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Economia solidária, saúde mental e trabalho em uma cooperativa de confecção de Porto AlegreBarfknecht, Kátia Salete January 2005 (has links)
A organização do trabalho apresenta-se como um elemento particular nos espaços de trabalho. No sistema capitalista, muitas pesquisas analisaram e descreveram a relação entre a organização do trabalho e os danos à saúde mental dos trabalhadores. No Brasil, atualmente, as transformações que o trabalho vem sofrendo impulsionaram novas propostas para gerar emprego e renda a um grande número de trabalhadores, desempregados, fora do mercado formal de trabalho. Esses trabalhadores encontraram a reinserção social através de experiências econômicas de caráter solidário. Mas o trabalho solidário somente é possível com novas formas de organização do trabalho e de relação com a produção. Essas formas, para tornarem-se uma organização econômica inovadora, devem construir também uma nova relação com a saúde e o trabalho, possibilitando uma organização autogestionável, controlada pelos trabalhadores. Esta pesquisa aborda as vinculações entre o prazer e/ou sofrimento e a organização do trabalho no cotidiano dos(as) trabalhadores(as) de uma cooperativa. Como proposta do estudo articulamos uma interpretação macrossocial com uma análise microssocial nas atividades de corte, costura e serigrafia desenvolvidas no empreendimento solidário. Obtivemos, como considerações finais, a identificação dos trabalhadores com o cooperativismo, bem como a possibilidade das relações solidárias e do gerenciamento transformando o sofrimento em prazer, favorecendo a saúde mental através da rediscussão constante da organização do trabalho e da criação de novos modos de viver o trabalho.
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Um diagnóstico da gestão praticada em iniciativas de economia solidária e os seus desafios gerenciais : estudo de caso do município de CachoeirinhaCosta, Pedro de Almeida January 2003 (has links)
O presente trabalho representa uma abordagem da ciência administrativa à Economia Solidária, que será descrito, e definido, nas páginas seguintes. Foi realizado um diagnóstico de como é praticada a gestão nos empreendimentos de economia solidária para então se poder construir proposições de capacitação e assessoria que possam colaborar na construção da sua sustentabilidade. Este fenômeno está inscrito em um quadro de desemprego e de exclusão social, que define um novo cenário social com novos e velhos atores desenvolvendo novos arranjos de articulação em prol do desenvolvimento. Este trabalho inicia justamente pela descrição desse novo quadro, problematizando os novos papéis dos atores sociais ante essa nova configuração de poder e de relacionamentos. Entendido esse cenário, investigam-se os diversos conceitos que têm sido atribuídos à economia solidária, o que permite que se resuma – sem reduzir – esses diversos ângulos de visão a um conceito sintético com o qual o autor vai trabalhar. A partir desse conceito, a questão da gestão e da eficiência dos empreendimentos de economia solidária passa a receber especial atenção, visando identificar as carências de conhecimento em gestão às quais a ciência administrativa pode dar respostas. O terceiro capítulo descreve os procedimentos metodológicos utilizados para o desenvolvimento da pesquisa. O quarto capítulo apresenta os dados levantados, e finalmente o quinto capítulo traz quatro diferentes tipos de conclusões sobre os empreendimentos de economia solidária.
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Um diagnóstico da gestão praticada em iniciativas de economia solidária e os seus desafios gerenciais : estudo de caso do município de CachoeirinhaCosta, Pedro de Almeida January 2003 (has links)
O presente trabalho representa uma abordagem da ciência administrativa à Economia Solidária, que será descrito, e definido, nas páginas seguintes. Foi realizado um diagnóstico de como é praticada a gestão nos empreendimentos de economia solidária para então se poder construir proposições de capacitação e assessoria que possam colaborar na construção da sua sustentabilidade. Este fenômeno está inscrito em um quadro de desemprego e de exclusão social, que define um novo cenário social com novos e velhos atores desenvolvendo novos arranjos de articulação em prol do desenvolvimento. Este trabalho inicia justamente pela descrição desse novo quadro, problematizando os novos papéis dos atores sociais ante essa nova configuração de poder e de relacionamentos. Entendido esse cenário, investigam-se os diversos conceitos que têm sido atribuídos à economia solidária, o que permite que se resuma – sem reduzir – esses diversos ângulos de visão a um conceito sintético com o qual o autor vai trabalhar. A partir desse conceito, a questão da gestão e da eficiência dos empreendimentos de economia solidária passa a receber especial atenção, visando identificar as carências de conhecimento em gestão às quais a ciência administrativa pode dar respostas. O terceiro capítulo descreve os procedimentos metodológicos utilizados para o desenvolvimento da pesquisa. O quarto capítulo apresenta os dados levantados, e finalmente o quinto capítulo traz quatro diferentes tipos de conclusões sobre os empreendimentos de economia solidária.
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Sistemas produtivos locais solidários como estratégia de inserção da PEA rural na economia como sujeito da sua historia: estudo de caso no município de Quixadá/CE / Solidary local production systems as strategy of insertion of the rural economically active population into the economy as subject of its history: a case study of the municipal district of Quixada/CEDuarte, Natália da Silva 12 August 2008 (has links)
DUARTE, N. S. Sistemas produtivos locais solidários como estratégia de inserção da PEA rural na economia como sujeito da sua historia: estudo de caso no município de Quixadá/CE. 2008. 112 f. Dissertação (Mestrado em Logística e Pesquisa Operacional) – Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2008. / Submitted by Marlene Sousa (mmarlene@ufc.br) on 2016-03-17T16:14:23Z
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Previous issue date: 2008-08-12 / The development model adopted in Brazil, and especially in the State of Ceará, is still far from being the effective solution to the problems accumulated along centuries of social, economical, political and cultural colonization. Instead, it is the main cause of the bad income distribution occurring in our country. Therefore, it is necessary to make a new reflection on the real meaning of development, by starting with the understanding of the local potentialities and needs of a certain region. This is the concept of integrated and sustainable local development. To apply that concept, it is necessary to change the focus of the current economical approach from the capitalist traditional vision, whose essence is only the economic growth, to a new humanitarian vision concerning the economic activity. That is the solidarity economy, in which the focus is the human development. Being a concept still under construction, the solidarity economy reflects, through its principles, the need for combining efforts in a view opposite to the competition among human beings. Is it a utopia? Some will judge it like that. Others will believe and engage in it, believing that it is possible to construct a new society, a fairer and fraternal one, overcoming the current socio, economical, political and cultural context of Brazil. One the ways to operationalize the endogenous local development is to organize the economic activity of small rural producers through local production systems so as to make them subject of their own histories. Based on that principle, the present work consists of a case study in the municipal district of Quixadá, in the central countryside of Ceará State. The objective was to formulate a development strategy based on policies that contribute to the development of precarious and underdeveloped areas, using as strategy the development of local solidarity production systems formed of local actors based on their potentialities and the local resources. / O modelo de desenvolvimento adotado no Brasil, e em especial no Estado do Ceará, ainda está longe de ser a efetiva solução dos problemas acumulados ao longo de séculos de colonização sócio-econômico-político-cultural. Ao contrário, é ele a origem principal da péssima distribuição de renda vigente em nosso país, regiões e estados. Assim, faz-se necessário uma nova reflexão sobre o real significado do desenvolvimento, partindo inicialmente do entendimento das potencialidades e necessidades locais de uma determinada região. Este é o conceito de desenvolvimento local integrado e sustentável. Onde para a sua aplicação é preciso mudar o foco do olhar econômico vigente, da visão tradicional capitalista, cujo cerne é o mero crescimento econômico, para uma nova visão humanitária, da atividade econômica: a economia solidária, onde o foco é o desenvolvimento humano. Conceito ainda em construção a economia solidária reflete, através dos seus princípios, a necessidade de união de esforços numa perspectiva oposta à concorrência entre seres humanos. Utopia? Alguns assim a julgarão. Outros nela acreditarão e nela se engajarão, crendo ser possível a construção de uma nova sociedade - mais justa e fraterna, superando o atual contexto sócioeconômico-político-cultural do Brasil. Uma das formas de operacionalizar o desenvolvimento local endógeno é organizar a atividade econômica de pequenos produtores rurais através de sistemas produtivos locais de modo a torná-los sujeitos de suas próprias Histórias. Partindo deste princípio o presente trabalho contém um estudo de caso no município de Quixadá na região do sertão central do Ceará. Teve-se como intuito elaborar uma estratégia de desenvolvimento com base em políticas que contribuam para o desenvolvimento de regiões precárias e subdesenvolvidas, utilizando-se como estratégia o desenvolvimento os sistemas produtivos locais solidários, formados pelos atores locais a partir das suas potencialidades e dos recursos locais.
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Um diagnóstico da gestão praticada em iniciativas de economia solidária e os seus desafios gerenciais : estudo de caso do município de CachoeirinhaCosta, Pedro de Almeida January 2003 (has links)
O presente trabalho representa uma abordagem da ciência administrativa à Economia Solidária, que será descrito, e definido, nas páginas seguintes. Foi realizado um diagnóstico de como é praticada a gestão nos empreendimentos de economia solidária para então se poder construir proposições de capacitação e assessoria que possam colaborar na construção da sua sustentabilidade. Este fenômeno está inscrito em um quadro de desemprego e de exclusão social, que define um novo cenário social com novos e velhos atores desenvolvendo novos arranjos de articulação em prol do desenvolvimento. Este trabalho inicia justamente pela descrição desse novo quadro, problematizando os novos papéis dos atores sociais ante essa nova configuração de poder e de relacionamentos. Entendido esse cenário, investigam-se os diversos conceitos que têm sido atribuídos à economia solidária, o que permite que se resuma – sem reduzir – esses diversos ângulos de visão a um conceito sintético com o qual o autor vai trabalhar. A partir desse conceito, a questão da gestão e da eficiência dos empreendimentos de economia solidária passa a receber especial atenção, visando identificar as carências de conhecimento em gestão às quais a ciência administrativa pode dar respostas. O terceiro capítulo descreve os procedimentos metodológicos utilizados para o desenvolvimento da pesquisa. O quarto capítulo apresenta os dados levantados, e finalmente o quinto capítulo traz quatro diferentes tipos de conclusões sobre os empreendimentos de economia solidária.
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Economia solidária, saúde mental e trabalho em uma cooperativa de confecção de Porto AlegreBarfknecht, Kátia Salete January 2005 (has links)
A organização do trabalho apresenta-se como um elemento particular nos espaços de trabalho. No sistema capitalista, muitas pesquisas analisaram e descreveram a relação entre a organização do trabalho e os danos à saúde mental dos trabalhadores. No Brasil, atualmente, as transformações que o trabalho vem sofrendo impulsionaram novas propostas para gerar emprego e renda a um grande número de trabalhadores, desempregados, fora do mercado formal de trabalho. Esses trabalhadores encontraram a reinserção social através de experiências econômicas de caráter solidário. Mas o trabalho solidário somente é possível com novas formas de organização do trabalho e de relação com a produção. Essas formas, para tornarem-se uma organização econômica inovadora, devem construir também uma nova relação com a saúde e o trabalho, possibilitando uma organização autogestionável, controlada pelos trabalhadores. Esta pesquisa aborda as vinculações entre o prazer e/ou sofrimento e a organização do trabalho no cotidiano dos(as) trabalhadores(as) de uma cooperativa. Como proposta do estudo articulamos uma interpretação macrossocial com uma análise microssocial nas atividades de corte, costura e serigrafia desenvolvidas no empreendimento solidário. Obtivemos, como considerações finais, a identificação dos trabalhadores com o cooperativismo, bem como a possibilidade das relações solidárias e do gerenciamento transformando o sofrimento em prazer, favorecendo a saúde mental através da rediscussão constante da organização do trabalho e da criação de novos modos de viver o trabalho.
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Psicodinâmica do trabalho presidiário : do reconhecimento à emancipação socialChabrawi, Arij Mohamad Radwan Omar 01 March 2018 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social, do Trabalho e das Organizações, 2018. / Submitted by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2018-08-07T21:16:23Z
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Previous issue date: 2018-08-07 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). / No contexto de exploração e dessubjetivação do indivíduo pela via do trabalho, a economia solidária surge como uma alternativa ao modo de produção vigente. Contudo, a experiência dos empreendimentos de economia solidária (ES) tem demonstrado ser difícil promover a cooperação, haja vista a impossibilidade de cumpri-la como algo imposto ou prescrito. Neste aspecto, a Psicodinâmica do Trabalho assume papel fundamental por aportar a cooperação e a solidariedade como elementos essenciais ao preenchimento do hiato entre o real e o prescrito do trabalho e permitir a transformação da alienação em trabalho vivo, a partir da aplicação das inteligências práticas. Além disso, a teoria prevê que a ocorrência de reconhecimento possui o potencial de gratificar simbolicamente aos sujeitos, fornecendo-lhes subsídios de suma importância para a dinâmica da integração social e construção identitária. No bojo da análise sobre o trabalho como transformador do ethos social dos indivíduos, surge a questão do trabalho penitenciário, estimulado pela Lei de Execuções Penais. Entretanto, dispõe de mecanismos e programas falhos e insuficientes para promover a ressocialização de presidiários e egressos prisionais. Atualmente, no Brasil, a massa carcerária apenas se avoluma e em péssimas condições de infraestrutura, saúde, opressão e assujeitamento – o que cria um cenário de suma precariedade e desumanização desses indivíduos. Neste contexto, a pesquisa analisou a psicodinâmica do trabalho cooperado de presidiários em regime semiaberto e egressos, associados a uma cooperativa brasiliense de reciclagem de resíduos de construção. Assim, a PdT foi empregada como objeto de estudo e como abordagem teórico-metodológica. Realizou-se a pré-pesquisa, quatro reuniões de discussão com os trabalhadores e observações clínicas. Participaram das discussões 10 trabalhadores: nove homens e uma mulher. Entre eles, sete eram presidiários e três ex-presidiários. A idade média dos participantes foi de 36,9a anos. A pesquisa decorreu integralmente na organização para oportunizar o envolvimento dos presidiários em regime semiaberto. Os resultados indicaram que a organização não atua plenamente como um empreendimento de economia solidária (EES), devido a diversas condicionalidades de precarização do mercado e do trabalho. Não obstante, identificou-se grande flexibilização do prescrito, cessão de autonomia e liberdade aos trabalhadores para desenvolver o prescrito e as regras do viver juntos, baseados na solidariedade e cooperação, tanto sob a perspectiva dejouriana, quanto da ES. O espaço de discussão oferta ambiente democrático, palco de discussões estratégicas e operacionais, de acesso livre a todos. Identificou-se que, a despeito das condições desfavoráveis nas instalações da cooperativa e dos riscos e danos oriundos do trabalho, a fonte de sofrimento patogênico deriva da organização penitenciária, onde a inserção na cooperativa permite a transformação em sofrimento criativo e ressignificar o histórico de opressão e vulnerabilidade em autonomia e empoderamento. Diversas tipologias de reconhecimento foram averiguadas sendo, de fato, o elemento central para a transformação do sentido do trabalho e do direcionamento de vida aos presidiários e egressos, indicando que – não apenas a mera oportunidade de trabalho permite a ressocialização, mas um contexto que promova o empoderamento, a cooperação, a solidariedade e, por fim, a emancipação social desses indivíduos. / In a context of exploitation and desubjectivation through labour, the solidarity economy emerges as an alternative to the current production model. However, the experience from the solidarity economy enterprises exposes the difficulty in promoting cooperation, since it is impossible to comply with it as something imposed or prescribed. In this aspect, the Psychodynamics of Labour (PoL) assumes a fundamental role for bringing cooperation and solidarity as main principles to fill the gap between the real and the prescribed work and allow the transformation of alienation into a living labour, by applying the practical intelligences. In addition, the theory foresees that recognition has the potential to symbolically reward subjects and providing them with extremely important subsidies for the social integration and identity building dynamics. Within the analysis of work as an element to transform the individuals’ social ethos, the issue of penitentiary work arises as it has been stimulated by the Law of Penal Executions in Brazil. However, it has insufficient and flawed mechanisms and programs to promote the resocialization of former and current inmates. Currently, in Brazil, the prison population only increases and in poor conditions of infrastructure, health, and oppression - what creates a scenario of extreme precariousness and dehumanization of these people. In this regard, the research analyzed the psychodynamics of the cooperative labour of semi-open inmates and former inmates associated to a Brazilian cooperative dedicates to recycling construction waste. Thus, the PoL was applied as an object of analysis and as a theoretical-methodological approach. Pre-research and four discussion meetings with workers and clinical observations were carried out, ten workers participated in the discussions: nine men and one woman. Among them, seven were inmates and three former offenders. The participants’ average age was 36, 9 years. The research was held entirely in the organization to allow the involvement of inmates in semi-open regime. The results indicated that the organization is not fully run as a solidarity economy enterprise due to several precariousness conditionalities of market and labour. Nonetheless, it was identified a great flexibility of the prescribed, the granting of autonomy and liberty to workers develop the prescribed and the rules of living together based on solidarity and cooperation, both under the perspective of PoL and the solidarity economy. The discussion space offers a democratic environment, being a stage for strategic and operational discussions with free access to all workers. It was identified that despite the unfavorable conditions in the cooperative's premises and the damages and risks implied by working, the source of the pathogenic suffering derives from the penitentiary organization, whereas being part of the cooperation allows the transformation of the pathological suffering into the creative one and resignifying the historical of oppression and vulnerability into autonomy and empowerment. Several types of recognition have been investigated demonstrating that it is, in fact, the central element for transforming the sense of work and a life guidance to prisoners and former offenders, indicating that - not only the mere opportunity of work allows resocialization, but a context that promotes empowerment, cooperation, solidarity and finally, the social emancipation of these individuals. / En el contexto de exploración y desubjetivación del individuo por la via del trabajo, la economía solidaria surge como una alternativa al modo de producción vigente. Sin embargo, la experiencia de emprendimiento de economía solidaria (ES) ha demostrado la dificultad de promover la cooperación debido a la imposibilidad de cumplirla como algo impuesto o prescrito. En este aspecto la Psicodinámica del Trabajo (PdT) asume un rol fundamental por aportar la cooperación y la solidaridad como elementos esenciales a la reducción de la brecha entre lo real y lo prescrito del trabajo, y permitir la transformación de la alienación en trabajo vivo, a partir de la aplicación de las inteligencias prácticas. Junto con eso, la teoría prevé que la emergencia de reconocimiento posee el potencial de gratificar simbólicamente a los sujetos, entregándoles herramientas de suma importancia para la dinámica de integración social y construcción identitaria. En el marco del análisis sobre el trabajo como transformador del ethos social de los individuos, surge la cuestión del trabajo penitenciario, estimulado por la Ley de Ejecuciones Penales. Sin embargo, esta dispone de mecanismos y programas defectuosos e insuficientes para promover la reinserción de presidiarios y ex presidiarios. Actualmente, en Brasil, la masa carcelaria solo aumenta, y en pésimas condiciones de infraestructura, salud, opresión y subyugación – lo que crea un escenario de suma precariedad y deshumanización de los individuos. En este contexto, la investigación analizó la psicodinámica de trabajo colaborativo de presidiarios en régimen semiabierto y ex presidiarios, asociados a una cooperativa brasiliense de reciclaje de residuos de construcción. Así, la PdT fue empleada como objeto de estudio y como abordaje teórico metodológico. Se realizó la pre investigación, cuatro reuniones de discusión con los trabajadores y observaciones clínicas. Participaron de las discusiones 10 trabajadores: (nueve hombres y una mujer). De estos, siete eran presidiarios y tres ex presidiarios. La edad media de los participantes fue de 36,9 años. La investigación se llevó a cabo integralmente en la organización para crear oportunidades de participación de los presidiarios en régimen semiabierto. Los resultados indicaron que la organización no actúa plenamente como un emprendimiento de economía solidaria (EES) debido a diversas condiciones de precarización del mercado y del trabajo. No obstante, se identificó gran flexibilización de lo prescrito, los trabajadores ganaron autonomía y libertad para desarrollar lo prescrito y las reglas de convivencia, basadas en la solidaridad y cooperación, tanto bajo la perspectiva dejouriana, como de la ES. El espacio de discusión ofrece un ambiente democrático, escenario de discusiones estratégicas e operacionales, de acceso libre a todos. Se identificó que a pesar de las condiciones desfavorables en las instalaciones de la cooperativa y de los riegos y daños propios del trabajo, la fuente de sufrimiento patológico deriva de la organización penitenciaria, en donde la inserción en la cooperativa permite la transformación en sufrimiento creativo y la resignificación de lo histórico de la opresión y la vulnerabilidad en autonomía y empoderamiento. Diversas tipologías de reconocimiento fueron comprobadas, siendo, de hecho, el elemento central para la transformación del sentido y del direccionamiento de la vida de los presidiarios y ex presidiarios, indicando que – no solo la mera oportunidad de trabajo permite la reinserción social, sino un contexto que promueva el empoderamiento, la cooperación, la solidaridad y finalmente la emancipación social de los individuos.
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A lógica do trabalho associado e cooperativista dos empreendimentos da economia social e solidária e sua relação com o projeto de emancipação dos trabalhadores livremente associadosPrado, Antônio Ides Antunes do January 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015 / The rearrangements of the capital system, faced with yet another of its cyclical crises triggered starting at the end of the 20th century and the beginning of the 21st, has brought to vogue the theme of cooperativism as a possibility for absorbing the workforce that is unnecessary to the formal employment mechanisms. Allied to this strategy of the system, anti-systemic movements have appeared that postulated alternative escapes to the working class so that these would turn into instruments for overcoming the logic of capital. Thus enter the scenario the enterprises of Social and Solidary Economy with a proposal of new sociability, based on the logic of cooperative production with self-managerial principles capable of producing the emancipation of freely associated workers. What has been the role of the State, in this historical period, in which public policies focus on the capital system or are formulated for this new "form of producing" life? The challenge of building a new cooperative model, ideologically and politically distinct from the traditional cooperativism and which, in a way, resizes the logic of associated work, puts itself in the everyday life of workers inthe enterprise of Social and Solidary Economy in the whole world, and more specifically, in Brazil. In times of re-structuring of capitalism, the alternatives can constitute strategies of reframing of the work as a development potential of the "New Man". / Os rearranjos do sistema do capital em face demais uma das suascrises cíclicasdesencadeadas a partir do final do século XX e início do XXI, trouxe à voga o tema do cooperativismo como possibilidade de absorção da mão de obra desnecessária aos mecanismosformais de trabalho. Aliado a esta estratégica do sistema sugiram movimentos antissistêmicos que postulavam saídas alternativas para a classe trabalhadora que se transformassem em instrumentos de superação da lógica do capital. Entramno cenário os empreendimentos da Economia Social e Solidária com uma proposta de nova sociabilidade, calcada na lógica da produção cooperativista com princípios autogestionários capazes de produzir a emancipação dos trabalhadores livremente associados. Como tem sido o papel do Estado, neste período histórico, em que políticas públicas incidem no sistema do capital ou são formuladas para esse novo “modo de produzir” a vida?. O desafio de construir um modelo de cooperativismo distinto, ideológicoe politicamente do cooperativismotradicional e que, de certa forma, redimensione a lógica do trabalho associado colocando-seno cotidiano dos trabalhadores dos empreendimentos da Economia Social e Solidária em todo o mundo, e no caso específico, no Brasil. Em tempos de reestruturação do capitalismo, as alternativas podem constituir-se em estratégias de resignificação do trabalho como potencial de desenvolvimento do “Homem Novo”.
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Cooperativas sociais no Brasil : debates e práticas na tecitura de um campo em construçãoMartins, Rita de Cássia Andrade 07 1900 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Departamento de Sociologia, 2009. / Submitted by Allan Wanick Motta (allan_wanick@hotmail.com) on 2010-04-15T13:12:01Z
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Previous issue date: 2009-07 / No panorama internacional a noção de cooperativa social está diretamente relacionada ao conceito de empresa social. Estas organizações são definidas como empreendimentos que visam a assistência social e a inclusão laboral de pessoas em situação de desvantagem. As primeiras experiências brasileiras desta natureza surgiram a partir do movimento antimanicomial sob forte influência do modelo italiano de empresa social, onde prepondera a forma de organização do trabalho nos moldes cooperativistas. Este estudo busca consolidar os debates e práticas em torno das cooperativas sociais no Brasil com o objetivo de delinear o cenário composto por esses empreendimentos no país. Três questões centrais nortearam o trabalho: Como se caracterizam as cooperativas sociais no Brasil? Quais os principais atores sociais envolvidos nestes empreendimentos? Como tem sido construída a articulação entre estes diferentes atores sociais na constituição deste campo? Para desenvolver o processo de investigação foram utilizadas três fontes de informação: 1) visita de campo a cooperativas sociais brasileiras e italianas, 2) pesquisa a acervos documentais sobre as práticas da psiquiatria no Brasil, e 3) análise do banco de dados do Sistema de Informação em Economia Solidária (SIES/SENAES/MTE). A pesquisa permitiu a elaboração de um quadro preliminar das cooperativas sociais brasileiras, o que possibilitou traçar as principais características desses empreendimentos e os desafios destas organizações tanto no plano das práticas quanto no plano teórico. Além disso este estudo oferece subsídios para uma melhor compreensão das especificidades do cooperativismo social que vem se constituindo no cenário nacional a partir da interface com o campo da economia solidária. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / In the international panorama the notion of social cooperatives is directly related to the concept of social enterprise. These organisations are defined as enterprises that seek social assistance and inclusion of underprivileged people through work. The first experiences of this nature in Brazil were inspired by the antimanicomial movement, under strong influence of the Italian model of social enterprise, where the main form of work organisation comes from cooperative models. The present study aims to strengthen the debates and practises around social cooperatives in Brazil, trying to delineate the scenery these enterprises create in Brazil. Three main questions grounded this research: How are characterised the social cooperatives in Brazil? Who are the main social actors involved in these enterprises? How is the articulation between these different social actors in the constitution of the field built? To conduct this research, three sources of information were used: 1) visitation of Brazilian and Italian social cooperatives, 2) documentation research on psychiatric practises in Brazil, and 3) analysis of the Solidary Economy Information System (SIES/SENAES/MTE) database. The research permitted the elaboration of a preliminary framework for the Brazilian social cooperatives, allowing us to trace the main characteristics of these enterprises and the challenges these organizations face both in practise and theory. Furthermore, this study offers subsidies to better comprehend the particulars of the social cooperativeness that has been growing in the national scenery, from the interface with the field of solidary economy.
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Economia solidária, saúde mental e trabalho em uma cooperativa de confecção de Porto AlegreBarfknecht, Kátia Salete January 2005 (has links)
A organização do trabalho apresenta-se como um elemento particular nos espaços de trabalho. No sistema capitalista, muitas pesquisas analisaram e descreveram a relação entre a organização do trabalho e os danos à saúde mental dos trabalhadores. No Brasil, atualmente, as transformações que o trabalho vem sofrendo impulsionaram novas propostas para gerar emprego e renda a um grande número de trabalhadores, desempregados, fora do mercado formal de trabalho. Esses trabalhadores encontraram a reinserção social através de experiências econômicas de caráter solidário. Mas o trabalho solidário somente é possível com novas formas de organização do trabalho e de relação com a produção. Essas formas, para tornarem-se uma organização econômica inovadora, devem construir também uma nova relação com a saúde e o trabalho, possibilitando uma organização autogestionável, controlada pelos trabalhadores. Esta pesquisa aborda as vinculações entre o prazer e/ou sofrimento e a organização do trabalho no cotidiano dos(as) trabalhadores(as) de uma cooperativa. Como proposta do estudo articulamos uma interpretação macrossocial com uma análise microssocial nas atividades de corte, costura e serigrafia desenvolvidas no empreendimento solidário. Obtivemos, como considerações finais, a identificação dos trabalhadores com o cooperativismo, bem como a possibilidade das relações solidárias e do gerenciamento transformando o sofrimento em prazer, favorecendo a saúde mental através da rediscussão constante da organização do trabalho e da criação de novos modos de viver o trabalho.
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