal, comprimento corporal e o ganho de peso corporal até a idade adulta. Aos 100 dias de idade os animais foram submetidos a um jejum de 12 horas e foram sacrificados para retirada dos tecidos. Foi retirado o sangue do animal para avaliar, através de espectrofotometria e ELISA, as concentrações séricas de proteínas totais, glicose, colesterol, triglicerídeos, leptina e insulina. Ambos, os músculos sóleo e EDL foram removidos e incubados em equipamento de banho isolado de tecidos por duas horas com fenilefrina 10-5 M, um agonísta seletivo do receptor &#945;1- adrenérgico, ou com isoprenalina 10-5 M, um agonista dos receptores &#946;1- e &#946;2- adrenérgico. Após a estimulação adrenérgica dos músculos, foram avaliadas a atividade das enzimas citrato sintase, PFK e &#946;-HAD. Nossos resultados demonstram que animais submetidos à desnutrição protéica perinatal apresentam menor peso no nascimento e maior ganho de peso pós-natal. Com relação às avaliações do soro observamos apenas uma redução na concentração de proteínas totais em animais desnutridos. No músculo sóleo, foi observado que animais desnutridos apresentaram menor atividade da enzima &#946;-HAD e que mesmo quando estimulados com &#945; ou &#946; agonistas a atividade desta enzima permaneceu reduzida. No músculo EDL, a atividade das enzimas PFK e CS foi maior em animais desnutridos em relação ao controle. Quando tratados com isoprenalina animais desnutridos apresentaram redução da atividade da enzima PFK e um aumento da atividade da enzima &#946;-HAD em relação aos animais desnutridos que foram tratados com fenilefrina e os que não foram tratados. O presente estudo mostrou que a desnutrição protéica perinatal programa o metabolismo energético de forma diferente em dois tipos de músculos esqueléticos. No músculo predominantemente oxidativo, diminui a atividade da enzima chave da beta oxidação de ácidos graxos, sendo este efeito persistente mesmo quando estimulados com agonistas adrenérgicos. Enquanto que, no músculo predominantemente glicolítico, aumenta a atividade de enzimas chaves do metabolismo dos carboidratos e quando estimulados com &#946;-agonista adrenérgico induz o metabolismo dos ácidos graxos e inibe o metabolismo glicolítico
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Influência da deficiência ou suplementação com selênio durante o período gestacional de ratas na suscetibilidade da progênie feminina à carcinogênese mamária / Influence of selenium deficiency or supplementation during rat gestational period on the susceptibility of female offspring to mammary carcinogenesis

Rosim, Mariana Papaléo 04 March 2016 (has links)
Fatores dietéticos como o selênio (Se) são apontados como importantes moduladores do risco de desenvolvimento do câncer de mama. Essa neoplasia pode apresentar sua origem no início do desenvolvimento e, assim, a alimentação materna poderia ter importantes repercussões na programação fetal da doença. A fim de verificar se diferentes concentração de selênio na dieta materna poderiam programar o risco da progênie feminina ao câncer de mama, ratas foram alimentadas com ração contendo 0,15 (CO), 1,0 (SUP) ou 0,05 (DEF) ppm de Se durante a gestação e sua progênie feminina iniciada com DMBA. A progênie do grupo SUP apresentou menor suscetibilidade à carcinogênese, indicado pelo menor número médio e multiplicidade de adenocarcinomas mamários (p< 0,05), enquanto a do grupo DEF apresentou maior suscetibilidade à carcinogênese, indicado pela maior incidência dos mesmos (p< 0,05). Mães do grupo DEF apresentaram menor concentração de Se no sangue (p< 0,05) e sua prole apresentou menor atividade da enzima GPx1 (p< 0,05). Além disso, observou-se na glândula mamária da progênie de 50 dias menor expressão (western blot e qPCR) de ER&#945;, Her-2, EGFR e Ras no grupo SUP em comparação aos grupos CO e DEF (p< 0,05). Analisou-se, ainda, o padrão de metilação global do DNA (HPLC-DAD), expressão das enzimas DNMT1, 3a e 3b (qPCR), o padrão global de modificações pós traducionais em histonas (western blot) e o padrão de metilação da região promotora do gene Er&#945; (modificação com bissulfito e pirossequenciamento) na glândula mamária da progênie de 50 dias. Não houve diferença no padrão de metilação global do DNA e expressão das enzimas DNMTs (p>0,05). Houve aumento na expressão de H4K16 acetilada nos grupos SUP e DEF (p< 0,05). Finalmente, em comparação a progênie do grupo DEF, a do grupo SUP apresentou região promotora de Er&#945; com aumento marginal (p=0,07) na metilação de dois dinucleotídeos CpG. Conclui-se que o consumo de diferentes concentrações de Se na dieta materna tem impacto sobre a suscetibilidade da progênie ao câncer de mama na vida adulta através da modulação da expressão de receptores e oncogenes relacionados ao desenvolvimeto dessa neoplasia, além da influência em processos epigenéticos. Tais resultados apontam para a existência de uma \"janela de programação\" no início do desenvolvimento sensível a ação do Se, resultando em diminuição do risco de câncer de mama quando suplementado na dieta materna e o inverso quando de sua deficiencia. / Based on epidemiological studies and animal models, the essential micronutrient selenium has been highlighted as a promising dietary factor associated to breast cancer risk reduction. Breast cancer may have its origin in early development and thus the maternal diet could have important implications in the fetal programming of the disease. In order to ascertain whether differences in selenium concentration in maternal diet could modulate the susceptibility of female offspring to breast cancer, a biological assay was conducted in which female rats were fed a diet with 0.15 (CO), 1.0 (SUP) or 0.05 (DEF) ppm of selenium during gestational period and the female offspring subjected to a mammary carcinogenesis model induced by DMBA. SUP group offspring presented decreased susceptibility to mammary carcinogenesis, as indicated by lower (p< 0,05) average number and multiplicity od adenocarcinomas, while the DEF group offspring had a greater susceptibility, as indicated by the increase (p< 0,05) in adenocarcinomas incidency. Mothers of the DEF group pesented lower (p< 0,05) Se blood concetrations and their offspring presented lower (p<0,05).GPx1 activity. In addition, there was a decrease (p< 0,05) in ER&#945;, Her-2, EGFR and Ras expression (western blot and qPCR) in the mammary gland of 7 weeks old female SUP group offspring when compared to CO and DEF groups offspring. DNA global methylation pattern (HPLC-DAD), DNMT1, 3a e 3b expression (qPCR), global pattern of post-translational modification in histones (western blot) and methylation status of Er&#945; promoter region (bisulfite modification and pyrosequencing) were also evaluated in the mammary gland of 7 weeks old offspring. There was no diffrence (p>0,05) in DNA global methylation pattern and DNMTs expression. There was an increase in acetilated H4K16 expression in groups SUP and DEF (p< 0,05). Lastly, when compared to DEF offspring, the SUP offspring presented a marginal increase in the methylation of two CpG dinucleotides in the Er&#945; promoter region. In conclusion, the consumption of different selenium concentration in maternal diet plays a role in the progeny\'s breast cancer susceptibility through the modulation of receptors and oncogenes expression, in addition to modifications in epigenetic patterns. These results indicate the presence of a \"programming window\" in the beggining of development susceptible to selenium effects, resulting in decreased breast cancer risk when supplemented and the opposite when deficient.
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Relação entre a composição corporal e leptina e adiponectina séricas materna e composição corporal do neonato / Relationship between body composition and maternal serum leptin and adiponectin and infant body composition

Castro, Natália Pinheiro de 08 November 2013 (has links)
A obesidade assim como a gestação está relacionada com distúrbios dos metabolismos da glicose, lipídios, hormônios e produção de moléculas inflamatórias. Portanto, supõe-se que a obesidade na gestação pode influenciar o desenvolvimento do feto, interferindo na sua composição corporal e predispondo a doenças cardiovasculares na idade adulta. Este estudo avaliou a relação entre a composição corporal e leptina e adiponectina séricas materna e a composição corporal de neonatos. A composição corporal de 215 mães e seus respectivos neonatos foi determinada por bioimpedância segmentada e pletismografia por deslocamento de ar, respectivamente. Os níveis séricos de leptina e adiponectina maternos foram avaliados pelo método de Enzyme Linked Immuno Sorbent Assay ELISA. Utilizou-se análise de regressão univariada e análise de regressão linear múltipla para determinar a associação entre fatores maternos e composição corporal do neonato, considerando-se como variáveis resposta a massa de gordura e a massa livre de gordura do neonato. As mães apresentaram idade média de 25,9 (5,2) anos, 43,4 por cento eram pardas e 55,3 por cento pertenciam à classe econômica B. Cerca de 50 por cento das mães apresentaram Índice de Massa Corporal (IMC) pré-gestacional adequado, 27,7 por cento tinham sobrepeso e 10,8 por cento eram obesas.47,1 por cento dos partos foram normal e 29,1 por cento foram cesárea. Nasceram mais crianças do sexo feminino (55,4 por cento) que do masculino e a média de peso ao nascimento foi de aproximadamente 3373 (423) g. O IMC pré-gestacional materno, a massa livre de gordura materna, a massa muscular esquelética materna e a concentração plasmática de adiponectina apresentaram associação positiva com a massa de gordura do neonato. A massa livre de gordura materna, massa muscular esquelética materna e massa muscular do braço direito apresentaram associação positiva com a massa livre de gordura do neonato. A composição corporal materna e a adiponectina, proteína secretada pelo tecido adiposo, exercem influência sobre a composição corporal do neonato. Espera-se que mais estudos sejam conduzidos para investigar os mecanismos envolvidos nos achados desta pesquisa / Obesity as well as gestation is related to disturbances of glucose metabolism, lipids, hormones and production of inflammatory molecules. Therefore, it is assumed that obesity during pregnancy can influence the development of the fetus, interfering with its body composition and predisposing to cardiovascular diseases in adulthood. This study evaluated the relationship between body composition and maternal serum leptin and adiponectin and the body composition of neonates. The body composition of 215 mothers and their respective neonates was determined by segmented bioimpedance and air displacement plethysmography, respectively. Serum levels of maternal leptin and adiponectin were assessed by Enzyme Linked Immuno Sorbent Assay ELISA. We used univariate regression analysis and multiple linear regression analysis to determine the association between maternal factors and body composition of the newborn, considering as variables the fat mass and the fat free mass of the newborn. The mothers had a mean age of 25.9 (5.2) years, 43.4 per cent were brown and 55.3 per cent belonged to economic class B. Approximately 50 per cent of the mothers presented Body Mass Index (BMI) adequate pre-gestational age, 27.7 per cent were overweight and 10.8 per cent were obese.47,1 per cent of births were normal and 29.1 per cent were cesarean. More female children (55.4 per cent) were born than male children and the mean birth weight was approximately 3373 (423) g. Maternal pre-gestational BMI, maternal fat-free mass, maternal skeletal muscle mass, and adiponectin plasma concentration were positively associated with neonatal fat mass. The maternal fat free mass, maternal skeletal muscle mass and right arm muscle mass were positively associated with the fat free mass of the newborn. Maternal body composition and adiponectin, a protein secreted by adipose tissue, influence the body composition of the neonate. It is expected that further studies will be conducted to investigate the mechanisms involved in the findings of this research
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Nutrição e origem fetal do câncer de mama: efeito da deficiência ou suplementação com zinco no período gestacional de camundongos na suscetibilidade da progênie à carcinogênese mamária / Nutrition and fetal origin of breast cancer: effect of zinc deficiency or supplementation during gestational phase of mice on offspring\'s susceptibility to mammary carcinogenesis

Cruz, Raquel Santana da 21 January 2016 (has links)
O câncer de mama é um importante problema de saúde pública, sendo o mais frequente em mulheres no mundo. A alimentação influencia diretamente o desenvolvimento do câncer de mama. Assim, por exemplo, dietas ricas em ácidos graxos poliinsaturados ômega 3 (AGPI &#969;-3), flavonóides, vitaminas A e E, bem como em minerais, incluindo selênio e zinco, têm sido associadas a redução de risco desta neoplasia. Neste contexto, zinco tem-se destacado por regular mecanismos celulares e moleculares como reparo de DNA, controle de ciclo celular e controle de fatores transcricionais. Uma hipótese pouco descrita na literatura, ainda que biologicamente plausível, aponta a origem do câncer de mama já na vida intrauterina, período em que a glândula mamária estaria mais suscetível à influência da alimentação e níveis hormonais maternos. A dieta materna no período gestacional parece ter importante influência na modulação do ambiente intrauterino e, consequentemente, na programação do risco de desenvolvimento do câncer de mama na progênie. Assim, fatores dietéticos e níveis hormonais poderiam induzir modificações na morfologia da glândula mamária durante as fases iniciais do desenvolvimento, alterando, assim, o risco para o desenvolvimento do câncer de mama. Do ponto de vista molecular, a modulação inadequada do epigenoma no início da vida pode ter implicações para os descendentes ao longo da vida, modificando a suscetibilidade ao risco de doenças crônicas não transmissíveis, incluindo o câncer de mama. Sugere-se que a exposição, durante o período fetal, ao zinco parece também modular a suscetibilidade ao desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis. Dessa forma, propôs-se avaliar se o zinco representa fator dietético que modula o risco de câncer de mama já no início da vida. Camundongos fêmeas C57BL/6 foram expostas, durante a gestação, a dieta controle (AIN-93G; grupo CO); dieta deficiente em zinco (8 ppm; grupo ZND) e dieta suplementada com zinco (45 ppm; grupo ZnS). Neoplasias mamárias foram induzidas na prole feminina com 6 semanas de idade com a administração subcutânea de 15 mg de medroxiprogesterona, seguida pela administração oral de 1 mg 7,12-dimetilbenz [a] antraceno uma vez por semana durante 4 semanas. As glândulas mamarias da prole feminina com 7 semanas de idade não iniciadas, de todos os grupos, foram usadas para análise morfológica, proliferação celular, apoptose e análise molecular. Em relação a prole feminina do grupo CO, a do ZnS apresentou aumento (p<0,05) da incidência final de neoplasias mamária, proliferação celular (Ki67) e apoptose. A expressão da proteína p21 foi maior (p=0,06) no grupo ZnS em relação ao grupo CO. Em relação a prole do grupo ZnD, ZnS apresentou maior (p<0,05) nível de expressão da proteína p53. Sem diferença (p>0,05) em relação a estas variáveis entre o grupo CO e ZnD. Em relação a prole femina do grupo CO, ZnS apresentou aumento (p=0,08) marginal da expressão dos genes RASSF1 e STAT3. Em relação a prole feminina do grupo ZnD, ZnS apresentou maior (p=0,02) expressão de ZPF382. H3K9me3 e H4K20me3 foram regulados positivamente (p<0,05) na glândula mamária da prole feminina do grupo ZnD em relação aos grupos CO e ZnS. A suplementação com zinco, mas não a deficiência, no início de vida foi associado com aumento da susceptibilidade de câncer de mama na vida adulta. / Breast cancer is an important public health problem, representing the main cause of women death worldwide. Dietetic factors, such as omega-3 fatty-acids, flavonoids, vitamins A and E, and micronutrients have been associated with the reduction of breast cancer risk. Zinc is a micronutrient of remarkable importance for health, essential for several cellular mechanisms, which may influence the development of breast cancer through epigenetic mechanisms, among others. A hypothesis not frequently addressed in the literature, although biologically plausible, considers the fetal origin of breast cancer, a developmental stage in which the mammary gland would be more sensitive to the influence of maternal diet and hormone levels. The maternal diet during pregnancy seems to have significant influence in the modulation of the intrauterine environment and, consequently, in programming the risk of development of breast cancer in offspring through the induction of morphological and molecular changes. The inadequate modulation of the epigenome in early life may have implications for the offspring throughout life, modulating the susceptibility to the risk of chronic diseases, including breast cancer. The exposure during the fetal period, to zinc, seems also to modulate the susceptibility to the development of chronic diseases, such as cardiovascular diseases and renal dysfunctions. Thereby, it would be interesting to evaluate the effects of zinc deficiency or supplementation in maternal diet during pregnancy period in the susceptibility of breast cancer in offspring. In this context, we propose to evaluate if zinc is a dietary factor that may modify the risk of breast cancer during early life, by modulation of morphological, molecular and epigenetic events. C57BL/6 female mice consumed during pregnancy control diet (AIN-93G; CO group); zinc-deficient diet (8 ppm; ZnD group) and zinc-supplemented diet (45 ppm; ZnS group). Mammary tumors were induced by subcutaneous administration of 15mg of medroxyprogesterone to 6-week-old female offspring, followed by oral administration of 1mg 7, 12-dimethylbenz[a]anthracene once-a-week for 4 weeks. Non-initiated mammary glands of 7-week-old female offspring from all groups were used to morphological, cell proliferation, apoptosis and molecular analysis. Compared to CO group offspring, ZnS presented increased (p<0.05) mammary tumor incidence, cell proliferation (Ki67) and apoptosis. Expression levels of p21 protein was higher (p=0.06) in ZnS compared to the CO group. Compared to ZnD group offspring, ZnS showed higher (p<0.05) expression level of p53 protein. There were no differences (p&#8805;0.05) concerning these variables between CO and ZnD group. Compared to CO offspring group, ZnS also showed marginal increased (p=0.08) expression of RASSF1 and STAT3 genes. Compared to ZnD offspring group, ZnS showed higher (p=0.02) expression of ZPF382. H3K9me3 and H4K20me3 were upregulated (p<0.05) in the mammary gland of ZnD female offspring compared to CO and ZnS groups. Thereby, zinc-supplementation, but not zinc-deficiency, in early-life was associated with an increased susceptibility to breast cancer development in adulthood.
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Estudo morfológico e morfométrico das fibras musculares e junções neuromusculares do músculo sóleo de ratos em diferentes idades submetidos à restrição proteica materna / Morphological and morphometric study of muscle fibers and neuromuscular junctions of the soleus muscle of rats at different ages subjected to maternal protein restriction

Confortim, Heloisa Deola 14 February 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2017-07-10T14:17:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Heloisa Confortim.pdf: 5400864 bytes, checksum: 6b96ff3a1a320e827bc7c09adf7eed57 (MD5) Previous issue date: 2014-02-14 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Inadequate maternal nutritional may predispose to neuromuscular disorders in the offspring, a phenomenon known as fetal programming. In this context, the present study aimed to evaluate the effects of maternal protein restriction (during pregnancy and lactation) on muscle fibers and neuromuscular junctions (NMJs) of the soleus muscle from pups at 21 and 365 days old. Male Wistar rats were divided in two experimental groups: Control (CG) - offspring of mothers fed a normal protein diet (17%) and restricted (RG) - offspring of mothers fed a low protein diet (6%). All pups were maintained with their mothers during the lactation period (21 days) and after weaning, one part of males from each group were euthanized to collect samples of the soleus muscle. The remaining rats received standard food ad libitum until 365 days, when they were also euthanatized. The samples of the soleus muscle from animals with 21 days old were collected for analysis of muscle fibers (by HE staining and ultrastructure) and NMJs (by Nonspecific Esterase technique). In animals with 365 days of age, soleus muscle samples were obtained for verification of muscle fibers (by HE staining, NADH-TR reaction and ultrastructure), quantification of intramuscular collagen (picrosirius red staining) and also for analysis of NMJs (Nonspecific Esterase technique). Regarding the results, at 21 days muscle fibers was immature and the presence of myotubes, central nuclei, fetal fibres and fibroblasts were observed in both experimental groups. An increase in the number of muscle fiber and nuclei in the RG compared to controls was observed. Muscle fibers with rarefied or loosely arranged myofibrils, Z-line disorganized and nuclei in central position were observed in CG and RG. Regarding the NMJs, the RG showed a decreased in area, larger and smaller diameter compared to the CG. At 365 days, the RG showed a decrease in the cross sectional area in type I and IIa fibers, associated with an increase in type IIb fibers. The percentage of intramuscular collagen was lower in RG. Myofibrils and Z line disorganization was also observed at ultrastructural level, with the presence of mitochondria clusters in both groups studied. A reduction in the area and smaller diameter of NMJs was observed in the GR, along with an increase in the larger diameter of these structures compared to CG. These results indicate that maternal protein restriction affects the morphology and morphometry of the neuromuscular junctions and muscle fibers. Such changes can be detected early and persist throughout adulthood and senescence, seeming irreversible / Condições nutricionais maternas inadequadas podem predispor ao aparecimento de alterações neuromusculares na prole, um fenômeno conhecido como programação fetal. Nesse contexto, o presente estudo teve como objetivo avaliar os efeitos da restrição proteica materna, durante os períodos gestacional e de lactação, sobre as fibras musculares e junções neuromusculares (JNMs) do músculo sóleo dos filhotes aos 21 e 365 dias de idade. Ratos Wistar machos foram separados em dois grupos experimentais: Controle (GC) - prole de mães alimentadas com ração normoproteica (17%) e restrito (GR) - prole de mães alimentadas com ração hipoproteica (6%). Os filhotes foram mantidos com a mãe durante o período de lactação (21 dias) e, após o desmame, parte dos machos de cada grupo foi eutanasiado para a coleta de amostras do músculo sóleo. Os demais filhotes receberam ração padrão ad libitum até os 365 dias, quando também foram eutanasiados. Amostras do músculo sóleo dos animais com 21 dias de idade foram coletadas para análise das fibras musculares (através da coloração em HE e ultraestrutura) e das JNMs (técnica de Esterase-Inespecífica). Nos animais com 365 dias de idade, amostras do músculo sóleo foram obtidas para análise das fibras musculares (através da coloração em HE, reação de NADH-TR e ultraestrutura), quantificação de colágeno intramuscular (coloração Picrosirius-red) e também para a análise das JNMs (técnica de Esterase-Inespecífica). Quanto aos resultados, aos 21 dias de idade as fibras musculares apresentaram-se imaturas, com a presença de miotubos, núcleos centrais, fibras fetais e fibroblastos nos dois grupos experimentais. Foi observado um aumento na quantidade de fibras musculares e de núcleos no GR em comparação ao GC. Fibras musculares com miofibrilas rarefeitas ou frouxamente arranjadas, linha Z desorganizada e núcleos em posição central também foram observadas nos GC e GR. Em relação as JNMs, o GR apresentou redução na área, diâmetro maior e menor quando comparadas ao GC. Aos 365 dias, o GR apresentou redução na área da secção transversal das fibras tipo I e IIa, além de um aumento nas fibras tipo IIb. A porcentagem de colágeno intramuscular foi menor no GR. Também foi observada uma desorganização das miofibrilas e da linha Z em nível ultraestrutural, com a presença de aglomerados de mitocôndrias nos dois grupos estudados. Quanto às JNMs, foi observada uma redução na área e diâmetro menor, além de um aumento no diâmetro maior no GR comparado ao GC. Estes resultados indicam que a restrição proteica materna afeta a morfologia e morfometria das fibras musculares e JNMs. Tais alterações são detectáveis precocemente e perduram ao longo da vida adulta e senescência, parecendo ser irreversíveis
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Dieta hiperlipídica materna, tecido adiposo, fígado, metabolismo de carboidratos e sinalização central de leptina na prole de camundongos C57BL/6 / Maternal high-fat diet, adipose tissue, liver, carbohydrate metabolism and central signaling of leptin in the offspring of C57BL/6 mice

Ana Maria Jesuino Volpato 28 September 2011 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O consumo materno de dieta hiperlipídica saturada durante a gestação e lactação favorece o desenvolvimento obesidade e anormalidades metabólicas na prole. Este trabalho teve como objetivo testar a hipótese de que a prole proveniente de mães alimentadas com dieta hiperlipídica durante a gestação e lactação desenvolve obesidade e anormalidades metabólicas e de que essas alterações estão associadas a resistência central a leptina. As ratas grávidas da linhagem C57BL/6 (n=20) foram alimentadas com dieta standard chow (SC; 19% de lipídeos) ou dieta hiperlipídica (HF; 49% de lipídeos) durante todo período de gestação e lactação. Após o desmame, a prole de machos foi dividida em quatro grupos experimentais, de acordo com a dieta das mães e da prole: SC(mães)/SC(prole), SC/HF, HF/SC e HF/HF (n=12/gp). As características metabólicas foram avaliadas pela curva de ganho de peso; medida da pressão arterial; glicose de jejum, área sob a curva no teste oral de tolerância a glicose; concentrações de triglicerídeos hepáticos e estimativa da esteatose hepática; análise plasmática de insulina e leptina e; distribuição e análise morfológica do tecido adiposo. Para analisar a sensibilidade a leptina, os quatro grupos originais foram subdivididos em dois grupos cada (veículo ou leptina-5g) para verificar a resposta alimentar (g) após o tratamento agudo intracerebroventricular (ICV) e a sinalização hipotalâmica de leptina. A dieta HF durante o período pós-desmame (grupo SC/HF), durante gestação e lactação (grupo HF/SC), ou ambos os períodos (grupo HF/HF), promoveu aumento da massa corporal. No que concerne as alterações hepáticas e a ação da insulina, a dieta HF durante o período perinatal favoreceu 25% de esteatose hepática, hiperinsulinemia e hiperleptinemia, enquanto os demais grupos experimentais SC/HF e HF/HF, demonstraram um padrão mais exacerbado. A avaliação da distribuição e morfometria do tecido adiposo demonstra o importante papel da dieta HF perinatal em amplificar a habilidade de estocar gordura visceral na prole. Considerando a ação central da leptina nos grupos tratados, a resposta alimentar mostrou-se atenuada em SC/HF, indicando o efeito determinante da dieta pós-desmame sobre a ação da leptina nesse modelo. Os resultados indicam fortemente que a dieta HF materna afeta a saúde da prole adulta. Especificamente, a prole programada apresenta esteatose hepática, hipertrofia de adipócitos, aumento de gordura visceral, hiperleptinemia e resistência a insulina. Esse fenótipo não está associado a resistência central a leptina na prole aos três meses de idade. / Maternal high-fat diet consumption during pregnancy and lactation causes metabolic abnormalities (MA) (similar to metabolic syndrome in humans) in the rodents offspring. We tested the hypothesis that the offspring of dams fed a high fat diet during pregnancy and lactation develop MA and leptin resistance.Pregnant C57BL6 mice (n=20) were fed either standard chow (SC; 19% fat) or a high fat diet (HF; 49% fat). After weaning, male offspring were divided into four groups according to the diet of dams and offspring: SC(dams)/SC(offspring), SC/HF, HF/SC and HF/HF (n=12/group). MA were characterized by weight gain curve measured weekly; tail-cuff systolic pressure; fast glucose and areas under the curve after oral glucose tolerance test; fat mass depots; leptin and insulin concentrations, all performed at 12 weeks of age.To analyze leptin sensitivity, each group was divided into two groups (vehicle or leptin-5g) to identify the feeding response and pSTAT3 expression after acute intracerebroventricular (ICV) treatment (n=6/group). The HF schedule during post-weaning (SC/HF group), during gestation and lactation (HF/SC group), or both periods (HF/HF group), increased body mass in experimental groups. In respect to hepatic alterations and insulin action, the HF diet during gestation and lactation caused 25% of liver steatosis, hiperinsulinemia and hiperleptinemia, whereas SC/HF and HF/HF presented worst patterns. The fat distribution and morphometry pointed for the key role of HF during gestation and lactation in amplify the ability to store fat in the offspring. Considering the central leptin action in offspring treated groups, SC/HF was not responsive to leptin treatment, which strong indicates the determining effect of post-weaning diet upon leptin action in this model. The compelling results indicate that maternal HF schedule during pregnancy and lactation affects the offpring health. Specifically, programmed offspring presented liver steatosis, adipocyte hipertrophy, increased visceral fat, hiperleptinemia and insulin resistance. This phenotype was not associated with central leptin resistance in offspring at 3 month-age.

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