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Três ensaios sobre a sofisticação do comércio exterior brasileiroSILVA, Ariane Danielle Baraúna da 29 May 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-05-29 / CNPq / O presente trabalho realiza uma análise da sofisticação das exportações brasileiras e introduz novos elementos na estimação das equações de demanda por importações. Com esse objetivo foi estruturado em três ensaios. O primeiro estuda a estrutura de especialização das exportações brasileiras durante o período de 2000 a 2013, utilizando o índice de sofisticação das exportações. Espera-se com isso superar algumas limitações das classificações utilizadas atualmente para ordenar os bens segundo sua intensidade tecnológica. Foi possível concluir que, de fato, as limitações apontadas na literatura se verificam principalmente no que se refere à aplicação das atuais classificações para países com diferentes níveis de renda. O segundo ensaio estima os efeitos da sofisticação sobre o crescimento econômico dos estados brasileiros e os fatores que determinam o comportamento da sofisticação. Os resultados indicam que o crescimento econômico está diretamente ligado ao processo de desenvolvimento de bens mais sofisticados e conclui que os estados com maior investimento em pesquisa e que possuem uma mão de obra mais qualificada tendem a exportar bens mais sofisticados. Por fim, o terceiro ensaio estima equações de demanda por importações considerando um modelo de equilíbrio geral com produtos diferenciados. Os resultados mostram que a demanda por importações brasileiras é mais influenciada pelos preços do que pela qualidade, e que os efeitos da qualidade são significativos apenas nas importações de bens manufaturados. Embora o trabalho apresente algumas limitações, os resultados obtidos mostraram-se coerentes com a literatura relacionada, trazendo informações relevantes para a análise do comércio exterior brasileiro. / This paper makes an analysis of the sophistication of Brazilian exports and introduces new elements in the estimation of demand equations for imports. With this objective was structured in three studies. The first studies the structure of specialization of Brazilian exports during the period 2000-2013 using the export sophistication index. It is hoped that this overcome some limitations of the ratings currently used to sort the goods according to their technological intensity. It was concluded that, in fact, the limitations mentioned in the literature mainly occur with regard to the application of current ratings for countries with different income levels. The second study estimates the effects of sophistication on economic growth of the Brazilian states and the factors that determine the behavior of sophistication. The results indicate that economic growth is directly linked to more sophisticated goods development process and concludes that states with greater investment in research and having a more skilled workforce tend to export more sophisticated goods. Finally, the third study estimated demand equations for imports considering a general equilibrium model with differentiated products. The results show that demand for Brazilian imports is more influenced by price than by the quality, and the effects of quality are significant only in imports of manufactured goods. Although the work presents some limitations, the results obtained were consistent with the related literature, bringing relevant information for the analysis of Brazilian foreign trade.
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Abertura comercial e integração regional : impactos da ALCA sobre as exportações agrícolas brasileiras numa abordagem de eqülíbrio parcialFonsêca, Márcia Batista da January 2004 (has links)
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Previous issue date: 2004 / Na última década do século XX, o governo brasileiro iniciou uma política de
liberalização do comércio externo voltada para atender às expectativas de inserção do
país no contexto das economias globalizadas e promover a estabilização interna. Esse
processo foi realizado em concomitância com a participação do país em acordos
regionais de livre comércio com o objetivo de ampliar suas relações comerciais. Os
principais empreendimentos de integração com que o Brasil se envolveu nesse período
foram a implementação do Mercado Comum do Cone Sul (MERCOSUL) e as
negociações em torno da formação da Área de Livre Comércio das Américas (ALCA).
Os processos de liberalização comercial, estabilização econômica e integração regional
foram realizados simultaneamente e o setor agrícola foi particularmente beneficiado
com todas as mudanças e o Brasil apresenta-se hoje no cenário da ALCA como o
segundo maior exportador de produtos agrícolas do bloco. Tendo em vista esse aspecto,
o objetivo deste estudo é o de capturar os prováveis efeitos da participação do Brasil na
ALCA no que diz respeito às exportações de café, cacau, soja, açúcar, suco de laranja,
carnes e fumo no período 1989-2002. Os efeitos provocados sobre o comércio estão
relacionados diretamente às restrições comerciais antes impostas aos parceiros e ao
volume de comércio inicialmente verificado entre esses países. O presente trabalho visa
avançar no que já foi feito, estudando especificamente o impacto no fluxo do comércio
agro-exportador brasileiro de uma adesão do país a ALCA, sob a ótica do equilíbrio
parcial desenvolvido através das equações propostas por Laird e Yeats (1986) para
estimar os efeitos de primeira ordem, ou seja, as reduções das restrições comerciais
através da abordagem das elasticidades. A conclusão a que se pode chegar com relação
às simulações feitas para o período 1989-2002, tanto no caso de liberalização parcial
quanto liberalização total das restrições comerciais impostas pelos países membros da
ALCA às exportações brasileiras, é que para o grupo de produtos estudados com
exceção do fumo, o efeito criação de comércio mostra-se superior ao efeito desvio de
comércio, tornando evidente a competitividade do agronegócio brasileiro dentro da
ALCA
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Evolução das exportações maranhenses na década de 80 e suas consequências na economia do Estado do MaranhãoHenrique Mendes Lopes, Guilherme January 2003 (has links)
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Previous issue date: 2003 / Análise do processo de evolução da pauta das exportações maranhenses na década
de 80 e seus reflexos na economia do Estado, motivado pelas mudanças estruturais
que ocorreram no Maranhão a partir do advento dos grandes projetos industriais
integrantes do Projeto Grande Carajás. Partindo de um estudo da situação
econômica do Estado na década acima com base em alguns indicadores
econômicos, a presente análise busca conhecer o comportamento da economia
maranhense ao longo desse período, identificando o volume das exportações e as
contribuições que este setor trouxe para o crescimento da economia estadual. Com
os dados estatísticas, de produção e aspectos sociais, foi possível verificar-se que
neste período, ocorreu grande expansão nos diversos setores da economia do
Estado particularmente no setor terciário, gerando com isso, mais emprego e renda.
Não obstante aos indicadores sociais, o estudo mostra que este processo teve, no
período avaliado, impacto pouco expressivo para a melhoria da qualidade de vida da
população em relação à habitação, educação e saúde
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Exportações na Paraíba: um breve panorama. / Exports in the State of Paraíba - Brazil: a brief overview.TORQUATO, Sérgio Alves. 11 September 2018 (has links)
Submitted by Johnny Rodrigues (johnnyrodrigues@ufcg.edu.br) on 2018-09-11T20:51:57Z
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Previous issue date: 2003-09 / Esfe trabalho tem como objetivo analisar alguns aspectos das exportações no Estado da
Paraíba, no período de 1991 a 2002. Esta análise será feita através da busca histórica das exportações ocorridas no Estado, como também a descoberta de novos mercados e produtos potencialmente exportadores. A importância deste tema foi também verificar os principais resultados das exportações paraibanas a fim de facilitar ama análise mais abrangente das exportações da Paraíba. Como argumento principal está a questão da comprovação de que a Paraíba possuí vantagens relativas em produtos como o Sisal, Peixes (Atum) c calçados. A partir desta comprovação detectamos alguns entraves que dificultam a competitividade destes produtos relacionados, como também a introdução de novos produtos na pauta de exportação. Outro entrave percebido é a falta de "cultura exportadora" por parte das pequenas e médias empresas paraibanas, sendo a exportação uma questão residual. Existe também problemas, com a burocracia, dificuldades de entendimento (idioma), com os parceiros internacionais e ainda a forma incipiente na formação de Clusters exportadores e infra-estrutura, com problemas que encarecem o produto e diminuí a competitividade. Assim pode-se contribuir para o debate das exportações em âmbito estadual. / This work has as objective to analyze some aspects of the exportation in the State of
Paraíba, in the period of 1991 to 2002. This analyze will be made though the historical
search of the occurred exportations in the State, as also the potentially exported discovered of new markets and products. The importance of this subject was also to verify the main results of the Paraíba. As main argument is the question of the evidence of that the Paraíba possess relatives advantages in products as the Sisal, Fish (Tuna) and footwear. By this evidence we detected some impediments that make it difficult competitiveness of these related products, as also the introduction of new products in the exportation guideline. Another perceived impediment is the lack of "culture export" on the part of small and averase paraibana's companies being the exportation a residual question. There are also problems with bureaucracy, difficult of agreement (language) with the international partners and still the insipicnt form in the exporting formation of Clusters and infrastructure with problems letting the price of the products increased and diminishing the competitiveness. Thus we can contribute for the debate of the exportation in state scope.
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A competitividade brasileira no mercado internacional de sojaMenezes Bezerra Sampaio, Luciano January 2004 (has links)
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Previous issue date: 2004 / A entrada do Brasil, nos anos 70, e da Argentina, na década posterior, modificou o mercado mundial de soja, que se caracterizava por um quase monopólio, e passou para um estágio no qual estes países tornaram-se importantes concorrentes dos Estados Unidos. Em 2003, o Brasil passou a ser o maior exportador mundial de soja e derivados. As exportações do complexo soja representam, desde a década de 90, a principal fonte de divisas do país: cerca de 30% das exportações agrícolas, correspondentes a 10% do valor total de suas exportações. Não obstante haver perspectivas de expansão do mercado mundial, com aumento da participação do Leste Asiático, principalmente da China, há várias polêmicas, ligadas ao uso da soja transgênica, às disputas comerciais no âmbito da OMC, em relação à proteção agrícola, e aos efeitos da implementação da ALCA para os três maiores exportadores e participantes da mesma. No período mais recente, destacam-se as últimas duas leis agrícolas dos EUA, que aumentaram os subsídios a seus produtores de soja, e a adoção, pelo Brasil e Argentina, em 1999 e 2002, respectivamente, de regimes de câmbio flutuante, ocasionando desvalorização de suas moedas. O mercado internacional de soja é analisado, determinando-se os principais fatores de competitividade dos países exportadores, as políticas principais e as perspectivas. A demanda por exportações brasileiras de soja é estimada, levando-se em consideração os mercados europeu e chinês. Em seguida, analisam-se os efeitos das mudanças políticas recentes, através de um modelo de equilíbrio geral computável. Por fim, estima-se, com uso de modelo de séries temporais, a inter-relação das exportações de Brasil, Argentina e EUA, para obter o grau de influência de cada um sobre os demais. As conclusões indicam que os fatores elementares da competitividade (custos e câmbio) colocam Brasil e Argentina em vantagem comparativa frente aos EUA, apesar de problemas de infra-estrutura diminuírem um pouco a competitividade brasileira; que a demanda por exportações de grão e farelo de soja do Brasil depende fortemente do consumo de carnes suínas e de aves na Europa e na China;
iv
que as desvalorizações das moedas do Brasil e da Argentina mais que compensaram o aumento dos subsídios americanos a seus produtores de soja, sendo o Brasil o maior beneficiário dessas mudanças; que as exportações do Brasil e dos EUA são mais afetadas por fatores internos e pela política adotada, em contraste com a Argentina que sofre influências das exportações de seus concorrentes, e em última análise, das políticas adotadas pelo Brasil e pelos Estados Unidos; que a inter-relação das exportações de derivados de Brasil, Argentina e EUA têm pequeno impacto nas suas exportações frente às políticas dos importadores principais; que a ALCA, em princípio, não deve ter maior influência sobre as exportações de soja; que, cada vez mais, vem ocorrendo menos discriminação em relação à soja transgênica. Para o Brasil, de modo particular, a expansão do mercado apresenta-se promissora, uma vez que é o único exportador com possibilidades de expansão da produção em larga escala, apresenta custos competitivos e, se melhorar a infra-estrutura e adotar políticas sintonizadas com a dos outros países, deve-se apresentar mais competitivo que seus competidores diretos, a Argentina e os Estados Unidos
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Especialização comercial intraproduto : o desempenho exportador brasileiro e chinês em variedades verticalmente diferenciadas / Within-product specialization : export performance of Brazil and China in vertically differentiated varietiesCunha, Samantha Ferreira e, 1983- 25 August 2018 (has links)
Orientador: Célio Hiratuka / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Economia / Made available in DSpace on 2018-08-25T02:06:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2014 / Resumo: Estudos recentes, utilizando classificações de mercadorias com um alto grau de detalhamento, constataram em um mesmo produto e mercado de destino, grandes diferenças de preços entre os países exportadores. Estabeleceu-se a visão de que a especialização comercial ocorre no interior da categoria de produto, ao longo de variedades. A princípio, variedades são mercadorias sob um mesmo código, mas vendidas a valores unitários distintos (diferenciação vertical de produto). A literatura emergiu nos países desenvolvidos, preocupada com os efeitos da concorrência com as variedades dos países de baixos salários. Essa nova visão da especialização comercial é o ponto de partida para tratar de um tema de grande apelo no contexto atual, o da concorrência com os produtos chineses em terceiros mercados. O trabalho procura contribuir com o tema, investigando a importância do comércio em produtos verticalmente diferenciados na caracterização do padrão de especialização comercial do Brasil comparativamente à China, considerando os principais mercados consumidores de manufaturados brasileiros (ALADI, MERCOSUL e NAFTA). A análise observa diretamente os valores unitários dos fluxos de comércio para inferir sobre a qualidade relativa dos produtos exportados entre o Brasil e a China. Alternativamente, por meio de uma equação de regressão com dados em painel, utiliza dados de preço e quantidade exportados para estimar a influência da `margem qualidade¿ no crescimento das exportações para cada mercado de destino selecionado. O período de análise são os anos 2001 a 2010; os dados são oferecidos por uma nova base de dados de comércio internacional, a BACI. Em geral, as evidências encontradas mostram que o Brasil resistiu melhor a concorrência com os produtos chineses nos segmentos de preço médio e superior, pois foram os segmentos em que ampliou a sua participação (até 10,0 pontos percentuais); esse resultado é observado nas diferentes indústrias e mercados de destino selecionados. Em relação à importância da `margem qualidade¿ no crescimento das exportações, os resultados das estimações mostraram que há diferenças entre os países exportadores quanto à qualidade das exportações nos diferentes mercados de destino; os países de renda per capita mais alta tendem a exportar maiores quantidades, a preços até 12,0% mais altos. Isso significa que há espaço para os países em desenvolvimento aumentarem a qualidade de suas exportações, o que deve ser complementar ao esforço de diversificação da pauta de exportações / Abstract: Recent studies, using highly detailed commodity classifications, have found large price differences among exporting countries, considering the same product and destination market. The idea that trade specialization occurs within product, along varieties, was established. Originally, varieties are goods under the same code but sold with different unit values (vertical product differentiation). The literature has emerged in developed countries, worried about the effects of competition with the varieties of low-wage countries. This new approach to trade specialization is the starting point for discussing a topic of great appeal in the current scenario of competition with Chinese products in third markets. This study aims to contribute to the discussions on that topic, investigating the importance of trade in vertically differentiated products in characterizing the patterns of trade specialization of Brazil in comparison with China, considering the main destination markets of Brazilian manufactures (LAIA, MERCOSUR and NAFTA). The analysis uses directly the unit values of trade flows to infer the relative quality of exported products between Brazil and China. Alternatively, by means of a regression equation with panel data, it uses price and quantity data to estimate the influence of the quality margin in the growth of exports for each selected destination market. The period of analysis comprises the years 2001 to 2010; the data are made available by a new international trade database, BACI. In general, the results show that Brazil has better resisted to the competition with Chinese products in the medium and upper segments of the market, because those were the segments in which Brazil has expanded its share (up to 10.0 percentage points); the observed results hold among different industries and selected destination markets. Considering the importance of the quality margin in the growth of exports, the results showed that there are differences between exporting countries regarding the quality of exports in the different destination markets; countries with higher per capita income export larger quantities, with prices up to 12% higher. This means that there is room for developing countries to raise the quality of their exports, and this should complement the efforts of export diversification / Doutorado / Teoria Economica / Doutora em Ciências Econômicas
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Infraestrutura portuária no Brasil: uma análise do impacto do tempo dos procedimentos portuários sobre as exportações brasileiras / Port infrastructure in Brazil: An assessment of the impact of port procedures time on brazilian exportsSant'Anna, Vinícios Poloni 12 June 2015 (has links)
O objetivo do estudo foi estimar os impactos do tempo dos procedimentos portuários sobre as exportações brasileiras. O trabalho utiliza uma base de dados inovadora com dados de exportações municipais, com distinção do porto utilizado, país de destino e com produtos desagregados de acordo com o sistema harmonizado em 4 dígitos para o período de 2010 a 2012. Uma equação gravitacional em diferenças foi estimada pelo método de efeitos fixos utilizando as exportações municipais relativas (volume e número de setores exportadores) contra medidas de tempo em horas dos procedimentos portuários e outras variáveis de controle. Os resultados da análise descritiva indicam a presença de um gargalo no escoamento da produção brasileira para o mercado internacional, e apontam para a necessidade de investimentos que ampliem a capacidade portuária, reduzindo as ineficiências que geram elevadas porcentagens do tempo de inoperância nos portos brasileiros. Os resultados das estimações indicam que, de modo geral, cada hora adicional na condução dos procedimentos portuários representam custos para os exportadores brasileiros, que podem estar se refletindo em perda da competitividade dos produtos nacionais no exterior. Segundo as estimações realizadas, cada hora adicional de estadia no porto mediano é equivalente a uma redução do volume total das exportações municipais em cerca de 1%. Além disso, uma redução de 10% no tempo de estadia relativo do navio no porto pode aumentar o número de categorias de produtos exportados entre 0,3% e 0,9%. / The purpose of this study was to estimate the impacts of the port procedures time on Brazilian exports. The study uses an innovative database with municipal exports, with distinction over the port used, country of destination, and with disaggregated products according to the harmonized system in 4 digits for the period from 2010 to 2012. A difference gravity equation was estimated by the fixed effect method using the relative municipal exports (volume and the number of exporter sectors) against time measured in hours of the port procedures and other control variables. The results of descriptive analysis indicate the presence of a bottleneck in the flow of Brazilian production for the international market, and point to the need for investments that increase port capacity, reducing the inefficiencies that generate high ineffectiveness time percentages in Brazilian ports. The estimation results indicate that, in general, each additional hour in the conduction of the port procedures represent costs to the Brazilian exporters. Those costs may be reflected in loss of competitiveness of the domestic products abroad. According to the estimates made, each additional hour of the ship stay in the median port is equivalent to a reduction of the municipal exports in around 1%. Besides that, a reduction of 10% in time of stay for a ship in port can increase the number of exported product categories between 0.3% and 0.9%.
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A imersão social da ação econômica dos atores do setor coureiro-calçadista do Vale do Sinos : uma análise a partir dos mecanismos estrutural, cultural, cognitivo e políticoBaldi, Mariana January 2004 (has links)
Este trabalho consiste em um estudo sobre o setor coureiro-calçadista do Vale do Sinos/RS, cuja questão central investiga como os mecanismos de imersão social influenciam na ação econômica do setor. O objetivo é analisar como os mecanismos, estrutural, cognitivo, cultural e político afetam/afetaram a ação econômica do setor, criando tanto oportunidades como limites. O método adotado foi o estudo de caso, cuja abordagem longitudinal permite uma análise histórica desde a colonização da região até os dias atuais. Dados primários e secundários foram utilizados, possibilitando identificar mudanças na dinâmica competitiva do setor, nos principais atores e nas características organizacionais. A perspectiva da imersão permitiu compreender a natureza contingente da ação econômica, com foco nas assimetrias de poder existentes entre os diferentes atores (privados e público) e suas conseqüências (imersão política), bem como nas estruturas de rede sociais e na qualidade de suas relações (imersão estrutural); na forma com que o exercício da ação econômica foi limitado pelas regularidades estruturais do processo mental, produzindo categorias coletivas de julgamento (imersão cognitiva); e no processo de mediação dos atores, visando à legitimidade de suas ações e à produção de símbolos visíveis (imersão cultural). Conclui-se que as assimetrias de poder são melhor compreendidas quando inseridas no contexto social mais amplo, ou seja, inseridas na cadeia mundial de calçados que tanto criou oportunidades para o Vale do Sinos, como também limitou o upgrade dos produtores. No que se refere à imersão estrutural, aspectos concernentes tanto à posição na rede quanto à arquitetura da rede mostraram-se relevantes para a ação econômica. A constituição e os tipos de laços foram importantes para compreender decisões sobre com quem formar sociedade, com quem fazer negócios, sobre a relação entre empresários e entre estes e os operários. Observou-se, também, que categorias coletivas, oriundas da interação social entre os atores, eram utilizadas para julgamento. Tais categorias produziam limites para além daqueles considerados no conceito de racionalidade limitada. Por fim, observou-se como os elementos culturais constituíram e foram constituídos pela ação econômica dos diferentes atores, bem como tais ações são constituídas por aspectos do contexto local e mundial, denotando mudanças no processo de imersão do setor.
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Determinantes da competitividade das exportações brasileiras agregadas e setoriais: uma análise VAR (2000-2006)Oliveira, Sandra Cristina Santos January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / Esta dissertação tem como principal objetivo investigar alguns dos principais determinantes da competitividade dos setores exportadores brasileiros apontados pela literatura teórica e empírica. No conjunto das teorias do comércio internacional, estes são diversos, mas muitas dessas teorias sugerem que deve haver uma relação entre produtividade e exportações, embora isso não valide uma teoria particular. Ademais, pode-se perguntar qual o papel cumprido pela produtividade do trabalho no desempenho do setor exportador brasileiro recente e qual sua importância relativa frente aos outros determinantes comumente identificados com a demanda e/ou a oferta de exportações, notadamente a taxa de câmbio real. Dar respostas a essas perguntas também é objetivo fundamental. Para atingir o que se propõe, exportações e outras variáveis candidatas a estabelecerem uma relação de co-integração são submetidas a testes cujo objetivo é verificar se essa relação é compatível com os dados disponíveis em séries de tempo. A fim de permitir a inclusão da produtividade do trabalho como variável ?explicativa? das exportações nesses dois níveis de agregação, foram usadas duas bases diferentes de dados. Câmbio real é outra variável também inclusa em ambos os níveis. Utilização da capacidade produtiva, que tradicionalmente é compreendida como uma proxy para o nível de atividade doméstica, e importações mundiais, proxy da renda externa, são adicionalmente inclusas no modelo das exportações totais. Com o conjunto de dados disponíveis, essas especificações são as que melhor permitem a inclusão da produtividade do trabalho, que, conquanto seja identificada como importante determinante das exportações, raramente é considerada nos trabalhos empíricos aplicados ao Brasil, salvo naqueles mais recentes que tomam a firma como unidade de análise. Após testes de raiz unitária (tanto convencionais como aqueles que consideram a possibilidade de uma única quebra), se processos integrados de primeira ordem forem compatíveis com os dados, são empreendidas as metodologias de Engle-Granger e de Johansen, o teste de Gregory-Hansen e, quando necessário, um procedimento para estimação do modelo vetorial de correção de erros aplicando-se um ?estimador simples de dois passos? (simple two step ? S2S). / Salvador
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Determinantes dos desequilíbrios na balança comercial brasileira / Economic factors affecting the brazilian trade balanceFernandes, Elaine Aparecida 12 February 2003 (has links)
Submitted by Marco Antônio de Ramos Chagas (mchagas@ufv.br) on 2016-10-27T14:42:31Z
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Previous issue date: 2003-02-12 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Com a liberalização comercial brasileira, no início da década de 90, elimina-se o viés anti-importação, com reduções das barreiras tarifárias e não- tarifárias, resultando em aumento das exportações e, em especial, das importações. Entretanto, constatou-se que as exportações não cresceram ao mesmo ritmo das importações, no período considerado. Esse fato motivou a presente análise que pretende identificar alguns fatores que possam ter contribuído para o desequilíbrio da balança comercial brasileira na década de 90. O método utilizado para detectar problemas de competitividade das exportações, no presente estudo, baseia-se no procedimento encontrado em BLECKER (1996). Esse método consiste na estimação das funções de demanda de importação e de exportação para se obter as respectivas elasticidades-preço e renda. Observando-se as elasticidades-preço estimadas para as demandas de importação e de exportação, conclui-se que as magnitudes das mesmas corroboram a hipótese de que a depreciação cambial no Brasil não afeta, significativamente, o seu quantum exportado, pois, a elasticidade-preço da demanda de exportação não foi estatisticamente significativa para a maioria dos bens analisados. Entretanto, a quantidade a ser comprada do exterior, segundo a presente análise, é fortemente influenciada pelos preços relativos, significando que a taxa de câmbio é uma variável importante na explicação da quantidade importada pelo Brasil. Os resultados encontrados mostram que não existe uma relação definida entre a taxa de câmbio e o quantum exportado para as categorias analisadas. Com isso, a manutenção de um nível de taxa de câmbio capaz de preservar a rentabilidade e a competitividade do setor exportador é uma condição necessária, mas não suficiente, para a expansão das vendas externas ao longo do tempo. A variável renda (doméstica ou mundial) foi de primordial importância na determinação do montante a ser vendido e comprado pelo país. Os valores encontrados para as elasticidades-renda, sem exceções, superaram a unidade, significando que os bens analisados são superiores. Deste modo, um aumento na renda leva a um crescimento mais que proporcional na quantidade consumida dos bens. Observa-se que para todos os bens analisados (exceto combustíveis), a elasticidade-renda da demanda de importação foi maior que a elasticidade-renda da demanda de exportação. Dessa forma, o país encontra-se com seu desempenho competitivo comprometido face à manifestação da preferência dos consumidores externos devido a um aumento de renda no exterior. A superioridade do coeficiente da elasticidade-renda de importação para os grupos de bens analisados sugere que o Brasil não está conseguindo manter o seu progresso tecnológico pari passu ao verificado no resto do mundo. Conseqüentemente, a competitividade de suas exportações não depende de modo satisfatório das sucessivas depreciações da taxa de câmbio. Deve-se, entretanto, ressaltar que o período de análise foi demasiadamente longo e, isso, pode não ser mais verdadeiro para a segunda metade da década de 90. / After Brazilian trade liberalization, in the beginning of the 90 ́s, the anti- import bias was eliminated. The tariff reductions and the suppression of non- tariff barriers result in the expansion of exports and mainly of imports. However, the exports didn't grow at the same rate of imports. That result has motivated the present analysis in order to identify some factors that might have contributed to the disequilibrium of the Brazilian trade balance in the last decade. The problems related to the competitiveness of Brazilian exports are evaluated thorough the procedure presented in BLECKER (1996). The magnitudes of estimated price- elasticity for the import and export demands corroborate the hypothesis that the exchange rate depreciation in Brazil doesn't affect significantly the quantum exported. However, the imported quantity is strongly influenced by relative prices, i.e., the exchange rate is an important variable for the explanation of the Brazilian import behavior. The results also show that doesn't exist a well defined relationship between the exchange rate and the quantum exported for the analyzed categories. This implies that the exchange rate policy should be focus in preserving the profitability and the competitiveness of exporter's, but should not be used to increase the external sales. The per capita income variable (domestic and world) was of fundamental importance in the determination of the Brazilian traded quantities. The estimated income-elasticities, without any exceptions, were greater than the unity. In this way, a percentage increase in the disposable income will result in a more than proportional growth in the consumed amount of the goods. For all analyzed group of goods (except fuels), the income-elasticity of the import demand was larger than the elasticity-income of the export demand. In this way, the competitiveness of Brazilian exports are in clear disadvantage when the domestic and foreign consumers manifest their preference due to an increase in the respective incomes. The superiority of the coefficient for the income-elasticity of imports for the groups of goods suggests that Brazil is not keeping the track to the technological progress verified in the rest of the world. Consequently, the competitiveness of its exports doesn't respond to the successive depreciations of the Brazilian exchange rate. However, it is safe to point out that the covered period analysis was very long and the results may be different for the second half of the nineteen nineties. / Dissertação importada do Alexandria
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