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Saúde na educação física escolar : ambivalência e prática pedagógicaOliveira, Victor José Machado de 25 April 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014 / Este estudo está vinculado a uma pesquisa interinstitucional envolvendo a UFES, USP e
UFRGS que problematiza as políticas de formação voltadas à capacitação e sensibilização de
estudantes de Educação Física (EF) para atuação no Sistema Único de Saúde (SUS). A partir
dessa investigação, nosso foco foi a saúde na escola. O objetivo geral do estudo foi investigar
como o tema da saúde tem sido abordado nas práticas pedagógicas de EF escolar, no
município de Vitória/ES, tanto quanto nos documentos oficiais de governo e materiais
teóricos da área, percebendo quais as possibilidades de ampliação e operacionalização desse
tema e como se pode contribuir para pensar ações educacionais para a saúde nas aulas dessa
disciplina. A proposta do trabalho intelectual seguiu os esforços de apropriação e reflexão do
debate do tema da saúde no campo acadêmico da EF e da Saúde Coletiva. Ainda foi
privilegiada a abordagem sociológica de Zygmunt Bauman para o esforço de reflexão sobre
os conceitos de saúde e de educação, principalmente, a partir do conceito de ambivalência.
Primeiramente, realizamos um mapeamento dos documentos referentes ao Programa Saúde na
Escola (PSE), dos planos de ação das escolas de Vitória/ES e uma entrevista com a
coordenadora do PSE da Secretaria de Educação desse município. Nesses documentos, a EF
se relaciona com o PSE a partir do componente de promoção das práticas corporais/atividade
física. Observamos nos planos de ação que essa disciplina pouco participa e, quando participa,
está ligada majoritariamente aos projetos de desporto escolar. Mediante essa conjuntura,
ofertamos à rede de educação pública de Vitória/ES uma formação continuada para
professores de EF. Nessa etapa, nos valemos dos princípios da pesquisa-ação como
ferramenta investigativa. Os dados foram produzidos por meio de diário do curso de
formação, transcrição de áudio da formação, análise dos documentos produzidos pelos
professores durante a formação (depoimentos e projetos), diário de acompanhamento in lócus
das intervenções nas escolas, e-mails, entrevistas semiestruturadas e observação participante.
Com relação à formação continuada, consideramos que essa se constituiu um espaço profícuo
para o desenvolvimento de um grupo reflexivo, colaborativo e autogerenciável. A formação,
de adesão voluntária, teve 18 inscrições, mas somente 6 professores permaneceram até a
conclusão dos trabalhos. Estes construíram projetos relacionados à educação para a saúde. No
âmbito da inovação pedagógica, é notável, a partir dos projetos elaborados, o deslocamento de
uma perspectiva restrita (biológica) para uma concepção ampliada de saúde. Nesse sentido, os
projetos tiveram uma ênfase nas relações sociais, ou seja, nos aspectos do cuidado de si e do
outro, respeito, inclusão e promoção da cultura da paz. Outra ampliação de visão
consubstancia-se na ideia de que a saúde é uma questão pedagógica. Sobre o desenvolvimento
prático dos projetos, as análises apontaram que esses são influenciados pelos elementos
referentes à cultura escolar, à violência, ao tempo e às lutas por reconhecimento. Foi
percebido que os projetos tornaram-se produtores de ambivalência nos espaços escolares, uma
vez que causaram uma série de estranhamentos por não estarem ligados ao imaginário social
tradicional atribuído à educação física. As experiências desenvolvidas apontam que a saúde,
enquanto um tema transversal, deve ser compreendida como responsabilidade de toda a escola
e não somente dessa disciplina. Por fim, a educação para a saúde tem se revelado uma
concepção profícua na promoção da saúde nos espaços escolares, o que corrobora a visão e
proposta do PSE. / This study is part of inter-institutional research between UFES, USP and UFRGS that
discusses training policies aimed to train and inform Physical Education (PE) students to act
in the Sistema Único de Saúde (the Brazilian Unified Health System), also known as SUS.
From this research our focus was on another aspect: school health. The general goal of the
study was to investigate how the topic of health has been addressed in the pedagogical
practices of PE in Vitória/ES, as well as in official government documents and theoretical
materials of the area, realizing the possibilities of expansion and operationalization of this
concept and how it might contribute to the thinking of educational initiatives for health
classes in this discipline. The proposal of the intellectual work followed the efforts of
appropriation and reflection in the health debate in the academic field of PE and Public
Health. Still, the sociological approach of Zygmunt Bauman to the effort of reflection on the
concepts of health and education was privileged, beginning with the concept of ambivalence.
First, in the methodological course, we perform a mapping of documents referring to
Programa Saúde na Escola (Brazilian School Health Program), known as the PSE, to the
action plans of the schools in Vitoria/ES and to an interview with the coordinator of the PSE
Education Secretariat of that municipality. In these documents, PE relates to the PSE from the
promotion of bodily/physical activity practice component. We observe that comparing to the
action plans, that discipline participates little – and when it does, is linked mostly to projects
of school sports. Through this conjuncture we offered the network of public education of
Vitoria/ES a continued formation for PE teachers. In this stage, we avail ourselves of the
principles of action research as an investigative tool. The data was produced by diary of the
continued formation, audio transcription of continued formation, analysis of documents
produced by teachers in continued formation (testimonials and projects), diary accompanying
in locus of the interventions in schools, emails, semi structured interviews, and participative
observation. With regard to continuing education, we believe that it constituted a meaningful
space for the development of a reflective, collaborative and self-managed group. The
voluntary continued formation had 18 inscriptions, but only six teachers remained until the
completion of work. These six built projects for health education. In the context of
pedagogical innovation, it’s remarkable from the projects developed the displacement of a
restricted perspective (biological) for an expanded concept of health. In this sense, the project
has had an emphasis on social relationships, i.e. the aspects of care for oneself and for others,
respect, inclusion and promoting the culture of peace. Another expansion of vision is
embodied in the idea that health is a pedagogical issue. About the practical development of
the projects, the analysis showed that these are influenced by elements relative to the school
culture, violence, time and struggles for recognition. It was perceived that the projects become
producers of ambivalence in school spaces, since these have caused by a series of
estrangements due to not being linked to traditional social imaginary assigned to PE. The
experiences developed show that health as a transversal theme must be understood as a
responsibility of the whole school and not solely that discipline. Finally, education for health
has proved to be a useful concept in health promotion in school spaces, which corroborates
the vision and proposal of the PSE.
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A saúde da criança em RousseauArmond, Ana Cristina 28 August 2012 (has links)
Ce travail vise à montrer que la pensée de Jean-Jacques Rousseau s'étend également à la santé en raison de son projet d'éducation naturelle développé dans l'Emile. En tenant compte, par exemple, des lignes directrices de soins pour la première et la deuxième enfance dans cet ouvrage, nous avons constaté que le philosophe exalte l'importance de l'allaitement maternel à un moment où le taux de mortalité infantile était très élevé en France à cause de la coutume, en vigueur à l époque, de laisser les enfants aux soins des nourrices. Tout d'abord, nous avons cherché à comprendre que le concept de santé chez Rousseau se rapporte à l'idée d'une proposition d'absence de vices dans la société, semblable à l hypothèse de l'homme à l état de nature, car préservé. Rousseau conçoit la première enfance comme une phase allant de la naissance à l âge de deux ans, considerée comme celle des besoins de l'enfant et des soins des adultes envers l'enfance. Dans cette phase, l'éducation naturelle aura le but de suivre le cours de la nature, c'est-à-dire observer le chemin du respect et de la compréhension des besoins réels, ce qui implique la valorisation de l état libre de l'enfant qui n a pas encore éte corrompu par l'action de l'adulte. Pour la deuxième enfance, comprenant la phase de deux à douze ans, l'éducation naturelle portera sur l'éducation par les choses, qui vise à renforcer le corps de l'enfant et le raffinement de ses sens, la nature et les adultes y jouant le rôle de précepteurs. L'éducation naturelle devient donc une solution possible de guérison pour la société, en empêchant les vices et la dégénérescence de l'homme. / Este trabalho teve por objetivo mostrar que o pensamento de Jean-Jacques Rousseau também se estende à área da saúde, devido ao seu projeto de educação natural desenvolvido no Emílio. Ao abordarmos, por exemplo, as suas orientações de cuidados às crianças da primeira e segunda infância nessa obra, constatamos que o filósofo exalta a importância do aleitamento materno num momento em que o índice de mortalidade infantil era altíssimo na França, pelo costume existente na época de se entregar crianças a amas de leite. Em primeiro lugar, procuramos compreender que o conceito de saúde, em Rousseau, se relaciona com a ideia de uma proposta de ausência de vícios na sociedade, semelhante ao hipotético homem em estado de natureza, visto que se preservou. Rousseau concebe a primeira infância como a fase que vai do nascimento até os dois anos, considerada a idade das necessidades da criança e dos cuidados do adulto em relação à infância. Nessa fase, a educação natural terá então como meta seguir a marcha da natureza, ou seja, seguir o caminho do respeito e da compreensão de suas verdadeiras necessidades, o que implica valorizar a natureza livre da criança ainda não corrompida pela ação do adulto. Já para a segunda infância, que vai dos dois aos doze anos, a educação natural terá o foco na educação pelas coisas, objetivando o fortalecimento do corpo da criança e o refinamento dos seus sentidos, com a natureza e os adultos na condição de preceptores. A educação natural torna-se, portanto, uma possível solução de cura para a sociedade, ao impedir futuros vícios e degenerações no homem. / Mestre em Filosofia
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