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Composições e afetos com fotoáfricas exercícios de pensamento na educação geográfica

Desiderio, Raphaela de Toledo January 2017 (has links)
Trata-se de uma pesquisa-experimentação. Experimentação como pensamento, como criação, como potência de subjetivação. Um pensamento com e pelas imagens na educação geográfica. Uma pesquisa que Intenciona problematizar fotografias didáticas do continente africano presentes em livros didáticos de Geografia, procurando pelos enunciados e formações discursivas que nos fazem ver a África a partir do estereótipo e da alteridade. Trata-se de exercícios de pensamento que objetivam deslocar o já dado do continente pela via das imagens. Intenta-se compreender, num primeiro momento, qual ideia de África está presente em livros didáticos de Geografia, e suas implicações para a construção de saberes sobre o continente numa abordagem geográfica da questão racial. A pesquisa toma como referência o diálogo entre a educação geográfica e os campos dos Estudos Africanos e Pós-Coloniais explorando os elementos que constituem o discurso colonial. Considera a colonialidade do poder, a diferença colonial, e o inconsciente colonial-capitalístico como noções centrais, pois são intrínsecas à formação do sistema mundo moderno/colonial e, portanto, do capitalismo. Nessa perspectiva, a invenção da raça torna possível, dois grandes eventos modernos: o tráfico de africanos e a colonização. Já num segundo momento, a escrita se volta para o exercício de criar modos de deslocar a fotografia de seu lugar de representação, evidência, documento, arrastando-a para exercícios de pensamento capazes de possibilitar práticas de subjetivação com e pelas imagens na educação geográfica, a fim de enfrentar as questões étnico-raciais e a educação pelas imagens na Educação Básica. Problematiza, portanto, a espacialidade da questão racial, encaminhando a análise para a compreensão das invenções, efabulações a respeito da África e sua gente. Os exercícios de pensamento com e pelas imagens procuraram desestabilizar, desarranjar, desorganizar, escapar a uma sequência estabelecida para o estudo do continente africano nos livros didáticos. A técnica da colagem foi utilizada para criar composições de fotoáfricas, algo da ordem da criação do pensamento, algo capaz de fazer a África escapar do lugar que ocupa nas páginas do livro didático. Trata-se de arrastar o pensamento a outras paragens para permitir-se afetar por outras Áfricas, uma África de afetos, uma Geografia de afetos. Percebeu-se que o exercício de desmanchar a África em nós é da ordem da sensibilidade, sendo preciso atuar nessa dimensão para que outros modos de ver, sentir e ouvir Áfricas possa aparecer em nossas práticas com as imagens na educação geográfica e na vida. Experimentar é, portanto, da ordem da criação pela sensibilidade. Os exercícios oportunizaram espaços de discussão sobre a África que nos fazem ver na educação geográfica, mostraram a tensão entre a força das fotografias didáticas, que operam na ordem do clichê, que validam e reproduzem discursos hegemônicos eurocêntricos, e o descompasso em relação às diretrizes para a Educação das Relações Étnico-raciais. Ao mesmo tempo, proporcionaram encontros com e pelas fotografias, colocando-nos em movimento, mobilizando o pensamento para a presença das imagens como potência, como possibilidade de fazer ver e sentir outras Áfricas, Áfricas que surgem de encontros com a literatura, por exemplo, mas que surgem muito mais pela vida que pulsa, pelo desejo de mudar a ordem das coisas. / This is an experimentation-research. A research that is understood as an experimentation happening as thought, as creation, as a subjectivation power. A thought-experimentation with and through images that takes place in Geographic Education. This research intends to problematize didactic photographs of the African continent in didactic geography books and tries to find statements and discursive formations which show Africa as a stereotype and as a land of otherness. It is a set of practices of the thought which aim to displace the imaginary created around the continent using images to that end. It first tries to comprehend what is the idea of Africa in Geography didactic books and which are their implications to the construction of the continent imaginary, adopting for this purpose a geographic approach of the racial question. In this regard, it takes as reference the dialogue between the geographic education and the field of African and Postcolonial/Culture Studies, hence exploring the elements of the colonial discourse. It also considers the coloniality of the power, the colonial difference and the colonial-capitalistic unconscious as central notions, inasmuch as they are intrinsic to the formation of the modern/colonial world-system and so to the capitalism. In that perspective it finally ponders the invention of race as the responsible for the enabling of two big modern events: the African trade and the colonization. After this first movement of thought, the research secondly turns to the practice of creating modes to displace the African continent photographs of their places of representation, documentation and still evidence, moving them to practices of the thought which are able to allow subjectivations with and through these images in the Geographic Education, thus intending to face the ethnical-racial questions and the education through images in Basic Education. Hence, it problematizes the spatiality of the racial question, turning the analysis to the comprehension of the inversions and fabrications surrounding Africa and its peoples. These practices of the thought with and through images tried to disturb, destabilize, disrupt and disarrange the established sequence of study that the African continent has in didactic books, thus using a collage technique to create “photo-africas” compositions which could, by the ability of creation of the thought, give Africa a chance to escape from the usual place the continent has on the their pages. These experimentations intend thereby to drag the thought to other places, giving it a chance to be affected by “other Africas”, Africas of affections, Geography of affectations. As a result of this research, it was seen that the practice of dismantling Africa in us it’s from the order of the sensible, therefore being urgent to act on this dimension in order to create in our practices with images, both in Geographic Education as in life in general, another modes of seeing, feeling and hearing Africas. Experimenting is thus from the order of the creation through sensibility, and so the practices with the images made possible the emergence of an environment of discussions about Africa which have shown, in the Geographic Education, the tension between the strength of the didactic photographs, which act as clichés, authenticating, validating and reproducing hegemonic eurocentrical discourses, and their mismatch in relation to the guidelines to the Education to Ethnical-Racial Relations. At the same time, these practices provided encounters with and through photographs, opening new possibilities and mobilizing the thought to the known of images as more than representations, to their presence as powers and possibilities of seeing and feeling another Africas, Africas that can emerge from encounters with literature, for instance, but which substantially and certainly emerge strongest through the life that pulses and though the desire of changing the order of the established things. / Se trata de una investigación experimental. Experimento como pensamiento, como creación, como potencia de subjetivación. Un pensamiento con y por las imágenes en la educación geográfica. Tiene la intención de problematizar fotografías didácticas del continente africano presentes en libros didácticos de Geografía, buscando por enunciados e informaciones discursivas que nos hacen ver África desde el estereotipo y la austeridad. Se trata de ejercicios de pensamiento con el objetivo de desplazar lo ya dado del continente por la vía de las imágenes. Se intenta en un primer momento comprender cual idea de África está presente en los libros didácticos de Geografía y sus implicaciones para la construcción de saberes sobre el continente en un abordaje geográfica de la cuestión racial. La investigación tiene como referencia el diálogo entre la educación geográfica y los campos de los Estudios Africanos y poscoloniales explorando los elementos que constituyen el discurso colonial. Considera la colonialidad del poder, la diferencia colonial, y el inconsciente colonial capitalista como nociones centrales, ya que son intrínsecas a la formación del sistema mundo moderno/colonial y, por lo tanto, del capitalismo. En esa perspectiva, la invención de raza posibilita dos grandes eventos modernos: el tráfico de africanos y la colonización. En un segundo momento, la escritura se vuelve al ejercicio de criar modos de desplazar la fotografía de su lugar de representación, evidencia, documento, llevándola para ejercicios de pensamientos capaces de posibilitar prácticas de subjetivación con y por las imágenes en la educación geográfica, a fin de enfrentar las cuestiones étnico-raciales y la educación por las imágenes en la Educación Básica. Problematiza, por lo tanto, la espacialidad de la cuestión racial, encaminando el análisis para la comprensión de las invenciones, ficciones a cerca de África y su gente. Los ejercicios de pensamiento con y por las imágenes buscan desestabilizar, desordenar, desarreglar, huir de una secuencia establecida para el estudio del continente africano en los libros didácticos. La técnica de collage fue utilizada para crear composiciones de foto-áfricas, algo del orden de la creación del pensamiento, algo capaz de hacer con que África huya del lugar que ocupa en las páginas del libro didáctico. Se trata de arrastrar el pensamiento a otros parajes para permitir sensibilizarse por otras Áfricas, un África de afectos, una geografía de afectos. Se percibió que el ejercicio de deshacer el África en nosotros es del orden de la sensibilidad, es necesario actuar en esa dimensión para que otras maneras de ver, sentir y oír Áfricas pueda aparecer en nuestras prácticas con las imágenes en la educación geográfica y en la vida. Experimentar es, por lo tanto, del orden de la creación por la sensibilidad. Los ejercicios posibilitaran espacios de discusión sobre África que nos permiten ver en la educación geográfica, mostraron la tensión entre la fuerza de las fotografías didácticas, que operan en el orden del cliché, que validan y reproducen discursos hegemónicos eurocéntricos, y un descompaso en relación a las directrices para la Educación de las Relaciones Étnico-raciales. Simultáneamente, proporcionaron encuentros con y por las fotografías, nos poniendo en movimiento, movilizando el pensamiento para la presencia de las imágenes como potencia, como posibilidad de ver y sentir otras Áfricas, que surgen de encuentros con la literatura, por ejemplo, pero que surgen mucho más por la vida que pulsa, por el deseo de cambiar el orden de las cosas.
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Composições e afetos com fotoáfricas exercícios de pensamento na educação geográfica

Desiderio, Raphaela de Toledo January 2017 (has links)
Trata-se de uma pesquisa-experimentação. Experimentação como pensamento, como criação, como potência de subjetivação. Um pensamento com e pelas imagens na educação geográfica. Uma pesquisa que Intenciona problematizar fotografias didáticas do continente africano presentes em livros didáticos de Geografia, procurando pelos enunciados e formações discursivas que nos fazem ver a África a partir do estereótipo e da alteridade. Trata-se de exercícios de pensamento que objetivam deslocar o já dado do continente pela via das imagens. Intenta-se compreender, num primeiro momento, qual ideia de África está presente em livros didáticos de Geografia, e suas implicações para a construção de saberes sobre o continente numa abordagem geográfica da questão racial. A pesquisa toma como referência o diálogo entre a educação geográfica e os campos dos Estudos Africanos e Pós-Coloniais explorando os elementos que constituem o discurso colonial. Considera a colonialidade do poder, a diferença colonial, e o inconsciente colonial-capitalístico como noções centrais, pois são intrínsecas à formação do sistema mundo moderno/colonial e, portanto, do capitalismo. Nessa perspectiva, a invenção da raça torna possível, dois grandes eventos modernos: o tráfico de africanos e a colonização. Já num segundo momento, a escrita se volta para o exercício de criar modos de deslocar a fotografia de seu lugar de representação, evidência, documento, arrastando-a para exercícios de pensamento capazes de possibilitar práticas de subjetivação com e pelas imagens na educação geográfica, a fim de enfrentar as questões étnico-raciais e a educação pelas imagens na Educação Básica. Problematiza, portanto, a espacialidade da questão racial, encaminhando a análise para a compreensão das invenções, efabulações a respeito da África e sua gente. Os exercícios de pensamento com e pelas imagens procuraram desestabilizar, desarranjar, desorganizar, escapar a uma sequência estabelecida para o estudo do continente africano nos livros didáticos. A técnica da colagem foi utilizada para criar composições de fotoáfricas, algo da ordem da criação do pensamento, algo capaz de fazer a África escapar do lugar que ocupa nas páginas do livro didático. Trata-se de arrastar o pensamento a outras paragens para permitir-se afetar por outras Áfricas, uma África de afetos, uma Geografia de afetos. Percebeu-se que o exercício de desmanchar a África em nós é da ordem da sensibilidade, sendo preciso atuar nessa dimensão para que outros modos de ver, sentir e ouvir Áfricas possa aparecer em nossas práticas com as imagens na educação geográfica e na vida. Experimentar é, portanto, da ordem da criação pela sensibilidade. Os exercícios oportunizaram espaços de discussão sobre a África que nos fazem ver na educação geográfica, mostraram a tensão entre a força das fotografias didáticas, que operam na ordem do clichê, que validam e reproduzem discursos hegemônicos eurocêntricos, e o descompasso em relação às diretrizes para a Educação das Relações Étnico-raciais. Ao mesmo tempo, proporcionaram encontros com e pelas fotografias, colocando-nos em movimento, mobilizando o pensamento para a presença das imagens como potência, como possibilidade de fazer ver e sentir outras Áfricas, Áfricas que surgem de encontros com a literatura, por exemplo, mas que surgem muito mais pela vida que pulsa, pelo desejo de mudar a ordem das coisas. / This is an experimentation-research. A research that is understood as an experimentation happening as thought, as creation, as a subjectivation power. A thought-experimentation with and through images that takes place in Geographic Education. This research intends to problematize didactic photographs of the African continent in didactic geography books and tries to find statements and discursive formations which show Africa as a stereotype and as a land of otherness. It is a set of practices of the thought which aim to displace the imaginary created around the continent using images to that end. It first tries to comprehend what is the idea of Africa in Geography didactic books and which are their implications to the construction of the continent imaginary, adopting for this purpose a geographic approach of the racial question. In this regard, it takes as reference the dialogue between the geographic education and the field of African and Postcolonial/Culture Studies, hence exploring the elements of the colonial discourse. It also considers the coloniality of the power, the colonial difference and the colonial-capitalistic unconscious as central notions, inasmuch as they are intrinsic to the formation of the modern/colonial world-system and so to the capitalism. In that perspective it finally ponders the invention of race as the responsible for the enabling of two big modern events: the African trade and the colonization. After this first movement of thought, the research secondly turns to the practice of creating modes to displace the African continent photographs of their places of representation, documentation and still evidence, moving them to practices of the thought which are able to allow subjectivations with and through these images in the Geographic Education, thus intending to face the ethnical-racial questions and the education through images in Basic Education. Hence, it problematizes the spatiality of the racial question, turning the analysis to the comprehension of the inversions and fabrications surrounding Africa and its peoples. These practices of the thought with and through images tried to disturb, destabilize, disrupt and disarrange the established sequence of study that the African continent has in didactic books, thus using a collage technique to create “photo-africas” compositions which could, by the ability of creation of the thought, give Africa a chance to escape from the usual place the continent has on the their pages. These experimentations intend thereby to drag the thought to other places, giving it a chance to be affected by “other Africas”, Africas of affections, Geography of affectations. As a result of this research, it was seen that the practice of dismantling Africa in us it’s from the order of the sensible, therefore being urgent to act on this dimension in order to create in our practices with images, both in Geographic Education as in life in general, another modes of seeing, feeling and hearing Africas. Experimenting is thus from the order of the creation through sensibility, and so the practices with the images made possible the emergence of an environment of discussions about Africa which have shown, in the Geographic Education, the tension between the strength of the didactic photographs, which act as clichés, authenticating, validating and reproducing hegemonic eurocentrical discourses, and their mismatch in relation to the guidelines to the Education to Ethnical-Racial Relations. At the same time, these practices provided encounters with and through photographs, opening new possibilities and mobilizing the thought to the known of images as more than representations, to their presence as powers and possibilities of seeing and feeling another Africas, Africas that can emerge from encounters with literature, for instance, but which substantially and certainly emerge strongest through the life that pulses and though the desire of changing the order of the established things. / Se trata de una investigación experimental. Experimento como pensamiento, como creación, como potencia de subjetivación. Un pensamiento con y por las imágenes en la educación geográfica. Tiene la intención de problematizar fotografías didácticas del continente africano presentes en libros didácticos de Geografía, buscando por enunciados e informaciones discursivas que nos hacen ver África desde el estereotipo y la austeridad. Se trata de ejercicios de pensamiento con el objetivo de desplazar lo ya dado del continente por la vía de las imágenes. Se intenta en un primer momento comprender cual idea de África está presente en los libros didácticos de Geografía y sus implicaciones para la construcción de saberes sobre el continente en un abordaje geográfica de la cuestión racial. La investigación tiene como referencia el diálogo entre la educación geográfica y los campos de los Estudios Africanos y poscoloniales explorando los elementos que constituyen el discurso colonial. Considera la colonialidad del poder, la diferencia colonial, y el inconsciente colonial capitalista como nociones centrales, ya que son intrínsecas a la formación del sistema mundo moderno/colonial y, por lo tanto, del capitalismo. En esa perspectiva, la invención de raza posibilita dos grandes eventos modernos: el tráfico de africanos y la colonización. En un segundo momento, la escritura se vuelve al ejercicio de criar modos de desplazar la fotografía de su lugar de representación, evidencia, documento, llevándola para ejercicios de pensamientos capaces de posibilitar prácticas de subjetivación con y por las imágenes en la educación geográfica, a fin de enfrentar las cuestiones étnico-raciales y la educación por las imágenes en la Educación Básica. Problematiza, por lo tanto, la espacialidad de la cuestión racial, encaminando el análisis para la comprensión de las invenciones, ficciones a cerca de África y su gente. Los ejercicios de pensamiento con y por las imágenes buscan desestabilizar, desordenar, desarreglar, huir de una secuencia establecida para el estudio del continente africano en los libros didácticos. La técnica de collage fue utilizada para crear composiciones de foto-áfricas, algo del orden de la creación del pensamiento, algo capaz de hacer con que África huya del lugar que ocupa en las páginas del libro didáctico. Se trata de arrastrar el pensamiento a otros parajes para permitir sensibilizarse por otras Áfricas, un África de afectos, una geografía de afectos. Se percibió que el ejercicio de deshacer el África en nosotros es del orden de la sensibilidad, es necesario actuar en esa dimensión para que otras maneras de ver, sentir y oír Áfricas pueda aparecer en nuestras prácticas con las imágenes en la educación geográfica y en la vida. Experimentar es, por lo tanto, del orden de la creación por la sensibilidad. Los ejercicios posibilitaran espacios de discusión sobre África que nos permiten ver en la educación geográfica, mostraron la tensión entre la fuerza de las fotografías didácticas, que operan en el orden del cliché, que validan y reproducen discursos hegemónicos eurocéntricos, y un descompaso en relación a las directrices para la Educación de las Relaciones Étnico-raciales. Simultáneamente, proporcionaron encuentros con y por las fotografías, nos poniendo en movimiento, movilizando el pensamiento para la presencia de las imágenes como potencia, como posibilidad de ver y sentir otras Áfricas, que surgen de encuentros con la literatura, por ejemplo, pero que surgen mucho más por la vida que pulsa, por el deseo de cambiar el orden de las cosas.
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Composições e afetos com fotoáfricas exercícios de pensamento na educação geográfica

Desiderio, Raphaela de Toledo January 2017 (has links)
Trata-se de uma pesquisa-experimentação. Experimentação como pensamento, como criação, como potência de subjetivação. Um pensamento com e pelas imagens na educação geográfica. Uma pesquisa que Intenciona problematizar fotografias didáticas do continente africano presentes em livros didáticos de Geografia, procurando pelos enunciados e formações discursivas que nos fazem ver a África a partir do estereótipo e da alteridade. Trata-se de exercícios de pensamento que objetivam deslocar o já dado do continente pela via das imagens. Intenta-se compreender, num primeiro momento, qual ideia de África está presente em livros didáticos de Geografia, e suas implicações para a construção de saberes sobre o continente numa abordagem geográfica da questão racial. A pesquisa toma como referência o diálogo entre a educação geográfica e os campos dos Estudos Africanos e Pós-Coloniais explorando os elementos que constituem o discurso colonial. Considera a colonialidade do poder, a diferença colonial, e o inconsciente colonial-capitalístico como noções centrais, pois são intrínsecas à formação do sistema mundo moderno/colonial e, portanto, do capitalismo. Nessa perspectiva, a invenção da raça torna possível, dois grandes eventos modernos: o tráfico de africanos e a colonização. Já num segundo momento, a escrita se volta para o exercício de criar modos de deslocar a fotografia de seu lugar de representação, evidência, documento, arrastando-a para exercícios de pensamento capazes de possibilitar práticas de subjetivação com e pelas imagens na educação geográfica, a fim de enfrentar as questões étnico-raciais e a educação pelas imagens na Educação Básica. Problematiza, portanto, a espacialidade da questão racial, encaminhando a análise para a compreensão das invenções, efabulações a respeito da África e sua gente. Os exercícios de pensamento com e pelas imagens procuraram desestabilizar, desarranjar, desorganizar, escapar a uma sequência estabelecida para o estudo do continente africano nos livros didáticos. A técnica da colagem foi utilizada para criar composições de fotoáfricas, algo da ordem da criação do pensamento, algo capaz de fazer a África escapar do lugar que ocupa nas páginas do livro didático. Trata-se de arrastar o pensamento a outras paragens para permitir-se afetar por outras Áfricas, uma África de afetos, uma Geografia de afetos. Percebeu-se que o exercício de desmanchar a África em nós é da ordem da sensibilidade, sendo preciso atuar nessa dimensão para que outros modos de ver, sentir e ouvir Áfricas possa aparecer em nossas práticas com as imagens na educação geográfica e na vida. Experimentar é, portanto, da ordem da criação pela sensibilidade. Os exercícios oportunizaram espaços de discussão sobre a África que nos fazem ver na educação geográfica, mostraram a tensão entre a força das fotografias didáticas, que operam na ordem do clichê, que validam e reproduzem discursos hegemônicos eurocêntricos, e o descompasso em relação às diretrizes para a Educação das Relações Étnico-raciais. Ao mesmo tempo, proporcionaram encontros com e pelas fotografias, colocando-nos em movimento, mobilizando o pensamento para a presença das imagens como potência, como possibilidade de fazer ver e sentir outras Áfricas, Áfricas que surgem de encontros com a literatura, por exemplo, mas que surgem muito mais pela vida que pulsa, pelo desejo de mudar a ordem das coisas. / This is an experimentation-research. A research that is understood as an experimentation happening as thought, as creation, as a subjectivation power. A thought-experimentation with and through images that takes place in Geographic Education. This research intends to problematize didactic photographs of the African continent in didactic geography books and tries to find statements and discursive formations which show Africa as a stereotype and as a land of otherness. It is a set of practices of the thought which aim to displace the imaginary created around the continent using images to that end. It first tries to comprehend what is the idea of Africa in Geography didactic books and which are their implications to the construction of the continent imaginary, adopting for this purpose a geographic approach of the racial question. In this regard, it takes as reference the dialogue between the geographic education and the field of African and Postcolonial/Culture Studies, hence exploring the elements of the colonial discourse. It also considers the coloniality of the power, the colonial difference and the colonial-capitalistic unconscious as central notions, inasmuch as they are intrinsic to the formation of the modern/colonial world-system and so to the capitalism. In that perspective it finally ponders the invention of race as the responsible for the enabling of two big modern events: the African trade and the colonization. After this first movement of thought, the research secondly turns to the practice of creating modes to displace the African continent photographs of their places of representation, documentation and still evidence, moving them to practices of the thought which are able to allow subjectivations with and through these images in the Geographic Education, thus intending to face the ethnical-racial questions and the education through images in Basic Education. Hence, it problematizes the spatiality of the racial question, turning the analysis to the comprehension of the inversions and fabrications surrounding Africa and its peoples. These practices of the thought with and through images tried to disturb, destabilize, disrupt and disarrange the established sequence of study that the African continent has in didactic books, thus using a collage technique to create “photo-africas” compositions which could, by the ability of creation of the thought, give Africa a chance to escape from the usual place the continent has on the their pages. These experimentations intend thereby to drag the thought to other places, giving it a chance to be affected by “other Africas”, Africas of affections, Geography of affectations. As a result of this research, it was seen that the practice of dismantling Africa in us it’s from the order of the sensible, therefore being urgent to act on this dimension in order to create in our practices with images, both in Geographic Education as in life in general, another modes of seeing, feeling and hearing Africas. Experimenting is thus from the order of the creation through sensibility, and so the practices with the images made possible the emergence of an environment of discussions about Africa which have shown, in the Geographic Education, the tension between the strength of the didactic photographs, which act as clichés, authenticating, validating and reproducing hegemonic eurocentrical discourses, and their mismatch in relation to the guidelines to the Education to Ethnical-Racial Relations. At the same time, these practices provided encounters with and through photographs, opening new possibilities and mobilizing the thought to the known of images as more than representations, to their presence as powers and possibilities of seeing and feeling another Africas, Africas that can emerge from encounters with literature, for instance, but which substantially and certainly emerge strongest through the life that pulses and though the desire of changing the order of the established things. / Se trata de una investigación experimental. Experimento como pensamiento, como creación, como potencia de subjetivación. Un pensamiento con y por las imágenes en la educación geográfica. Tiene la intención de problematizar fotografías didácticas del continente africano presentes en libros didácticos de Geografía, buscando por enunciados e informaciones discursivas que nos hacen ver África desde el estereotipo y la austeridad. Se trata de ejercicios de pensamiento con el objetivo de desplazar lo ya dado del continente por la vía de las imágenes. Se intenta en un primer momento comprender cual idea de África está presente en los libros didácticos de Geografía y sus implicaciones para la construcción de saberes sobre el continente en un abordaje geográfica de la cuestión racial. La investigación tiene como referencia el diálogo entre la educación geográfica y los campos de los Estudios Africanos y poscoloniales explorando los elementos que constituyen el discurso colonial. Considera la colonialidad del poder, la diferencia colonial, y el inconsciente colonial capitalista como nociones centrales, ya que son intrínsecas a la formación del sistema mundo moderno/colonial y, por lo tanto, del capitalismo. En esa perspectiva, la invención de raza posibilita dos grandes eventos modernos: el tráfico de africanos y la colonización. En un segundo momento, la escritura se vuelve al ejercicio de criar modos de desplazar la fotografía de su lugar de representación, evidencia, documento, llevándola para ejercicios de pensamientos capaces de posibilitar prácticas de subjetivación con y por las imágenes en la educación geográfica, a fin de enfrentar las cuestiones étnico-raciales y la educación por las imágenes en la Educación Básica. Problematiza, por lo tanto, la espacialidad de la cuestión racial, encaminando el análisis para la comprensión de las invenciones, ficciones a cerca de África y su gente. Los ejercicios de pensamiento con y por las imágenes buscan desestabilizar, desordenar, desarreglar, huir de una secuencia establecida para el estudio del continente africano en los libros didácticos. La técnica de collage fue utilizada para crear composiciones de foto-áfricas, algo del orden de la creación del pensamiento, algo capaz de hacer con que África huya del lugar que ocupa en las páginas del libro didáctico. Se trata de arrastrar el pensamiento a otros parajes para permitir sensibilizarse por otras Áfricas, un África de afectos, una geografía de afectos. Se percibió que el ejercicio de deshacer el África en nosotros es del orden de la sensibilidad, es necesario actuar en esa dimensión para que otras maneras de ver, sentir y oír Áfricas pueda aparecer en nuestras prácticas con las imágenes en la educación geográfica y en la vida. Experimentar es, por lo tanto, del orden de la creación por la sensibilidad. Los ejercicios posibilitaran espacios de discusión sobre África que nos permiten ver en la educación geográfica, mostraron la tensión entre la fuerza de las fotografías didácticas, que operan en el orden del cliché, que validan y reproducen discursos hegemónicos eurocéntricos, y un descompaso en relación a las directrices para la Educación de las Relaciones Étnico-raciales. Simultáneamente, proporcionaron encuentros con y por las fotografías, nos poniendo en movimiento, movilizando el pensamiento para la presencia de las imágenes como potencia, como posibilidad de ver y sentir otras Áfricas, que surgen de encuentros con la literatura, por ejemplo, pero que surgen mucho más por la vida que pulsa, por el deseo de cambiar el orden de las cosas.
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Cartografia do relevo no Ensino Fundamental: análise de práticas em sala de aula e propostas didáticas / Cartography and landforms in Elementary School: analysis of practices in the classroom and teaching proposals

Sala, Marcos Elias 22 October 2018 (has links)
Submitted by Marcos Elias Sala (salamarcos@gmail.com) on 2018-11-16T10:59:57Z No. of bitstreams: 1 Sala_Marcos_Tese_versão final.pdf: 5209466 bytes, checksum: 5e4601be0a3bffa2dcdf98921aaf0715 (MD5) / Rejected by Ana Paula Santulo Custódio de Medeiros null (asantulo@rc.unesp.br), reason: Solicitamos que realize uma nova submissão seguindo as orientações abaixo: - Falta a capa. Agradecemos a compreensão. on 2018-11-21T11:22:58Z (GMT) / Submitted by Marcos Elias Sala (salamarcos@gmail.com) on 2018-11-22T16:21:45Z No. of bitstreams: 1 Sala_Marcos_Tese_versão final.pdf: 5129309 bytes, checksum: ed38f50f2210bb901b5a088cbfe53b2c (MD5) / Rejected by Ana Paula Santulo Custódio de Medeiros null (asantulo@rc.unesp.br), reason: Solicitamos que realize uma nova submissão seguindo as orientações abaixo: - Capa incompleta: faltam o nome do autor, o título, o local (Rio Claro - SP) e o ano. Agradecemos a compreensão. on 2018-11-22T16:57:31Z (GMT) / Submitted by Marcos Elias Sala (salamarcos@gmail.com) on 2018-11-23T11:05:15Z No. of bitstreams: 1 Sala_Marcos_Tese_versão final.pdf: 5512466 bytes, checksum: d0e84511eee39870e557a1386fc149b4 (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Paula Santulo Custódio de Medeiros null (asantulo@rc.unesp.br) on 2018-11-23T12:04:47Z (GMT) No. of bitstreams: 1 sala_me_dr_rcla.pdf: 5221486 bytes, checksum: ee17eec148cacaf5af030b574fd086eb (MD5) / Made available in DSpace on 2018-11-23T12:04:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 sala_me_dr_rcla.pdf: 5221486 bytes, checksum: ee17eec148cacaf5af030b574fd086eb (MD5) Previous issue date: 2018-10-22 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / O objetivo central da presente tese é identificar as variáveis conceituais, cognitivas e didático-pedagógicas que dificultam ou impedem estudantes do 6º ano do Ensino Fundamental II de compreenderem satisfatoriamente as grandes formas de relevo. Esta pesquisa desenvolveu-se a partir da constatação da persistência histórica destas dificuldades, como decorrência da relação conflituosa entre os conceitos difundidos por diversos livros didáticos e os conteúdos sistematizados no mapa das Unidades do Relevo Brasileiro. Inicia-se o texto com reflexões referentes à pertinência da concentração de tópicos do conhecimento geomorfológico apenas no 6º ano, associadas à forma pela qual são elaborados os mapas escolares de relevo e topográficos, as respectivas escalas de análise e a abordagem morfogenética do relevo, que devido à incompatibilidade cognitiva para sua compreensão no 6º ano, se torna um conteúdo apenas a ser memorizado. Como forma de delinear e intervir neste cenário, cinco exercícios presentes em livros didáticos foram investigados, para então se propor materiais que visavam oportunizar melhores condições para o ensino e aprendizagem do assunto. Para isso, foi utilizada a metodologia de Pesquisa Qualitativa, com coleta de dados em quatro escolas de Belo Horizonte/MG. Para levantamento dos dados nas escolas, foram necessárias três etapas de campo, em 2014, 2015 e 2018. A primeira etapa teve caráter diagnóstico, e forneceu elementos que subsidiaram a elaboração de exercícios aperfeiçoados para a segunda etapa, que por sua vez subsidiaram novos exercícios para a terceira etapa. Os resultados da terceira etapa indicaram que o estudo do relevo enquanto condicionante ambiental se mostrou mais eficaz do que através da compreensão dos conceitos de planaltos, planícies e depressões. Os resultados finais permitiram constatar que o ensino das formas superficiais de relevo através da denominação de suas grandes formas no Ensino Fundamental é inadequado, sendo indicada sua abordagem somente após o alcance do estágio cognitivo abstrato, que pode ocorrer entre 11 e 15 anos de idade. Constatou-se também a existência de problemas conceituais, especialmente relacionados às depressões. Paralelamente, foram realizadas entrevistas com os professores das turmas que participaram da pesquisa e com o Prof. Dr. Jurandyr Ross, que é a principal referência na inserção e disseminação do conteúdo das formas de relevo em livros didáticos da Educação Básica. Este estudo foi enriquecido com pesquisas referentes à construção conceitual e distribuição dos conteúdos geomorfológicos em livros didáticos húngaros, nos quais foi possível constatar que o relevo é trabalhado processualmente, do primeiro ao último ano escolar. O estudo se encerra anunciando a necessidade de diálogos mais profundos com a metodologia húngara, no intuito de se pensar em uma alfabetização geomorfológica processual, desenvolvida em escalas de detalhe, voltadas para a realidade discente, e cujos mapas possam ser elaborados coerentemente com as habilidades cognitivas requeridas. As formas de relevo, além de contribuírem na compreensão da origem e evolução do planeta, ajudam a promover o senso de pertencimento, cidadania e o melhor entendimento de sua significância enquanto componente cultural, socioeconômico e ambiental. / The main goal of this thesis is to identify the conceptual, cognitive and didactic-pedagogical variables that make it difficult or obstruct for students in the 6th grade of Elementary School to comprehend satisfactorily how the Brazilian great landforms are. This research was developed from the historical persistence of these difficulties, as a result of the conflictual relationship between the concepts disseminated by various didactic books and the systematized contents on the map of the Brazilian Relief Units. The text begins with reflections about the pertinence of the topics’ concentration of geomorphological knowledge only in the 6th grade, associated with the way in which the school maps of relief and topography are elaborated, the respective scales of analysis and the morphogenetic approach of the landforms, which due to cognitive incompatibility for their understanding in the 6th grade, becomes a content only to be memorized. As a way of delineating and intervening in this scenario, five exercises in textbooks were investigated, in order to propose materials that aim to provide better conditions for teaching and learning the subject. For this, a Qualitative Research’s methodology was used, with data collection in four schools in Belo Horizonte/MG. In order to collect data in schools, three field stages were necessary in 2014, 2015 and 2018. The first stage was diagnostic, and provided elements that supported the elaboration of improved exercises for the second stage, which in turn subsidized new exercises for the third stage. The results of the third stage indicated that the study of the landforms as an environmental conditioner proved to be more effective than through the understanding of the concepts of plateaus, plains and depressions. The final results showed that the teaching of the superficial landforms through the denomination of its great forms in Elementary School is inadequate, and its approach is indicated only after reaching the abstract cognitive stage, which can occur between 11 and 15 years of age. Conceptual problems, especially related to depressions, were also found. At the same time, interviews were carried out with the teachers of the groups that participated in the research and with Prof. Dr. Jurandyr Ross, who is the main reference in the insertion and dissemination of the content of landforms in textbooks of Basic Education. This study was enriched with researches related to the conceptual construction and distribution of geomorphological contents in Hungarian textbooks, in which it was possible to verify that the landforns is processed procedurally, from the first to the last school year. The study concludes by announcing the need for deeper dialogues with the Hungarian methodology, in order to think of a procedural geomorphological literacy, developed at extended scales, aimed at the student reality, and whose maps can be elaborated coherently with the required cognitive skills. The landforms, besides contributing to the understanding of the origin and evolution of the planet, help promote a sense of belonging, citizenship and a better understanding of its significance as a cultural, socioeconomic and environmental component. / CAPES: 001
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Planejamento e gestão urbanos e a participação popular: as possibilidades de contribuição da escola e da educação geográfica / La planificación y la gestión urbanas y la participación popular: las posibilidades de contribución de la escuela y de la educación geográfica

Almeida, Régis Rodrigues de 30 September 2014 (has links)
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Esta investigación se refiere a un estudio de caso objetivando comprender el proceso de planificación y gestión urbana y los principios de la participación popular en estos lugares. Desde el Estatuto de la Ciudad, en 2001, el Plan Director se ha convertido en el principal instrumento de planificación y gestión urbana, y de la política urbana brasileña. Así, con el fin de avanzar en la investigación, se seleccionaron cuatro de estas doce municipalidades para llevar a cabo un estudio de campo cuyo objetivo fue analizar el proceso de elaboración de los Planes Directores y de sus contenidos, en especial los principios de la participación popular. Se observó que la tecnocracia y la estadocentrismo impregnan la elaboración de los Planes. Estas dos características son críticas históricas a la planificación urbana, ya que ha dado poca o ninguna importancia a la participación de la población. La participación popular es un conjunto de prácticas y relaciones sociales que pueden ser entendidas como prácticas ciudadanas. Es en este contexto, se puede pensar y darse cuenta de la relación entre educación y ciudad. En concreto, se argumenta a favor de la posibilidad de que la escuela tiene en fomentar una participación activa y directa de los estudiantes en la ciudad, guiados por un proyecto educativo que tiene como objetivo construir la ciudadanía de los estudiantes. Por esta razón, hemos propuesto una actividad pedagógica, en la forma de un grupo focal con escolares en una escuela de los municipios investigados, cuyo objetivo fue fomentar una mayor participación de los estudiantes en la vida política y los intereses colectivos en la/de la ciudad. Este trabajó se estructura en tres capítulos que tratan de establecer un vínculo teórico entre sí capaces de promover ideas, reflexiones y acciones, tanto por una mayor participación popular en la planificación y gestión urbana y una mayor participación de la escuela y la enseñanza de la geografía en la vida política de la ciudad. / Esta pesquisa tem por objetivo analisar os princípios de participação popular no planejamento e na gestão urbanos em municípios goianos pequenos, além de compreender como a escola e a educação geográfica podem contribuir nesse processo. Trata-se de vislumbrar possibilidades à escola e ao ensino de Geografia para uma maior participação popular no planejamento e na gestão urbanos. Pensa-se no planejamento e na gestão urbanos enquanto instrumentos que possam promover uma melhoria na qualidade de vida das pessoas na cidade e em um autêntico desenvolvimento urbano. Para tanto, é de fundamental importância que a população participe das decisões de interesse coletivo na/da cidade. Destarte, essa pesquisa diz respeito a um estudo de caso em onze municípios goianos que objetiva compreender o processo de planejamento e de gestão urbanos e os princípios de participação popular nessas localidades. A partir do Estatuto da Cidade, no ano de 2001, o Plano Diretor tornou-se o principal instrumento do planejamento e da gestão urbanos, e da política urbana brasileira. Por isso, com o intuito de se avançar na pesquisa, selecionou-se quatro dessas onze municipalidades para se realizar uma pesquisa de campo, no qual se objetivou analisar o processo de elaboração dos Planos Diretores e o conteúdo destes, destacando-se os princípios de participação popular. Observou-se que o tecnocratismo e o estadocentrismo permeiam a elaboração dos planos diretores nesses municípios. Estas duas características são críticas históricas ao planejamento urbano, pois se dá pouca ou quase nenhuma importância à participação da população. A participação da popular representa um conjunto de práticas e relações sociais que podem ser entendidas como práticas cidadãs. É nesse contexto que se pode pensar e concretizar a relação entre Educação e Cidade. Especificamente, argumenta-se sobre as potencialidades que a escola dispõe para se fomentar uma participação ativa e direta dos alunos na cidade, orientada por um projeto educativo que objetive a construção da cidadania dos alunos. Em razão disso, propusemos uma atividade pedagógica, sob a forma de um grupo focal, com alunos de uma escola em um dos municípios pesquisados, cujo objetivo foi o de fomentar uma maior participação dos alunos na vida política e nos interesses coletivos na/da cidade. O presente trabalhado está estruturado em três capítulos que buscam estabelecer entre si um elo teórico capaz de promover ideias, reflexões e ações tanto para uma maior participação popular no planejamento e gestão urbanos quanto para um maior envolvimento da escola e do ensino de Geografia voltado à vida política da cidade.

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